Sei sulla pagina 1di 40

Disciplina de Psicologia

BAF 0277

Profa. Dra. Dagma V. M. Abramides


Objetivo educacional da aula

Promover comportamentos habilidosos na relação CD-


paciente tendo como base :

!  O Modelo Centrado no Paciente/família


!  Estrutura da Consulta: Guia Calgary-Cambridge e
exercício das habilidades sociais:
- Empatia e escuta ativa
Modelo Centrado na Pessoa/Paciente
(MCP)

! Carl Rogers (original 1951; 1991)


Conselheiro: facilitador (não o julga, nem avalia) do processo de
autoexploração e mudança do paciente que é capaz de viver e elaborar
suas experiências de forma integradora, quando se engaja na relação.

! Diferentes autores: definem como uma tecnologia de ajuda, de


cuidado, e como uma prática instrumental que oferece auxílio
estruturado e personalizado para o manejo de situações difíceis e de crise
que exigem ajustamentos e adaptações, para a solução de problemas
específicos e para a tomada de decisões (Corey, 1997; Pattersson &
Eisenberg, 2003).

! Concentra-se no manejo dos aspectos socioculturais e


afetivo-emocionais das situações (World Health Organization -
WHO, 1995).
MCP

• Empoderamento do paciente é simplesmente um


processo para auxiliar as pessoas a ganharem controle.
Para isso, é preciso fazer com que tenham iniciativa,
resolvam problemas e tomem decisões, o que pode ser
aplicado não só a diferentes ambientes no cuidado de
saúde e na assistência social, como também aos
programas de autocuidado.
(1a. Conferência do European Network on Patient Empowerment-
ENOPE, 2012)
Paradigma de Mudança
Cirurgião-dentista ideal: perfil definido por
crianças e adolescentes

• Bottan, Oglio, Silveira e Araújo (2009)

• Conclusão: Para a população investigada,


independentemente do gênero, a concepção de dentista
ideal está vinculada a um atendimento humanizado, de
escuta do paciente de forma qualificada.
Odontologia: o que mostram as evidências?

•  Exemplos:

•  Piracicaba-SP. Programa Atenção Precoce Saúde Oral:


entre 2004 a 2008, o maior motivo da desistência (47,9%)
se deu pela falta de colaboração da criança, seguido pela
dificuldade de transporte (Costa e Possobon, 2012).
•  Canadá: Concluiu que o medo e a ansiedade foram a razão
de 7,6% das pessoas perderem, cancelarem ou evitarem
uma consulta odontológica (Chanpong, Hass e Locker, 2005).
Atividade:

Refletindo sobre a clinica odontológica :

1. Quais as habilidades essenciais que o CD deve adotar no


Modelo Centrado no Paciente (MCP) ?
2. Criar um Mapa Conceitual
MAPA CONCEITUAL

ENVOLVIMENTO EMPATIA
E (≠ SIMPATIA)
COMPROMETIMENTO
OUVIR
COMPREENDER
ÉTICA
HONESTIDADE
TRANSPARÊNCIA
MCP
RESPEITO
CRENÇAS E
PACIÊNCIA E SENTIMENTOS DO
PACIENTE
TRANQUILIDADE

EXPRESSAR-SE BEM
FLEXIBILIDADE TRANSMITIR
CONFIANÇA

CONHECIMENTO E HABILIDADES TÉCNICAS (DESTREZA, PRECISÃO, AGILIDADE, HIGIENE, PONTUALIDADE E GERENCIAR O TEMPO
MODELO CENTRADO NA PESSOA

“O bom médico trata a doença, mas o grande


médico trata a pessoa com a doença”.
(Sir William Osler)
• Surgiu da necessidade de um atendimento que contemplasse de
maneira mais integral as necessidades, preocupações e vivências
das pessoas relacionadas à saúde e à doença.

• Método propõe um conjunto de orientações para que o


profissional da saúde consiga uma abordagem centrada no
paciente.

• Está estruturado em seis componentes, que são


complementares entre si.

• O profissional deve ser capaz de saber o momento certo de


lançar mão de um ou outro componente, de acordo com o fluir da
sua interação com a pessoa que procura atendimento.
• Avaliar a história, exame físico, exames complementares;
• Avaliar a dimensão da doença:
! senFmentos e medos sobre o estar doente,
! ideias (o que está errado com a pessoa),
! efeitos sobre a funcionalidade (impacto nas suas tarefas diárias) e,
! expectaFvas da pessoa sobre o que deve ser feito e a respeito das ações do
profissional.

–  ENTENDER A PESSOA REQUER:


CONTATO VISUAL E ESCUTA ATIVA.

