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1ª.

Edição – 2019

Organizadores do Evento:
Ana Luiza de Carvalho, André Monteiro, Gabriel Moura, Jéssica Laudares, Simone
Rezende, Talissa Rossi e Thiago Faustino.

Revisão Técnica:
Ana Ceres, Ana Luiza de Carvalho, Jéssica Laudares e Renet Viana.

Revisão Final e Ortográfica:


Camila Machado e Paula Rafaella Barbosa.

Capa e Diagramação:
Paula Rafaella Barbosa.

Tradução:
Larissa Impérico.

Organização da Revista:
Paula Rafaella Barbosa.

Associação Internacional de Inversão Existencial


Av. Maria Bubiak, 1100
Cognópolis – Foz do Iguaçu
SIG – SIMPÓSIO DO GRINVEX
Anais do XXVIII Simpósio do grinvex – SIG
Belo Horizonte – MG

SUMÁRIO

EDITORIAL: Anais do XXVIII Simpósio do grinvex – SIG .............................................................................. 3

MESA 1 – EXPERIÊNCIAS GRINVEXOLÓGICAS

ARTIGO 1 - Amizades Evolutivas a partir do Grinvex ....................................................................................................... 4


Grinvex Belo Horizonte. 6 participantes. Belo Horizonte, MG.

ARTIGO 2 - Ata do Grinvex SP como Paratecnologia Interassistencial ............................................................................ 19


Grinvex São Paulo. 10 participantes. São Paulo, SP.

MESA 2 – INTERASSISTENCIALIDADE NA INVÉXIS

ARTIGO 1 - Holoafetividade Evolutiva na Invéxis ............................................................................................................ 27


Bruno Bueno. Caxias do Sul, RS.

ARTIGO 2 - Autonomia Afetiva na Invéxis ....................................................................................................................... 39


Ana Luiza de Carvalho. Belo Horizonte, MG.

ARTIGO 3 - Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico .......................................................................................... 52


Catarina Peixoto. Caxias do Sul, RS.

MESA 3 – AUTOSSUFICIÊNCIA NA INVÉXIS

ARTIGO 1 - Inversão Financeira ....................................................................................................................................... 63


Pedro Borges. Foz do Iguaçu, PR.

ARTIGO 2 - Independência Financeira Invexológica ........................................................................................................ 78


André Monteiro. Belo Horizonte, MG.

ARTIGO 3 - Desbravamento pessoal por meio da saída da casa dos pais ......................................................................... 93
Gabriela Pellenz. Curitiba, PR.

Sumário. 1
MESA 4 – AUTOPESQUISA INVEXOLÓGICA

ARTIGO 1 - Hábitos Sadios e Invéxis .............................................................................................................................. 105


Diego Lopes. Curitiba, PR.

ARTIGO 2 - Poliglotismo na Invéxis ............................................................................................................................... 122


Nicole Aver. Caxias do Sul, RS.

ARTIGO 3 - Inversor Serenauta: Experiência no Laboratório Serenarium na juventude ................................................ 130


Lara Rezende. Foz do Iguaçu, PR.

MESA 5 – PARAPSIQUISMO INVEXOLÓGICO

ARTIGO 1 - Efeitos da Participação em Eventos Invexológicos ..................................................................................... 144


Iuna Aikeuara. Ribeirão Preto, SP.

ARTIGO 2 - Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis .................................................... 157


Jéssica Laudares. Belo Horizonte, MG.

ARTIGO 3 - Importância do Amparo na Invéxis .............................................................................................................. 173


Annie Oles. Foz do Iguaçu, PR.

ARTIGO 4 - Platô Parapsíquico do Inversor .................................................................................................................... 184


Cícero Borges. Niterói, RJ. Jefferson Royer Chaurais. Foz do Iguaçu, PR.

Sumário. 2
ANAIS DO XXVIII SIMPÓSIO DO GRINVEX – SIG

Editorial

Nos dias 09 e 10 de setembro de 2017, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, realizou-se o XXVIII
Simpósio do Grinvex - SIG.

O evento contou com a participação de 58 pessoas de 11 cidades distintas, cuja faixa etária se
encontrava entre 18 a 52 anos de idade. Houve a apresentação de 5 mesas de debates, nas quais foram
apresentados 15 artigos, sendo 12 artigos individuais e 3 artigos grupais.

Além das apresentações de artigos, foi realizada uma dinâmica de integração, na qual os participantes
foram divididos em grupos para debater temas relevantes à Inversão Existencial. Também foi realizada a
dinâmica do inversor-cobaia, na qual 2 participantes tiveram as suas casuísticas expostas e debatidas pelos
presentes.

O SIG foi um evento de grande importância para o grinvex BH, o qual trouxe desafios para o grupo
desde a sua organização até a total conclusão do evento. Os desafios de organizar um evento de tal magnitude,
acarreta reciclagens grupais que são importantes para o Grinvex, e além disso, é um evento que traz mais o
holopensene da invéxis para a cidade de origem do Grinvex organizador.

Agradecemos a todos os envolvidos neste evento: aos membros do grinvex BH que apoiaram na
organização, aos apresentadores dos artigos, aos participantes do evento, e em especial ao IIPC; por apoiar o
Grinvex do início ao fim nas divulgações do evento no centro educacional, e à ASSINVÉXIS; pelo auxílio e
orientações com relação a organização do SIG.

Esperamos que o evento tenha contribuído para as autopesquisas de todos os participantes e que seja
propulsor para reciclagens intraconscienciais na teática invexológica.

André Luis Resende Monteiro e Jéssica Laudares da Silva


Coordenadores do XXVIII Simpósio do Grinvex

Editorial. 3
MESA 1: EXPERIÊNCIAS GRINVEXOLÓGICAS

AMIZADES EVOLUTIVAS NO GRINVEX


EVOLUTIVE FRIENDS AT GRINVEX

* Ana Luíza de Carvalho Araújo, André Monteiro, Jéssica Laudares, Simone Xavier, Thiago Faustinho, Talissa
Oliveira. Residentes em Belo Horizonte, MG. Integrantes do Grinvex Belo Horizonte, MG. Voluntários da Associação
Internacional de Inversores Existencias ( ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de Conscienciologia e Projeciologia ( IIPC). (
ano base, 2017)

Resumo. As amizades evolutivas constituem um fator chave para a homeostase do Grinvex enquanto grupo de pesquisa assim como
essa homeostase também se torna importante para a manutenção dessas amizades. O Grinvex BH observou a formação desse tipo
de amizade e o quanto ela contribuiu com a evolução de todos. O objeto deste artigo é demonstrar como as amizades evolutivas
foram criadas no grupo e os fatores que contribuíram. Como conclusão, elencamos que a coerência e homeostase do holopensene
do grinvex com a invexis, a aglutinação cosmoética, a empatia, a gentileza, o exemplarismo e a sociabilidade foram essenciais na
formação desse tipo de amizade no Grinvex BH.

Abstract. Evolutionary friendships are a key factor for Grinvex homeostasis as a research group as well as this homeostasis also
becomes important for the maintenance of these friendships. Grinvex BH observed the formation of this type of friendship and how
much it contributed to the evolution of all. The purpose of this article is to demonstrate how the evolutionary friendships were created
in the group and the contributing factors. As a conclusion, we point out that the coherence and homeostasis of grinvex holopensene
with invexis, cosmoethical agglutination, empathy, kindness, exemplarism and sociability are essential in the formation of this type
of friendship in Grinvex BH.

Resumen. Las amistades evolutivas constituyen un factor clave para la homeostasis del Grinvex como grupo de investigación así
como esta homeostasis también se vuelve importante para el mantenimiento de esas amistades. El Grinvex BH observó la formación
de este tipo de amistad y cuánto contribuyó con la evolución de todos. El objeto de este artículo es demostrar cómo las amistades
evolutivas se crearon en el grupo y los factores que contribuyeron. Como conclusión, elencamos que la coherencia y homeostasis
del holopensene del grinvex con la invexis, la aglutinación cosmoética, la empatía, la gentileza, el ejemplarismo y la sociabilidad
fueron esenciales en la formación de ese tipo de amistad en el Grinvex BH.

Palavras- chave. Inversão Existencial, Grupalidade, Grupo de Inversores, Proéxis Grupal.

INTRODUÇÃO

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Contexto. As amizades evolutivas constituem um fator chave para a homeostase do Grinvex enquanto grupo de
pesquisa, para o aperfeiçoamento pessoal dos membros, para a melhoria da qualidade das pesquisas desenvolvidas pelo
grupo, e consequentemente, a assistência prestada.

Casuística. Foi constatada uma grande sinergia entre os participantes surgida a partir do convívio no Grinvex
Belo Horizonte, o que motivou a elaboração deste artigo.

Objetivo. O objetivo deste artigo é descrever os fatores que contribuem para o desenvolvimento das amizades
evolutivas nos Grinvexes.

Metodologia. A metodologia utilizada consistiu de debates em grupo, revisão bibliográfica e revisão de atas.

Organização. O artigo foi dividido em cinco seções principais, listadas na ordem em que são apresentadas ao
longo do texto:

I. Amizades Evolutivas. Explicação sobre o que são amizades evolutivas, os tipos de amizades e sua
importância.

II. Grinvex e Amizades Evolutivas. Relação entre o grinvex e amizades evolutivas; breve histórico do grinvex
BH e fatores que favorecem e desfavorecem a homeostase do grupo e consequentemente a formação desses tipos de
amizade.

III. Trafores formadores de Amizades Evolutivas. Traços força identificados nos membros do Grinvex BH
que se destacaram como fatores importantes para a formação das amizades evolutivas existentes entre os integrantes.

IV. Conclusão. Síntese das principais ideias apresentadas ao longo do artigo e fechamento.

AMIZADES EVOLUTIVAS

Definição. Amizade evolutiva é o vínculo entre duas ou mais consciências que, além de possuírem elevado
nível de afinidade entre si, desejam o bem um ao outro e detêm interesses interassistenciais em comum, propiciando a
evolução em conjunto. É a relação interconsciencial mais saudável da vida humana (SCHNEIDER, 2014).

Sinonímia. 1 . Amizades Interassistenciais; 2. Amizades Frutíferas.

Antonímia. 1. Amizades Comuns; 2. Amizades Evitáveis; 3. Amizades Estagnadoras; 4. Amizades Infrutíferas.

Conviviologia. Para Aristóteles, filósofo grego do século IV a.C., existe na natureza humana uma tendência a
viver em sociedade e que ao realizar esta inclinação, o homem realiza o seu próprio bem. (AMES, 2006.)

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Sociedade. Assim, tem-se o entendimento de que viver em sociedade é a finalidade do ser humano. O homem
tem a necessidade de um outro semelhante a ele, tão imperfeito quanto, buscando associar-se a fim de alcançar uma vida
plena.

Análise. Tendo em vista o conteúdo acima, se torna imprescindível balancear as relações, no sentido de ponderar
se determinada amizade apresenta mais benefícios ou malefícios para o sujeito.

Afinidade. A conscin, muitas vezes, aproxima-se daqueles com interesses, valores e objetivos em comum, por
meio da afinidade.

Organização. Esta seção está dividida em duas subseções. A primeira irá tratar dos tipos de amizades e a
segunda irá explicar a importância da amizade evolutiva. .

I.1. AMIZADES EVOLUTIVAS E OS OUTROS TIPOS DE AMIZADE

Tipos. Segundo Leonardo Schneider existem, portanto, três tipos de amizades, listadas abaixo em ordem
alfabética:

1. Amizades Comuns: são aquelas em que há afinidade e afeição no vínculo entre as consciências, porém, com
baixo nível de intimidade.

2. Amizades Evitáveis: são aquelas que proporcionam ao sujeito uma relação tóxica e maléfica, devendo assim,
ser retirada do círculo de influências da conscin.

3. Amizades Evolutivas: são aquelas em que, conforme a definição no início desta seção, as consciências
envolvidas possuem alto grau de afinidade e objetivos interassistenciais que visam a evolução grupal.

Teste. Segundo Jim Rohn, escritor e palestrante americano, “nós somos a média das cinco pessoas que mais
passamos o tempo”, desta forma, é interessante analisar qual o tipo de amizade tem-se com essas mesmas cinco pessoas.
Afinal, as consciências intrafísicas serão influenciadas por elas.

Questões. Abaixo, seguem alguns questionamentos a serem feitos, a fim de analisar a amizade por meio da
autocrítica :

Q1. A relação que tenho com esta consciência é cosmoética?

Q2. Me sinto bem energeticamente próximo a esta pessoa?

Q3. Temos interesses parecidos?

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Q4. Existe a possibilidade de crescermos juntos apesar das diferenças?

Q5. Nossos valores e energia estão alinhados?

Q6. Está sendo produtivo para mim e para o outro esta relação?

Vínculo. A amizade evolutiva ocorre nas mais diferentes situações, mas elas são fortalecidas em momentos de
superação nos quais é observada a reciprocidade.

Situações. Existem diversas situações em que as amizades evolutivas podem ser percebidas. Seguem abaixo
cinco exemplos dessas situações, ordenadas alfabeticamente:

1. Incentivo e contribuições dos amigos para a realização de autopesquisas;

2. Poder contar com aquele amigo;

3. Preoupcar mais com a verdadeira assistência ao amigo do que em agradá-lo;

4. Sentir que ajudou o amigo a crescer e ao mesmo tempo que também cresceu com as contribuições dele;

5. União dos amigos para realização de tarefas evolutivas.

I.2. A IMPORTÂNCIA DAS AMIZADES EVOLUTIVAS

Fraternismo. Observamos que os trafores de cada consciência podem estar a serviço da boa convivência com
os companheiros evolutivos através da assistência. O trabalho diário e o compromisso com a execução da proéxis permite
desenvolver ações práticas no trato com o outro, a gentileza interassistencial e a empatia objetivando uma boa
socialização e a convivialidade sadia.

Amparo. A convivência e a interassistencialidade ocorrem também considerando aspectos multidimensionais,


como no contato com os amparadores.

Sutil. Muitas vezes os amparadores podem não ser percebidos de forma tão clara e direta dentro das reuniões
do grinvex, pois sua presença pode ocorrer de maneira sutil.

Importância. Estes grandes supervisores extrafísicos desempenham um papel maior do que a simples
observação. A convergência grupal e a existência de proéxis grupais conferem a importância ao fator da aglutinação e
ao exemplarismo.

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Maxiproéxis. A responsabilidade de estar presente em um momento importante para o desenvolvimento da
invexologia (ano 2017) e para a proéxis grupal demonstra que uma vez que temos um pouco mais de lucidez, saúde e
capacidade de trabalhar é importante tentar desenvolver maior coerência íntima para se tornar exemplarista na inversão
existencial.

Responsabilidade. Isso implica que a ausência ou omissões pessoais podem ser penosas para outras consciência
que possuem trabalhos em conjunto para a realização da proéxis grupal.

Invéxis. E quando se trata da invexologia isso se torna mais sério, pois é um holopensene de difícil implantação,
uma vez que exige reciclagens profundas e interesse em aplicar a técnica que vai contra o fluxo da sociedade.

Perfeccionismo. A invexologia não deve ser idealizada como sendo a formação de consciências perfeitas ou
perfeccionistas, mas sim uma situação em que a conscin passe a buscar um aprimoramento que a permita colocar as
mãos à obra para a realização da tarefa do esclarecimento grupal.

Intermissão. As amizades evolutivas são em grande parte os colegas de curso intermissivo que conseguiram,
assim como nós, acessar a conscienciologia. É importante avaliar a importância pessoal frente ao processo de
interassistencialidade na proéxis grupal.

Amizades. E o mais interessante: podemos contar com os amigos evolutivos, conscins e consciexes para
expandir o trabalho assistencial.

II. GRINVEX E AMIZADES EVOLUTIVAS

Organização. Esta seção está dividida em duas subseções. A primeira trata da formação da relação entre as
amizades evolutivas e o grinvex. A segunda subseção traz o histórico do Grinvex BH e alguns fatores que favoreceram
e desfavoreceram a formação desse tipo de amizade ao longo do tempo dentro do Grinvex BH.

II.1. FORMAÇÃO DE AMIZADES EVOLUTIVAS NO GRINVEX

Grinvex. Participar de um grinvex é bastante significativo para o jovem inversor, já que proporciona a
oportunidade de iniciar suas reciclagens intraconscienciais e assumir novas responsabilidade evolutivas no contexto da
aplicação da inversão existencial.

Propício. Ao compararmos os grupos sociais que os membros do grinvex BH participam em seu cotidiano
percebeu-se que o grinvex é o mais otimizado para formação de amizades evolutivas.

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Objetivo. Afinal, o grinvex reune pessoas que tem como objetivo comum a otimização máxima dessa vida,
incentivando atividades que proporcionam evolução e crescimento conjunto. O agrupamento de pessoas com esses
objetivos é essencial para formação de amizades evolutivas e não é facilmente encontrado no dia a dia.

Momento. A participação no grinvex pode ocorrer em um momento evolutivo chave para uma pessoa ou um
grupo, acarretando a potencialização de mudanças na existência intrafísica de consciências.

Grupalidade. Com o exercício da grupalidade, o aprendizado ocorre pelo exemplarismo dos membros, pois,
mesmo se o jovem ainda não é praticante da invéxis, pode aprender muito observando a atuação de membros mais
veteranos ou vice e versa.

Amizades. Nesse contexto, podem ser construídas amizades evolutivas entre os membros do grinvex, o que vai
muito além do sentimento de grupalidade. Esse tipo de relacionamento dentro do grupo de inversores aumenta a
qualidade e a profundidade da interassistência no grupo. Assim, há um impulsionamento do crescimento e da evolução
dos integrantes em um momento evolutivo chave de aplicação da invéxis.

II.2. BREVE HISTÓRIA DO GRINVEX BH

Fases. O Grinvex BH, como todo grupo, teve momentos de muita adesão e baixa adesão, de maneira alternada.
Em alguns momentos o grupo precisou retomar os trabalhos e redirecionar esforços para uma melhor organização.

Base. No entanto, alguns membros se mantiveram firmes no propósito da inversão existencial e deram
sustentação ao holopensene da invexis. Através do exemplarismo, o grupo se manteve por 4 anos consecutivos.

Amizades. Ao longo desse tempo foram formadas amizades evolutivas que se mostraram frutíferas e tem
contribuído com evolução dos integrantes.

Indicadores. Ao longo do tempo de existência do Grinvex BH foram observados diversos fatos que serviram
como indicadores para mensurar o grau do holopensene da inversão existencial no grupo.

Homeostase. São exemplos de indicadores de homeostase observados no Grinvex BH os seis itens listados
abaixo em ordem alfabética:

1. Abertismo, expansão e exposição das idéias para novos membros.

2. Amizades evolutivas.

3. Aprovação de membros como novos docentes em conscienciologia.

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4. Apresentações públicas sobre invexologia.

5. Debates sobre invexologia no Grinvex.

6. Produtividade tarística.

Exemplos. São exemplos de indicadores de baixo posicionamento com relação à invéxis que já foram
observados em algum momento no Grinvex BH os sete itens listados abaixo em ordem alfabética:

1. Baixo índice de apresentações públicas.

2. Baixa representatividade dos membros nos eventos da Assinvéxis.

3. Grinvex fechado em seu próprio grupo, sem movimento de exposição das idéias.

4. Falta de planejamento para realizar os cronogramas das reuniões.

5. Faltas repetidas às reuniões entre os membros.

6. Não discutir sobre invexologia nas reuniões.

Mensuração. Estes indicadores podem ser utilizados para mensurar o desempenho do Grinvex como grupo de
pesquisa e para identificar os pontos em que o grupo pode melhorar. A partir disso, podem ser definidas ações práticas
que direcionam para um holopensene mais homeostático.

Evolução. Esse processo feito em grupo onde todos identificam os pontos a melhorar e assumem o compromisso
conjunto de evoluir foi observado como um dos catalisadores da formação das amizades evolutivas.

Homeostase. Além disso, também se observou que quanto mais homeostático o holopensene do grupo mais
favorável ele se torna à formação dessas amizades. Por isso é muito importante estar atento aos fatores que indicam a
sinergia e holopensene do grupo.

III. TRAFORES FORMADORES DE AMIZADES EVOLUTIVAS

Trafores. Com base na experiência do Grinvex BH, foram identificados trafores dos membros que contribuíram
na formação das amizades evolutivas que existem no grupo atualmente. São eles: empatia; gentileza; exemplarismo;
aglutinação cosmoética e sociabildiade.

Organização. Abaixo será abordado cada um desses trafores e como eles contribuem nesse sentido, sendo uma
subseção para cada trafor.

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III.1. EMPATIA

Intimidade. No grinvex os membros compartilham suas autopesquisas, reciclagens que precisam realizar e até
problemas pessoais, o que possibilita uma grande assistência e troca de aprendizados entre os integrantes. A profundidade
dessa interassistência contribui diretamente para o desenvolvimento de amizades evolutivas no grupo.

Aprimoramento. Assim, várias competências interassistenciais vão sendo trabalhadas ao longo desse processo
e isso vai qualificando cada vez mais não só a capacidade assistencial dos integrantes do grinvex como a própria amizade
entre eles.

Aproximação. A empatia faz parte do processo de interassistência. Ela possibilita a quem assiste uma visão
mais realista, profunda e compreensiva do assistido. Assim, a empatia permite se aproximar do que realmente se passa
com o outro, além de contribuir para a consolidação da grupalidade. Atualmente o Grinvex BH (2017) está vivenciando
esse senso de grupalidade na organização do Simpósio do Grinvex 2017.

Habilidades. O desenvolvimento dessa habilidade envolve, entre outros fatores, a escuta atenta e se colocar no
lugar do outro.

Técnica. A escuta atenta consiste basicamente em prestar atenção no que o outro diz sentindo a vontade
verdadeira de entender o que está sendo comunicado. Essa escuta é feita observando o outro de forma completa, palavras,
gestos e também energia.

Egocentrismo. É comum que as pessoas passem toda a conversa se preocupando com suas próprias falas. Muitos
ficam tão aflitos para ajudar que acabam abafando o outro com um grande pacote de soluções, que muitas vezes não
servem.

Empatia. Se colocar no lugar do outro é uma importante ferramenta para desenvolvimento da empatia e evitar
o senso de superioridade daquele que está, naquele momento, assistindo.

Interassistência. A amizade evolutiva envolve alternar entre o papel de assistido e assistente. Assim, ninguém
assume o papel de juiz ou de superioridade. Quem está como assistente naquele momento convida o outro para criação
de soluções em conjunto ao invés de soltar um pacote de soluções pronto sem empatia, que considera somente suas
próprias convicções.

Admiração-discordância. Ao mesmo tempo, compreender o outro não significa concordar com ele. A
compreensão é o primeiro passo para ajudar . Quem está assistindo muitas vezes pode falar algo que o outro a princípio
não goste, mas que contribua verdadeiramente com a sua evolução.

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Limitação. Em uma amizade evolutiva todos estão errando e aprendendo juntos. Por isso ter empatia também
envolve a consciência de que você pode estar errado, inclusive ao tentar aconselhar alguém. Por mais que nos
esforcemos, nossa visão do outro e das soluções sempre será limitada.

Autonomia. Assim, cabe ao outro decidir o que ele irá fazer, afinal ele é o único responsável por suas próprias
escolhas e é ele que viverá a consequência delas.

Casuística. No Grinvex BH observou-se preocupação dos membros do grupo com o bem um dos outros,
demonstrando apoio e empatia mútua. A relação entre os integrantes é “ombro a ombro”, ou seja, todos se ajudam e
reconhecem os trafores uns dos outros sem assumir um papel de superioridade ou mesmo de inferioridade.

III.2. GENTILEZA

Gentileza. A gentileza é uma forma de se relacionar com outras pessoas, através de comportamentos como o
respeito, amabilidade e interesse por ajudar. Um relacionamento que é mantido com gentileza tem maiores chances de
se tornar duradouro, já que todos gostam de ser tratados dessa maneira.

Ciclo. No Grinvex BH, percebeu-se que comportamentos gentis acabam contagiando as outras pessoas, que por
sua vez também praticam a gentileza. Forma-se então um ciclo virtuoso, já consagrado no dito popular: "gentileza gera
gentileza". Esse ciclo é um grande catalisador para para a melhoria dos ambientes em que as pessoas convivem.

Atitudes. Diversas atitudes, das mais simples às mais complexas foram observadas durante o convívio do
Grinvex BH, conforme as dez que estão listadas abaixo em ordem alfabética:

1. Agradecimento. Agradecer às pessoas que lhe ajudam, de forma simpática e não automática.

2.Caronas. Oferecer caronas para outras pessoas, comportamento que custa pouco para quem oferece e vale
muito para quem recebe.

3. Cumprimento. Cumprimentar as pessoas ao chegar nos ambientes, de preferência de forma alegre.

4. Desculpas. Saber se desculpar nos momentos em que tomou alguma atitude que foi ofensiva a outra pessoa,
sem apresentar orgulho e senso de auto-defesa.

5. Disponibilidade. Oferecer ajuda e colocar-se à disposição da outra pessoa em momentos de dificuldade,


sabendo o momento adequado de ouvir e de falar.

6. Elogios. Elogiar as pessoas de forma sincera e desinteressada.

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7. Gestos. Pequenos gestos como oferecer-se para pegar um copo de água ou carregar algum objeto.

8. Interesse. Mostrar interesse pelos gostos, situações vivenciadas e novidades que outra pessoa tenha vontade
de revelar.

8. Leveza. Não forçar situações que sejam desagradáveis para outras pessoas, respeitando o momento e gostos
de cada um.

9. Presentes. Pequenos presentes, tais como comidas e doces, custam muito pouco e demonstram interesse e
afeto.

10. Simpatia. Procurar ser simpático, através de um sorriso sincero e contagiante.

Sinceridade. Todos os comportamentos gentis devem ser praticados de forma sincera e sem nenhum interesse
oculto, pelo simples objetivo de buscar tornar cada vez melhor o convívio com as demais pessoas.

Bom-humor. Outro comportamento relacionado à gentileza e que estreitou os laços entre os membros do
Grinvex BH foi o bom humor. Agir de forma bem humorada e sorridente promove o estreitamento das relações
interassistenciais e promove um melhor convívio, sem interferir no caráter de seriedade.

Crítica. Ser uma pessoa gentil não impede que se critique qualquer comportamento ou ideia de outra pessoa,
caso haja discordância. A crítica sincera e construtiva é um alavancador da evolução e, em última análise, um ato nobre
de gentileza, pois demonstra interesse e comprometimento com o relacionamento.

Grinvex. Pelo fato do grinvex ser um ambiente em que os membros acabam por conhecer detalhes mais íntimos
e pessoais uns dos outros, além de traços de personalidade de forma mais clara, e o convívio ocorrer de forma mais
regular, comportamentos gentis são muito importantes para uma convivência mais harmoniosa e para a formação de
amizades evolutivas.

Casuística. Verificou-se no Grinvex BH que um dos fatores fundamentais para a formação das amizades
evolutivas de forma mais plena foram os relacionamentos serem pautados por comportamentos gentis, tais como os
exemplificados anteriormente. À medida que a gentileza aumenta, o rapport entre os membros também cresce, e as
amizades cada vez mais se consolidam como evolutivas.

III.3. EXEMPLARISMO

Exemplarismo. Outro aspecto que podemos considerar ao analisar as amizades evolutivas é que ao cultivar uma
amizade evolutiva, acabamos nos tornando referência para os nossos amigos naquilo que fazemos bem.

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Coerência. Uma vez que conhecemos o paradigma consciencial a responsabilidade de ser teático é ainda maior,
pois ao sermos incoerentes em algum aspecto que já conhecemos, além de ser prejudicial para nós mesmos também
podemos transmitir um mau exemplo.

Aprimoramento. Nesse sentido as amizades podem servir como motivação para procurarmos sempre ser o
melhor de nós mesmos.

Perfil. No Grinvex BH cada membro tem sua especialidade proexológica, suas áreas de interesse, seus pontos
em comum. Ao longo do tempo, vamos nos tornando referência em questões específicas no grupo.

Complementação. Quando fazemos uma autopesquisa os debates no grupo são muito ricos, visto que essa
pluralidade nos permite ter visões diferentes do tema de autopesquisa do outro. Algo que precisa ser aplicado nesses
casos é o binômio da admiração-discordância.

Dinâmica. No grupo, fizemos uma rodada de apresentações nas quais cada membro fez uma relação da invéxis
com um tema de interesse pessoal, o que gerou bastante aprendizado.

Vontade de acertar. Outro ponto a se considerar na questão do exemplarismo, é ter em mente que procurar ser
um exemplo no grupo não é sinônimo de perfeição. Muitas vezes em uma amizade cometeremos erros, mas é preciso
procurar consertar o erro e fazer as reciclagens pessoais. A partir disso, podemos até virar um exemplo para os nossos
amigos de como lidar com erros e fazer “do limão uma limonada”.

Coerência. É preciso perceber que somos exemplos de nossos amigos evolutivos não apenas na atuação no
grupo de pesquisa, mas também fora dele: no voluntariado, nas relações interpessoais, na nossa postura no dia a dia.

Conquistas. No Grinvex BH todos os membros, além do grupo de pesquisa, são coordenadores de áreas no
voluntariado, são ou estão no processo docente, participaram do curso Teoria e Prática da Inversão Existencial e também
participaram do curso Autopesquisa Projeciológica, com o objetivo de se qualificarem mais na teática autopesquisística.

Teática. É muito claro o quanto que os membros do grupo são referências não apenas entre nós mesmos, mas
também para todos os voluntários do IIPC BH. Esse exemplarismo inclusive reforça os benefícios da prática da técnica
da inversão existencial para aqueles que não a aplicam mas observam a nossa teática no voluntariado.

Apresentação. Segue abaixo o nome dos atuais cinco integrantes do Grinvex BH e a as áreas invexológicas na
qual possuem maior exemplarismo, em ordem alfabética (a co-autora Talissa participou da confecção do artigo como
convidada nas reuniões):

1. Ana Luíza – Parapsiquismo;

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2. André Monteiro – Empreendedorismo;

3. Jéssica – Intelectualidade;

4. Simone – Assistencialidade;

5. Thiago – Sociabilidade.

III.4. AGLUTINAÇÃO COSMOÉTICA

Vontade. O propósito de formação de um grinvex sempre se dá a partir da vontade em se criar um grupo que
estude a técnica da invéxis e de aglutinar pessoas com esta mesma intenção.

Perfil Invexológico. O foco a partir de então seria a aglutinação de pessoas que estudaram a invéxis no curso
intermissivo, e o principal recurso para isso é o exemplarismo.

Adequação. Tem também pessoas que buscam conhecer mais a técnica e alguns jovens, ao final, se posicionam
favoravelmente a técnica e outros se posicionam de maneira a não aplica- la, pois pensam que esta técnica não é para si.

Esclarecimentos. Quando um novo interessado inicia a sua participação no Grinvex é importante que os
membros mais experientes se atentem ao momento evolutivo desta conscin e façam os devidos esclarecimentos
respeitando o tempo dela.

Ferramenta. É interessante citar a importância do grinvex no processo de assunção de responsabilidades


assumidas em curso intermissivo e para o fortalecimento da prática da Inversão Existencial.

