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A CURA DO CEGO DE NASCENÇA (João 9)

1) INTRODUÇÃO
i) O Ev. de João foi escrito com o propósito de atestar a divindade do Senhor Jesus (Cf. Jo 20.30,31).
Para isso, o evangelista ressalta 7 milagres que incontestavelmente davam testemunho do fato de
Jesus ser Deus;
ii) A cura do cego de nascença é o 6º sinal escolhido por João; Além disso, vale ressaltar que era num
dia de sábado (Cf. Jo 9.14)
iii) Este episódio se passa após Jesus ter proferido um de seus mais importantes ensinos:
 Ele era a luz do mundo (Jo 8.12);
 Quem morre sem crê que Jesus é Deus, morre em seus pecados (Jo 8.24);
 Ele era a verdade que liberta o homem (Cf. Jo 8.32,36);
 Ele já existia antes que Abraão, logo é superior a ele e a toda Antiga Aliança (Jo 8.58);

2) SERMÃO
i) A causa da cegueira (Jo 9.1-3):
 Herança dos pecados pais? (Cf. Ex 20.4,5) Segundo Jesus, NÃO (Cf. Ez 18.20)
 Pecados cometidos antes do nascimento (pré-existência da alma ou ainda no ventre da mãe)?
NÃO!
 Para a glória de Deus! Deus tem um plano para cada criatura. Deus, antes da fundação
mundo, sabia que aquele homem cego haveria de se encontrar com Jesus e que a história de
seu milagre seria contado no Evangelho, para a Glória dEle!

ii) A condição do cego de nascença


Era completamente rejeitado, devido às ideias concernentes à origem de sua cegueira. Era
considerado um maldito, alguém que carregava sobre si a ira de Deus. Se era cego desde a
concepção, isso significava dizer que Deus o havia rejeitado desde o nascimento. Sua condição de
humilhação e opróbrio era explícita. A única saída era pedir esmolas (Jo 9.8). Não havia para ele
outro meio de subsistência.

iii) A Urgência de Jesus em realizar a obra de Deus (Jo 9.4-5):


 Jesus aponta para o ensino de Jo 8.12. No Ev. de João, a luz de Jesus significa:
1. Concessão de vida eterna (Jo 1.4);
2. Afugentamento das trevas espirituais (Jo 1.5);
3. Revelação do estado de pecado (Jo 3.19);
4. Iluminação espiritual para a salvação (Jo 8.12).
5. Direção para vida (Jo 12.35).
Aqui, especificamente, refere-se à cegueira do cego. Jesus, enquanto no mundo, tinha a missão de
dar vistas aos cegos (Lc 4.18). Jesus tinha urgência em cumprir sua missão, a qual culminaria na cruz
do calvário. A noite seria a sua morte (Jo 13.30).
iii) O método de Jesus: untar os olhos do cego com uma mistura de barro e saliva (Jo 9.6-
7):
 Jesus manda que o cego fosse até o tanque de siloé (shilôah em Heb. Significa enviado Cf. Jo
9.7);

iv) Os desdobramentos do milagre (Jo 9.8-34):


 Ceticismo quanto à identidade do cego de nascença;
 O homem é levado perante os fariseus;
 Jesus é acusado, mais uma vez, de violar o sábado;
 Os pais do cego são chamados e atestam a identidade do filho, mas não sabem explicar o que
lhe aconteceu;
 Após ficarem amedrontados com as ameaças de expulsão da sinagoga, os pais pedem que o
filho antes cego fosse interrogado diretamente;
 Os fariseus se declaram seguidores de Moisés, não de Jesus, após terem sido interpelados
pela ironia do cego.

v) Jesus revela-se ao cego (Jo 9.35-39).

3) APLICAÇÕES
1) Não devemos ser propagadores de ditos populares, de ensinos, de tradições contrárias à
Palavra de Deus (Jr 31.19-30);
2) O pecado gera consequências para aquele que o pratica, e essa consequência não pode ser
terceirizada (Gl 6.7). Portanto, devemos assumir a culpa pelos nossos erros e arcarmos com a
consequência dos mesmos;
3) O crente não deve se mostrar orgulhoso, soberbo pela sua salvação e pelo conhecimento do
Evangelho. Deve entender que era cego espiritual como todos os demais, e se não fosse a graça
de Deus, estaria irremediavelmente perdido (Ef 5.8);
4) Devemos confiar na inteira providência de Deus. Ele é soberano e totalmente onisciente. Sua
sabedoria é infinita. Até mesmo os nossos problemas são por Ele permitidos, e redundam para a
Glória de Deus e para o nosso crescimento (Rm 8.28; 2Co 4.17)
5) Aquele que quer ser salvo deve:
 Entender a sua cegueira espiritual (2Co 4.4), advinda de sua condição espiritual caída;
 Entender que a religião apenas produz uma visão superficial, a qual impede que os pecados
de fato sejam perdoados, pois está baseada no pretenso mérito humano (Jo 9.39-41);
 O cego curado reconhece que Jesus era:
1. Santo (Jo 9.31);
2. Inigualável (Jo 9.32), ao invés de um mero profeta, como afirmara no início (Jo 9.17);
3. Vindo da parte do Deus Pai (Jo 9.33).
 Ações do cego curado:
1. Fé (Jo 9.35-37);
2. Adoração (Jo 9.38)

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