– “A coisa mais importante em comunicação


é ouvir o que não foi dito”. (Peter Drucker)
! Com uma história de vida: aspectos pessoais
e de desenvolvimento (ciclo vital);

! Contexto próximo: sua família, trabalho,


suporte social;

! Contexto distante: sua comunidade, cultura


e ecossistema.
! Avaliar problemas e
prioridades;
! Estabelecer os objetivos do
tratamento e manejo;

! Papéis do paciente e do profissional da saúde;

! Quando houver divergência entre o profissional


da saúde e a pessoa, deve-se refletir sobre os
problemas e objetivos, do ponto de vista de ambos.
OMS (1986): definiu promoção da saúde
como “processo de habilitar pessoas a assumir
o controle de sua saúde e a melhorá-la”.
• Prevenção : reduzir o risco de uma doença.
• Profissional da saúde : desencadear reflexões críticas por
meio do diálogo para:
! ConscienFzar a pessoa sobre seu potencial para a saúde;
! Evitar ou reduzir riscos sobre ameaças à saúde da pessoa,
idenFficando-as precocemente;
! Reduzir complicações ajudando a pessoa a avaliar suas
práFcas e os valores, necessidades, moFvos e expectaFvas
que permeiam estas práFcas.
! Exercer a empaFa;
! IdenFficar as relações de
poder na interação;

! Efeito terapêuFco da relação;


! O autoconhecimento;
! A transferência e contra-transferência.
• Timing – momento correto para abordar
determinada questão, observando:
! Possíveis resistências;
! Fase de mudança em que a pessoa
está;
! Trabalho em equipe.

• Importante:
–  Profissional: gerenciar o seu tempo de forma eficaz,
desenvolver as habilidades de definir prioridades,
alocar recursos e trabalhar em equipe e
respeitar os seus próprios limites de energia emocional.
Práticas centradas na família

Práticas centradas na
família

Objetivos

assegurar
buscar e reconhecer esses
participação nos
respeitar opniões direitos mesmo se
processos de
e pontos de vista contrariar opnião
tomada de dos profissionais
da família
decisão

(Dunst et al., 2007)


Práticas centradas na família

Práticas centradas na família

Oportunidades de Apoio às
aprendizagem Estilos competências
da parentais dos pais
criança
Aprendizagem/
Desenvolvi-
Cenários mento
Oportunidades
atividades
de participação
família/com.
dos pais

Apoios e recursos
da família/comunidade
Vínculo: “protótipo” para a relação do
cuidado

“Attachment” : produz a
capacidade de produzir
vários vínculos no mundo

Narrativas vinculares :
exercitam o apego e o
desapego
Vínculo: protótipo do Cuidado

•  “A relação terapêutica
representa um tipo de
relação social que difere de
todas aquelas que o cliente
até então experimentou”
(Rogers, 1991)
O vínculo na relação profissional-paciente

relação construída
através

possibilitando a do
criação do vínculo compartilhamento

da troca
O vínculo: escuta e acolhida

Escutar e acolher as preocupações e o sofrimento, e promover o bem-estar

Detectar dificuldades comunicacionais e/ou relacionais com a família ou com


os profissionais de saúde

Ajudar o sujeito a desenvolver estratégias que permitam superar essas


dificuldades

Ajudar a tomar decisões.

(Vieira, 2008)
Vínculo, Cuidado e Atenção

Quando o cliente entende a relação terapêutica


como uma relação onde é cuidado e apoiado, ele
começa a:

a revelar informações, sente-se protegido,


confia no profissional, identifica o
relacionamento como especial, diferente do
que tem com outras pessoas.
Consequência: generalização das respostas
adquiridas e reforçadas nesta interação para
outros ambientes (Delitti, 2005, p. 3)
Atenção e Acolhimento

A atenção e o acolhimento :
são gestos inaugurais que determinam o receber;
envolve a receptividade do receber o outro como relação
ética;
dependem essencialmente do sim do outro, não menos
que o sim ao outro

(Derrida, 2004, p. 52)


Acolhimento

Visa à escuta,
a valorização das queixas do
paciente/família, é uma tecnologia
relacional permeada pelo
a identificação das suas diálogo
necessidades,
o respeito às diferenças