Extrafisicalidade. A aglutinação é um fenômeno mais complexo, do que apenas reunir um grupo de pessoas.
Parafatos como: curso intermissivo em invexologia, curso intermissivo para qualificação da assistencialidade e em
outros temas mais avançados, mostram que o fenômeno da aglutinação ocorre primeiramente no extrafísico do que no
intrafísico.

Atração. Isso pode ser exemplificado, com a postura de um voluntário na conscienciologia, inversor, que
disponibiliza seu tempo e energias para colaborar com a IC que atua e que vivencia a condição de ser atrator de outras
consciências, amigos de curso intermissivo.

Chave. Este voluntário inversor teve que ter posicionamento perante a técnica da invéxis e a partir dele, outros
jovens tem acesso às ideias da invexologia.

Grinvex Belo Horizonte. Amizade Evolutiva no Grinvex. 4 -18. 15


Pistas. Nem sempre isso acontece de maneira linear, e mais uma vez o exemplarismo é ferramenta essencial
para a aglutinação, através da assistência extrafísica, para o jovem acessar as idéias da invexologia.

Resultado. Muitos membros veteranos da Invéxis e principalmente professores em conscienciologia tornam-se


peças chaves para atrair jovens com o perfil de inversor, com atuação em áreas de liderança dentro da Conscienciologia.

Regras. A aglutinação e a formação de um grinvex com um público mais homogêneo e de pessoas que realmente
tenham interesse e afinidade pela a invexologia, se dá inicialmente com o critério de ser voluntário para participar do
grinvex e ter um mínimo de 75% de inversores no grupo (ano base 2017).

Invexologia. A partir da formação deste grupo mais homogêneo e com afinidade com a técnica da inversão
existencial pode ser observada a formação de amizades evolutivas no contexto invexológico.

III.5. SOCIABILIDADE

Sociabilidade. É a qualidade de ser sociável, ou seja, aquela conscin que gosta de viver em sociedade. É
importante ressaltar que na visão da conscienciologia nunca estamos sozinhos, logo, estamos sempre interagindo, seja
no intrafísico ou no extrafísico.

Facilitadores. Os cinco atributos abaixo são indispensáveis para a conscin, homem ou mulher, que quer
desenvolver uma sociabilidade sadia, listados em ordem alfabética:

1. Abertismo;

2. Empatia;

3. Iniciativa;

4. Universalismo;

5. Visão traforista.

Dificultadores. Os cinco traços seguintes podem dificultar o ambiente sociável cosmoético, listados em ordem
alfabética:

1. Bullying;

2. Descompromisso;

3. Egocentrismo;

Grinvex Belo Horizonte. Amizade Evolutiva no Grinvex. 4 -18. 16


4. Liderança anticosmoética;

5. Vitimização.

Ações. Segue abaixo sete ações práticas que contribuem para o desenvolvimento das amizades evolutivas no
Grinvex:

1. Ambiente descontraído no Grinvex, sem perder a seriedade do trabalho;

2. Atenção e empatia com os colegas;

3. Busca de afinidades com os membros além da conscienciologia;

4. Convivência fora do Grinvex;

5. Desenvolvimento da confiança com os outros membros;

6. Implantação do balanço interassistencial invexológico;

7. Realização conjunta de tarefas que exigem responsabilidade (suporte social).

IV. CONCLUSÃO

Vivência. Uma vez que o Grinvex BH identificou a formação de amizades evolutivas entre seus membros, o
conteúdo do presente artigo foi escrito com base na experiência do grupo e nos fatores observados como determinantes
para formação dessas amizades.

Importância. Foi discutida a importância da formação de amizades evolutivas, especialmente dentro do grinvex
para o cumprimento da maxiproéxis grupal e evolução dos membros. Ao mesmo tempo, também foi ressaltada a
importância da homeostase do holopensene invexológico no grinvex para favorecer a formação dessas amizades.

Trafores. Além dessa homeostase, também foram identificados trafores dos membros do Grinvex BH que
contribuíram para a formação das amizades evolutivas que existem atualmente: empatia, gentileza, exemplarismo,
aglutinação cosmoética e sociabilidade.

Sinergia. O epicentrismo e a existência de objetivos invexológicos comuns ao grupo também auxiliam nesse
processo. O grupo cresce e compartilha o resultado da invexibilidade rumo à desperticidade e coadunar esforços com
sinergia para a realização da proéxis grupal.

Grinvex Belo Horizonte. Amizade Evolutiva no Grinvex. 4 -18. 17


Upgrade. As amizades evolutivas são consideradas um upgrade no processo de grupalidade, da interassistência
e da evolução.

Invéxis. A amizade evolutiva não é fator suficiente para implantação do holopensene da invéxis no grinvex.
Entretanto, essas amizades podem atuar como aceladores do processo evolutivo pessoal de cada um.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. ANDRÉ, Thiago; Manual dos Grinvexes; Assinvéxis; Foz do Iguaçu, 2013.

2. NONATO, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011.

3. SCHNEIDER, Leonardo; As Amizades no Contexto da Invéxis; Artigo; XI Congresso Internacional de Inversão


Existencial; Revista Conscientia; trimestral; Vol. 18; N. 1; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Jan./Mar., 2014; páginas 33 a 41

4. VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos; Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia (IIP), 1994.

Grinvex Belo Horizonte. Amizade Evolutiva no Grinvex. 4 -18. 18


MESA 1: EXPERIÊNCIAS GRINVEXOLÓGICAS

ATA DO GRINVEX SÃO PAULO COMO PARATECNOLOGIA INTERASSISTENCIAL

GRINVEX SÃO PAULO ACT AS AN INTERASSISTENCE PARATECNOLOGY

* Antonio Minoru, Ariadne Godinho, José Ribeiro, Luca Bacellar, Luiz Paulo Ramos, Luiza Forte, Michelly
Ribeiro, Muriel Gracelli, Tawy Anderson e Victória Colucci. Integrantes do Grinvex São Paulo, SP. Voluntários da
Associação Internacional de Inversores Existencias ( ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de Conscienciologia e Projeciologia
(IIPC). ( ano base, 2017)

Resumo. O presente trabalho aborda a importância técnica, bem como os métodos de elaboração das atas do Grupo de Inversores
Existenciais de São Paulo. O método utilizado foi coleta de dados internos mediantes revisão das atas no período de 2014 à 2017 e
escrita coletiva. Destaca-se que o papel exercido por cada integrante é essencial para a continuidade das atividades do grinvex,
favorecendo maior conexão com o amparo de função e permitindo a checagem dos pontos de interesse à autopesquisa pessoal e
grupal. Conclui-se que a escrita da ata gerou resultados positivos frente o senso de responsabilidade voluntária pelas atividades das
reuniões e promoveu maior integração e interassistência grupal. Além disso, gerou um fértil campo de neoidéias, gerando uma busca
maior pelo próprio empenho não só nos desafios encontrados na socin, mas também no processo autoevolutivo.

Abstract. The present article approaches the technique and the methods of elaboration of the minutes of the Group of Existential
Investments of São Paulo. The method used was internal data collection through revision of the minutes in the period from 2014 to
2017 and collective writing. It is noticeable that the role played by each member is essential for the continuity of grinvex activities,
contributing for favoring a greater connection with function extraphysical helper and allowing the check of points of interest to
personal and group self-search. In addition, it created a fertile field of neo ideas, which generated on grinvex members a greater
search of its own commitment not only in the challenges encountered in the socin, but also in the self-evolutionary process.

Resumen. El presente trabajo aborda la importancia técnica, así como los métodos de elaboración de las actas del Grupo de
Inversores Existenciales de São Paulo. El método utilizado fue colecta de datos internos mediantes revisión de las actas en el período
de 2014 a 2017 y escritura colectiva. Se destaca que el papel ejercido por cada integrante es esencial para la continuidad de las
actividades del grinvex, favoreciendo una mayor conexión con el amparo de función y permitiendo el chequeo de los puntos de
interés a la auto-búsqueda personal y grupal. Se concluye que la escritura del acta generó resultados positivos frente al sentido de
responsabilidad voluntaria por las actividades de las reuniones y promovió una mayor integración e interasistencia grupal. Además,
generó un fértil campo de neoidenas, generando una búsqueda mayor por el propio empeño no sólo en los desafíos encontrados en
la socin, sino también en el proceso autoevolutivo.

Palavras- chave. Ata; Grupalidade; Paratecnologia; Registro Histórico.

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 19
INTRODUÇÃO

Tema. Este artigo aborda a ata do Grinvex SP como paratecnologia interassitencial.

Registro. O registro garantirá a continuidade dos trabalhos do grupo, precedendo a quem possa vir integrá-lo.

Comprometimento. O comprometimento do integrante é proporcional ao foco que este mantém nas reuniões.
O registro dos acontecimentos formaliza a reunião, ajudando a ampliar concentração e atenção de cada membro.

Motivação. A ideia de escrita deste artigo apareceu a partir de uma pergunta sobre a confecção da ata do
Grinvex-SP durante a defesa da Tertúlia 4003 - Grinvexologia (Invexologia).

Problemática. Ao longo das reuniões do grinvex foram constatadas algumas dificuldades relacionadas à ata: (1)
escrever de forma técnica; (2) falta de registros; (3) arquivar os registros; (4) compartilhar em ponto comum de acesso.

Questionologia. Era necessidade da equipe responder a questão: como poderíamos escrever e publicar os
registros de uma maneira técnica e uniforme?

Hipótese. Pensando em uma solução para a problemática desenvolvemos um modelo de escrita conforme
exposto ao longo do artigo, designando um integrante ou dupla para a revisão e publicação da mesma.

Método. A gescon foi desenvolvida a partir de: (1) vivências na escrita da ata do Grinvex São Paulo, entre os
anos de 2014 e 2017; (2) técnicas do brainstorming; (3) coleta de dados internos mediantes revisão das atas anteriores;
(4) escrita coletiva.

Sessões. Para isso, estruturam-se em 5 seções, elencadas em ordem lógica:

I. Definições iniciais

II. Estrutura da Ata

III. Metodologia de escrita

IV. Resultados

V. Reflexões

DEFINIÇÕES INICIAIS

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 20
Invéxis. A inversão existencial ou invéxis é a técnica do planejamento máximo da vida humana, fundamentada
na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução. (NONATO, et. al, 2011, p.22).

Grinvex. O Grinvex, ou o grupo de inversores existenciais, é a equipe de pesquisa invexológica vinculada à


Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS), composto em sua maioria, mas não exclusivamente
(ano base 2017), por inversores, reunida periodicamente para o aprofundamento nos estudos da técnica da invéxis,
objetivando a interassistência através da tares na produção de gescons grupais e pessoais (ANDRÉ, 2013, p. 2).

Ata. Registro fiel e resumido, por escrito, dos fatos ocorridos em sessão ou Assembleia e assinado por todos que
dela participaram (Dicionário Sacconi).

II. ESTRUTURA DA ATA

Tópicos. Esta seção aborda os itens contidos na ata do Grinvex-SP. Eis 9 seções da ata listadas e definidas em
ordem de ocorrência:

A. Seção não numerada: Cabeçalho.

1. Definição. Em relatórios, o cabeçalho corresponde às linhas iniciais que precedem a mensagem. Informam
sobre local, data, assunto, destinatário, etc. (Houaiss, 2008)

2. Conteúdo. Na ata do grinvex o cabeçalho é composto por data, local (sala), tipo de reunião (administrativa
ou científica) e horário de início e término.

B. Seção I : Pauta.

1. Definição. Roteiro dos assuntos mais importantes a serem cobertos na reunião do grinvex.

2. Conteúdo. Registro atualizado da programação de atividades prevista para a reunião, escrita em lousa para
orientação do grupo (escrever o que foi previsto para a reunião, não o que foi efetivamente realizado).

C. Seção II: Continuísmo das reuniões.

1. Definição. Parte da ata responsável por registrar as tarefas a serem realizadas futuramente.

2. Conteúdo. Contém (1) Responsabilidade: atribuições assumidas em horário de reunião. (2) Próximas ações:
atividades definidas em datas próximas. (3) Pendências: Atividades não cumpridas nas datas pré-definidas.

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 21
D. Seção III: Atividades.

1. Definição. A seção “Atividades” é a transcrição das ações, práticas e eventos cumpridos em reunião.

2. Conteúdo. Registro resumido das atividades centrais realizadas durante a reunião, incluindo as previstas em
pauta e as extrapauta não contidas em outras seções.

E. Seção IV: Invexobalanço.

1. Definição. Resumo analítico feito por cada integrante sobre a semana anterior à reunião, orientado pelos
fundamentos técnicos da inversão existencial.

2. Conteúdo. Registro do fundamento escolhido pelo integrante como síntese de sua semana e relato sintético
do que foi informado.

F. Seção V: Reflexões Importantes.

1. Definição. São as considerações de maior impacto interassistencial ocorridas durante a reunião.

2. Conteúdo. Registro de ideias, posicionamentos, colocações, sugestões, indicações e críticas que apresentaram
maior relevância nas trocas tarísticas entre os participantes.

G. Seção VI : Parapercepções de Campo.

1. Definição. apreensão/senso dos fenômenos multidimensionais ocorridos no campo bioenergético formado


durante a reunião.

2. Conteúdo. Coleta dos dados de percepções multidimensionais que impregnaram o campo bioenergético da
reunião, discernidas e registradas pelos participantes durante todas as etapas (não é realizada dinâmica parapsíquica).

H. Seção não numerada: Sugestões de Estudo.

1. Definição. Indicação de material para aprofundamento de estudo.

2. Conteúdo. Área no qual relatamos as obras, livros, verbetes, artigos, vídeos, filmes, documentários, seriados
e afins apresentados/expostos.

I. Seção não numerada: Participantes e Visitantes (Ouvintes).

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 22
1. Definição. Participante é a conscin, homem ou mulher, voluntário de alguma IC, que é membro efetivo do
grupo. Visitante é a conscin, homem ou mulher, curiosa sobre o grinvex, que frequenta um número limitado de reuniões
sem criar vínculo definitivo.

2. Conteúdo. Listagem das pessoas que compareceram na reunião, diferenciando entre participantes e visitantes
(ouvinte).

III. METODOLOGIA DE ESCRITA


Seção. Nesta seção, é descrita a metodologia de elaboração e escrita da ata do Grinvex São Paulo.

Divisão. Cada integrante, individualmente ou em dupla, do Grinvex São Paulo é responsável por registrar uma
ou mais sessões da ata. Este modelo foi proposto devido à grande demanda de tempo e esforço para escrita e formatação
da ata. Na ausência do responsável por determinada função, esta será exercida pelos coordenadores.

Funções. Cada seção da ata é considerada uma função administrativa, integrando as conscins nos trabalhos do
grinvex devido à assunção de responsabilidade com o grupo.

Cronograma. A reunião do Grinvex SP é realizada semanalmente aos domingos e é organizado cronograma


para conclusão da ata. Conforme proposta de rotina demonstrada tabela abaixo:

Função administrativa Atribuição Cronograma

Compartilhamento O arquivo é compartilhado no Google Segunda-feira


Drive® para que todos possam editar.

Atividades Registro resumido das atividades (Seção III). Até quarta-feira

Invexobalanço Registro resumido do invexobalanço (Seção Até quinta-feira


IV).

Sugestão de Estudos Registro de gescons mencionadas. Até terça-feira

Pauta Registro da Pauta da Reunião. Até segunda-feira

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 23
Parapercepções e Reflexões Registro das parapercepções comentadas e Até terça-feira
reflexões feitas (seções V e IV).

Revisão (resp. coordenação) Revisão da ata e escrita dos demais tópicos Até sexta-feira
(seções I e II).

Publicação no Facebook® Publicação no Grupo privado do Facebook Até sexta-feira


para os Grinvexes.

Arquivamento Arquivamento no Google Drive® Até sexta-feira

Recomendação. Recomenda-se que cada integrante responsável pelo registro de seção da ata tome nota dos
acontecimentos durante a reunião.

IV. RESULTADOS

Seção. Nesta seção, será descrito o caráter paratecnológico da ata do Grinvex São Paulo, o impacto na rotina,
na invexibilidade dos membros, bem como na profissionalização do trabalho em grupo.

Definologia. Segundo a Consienciologia, a Paratecnologia subcampo da Extrafisicologia, é a especialidade da


Conscienciologia dedicada ao estudo das tecnologias da consciência usando abordagens integrais, multiveiculares,
multidimensionais e multisseriais visando a ampliação do autoconhecimento e a aceleração da evolução da consciência.

Desenvolvimento. Durante o desenvolvimento da escrita da ata, percebemos a qualificação dos membros do


grupo quanto à tecnicidade e trabalho em equipe. Eis os 7 atributos, em ordem cronológica de percepções:

1. Envolvimento. Manutenção do holopensene grinvexológico ao longo da semana e na reunião. Aumento da


sustentação das atividades realizadas pelo grupo. Melhora do engajamento, invexibilidade e amparabilidade dos
integrantes.

2. Intercooperação. Aprimoramento do trabalho em equipe, permitindo maior coesão grupal por meio do
aumento do senso de responsabilidade que a ata provoca em cada participante.

3. Compreensão. A ata ajuda na autocognição grinvexológica, caracterizada pelo conhecimento da dinâmica


grupal, prospecção de atividades, e análise do impacto do grinvex para cada membro.

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 24
4. Recin. O preenchimento da ata catalisa a reciclagem de traços relacionados à disciplina, organização,
gesconografia e trabalho em grupo, necessários para o inversor na realização da autoproéxis.

5. Interassistência. O compartilhamento da ata permite a interassistência aos demais grinvexes, devido à troca
de experiências, e auxilia na elaboração de atividades similares. Além disso, uma ata bem elaborada e técnica pode servir
como modelo para outros grinvexes.

6. Documentação. Registro para-histórico das atividades do grinvex subsidia fonte pesquisistica para
rememoração de acontecimentos e insights pertinentes à autopesquisa e escrita de gescons futuras, possibilitando
inclusive o autorrevezamento gesconológico grupal.

7. Amparabilidade. Devido à representatividade multidimensional interassistencial da escrita da ata, é


perceptível a atuação do amparo de função na qualificação do trabalho desenvolvido. As informações da ata podem
proporcionar material de pesquisa Grinvexológica.

Polivalência.Observa-se que a ata, além de registrar a reunião, funciona também como ferramenta de difusão,
análise, pesquisa e interassistência entre grinvexes.

V. REFLEÇÕES

Megapensene. Eis 8 reflexões grupais, validando a utilização da técnica do registro em ata da reunião do
Grinvex-SP.

1. Fixação. A ata do grinvex funciona como técnica de registro, desenvolvimento técnico do grupo e ainda
como fixador da conscin no Grinvex. Ata: fixador grinvexológico.
2. Intergrinvexes. O compartilhamento das atas e transparência nas atividades do grupo funcionam como meio
de difusão de informações essenciais para os demais grinvexes. Ata: assistência intergrinvexológica.
3. Rotina. A função administrativa é um momento de conexão com holopensenes homeostáticos e profilaxia
da robotização existencial. Ata: conexão homeostática.
4. Autopesquisa. A ata serve como rica fonte de autopesquisa por registrar acontecimentos que, muitas vezes,
foge à memória. Ata: registro autopesquisistico.
5. Interassistencialidade. A ata funciona como ferramenta facilitadora de auxílio mútuo, propiciado pelo
exercício das funções em dupla ao desenvolver habilidades e integração. Ata: interassistencialidade técnica.
6. Horizontalidade. O desenvolvimento da horizontalidade interpessoal possibilita e amplia a
interassistencialidade, pois todos os membros do grupo são valorizados e apresentam oportunidade de desenvolverem
trafores pessoais. Ata: democracia aplicada.

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 25
7. Minipeça. A execução de uma função específica exercida pelos integrantes, torna todos os membros mini-
peças importantes para consecução de um projeto maior: a confecção da ata grinvexológica. Ata: poder compartilhado.

8. Registro. O registro das reuniões grinvexológicas possui papel de ancoragem holomnemônica, sendo útil às
gerações atuais e futuras, contribuindo seriexologicamente no auto revezamento proexológico. Ata: registro
holobiográfico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ferramenta. Da mesma forma que o grinvex é um fixador de intermissivistas inversores com afinidades
autoproexológicas, a ata é considerada uma ferramenta megafixadora, tendo em vista a horizontalização das relações
devido ao compartilhamento de tarefas, as quais proporcionam uma troca semanal entre os responsáveis por cada função.

Grupalidade. . Funcionando como um registro histórico grupal, a ata serve como documento de auto e
heteropesquisa, podendo ser transformada em uma megagescon que favorecerá o autorrevezamento das consciências
envolvidas, cujo objetivo é a assistência policármica futura, o que favorece as profilaxias quanto à robéxis, considerando
a ampliação da lucidez grupal diária, levando em conta a atenção voltada para os registros da ata e compromisso firmado
com os itens fixos da ata, a exemplo o invexobalanço.

Catalisador. Dessa forma, pode-se concluir que a ata serve como instrumento catalisador de reciclagens
intraconscienciais holossomáticas, considerando as bioenergias, o psicossoma e o soma, com predominância
mentalsomática durante as reuniões, sendo praticada durante a escrita. Essa troca técnica, viabilizada pela ata, vai ao
encontro de, pelo menos, 5 fundamentos da invéxis: assistência, recin, parapsiquismo, disciplina e afetividade.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. ANDRÉ, Thiago; Manual dos Grinvexes: Grupo de Inversores Existenciais. Foz do Iguaçu, PR 2013..

2. NONATO, Alexandre; et al.;Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude.


Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011.

3. SACCONI, L.; Grande Dicionário Sacconi: da língua portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico, Nova geração
2010.

INFOGRAFIA

1. pt.conscienciopedia.org/index.php/Paratecnologia, consultado em 29 de julho de 2017

Grinvex São Paulo. Ata do grinvex São Paulo como Paratecnologia Interassistencial. 19- 26. 26
MESA 2: INTERASSISTENCIALIDADE NA INVÉXIS

HOLOAFETIVIDADE EVOLUTIVA NA INVÉXIS

EVOLUTIONARY HOLOAFFECTIVITY AT INVÉXIS

* Bruno Bueno. Residente em Caxias do Sul, RS. 21 anos. Estagiário do Primeira Infância Melhor. Graduando em Psicologia.
Voluntário da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de Projeciologia e
Conscienciologia (IIPC). Integrante do Grinvex Caxias do Sul, RS. ( ano base, 2017)
bruno_bueno-96@hotmail.com

Resumo. O presente artigo apresenta algumas experiências do autor relacionadas a busca pela holoafetividade evolutiva e seu
impacto na aplicação da técnica da inversão existencial. A metodologia utilizada foi a autoexperimentação de diversas técnicas,
atitudes realizadas principalmente após janeiro de 2017. O artigo objetiva expor experiências, dificuldades, técnicas e benefícios
que o autor, aplicante da invéxis, vivenciou para poder auxiliar demais consciências. A holoafetividade evolutiva ajuda a
destramatizar a afetividade e potencializar o nível de invexibilidade.

Abstract. This article brings forward experiences of the author relating the seek of holoaffectivity and its impact on the Existential
Inversion Technique. The methodology used was the self-experimentation of various techniques, actions, performed mainly after
January 2017. The article aims to present experiences, difficulties, techniques and benefits that the author, applicant of the Invexis
Technique, experienced to be able to assist more consciousness. The evolutionary holoaffectivity helps to untangle affectivity and
enhance the level of invexibility.

Resumen. Este artículo presenta las experiencias del autor relacionados con la búsqueda de holoafetividade evolutiva y su impacto
en la aplicación técnica de la inversión existencial. La metodología utilizada fue autoexperimentação diversas técnicas, actitudes
llevados a cabo principalmente después de enero de 2017. El artículo tiene como objetivo exponer las experiencias, dificultades
técnicas y los beneficios que el autor, el solicitante de la inversión existencial, con experiencia para poder ayudar a otras conciencias.
Holoafetividade evolutiva ayuda afecto destramatizar y mejorar el nivel de invexibilidade.

Palavras- chave. Invéxis; Afetividade; Holoafetividade; Autoafetividade.

INTRODUÇÃO

Definição. A holoafetividade evolutiva na invéxis é condição de vivenciar a afetividade madura, evolutiva,


universalista, cosmoética, com discernimento, a todos os tipos de consciências e princípios consciencias no cosmos,
inclusive consigo mesmo, potencializando a evolução do inversor(a) existencial.

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 27


Sinonimologia. 1. Afetividade Universal; 2. Afetividade Integral; 3. Afetividade Cosmoética; 4. Afetividade
Holossomática; 5. Afetividade Madura; 6. Autoafeto Assistencial; 7. Afetividade Irrestrita.

Antonimologia. 1. Instabilidade Afetiva; 2. Síndrome da Ectopia Afetiva; 3. Dependência Afetiva; 4.


Autonegligência Holossomática; 5. Afeto Deslocado; 6. Desafeto; 7. Afetividade Restrita ;8. Promiscuidade; 9. Carência
Afetiva.

Objetivos. Este artigo objetiva expor experiências, dificuldades, técnicas e benefícios que o autor, aplicante da
invéxis, vivenciou ao investir em reciclagens intraconscienciais voltadas a afetividade madura. Buscando poder auxiliar
inversores (as) existenciais que gostariam de qualificar este aspecto no contexto da invéxis.

Metodologia. A metodologia utilizada pelo autor é dividida em duas partes:

1. Autopesquisa. O autor procurou trazer suas experiências afetivas no decorrer desta vida e como atingiu os
resultados da autopesquisa técnica holoafetiva realizada desde janeiro de 2017 até o momento atual (ano base: 2017).

2. Pesquisa. Após rever, refletir, analisar suas experiências autopesquisísticas, o autor pesquisou profissionais
no assunto da afetividade, pesquisa bibliográfica, filmes e principalmente verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia
para qualificar a pesquisa.

3. Técnicas. Um dos métodos da pesquisa foi a aplicação de algumas técnicas e atitudes para o desenvolvimento
da afetividade sadia, sendo elas: Autoafetividade Holossomática; Técnica das Energias Imanentes Fraternas;
Autoafetividade Dessasediadora; Técnica da Afetivografia; Técnica doC das Amizades Evolutivas; Pensar mais em
Assistência; A técnica de Pensar de forma Holoafetiva Evolutiva.

Estrutura. O artigo está organizado em 4 seções:

I. Contexto da pesquisa e holoafetividade evolutiva.

II. Casuística pessoal e temas correlacionados.

III. Prática da holoafetividade e teática invexológica.

IV. Resultados da holoafetividade na invexologia.

I. CONTEXTO DA PESQUISA E HOLOAFETIVIDADE EVOLUTIVA

Motivação. A afetividade é um assunto que sempre esteve muito presente na vida deste autor. Atualmente o
mesmo passa por uma fase de busca de qualificação nessa temática. Os dois principais motivos que o levam a estar se

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 28


qualificando de forma mais intensa neste assunto são: buscar realizar a consolidação saudável de um relacionamento
afetivo-sexual e melhorar a autoafetividade.

Dinâmica. Em janeiro de 2017, o autor esteve viajando em Foz do Iguaçu-PR e acabou participando da dinâmica
Megafraternologia. Durante essa participação o autor teve uma conversa com uma consciex amparadora. Após esta
conversa, o autor se motivou ainda mais para trabalhar aspectos afetivos, trazendo novas ideias, insights para a pesquisa.

Expansão. Diante do que foi pesquisado e aplicado, o autor sentiu a necessidade de expandir o assunto para a
holoafetividade. O motivo desta expansão é pelo fato de ao querer trabalhar o autoafeto e o afeto no relacionamento
afetivo-sexual foi sentido a necessidade de estar atento a um conjunto de afetividades que muitas vezes passa
despercebido. E as mesmas podem potencializar ou não a evolução do inversor.

Holoafetividade. O entendimento da holoafetividade evolutiva está totalmente ligada com a invéxis. A


afetividade ao mesmo tempo que pode ser um dos maiores potencializadores da invéxis, também pode ser o maior travão
do inversor existencial.

Dupla evolutiva. Por exemplo, se o inversor souber trabalhar o afeto, consolidar a dupla evolutiva, seu nível
de invexibilidade poderá ser bastante potencializado. A dupla evolutiva é o primeiro laboratório de fraternidade. Ela
promove o equilibrio holossomático, se construindo pelas afinidades e aplicando o binômio admiração-discordância. É
um grande exercicio de interassistencialidade. (NONATO, 2011 p.68).

Parapsiquismo. Soltura afetiva, é soltura parapsiquica. Quem tem repressões afetivas, dificilmente terá um
nível lúcido do parapsiquismo. É só analisar a lógica do holossoma, onde os veiculos de manifestações estão interligados.
Se o inversor souber trabalhar o afeto, poderá agregar amplamente em seu parapsiquismo.

Assistência irrestrita. Ao trabalhar a holoafetividade o inversor começa a entrar no âmbito da assistência sem
restrições. Ou seja, começa a assistir outras consciências, não por fins egoicos, ou somente com condições. A assistência
se torna mais universalista, potencializando sua invexibilidade, exigindo posicionamentos e consolidação dos seus
valores intermissivos.

Impeditivos. No entanto, como dito anteriormente, se não souber lidar com a afetividade, poderá cair em
diversos mata-burros, impeditivos, podendo perder a possibilidade de continuar aplicando a técnica. Muitas vezes o
jovem não se posiciona quanto a invéxis, por carências afetivas, tomando muitas vezes decisões pelo psicossoma, a
exemplo, de se casar, ter filhos, simplesmente por causa de pressão social, ou apego a uma consciência.

Mentalsomaticidade. Vale lembrar que a holoafetividade evolutiva não é racionalização ou emocionalismo. A


holoafetividade é fruto do mentalsoma. O discernimento deve orientar o afeto, não o afeto orientar o discernimento.

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 29


Afeto deslocado muitas vezes é pior que o desafeto. A afetividade caminha para a holoafetividade, a qual cresce para a
megafraternidade, até chegar na transafetividade.

Experiências. O mais importante não é ter todas as experiências para se abordar a holoafetividade, mas sim ter
o comprometimento íntimo, em estar buscando vivencia-las. A coerência traz tranquilidade. A busca pela holoafetividade
evolutiva dentro da aplicação da inversão existencial, foi percebido pelo autor que trouxe mais ferramentas para ampliar
sua visão e potencializar a evolução consciencial.

II. CASUÍSTICA PESSOAL E TEMAS CORRELACIONADOS

Temas. Alguns conceitos principais apresentam forte relação com as holoafetividade, sendo eles:
perfeccionismo, autossuficiência, interdependência, independência, dependência, solidão, solitude. O autor apresentará
a casuística pessoal e a relação com estes temas, a fim de expandir a compreensão sobre Holoafetividade.

Infância. Muitas experiências além de vidas passadas, dificultaram o autor a melhorar a afetividade madura. A
começar pela infância nesta vida intrafísica. Nessa fase o autor sofria bullying, era excluido das brincadeiras, tinha a
síndrome do estrangeiro, não sentindo-se encaixado nos grupos sociais e tinha um parapsiquismo destrambelhado. Esses
fatores e outros mais, foram gerando uma baixa autoestima, insegurança, busca pelo afeto externo, aceitação externa e
acabou desenvolvendo principalmente o perfeccionismo.

Perfeccionismo. O perfeccionismo é um dos grandes impedidores da afetividade sadia e principalmente da


holoafetividade evolutiva. Quem busca constantamente a perfeição, exclui a afetividade consigo e com as demais
consciências e principios consciências em evolução. O perfeccionismo gerado pelo autor, foi baseado principalmente
em estar frequentemente buscando a perfeição diante dos demais.

Consequências. Esse traço fardo gerou diversas dificuldades em termos relacionados a ter um afeto consigo
mesmo e com os outros, gerando principalmente a dependência afetiva. Desse modo, através de buscas por mudanças o
autor acabou melhorando bastante a superação deste traço. Mas vale lembrar que o autor ainda não o superou totalmente.

Interdependência. É importante ressaltar que dificilmente seremos totalmente autossuficientes afetivamente. A


criança quando nasce, é mais dependente afetivamente do que independente. Somos uma espécie colaboracionista, onde
a nutrição consciencial básica é o afeto. Necessitamos de afeto, necessitamos de interação e isso é um aspecto ótimo,
pois em grupo, vamos mais longe. Até mesmo o serenão é conectado com o afeto. Ele é uma consciência em constante
holoafetividade evolutiva. Está conectado afetivamente com tudo e com todos. O problema é que pouco entendemos e
aplicamos a chamada interdependência evolutiva.

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 30


Definição. A interdependência evolutiva é a condição de dependência mútua relativa, cosmoética e
interassistencial entre duas ou mais consciências, conquistada a partir do emprego lúcido do livre arbítrio e do
autodiscernimento, desencadeando repercussões positivas no grupo evolutivo. (VIEIRA, 2011 p.58,)

Compreensão. Quando compreendemos a interdependência evolutiva verificamos que temos que saber manejar
o processo natural da dependência e independência. O saber gerenciar entre essas duas questões é a interdependência
evolutiva. Logo, isso impacta na holoafetividade evolutiva, indicando que nunca se deve ir para o extremo da
dependência e independência.

Pseudo-autossuficiência. O extremo da independência é a pseudo-autosuficiência ou o egoísmo. A pessoa que


se considera independente em tudo, muitas vezes cria essa pseudo-autossufiência e recusa a mão para pedir ajuda. O
autor, por exemplo, quando não dava certo em algum relacionamento afetivo, comumente gostava de se isolar e achar
que poderia ficar sozinho para o resto da vida. Isso é uma autossufiência falsa ou mecanismo de defesa do ego (MDE).
Pois quem mais se prejudica é a própria consciência.

Solidão. Um dos sintomas gerados se não reciclar a pseudo-autossufiência afetiva é a solidão. Sentir-se na
solidão é diferente de estar na solitude. A solidão é estar em um vazio consigo, sentir dor em estar sozinho. Quando não
se gerencia a afetividade, é muito comum sentir-se na solidão. A solidão é antônima de holoafetividade e a solitude é
sinônimo de autoafetividade. A solitude, difere da solidão.

Solitude. A solitude é a condição de estar sozinho em algum momento, mas está convivendo bem consigo
mesmo. Um isolamento para uma autorreflexão mentalsomática, é um bom exemplo de solitude. Quem sabe usar a
solitude, sabe conviver bem consigo mesmo. Então vale a reflexão: você, quando está sozinho, sente-se na solidão ou
na solitude? Tem autoafeto ou busca o heteroafeto?

Heteroafetividade. O extremo da dependência já é a busca excessiva pela heteroafetividade. Quem não vive
bem consigo, dificilmente vai conviver bem com o outro. Desse modo, a heteroafetividade é a busca constante pela
afetividade externa, a qual, se não encontrada, não se tem um autoafeto. Logo, uma consequência negativa da busca
extrema por heteroafeto é a dependência afetiva.

Síndrome. Um sintoma muito comum de casos mais extremos de heteroafetividade é a Síndrome da Ectopia
Afetiva (SEA). Essa síndrome é um excesso de afeto deslocado por algo. Sem esse afeto recebido a consciência se sente
infeliz, ansiosa e sentindo-se com um vazio. A ansiedade é um sinal de falta de um bom convívio afetivo consigo mesmo.
É importante ao perceber esses sintomas, a consciência ficar atenta se não está desenvolvendo a SEA, pois isso indica
uma falta de reciclagem e antagonismo com a interdependência evolutiva.

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 31


Motivo. O motivo de ter trazido esse conceito da interdependência evolutiva e ter detalhado mais, é porque
comumente entramos totalmente na dependência ou independência. Não sabendo conviver bem com as duas coisas.
Quem compreende melhor esse conceito, compreende melhor a holoafetividade e consequentemente a invéxis.

Ajuda. Outro fator importante, percebido pelo autor, foi a ação de que muitas vezes é necessário pedir ajuda.
Atitude a qual muitas vezes não acontecia pelo seu traço de vaidade. Saber pedir ajuda em termos de afetividade, é uma
das grandes ajudas para o inversor resolver seu megaproblema: a falta de experiência intrafísica.

Prática. O ato de pedir ajuda ocorrido principalmente na dinâmica em Foz do Iguaçu, citada no início do artigo,
deu início para uma qualificação mais técnica nesta temática e desde então, foram realizadas atitudes práticas que
trouxerem resultados positivos.

Mensagem. Uma das consciexes amparadoras desta dinâmica trouxe para o autor uma mensagem mais ou
menos desse jeito: “Quando pedimos ajuda, antecipamos muitas coisas de anos, décadas, que muitas vezes sozinhos,
iriamos demorar tanto. Peça ajuda, pesquise profissionais na área e continue se trabalhando. O melhor ainda está por
vir. ”

Pesquisas. Logo após esta dinâmica, o autor começou a pesquisar principalmente pelo ambiente virtual,
diversos profissionais que trabalham com o tema, além de materiais conscienciológicos e áreas afins. Eis na próxima
seção do artigo, algumas técnicas praticadas pelo pesquisador e seu impacto na aplicação da invéxis.

III. PRÁTICA DA HOLOAFETIVIDADE E TEÁTICA INVEXOLÓGICA

Atitudes. Muitas atitudes foram aplicadas pelo autor após o começo dessa pesquisa. Nem todas vão ser possíveis
de serem expostas no artigo. Diante disso, procurou especificar as mais determinantes no seu atual momento evolutivo.
De modo geral, as principais foram o ato de pedir ajuda, recorrer a conhecimento de profissionais técnicos no assunto
da afetividade, realizando o autoenfrentamento, expandir seu nível de interassistencialidade e começar a pensar de forma
holoafetiva. Desse modo, eis abaixo uma lista de 07 atitudes/técnicas, aplicadas pelo autor:

1. Participação no AA. O pesquisador tem um membro em seu grupo familiar, o qual estava tendo problemas
com álcool. Outro aspecto orientado pela mesma consciex que foi conversado na dinâmica citada anteriormente, foi o
convite para o mesmo frequentar o AA (Alcoólicos Anônimos), o qual poderia ajudar nesta situação. Porém essa
participação no AA, não ajudou apenas o seu parente, mas sim principalmente o autor. O AA lhe ajudou a entender
melhor o polinômio acolhimento-esclarecimento-encaminhamento-acompanhamento e diversas outras questões. Essa
atitude de frequentar o AA, foi uma das coisas que mais o impactou positivamente no seu nível de afetividade,
acolhimento, universalismo e interassistêncialidade.

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2. Autoafetividade Holossomática. A aplicação desta técnica, consiste em estar pensando em qualificar o afeto
com todos seus veículos de manifestação. O que é realizado em um veículo afeta o outro. Desse modo é dividida em:

A. Autoafeto somático. O autoafeto somático consta em trabalhar seu corpo físico com uma visão e atitudes
afetivas saúdaveis. Uma das atitudes aplicadas pelo autor, que ajudou a melhorar o afeto com seu soma, expandindo isso
para outros veículos, foi a iniciativa de começar a praticar a Biodança. Os exercicios físicos ajudam a ter uma soltura
afetiva.

Reflexão. Como está a afetividade com meu soma? Gosto do meu soma? Reconheço a importância dele? Realizo
profilaxias para não realizar atitudes antissomáticas?

B. Autoafeto energético. O autoafeto energético consta em trabalhar seu energossoma com uma visão e atitudes
afetivas saúdaveis.

Reflexão. Gosto de minhas energias? Como as avalio? Realizo um autoabraço energético quando necessário?
Deixo as assimilações patológicas intoxicarem minhas energias? Ou sou um bom cuidador de meu energossoma?

C. Autoafeto psicossomático. O autoafeto psicossomático consta em trabalhar seu corpo das emoções com uma
visão e atitudes afetivas saúdaveis.

Reflexão. Como lido com minhas emoções? Lido com minhas emoções de forma igual a de que meus
amparadores procuram lidar? Sinto autoculpa ou aplico o autoimperdoamento sadio?

D. Autoafeto mentalsomático. O autoafeto mentalsomático consta em trabalhar seu corpo das ideias,
discernimento com uma visão e atitudes afetivas saúdaveis.

Reflexão. Me enxergo como uma consciência diante dos problemas da vida? Ou me vejo apenas como uma
consciência intrafísica? Realizo o sobrepairamento, ou crio problemas afetivos onde no fundo não existe problemas?
Gosto de minha intelectualidade? Até que ponto a limito?

3. Técnica das energias imanentes fraternas. Uma técnica que ajuda muito o autor é estar tendo afetividade,
fraternidade com as energias imanentes. Desejar pensenes afetuosos, fraternos, de gratidão a natureza, ao sol, a água, ao
céu, as estrelas, ao cosmos, eleva o padrão afetivo do experimentador. Absorver essas energias imanentes também ajuda
nesta mudança de padrão. Observar e valorizar as energias imanentes é ótimo para expansão da afetividade universal.

4. Autoafetividade dessasediadora. O autor quando está sentindo alguma pressão extrafísica ou autoassédio e
já tentou algumas técnicas para melhorar o padrão, e não deu certo, então utiliza esta técnica. A técnica consiste em
elevar seu padrão de pensamento, sentimento, energia, tanto consigo e para as demais consciências e principios

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conscienciais. É muito interessante, pois a fraternidade consigo nunca é só. Se você eleva seu pensene, você atrai o
similar. Lembrando que ela não exclui a autopesquisa, mas sim é uma técnica de desintoxicação e acalmia mental para
depois, conseguir realizar esta ação melhor. A forma de realizar essa elevação de padrão pensênico, pode ser de várias
maneiras. Eis abaixo algumas:

A. Realizar um autoabraço somático e energético

B. Desejar boas coisas para sua própria evolução, verbalizando.

C. Fazer um autocarinho, sentindo acolhimento, afeto direcionado a si mesmo.

D. Buscar sentir o prazer de estar vivenciando o presente, o agora, observando o lado positivo das coisas,
buscando sentir gratidão.

E. Buscar se conectar com as Centrais Extrafísicas de Energia (CEE), da Verdade (CEV) e da Fraternidade
(CEF), recebendo e expandindo esta conexão.

F. Ancorar, trazer de volta, sentimentos, vivências positivas passadas, expandindo isso ao cosmos, as
consciências presentes no ambiente, para todas dimensões.

G. Ser grato a toda a vida no universo.

5. Técnica da Afetivografia. Quando estiver com algum problema afetivo, busque escrever algumas coisas que
ajude no sobrepairamento deste problema. Exemplo: A pessoa está tendo algum desafeto com alguém, ou consigo mesmo
e assediou seu padrão pensênico. Então pode utilizar a escrita para ajudar no sobrepairamento. O ato de escrever, ajuda
a se conectar e expandir o mentalsoma. Eis algumas perguntas reflexivas que podem ser feitas e respondidas por escrito:
O que gerou este problema? O que sinto diante disso? Como posso melhorar essa situação? O que aprendi com esta
experiência?

6. Técnica do Cultivo das Amizades Evolutivas. Ao começar a trabalhar esta temática o autor começou a
valorizar e qualificar mais sua interação com as amizades evolutivas. Isso ajudou a aproximar-se um pouco mais da
holoafetividade. Reconhecer mais o afeto dos amparadores e buscar se conectar com eles. Se disponibilizar pra receber
e doar afeto, valorizando os colegas de voluntáriado, do grinvex, dentre outros; trazer mais afetividade em suas amizades.
Essas foram algumas atitudes que potencializaram muito a afetividade madura para o autor na aplicação da invéxis.
Todos estamos no mesmo barco evolutivo e acima de tudo somos consciências em evolução.

7. Pensar mais em Assistência. Buscar estar pensando cada vez mais em assistir ajuda a entrar no fluxo do
amparo. Esta técnica consiste em estar pensando mais em assistir outras consciências e se disponibilizando para ajudar

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 34


e também quando necessário receber ajuda. Pedir ajuda também pode ser um ato de assistência ao outro. O autor
percebeu que ao trabalhar o afeto, foi necessário estar pensando mais em querer se autoassistir e assistir os demais,
gerando então uma qualificação holoafetiva.

8. A técnica de Pensar de forma Holoafetiva Evolutiva. De modo geral, tudo o que foi exposto até agora no
artigo, é uma forma de pensar de maneira holoafetiva evolutiva. Essa técnica visa a qualificação do pensene. Eis dois
exemplos para elucidar melhor:

A. Buscar cultivar diariamente ortopensenes. O pesquisador no dia a dia, principalmente ao caminhar na rua,
busca observar seus pensamentos e emanar pensenes homeostaticos para o universo e aos principios consciêenciais,
desse modo, elevando sua afetividade e autocriticidade. Melhor ainda do que não desejar pensenes negativos ao outro,
é compartilhar bons pensenes.

B. Quando estiver trabalhando algum fato ou parafato que envolva o afeto, é interessante refletir: Qual o tipo de
afetividade colocada? Estou pensando universalmente ou egoicamente? No melhor para todos ou para meu ego? Como
um amparador pensaria nessa situação? Estas reflexões podem ajudar na expansão e compreensão da holoafetividade.

IV. RESULTADOS DA HOLOAFETIVIDADE NA INVEXOLOGIA

Resultados. Eis abaixo uma tabela demonstrando uma comparação das técnicas/atitudes aplicadas pelo autor
na busca de vivênciar a holoafetividade e seus efeitos benéficos na aplicação da inversão existencial:

Atitudes/ Técnicas Resultados na Invexologia

1. Participação no AA. Qualificação no acolhimento e na tares


impactoterápica; aumento das projeções
assistenciais universalistas; mudança de
amparador de função e reconcialiações.

2. Autoafetividade Holossomática. Melhora na autoestima e autoafeto;


entendimento da fisiologia pessoal; soltura
holossomática; qualificação da
sexossomática; maior aproximação da
autogovernabilidade consciencial.

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3. Técnica das energias imanentes Melhora da assim/dessasim; expansão
fraternas. afetiva e qualificação ortopensênica.

4. Autoafetividade dessasediadora. Maior aproximação da desperticidade e


acalmia mental.

5. Técnica da Afetivografia. Qualificação da escrita; expansão da auto e


heterocriticidade.

6.Técnica do cultivo das amizades Maior conexão com amparo; maior


evolutivas. facilidade ao acoplamento interassistêncial;
mudança de amparador de função no grinvex;
qualificação do grinvex; maior interconfiança
entre assistente-assistido; aumento da
autoconfiança e melhora na comunicação.

7. Pensar mais em assistência. Qualificação na inversão assistencial e


aumento da policarmalidade.

8. A técnica de pensar de forma holoafetiva Aumento do universalismo; qualificação da


evolutiva. autoconscienciometrologia e qualificação da
retilinearidade pensênica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desdramatização. Pesquisar sobre a holoafetividade ajuda na desdramatização da afetividade. Apesar de muitas


vezes as consciências realizam uma tempestade em copo d'água, o afeto é algo necessário. Dessa forma, saber gerencia-
lo é também importante. O apego, ciúmes, carências, são inibidores da holoafetividade evolutiva na invéxis. Assim,
desdramatizar a afetividade, traz mais pacificação, serenidade e qualifica a inversão existencial.

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Persistência. Apesar de a holoafetividade ser algo avançado, difícil de ser aplicado em sua totalidade, é
importante ter persistência para um dia chegar totalmente nesta condição. Quem não busca, dificilmente alcança. Estar
buscando com coerência é o primeiro passo para chegar neste estado.

Autopesquisa. A autopesquisa do autor, ao mesmo tempo que lhe tirou da zona de conforto, lhe trouxe em
seguida mais conforto, sendo um ótimo paradoxo. Os resultados em poucos meses já foram muito gratificantes e podem
ser ainda mais. Porém, não acredite no autor deste artigo, experimente e tenha suas experiências pessoais.

Convite. A partir deste artigo, o autor convida você, leitor ou leitora, a trabalhar a holoafetividade de forma
evolutiva, madura, para potencializar a sua aplicação da inversão existencial.

Questionologia. Você inversor ou inversora existencial, considera importante a busca pelo holoafetividade
evolutiva? O quanto aplica da interdependência evolutiva? A qualificação da afetividade é uma meta no seu
maxiplanejamento invexológico?

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Vieira, Waldo; Interdependência Evolutiva; verbete; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da Conscienciologia; Foz
do Iguaçu, PR; 2011; Disponível em:
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1092&Itemid=99999999; acesso
em: 24/04/2017.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. Almeida, Marco; Parafetividade terapêutica; verbete; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da Conscienciologia;
Foz do Iguaçu, PR; 2013; Disponível em:
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=2589&&Itemid=3 ; acesso
em:26/04/2017.

2. Cândido Xavier, Francisco ; & Vieira, Waldo; Sexo e Destino; 358 p. 16ª Ed.; Federação Espírita Brasileira; Rio de
Janeiro, RJ; 2017.

3. Monteiro, Teresa Cristina; Autoreciclagem Afetiva; verbete; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da
Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2013; Disponível em:
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2778&Itemid=3; acesso
em:25/04/2017.

4. Osho; Amor, Liberdade e Solitude - Uma Nova Visão sobre os Relacionamentos; 238 p.; 1 Ed ª Cultrix; São Paulo, SP;
2017.

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 37


5. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; 304
p.; 70 caps.; 17 E-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x
16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; página 68.

6. Roque, Marlene; Crescendo afetividade-transafetividade; verbete; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da
Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2014; Disponível em:
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3031&Itemid=13; acesso
em:25/04/2017.

7. Tolle, Eckhart ; O Poder do Agora; 224 p.; 1 Ed ª Sextante; Rio de Janeiro; 2017.

FILMOGRAFIA

1. Poder Além da Vida (Peaceful Warrior ). Direção de Victor Salva. [s.i]: Dej Productions, Inferno Distribution, Mhf
Zweite Academy Film, Sobini Films, 2006. (120 min.).

BUENO, Bruno. Holoafetividade Evolutiva na Invéxis. 27- 38. 38


MESA 2: INTERASSISTENCIALIDADE NA INVÉXIS

AUTONOMIA AFETIVA NA INVERÃO EXISTENCIAL

AFFECTIVE AUTONOMY IN EXISTENCIAL INVERSION

Ana Luíza de Carvalho. Residente em Belo Horizontina, MG. 31 anos. Graduada em Psicologia com especialização em
Neuropsicologia. Voluntária da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de
Projeciologia e Conscienciologia (IIPC).. Atual coordenadora do Grinvex Belo Horizonte. ( ano base, 2017)

anamonaliza@gmail.com

Resumo. A autonomia afetiva é uma condição muito importante a ser conquistada pelos Inversores Existenciais, visto quea técnica
propõe maior liberdade consciencial voltada à prática da assistencialidade e da tarefa do esclarecimento. A autonomia afetiva permite
que o indivíduo utilize seus atributos do discernimento de maneira mais independente. A liberdade é um dos resultados da inversão
da maturidade através da superação da dependência afetiva. O problema da dependência afetiva advém da sua característica de
muleta na qual se apoia nas pessoas de maneira a demandar mais atenção, energias e recursos externos, por isso é importante superar
as dependências afetivas e emocionais para promover a autogestão pensênica e existencial. Desta forma a autora aborda no presente
artigo a importância da superação destas condições no contexto da invéxis.

Abstract. The affective autonomy is a very important condition to be achieved by the Existential Inverters because the technique
proposes a greater freedom of conscience focused on the practice of assistance and the task of enlightenment. The affective autonomy
allows the individual to use his attributes of discernment in a more independent way. Freedom is one of the results of the reversal of
maturity by the overcoming of affective dependence. The problem of affective dependence comes from its characteristic as a crutch,
in which it relies on people in order to demand more attention, energies and external resources, therefore it is important to overcome
the affective and emotional dependencies to promote the existential self-management the maintance of our existance and our
pensenes. Thus, the author addresses in this article the importance of overcoming these conditions in the Invéxis context.

Resumen. La autonomía afectiva es una condición muy importante a ser conquistada por los Inversores Existenciales porque la
técnica propone mayor libertad de conciencia a la práctica de la asistencia y de la tarea de la aclaración. La autonomía afectiva
permite que el individuo utilice sus atributos del discernimiento de manera más independiente. La libertad es uno de los resultados
de la inversión de la madurez a través de la superación de la dependencia afectiva. El problema de la dependencia afectiva proviene
de su característica de muleta en la que se apoya en las personas de manera a demandar más atención, energías y recursos externos,
por eso es importante superar las dependencias afectivas y emocionales para promover la autogestión pensémica y existencial. De
esta forma la autora aborda en el presente artículo la importancia de la superación de estas condiciones en el contexto de la Invéxis.

Palavras- chave. Autonomia; Maturidade Emocional; Inversão Existencial.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 39


INTRODUÇÃO

Motivação. O presente artigo foi motivado a partir de uma dinâmica parapsíquica ocorrida em julho de 2016,
no XII CINVÉXIS – Congresso de Inversão Existencial. Nesta dinâmica durante o atendimento da autora, a consciex
através do Epicon, explicitou a importância do desenvolvimento da autonomia afetiva e pessoal, e no caso especifico
da autora evidenciou a importância disso na relação com o grupocarma familiar, para que consiga de fato assistir ao
grupo e a si mesma. A partir deste esclarecimento, a autora vem buscando identificar as suas fissuras afetivas a fim de
obter maior autonomia afetiva em suas relações.

Objetivo. O objetivo deste artigo é estabelecer a relação entre dependência afetiva e inversão existencial visando
a autonomia afetiva. O inversor ou inversora, precisa bancar decisões importantes de forma mais autônoma, de forma
que não se torne dependente da admiração, valorização externa e do monitoramento atencional das outras pessoas e
desenvolver, desta maneira, maior independência do julgamento e da avaliação dos outros. O fortalecimento da
autonomia é característica da inversão da maturidade.

Seções. O artigo apresenta as ideias da autora sobre o tema e está organizado nas seguintes seções:

I. Inversão Existencial e Autonomia Afetiva

II. Dependência afetiva

III. Metodologia

IV. Casuística

V. Heteronomia

VI. Desconforto Sadio e Autossuficiência Energética

VII. Trafares relacionados com a dependência afetiva

VIII. Conclusão

I. INVERSÃO EXISTENCIAL E AUTONOMIA AFETIVA

Definição. A inversão existencial ou invexis é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada
na conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução. (Nonato, 2011 p. 22).

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 40


Liberdade. A liberdade é um dos fundamentos técnicos da Inversão Existencial e para isso a autonomia é um
atributo consciencial necessário tanto para desenvolver o pensamento crítico e autocrítico, quanto para realizar a
autogestão existencial com bases nos próprios valores.

Maxiplanejamento.O planejamento máximo da vida intrafísica tem três etapas: a autoanamnese, o megafoco e
os meios para trabalhar as metas propostas. O aprofundamento na autopesquisa é uma ação própria da autoanamnese
que permite excluir os valores da sociedade divergentes dos pessoais uma vez que se tem um conhecimento mais
aprofundado e autônomo dos valores pessoais.

Criticidade.Desta forma a autonomia pensênica se inicia cedo na inversão existencial. Esta autonomia está
relacionada com o pensamento crítico e fundada nos valores pessoais que relacionam-se com a capacidade de discernir
e favorecer a qualificação das escolhas, no aprendizado de assumir as consequências dos próprios atos e prever
resultados.

Definição. Autonomia afetiva é a capacidade da consciência de autogovernar-se gerindo os próprios


pensamentos, sentimentos, energia e a evolução, com maior independência do julgamento e da avaliação dos outros no
que tange obter afeto, atenção, reconhecimento, valorização.

Etimologia.A palavra autonomia deriva do idioma Grego, autonomía, “direito de reger-se segundo leis
próprias”. Surgiu em 1836. O termo Afeto provém do idioma Latim, Affecctus, “estado psíquico ou moral (bom ou mal);
afeição; disposição de alma; estado físico; sentimento; vontade”. Apareceu no Século XV ( ZOLET, S. p 86)

Relações saudáveis. A autonomia afetiva não é uma independência total e absoluta do afeto de outras pessoas,
nem mesmo uma independência patológica e isolacionista. A autonomia afetiva prevê a importância das interrelações
saudáveis, porém sem dependências excessivas no que tange a autodeterminação da própria existência.

Questionologia. É importante o exercício do questionamento: Como eu posso determinar a relevância de


minhas escolhas, sem depender dos outros? O que é meu e o que é do outro? Essas são perguntas chaves que permitem
ampliar a lucidez e reconhecer momentos de subjugação às outras consciências buscando se colocar nas situações de
forma mais independente.

Amadurecimento. Pensenizar autonomamente e desenvolver o senso crítico muitas vezes incomoda alguns
grupos e outras pessoas, e para isso a habilidade de lidar com críticas e não depender integralmente da opinião das outras
pessoas é uma maturidade necessária a ser desenvolvida sob a ótica da autonomia afetiva.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 41


Relações. A autoavaliação sobre a autonomia pode ser feita sempre. O que prevalece mais nas relações
interpessoais: estou mais autônomo ou mais dependente das outras pessoas? Qual acomodação inibe as minhas
iniciativas evolutivas? Tenho capacidade de expandir ainda mais a minha liderança ou prefiro ser liderado?

Autogestão. A inversão existencial exige o amadurecimento pessoal, na consolidação da iniciativa autônoma,


e na organização existencial para a autogestão dos próprios recursos e pensenes em prol da assistencialidade e da
evolução.

Autoliderança. Antes da liderança grupal é importante a liderança de si mesmo que, além de exigir um
investimento em autorganização, demanda uma autonomia afetiva para fazer as atividades da agenda proexológica, sem
que haja necessariamente um foco externo de atenção sobre o jovem.

Intraconsciencialidade. A autonomia afetiva é a base para a autogestão pensênica e autoliderança. Desta forma
é necessário desenvolver habilidades intraconscienciais de foco e autocentramento que demandam esforço e raciocínio
para gerir a existência autoconsciente do inversor existencial, a experiência técnica de viver.

Efeitos. A autonomia afetiva é fundamental para a o desenvolvimento da iniciativa independente, da tenacidade


e compromisso com as próprias metas, da proposição de ações inovadoras que nem sempre encontram no grupo
concordância e aprovação e enfim, para o desenvolvimento da liderança interassistencial.

II. DEPENDÊNCIA AFETIVA

Definição: Dependência afetiva é a concessão extrema, desnecessária, permissivista, na qual a pessoa se deixa
na mão do outro, para obter afeto, atenção, reconhecimento, valorização.

Pesquisadora. Segundo a estudiosa Simone Zolet pode ser classificada enquanto personalidade dependente,
porque o indivíduo submete-se à subjugação afetiva, faz e reage para não perder o afeto do outro devido a algum medo,
falta de autoconfiança, insegurança pessoal. ( ZOLET, S p 87) .

Sinonímia: 1. Dependência emocional; 2. Dependência de Energia de Afeto; 3. Carência Afetiva; 4.


Dependência Existencial; 5. Dependência Evolutiva.

Antonímia: 1.Autonomia Afetiva; 2. Interdependência Afetiva; 3. Independência Consciencial; 4. Autonomia


Existencial; 5. Autonomia Evolutiva.

Dependência. As trocas sociais, as amizades e a relação da dupla evolutiva são a base para o desenvolvimento
da afetividade sadia. O problema se dá quando a afetividade se torna uma dependência de forma que a consciência passa
a necessitar de maneira radical do discernimento e das energias de outras pessoas para determinar a própria vida.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 42


Autodeterminação.Como discernir se as relações estão sadias? Trocar e receber amor e afeto é importante para
todas as consciências, porém o posicionamento pessoal em relação aos rumos da própria vida é necessário para criar um
limite na interferência das outras pessoas na existência pessoal.

Violência. As relações abusivas e que limitam a consciência são perigosas e às vezes em nome do afeto muita
manipulação ocorre e concessões espúrias podem ser exigidas.

Apoio. Apesar de em muitos momentos ser necessário se apoiar nos outros, através do suporte social, emocional
e material é imprescindível que a condição de suporte seja temporária, evitando depender dos outros como muleta e para
isso é importante a autossuficiência financeira associada a autonomia afetiva.

Invéxis. Para o inversor existencial esta autonomia financeira e afetiva é muito importante para que possa
desenvolver a priorização da programação existencial e desta forma a saída da casa dos pais é um meio que favorece
esta independência proexológica.

Autolimitação. A autogestão existencial e dos próprios pensenes, pautada na organização evolutiva, exigem
liberdade consciencial e independência e não funcionam com a manutenção de dependências afetivas e financeiras
pautadas em um apoio constante, das outras consciências.

Independência. Desta forma o inversor existencial precisa de superar a necessidade de apoio constante e
começar a desenvolver a autosustentação e firmeza nas próprias pernas.

Serialidade. A dependência afetiva pode ser um traço levado por várias vidas sucessivas e a pessoa que tem esta
dificuldade precisa fazer um esforço maior para autogerir-se.

Potencialidade. A técnica das pequenas conquistas ajuda a iniciar o processo de autosuperação. E


principalmente a valorização dos próprios trafores, das conquistas pessoais e da criatividade para lidar com problemas
são ferramentas para gerar autoconfiança nas próprias potencialidades.

Traforismo. A autonomia afetiva é uma conquista progressiva e gradual pautada no traforismo que permite a
consciência maior produtividade evolutiva.

III. METODOLOGIA

Técnica. Nesta seção será explicado a técnica das Dissonância Consciêncial proposta pela pesquisadora Graciela
Boschetti no Encontro da Paz promovido pelo Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 43


Autopesquisa. A metodologia do mapeamento das dissonâncias conscienciais é uma ferramenta para identificar
as diferenças entre o que a pessoa sente e aquilo que pensa que é certo sentir. Como a afetividade pode entrar como peça
na estrutura das distorções conscienciais é interessante realizar a autopesquisa as dissonâncias consciências.

Mapeamento. No momento em que o conflito emocional surge e a lucidez baixa em uma determinada situação
onde os pensenes de autodesvalorização, baixa-autoestima e necessidade de aprovação dos outros ocorre é interessante
mapear as distorções conscienciais que estão por traz destes pensenes.

Emoção. Muitas vezes o incômodo é percebido quando ocorre o pulso emocional e a partir dele é possível se
questionar sobre o padrão pensênico.

Conceito. A Dissonância Consciencial ocorre quando existe um conflito íntimo entre o que a pessoa pensa que
é certo e o que ela sente e vivencia, considerando o paradigma consciencial. Ao realizar o registro é possível questionar
as distorções conscienciais e aumentar a lucidez, superando o emocionalismo.

Técnica. Ela prevê o registro das seguintes variáveis: 1. Data; 2. Hora; 3. Estímulo/situação; 4. Pulso emocional;
5. Dissonância; 6. Distorções; 7. Efeito; 8. Incômodo; 9. Observações.