Permite o encontro, o Diálogo: é uma conversação


estar presente, o com envolvimento, escuta e
relacionamento, a criação percepção recíproca, para que
de vínculo entre a a interação ocorra de forma
família/paciente e os genuína, estabelecendo se,
por conseguinte, uma relação
profissionais da saúde.
(Scheneider et al, 2008; Mendes et al, 2009)
Bibliografia utilizada
• BoVan, ER, Oglio, JD, Silveira EG, Araújo, SM (2009). Cirurgião -denFsta ideal: perfil definido por crianças e adolescente. Rev Sulbrasileira de
Odontol, 6(4):381-386.
•  Chanpong, B, Hass, DA, Locker, D (2005).Need and demand for sedaFon or general anesthesia in denFstry: a naFonal survey of the Canadian
populaFon. ) Anesth Prog, 52(1):3-11.
• Corey, G (1997). Counseling and psychotherapy: Theory and pracFce. Washington, DC: Brooks/Cole.
• Costa, LST, Possobon, RF (2012). Variáveis de desistência entre parFcipantes de um programa de atenção precoce à saúde oral. Rev Odontol
UNESP, 41(1): 22-26.
• Dellio, M. (2005). A Relação TerapêuFca na Terapia Comportamental. In: GHILHARD, H.J. e AGUIRRE, N.C. (Orgs.). Sobre comportamento e
cognição: Expondo a variabilidade. Disponível em: <hVp://ceaconline.com.br/relacaoterapeuFca.pdf>.
• Derrida, J. (2004). Adeus a Emmanuel Lévinas. São Paulo: PerspecFva (Coleção Debates).
• Dunst, C.J.; TriveVe, C.M.; Hamby, D.W. (2007). Meta-analysis of family-centered helpgiving pracFces research. Mental RetardaFon and
Developmental disabiliFes research Reviews,13: 370–378.
• Mendes, P.E.P.; CouFnho, S.F.; Lucarelli, M.D.O. (2009). SenFmento do psicólogo perante a morte dos pacientes em fase terminal, Situações
PráFcas em Psicologia, Curso de Psicologia, InsFtuto de Ciências Humanas, UNIP - Universidade Paulista. São Paulo -10/03/09. Disponível em:
hVp://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsecFon/item.php?itemid=1679.
• PaVersson, EL, Eisenberg, S (2003). O processo de Aconselhamento. São Paulo, SP: MarFns Fontes.
• Pereira, MG (2002). A PerspecFva Biopsicossocial na Avaliação em Psicologia da Saúde: Modelo Interdependente. Psicologia: Teoria, InvesFgação
e PráFca, 7(2), 183-191.
• Rogers, CR (1991). Terapia Centrada no Cliente. São Paulo: MarFns Fontes (Original publicado em 1951).
• Merhy, E.E. (1997). Em busca do tempo perdido: a micro-políFca do trabalho vivo em ato. In: Merhy EE,Onocko R, organizadores. Agir em saúde:
um desafio para o público. São Paulo: Editora Hucitec, p. 71-112.
• Merhy, E.E. et al. (2004). O trabalho em saúde: olhando e experenciando o SUS no coFdiano. 2.ed. São Paulo: Editora Hucitec.
• Schneider, D.G. et al. (2008). Acolhimento ao paciente e família na unidade coronariana. Texto Contexto Enferm 2008;17(1):81-9.
• Stewart, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 2º ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.
• Vieira NP. (2008). Acolhimento com Triagem no Serviço de Pronto Socorro do Hospital Regional de Tucuruí- Disponivel:
hVp://www.sispnh.com.br/anais/trabalhos/Acolhimento_Triagem_PRONTO_SOCORRO.pdf
• World Health OrganizaFon (1995). Source Book for HIV/AIDS Counseling Training: Global Programme on AIDS (WHO/GPA/TCO/HCS/94.9).
Geneva, Switzerland.
• Internet:
• hVps://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3934.pdf
• hVp://www.iqg.com.br/uploads/biblioteca/Habilidades%20de%20Comunicacao.pdf
• hVp://www.enope.eu/paFent-empowerment.aspx
Relembrando....HS
Automonitoria

Civilidade
Comunicativas
(apresentar-se, cumprimentar,
(fazer e responder perguntas,
despedir, agradecer, iniciar, manter e encerrar
desculpar-se, conversação dar e pedir
Utilizar: por favor, obrigado) feedback (retroalimentação),
gratificar/elogiar e etc…)

Acadêmicas
(tirar dúvidas, seguir as
orientações do professor, saber Empatia
trabalhar de forma independente) (capacidade de compreender e
sentir o que alguém pensa e sente
em uma situação de demanda
afetiva, comunicando-lhe
adequadamente tal compreensão e
sentimento: parafrasear, refletir
sentimentos, expressar apoio)

Assertividade
(direitos e cidadania; manifestar opinião, concordar e discordar, fazer, aceitar e
recusar pedidos; desculpar-se e admitir falhas, estabelecer relacionamento afetivo,
expressar raiva e pedir mudança de comportamento; lidar com criticas)

(Del Prette e Del Prette, 1999; 2007)