Ganhos. Além disso é importante pensar sobre os ganhos secundários e as perdas envolvidas em uma
determinada situação. Avaliar se na dependência afetiva quais são os ganhos secundários que são alimentados, e o que a
pessoa realmente perde, sendo como perda máxima a própria liberdade.

Celular. O registro foi feito em um aplicativo de editor de texto do celular e permitiu avaliar as distorções
conscienciais da autora, ganhos secundário e perdas, analisando as situações de dependência com base no
questionamento das dissonâncias conscienciais.

Resultado. Neste registro das dissonâncias consciências a autora percebeu em si uma tendência de idealização
do afeto e do amor como se pelo fato da presença deste sentimento, por si só, fosse capaz de indicar uma relação
saudável. Problemas reais nas relações afetivas foram encontrados sem a lente da idealização do afeto.

Mentalssoma. É necessário portanto um trabalho de duvidar do emocionalismo, sentimentalismo e da


idealização do afeto, através de uma análise mais racional das características das relações de maneira mais fria e
calculista, sempre com cosmoética.

IV. CASUÍSTICA

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 44


Histórico. Sobre a vida da autora, o período da adolescência foi bastante difícil, uma vez que o pai negligenciou
os cuidados básicos, se afastando da família e a mãe teve uma doença psiquiátrica e não teve lucidez para cuidar dos
filhos, ficando os filhos deste modo sem cuidados parentais por alguns anos.

Carência. A carência afetiva, o abandono e a falta de referências faziam a autora buscar tais referências em
outros parentes, amigos da mesma idade, namorado e desconhecidos, o que nem sempre funcionava bem, ficando na
maioria das vezes sem esta segurança.

Autonomia. O exercício da autonomia foi um processo de erros e acertos, no início com grande prevalência de
erros. Os acertos surgiam devido a autocrítica de perceber os erros e fazer as correções de rota, o que resultava em
sofrimento.

Liberdade. A grande liberdade resultante da falta de monitoramento parental e cuidados parentais não foi
vivenciada com responsabilidade pela autora, devido também a falta de maturidade biológica pela pouca idade. Tal
liberdade experienciada de maneira prematura, levou a autora a vivenciar alguns dos chamados mata-burros da invéxis.

Casuística. A consolidação de referências positivas, tais como, moral, responsabilidade e segurança levou
bastante tempo para acontecer. As pessoas que assumiram parcialmente este papel se tornaram pessoas objetos de maior
demanda emocional e afetiva. Segundo esta lógica, ao conhecer novas pessoas que representavam uma forte referência,
a autora apresentava uma tendência de dependência afetiva. Este apego, e medo de perder as referências, hoje é percebido
como uma dificuldade de se afastar dessas pessoas, mesmo que haja problemas na relação.

Discernimento. As inseguranças emocionais podem gerar certo grau de dependência afetiva, mas a autonomia
afetiva deve ser trabalhada uma vez que ela está diretamente relacionada ao limite colocado nos relacionamentos e à
socialização.

Frutos. Mesmo de uma forma não ideal, a autora pensa que o maior fruto desta experiência acima apresentada
foi o exercício da autonomia, uma vez que precisou de definir o que era melhor para si, sem os cuidados parentais, e
mesmo que em um primeiro momento tenha resultado em sofrimento, em um segundo momento resultou na qualificação
das escolhas pessoais.

Paradoxo. Desta forma se constitui um paradoxo que o desenvolvimento da autonomia adquirida ainda coexista
com um grau de dependência afetiva, pois se por um lado teve que ser privada de cuidados anteriormente, hoje alimenta
uma manutenção dos cuidados que recebe nas relações. Mesmo assim é possível avaliar uma boa capacidade de
autonomia para com as escolhas pessoais, que pode ser expandida para algumas outras áreas da vida de forma positiva
e gradual.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 45


V. HETERONOMIA

Heteronomia. A sujeição a uma lei exterior ou a vontade de outrem é uma condição muito vivenciada pelas
crianças, uma vez que a elaboração e construção das suas experiências tem como base a interpretação de outras pessoas
sobre as experiências vivenciadas por elas, através da comunicação.

Efeitos. A heteronomia é a sujeição a interpretação e vontade de outrem. É uma forma de construir a própria
identidade, sob a ótica do outro. Deste modo também o discernimento dos fatos e parafatos é mediado, sem
questionamento, por outras pessoas.

Valor. O preço do afeto e das energias muitas vezes são valiosos. O medo de perder a atenção e o amor dos
outros pode ser confundido com o medo de perder a sí próprio uma vez que a heterovalidação, em muitos casos, é
enxergada como uma certeza da própria existência.

Adultidade. O adulto consciencial é aquele que consegue denominar a sí próprio, quem é, mesmo que os outros
falem o contrário.

Socialização. De uma maneira geral sempre construímos coletivamente a interpretação dos fatos. E também a
opinião das pessoas é importante para mediar opiniões pessoais equivocadas ou radicais. Desta forma sempre há uma
parcela de troca de informações para construir e interpretar a própria experiência.

Níveis. O problema é quando o nível da opinião do outro sobre nós é determinante de uma forma total e
definitiva. Isso deve ser mediado pelos questionamentos e por um trabalho de raciocínio e criticidade para construir a
visão pessoal de maneira mais independente.

Autonomia. É importante duvidar até dos conceitos mais arraigados sobre nós no interior da família e das
relações grupais em geral. A heteronomia não é sempre evidente e clara e pode acontecer de forma sutil e naturalizada.

Fraquezas. O importante é saber identificar, reconhecer e contrapensenizar quando a visão dos outros se
sobrepõe sobre a nossa. Além disso, é necessário trabalhar no processo de fortalecimento pessoal, descobrir quais são as
fragilidades pessoais perante os outros que façam as opiniões alheias serem fortes e as pessoais fracas.

Força. A autovalorização está fortemente relacionada com isso, pois dar importância para a opinião pessoal é
dar valor a si mesmo. Por isso a autoaceitação e uma imagem positiva de si mesmo pode contribuir com a confiança nos
próprios pensenes, valores e opiniões.

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Existência. Se fortalecer, autovalorizar-se e duvidar de pensenes externos, incluindo o heteroassério, são passos
para estabelecer uma autoimagem positiva e traforista para o desenvolvimento de uma maior autonomia existencial e
autodesassédio.

VI. DESCONFORTO SADIO E AUTOSUFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Conforto. É satisfatório estar perto das pessoas que amamos e sentimos reciprocidade. Mas uma técnica para
superar a dependência afetiva é o autoenfrentamento quando esta presença não é possível e temos que autogerir as
próprias demandas e energias.

Falta. A dependência pode ocorrer pela necessidade de receber afeto e se sentir confortável na presença de uma
pessoa e quando deixa de receber o afeto, vivenciada pela saudade quando a pessoa se afasta, ocorre o desconforto e
uma vontade de acessar a pessoa e sentir o padrão das energias dela, novamente.

Energossomatologia. O apego às energias das consciências é danoso na medida que tira a responsabilidade pela
autogestão energética. Esperar ser enchido de energias pelos outros é buscar nas relações sociais uma muleta para a vida
energossomática e diária, podendo até mesmo se tornar uma vampirização.

Reciclagem. O conforto pode ser um valor muito importante para alguns indivíduos, e na medida em que o
conforto vai embora, a consciência fica insegura por sentir que perdeu o que ela estava acostumada. O desconforto, que
pode parecer ruim em um primeiro momento, pode ser renovador pois, gera uma necessidade maior de reciclagem.

Patologias. Um parâmetro anacrônico pode ser confortável, um vício pode ser confortável, uma relação doentia
pode ser confortável, existem confortos extremamente estagnadores.

Autoprogramação. Este desconforto sadio pode ser propulsionador da consciência. Para isso é interessante
planejar como reciclar um traço de maneira a atenuar o poder de recompensas imediatas e de valorização externa. O
compromisso é interno e a automotivação é importante para a substituição de hábitos.

Iniciativa própria. É importante desenvolver a iniciativa autônoma - questionar a condição de só fazer as coisas
quando tem a atenção dos outros voltadas para si e testar a persistência pessoal perante esta iniciativa autônoma para
isso é importante investir na autossuficiência energética.

Autossuficiência. O domínio das energias e do estado vibracional são considerados a chave para a evolução. A
condição de autosustentação energética auxilia a consciência a manter por si só as qualidades das suas energias.

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Dependência energética. Além de receber o afeto, a consciência que tem a dependência afetiva busca receber
as energias dos outros. Com a autossustentação energética e com a prática dos estados vibracionais diários, a consciência
passa a ser mais doadora de energias do que receptoras de energias.

Investimento. Para o desenvolvimento energético é necessário autodeterminação, vontade e persistência na


prática dos exercícios diários, segundo a técnica do Estado Vibracional.

EV. A autoconfiança na capacidade energética gera uma maior autonomia pessoal e maior capacidade de
realização para sustentar a execução do planejamento pessoal. O estado vibracional gera maior sustentação energética o
que minimiza a dependência das energias de outras pessoas.

Tenepes. A antecipação da tenepes possibilita a expansão dos trabalhos de assistência multidimensional e


consolida a condição de ser mais doador de energias do que receptor. Mas para o inversor que não aplica ainda a tenepes
um importante passo a ser dado é ter confiança no próprio estado vibracional.

VII. TRAFARES RELACIONADOS COM A DEPENDÊNCIA AFETIVA

Acomodação. A acomodação envolve evitar mudanças às situações que ameacem o afeto, pão do dia-a-dia,
mesmo que as situações não sejam mais produtivas do ponto de vista evolutivo. Evitar o esforço em decidir por si mesmo
de maneira a atribuir ao outro maior capacidade de discernimento.

Autodesvalorização. A autodesvalorização gera uma falta de confiança em si próprio. A consciência desvaloriza


tudo que faz, mesmo que seja muito competente e bom, como se sentisse uma impostora perante sua própria realidade.
Quem não se valoriza terceiriza a auto-estima, dependendo que o outro reforce o seu valor. Enfim, se torna dependente
do investimento emocional dos outros para seguir com seus empreendimentos.

Autovitimização. A autovitimização está relacionada com o controle e a atenção das pessoas. Querer ganhar
atenção e afeto pelas vicissitudes e dificuldades pessoais é uma forma de fazer os outros girarem em torno da pessoa
através da dramatização. O enfoque exagerado nas mazelas pessoais exige a atenção dos outros e por isso reforça a
dependência afetiva.

Baixa autoestima. A baixa autoestima, pode estar pautada em uma crença da consciência de que é ruim ou que
as pessoas vão enxerga-la como ruim. Isto alimenta inseguranças como a desconfiança da própria capacidade, que por
sua vez está relacionada com a necessidade de que os outros reforcem a sua capacidade.

Barganha Afetiva. A barganha afetiva é a condição da consciência medir o preço do afeto que se quer ganhar
ou evita perder, ou seja, aquilo que investe-se no outro ou toma de volta. Na barganha afetiva a prática da manipulação

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a outras consciências ocorre no sentido de negar afeto e amor, caso as pessoas não se comportem de determinada maneira.
Ou então ocorre quando ocorre a manipulação para receber e ter garantias do afeto do outro, procurando não desagradá-
lo. Pode ter o jogo também: eu finjo que está tudo bem e você finge que está tudo bem para manter o afeto garantido,
sem tocar nos pontos necessários de mudanças na relação.

Diminuição da criticidade. A diminuição da criticidade se dá por uma tendência mais emocional do que
racional, que se pauta em não querer desagradar o outro. A consciência deixa de falar o que pensa devido a
heteroavaliação. Mesmo querendo emitir uma opinião crítica, às vezes, para agradar, omite a sua opinião, pautando
somente por aquilo que seria bem aceito para dizer. É visto também a tendência de inibir os conflitos e colocar panos
quentes para não ter que desagradar alguém.

Medo de crítica. Medo de crítica se dá a partir do medo de não ser apreciado ou de ser aceito. Receber uma
crítica é como uma flecha para a autoestima, abalando a autoimagem perfeita que muitas vezes o indivíduo procura
sustentar. Isso pode soar como um alarme de possível perda de afeto. Desta forma, a consciência sente-se abalada por
não conseguir agradar o tempo todo.

Loc Externo. O local de controle externo à consciência compreende que o comportamento ou postura da
consciência insegura, subjulgada pela crença da interferências externas sendo determinantes para sua vida.

Medo de errar. As inseguranças em relação a autoimagem podem fazer a consciência deixar de correr risco e
assumir tarefas mais cômodas para receberem o benefício da heterovalorização e não assumir tarefas mais difíceis que
poderia colocar ela diante das falhas e dos erros. No perfeccionismo é muito comum o medo de errar e de colocar em
xeque a autoimagem perfeita.

Narcisismo. Narcisismo é o conceito da psicanálise que define o indivíduo que nutre uma paixão excessiva por
si mesmo. Para alimentar a próprio ego, a consciência se vale de outras pessoas para reafirmar e reforçar o seu valor, de
maneira a procurar ser fonte de admiração. Pode gerar dependência afetiva porque o outro é utilizado como um objeto
para enaltecer e validar a sí mesmo.

Necessidade de ser aceito. A necessidade de ser aceito é a condição da consciência sentir-se inadequada e
buscar a aprovação externa e o recebimento do afeto por medo de não ser aceito. A dependência afetiva é gerada quando
a consciência faz uma concessão extrema, se colocando nas mãos do outro, para ser aceita. Situações perigosas podem
ocorrer devido a isso, como se corromper em determinada situação para se sentir parte do grupo.

Perfeccionismo. O perfeccionismo pode ser percebido na dependência do elogio para ser apreciado. As
idealizações feitas sobre sí mesmo, pode gerar a necessidade de ser avaliado e apreciado pelos outros na tentativa de

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sustentar a autoimagem perfeita. Além disso, pode sucitar o medo quanto ao erro e à situações que podem gerar frustração
ou por recompensas adiadas.

Religião. Algumas religiões geram a dependência em seus adeptos porque projetam em um ser divino e superior
a resolução das questões pessoais, ou deslocam o poder das escolhas para os mediadores e representantes deste ser
divino. A atribuição do controle da própria vida por agentes externos místicos e religiosos é muito comum no pensamento
religioso e tende a gerar dependência nas pessoas.

Sedução Holochacral. A pessoa carente precisa da afirmação do outro e para ganhar isso, muitas vezes, utiliza
a sedução holochacral para enaltecer o momento e ganhar admiração, afeto e energias. Muitas pessoas podem se tornar
escravas do hábito de seduzir o outro para alimentar sua carência pessoal. Além disso ser exaustivo, do ponto de vista
energético, onde se gasta muita energia para atrair o outro é também um poço sem fundo, onde sempre a autoestima
precisa ser alimentada pelo outro, sem a condição mais avançada de autogestão das próprias emoções.

VIII. CONCLUSÃO

Conclusão. A autonomia afetiva é uma maturidade que é desenvolvida de maneira gradativa e ascendente e
pode ser exercitada em pequenas situações e ações práticas. Para tanto é necessário evitar atitudes e comportamentos
que alimentem uma dependência a longo prazo. Compartilhar e trocar com as outras pessoas, estar aberto às opiniões
alheias faz parte da evolução grupal. No entanto, vale a pena questionar quando esta relação alimenta uma dependência
de maneira que o pensamento do outro seja determinante para as ações pessoais, condicionando o que fazer ou não fazer.
Não é interessante ficar na mão do outro e esperar dele as respostas para as escolhas que tangem a existência pessoal. A
autonomia afetiva coloca o poder de julgar e decidir no próprio indivíduo, sem terceirizar a autoestima, com
autovalorização, traforismo e determinação. Para isso é importante desenvolver a autoliderança e depois a liderança
grupal. Evolui mais aquele que é independente e autônomo do que aquele que é dependente afetivamente e
emocionalmente dos outros. Enfim, a autonomia afetiva é essencial para o inversor existencial no processo de autogestão
existencial.

BIBLIOGRAFIAS ESPECÍFICAS

1. NONATO, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento: Assistência e Evolução desde a Juventude; Ed 1º;
Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Editares; 2011.

2. TUNGED, Alina. Sem Medo de Errar: As Vantagens de Estar Enganado 1º Ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2012.

3. VIEIRA, Waldo. 700 Experimentos da Conscienciologia. 3ºEd. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2013.

ARAÚJO, Ana Luíza. Autonomia Afetiva na Inversão Existencial . 39- 51. 50


4.ZOLET, Simone. Autonomia Afetiva: Maturidade nas Inter-relações. I SIMPÓSIO DE
AUTOCONSCIENCIOTERAPIA, Foz do Iguaçu, Página 85 a
98.<http://www.oic.org.br/publicado/downloads/anaisIsimposio/07_MD2_autonomiafetiva_maturidade_interrelacoes.pdf> acesso
em 30/08/2017.

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MESA 2: INTERASSISTENCIALIDADE NA INVÉXIS

TARES ACOLHEDORA NO HOLOPENSENE INVEXOLÓGICO

FRIENDLY CLARIFICATION TASK IN THE INVEXOLOGIC HOLOTHOSENE

*Catarina Peixoto. Reside em Caxias do Sul, RS. 18 anos. Estudante de Psicologia. Voluntária da Associação Internacional de
Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). Integrante do Grinvex
Caxias do Sul, RS. ( ano base, 2017)

catarina.ps1999@gmail.com

Resumo. Neste artigo, a autora analisa diversas assistências tarísticas, notando que, nas sem êxito, há uma predominante falta de
acolhimento durante o processo. Com isso, o artigo possui como principal objetivo o esclarecimento de conscins e consciexes quanto
à tares dentro do paradigma consciencial e da invexologia, considerada também como técnica da inversão da cosmoética, buscando
a profilaxia das interprisões criadas ou intensificadas durante as falhas tentativas de assistência.

Abstract. In this article, the author analises many taristics assistances, noting that the ones that were unsuccessful, there is a
predominant lack of empathy during the process. Hence, the article’s the main goal is the clarification of conscins and consciexes
regarding clarification task within the consciential paradigma and of the invexiology. Also considered as cosmoetics inversion
technique, seeking out the prophylaxis of the interceptions created or intensified during the failed assistance attempts.

Resumen. En este artículo, el autor analisa diversas asistencias tarísticas, señalando que el éxito, hay una falta de atención actuales
durante el proceso. Por lo tanto, el artículo tiene como principal objetivo la clarificación de conscins y consciexes como la cizaña
dentro del paradigma conciencial y existencial Invertology, también se considera como una técnica de inversión de la cosmoética,
buscando la profilaxis de interprisones creado o intensificado durante los esfuerzos de asistência.

Palavras- chave. Acolhimento; Assistência; Invéxis; Profilaxia; Qualificação; Tares.

INTRODUÇÃO

Contextualização. Durante o período de análise foram observadas diversas tentativas de assistência que não
obtiveram sucesso devido à falta de acolhimento do assistente. Então, foi realizada a qualificação da tares e aplicação
do novo método pela autora.

Objetivo. Este artigo apresenta uma oportunidade de autoanálise e qualificação da assistência tarística
acolhedora para o inversor existencial, de maneira a aumentar suas recins e proporcionar a profilaxia das interprisões,
para chegar em melhores resultados assistenciais.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 52


Metodologia. A metodologia constitui-se da criação de uma técnica e análise dos seus resultados. A técnica está
listada abaixo e possui sete passos básicos para a realização da tares mais assertiva, no ponto de vista da autora:
1. Escuta
2. Sobrepairamento
3. Abertismo
4. Aprofundamento
5. Assepsia
6. Dosagem
7. Limite

Estrutura. Este artigo está estruturado em seis seções:

I. Invéxis;

II. Falta de Acolhimento Tarístico na Juventude;

III. Qualificação Assistencial do Inversor Existencial;

IV. Técnica do Acolhimento Tarístico;

V. Técnicas;

VI. Resultados.

I. INVÉXIS

Fundamentos. Eis, em ordem alfabética, sete fundamentos da invéxis que possuem relação com o tema e suas
respectivas explicações:

1. Afetividade. O desenvolvimento da afetividade policármica, ou transafetividade, ocorre durante o


acolhimento de conscins e consciexes para esclarecimento tarístico.
2. Assistência. Está presente na Tarefa do Esclarecimento (tares) realizada pelo Inversor Existencial.
3. Autocrítica. É pré-requisito para o início de qualquer recin;
4. Coerência. Aparece na tares como “exemplarismo”, ou seja, aplicar o que é falado no dia a dia, sair da teoria
e partir para a prática;
5. Maturidade. É necessário o desenvolvimento da maturidade para qualificar cada vez mais o nível de
assistência realizada;

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 53


6. Parapsiquismo. Com ele pode-se ampliar a visão para a multidimensionalidade, observando e vivenciando
o Paradigma Consciencial ao notar companhias extrafísicas; exteriorizar energia; receber amparo e assim por diante;
7. Recin. Não há assistência sem recin, portanto, é crucial para a qualificação do assistente analisar quais são
seus travões evolutivos e agir para reciclá-los.

II. FALTA DE ACOLHIMENTO TARÍSTICO NA JUVENTUDE

Hormônios. A fase da adolescência possui como uma de suas principais características os “hormônios à flor da
pele”, dificultando a racionalização e a clareza na realização do esclarecimento.

Adolescência. Com isso pode-se começar a refletir que certas dificuldades ocorrem devido à faixa etária e aos
acontecimentos esperados para o momento. Desta forma, é possível eliminarmos as cargas excessivas de autoassédios
quando compreendemos que são inconveniências da fase da juventude. Eis a seguir 10 contratempos que a maioria dos
adolescentes enfrentam, ordenados alfabeticamente:

1. Ansiedade
2. Carência
3. Conflitos Familiares – “O que esperar de um adolescente enquanto você espera ele ser adulto?” (Síndrome da
Adolescência Normal).
4. Finanças
5. Insegurança
6. Inexperiência Intrafísica
7. Instabilidade Emocional
8. Instabilidade Pensênica
9. Pressão Mesológica
10. Síndrome do Estrangeiro

Inversor. As repercussões na vida do jovem inversor que está vivenciando o período da adolescência podem
variar de acordo com o contexto pessoal. Cada um na sua faixa evolutiva, com as suas responsabilidades proexológicas,
vivencia o que é possível bancar naquele momento e contexto.

Exemplarismo. Ao visualizar que grande parte dos jovens sofre pelos mesmos motivos é possível sair da
condição de “vítima – algoz” e passar para “assistente – assistido”, utilizando o princípio do exemplarismo, aumentando
assim, a facilidade de rapport dentro da assistência.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 54


Melin. Vale lembrar que muitos dos casos de melancolia intrafísica ocorrem devido à falta de heteroassistência.1
A visão muito restrita à própria consciência limita o seu nível interassistencial.

Empatia. Olhando por este viés, pode-se iniciar a substituição da competição, sem importância com relação à
“quem é melhor”, para a cooperação, na qual a interassistência comanda todo o processo. Todos passamos por
dificuldades, o conflito íntimo existe para todas as consciências em desenvolvimento.

Contraponto. Por outro lado, existem conflitos que não são propriamente da adolescência, mas da própria
consciência. Eis abaixo 03 conceitos relacionados a esses conflitos, listados em ordem alfabética:

1. Porão Consciencial
2. Trafares
3. Valores Pessoais

Grinvex. O Grupo de Inversores Existenciais é um grande aporte para as conscins que ainda não possuem um
alto nível de segurança de seus posicionamentos, colaborando neste período de transição para consolidação dos valores
pessoais e eliminação do porão consciencial.

III. QUALIFICAÇÃO ASSISTENCIAL DO INVERSOR EXISTENCIAL

Trafores. Eis, em ordem alfabética, 20 trafores que a conscin pode desenvolver e qualificar para melhor assistir
as outras consciências:

1. Acolhimento
2. Adaptabilidade
3. Argumentabilidade
4. Autenticidade
5. Autocrítica
6. Bom Humor Sadio
7. Carisma
8. Clareza
9. Compreensão
10. Comunicabilidade
11. Determinação
12. Disponibilidade

1 Nota do editor: A invéxis propõe uma visão oposta, de autorresponsabilização pelos próprios problemas e questões.

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13. Empatia
14. Exemplarismo
15. Extroversão
16. Flexibilidade
17. Maturidade
18. Organização
19. Pontualidade
20. Visão Multidimensional

Paradoxo. A Conscienciologia é ciência que se propõe a estudar a consciência de maneira integral, envolvendo
o estudos dos veículos de manifestação da consciência, pode haver um nível de desenvolvimento exacerbado do
mentalsoma isolado, não considerando a consciência em estado integral, atualmente, portadora de 04 veículos. 2

Psicossoma. Além das conhecidas projeções da consciência de psicossoma, este também é responsável pelas
emoções de cada indivíduo.

Acolhimento. Pessoas que possuem um bloqueio ou restringimento do psicossoma terão mais dificuldade de
serem acolhedoras e obterem empatia para com as outras consciências.

Desbloqueio. O desenvolvimento do acolhimento só ocorrerá com o desbloqueio e/ou qualificação deste


veículo.

Mentalsoma. É importante ressaltar que o desenvolvimento mentalsomático não prejudica ou impede o


desenvolvimento dos demais veículos de manifestação, porém, eles são deixados de lado, ocorrendo um equívoco grave,
pois o ideal e mais saudável seria a qualificação de todos os veículos em paralelo.

Desrepressão. A desrepressão do psicossoma pode ser iniciada a partir das identificações dos travões de
demonstração dos sentimentos. A conscin pode começar abraçando mais as pessoas, expressando o que sente nos
momentos em que há oportunidade, se permitindo conhecer e transparecer seus próprios sentimentos, por exemplo.

Interrelações. Eis a seguir 03 exemplos de interrelações e suas possíveis qualificações, listadas em ordem
alfabética:

2 Nota do editor: A Conscienciologia é ciência que se propõe a estudar a consciência de maneira integral, envolvendo o
estudos dos veículos de manifestação da consciência. Algumas vezes, pode haver uma predominância da racionalidade em
detrimento da emocionalidade, o ideal é que haja o equilibrio.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 56


1. Autoqualificação. A autoqualificação sempre parte da própria pessoa. Eis 10 questionamentos que a conscin
deve refletir com o objetivo de melhorar a relação consigo mesma:

Q1. Como está minha autoconfiança?

Q2. Qual o nível de autocrítica possuo?


Q3. Eu estou fazendo o meu melhor?
Q4. Eu possuo amor-próprio?
Q5. Eu sou feliz na condição que me encontro hoje? De que forma posso melhorar?
Q6. Eu vivencio a homeostase holossomática?
Q7. Eu reconheço meus trafores?
Q8. Eu possuo autoliberdade?
Q9. O que me proporciona paz íntima?
Q10. Qual meu nível de autocobrança?

2. Família Nuclear. No relacionamento com a família nuclear há muitas barreiras, colocadas pela própria
conscin. É necessário que haja uma iniciativa por meio do inversor para romper essas barreiras imaginárias e tornar essa
relação mais homeostática.

A SUPERAÇÃO DO TRAVÃO DA DEPENDÊNCIA


DENTRO DO AMBIENTE FAMILIAR TRAZ PARA A
CONSCIÊCIA A LIBERDADE PARA REALIZAÇÃO DA
PROÉXIS.

Qualificação. Eis 05 técnicas para qualificar o relacionamento com os pais e/ou familiares próximos:

1. Abraçar. A melhor forma de começar a quebrar barreiras é abraçando. O abraço desarma qualquer pessoa
quando realizado de forma sincera.
2. Diálogo. Falar o que pensa de forma madura, o que sente por eles e sobre a condição que se encontram hoje,
dizer que os ama de forma sincera e que é grato(a) pelo que foi proporcionado pela família. Apesar de, para a maioria
dos adolescentes, nenhuma atitude parecer boa o suficiente, principalmente quando se trata dos pais, é importante
lembrar que todos temos trafores e trafares e cada um dá o seu melhor dentro do seu nível evolutivo.
3. Casa. Para quem mora junto com os pais, estabelecer as próprias tarefas domésticas é essencial para uma boa
convivência, desta forma, ninguém se sobrecarrega com as atividades.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 57


4. Proatividade. Intimamente, todos sabem os principais gatilhos que desencadeiam às brigas com os pais,
quando evita- se esses gatilhos é quebrado um ciclo vicioso de brigas desnecessárias.
5. Companheirismo. Realizar atividades em conjunto, buscar coisas que agradem todos os participantes,
objetivando criar uma ligação com a família e ótimas memórias.

3. Pré-Duplista. O relacionamento pré-duplista é o primeiro teste da maxifraternidade. A conscin que não


consegue assistir o próprio parceiro pode apresentar traços que demonstram uma defasagem, em algum nível, na sua
assistencialidade. Pensando desta forma o relacionamento afetivo-sexual pode funcionar também como um termômetro
indicando onde pode haver qualificação.

PARA A CONSCIN JOVEM O DESENVOLVIMENTO DE UM


RELACIONAMENTO PRÉ- DUPLISTA PODE SER UM
GRANDE APORTE PARA O PRÓPRIO
DESENVOLVIMENTO.

Qualificação. Eis 04 técnicas para qualificar o relacionamento com o pré-duplista:

1. Diálogo – desinibição. Expor seus pensamentos de forma harmoniosa e com o objetivo de acolher e assistir
o(a) companheiro(a), redobrando a atenção na própria intencionalidade.
2. Sexualidade Sadia. É importante, para a estabilização do casal e dos próprios indivíduos, que as carências
afetivas estejam bem resolvidas de forma monogâmica, evitando desta forma a promiscuidade e todas as suas
consequências. Após a consolidação do casal como dupla evolutiva é interessante que estes avaliem a possibilidade de
realizar a técnica do sexo diário, onde é possível suprir as carências básicas e harmonizar o holossoma do casal. Desta
forma, no momento de realizar assistência o foco estará 100% na assistência.
3. Trafor. Desenvolver uma visão traforista do parceiro. Dependendo da conscin essa visão fará total diferença
na interação entre o casal, podendo aumentar a auto e heteroconfiança, desenvolver a admiração pelo parceiro no
momento de reconhecer suas qualidades e qualificar as companhias extrafísicas que serão atraídas para sua psicosfera
diante dos seus ortopensenes.
4. Admiração – Discordância. Este binômio refere-se ao fato de que não é preciso concordar com tudo para
admirar a conscin, por isso, a discordância homeostática qualifica a relação ao acrescentar ideias novas ao parceiro, de
um ponto de vista que, muitas vezes, ele nem havia pensado. Porém, a forma de colocar as afirmações contrárias devem
ser feitas com cuidado, caso contrário, poderá acarretar em brigas e mal entendidos entre os parceiros, podendo vir a
saturar e romper o vínculo homeostático do casal.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 58


O IMPORTANTE EM QUALQUER TÉCNICA DE DIÁLOGO
É AVALIAR A PRÓPRIA INTENCIONALIDADE AO
RELATAR, AFIRMAR, COMENTAR E/OU DISCORDAR DE
ALGO.

IV. TÉCNICA DO ACOLHIMENTO TARÍSTICO

Utilização. Sugere-se a aplicação da técnica a seguir, embasada em uma criação, aplicação e análise de
resultados experimentados pela autora, com o objetivo de testar uma nova forma de abordagem, podendo vir a expandir
a visão da tares e/ou qualificar o currículo assistencial do inversor:

1. Escuta. Ouvir qual o problema no ponto de vista da pessoa, deixando que ela fale o que pensa e o que está
sentindo.
2. Sobrepairamento. Identificar qual sua opinião sobrepairando a situação, ou seja, atuando sem se envolver
emocionalmente no caso que está sendo exposto pelo assistido. Buscar desenvolver uma visão de amparador, tentando
não atuar mais como guia cego.
3. Abertismo. Estar aberto para entender o microuniverso consciencial daquele indivíduo.
4. Aprofundamento. Desenvolver um diálogo buscando entender e aprofundar no problema, procurando a raiz
do conflito e colocando seu ponto de vista perante a situação como sugestão – não há como saber exatamente como foi
a experiência para o assistido – sem impor ou condicionar a pessoa para que pense da mesma forma que você. A ação
de imposição do assistente para com o assistido pode gerar bloqueio, assédio e até mesmo interprisão – independente da
intencionalidade do assistente. A ação de imposição da visão do assistente com relação ao acontecimento e/ou ao
assistido revela um nível de manipulação e/ou inflexibilidade, podendo estar ligado às patologias da consciência.
5. Assepsia. Exteriorização de energias para assepsia do ambiente extrafísico, encaminhamento, afastamento
e/ou esclarecimento para as consciexes e acolhimento da conscin.
6. Dosagem. Dosar sentimento – racionalidade; sutileza – impactoterapia. Cuidar para não atuar nos extremos. O
sentimento e a sutileza estão mais relacionados à abordagem através do psicossoma. Já a racionalidade e a impacto
terapia são abordagens através do mentalsoma. Para a assistência tarística mais qualificada sugere-se atuar no meio
termo, identificando até qual ponto a conscin ou consciex suporta através da abordagem racional e a partir de qual
momento é necessário a interferência do psicossoma. Lembrando que os sentimentos mentaissomáticos como: gratidão,
empatia e fraternidade, são necessários durante todo o período da assistência.
7. Limite. Medir o limite do assistido e do assistente, identificando até onde pode ir e por quais motivos não
consegue prosseguir. Alguns dos motivos que podem travar a assistência por parte do assistido são: insegurança, trauma,

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 59


medo, condicionamento à determinado paradigma, indiferença, falta de reconhecimento, falta de autoconhecimento,
entre outros. Para o caso de o travão ser do assistente é importante identificar o motivo para autoqualificação das
próximas assistências.

Técnicas. Estas abordagens podem ser realizadas em conjunto com as técnicas listadas na próxima seção e/ou
outras não listadas, buscando a melhor forma de prestar a assistência. Para cada caso, a abordagem deve se adequar
com a necessidade do assistido.

Êxito. Nem sempre as tentativas conseguirão total êxito na prática. O importante é a busca pela qualificação das
abordagens adequadas para cada caso e a assertividade do momento da conscin, pois nem sempre que o assistente se
disponibiliza o assistido está preparado para receber assistência.

V. TÉCNICAS

Técnica da Checagem Holossomática. Analisar: Como está meu corpo físico? Meu psicossoma? Meu estado
energético? E meu mentalssoma?

Técnica da Expressão da Gratidão. Marcar um encontro pessoalmente com uma conscin que você tenha
gratidão, porém não teve oportunidade de expressar. Escrever uma carta demonstrando a gratidão e ler para ela durante
o encontro. A carta fica com a pessoa. O vínculo afetivo entre as duas pessoas aumenta de forma considerável. (Tertúlia
2723 – Parafetividade Terapêutica)

Instalação do EV. A instalação do Estado Vibracional, consiste em movimentar as energias em velocidade


máxima, por meio da vontade, passando por dentro e fora do corpo físico. Com este movimento conseguimos realizar a
assepsia energética, desacoplar conscins e consciexes e aumentar nosso nível de lucidez facilitando o acoplamento com
o amparador.

Tarefa Energética Pessoal (Tenepes). A Tenepes é a Tarefa Energética Pessoal, diária, para o resto da vida, de
doação de energias às consciências intra e extrafísicas, realizada de modo anônimo pelo praticante da técnica, em
conjunto com amparador extrafísico. Além disso, é a realização máxima da tares, na qual a conscin busca a qualificação
diária para melhor assistir multidimensionalmente. Para mais informações ler o livro “Manual da Tenepes” escrito pelo
médico Waldo Vieira.

Pesquisa. No livro, 700 Experimentos da Conscienciologia, encontram-se os 02 testes e as 04 técnicas citadas


a seguir:

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 60


1. Técnica da Aquisição do Senso Universalista. Ele consiste em 10 procedimentos técnicos para a aquisição
do senso universalista.
2. Técnica da Assim ou Assimilação Simpática. Ela consiste no acoplamento com a conscin a ser assistida por
meio da vontade. É essencial a desassim, ou, desassimilação simpática, após o rompimento da assimilação.
3. Técnica da Assepsia Energética. Ela expande 07 formas de limpeza energética assistencial.
4. Técnica da Expansão das Próprias ECs. Nela, encontram-se 07 otimizadores que ajudam na qualificação
energética.
5. Teste da Compreensão Pessoal da Tares. Ele consiste em 13 questões didáticas, onde o autor sugere que a
conscin responda sem consultar outros materiais para que consiga medir sua compreensão sobre a tares.
6. Teste das 11 Perguntas Quanto à Tares. Ele dispõe de 11 perguntas e respostas com o objetivo de expandir
o conhecimento sobre o assunto.

VI. RESULTADOS

Assertividade. A autora começou a obter maior assertividade nas abordagens de esclarecimento.

Amparo. Houve maior facilidade de acoplamento com o amparador após o uso da técnica descrita.

Qualificação. Ocorreu a qualificação do papel assistencial da autora.

Procura. Houve um aumento significativo de conscins buscando esclarecimento após a qualificação da autora.

Reconhecimento. Verificou-se que após sua qualificação assistencial houve um reconhecimento do seu papel
em casa, na faculdade e no Grinvex, tanto pela própria conscin quanto pelos membros de cada ambiente.

Liberdade. A conscin que antes sofria com a superproteção dos pais adquiriu maior autonomia e liberdade
perante eles.

Maturidade. O aumento da maturidade de forma gradativa por meio da vontade, aos 18 anos de idade, sem a
necessidade esperar o amadurecimento biológico, após os 26 anos, para começar a desenvolver o amadurecimento
consciencial. (ano base 2017) .

Responsabilidade. A assunção da responsabilidade sem terceirizar; o aumento da responsabilidade no momento


que a conscin é vista como exemplo e/ou referência por outras pessoas.

Energossoma. A utilização da exteriorização das energias durante a tares resulta na assepsia do ambiente,
facilitando o esclarecimento da conscin e assistindo também as consciexes do local e da psicosfera do assistido. Além
disso, o aumento da soltura das ECs (energias conscienciais) através da vontade foi acontecendo gradativamente.

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CONCLUSÃO

Acolhimento. A vontade de realizar assistência separada do acolhimento restringe o nível de


interassistencialidade da consciência. Desta forma, pode-se dizer que o acolhimento é pré-requisito para caracterizar o
perfil assistencial do indivíduo.

Questionologia. Você busca qualificar sua assistência? Até quando irá esperar para qualificar seu acolhimento
perante a policarmalidade?

Convite. A autora convida você, leitor ou leitora, a trabalhar o acolhimento tarístico expandindo seu nível de
interassistencialidade e maturidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Batista, Juliana; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Qualificação da Tares. Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18/04/2017.

2. Balona, Málu; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Limite do Assistente. Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18/04/2017.

3. Balona, Málu; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Limite do Assistido. Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18/04/2017.

4. Ribeiro, Ernania; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Acolhimento Tarístico. Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18/04/2017.

5. Mazzini, Maria; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Acolhimento Cosmoético. Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18/04/2017.

6. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Sobrepairamento. Disponível em:


<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 19/04/2017.

7. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; Rio de Janeiro, RJ; IIPC - Instituto Internacional de
Projeciologia e Conscienciologia; 1994.

PEIXOTO, Catarina. Tares Acolhedora no Holopensene Invexológico. 52- 62. 62


MESA 3: AUTOSSUFICIENCIANA INVÉXIS

INVERSÃO FINANCEIRA

FINANCIAL INVERSION

* Pedro Borges. Reside em Foz do Iguaçu, PR. 29 anos. Representante comercial e coach. Especialista em Gestão de Pessoas.
Graduado em Música e Psicologia. Voluntário da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). ( ano base,
2017)
pedrogmborges@gmail.com

Resumo. A autossustentabilidade econômico-financeira planejada e executada com fins interassistenciais pela conscin inversora é
alicerce indispensável à execução do maxiplanejamento invexológico. O objetivo geral desta pesquisa é a conceituação do tema
inversão financeira por meio de pesquisa bibliográfica especializada nos temas Invexologia e finanças. Propõe a caracterização da
inversão financeira enquanto a vivência do trinômio profissão cosmoética empreendedorismo invexológico investimentos
financeiros ainda na fase preparatória. Atuando sinergicamente em função da conquista da condição de pesquisador independente
de dedicação proexológica full-time na meia-idade.

Abstract. The economic-financial self-sustainability planned and carried out with interassistential purposes by the inverters is an
indispensable foundation for the execution of the invexological maxi-planning. The general objective of this research is the
conceptualization of the subject financial inversion through bibliographical research specialized in Invexology and finances. It
proposes the characterization of the financial inversion while the experience of the trinomial cosmoethical profession-invexological
entrepreneurship-financial investments still in the preparatory phase. Acting synergistically in function of the conquest of the
condition of independent researcher of proexologic full-time dedication in the middle-age.

Resumen. La autosustentabilidad económico-financiera planificada y ejecutada con fines interasistenciales por la concin inversora
es base indispensable para la ejecución del maxiplaneamiento invexológico. El objetivo general de esta investigación es la
concepción del tema inversión financiera por medio de investigación bibliográfica especializada en Invexología y finanzas. Propone
la caracterización de la inversión financiera mientras que la vivencia del trinomio profesión cosmoética-emprendedorismo
invexológico-inversiones financieras aún en la fase preparatoria, actuando sinérgicamente en función de la conquista de la condición
de investigador independiente de dedicación proexológica full-time en la mediana edad.

Palavras- chave. Invéxis; Invexologia; Inteligência Iinanceira; pé-de-meia; Iesquisador Independênte.

INTRODUÇÃO

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 63


Contextualização. A autossustentabilidade econômico-financeira planejada e executada com fins
interassistenciais pela conscin inversora é alicerce indispensável à execução do maxiplanejamento invexológico,
constituindo inversão consciencial prioritária ao jovem lúcido.

Objetivos. O objetivo geral desta pesquisa é conceituar a inversão financeira. Os objetivos específicos são
diferenciar profissão e proéxis, enumerar listagem de investimentos financeiros e aprofundar nas conquistas prioritárias,
fornecendo subsídios para experimentação aos interessados.

Justificativa. Neste sentido, cabe ao jovem lúcido o domínio do uso do dinheiro na dimensão intrafísica, de
modo a autofinanciar os recursos necessários para a vida humana e as realizações proexológicas de modo antecipado
perante a média terrestre. Financiemos nossa proéxis.

Método. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica especializada nos temas Invexologia e finanças.

Estrutura. A estrutura do artigo desenvolve-se pelas 5 seções:

I . Conceitos Básicos.
II . Profissão Cosmoética.
III . Empreendedorismo e Invéxis.
IV .Investimentos Financeiros.
V . Meta Magna: Pesquisador Independente.

I . CONCEITOS BÁSICOS

Dinheiro. Segundo o dicionário eletrônico Houaiss 3.0, o dinheiro é “meio de pagamento, na forma de moedas
ou cédulas, emitido e controlado pelo governo de cada país”. É sinônimo de riqueza, fortuna ou capital. Percebe-se
atualmente uma evolução do dinheiro dos meios físicos para os meios digitais, culminando nas já utilizadas moedas
virtuais como o bitcoin.
Inteligência. A inteligência financeira invexogênica é a “faculdade, habilidade ou aptidão de a conscin inversora
existencial, homem ou mulher, conceber, conhecer, compreender e aprender a maneira equilibrada e cosmoética de
ganhar, multiplicar, utilizar e poupar o dinheiro, objetivando o autofinanciamento proéxico com vistas à materialização
do maxiplanejamento invexológico” (Jacob, 2014).
Inversão. Segundo Nonato et al. (2011, p. 44), inversão consciencial é “direcionar-se em sentido contrário às
convenções sociais irracionais, antecipando, a partir do autodiscernimento cosmoético, a recuperação de cons”.
Taxologia. Dentre as categorias de inversões conscienciais, Vieira (1994, p. 689) propôs 4 tipos: assistencial,
energética, existencial e maturológica. A partir das pesquisas pessoais, este autor elencou outras 6 espécies: afetiva,
autopesquisística, financeira, intelectual, liderológica e parapsíquica (Borges, 2016, p. 11 a 15).

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 64


Definição. A inversão financeira é a “vivência da economicidade sadia desde a juventude, fundamentada na
inteligência evolutiva pessoal, propiciando liberdade de atuação assistencial e objetivando a antecipação da condição de
pesquisador independente com dedicação proexológica exclusiva para o início da meia-idade” (Borges, 2014).
Proposta. O termo inversão financeira foi inicialmente proposto em 2007 no XI Congresso Internacional de
Inversão Existencial (Ferreira, 2007, p. 90):
Inversão. Ao jovem interessado na técnica da inversão existencial vale aplicar também a inversão financeira,
antecipando o desenvolvimento da economicidade sadia, fazendo o dinheiro trabalhar em prol da realização da proéxis
e da assistencialidade. Esta é a profilaxia das interprisões geradas pelo mau uso do dinheiro e a antecipação da adultidade
consciencial.
Diferença. Cabe destacar que o conceito de inversão financeira difere da mera condição de jovem rico, pois não
se trata somente da antecipação de vultuosa soma de recursos financeiros perante a idade cronológica, e sim da sua
correta utilização com autodiscernimento para execução da proéxis, além da sua acumulação por meios cosmoéticos.
Você trabalha por dinheiro ou o dinheiro trabalha por você?
Inversão. Um dos motivos de se tratar de uma inversão consciencial é o fato atual de que as pessoas se
aposentam somente após a terceira idade, esperando a aposentadoria pela previdência social para descansar
passivamente. Além disso, a maioria das consciências ainda persegue o dinheiro com finalidades meramente egóicas, ao
modo da vivência das férias sem fim, do apego compulsivo ou da ostentação antievolutiva. A carência financeira ainda
é uma das maiores fontes de assédio na Humanidade.
Large. Neste sentido, visando a interassistência e a máxima liberdade inversiva, cabe ao jovem o
desenvolvimento sadio do perfil de conscin large, que é a “pessoa, homem ou mulher, filantrópica, altruísta, generosa e
doadora, interessada em aplicar os recursos, patrimônios, bens ou ativos disponíveis pessoais, antes de tudo, para o bem
de todos” (Vieira, 2014). Quais são suas crenças em relação ao dinheiro? (vide Eker, 2006).
Catálise. Este autor iniciou a pesquisa do assunto após a realização do primeiro curso Teoria e Prática da
Inversão Existencial, em janeiro de 2010, quando percebeu que uma das condições essenciais para realização de sua
proéxis seria a independência financeira, adquirindo liberdade máxima de atuação.
Reflexão. Na época, era estudante de graduação em Música, e pensava no dinheiro apenas para autonomia
financeira, no sentido de pagar as despesas pessoais. Com o aumento da lucidez sobre o assunto, foi possível pensenizar
no dinheiro enquanto meio para assistência, sendo necessária a aquisição de maior abundância neste quesito.
Posicionamento. Após reciclagens pessoais através de posicionamentos diante do maxiplanejamento
invexológico, optou por finalizar a faculdade e estudar novamente, visando o início de nova graduação. As duas opções
almejadas foram Medicina, que demandaria 10 anos de estudo para depois estabilizar-se financeiramente, e Psicologia
somada ao Empreendedorismo, que possibilitaria o foco no ser humano e a ganhos financeiros mais rápidos, apesar de
maior instabilidade. O autor acabou optando pela segunda condição.

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 65


Enfrentamento. Com o enfrentamento da situação através de dedicação intensiva do autor, foi possível no
período de 6 anos em síntese materializar as seguintes 6 condições:
1. Mudança. Mudança de cidade, de Belo Horizonte (MG) para Curitiba (PR), para cursar nova graduação.
2. Qualificação. Participação em mais de 20 cursos sobre empreendedorismo, para qualificar-se para nova
atuação profissional.
3.Representação. Atuação enquanto representante comercial contratado por 4 anos, possibilitando
financiamento de imóvel próprio, liberdade para continuar os estudos e assistência pelo trinômio voluntariado-docência-
pesquisa.
4. Investimentos. Estabelecimento de escritório próprio de representação, possibilitando o início da construção
do pé-de-meia pela realização de investimentos financeiros.
5. Renúncia. Nova mudança de cidade, planejada em conjunto com a parceira afetiva, para Foz do Iguaçu (PR),
após o término da graduação em Psicologia e abrindo mão de ganhos empresariais maiores em função da proéxis
relacionada com o Campus de Invexologia e a Cognópolis.
6. Ciclo. Após 6 meses de residência em Foz do Iguaçu (PR), percebe-se a necessidade de reperspectivação
profissional em andamento, mediante a mudança do contexto pessoal. Há a sensação de finalização de um ciclo de vida
e início de outro, mais otimizado.
Meios. Mediante as pesquisas e experiências deste autor, atualmente existem 3 meios mais otimizados para
atingir a condição de inversão financeira: profissão cosmoética, investimentos financeiros e empreendedorismo
invexológico, visando a antecipar a meta magna da condição de pesquisador independente de dedicação proexológica
exclusiva.

II. PROFISSÃO COSMOÉTICA

Profissão. Segundo o dicionário eletrônico Houaiss 3.0, a profissão é o “trabalho que uma pessoa exerce para
obter os recursos necessários à sua subsistência; ocupação, ofício”. De acordo com este mesmo dicionário, o trabalho é
definido enquanto o “conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado
fim”.

Distinção. Neste sentido, a profissão seria um tipo específico de trabalho: aquele gerador dos recursos
financeiros para a subsistência intrafísica. Vale a pena distingui-la, portanto, do trabalho de voluntariado, que é uma
atividade exercida pela própria vontade e sem finalidade financeira, sendo deste modo a mais adequada para execução
da programação existencial, tendo como foco a assistência e não envolvendo ganhos financeiros secundários. Você
trabalha tendo como finalidade as pessoas ou somente o cifrão?

Escolha. Segundo Tornieri (2014), a escolha da carreira profissional é o “ato de a conscin intermissivista
decidir qual profissão optará de modo prioritário, sendo momento evolutivo crítico e fator determinante para a

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 66


independência financeira, a identidade laboral, as companhias de trabalho e a realização produtiva da proéxis
interassistencial.”

Impacto. Esta escolha impactará na função exercida durante cerca de 1/3 das 24 horas diárias, na saída da casa
dos pais, na autonomia financeira e na entrada na adultidade, sendo um meio que viabilizará a execução da proéxis. Por
este motivo, é necessário que o jovem realize esta escolha de modo consciente, realizando uma pesquisa abrangente
envolvendo, por exemplo, as 3 condições abaixo:

1. Convergência. Convergência da identidade profissional com a proéxis.


2. Levantamento. Entrevistas com profissionais já consolidados; levantamento de cosmogramas sobre a
profissão.
3. Perspectivas. Estudo sobre as perspectivas de mercado, como tempo de formação, locais de atuação, média
de horas trabalhadas, possibilidades de remuneração e atributos requisitados a serem desenvolvidos.
Técnicas. Segundo Tornieri (2007, p. 77 a 80), eis a seguir 3 técnicas a serem aplicadas para a escolha consciente
da profissão: a técnica da árvore de decisões; a técnica da conscienciolabormetria e a técnica da madrugada. Há também
os Princípios da Vida Profissional Cosmoética (Tornieri, 2007, p. 81 a 83) que necessitam ser burilados pelo profissional
ao longo de sua carreira, e fornecem indicativos para a escolha profissional.

Autonomia. Uma vez que determinado o megafoco profissional, realizada a formação formal e iniciada a
atuação no mercado de trabalho, a conscin adquire autonomia financeira possibilitando a saída da casa dos pais, evitando
a condição da síndrome do canguru (Borges, 2007). Você considera coerente ter autonomia financeira e ainda residir
na casa dos pais?

Profissão. Eis a seguir 2 segmentos profissionais cuja atuação tende a propiciar maior dinamização e
convergência às proéxis dos intermissivistas, considerando os critérios de interassistencialidade, disponibilidade de
tempo intrafísico, desenvolvimento de atributos conscienciais e rendimentos financeiros:

1. Educação: a docência em instituições formais, ocasionando em desenvolvimento da intelectualidade,


esclarecimento e comunicabilidade na interação aluno-professor.

3. Saúde: as equipes multidisciplinares de profissionais da saúde, auxiliando na remissão, terapêutica e


profilaxia de patologias.

Profilaxia. Pela Autodiscernimentologia, as interprisões grupocármicas relativas à profissão costumam ser


decorrentes do comportamento anticosmoético do profissional, independente da carreira. Entretanto, existem certas
profissões cuja conscin jovem lúcida, atilada à inteligência evolutiva e às automimeses multiexistenciais, necessita evitar

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 67


ou ponderar minuciosamente a respeito, a exemplo daquelas classificadas nas 7 categorias listadas a seguir, em ordem
alfabética:

1. Anticosmoética: abatedor(a) de animais; empregador(a) escravocrata.

2. Belicismo: caçador(a); indústria bélica; policial.

3. Comodismo: funcionário(a) público(a).

4. Dependência: empresário(a) em sociedade de cunho familiar.

4. Eletronótica: físico(a); PhDeus, PhDiva (academicismo inveterado).

5. Poder: juiz(a) de direito; político(a) profissional.

6. Riscomania: indústria de artigos para esportes radicais; indústria de motociclismo.

7. Tóxicos: indústria de agrotóxicos; indústria de bebidas alcóolicas; indústria de cigarros; indústria de


detergentes; narcotráfico.

Empreendedorismo. Outro meio oportuno para a geração de renda visando a condição de pesquisador
independente é o desenvolvimento de características empreendedoras, podendo culminar na gestão de negócio próprio,
lucrativo e cosmoético, gerando soluções para demandas existentes na sociedade.

III. EMPREENDEDORISMO E INVÉXIS

Empreendedorismo. O empreendedorismo evolutivo é a “condição onde se transformam ideias, oportunidades


e projetos em ações, realizando mudanças e alcançando resultados assistenciais, cosmoéticos e promotores da evolução
consciencial, multidimensional e multiexistencial” (Paludeto, 2012, p. 471).

Invéxis. O empreendedorismo invexológico consiste no desenvolvimento de competências empreendedoras no


perfil pessoal em prol realização do maxiplanejamento invexológico. Conforme Paludeto (2012, p. 474), eis a seguir 20
competências do empreendedor evolutivo, a serem desenvolvidas pela conscin inversora, divididas em 4 categorias:

1. Atitude: autoconfiança; autorganização; comprometimento; disciplina; interdependência; sinergia.

2. Aprendizado: busca de informações; feedback; reflexão.

3. Planejamento: cálculo de riscos; estabelecimento de metas; planejamento e monitoramento sistemático.

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4. Execução: assistencialidade; efetividade; busca de oportunidades; correr riscos; iniciativa; persistência;
persuasão cosmoética; rede de contatos.

Voluntariado. Não necessariamente a conscin disposta a desenvolver estas características precisa montar uma
empresa, podendo exercê-las em qualquer trabalho, seja enquanto funcionário ou no voluntariado conscienciológico
profissional. Dentro da própria vivência da invéxis é necessário o desenvolvimento de tais atributos para que a conscin
execute de modo otimizado sua proéxis, saindo do amadorismo. Como você emprega seus atributos empreendedores?

Empresa. Um laboratório oportuno para desenvolvimento destas características é a constituição de empresa


conscienciocêntrica (EC), cujos valores pautam-se pelo paradigma consciencial, visando a execução de soluções
cosmoéticas e lucrativas para atender demandas de clientes na Socin por meio de gestão empresarial e evolutiva.

Desafio. Um grande desafio que já pode ser considerado uma inovação do empreendedorismo evolutivo é a
manutenção de elevado grau de cosmoética nas relações interpessoais e nos produtos, processos e serviços prestados
pela empresa ou instituição, em contraposição à existência ainda comum de diversas maracutaias e negocinhos para se
ganhar dinheiro fácil por meio do famoso jeitinho brasileiro.
Perfil. Antes de empreender, vale ressaltar que a conscin deve avaliar seu perfil profissional, por exemplo, se
possui tendência ao workaholism (auto-suicídio lento), ou se tem perfil mais de liderado, autônomo ou líder no trato
com o dinheiro e com as relações profissionais. Qual seu perfil profissional?
Tabela. A opção pelo empreendedorismo de negócios cosmoéticos na invéxis exige bastante autorreflexão por
parte do inversor, verificando se os objetivos pessoais encontram-se adequados para a carreira de empresário. Eis a
seguir, uma tabela listando 5 prós e contras desta condição:
Empreendedorismo de Negócios Cosmoéticos na Invéxis

Prós Contras
Maior perda em caso de
1. Maior retorno em caso de sucesso.
fracasso.
Responsabilizar-se pelos
Possibilidade de definir os rumos
funcionários de forma humana e
2. do negócio tendo como base a
produzir renda suficiente para pagar
cosmoética.
seus salários.
Dedicação excessiva até
Maior flexibilidade de horários
fazer o negócio decolar, podendo
3.
quando o negócio estiver estabilizado,
inclusive ocasionar em perda de

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 69


abrindo espaço para maior dedicação oportunidades inversivas de
proexológica. desenvolvimento proexológico.
Maior investimento inicial
Tendência a maiores rendimentos
para dar o start ao negócio, e
4. mensais quando a partir da estabilização
ausência de rendimentos até atingir
do negócio.
o ponto de equilíbrio.
Possibilidade de dispersão no
Possibilidade de resultados
caso de pessoas com falta de foco e
5.
financeiros mais rápidos.
autogestão.

Tabela 1 – Cotejo de Prós e Contras do Empreendedorismo de Negócios Cosmoéticos na Invéxis


Foco. O foco do empreendedorismo na invéxis deve ser o de acelerar a inversão financeira, sem deixar de lado
as demais inversões conscienciais. De nada adianta trabalhar muito, criar uma grande empresa ou possuir um cargo de
alto salário, e viver usando algemas de ouro (Eliachar, 2014), uma das coleiras do ego da sociedade atual.
Investimentos. Por este motivo, a meta magna da inversão financeira é a condição de pesquisador independente
de dedicação proexológica full-time. Para tal objetivo, uma condição fundamental é fazer uma economia mensal de
recursos visando investimentos financeiros a longo prazo, para poder construir e, no futuro, desfrutar desta condição.

IV. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Tipos. Eis a seguir listagem alfabética contendo 7 tipos de investimentos financeiros e aspectos envolvidos, a
serem aprofundados em searas específicas pelos interessados no tema:

1. Ações e contratos de opções: a renda variável; o bull market; o bear market; o homebroker; o noticiário
impactando nos investimentos; a ansiedade e incerteza perante o destino dos mercados; as possibilidades de retornos
assimétricos e exponenciais.

2. Aplicações de liquidez diária: a poupança; as Letras de Crédito Imobiliário (LCI); as Letras de Crédito
Agrícola (LCA); as letras de câmbio (LC); o Certificado de Depósito Bancário (CDB); o Certificado de Depósito
Interbancário (CDI); a segurança de rendimento conservador.

3. Bens colecionáveis e obras de arte: os hobbies; as raridades; as relíquias; as antiguidades; os itens de série;
os aficionados; a oportunidade específica planejada.
4. Empreendedorismo: o sócio-investidor; o investidor-anjo; as start-ups; o venture capital; o investimento
de alto risco e retorno.

BORGES, Pedro. Inversão Financeira. 63- 77. 70


5. Imóveis e fundos imobiliários: a compra de terrenos com potencial de valorização futura; a aquisição de
imóvel na planta; os consórcios de imóveis; os fundos de investimento imobiliário (FII); as valorizações territoriais; a
baixa liquidez; os aluguéis mensais.
6. Moeda forte e ouro: o dólar; o euro; as barras de ouro; a proteção da carteira de investimentos.
7. Títulos de dívida: o tesouro direto; as Letras do Tesouro Nacional (LTN); as Notas do Tesouro Nacional –
Série B (NTN-B); as Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F); as Letras Financeiras do Tesouro (LFT); a variação
da taxa SELIC; a renda fixa.

Alocação. O percentual a ser investido em cada tipo de investimento deve respeitar o princípio da diversificação
de ativos, levando em consideração o objetivo final do investidor dentro das características de construção de patrimônio,
geração de renda mensal e proteção de patrimônio. Além disso, deve ser avaliado o perfil e o momento evolutivo do
investidor, e as taxas anuais de risco e retorno de cada item do portifólio. Qual percentual da sua renda é destinado para
investimentos?

Preparo. Para investir, é necessário estudo e preparo psicológico, não comprometendo a pensenidade com
preocupações excessivas impactando nos momentos de realização de assistência. Os investimentos com maior potencial
de retorno também possuem alto risco, e os ganhos precisam compensar eventuais perdas. Outro ponto essencial é pensar
em investimentos a longo prazo, mais convergentes com o maxiplanejamento invexológico, do que aventurar-se em
propostas de atalhos para a independência financeira, que podem resultar na ruína pessoal.

Perfil. Cada conscin possui uma história multimilenar de suas relações com o dinheiro e as posses, a depender
dos holopensenes com os quais teve maior afinização no passado. Neste caso, vale fazer o autodiagnóstico das posturas
e do paradigma pessoal (Ferreira, 2007, p. 94 e 95) e das reciclagens necessárias para autossuperação de crenças e
travões financeiros (Eker, 2006).

Técnica. Uma técnica para avaliar o montante necessário para independência financeira é multiplicar o valor
das despesas mensais de subsistência por 200x. O resultado consistirá no valor a ser acumulado que, se aplicado na
poupança, aplicação segura com baixo retorno de 0,5% ao mês, renderá o necessário para as despesas pessoais.
Método. Após esta avaliação inicial, determine qual valor você possui disponível por mês para investir e estude
de modo aprofundado sobre o tipo de investimento mais adequado ao seu perfil. Obtenha a taxa média de retorno mensal
com o investimento e faça o cálculo de juros compostos ao longo dos anos para verificar em quanto tempo irá atingir o
montante necessário para independência financeira. A partir daí, mantenha a disciplina da aplicação mensal ao longo
dos anos para colher os frutos futuros do investimento. Como seria sua rotina se não precisasse mais trabalhar para
manter-se financeiramente?
Exemplo. A título de exemplo da metodologia acima, uma pessoa de 26 anos cujas despesas mensais são
R$4000,00, e que deseja atingir a independência financeira no prazo de 20 anos para tornar-se pesquisador independente

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aos 46 anos, necessitaria investir por mês 20% sobre seus gastos mensais (20% de R$4000,00 = R$800,00 por mês) em
uma taxa de retorno real de 1% ao mês. O inteligente neste caso, é inserir o investimento enquanto um tipo de despesa,
de modo a organizar-se para mensalmente dispor deste valor, pensando no longo prazo.