Outros componentes

não verbais:
postura e contato
visual

aparência fisiológicos
pessoal e respiração
atrativida e taxa
de física cardíaca

cognitivo-afetivos:
autoeficácia e
leitura do
ambiente

(Del Prette e Del Prette, 2007)


Estrutura da consulta : Guia Calgary-Cambridge

1- Preparando a consulta
2- Iniciando a consulta
3- Identificando o motivo(s) da consulta
4- Obtendo informações
5- Cultivando o relacionamento
6- Explicando e Planejando: Tomada de
decisão compartilhada
7- Encerramento

(Silverman e Kurtz, 2013)


Estrutura da consulta : Guia Calgary-Cambridge

1- Preparando a consulta
(organizar sala, material
Reveja o histórico do paciente
etc)

2- Iniciando a consulta
(Cumprimentar o paciente, apresentar-
se, falar do seu papel, demonstrar
respeito)
 Iniciando...com acolhida

! Cumprimentar o paciente
! Apresentar-se ao paciente
! Apresentar a natureza da consulta
! Perguntar o nome do paciente
! Demonstrar interesse e respeito, presta atenção ao
conforto zsico do paciente
! UFlizar apropriadamente questões abertas
! Anunciar quanto tempo está previsto - isso
permite que o paciente decida o quanto e quais
as informações que deseja compartilhar no
tempo disponível.
Iniciando...com acolhida

(Silverman e Kurtz, 2013)


Encorajando o paciente ...

(Silverman e Kurtz, 2013)


Facilitar as respostas do paciente de forma verbal e
não verbal

(Silverman e Kurtz, 2013)


Empatia

•  é a capacidade de compreender o que


alguém pensa e sente em uma situação
de demanda afetiva, comunicando-lhe
adequadamente tal compreensão e
sentimento (parafrasear, refletir
sentimentos, expressar apoio).
(Del Prette e Del Prette, 1999)

•  https://www.youtube.com/watch?
v=1Evwgu369Jw
Empatia

•  é definida como uma habilidade social de


comunicação, que inclui três componentes:
(1)  cognitivo: caracterizado pela capacidade de
compreender, acuradamente, os sentimentos e
perspectivas de outra pessoa;
(2)  afetivo: identificado por sentimentos e perspectivas
de outra pessoa, além de preocupação com o bem
estar desta;
(3) comportamental: consiste em transmitir um
entendimento explícito do sentimento e da
perspectiva da outra pessoa, de tal maneira que esta
se sinta profundamente compreendida (Davis, 1983; Barret-
Lennard, 1993; Egan, 1984).
Tipos de respostas empáticas

•  reflexão: “ Vejo que você está...”


•  legitimação: “Posso entender por que
você sente-se...”
•  suporte: “ Eu quero ajudar.”
•  parceria: “Vamos trabalhar juntos.”
•  respeito: “ Você esta fazendo um
grande...”
Atividades

. Você escuta bem?


. Em grupo: Escuta ativa- o uso de
perguntas abertas
Ex: Ficha Estomatologia I
Interface Odontologia-Psicologia:
foco na dimensão atitudinal
Bibliografia utilizada

•  BARRET-LENNARD, G.T. (1993). The phases and focus of empathy The British
Psychological Society, p. 3-13.
•  BOHART, A.C.; TALLMAN, K. (1997). Empathy and the active client: an integrate, cognitive
experiencial approach. In: BOHART, A.C.; GREENBERG, L.S. (Orgs). Empathy
reconsidered. New directions in psychotherapy (p.393-415). Washington, D.C.: American
Psychological Association.
•  DAVIS, M.H. (1983). The effects of dispositional empathy on emocional reactions and
helping: multidimensional approach . Journal of Personality, 51, p. 167-184.
•  DEL PRETTE, Z.A.P.; DEL PRETTE, A. (1999). Psicologia das habilidades sociais: terapia,
educação e trabalho (p. 41-44). 4ª ed., Petrópolis: Editora Vozes.
•  DEL PRETTE, Z.A.P.; DEL PRETTE, A. (2007). Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 5ª ed., Petrópolis:Vozes, p.89-94.
•  EGAN, G. (1984). The skilled helper. A problem management approach to helping. 5ª ed.,
Pacic Grove: Brooks/Cole.
•  SILVERMAN, J,; KURTZ, S.; DRAPER, J. (2013). Skills for communicating with patients.
London, Radcliff Publishing. Habilidades de Comunicação Profissional-Paciente Resumo de pontos
principais do livro “Skills for Communicating with patients” Tradução: Fga. Ms. Patricia Danieli Campos
Revisão: Profa. Dra. Deborah Ferrari Material restrito ao uso didático.

Potrebbero piacerti anche