Antimaternidade. No caso das conscins inversoras, a opção pela antimaternidade lúcida e sadia contribui
sobremaneira para a realização da inversão financeira, pois, atualmente, uma família de classe média gasta para criar um
filho até os 23 anos cerca de R$948.100,00 (Ano-Base: 2012 – vide infografia). Este dado reforça ainda mais a
viabilidade da inversão financeira e a responsabilidade dos inversores de se organizarem financeiramente para tornarem-
se pesquisadores independentes, em função da opção por não gerar prole em prol da dedicação assistencial policármica.

V. META MAGNA: PESQUISADOR INDEPENDENTE

Definição. O pesquisador independente é a conscin possuidora de pé-de-meia financeiro capaz de sustentar-se


economicamente pelo restante da existência intrafísica, sem a necessidade de geração de rendimentos pelos meios
profissionais, de modo a possibilitar a dedicação exclusiva de tempo integral às autopesquisas verponológicas embasadas
no Paradigma Consciencial, à interassistencialidade multidimensional parapsíquica e à execução em alto nível da proéxis
pessoal.
Financiamento. Tal condição permite também o mecenato e financiamento proéxico, bancando a publicação
das autogescons, estudos, viagens itinerantes para docência ou pesquisa de campo, ou até mesmo a construção de obras
arquitetônicas viabilizadoras de espaços para execução da proéxis, como é o caso dos campi conscienciológicos. Você
já pensou na possibilidade de ser mecenas de outros pesquisadores ou conscins carentes de eventual assistência
financeira (doação)?

Bilibertação. A inversão financeira, em conjunto com o prolongamento da inversão energética, compõe a


bilibertação proexológica, chancelando a autalforria intrafísica do pesquisador independente. Segundo Vieira (2014), a
bilibertação inversora é a “condição indispensável para o inversor existencial, homem ou mulher, alcançar a verdadeira
autonomia para executar racionalmente a autoproéxis, constituída por 2 elementos fundamentais: o domínio das energias
conscienciais (ECs, Energossomatologia) e a independência econômico-financeira (pé-de-meia, Economia)”.

Relevância. Muitas das metas magnas da invéxis, ao modo da megagescon, ofiex, autorretrocognições,
autenciclopédia, desperticidade em alto nível e até mesmo a transafetividade, tornam-se mais viáveis de execução a
partir da meia-idade e para a conscin com pé-de-meia implementado. Caso contrário, é melhor assentar primeiro as bases
intrafísicas profissionais. Até qual patamar de evolução interassistencial você pretende chegar com a aplicação da
invéxis?

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Registro. Haja visto a importância de tal condição, registra-se aqui a proposta da independência econômica no
rol das metas do inversor aos 40 anos de idade, e da inversão financeira enquanto elemento constituinte da teoria das
inversões conscienciais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pesquisa. A pesquisa conceituou o tema inversão financeira, fazendo diferenciações entre elementos da
profissão cosmoética e da proéxis, enumerando uma listagem de investimentos financeiros e aprofundando na conquista
prioritária de pesquisador independente, fornecendo subsídios para experimentação aos interessados.
Conclusão. Em síntese, a inversão financeira pode ser caracterizada enquanto a vivência do trinômio profissão
cosmoética–empreendedorismo invexológico–investimentos financeiros ainda na fase preparatória, atuando
sinergicamente em função da conquista da condição de pesquisador independente de dedicação proexológica full-time
na meia-idade.
Questionamentos. Você, leitor ou leitora, realiza a inversão financeira? Com qual idade pretende atingir a
liberdade econômica para dedicação integral à proéxis? Já publicou pesquisas sobre a casuística pessoal?

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

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MESA 3: AUTOSSUFICIENCIANA INVÉXIS

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA INVEXOLÓGICA

INVEXOLOGICAL FINANCIAL INDEPENDENCE

*André Monteiro. Reside em Belo Horizonte, MG. 28 anos. Empresário de Analista de Sistema. Graduado em Ciência da
Computação. Mestre em Engenharia Elétrica. Voluntário Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e do
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia ( IIPC). Integrante do Grinvex de Belo Horizonte. ( ano base, 2017)
andremonteiro123@gmail.com

Resumo. Este artigo apresenta a importância da independência financeira para que o inversor existencial alcance a condição de
bilibertação inversora. O objetivo é mostrar as dificuldades que o praticante da invéxis tem para alcançar a independência financeira
e as profilaxias necessárias para saná-las. A metodologia utilizada foi análise bibliográfica, observação das posturas de pessoas com
relação ao tema e a casuística pessoal. O resultado é um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelo inversor para alcançar a
independência financeira. Conclui-se que algumas posturas e trafores, ao serem desenvolvidos pelo inversor contribuem fortemente
para que se antecipe a condição de pesquisador independente.

Abstract. This article presents the importance of the financial independence for the existencial inversor to reach the condition of
inversion biliberation. The objective is to show the difficulties faced by the existencial inversion practitioners, and how they can
overcome these conditions. The methodology was based on bibliographic analysis, people’s behaviors and personal experience. The
result is a set of actions to be performed by existencial inversor to reach the financial independence. It is concluded that some
postures and characteristics, when developed by the inversor strongly contribute for the antecipation of the condition of independent
researcher.

Resumen. Este artículo presenta la importancia de la independencia financiera para que el inversor existencial alcance la condición
de bilibertación inversora. El objetivo es mostrar las dificultades pelas quais passa el practicante de la inversion existencial y los
profilácticos necesarios para remediarlas. La metodología utilizada fue revisión de la literatura, la observación por el autor de las
posturas de la gente sobre el tema y experiencia personal. El resultado es un conjunto de acciones a desarrollar por inversor
existencial para lograr la independencia financiera. Se concluye que algunas posturas y trafores, al ser desarrollados por el inversor
contribuyen fuertemente para que se anticipe la condición de investigador independiente.

Palavras-chave. Independência Financeira; Inversão Existencial; Programação Existencial.

INTRODUÇÃO

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Invéxis. A inversão existencial (Invéxis) é a “técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada
na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução” (NONATO et al., 2011, p. 22).

Bilibertação inversora. Para que a dedicação integral à programação existencial possa acontecer, é fundamental
que o praticante da invéxis alcance a condição da bilibertação inversora, compreendendo o alcance da independência
financeira e o domínio das energias conscienciais (ECs).

Objetivo. O objetivo deste artigo é expor as dificuldades pelas quais o inversor existencial passa para atingir a
condição da independência financeira na bilibertação inversora e propor formas para que elas possam ser solucionadas.

Metodologia. A metodologia deste artigo se baseou em material bibliográfico, observação por parte do autor
das posturas de pessoas com relação ao tema e a casuística pessoal.

Estrutura. O artigo está dividido em:

I. Bilibertação Inversora;

II. Independência Financeira;

III. Mentalidade Crítica;

IV. Poupar;

V. Investimento Financeiro.

I. BILIBERTAÇÃO INVERSORA
Definição. A bilibertação inversora é a condição alcançada pelo inversor existencial que realizou o domínio das
energias conscienciais e a independência financeiro-econômica.

Proéxis. Segundo Vieira (2016) a proéxis é a “programação existencial específica de cada consciência intrafísica
(conscin) em sua nova vida nesta dimensão humana, planejada antes do renascimento somático (ressoma) da
consciência, ainda extrafísica (consciex)”.

Fases. Quanto à execução da proéxis, a vida humana é dividida em duas fases. A primeira, chamada fase de
preparação, geralmente dura até os 35 anos de idade física. Nela, a conscin define a carreira profissional que irá prover
seu sustento financeiro. A segunda, fase de execução, a conscin já estabelecida financeiramente busca desempenhar,
integralmente, a sua programação existencial.

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Compléxis. Com o objetivo de promover o completismo existencial (compléxis), evitar a ocorrência da
melancolia extrafísica (melex) e acelerar sua evolução, o ideal é a conscin buscar, o mais cedo possível, condições que
a permitam se dedicar integralmente à execução da sua programação existencial.

Pesquisador independente. No que concerne à independência financeira, a bilibertação inversora permite que
o inversor se dedique integralmente à programação existencial sem a necessidade de trabalhar simplesmente para fins
monetários, tornando-se pesquisador independente.

Liberdade. Nessa condição, o inversor está livre de vários dos entraves intrafísicos básicos, estando livre para
a execução da proéxis.

Amparabilidade. A condição de bilibertação inversora também proporciona condição extrafísica ideal para que
os amparadores extrafísicos possam atuar junto ao inversor existencial, visto que muitos dos obstáculos inerentes à
intrafisicalidade foram eliminados.

Antecipação. O ideal é que os entraves intrafísico sejam eliminados da vida do inversor o mais cedo possível,
de preferência na fase preparatória da programação existencial, constituindo-se o que se conhece como bilibertação
inversora antecipada.

Antinorma. Essa condição pode ser considerada antinorma da conscienciologia, já que é comportamento
contrário às manifestações sociais tradicionalmente empregadas.

II. INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

Definição. A independência financeira pode ser definida como a geração de renda passiva em quantidade
suficiente para custear o padrão de vida da pessoa de forma perpétua.

Renda passiva. Renda passiva é a renda que independe de uma ação ou serviço prestado pela pessoa. Exemplos
de rendas passivas incluem juros de investimentos, valores recebidos de aluguéis, dividendos de empresas e royalties
pagos por direitos autorais de uma obra.

Método. Segundo Kiyosaki (2014), o conceito básico para se alcançar renda passiva o suficiente para a conquista
da independência financeira é a aquisição de ativos, em detrimento de passivos.

Ativos. Ativos são aquisições que geram lucro financeiro, como títulos públicos que pagam juros.

Passivos. Por sua vez, passivos produzem despesas, como um carro que apresenta um alto consumo.

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Padrão de vida. Dessa forma, o conceito de independência financeira está diretamente relacionado ao padrão
de vida. Pessoas que possuem um padrão de vida mais alto consequentemente necessitarão de um maior fluxo de renda
passiva para alcançarem a independência financeira.

Bilibertação inversora. Para conquistar a condição financeira da bilibertação inversora, o inversor existencial
deve priorizar a aquisição de ativos em detrimento à aquisição de passivos.

Educação financeira. Outra questão consoante à independência financeira é a educação financeira. O seu
objetivo é permitir que as pessoas tenham conhecimento e tomem decisões mais assertivas frente à economia e
investimentos, além de consumirem de forma mais consciente.

Brasil. Segundo pesquisa de 2015, apenas 35% dos brasileiros foram aprovados em um teste que visava
mensurar a educação financeira dos pesquisados, com o país ficando atrás de Togo e Zimbábue, por exemplo
(Exame.com, 2015). Além disso, 58,2% das famílias brasileiras estavam endividadas em setembro de 2016 (Globo.com,
2016).

Inversor. A conscin optante pela técnica da invéxis, independente do ambiente em que tenha ressomado, deve
buscar adquirir consciência financeira e realizar um planejamento que a possibilite antecipar a fase executiva da proéxis,
e chegar a ela com plena liberdade.

III. MENTALIDADE CRÍTICA

Fundamental. Como aspecto basilar da consciência financeira, a mentalidade crítica perante o consumismo
deve ser desenvolvida, utilizando para isso a racionalidade e o mentalsoma.

Consumismo. Na sociedade atual, os indivíduos são levados a um consumo desenfreado, na maioria das vezes
de bens e serviços supérfluos, que não trazem nenhuma contribuição à sua evolução ou intraconsciencialidade.

Patologia. A necessidade de consumo pode tornar-se um comportamento patológico, levando pessoas a se


endividarem cada vez mais, apenas com o objetivo de adquirir novos bens que apenas trazem status àqueles que os
utilizam (oniomania).

Ciclo. Obviamente esse ciclo de consumo é infindável, pois sempre existirão novas opções mais recentes ou
tecnológicas, levando o consumidor acrítico a comprar cada vez mais.

Vanguarda. O inversor existencial deve ter comportamentos de vanguarda, livrando-se da pressão mesológica
nociva do consumo e tendo racionalidade do que é necessário para a vida intrafísica.

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Qualidade. É possível ter qualidade de vida sem necessariamente gastar muito dinheiro com produtos e serviços
disponíveis no mercado.

Produtos. Dentre os bens e serviços incentivados pelo consumismo, e que não trazem nenhuma utilidade
evolutiva a quem os possui, incluem-se:

1. Carros do ano. Na maioria das vezes, a troca de um carro antigo por outro mais recente se dá apenas devido
ao simbolismo do automóvel na sociedade atual, associado ao status e poder. Na grande maioria das vezes não há
nenhuma questão de segurança ou economia envolvida.
2. Celulares. A troca de aparelho celular todos os anos, mesmo que o anterior funcione totalmente, acontece
sem nenhuma razão, apenas devido a alguns pequenos recursos supérfluos, ou mesmo devido à nova aparência do
aparelho.
3. Roupas. A compra de roupas, muitas vezes caríssimas, mesmo sem nunca utilizá-las.
4. Aparelhos eletrônicos. Televisores, computadores, câmeras fotográficas, dentre outros, são descartados e
renovados com uma velocidade incrível, muitas vezes devidos a detalhes tecnológicos quase imperceptíveis.
5. Telefonia celular. Alguns planos de telefonia celular oferecem quantidades de minutos de ligação e de
capacidade de internet que nunca serão totalmente aproveitadas pelo consumidor, de forma que a adesão a esses serviços
é desnecessária.
Dificuldades. Algumas das dificuldades observadas na relação entre o praticante da Invéxis e o consumismo
são:

1. Pressão pensênica. A pressão pensênica exercida pela indústria do consumo pode fazer pessoas mais
suscetíveis a sugestões pensênicas, ou sem uma sustentação holossomática desenvolvida, serem influenciadas
facilmente.
2. Despriorização. A despriorização do jovem com relação às suas necessidades evolutivas leva-o muitas vezes
a preferir produtos que apresentam pouco ou nenhum benefício em relação ao seu desenvolvimento consciencial.
3. Acriticidade. A falta de senso crítico em relação às ofertas da indústria do consumo pode fazer com que o
jovem não questione se o produto ou serviço ofertado apresenta valor relevante.
4. Imediatismo. A mentalidade imediatista, em detrimento à de longo prazo, pode fazer o inversor adquirir
produtos que proporcionem uma satisfação imediata em detrimento ao benefício a longo prazo.
5. Desconfiança. A desconfiança do inversor, sobretudo quanto ao seu papel na sociedade, pode levá-lo a ceder
a pressões mesológicas de adquirir produtos ou serviços como forma de status.
Profilaxia. As seguintes posturas são indicadas como profilaxia à influência exercida pela indústria do consumo:

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1. Desenvolvimento energético. Comprometimento com exercícios energéticos geram o desenvolvimento e a
sustentação energossomática, fundamental para proteção energética da indústria do consumo, de vendedores, ou
qualquer tipo de assédio interconsciencial.
2. Maxiplanejamento. O desenvolvimento do maxiplanejamento invexológico (Colpo, 2012, p. 423-443)
propicia ao inversor consciência e comprometimento maiores com metas e objetivos de longo prazo, que o ajudam a
priorizar os aspectos relevantes à sua atuação intrafísica.
3. Criticidade. Manter uma postura crítica em relação aos produtos ofertados pelo mercado, evitando ao máximo
ser influenciado pensenicamente. Deve-se sempre primeiramente utilizar a criticidade e responder à seguinte questão:
“realmente preciso disso ou estou sendo influenciado pelo consumismo?”.
4. Longo prazo. O desenvolvimento de uma mentalidade a longo prazo, pautada nos aspectos relevantes à vida
do inversor, concluindo que o prazer e satisfação efêmeros do consumismo é irrelevante perante ao autodesenvolvimento
consciencial.
Autodefesa. À medida que o comportamento crítico e questionador em relação à indústria do consumo é
exercitado de forma mais constante, naturalmente cria-se uma proteção pensênica ao tema, o que acarreta menos
suscetibilidade energética e um maior discernimento.

Liberdade. O autor percebeu o quanto era influenciado pela indústria do consumismo sem se dar conta disso, e
chegou à conclusão de que é possível viver com muito mais liberdade quando não cede à pressão mesológica do
consumo.

Autoconfiança. Um dos aspectos mais importantes para a superação da suscetibilidade à indústria do consumo
foi a autoconfiança em relação às escolhas evolutivas, ao seu papel perante à multidimensionalidade e à forma que
deveria guiar sua vida intrafísica, o que se revela como uma motivação forte para esse objetivo.

Responsabilidade. O inversor deve ter consciência da sua responsabilidade multidimensional junto aos
amparadores e à sua programação existencial, utilizando esse aspecto como motivador para a suplantação da pressão
mesológica do consumo.

Trafores. O desenvolvimento dos seguintes trafores têm importância fundamental na superação da


suscetibilidade à indústria do consumo:

1. Criticidade. Criticidade em relação à indústria, a mídia, aos produtos ofertados e ao papel do inversor em
relação à multidimensionalidade.
2. Autoconfiança. Autoconfiança do inversor quanto ao papel que desempenha nessa vida, seus objetivos e
quanto ao planejamento e execução da sua programação existencial.

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3. Disciplina. Disciplina para tomar as decisões de acordo com o que foi discernido, e não devido à pressão
mesológica.
4. Empreendedorismo. Empreendedorismo no sentido de empenhar esforços visando um objetivo maior, que
é a programação existencial do inversor.
5. Racionalidade. Racionalidade para tomar as decisões de consumo adequadas, evitando aquelas
desnecessárias.
6. Discernimento. Discernimento para decidir o que é necessário para a evolução do inversor e o que é supérfluo,
produto da indústria do consumo.
7. Responsabilidade. Responsabilidade quanto à multidimensionalidade e o papel do inversor no
maximecanismo assistencial.
8. Priorização. Priorização dos aspectos relevantes à execução da proéxis em detrimento àqueles irrelevantes.

IV. POUPAR

Definição. Poupar no contexto financeiro pode ser definido como o ato de reservar parte das economias
financeiras auferidas para serem utilizadas no futuro.

Poupar. Após a higidez pensênica de não se deixar influenciar pelo consumismo presente na sociedade, o
próximo passo para a independência financeira é o hábito e disciplina de poupar parte dos rendimentos obtidos.

Pré-requisito. O hábito de poupar sem a mentalidade crítica em relação ao consumo não apresenta muita
efetividade, pois, em algum momento, a conscin cede à pressão mesológica e gasta todas as suas economias.

Rendimentos. De forma análoga, de nada adianta um grande rendimento mensal com um custo de vida
igualmente alto devido à pressão exercida pela indústria do consumo.

Riqueza. A rigor, o conceito de riqueza está mais relacionado à relação entre o patrimônio e o padrão de vida
levado, construído através do hábito disciplinado de poupar e se posicionar criticamente às necessidades de consumo,
do que à condição de se receber muito dinheiro.

Invéxis. A condição do inversor, que opta por não ter filhos nessa vida intrafísica, contribui ainda mais com a
aceleração da independência financeira, visto que o custo de vida familiar naturalmente aumenta nessa situação.

Proéxis. A condição de independência financeira precoce permite que o inversor se dedique mais cedo à
execução plena da sua proéxis, com total liberdade.

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Método. A maioria das pessoas tratam suas finanças de forma errada: primeiro gastam parte daquilo que
ganham, para depois poupar a dinheiro não gasto. O método mais correto e proexogênico é o inverso: poupar uma
quantia percentual, sempre que receber algum recurso financeiro, e então destinar o restante para os seus gastos pessoais.

Porcentagem. Não há uma regra sobre qual a porcentagem dos rendimentos deve ser poupada. A conscin deve
analisar criticamente, sem autocorrupção, os gastos que possui e a quantidade máxima que pode ser poupada.

Patologia. Deve-se sempre usar a criticidade e uma linha de pensamento equilibrada para que o processo de
poupar não se torne, assim como no consumismo, um comportamento patológico.

Razoabilidade. O hábito de economizar não deve ser uma decisão dolorosa e que acarrete consequências
negativas à vida da conscin. Por exemplo, não se deve negligenciar a saúde. Portanto, é negativo que a pessoa, apenas
por poupar, deixe de se matricular em uma academia de ginástica. Contudo, deve-se procurar manter uma disciplina
firme e uma mentalidade pró-proéxis (normalmente não é justificável frequentar a academia mais cara da cidade).

Desculpa. Não se deve usar a desculpa de ter pouco dinheiro para não poupar. Se o inversor aplica o processo
de poupança quando tem menos rendimentos (adolescência, por exemplo), não terá dificuldades para continuar
aplicando-o quando o fluxo de receita aumentar.

Suposição. Uma pequena quantia de R$200,00, por exemplo, poupada e corretamente investida durante 15 anos,
poderia render mais de R$60.000 no final do período, considerando a reposição inflacionária (o montante final portanto
seria maior), na situação de mercado atual (Abril de 2017).

Dificuldades. Algumas das dificuldades observadas na relação entre o praticante da invéxis e a atividade de
poupar são:

1. Falta de conscientização. A falta de conscientização do motivo pelo qual poupar e a importância disso para
a sua programação existencial.
2. Falta de rendimentos. A falta de rendimentos fixos pode dificultar o inversor no processo de poupar.
3. Desorganização. A falta de organização o suficiente para controlar os seus gastos, de forma que sempre
apresenta resultado financeiro negativo, gastando mais do que pode. Responda à seguinte pergunta: “Quanto gasto
mensalmente com minhas despesas fixas?”.
4. Autocorrupção. A autocorrupção faz com que, mesmo o inversor sabendo da importância de poupar, não
execute esse processo ou execute de forma insuficiente.
Profilaxia. As seguintes posturas são indicadas como profilaxia à incapacidade do inversor de poupar
corretamente:

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1. Responsabilidade. Conscientização da responsabilidade multidimensional que possui com amparadores,
recobrando a importância do hábito de poupar para a execução satisfatória da sua programação existencial.
2. Pequenas economias. Mesmo sem rendimentos fixos, pequenas economias podem ser o início do processo
de poupança, o que demonstra maior comprometimento com a programação existencial e com a multidimensionalidade.
Por exemplo, pode-se optar por produzir as próprias refeições que consome no dia a dia.
3. Autorganização. Desenvolvimento de mecanismos que ajude o inversor a controlar os seus gastos de forma
precisa, além da quantia que está sendo poupada.
4. Disciplina. Desenvolvimento da disciplina hígida o bastante para, traçado o plano de poupança do inversor,
segui-lo de forma precisa, minimizando os desvios.
Casuística. O autor, desde criança, tinha a habilidade de economizar dinheiro, tendo grande lucidez quanto o
que deveria gastar para atender às suas necessidades e o quanto deveria economizar para começar a formar o seu
patrimônio.

Empréstimos. Esse fato proporcionou situações em que, apesar de não possuir na época fonte de renda fixa,
ajudava alguns parentes mais próximos com empréstimos financeiros.

Desorganização. Contudo, percebia que o traço fardo da desorganização o impedia de perseguir o seu objetivo
de forma mais eficiente, algumas vezes perdendo o controle dos gastos que fazia.

Disciplina. Contudo, através da aplicação do traço força da disciplina, conseguiu reformar o trafar da
desorganização, desenvolvendo estratégias para o seu controle financeiro.

Naturalidade. Uma vez que a disciplina levou o autor a adquirir a habilidade da auto-organização financeira, o
processo tornou-se natural e intrínseco à sua personalidade, não sendo necessários esforços hoje em dia para o processo.

Planilhas. Uma das estratégias empregadas pelo autor foi a utilização de planilhas eletrônicas com o objetivo
de fazer o cálculo dos seus gastos e da quantia que poderia ser poupada. Para preenchimento da planilha, procede-se
com os seguintes passos:

1. Deve-se definir uma periodicidade de acompanhamento (de preferência mensal), ao final da qual o processo
será avaliado.
2. Anotar inicialmente na planilha os rendimentos fixos, tais como salário e rendimento de aplicações
financeiras.
3. Anotar, inicialmente de forma intuitiva, a porcentagem dos rendimentos que irá economizar. Deve-se sempre
pensar de forma crítica e comprometida com a multidimensionalidade e sua programação existencial.

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4. Anotar os gastos fixos que se possui, como mensalidades de academia de ginástica e de cursos de
aperfeiçoamento profissional, por exemplo.
5. Alocar o restante do dinheiro para gastos variáveis durante o mês.
6. Durante o mês, anotar cada gasto individual não-fixo, como refeição ou transporte.
7. Ao final do mês analisar cada gasto individual feito e observar a relação entre o que se procurou poupar e o
que de fato se poupou. Esse é o passo mais importante da estratégia, pois identifica-se aqui gastos supérfluos, economias
que podem ser feitas e para onde está indo a maior parte dos rendimentos da conscin.
8. Após a avaliação feita no passo anterior, repete-se todo o processo, de preferência aumentando a quantidade
que vai ser poupada, através da identificação de gastos desnecessários e que podem ser economizados ou substituídos.
Anotações. O autor percebeu que, durante os primeiros meses do processo de organização financeira, é
necessário que se utilize o maior rigor possível para anotar todos os gastos do mês.

Controle. À medida que o controle financeiro da conscin amadurece, a anotação de todos os gastos mensais
pode ser interrompida, optando-se por fazê-lo com uma periodicidade menor, para fins de controle e possíveis
adequações.

Maturidade. Nessa situação, a conscin adquiriu maturidade o suficiente para tratar suas finanças e o processo
torna-se inerente à sua própria personalidade, razão pela qual o processo de anotar cada gasto mensal pode ser revisto.

Ganhos extras. Uma vez que o controle financeiro está consolidado, qualquer tipo de ganho extra auferido
durante o mês deve ser poupado, pois não se necessita deste dinheiro para os gastos diários.

Pequenas Economias. As seguintes pequenas economias podem ser aplicadas pelo inversor durante o processo
de poupança:

1. Refeições. Substituir refeições compradas prontas por refeições produzidas pelo próprio inversor, traz não só
economia financeira, como também benefícios à saúde.
2. Pesquisa. Pesquisar preços antes de adquirir qualquer produto, aproveitando promoções e condições do
mercado, de forma sempre equilibrada. Não se deve comprar por estar em promoção, mas sim aproveitar a promoção
do que já iria-se comprar, às vezes realizando estoque do produto. Muitas das promoções de produtos em supermercados
acontecem no meio do mês, por exemplo, quando o movimento é menor.
3. Renegociação. Proceder à renegociação ou à mudança de serviços, como plano de telefonia celular ou tarifas
bancárias para manutenção de contas, quando não totalmente utilizados.
4. Compras. Preferência em realizar compras à vista, mesmo que demore um pouco mais devido à necessidade
de se juntar o dinheiro, em vez de realizar a mesma compra parcelada a juros.

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5. Cartão de crédito. Opção sempre pela utilização do cartão de crédito parcelado sem juros, que possibilita
que o dinheiro que seria utilizado para realizar a compra seja investido e renda juros, até que o dia do pagamento das
parcelas do cartão ocorra. Contudo, é necessário salientar que essa estratégia requer um alto nível de controle financeiro
e planejamento por parte de quem a aplica, ou corre-se o risco de se ficar endividado.
Significativo. Essas pequenas economias, feitas em conjunto e de forma duradoura, apresentam resultados muito
significativos no processo de economia realizado pelo inversor existencial.

V. INVESTIMENTO FINANCEIRO

Definição. Investimento financeiro pode ser definido com a aplicação de um recurso, tipicamente através de
dinheiro, com o objetivo de obter futuramente um retorno superior ao capital investido, compensando os possíveis custos
e gerando lucro.

Diversidade. Os investimentos financeiros podem ser de diversas modalidades, dependendo do risco que se
corre ao utilizá-los e à forma que funcionam. Geralmente investimentos que apresentam riscos maiores também
apresentam maiores possibilidades de rentabilidade.

Importância. Pouco adianta poupar uma quantia considerável durante os meses, se os valores auferidos não são
investidos de forma inteligente e eficiente. Torna-se um processo muitíssimo mais difícil atingir a independência
financeira sem os investimentos financeiros adequados.

Encadeamento. Após poupar rendimentos mensais de forma crítica, o processo que busca atingir a
independência financeira é encadeado com o investimento criterioso e disciplinado do dinheiro.

Exponencial. Após algum tempo de investimento, torna-se possível observar um fenômeno característico dos
investimentos financeiros: devido à aplicação dos juros compostos, o dinheiro investido passa a aumentar de forma
exponencial. À medida que o tempo passa, a quantia investida aumenta de forma cada vez mais rápida, sem nenhum
esforço extra do investidor.

Início. A etapa mais lenta do investimento é o início, quando ainda não se tem quantia suficiente para fazer com
que o montante investido cresça de forma considerável. Por isso, é ainda mais necessária a disciplina e o controle do
inversor existencial nesse momento, visto que na juventude o fluxo de finanças é menor.

Fundamental. Aliado ao processo de poupar, o processo de investir é fundamental para o praticante da invéxis
planejar sua independência financeira a longo prazo, visando o cumprimento da sua programação existencial.

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Dificuldades. Algumas das dificuldades observadas no que diz respeito à relação entre o praticante da Invéxis
e a atividade de investir são as seguintes:

1. Falta de conhecimento. O inversor, devido à mesologia em que ressoma, marcada deficiência na educação
financeira, não tem conhecimento do processo de investimento.
2. Indisciplina. O inversor não possui disciplina suficiente para alocar seu dinheiro para investimentos, optando
por gastá-lo com produtos supérfluos.
3. Desinteresse. O inversor não apresenta interesse em assuntos relacionados a finanças e investimentos, muitas
vezes nomeando-os de “materialistas demais”.
4. Negligência. O inversor, mesmo com conhecimento, não investe o seu dinheiro devido à negligência com
suas finanças.
Autocorrupação. Em última análise, muitas das dificuldades apresentadas tratam-se de um processo de
autocorrupção do inversor.

Profilaxia. As seguintes posturas são indicadas como profilaxia à incapacidade do jovem de investir
corretamente:

1. Neofilia. A busca de conhecimento referente a investimentos financeiros, através de cursos, livros e outros
materiais.
2. Disciplina. Desenvolvimento da disciplina para o processo de investimento, fator crucial para a independência
financeira.
3. Comprometimento. Comprometimento inquebrantável com a execução da sua programação existencial, o
que elimina todos os tipos de autocorrupção, como falta de interesse, negligência, preguiça e indisciplina. Esse
comprometimento pode ser alcançado através de ferramentas como o maxiplanejamento e de engajamento cada vez
maior com o holopensene da invéxis.
Constante. O ideal é que o processo de investimento seja constante, ou seja: dado que o inversor possui um
rendimento mensal fixo, deve alocar uma porcentagem mínima para investimentos todos os meses, sem exceção.

Maximização. O ideal é investir o máximo possível, seguindo as recomendações já dadas neste artigo, de forma
equilibrada.

Casuística. O autor possui um plano de investimentos diversificado entre renda fixa e mercado de ações, e
investe cerca de 70% dos seus rendimentos mensais, de forma disciplinada e controlada.

Renda fixa. Renda fixa é qualquer tipo de investimento financeiro que possui regras de remuneração definidas.
Essas regras determinam o prazo e a forma com que os juros serão pagos ao investidor.

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Reservas. Por ser uma modalidade de investimento com baixo risco, o autor utiliza esse investimento para fazer
reservas financeiras para emergências e para equilibrar o risco total dos seus investimentos.

Porcentagem. O autor possui cerca de 40% do seu patrimônio em renda fixa, especialmente títulos públicos do
Tesouro Direto, seguidos por CDBs de diversos bancos e debêntures. Aplica também todos meses uma certa quantia de
dinheiro nesses produtos.

Ações. Ações são pequenas parcelas que compõem o capital social de uma empresa. É o resultado da divisão do
capital social em partes iguais. Quem possui alguma dessas partes é chamado sócio da empresa.

Porcentagem. O autor possui cerca de 60% do seu patrimônio investido no mercado de ações. A estratégia
adotada foi selecionar as melhores companhias do mercado em termos de indicadores financeiros e, todo os meses, sem
exceção, alocar a mesma quantia financeira nessas empresas, visando a valorização das empresas no longo prazo.

Emocionalidade. A forma de investimento adotada pelo autor reduz a emocionalidade geralmente associada ao
mercado de ações, visto que o objetivo visa o longo prazo, e não exige um acompanhamento constante das empresas.

Patrimônio. Através dessa modalidade, à medida que a empresa aumenta o seu valor de mercado, o investidor
também aumenta o seu patrimônio, pois cada ação tende a se valorizar em longo prazo de forma proporcional à
valorização da empresa.

Juros e dividendos. O autor periodicamente recebe juros e dividendos das empresas das quais tem ações, não
sendo necessário nenhum esforço adicional.

Contribuição. A partir da modalidade adotada pelo autor, o investimento também contribui com a sociedade
em que a empresa está inserida, já que o dinheiro investido é utilizado para o próprio crescimento da organização,
geração de empregos e aquecimento da economia.

Especulação. A utilização do mercado de ações para simples especulação, ou seja, compra e venda de ações em
intervalos de tempo curto e com objetivo de lucro na operação não é a ideal e deve ser evitada.

Ansiedade. Primeiramente, esse tipo de operação leva à ansiedade e à emocionalidade por parte do inversor,
além de exigir do investidor muito mais tempo para acompanhamento e realização de análises.

Pensenização. Além disso, muitas vezes esses investidores pensenizam negativamente, com o objetivo de que
o mercado caia para que possam recomprar as ações. Isso acarreta consequências negativas multidimensionalmente.

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Cosmoética. Por fim, sendo uma das formas dessa operação vender ações quando o investidor julga que o valor
dela está alto demais, seria cosmoético vendê-la para outra pessoa, achando (e muitas vezes pensenizando) que o valor
dela em breve irá cair?

Patrimônio. De acordo com cálculos, o autor já possui cerca de 40% do necessário para sua a independência
financeira em termos de patrimônio. Em termos de tempo essa porcentagem é maior, pois no início da acumulação de
capital o processo é mais vagaroso. O autor no momento deste artigo possui 27 anos de idade física.

Independência. O autor estima que por volta de 35 anos de idade física já tenha condição de adquirir a
independência financeira, não sendo necessário mais desempenhar atividades profissionais para obter remuneração.

CONCLUSÃO

Ações. Para se atingir a bilibertação inversora e a condição de pesquisador independente, um conjunto de ações
devem ser tomadas pelo inversor existencial, como a definição das suas prioridades evolutivas e a conscientização do
seu papel multidimensional.

Comprometimento. Uma vez consciente do seu papel evolutivo, torna-se muito mais fácil o comprometimento
com a busca da independência financeira e com o desenvolvimento de trafores necessários para alcançá-la.

Posturas. Um conjunto de posturas também devem ser priorizados pelo inversor existencial: a criticidade
pensênica, o hábito de poupar e a utilização racional de investimentos financeiros.

Trafores. Diversos trafores devem ser aplicados e desenvolvidos pelo inversor para a consolidação da
independência financeira, como a disciplina, discernimento e a autoconfiança.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; 304 p.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011.

2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1
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x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 689 a 715.

3. Brasil é o 74º em ranking global de educação financeira. Disponível em:<http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/brasil-


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4. 58,2% das famílias brasileiras estavam endividadas em setembro, diz CNC. Disponível
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5. Colpo, Filipe. "Fundamentos do Maxiplanejamento Invexológico." Revista Conscientia 15.3 (2012): 423-443.

6. Vieira, Waldo. Manual da proéxis. Associação Internacional Editares, 2016.

7. Kiyosaki, Robert T. Cashflow Quadrant: Rich dad poor dad. FinanzBuch Verlag, 2014.

8. Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Bilibertação inversora. Disponível em:


<http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18 de Abril de 2017.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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2. Leite, Hernande; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; Verbetes: Inteligência Financeira Proexogênica.


Disponível em: <http://www.tertuliaconscienciologia.org/> Acessado em 18 de Abril de 2017.

3. Hisrich, Robert D., Michael P. Peters, and Dean A. Shepherd. Empreendedorismo-9. AMGH Editora, 2014.

4. Pesquisa mostra que taxa de empreendedorismo no Brasil é a maior em 14 anos. Disponível


em:<http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/02/22/pesquisa-mostra-que-taxa-de-
empreendedorismo-no-brasil-e-a-maior-em-14-anos.htm>. Acessado em 18/04/2017.

MONTEIRO, André. Independência Finaceira Invexológica. 78- 92. 92


MESA 3: AUTOSSUFICIENCIANA INVÉXIS

DESBRAVAMENTO PESSOAL POR MEIO DA SAÍDA DA CASA DOS PAIS

PERSONAL RELIEF THROUGH THE EXIT OF THE PARENTES’ HOUSE

* Gabriela de Carvalho Pellenz. Reside em Curitiba, PR. 18 anos. Estudante de Relações Internacionais. Voluntária da
Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). Integrante do Grinvex Curitiba. ( ano base, 2017)

gabrielapellenz98@gmail.com

Resumo. O presente artigo busca explorar a fase de saída da casa dos pais, tendo como base a casuísta da autora no período entre
fevereiro de 2016 e julho de 2017. Demonstra como este movimento de mudança pode alavancar o autoconhecimento e
desenvolvimento pessoal, objetivando motivar outras conscins a materializarem esta fase de grande aprendizado. Com esse
propósito, são listados ganhos evolutivos desenvolvidos e identificados, além das dificuldades e facilidades encontradas. O método
se baseia na autopesquisa, consulta em anotações pessoais, pesquisa bibliográfica, análise do próprio contexto vivenciado e no
recebimento de heterocríticas. A saída da casa dos pais, na casuística da autora, foi fonte de autoconfiança para a interassistência
tarística, uma vez que houve maior teática invexológica. Tendo em vista os resultados que esta fase implica, representa importante
conquista ao inversor existencial.

Abstract. This article seeks to explore the exit phase of the parents' house, based on the author's experience in the period between
February 2016 to July 2017. It demonstrates how this movement can leverage self-knowledge and personal development, aiming to
motivate other conscins to start this phase of great learning. For this purpose, developed and identified evolutionary gains are listed,
besides the difficulties found. The method is based on self-research, personal annotation, bibliographic research, analysis of the
context experienced and the receipt of heterocritical. The move out parents' house, in the experience of the author, was a source of
self-confidence for the taristic interassistance, since there was more invexological coherence. In view of the results that this phase
implies, it represents an important achievement for the existential investor.

Resumen. El presente artículo busca explorar la fase de salida de la casa de los padres, teniendo como base la casuística de la autora
en el período entre febrero de 2016 y julio de 2017. Demuestra cómo este movimiento de cambio puede apalancar el
autoconocimiento y desarrollo personal, con el objetivo de motivar otras conscinas A materializar esta fase de gran aprendizaje. Con
ese propósito, se presentan ganancias evolutivas desarrolladas e identificadas, además de las dificultades y facilidades encontradas.
El método se basa en la auto-búsqueda, consulta en anotaciones personales, investigación bibliográfica, análisis del propio contexto
vivenciado y en el recibimiento de heterocríticas. La salida de la casa de los padres, en la casuística de la autora, fue fuente de
autoconfianza para la interasistencia tarística, una vez que hubo mayor teática invexológica. En vista de los resultados que esta fase
implica, representa un importante logro al inversor existencial.

PELLENZ, Gabriela. Desbravamento Pessoal por meio da Saída da Casa dos Pais 93- 104. 93
Palavras-chave. Autonomia; Liberdade; Maturidade; Independência; Proexologia.

INTRODUÇÃO

Objetivo. Com os elevados ganhos evolutivos adquiridos por meio da saída da casa dos pais, a autora pretende
exemplificar o processo segundo sua casuística pessoal, a fim de motivar outras conscins a materializarem esta fase de
grande aprendizado.
Motivação. Sinto-me responsável em compartilhar as conquistas aqui mencionadas, a fim de retribuir a todos
àqueles que por minha atual vida intrafísica passaram, e de alguma forma deixaram seu registro na minha experiência
de desbravamento pessoal por meio da saída da casa dos pais.
Justificativa. Após concluir o Ensino Médio no ano de 2015 em Cascavel-PR, a autora, no início do ano
seguinte, mudou-se para Curitiba-PR a fim de iniciar a carreira acadêmica. A saída da casa dos pais foi inevitável, e
apesar de pouco planejada, foi bem-sucedida e gerou inúmeras conquistas pessoais. Neste contexto, o desbravamento
pessoal refere-se a busca pelo autoconhecimento oportunizado por esta fase, desenvolvendo-se ao longo destes meses.
Questão. Você, leitor ou leitora, atribui importância para a saída da casa dos pais? É capaz de listar dificuldades
e facilidades para a realização desta meta?
Método. A elaboração do artigo foi resultado de autopesquisa, consulta em anotações pessoais, pesquisa
bibliográfica, análise do próprio contexto vivenciado e recebimento de heterocríticas.
Estrutura. O artigo desenvolve-se pelas seções:
I. Saída da casa dos pais: casuística pessoal;
II. Resultados da saída da casa dos pais;
III. Análise social;
IV. Planejamento técnico.

I. SAÍDA DA CASA DOS PAIS: CASUÍSTICA PESSOAL

Para melhor exemplificação e didática, as principais etapas vivenciadas correspondentes ao processo de saída
da casa dos pais foram divididas cronologicamente em três principais fases, segundo a casuística da autora: preparação,
pensionato e apartamento.

1º FASE: PREPARAÇÃO

No segundo ano do Ensino Médio, a autora optou por cursar Relações Internacionais. Este curso não é ofertado
na cidade natal, desta forma, iniciou-se um planejamento de mudança para a cidade mais próxima com o curso
disponível, Foz do Iguaçu. O planejamento não foi bem-sucedido. Porém, com a aprovação em Curitiba, posicionou-se
em encarar a oportunidade, mudando-se para a capital, uma enriquecedora e desafiadora chance de crescimento.

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Pouco se sabia sobre a cidade. Agir de forma rápida e prática foi essencial para cumprir prazos estabelecidos e
resolver trâmites burocráticos em relação ao centro universitário e a moradia.

2º FASE: PENSIONATO.

Período entre 14 de fevereiro de 2016 à 14 de maio de 2016.

A primeira moradia foi um pensionado localizado próximo à universidade. Neste período de três meses,
houveram poucas experiências parapsíquicas, fato interpretado de forma positiva. O contato com grupos extremamente
adversos – inclui-se intercambistas, usuários de drogas, fanáticos, depressivos e “assediados crônicos” – propiciou
acessar uma realidade nunca antes vivenciada. Hipoteticamente, o pouco conhecimento sobre defesa energética
dificultaria a homeostase e a permanência na cidade, ficando neste momento as parapercepções em stand by.

De modo geral, soube lidar de forma democrática com todos, posicionando-se quando necessário e
principalmente desenvolvendo o respeito ao nível evolutivo.

Grandes amizades foram realizadas. Por mais distintas que fossem as realidades individuais, todos estavam longe
de suas famílias, referências e culturas de origem, buscando melhoria na qualidade de vida e oportunidades.

3º FASE: APARTAMENTO

Período 14 de maio de 2016 até o momento atual.

Para otimizar o desenvolvimento na cidade, mudou-se para um edifício de universitários, onde teve a
oportunidade de dividir um apartamento com estudantes cuja convivência cultivou importantes amizades, trazendo a
prática da interassistência. Dentre vários, os principais aspectos desenvolvidos foram o abertismo quanto ao intercâmbio
cultural e a responsabilidade.

A partir da melhora energética proporcionada pelo novo ambiente de moradia, as experiências parapsíquicas,
insights e ideias, voltaram a ser foco de estudo e desenvolvimento.

II. RESULTADOS DA SAÍDA DA CASA DOS PAIS

Nesta seção serão expostos os principais resultados advindos do processo de saída da casa dos pais na casuística
da autora. Nela contém os principais dificultadores e facilitadores do processo, bem como os principais ganhos
evolutivos observados.

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Os dificultadores referem-se as características que em um primeiro momento geraram adversidades ou crises de
crescimento, até serem superadas. Enquanto os facilitadores tratam-se de aportes que contribuíram para a saída da casa
dos pais. Eis a seguir, 7 dificultadores enfrentados pela autora:

1. Afetividade. Não ter presencialmente, inseridos na rotina, os familiares e amigos com os quais dividia os
acontecimentos ocorridos durante o dia.
2. Alimentação. Cuidar e manter uma alimentação saudável necessitou disciplina e aprendizado, uma vez que
na casa dos pais essa era uma responsabilidade terceirizada, que não exigia grandes esforços pessoais.
3. Dinheiro. Administrar o dinheiro foi fundamental para que fosse possível manter os estudos e lazer
equilibrados. Em diversas situações, a limitação do recurso financeiro contribuiu para a correta valorização dos bens –
materiais e imateriais.
4. Primeira visita. Na primeira volta para casa após a mudança para Curitiba o sentimento predominante era de
desligamento dos bens materiais, do quarto, da casa, da presença da família e da rotina antes vivida. Ao mesmo tempo
que ainda não se sentia completamente estabelecida em sua nova cidade, não fazia mais parte da realidade que havia
deixado.
5. Porão Consciencial. Comportamento imaturo e manifestação evidente de trafares.
6. Saudade. Posicionamento quanto os objetivos na nova cidade, entretanto, saudosismo em relação aos amigos
e familiares.
7. Saúde. Adoecer e, longe dos pais, precisar ir ao hospital. Questão simplificada pela a contribuição e
assistência dos amigos.

É importante destacar que os dificultadores também possuem grande papel para a exitosa saída da casa dos pais.
Considerando a casuística da autora, sem eles, não haveriam crises de crescimento responsáveis por profundas
reciclagens. Na listagem dos ganhos evolutivos é possível verificar os principais aspectos desenvolvidos e identificados
na manifestação da autora, decorrentes de reciclagens pessoais. Eis a seguir, 10 facilitadores percebidos pela autora, em
ordem alfabética:

1. Amparadores. Desde o recebimento do resultado da universidade, até o momento atual, sentiu-se amparada.
2. Assinvéxis. De grande influência, o voluntariado na Associação Internacional de Inversão Existencial
propiciou a assunção de trafores que, nos momentos de mudança, geravam confiança e pacificação íntima.
3. Disponibilidade. A pouca teática era fonte de insegurança e medo. Em contrapartida, o sentimento de ter algo
a mais a realizar era sobrepujante. Vale ressaltar que só foi possível realizar a saída da casa dos pais de forma bem-
sucedida pois havia uma convicção pessoal bem estabelecida: estar disponível para assistir.
4. Emprego. Oportunidade de trabalho advinda do olhar assistencial de um compassageiro evolutivo, também
participante do Grinvex.

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5. Família. Grandes parceiros evolutivos que contribuíram para a realização deste projeto com confiança, alegria
e investimento. Interessante ressaltar que as reciclagens ocasionadas pela saída da casa dos pais se estenderam para todos
os membros, e por se tratar da primogênita, era algo inédito. De modo geral, a confiança do pai e da mãe – que na mesma
idade vivenciou este processo – foi fundamental para a materialização satisfatória deste projeto.
6. Grinvex. O Grupo de Inversores Existenciais possui um papel de grande importância em todo o processo de
mudança. Diversas conquistas pessoais (exemplo: primeira apresentação pública, primeira participação no CINVÉXIS
e SiG) foram proporcionadas pela assistencialidade do grupo, identificação pessoal e vontade de estar inserida neste
contexto.
7. Invéxis. O ambiente familiar propício as abordagens de pesquisas e desenvolvimento do parapsiquismo
contribuiu para o crescimento pessoal. Dessa forma, a opção pela invéxis ocorreu aos 16 anos, assumiu-se a priorização
da otimização e antecipação, incluindo, a saída da casa dos pais aos 17 anos.
8. Parapsiquismo. O desenvolvimento parapsíquico como oportunidade para o autoconhecimento e interação
com os demais, a fim de alavancar trabalhos assistenciais.
9. Sincronicidades. As sincronicidades identificadas entre a autora e sua família, mesmo à distância, foram
importantes fontes de confiança. No primeiro momento, gerando estranhamento, mas em contrapartida, assumindo a
responsabilidade grupocármica existente e as tarefas que temos a realizar juntos.
10. Sonho. Um sonho do pai da autora, ocorrido pouco antes da mudança para Curitiba foi outro facilitador.
Nele, visualizava os pais permanecendo na cidade (considerando a hipótese de trabalhos a serem desenvolvidos) e a
autora partindo, vivendo uma realidade inferior, com desafios, e mais adiante, encontrando um grupo no qual trabalhos
assistenciais eram desenvolvidos.

Os facilitadores são aportes existenciais que alavancaram o processo de mudança, além de propiciarem maior
aceitação dos pais, tendo em vista a interação multidimensional e o abertismo consciencial.

Listar as dificuldades e facilidades para a saída da casa dos pais favorece a postura autopesquisística,
desdramatizando as dificuldades e inspirando um plano de ação para a conquista desta meta.

Ganhos Evolutivos. Eis a seguir, 34 ganhos evolutivos percebidos pela autora, a partir da saída da casa dos
pais:

1. Assistência. Adoção de postura tarística e assistencial perante o grupocarma. As pessoas nas quais se
relacionava, eram vistas como consciências em evolução, e que muito mais do que erros e acertos, traziam consigo,
bagagem holobiográfica.
2. Autenticidade. Nas inter-relações, pouco se deixava influenciar. Haviam ideias íntimas bem estabelecidas,
que permitiram interagir com os mais diversos grupos e agir de forma sincera.

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3. Autoconfiança. Assunção de responsabilidades como desenvolvedor da autoconfiança. A vivência de
situações em que ninguém poderia agir senão a própria autora, fortaleceu o sentimento de capacidade.
4. Autodidatismo. A nova realidade foi capaz de mostrar que junto com as responsabilidades, viria o
aprendizado. Em situações inéditas o “jogo de cintura” foi a chave para lidar de forma tranquila e divertida.
5. Autonomia. A autonomia como oportunidade de tomar decisões de acordo com as próprias considerações e
vontades.
6. Conhecimento. Nunca antes tão valorizado o conhecimento é constante e imprescindível, onipresente em
todas as experiências vivenciadas.
7. Crescimento. Poucas crises latentes ou recorrentes foram identificadas. Este ganho evolutivo foi ocasionado,
primordialmente, pelas crises de crescimento, ou seja, crises que intraconsciencialmente geram mudanças.
8. Criticidade. Por meio do exemplarismo alheio, canalizava os feitos e consequências, tomando para si o que
de melhor se podia aprender. Manter-se posicionada perante as convicções pessoais qualificou a assistência.
9. Desenvolvimento. Desenvolvimento diário, seja acadêmico, profissional ou pessoal.
10. Desrepressão. As reciclagens só foram possíveis com a assunção da própria condição. A desrepressão
emocional foi conquistada por meio da diferenciação pensênica.
11. Diplomacia. Essencial para o estabelecimento de relações ganha-ganha.
12. Disciplina. Desenvolvida junto com a auto-organização para realizar as atividades com qualidade – estudar,
trabalhar, cuidar da alimentação, da casa, das roupas, demais tarefas domésticas e manter a autopesquisa inserida neste
contexto.
13. Enfretamento. Perante as novas vivências e a si mesmo, o enfrentamento e autoenfrentamento sadio
considera a imersão no autoconhecimento.
14. Estudo. Valorização do desenvolvimento intelectual, superando a insegurança ocasionada pela falta de
experiência devido à idade.
15. Evolução. A partir da prática da invéxis, houve evolução pessoal, contribuindo para a identificação dos
trafares e assunção dos trafores.
16. Exemplarismo. Autoexposição para qualificar a assistência e a tares, impulsionando reciclagens.
17. Felicidade. Trazida com a satisfação benévola das pequenas e grandes conquistas compartilhadas.
18. Ideias inatas. Percepções, sinais, indicadores e ideias – mesmo que intuitivas – advindas de um processo
anterior ao da atual vida intrafísica.
19. Identidade. Superação de ranços mesológicos, objetivando agir com as próprias convicções trazidas pelas
experiências pessoais, a fim de criar a própria identidade, mais imparcial quanto aos padrões preestabelecidos.
20. Identificação de valores. Mapeamento de ações, reações e pensenes que culminaram na identificação de
valores pessoais.

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21. Interdependência. Colaboração e recíproca dependência. Valorização de todo convívio e conhecimento
adquirido após o estabelecimento de relações.
22. Liberdade. Auto-orientação no modo de agir.
23. Liderança. O exemplarismo como propulsor do desenvolvimento da liderança.
24. Parapsiquismo. Desenvolvido a partir do interesse em estudar o tema, participação em cursos e recuperação
de cons devido ao acesso a novos ambientes, culturas, pessoas e ampliação de conhecimento ou visão de conjunto.
25. Protagonismo. Iniciativa em dar um passo adiante e estabelecer-se como protagonista da nova realidade.
Na condição atual, com o conhecimento já adquirido, se colocar em subnível evolutivo é autocorrupção crassa.
26. Racionalização. Reciclagem de mitos pessoais e busca pela utilização da razão sobrepujante ao
emocionalismo.
27. Realizações. Conquistas pessoais e em grupo, proporcionadas pela integração e objetivos em comum
identificados nas relações familiares, nas amizades e no voluntariado.
28. Repercussões. A ligação com o grupocarma trouxe repercussões. Acontecimentos e transmissão de pensenes
(pensamento, sentimento e energia) são fortemente percebidos.
29. Responsabilidade. Assunção do papel de minipeça de um maxi mecanismo.
30. Sincronicidades. Planos e objetivos realizados que ocorreram com êxito devido a percepção e abertismo
na identificação de sincronicidades.

31. Superação. Objetivar superação sem vitimização. Respeitando os limites pessoais existentes, mas sem que
eles sejam fonte de abstencionismo consciencial.

32. Trafares. Traços fardos escancarados, a fim de identificar manifestações na personalidade que não eram
apenas influência do grupocarma.
33. Trafores. Igualmente expostos, os traços força auxiliaram na manutenção da aplicação da invéxis e
bancaram a saída da casa dos pais.
34. Valorização. Gratidão aos aportes, oportunidades, vivências e conquistas adquiridas.

No caso da autora, os ganhos evolutivos obtidos com a saída da casa dos pais, foram desenvolvidos e
identificados quando houve melhor desempenho interassistencial.

Você, leitor ou leitora, observa ganhos evolutivos no seu contexto atual? Quais dificultadores impulsionaram
crises de crescimento e posteriormente reciclagens íntimas? Quais aportes que facilitaram seus processos de mudança?

III. ANÁLISE SOCIAL

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Esta seção contém alguns fatores da sociedade moderna antagônicos aos fundamentos da Invéxis, e descreve
como esta técnica evolutiva pode acelerar o desenvolvimento pessoal.

III.1. GERAÇÃO CANGURU E GERAÇÃO NEM-NEM (ANTI-INVÉXIS)

Fenômeno crescente no mundo todo, a Geração Canguru é composta por pessoas entre 25 e 34 anos, com
emprego fixo e condições econômicas favoráveis à saída da casa dos pais, mas permanecem morando com a família
nuclear.
Segundo análise e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o aspecto econômico pode
ser o mais importante, uma vez que permanecer na casa dos pais permite poupar. Em 2002, 20,5% das pessoas entre 25
e 34 anos ainda moravam com os pais. Em 2012, esta porcentagem passou para 24,3%. Cerca de 60% eram homens e
40% mulheres.
Sob a ótica da Invexologia, a conscin-canguru é o oposto da conscin aplicante da Inversão Existencial. Enquanto
a primeira prolonga a adolescência e adia o amadurecimento a conscin-inversora visa autonomia para antecipar a fase
executiva da programação existencial.
Fenômeno semelhante a Geração Canguru é a chamada Geração Nem-Nem (nem estuda, nem trabalha). Em
análise, o Instituto Avante Brasil traz dados do IBGE (referente à Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio de
2012) que destacam que os jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, que não trabalhavam nem frequentam a escola,
representam 19,6% (cerca de 9,6 milhões de jovens) da população estimada em cerca de 48,8 milhões de pessoas.
Cada vez mais os filhos prolongam sua estada na casa dos pais, usufruindo de diversos benefícios. Na maioria
dos casos, os pais atuam como cúmplices deste comportamento. Para eles também há ganhos: mantém o ninho completo,
suprem carências emocionais, além de ser estratégia para enfrentar o envelhecimento ou em outros casos, sustentar o
casamento.
Vale destacar que o desbravamento pessoal por meio da saída da casa dos pais ocorrerá de modo sadio quando
houver apoio familiar. Para isso, os pais precisam estar e se sentirem inseridos neste contexto. Diálogo faz-se
fundamental no momento de transição.

III.2. ADULTEZ EMERGENTE Adultez emergente é um novo conceito elaborado pelo psicólogo Jeffrey
Arnett, professor da Universidade Clark, nos Estados Unidos. Segundo sua teoria (2001), trata-se de um período
intermediário, entre a adolescência e a vida adulta, que ocorre em média entre os 18 e 29 anos. Nesta fase, os jovens
adiam as responsabilidades da vida adulta a fim de dedicarem mais tempo aos estudos, carreira profissional ou
estabilidade financeira.
Homens e mulheres vivenciam esta fase de maneiras diferentes. Isso ocorre, em especial, porque as mulheres
tendem a casar e ter filhos em média, 3 anos antes que os homens em decorrência do corpo biológico e seu período de
fertilidade.

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Fatores socioeconômicos também exercem influência. Segundo Arnett, os países industrializados verificam mais
este fenômeno, enquanto os países emergentes, como exemplo o Brasil, possuem menos adultos emergentes devido o
casamento ocorrer mais cedo assim como o fato dos jovens cessarem os estudos antecipadamente.

III.3. INVERSÃO EXISTENCIAL

A Inversão Existencial é uma técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na


Conscienciologia, que visa antecipar a fase executiva da proéxis. A Geração Canguru e a Geração Nem-Nem, se
contrapõem a proposta da Inversão Existencial. Enquanto o primeiro padrão comportamental é fonte de abstencionismo
consciencial, tornando o jovem dependente dos pais por mais tempo, a invéxis, visa auxiliar o jovem a planejar sua vida
de modo técnico, promovendo a antecipação de conquistas pessoais por meio do desenvolvimento da maturidade,
assunção de responsabilidades e protagonismo, aproveitando ao máximo oportunidades de crescimento.

IV. PLANEJAMENTO TÉCNICO

Nesta seção estão dispostos comportamentos e ferramentas (técnicas) a fim de auxiliar o inversor existencial a
desenvolver um planejamento e posturas profiláticas. São demonstradas algumas medidas intrafísicas que podem ser
consideradas para a exitosa saída da casa dos pais.

IV.1. AUTO-ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA

Para que a saída da casa dos pais ocorra de maneira bem-sucedida o primeiro fator e mais importante é a vontade
pessoal, o posicionamento íntimo para realizar esta mudança. A partir daí, aglutinar os demais recursos necessários torna-
se mais simples.

Para que tudo ocorra de forma segura, outro fator relevante é o recurso financeiro. A seguir, segue 6 dicas para
a realização de um bom planejamento financeiro pessoal, em ordem alfabética:

1. Comparar preços. Mesmo que se trate de pouca diferença, o pequeno valor poupado, acumulado no final do
mês, faz diferença. O valor a mais no orçamento poderá ser incentivo para futuros investimentos.
2. Fazer listas. Por meio delas é possível ir à supermercados, lojas e shoppings e comprar somente o necessário.
Esta prática pode ser profilática, evitando intrusões de assediadores em lugares onde, por falta de lucidez, é possível ser
facilmente influenciado.
3. Investir. Nos primeiros meses após a saída da casa dos pais e com o ingresso no mercado de trabalho, como
ocorreu no caso da autora, a possibilidade de realizar investimentos é extremamente remota. Entretanto, há grande acesso
à informação segura e organizada. Estudar formas de investir garante educação financeira e segurança de que o recurso
financeiro conquistado no futuro será bem administrado.

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4. Monitorar as despesas e receitas. Com o avanço tecnológico, realizar tal prática torna-se mais rápida. Na
internet, é possível encontrar diversos modelos de planilhas para acompanhamento financeiro. No caso da autora, a
prática foi adotada durante os primeiros meses após a saída da casa dos pais. Em uma folha de papel, descrevia todas as
compras realizadas, considerando inclusive as menores Com isso, foi possível realizar um orçamento doméstico a fim
de saber qual seria o recurso financeiro necessário para sustentar a nova realidade.
5. Pagar. Quando possível, priorizar o pagamento à vista. Ele pode ser muito vantajoso quando acompanhado
de desconto. Se necessário, utilizar o cartão de crédito, avaliando sempre o custo-benefício, evitando juros.
6. Planejar. Traçar objetivos de acordo com os desejos e vontades pessoais é fundamental, contudo, eles só se
concretizarão no curto ou médio prazo, se enquadrados dentro da realidade pessoal.

Para se alcançar o êxito da aplicação da invéxis, auto-organização, vontade, persistência e dedicação são
aspectos fundamentais. Essas características podem trazer grandes resultados se direcionados para a elaboração de um
planejamento financeiro pessoal. Isto pode, inclusive no médio prazo, propiciar a saída da casa dos pais de modo
tranquilo e eficiente.

A independência econômico-financeira somada ao domínio das energias conscienciais (ECs) definem o conceito
de Bilibertação Inversora, segundo Vieira, condição indispensável à execução da proéxis do inversor existencial,
eliminando todos os entraves intrafísicos ou sociais básicos.

IV.2. INVEXOGRAMA

Segundo Nonato (2007), o Invexograma é o sistema de avaliação que mede o resultado da aplicação da técnica
da invéxis, tendo como referencial o indivíduo desassediado permanente total (desperto). Por meio desta ferramenta, o
inversor existencial, veterano ou calouro, pode analisar o desempenho pessoal na utilização da técnica.

O Invexograma dispõe 15 prioridades evolutivas (ano base: 2017), divididas em quatro faixas etárias da vida
humana. No período da pós-adolescência (20 aos 26 anos), dentro da prioridade “autossustentabilidade financeira”, está
descrito o item “saída da casa dos pais” como uma meta a ser alcançada pelo inversor existencial.

Com a finalidade de autodiagnosticar-se, o Invexograma, indica as conquistas alcançadas e os pontos a melhorar,


possibilitando a visualização das áreas bem desenvolvidas e as que necessitam de maior atenção da conscin.

IV.3. MAXIPLANEJAMENTO INVEXOLÓGICO

Sobre o Maxiplanejamento Invexológico, Colpo (2012) afirma que: O maxiplanejamento invexológico é a


autoplanificação técnica, máxima, polivalente, fundamentada na Invexologia, iniciada pela conscin inversora existencial

PELLENZ, Gabriela. Desbravamento Pessoal por meio da Saída da Casa dos Pais 93- 104. 102
ainda na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre as áreas da vida humana, atributos conscienciais
e singularidades pessoais para consecução retilínea da autoproéxis e materialização da megagescon pessoal.

Trata-se da estruturação da vida, desde a juventude, para a execução da proéxis. O maxiplanejamento é a base
da inversão existencial. Para o jovem motivado à otimização máxima da vida humana, a saída da casa dos pais é
importante meta a ser considerada.

O maxiplanejamento invexológico é iniciado na fase preparatória da proéxis, quando não há comprometimentos


sociais irreversíveis e a conscin pode organizar-se de modo profilático, a fim de acelerar seu processo evolutivo. Esta
técnica favorece o estabelecimento de rotina útil e considera os meios e metas a serem alcançadas no curto, médio e
longo prazo, resultando em maior retilinearidade na consecução da proéxis.

A realização do maxiplanejamento exige autopesquisa. Para fundamentar a estruturação dessa técnica é


imprescindível analisar os trafores, trafares, mecanismos de defesa, fissuras e potencialidades holossomáticas, dentre
diversas outras características que cada conscin apresenta em sua manifestação.

A partir do desenvolvimento da aplicação da invéxis, o maxiplanejamento tende a ficar mais personalizado e


aprofundado, de acordo com o contexto de cada conscin, suas singularidades pessoais e interassistenciais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando os resultados obtidos, é possível constatar que a quantidade de aportes que sustentaram a saída da
casa dos pais, no caso da autora, é mais numerosa do que as dificuldades encontradas. Todo processo efetivo de mudança
ou reciclagem exige, em menor ou maior grau, persistência, coragem e aprofundamento intraconsciencial. A análise da
condição atual, com listagem de prós e contras, favorece a postura autopesquisística, desdramatizando as dificuldades e
inspirando um plano de ação para a conquista desta meta.

Na casuística da autora, a alavancagem existencial ocorrida por meio da saída da casa dos pais foi fonte de
autoconfiança para a interassistência tarística, uma vez que houve maior teática invexológica. A saída da casa dos pais
deu início a um novo ciclo proexológico. Após este movimento de autonomia, verificou-se que de acordo com a proposta
da inversão existencial, tal conquista é fundamental para o completismo pessoal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. HABIGZANG, L.; DINIZ, E.; KOLLER, S. Trabalhando com Adolescentes: Teoria e Intervenção Psicológica. P. 85-
94. (2014).

2. MACCORD, R. A Importância da Saída da Casa dos Pais e Autonomia Proexológica (2012).

PELLENZ, Gabriela. Desbravamento Pessoal por meio da Saída da Casa dos Pais 93- 104. 103
3. NONATO, A. et al. Inversão Existencial. Foz do Iguaçu, p. 138-140, 2011.

4. ROCHA, L. As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Disponível em:
http://queroinvestiragora.com/planejamento-financeiro-pessoal/.

5. GOMES, L. Geração Nem-Nem+: uma bomba-relógio (2014). Disponível em:


https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/113727367/geracao-nem-nem-uma-bomba-relogio.

6. IBGE. Síntese de Indicadores Sociais (2013). Disponível em:


http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000015471711102013171529343967.pdf.

7. COLAVITTI, F. Jeffrey Arnett: Elas são “adultos emergentes” (2010). Disponível em:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI168894-15228,00-
JEFFREY+ARNETT+ELAS+SAO+ADULTOS+EMERGENTES.html.

8. NONATO, A. Invexograma: Auto-Avaliação da Invéxis. Conscientia, 11(S2): 77-81, julho, 2007. Disponível em:
http://www.ceaec.org/index.php/conscientia/article/viewFile/178/182.

9. Enciclopédia da Conscienciologia, Bilibertação Inversora. Disponível em:


file:///D:/Downloads/BILIBERTA%C3%87%C3%83O%20%20%20INVERSORA.pdf.

10. Enciclopédia da Conscienciologia, Maxiplanejamento Invexológico. Disponível em:


http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1804&Itemid=13.

11. NASCIMENTO, W. Invéxis. Disponível em: http://parasinapse.blogspot.com.br/2011/12/invexis.html.

PELLENZ, Gabriela. Desbravamento Pessoal por meio da Saída da Casa dos Pais 93- 104. 104
MESA 4: AUTOPESQUISA INVEXOLÓGICA

HÁBITOS SADIOS E INVÉXIS

INVÉXIS AND THE PRACTICE OF SOUND HABITS

* Diego Lopes. Reside em Curitiba, PR. 29 anos. Representante Comercial e Jornalista. Pós- Graduado em Marketing. Voluntário
da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). Integrante do Grinvex Curitiba. ( ano base, 2017)

Resumo. O presente artigo apresenta o resultado da implementação do hábito sadio de registrar as rememorações extrafísicas do
autor ao longo de seis anos. A pesquisa apresenta os resultados quantitativos dos registros e a análise qualitativa de seu conteúdo
visando explicitar os efeitos de médio prazo deste hábito na aplicação da técnica da inversão existencial. Concluiu-se que a
precocidade somada a manutenção de hábitos sadios como o registro técnico das rememorações tem efeito positivo na antecipação
de conquistas evolutivas do inversor.

Abstract. The present article presents the result of the implementation of the healthy habit of recording the extraphysical
remembrances of the author over six years. The research presents the quantitative results of the records and the qualitative analysis
of its contents aiming to explain the medium term effects of this habit in the application of the existential inversion technique. It is
concluded that a pre-construction with a maintenance of habits as the technical record of the remittances has a positive effect in
anticipating the evolutionary achievements of the investor.

Resumen. El presente artículo presenta el resultado de la implementación del hábito sano de registrar las rememoraciones
extrafísicas del autor a lo largo de seis años. La investigación presenta los resultados cuantitativos de los registros y el análisis
cualitativo de su contenido para explicitar los efectos a medio plazo de este hábito en la aplicación de la técnica de la inversión
existencial. Se concluyó que la precocidad sumada al mantenimiento de hábitos sanos como el registro técnico de las
rememoraciones tiene efecto positivo en la anticipación de conquistas evolutivas del inversor.

Palavras- chave. Invéxis; Habitos Sadios; Projeção Lúcida; Registros Técnicos.

INTRODUÇÃO

O presente artigo apresenta os resultados do hábito sadio de anotar as rememorações projetivas provenientes do
período do sono realizadas pelo autor durante seis anos, desde o primeiro contato com a Projeciologia e a Invexologia,
no final de 2010 até o presente momento (Ano base 2017).

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 105


O objetivo desta pesquisa é apresentar o efeito de médio prazo da adoção de um hábito, que apesar de simples,
envolve o desenvolvimento do parapsiquismo, da memória, da disciplina e da autopesquisa, elementos essenciais à
aplicação da invéxis.

A metodologia de pesquisa compreende o acúmulo de registros de rememorações obtidas durante o período de


sono ao longo de seis anos, a organização e tabulação dos dados e estatísticas do conjunto de rememorações coletadas,
a análise destes dados visando a observação dos efeitos do hábito de registro ao longo do tempo de pesquisa e a pesquisa
bibliográfica relacionada ao tema.

O artigo está dividido nas seguintes seções:

I. Invéxis e Hábitos Sadios;


II. Desenvolvimento Pessoal do Hábito da Projeciografia;
III. Experimento Pessoal e Resultados Estatísticos
IV. Análise de Dados e Análise Qualitativa dos Relatos;
V. Resultados Invexológicos
VI. Conclusão.

I. INVÉXIS E HÁBITOS SADIOS

A prática da inversão existencial requer a adoção precoce de hábitos sadios com a perspectiva de angariar
conquistas evolutivas de médio e longo prazo. O efeito de determinada ação pode ser irrisório do ponto de vista evolutivo
quando aplicada pontualmente, no entanto esta mesma ação praticada de modo repetitivo, ao modo de hábito sadio, tem
seus efeitos multiplicados de modo exponencial.

O estado vibracional, por exemplo, aplicado apenas uma vez não surtirá grandes efeitos na conscin, porém
quando incorporado a rotina, leva ao desenvolvimento do parapsiquismo, da sinalética e da desassedialidade.

A precocidade é uma das grandes vantagens oferecidas pela inversão existencial quando comparada à outras
estratégias evolutivas. Ao iniciar a organização da própria vida em prol da evolução ainda na juventude, o inversor
estabelece bons hábitos antes mesmo que os maus-hábitos se enraízem em seu padrão de comportamento de modo muito
profundo.

Isso se explica pelo fato de que nossos pensamentos estimulam a formação de redes sinápticas que vão sendo
reforçadas quanto mais estímulos recebem. Quando um padrão de comportamento já é praticado há muito tempo pela
conscin, as redes sinápticas correspondentes à esta atitude já possuem um grande número de conexões, exigindo mais
energia e força de vontade para estabelecer uma nova rede sináptica e enfraquecer a antiga.

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 106


Eis a seguir, 7 exemplos de hábitos sadios aplicáveis no contexto da inversão existencial e possíveis efeitos no
longo prazo, listados em ordem alfabética:

1. Atividade Física: proporciona maior produtividade e lucidez, em especial nos últimos anos de existência
intrafísica, por conta da manutenção da qualidade da saúde física ao longo da vida.

2. Autoinvestigação: pode resultar na descoberta do megatrafor, megatrafar, cláusulas pétreas da proéxis e a


cosmovisão seriexológica.

3. Escrita: a depender do esforço da conscin, pode resultar na publicação de megagescon.

4. Estado Vibracional: possibilita a identificação da sinalética energética pessoal e a dessassedialidade.

5. Leitura: possibilita a conquista da polimatia no longo prazo.

6. Sexo Diário: possibilita atingir o holorgasmo e a homeostase holossomática.

7. Tenepes: possibilita a instalação de ofiex e a conquista da desperticidade.

Todas as atividades relacionadas na listagem anterior têm pouco efeito evolutivo quando praticada apenas uma
vez, ou sem regularidade. A repetição regular ao longo do tempo traz resultados inequívocos, porém exigem disciplina,
persistência, foco e determinação por parte do inversor.

A impaciência típica do jovem é fator que sabota as conquistas provenientes dos hábitos sadios. O desejo de
obter resultados significativos em pouco tempo pode levar à desistência diante das primeiras dificuldades, já que elas
tendem a aparecer muito antes dos resultados da prática destes hábitos.

Em especial, os hábitos relacionados ao desenvolvimento do parapsiquismo são desafiadores por conta da


dificuldade de mensurar os resultados de sua prática. As parapercepções são de modo geral muito sutis e exigem o
acúmulo de registros para que tenham um sentido mais amplo e profundo para quem as vivencia.

II. DESENVOLVIMENTO PESSOAL DO HÁBITO DA PROJECIOGRAFIA

Este autor teve contato com a Projeciologia e a Invexologia pela primeira vez em 2010 estudando o tema da
projeção consciente através das Tertúlias Conscienciológicas pela Internet e no mesmo ano cursando o Curso Integrado
de Projeciologia (CIP), no Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC).

Desde o primeiro momento, o desenvolvimento do parapsiquismo, e em especial da projeção consciente, foi


estabelecido como meta pessoal a ser alcançada o mais breve possível.

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 107


A insistência dos professores quanto a importância do hábito de registrar as parapercepções para o acúmulo de
experiências levou este autor a estabelecer o hábito de registar qualquer rememoração que fosse capaz de reter depois
do sono a fim de verificar indícios de projeção consciente.

Não foram estabelecidos critérios técnicos prévios para a realização dos registros. Conforme as rememorações
eram retidas na memória no momento em que acordava, o autor as registrava do modo mais preciso, utilizando caneta e
caderno, tendo sempre o cuidado de registrar apenas as lembranças sem fazer juízo de valor e análises no ato do registro.

A seguir serão apresentadas as estatísticas do conjunto de registros realizados ao longo dos seis anos de prática
da projeciografia.

III. EXPERIMENTO PESSOAL

O primeiro registro de rememorações realizado pelo autor foi no dia 30 de outubro de 2010. Neste momento, já
estava frequentando as aulas do CIP havia um mês e estava tendo contato com os conceitos de autopesquisa. De outubro
de 2010 à março de 2017 foram acumulados 120 registros de rememorações.

O total de rememorações registradas não foi acumulada de modo uniforme ao longo do recorte de tempo
estudado. Há momentos em que há picos de registros separados por meses sem nenhuma rememoração registrada.

Os registros estavam separados em três cadernos diferentes e para a análise deste estudo, foram unificadas em
um único documento no computador.

Após a reunião de todos os registros, foram definidos os critérios de análise dos dados com o objetivo de estudar
os efeitos da prática do registro de rememorações em dois aspectos: quantitativos – as quantidades e estatísticas – e
qualitativos – o conteúdo dos registros e respectivos significados do ponto de vista da autopesquisa.

Nos aspectos quantitativos foram analisados os 5 dados, a seguir dispostos em ordem didática:

1. Quantidade de registros por ano

2. Quantidade de registros por dias da semana

3. Quantidade de palavras por registro

4. Quantidade total de palavras registradas por ano

5. Quantidade total de palavras registradas por dia da semana

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 108


Quanto aos dados qualitativos dos registros foi analisado o conteúdo com vistas a encontrar aspectos que
pudessem indicar as 3 situações, a seguir dispostas em ordem alfabética:

1. Atividade extrafísica: volitação, interação com consciexes, trabalho com energias, entre outros.

2. Grupocarma extrafísico: perfil das consciências no paraelenco das vivências rememoradas.

3. Retrocognições: contextos que indicassem lembranças de vidas passadas

IV. RESULTADOS ESTATÍSTICOS E ANÁLISE DOS DADOS

Dividindo a quantidade total de rememorações registradas (120) ao longo dos anos em que foram colhidos,
apresenta-se os seguintes números:

Rememorações por ano:

Ano do Rememorações
Registro

2010 4

2011 3

2012 10

2013 8

2014 14

2015 47

2016 16

2017 18

Ao longo dos anos houve uma evolução na quantidade de rememorações registradas, conforme o gráfico a
seguir:

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 109


Quantidade de Relatos por Ano
50

40

30

20

10

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

O pico de relatos registrados no ano de 2015 ocorreu, em parte, devido ao experimento desenvolvido no IIPC
Curitiba, no mesmo ano em que se tentou a prática de encontros extrafísicos entre os voluntários durante três meses. O
compromisso de registrar as rememorações nos dias do encontro levou ao incremento no hábito que já estava sendo
cultivado nos anos anteriores e se estendeu ao longo de todo o ano levando ao resultado de 47 rememorações registradas.

Em 2017 um novo experimento de encontro extrafísico foi tentado, desta vez entre membros do Grinvex
Curitiba, durante 21 dias seguidos. Novamente houve um incremento na quantidade de rememorações registradas
conforme pode ser observado no próximo gráfico.

Para perceber de modo mais claro a evolução do volume de registros, a quantidade de rememorações foi dividida
pelo número de dias de cada período considerando cada dia equivalente a uma chance de rememoração. Assim chegou-
se ao percentual de aproveitamento das rememorações, no qual o autor foi capaz de reter rememorações no período de
sono, durante o ano.

Esse dado é importante para analisar os dados de 2017, que até a coleta de dados somava 79 dias.

Rememorações por ano:

Ano do Rememorações Dias do ano Aproveitamento


Registro

2010 4 365 1,1%

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 110


2011 3 365 0,82%

2012 10 365 2,73%

2013 8 365 2,19%

2014 14 365 3,84%

2015 47 365 12,88%

2016 16 365 4,37%

2017 18 79 22,78%

Quando analisado o percentual de aproveitamento, apesar de 2015 ter um número absoluto de relatos maior, o
ano de 2017 é o que tem o maior aproveitamento em termos de registros. Isso fica visível analisando o gráfico a seguir:

Aproveitamento por Ano


25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quando não se consideram os anos em que houve a prática de encontros extrafísicos (2015 e 2017), é possível
observar uma progressão lenta de 1% de aproveitamento em 2010 para quase 5% em 2016.

O experimento realizado pelo Grinvex, em 2017, ocorreu durante 21 dias seguidos e neste caso todas as
rememorações do autor foram registradas. Foi possível perceber que a quantidade de dias em que o autor acordou com

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 111


alguma rememoração foi próximo ao percentual de aproveitamento de 20%. Nos outros anos, em que o percentual foi
mais baixo, muitas lembranças deixaram de ser registradas por descuido e falta de organização do autor.

Supondo que em cerca de 20% dos dias dos anos anteriores desde o início dos registros (2.636 dias) o autor
recordou algum tipo de rememoração ao acordar, caso todas elas tivessem sido registradas, ao invés de 120 seriam 527
rememorações analisadas neste trabalho. Isso mostra o quanto de informação sobre a intraconsciencialidade dos
pesquisadores de Conscienciologia é perdida pela simples falta de hábito de registro.

Observando agora o número dos relatos divididos pelos dias da semana em que foram registrados, obtém-se os
seguintes dados:

Rememorações por dia da semana:

Dia do Registro Rememorações

Segunda-feira 24

Terça-feira 19

Quarta-feira 13

Quinta-feira 21

Sexta-feira 12

Sábado 12

Domingo 19

Os números desta estatística formam um “vale” nos dias do meio da semana, exceto na quinta-feira, dia em que
se concentrava o encontro extrafísico do IIPC em 2015. Uma forma de interpretar estes números é através do fato de
que nos fins de semana geralmente as pessoas tem mais tempo para registrar suas rememorações, estão mais relaxadas
e desestressadas, enquanto que durante a semana a rotina de trabalho e estudo, o estresse e o acúmulo de tarefas inibe a
rememoração e por consequência o seu registro.

O efeito “vale” fica bem visível neste gráfico. A segunda-feira parece ser o melhor dia para registrar
rememorações pelo autor:

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 112


Média por Dia da Semana
30
24
25 21
19 19
20
15 13 12 12
10
5
0
seg ter qua qui sex sab dom

Além da quantidade absoluta, outra forma de avaliar as rememorações foi através da quantidade de palavras em
cada registro. Dessa forma é possível mensurar o volume de informações retidas na memória após uma possível projeção
já que, quanto mais palavras tem um relato, provavelmente maior será a quantidade de informações retidas na memória.

A média de palavras por relato entre 2010 e 2017 foi de 125. Os três maiores registros contêm 619, 512, e 443
palavras respectivamente. Somando todas as palavras de todos os 120 relatos temos o total de 15.027.

Quando dividimos esse total pelos anos em que os registros foram colhidos temos o seguinte quadro:

Ano Relatos Válidos Total de Palavras Média por Relato

2010 4 319 80

2011 3 391 130

2012 10 627 63

2013 8 620 78

2014 14 1305 93

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 113


2015 47 5867 125

2016 16 2346 147

2017 18 3552 197

Considerando o tema central deste artigo, os efeitos do hábito do registro de rememorações extrafísicas, o
número crescente do volume de palavras registrado ano a ano é indicativo de que a insistência em consolidar este hábito
tem como resultado um volume cada vez maior de dados registrados. Sem o esforço do registro o volume de dados de
15.027 palavras seria perdido, pois a memória cerebral não tem capacidade para manter nossas rememorações guardada
por muito tempo.

Observando a média do número de palavras por relato ano a ano temos outro dado interessante:

Média de palavras por relato por


ano
250
200
150
100
50
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

O tamanho dos relatos vem crescendo ano após ano. Os relatos de 2010 continham em média apenas 80 palavras,
enquanto que em 2017 a média atinge 197, mais que o dobro dos relatos do início do experimento.

Podemos supor que outro efeito do hábito do registro de rememorações é o incremento na capacidade de retenção
de memórias provenientes do extrafísico. Quanto mais se registram estas memórias, mais o cérebro se acostuma a esta
atividade ampliando os detalhes e a clareza da rememoração.

Neste ponto evidenciam-se 2 vantagens oferecidas por este hábito que deve interessar diretamente ao inversor
existencial, elencadas a seguir em ordem lógica:

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 114


1. A ampliação das rememorações extrafísicas, que devido as rotinas e instabilidades próprias da juventude são
mais difíceis de se desenvolver: os experimentos ocorreram quando o autor estava na faixa de idade entre os 22 e 29
anos de idade, envolvido em intensa atividade profissional e de voluntariado, além de fazer simultaneamente uma pós-
graduação em 2013.

2. A ampliação e qualificação da memória, atributo muitas vezes embotado nos jovens em função da dispersão,
falta de foco e instabilidades emocionais: na manifestação pessoal do autor percebeu-se ao longo dos anos incremento
significativo da capacidade da própria memória, além de melhoria na capacidade de concentração.

V. ANÁLISE QUALITATIVA DOS RELATOS

Com o acúmulo de mais de 15 mil palavras em registros de rememorações provenientes do período extrafísico,
o autor possui grande quantidade de informações úteis ao desenvolvimento da autopesquisa.

A observação isolada de um único relato projetivo pode proporcionar reflexões profundas sobre si, mas a análise
de um grande conjunto de relatos proporciona um panorama amplo e muito rico sobre a própria intraconsciencialidade.

Dentre os diversos temas presentes nos relatos, eis os 7 principais, dispostos em ordem alfabética:

1. Assinvéxis

2. Exteriorização de Energias

3. Espanha

4. Extraterrestres e Discos Voadores

5. Guerra

6. Mapas

7. Volitação

A recorrência, o enredo e o contexto em que aparecem cada um desses temas nas rememorações dizem algo
sobre a intraconsciencialidade do autor, cujos temas serão apresentados em conjunto com trechos de dois exemplos de
rememorações em que os mesmos aparecem separados por data, conforme relatos a seguir dispostos em ordem
alfabética:

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 115


1. Assinvéxis. Ao desenvolver o trabalho de voluntariado em Invexologia em Curitiba é possível que o autor
também se envolva no trabalho extrafísico de voluntariado no Campus de Invexologia em Foz do Iguaçu. Somado a esse
fato, além das quatro rememorações em que há menção a Assinvéxis, são recorrentes as rememorações de atividades
com membros do grinvex de outras cidades e de assistência à jovens demonstrando uma continuidade extrafísica do
trabalho voluntário intrafísco.

A. Rememoração de 30/01/2016

(... )em dado momento, quando me dei conta de que estava lá, pensei, “poxa! Já que estou aqui vou participar
das atividades da Assinvéxis”. Fui recordando com certo esforço as atividades daquele dia, multirão, PAP, e dinâmica
(...) O CEAEC estava lotado de estudantes de colégios. Estavam por todos os lados com mochilas nas costas e com
uniformes.

B. Rememoração de 20/02/2017

(...) desta vez eu estava na Assinvéxis em Foz. O ambiente era externo, estava escuro e cheio de gente. Tenho a
impressão de ter falado com a Flora. Ela estava trabalhando em uma peça de metal que fazia parte de uma estrutura
maior que estava montada no campus.

2. Energias. Há basicamente dois contextos em que aparecem as exteriorizações de energia, um deles é a prática
da assistência e o outro é a proteção pessoal em situações de medo. O grande número de rememorações envolvendo
algum trabalho de energias é positivo, pois indica lucidez extrafísica quanto ao energossoma e a interassistência.

A. Rememoração de 03/11/2010

(...) tinha a impressão de haver uma consciex no quarto o que me deixou com medo. (...) Quando cheguei à
porta, vi a consciex, exteriorizei energias e depois abracei a consciex, ela me explicou que eu não precisava ter medo e
que ela coordena os trabalhos da equipe extrafísica.

B. Rememoração de 12/02/2015

Percebi que havia uma mulher na minha frente, seu rosto sério me dava impressão de tristeza, mas sua presença
me causou uma alegria tão profunda que eu senti meus lábios se moverem para formar um baita sorriso. Eu realmente
estava muito feliz e satisfeito, mas não sei exatamente o motivo. Minha reação automática foi interagir exteriorizando
energias das minhas mãos na direção da mulher. Minhas rememorações cessaram neste ponto.

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 116


3. Espanha. As rememorações relacionadas à Espanha começaram a aparecer em 2015 de modo espontâneo e
carregadas de um sentimento de satisfação por ter vivido lá em possível retrovida. A hipótese atual trabalhada pelo autor
é de que se tratam de lembranças de retrovida ocorrida neste país entre os séculos XIII e XVI.

A. Rememoração de 04/07/2015

(...) Em determinado momento eu olhava para uma tela em que aparecia o mapa da Península Ibérica e ouvia
uma explicação de que Portugal equivalia a uma determinada porção do território espanhol (...) então lembrei como
era bom morar na Espanha e fiquei muito feliz em euforia.

B. Rememoração de 28/09/2015

(...) A Málu falava sobre os detalhes do verbete e havia um conceito que estava ilustrado por dois mapas da
Europa em que ambos apresentavam a Espanha em destaque(...) Depois a Malu me disse, “Você sabe que você é de
Aragão”

4. Extraterrestres e discos voadores. O tema dos extraterrestres é bastante recorrente e indica uma atuação
contínua com este grupo de consciências desde a adolescência. Analisando os relatos percebe-se um misto de
familiaridade com o tema em certos momentos enquanto em outros o medo toma conta.

A. Rememoração de 02/03/2013

(...) percebi que havia uma presença no meu quarto. Tinha certeza de que era um extraterrestre, um “Grey”, eu
pensei. (...) então consegui me levantar. Fui até o interruptor e tentei acender a luz. Cliquei várias vezes no interruptor,
mas a iluminação do ambiente não mudou, continuou tênue, nem escuro nem claro. Então acordei de verdade.

B. Rememoração de 14/02/2016

“Era noite e eu pude ver no céu o movimento de discos voadores, muito parecido com outras projeções ocorridas
nos últimos anos. Estava ocorrendo algum evento grande e eu era um dos participantes (...) A presença dos
extraterrestres era o ponto alto daquela reunião e minha atenção foi toda focalizada para a interação com uma
extraterrestre que surgiu entre nós (...) Eu estava concentrado na tarefa de acalma-la. Me aproximei telepatizando –
lembro da sensação de falar sem movimentar os lábios – ‘fique calma, somos pacíficos, somos de paz’”.

5. Guerra. Apesar de não haver contato direto com o militarismo e o belicismo por parte do autor nesta vida, o
estudo mais profundo da própria personalidade em comparação com as rememorações de cenas de guerra apresenta
sinais de que prováveis atuações em conflitos do passado estão vincadas na holomemória e surgem de tempos em tempos
durante o período do sono.

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A. Rememoração de 01/12/2014

“Lembro de estar em alguma guerra. Estava me arrastando por um terreno acidentado, junto com um amigo, e
atirava em todos os soldados inimigos que via. Em pouco tempo devo ter acertado uns 10 soldados. “

B. Rememoração de 27/03/2015

“Eu estava em um lugar árido com alguns rapazes que pareciam ser soldados assim como eu. Éramos amigos.
Eu tentei identificar o lugar, vi o mapa da Europa e o norte da África.”

6. Mapa. O gosto por mapas esteve presente desde a infância do autor. O gosto somado a facilidade na leitura e
interpretação de cartas cartográficas indicam a atuação do autor em vidas passadas em atividade em que o conhecimento
geográfico era necessário tais como as guerras, as navegações e a geopolítica. A ocorrência de situações nas
rememorações do autor em que o mesmo interpreta as ocorrências com base na leitura de mapas indica um modo de
funcionar já enraizado na pensenidade.

A. Rememoração de 10/04/2011

“Era como um atlas. Enquanto passava as páginas ela falava algo sobre um curso chamado ECP3. Depois me
mostrou o mapa da Europa e havia um lugar marcado no centro do mapa. Eu pensei ‘será a França?’. Então não sei
se eu mesmo me dei conta ou uma voz me disse ‘É Bonn na Alemanha’”.

B. Rememoração de 06/09/2016

“Eu via o mapa da Alemanha, mas parecia mais o da Prússia no século XIX. Estava nas cores branca, preta e
amarela. Havia algo relacionado com uma palavra que tinha as letras EST.”

7. Volitação. A presença de volitação nas rememorações é sempre um forte indicativo de lucidez extrafísica
durante a projeção da consciência. De modo geral, as experiências do autor em que há volitação estão associadas a
manifestação de raciocínio crítico e de constantes reflexões sobre o andamento da experiência extrafísica.

A. Rememoração de 06/09/2016

“Eu estava no quintal de casa na entrada da loja. Estava treinando volitação e sentia nos meus pés a ativação
dos chacras, como se fossem pequenas turbinas. Pensava ‘não posso ficar com medo de cair‘”.

B. Rememoração de 26/02/2017

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 118


“Pensei, ‘já que estou projetado, vou aproveitar a volitação e dar um mortal aqui mesmo’. E foi o que fiz, pulei
e girei o psicossoma para trás. Vi o ambiente todo cinza escuro girar em câmera lenta até dar a volta completa e voltar
a pisar o chão. “

O conjunto de informações acumuladas ao longo do registro das 120 rememorações extrafísicas do autor vem
contribuindo de modo consistente para a autopesquisa, em especial na identificação de traços pessoais, hipóteses de
retrovidas e linha de atuação proexológica.

Considerando que o autor coletou as rememorações na faixa dos 20 anos, que ao longo do experimento o volume
de experiências e de informações teve aumento gradativo, e que o autor pretende ainda viver muitas décadas, a
manutenção do hábito do registro de rememorações extrafísicas tende a resultar em um acúmulo exponencial de dados
sobre a própria intraconsciencialidade resultando em maior cosmovisão intraconsciencial, seriexológica, proexológica,
e consequentemente invexológica.

VI. RESULTADOS INVEXOLÓGICOS

Tal qual o experimento apresentado ao longo deste artigo, a técnica da inversão existencial exige a adoção de
práticas e hábitos sadios que, de modo geral, levam tempo para apresentar resultados.

O resultado desta pesquisa proporcionou ao autor uma noção mais profunda sobre o alcance dos hábitos mais
simples do nosso dia a dia. Desse modo, a aplicação da invéxis como um todo foi ressignificada, levando o cuidado aos
hábitos pessoais a um novo patamar de importância.

Ao passo que o hábito do registro de rememorações mantido com regularidade, mesmo que de forma lenta e
constante, gerou resultados consistentes na ampliação da lucidez extrafísica e da memória, pode-se supor também que
outros atributos importantes para o inversor existencial sofrem o mesmo efeito no médio e longo prazo quando aplicados
também com regularidade.

A título de exemplo, podemos aplicar a lógica da repetição constante ao longo dos mesmos seis anos às seguintes
conquistas almejadas pelo inversor, listadas aqui em ordem alfabética:

1. Assistência. Os efeitos evolutivos da prática de ação interassistencial, por exemplo, uma vez por semana ao
longo de 6 anos (gerando um total de 312 ações interassistenciais a um número de assistidos difícil de calcular).

2. Autopesquisa. Os efeitos intraconscienciais da autorreflexão de cinco horas sobre a manifestação e traços


pessoais, por exemplo, uma vez por semana (somando um total de 1.560 horas de reflexão)

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 119


3. Escrita. Os resultados práticos da escrita, por exemplo, de três páginas de neoideias por semana ao longo de
6 anos (levando a um total de 936 páginas escritas).

4. Maturidade. Os resultados intraconscienciais do enfrentamento de estresse positivo, por exemplo, por 5 horas
semanais ao longo de 6 anos (resultando em 1.560 horas de autoenfrentamento).

5. Tenepes. As conquistas parapsíquicas provenientes da prática diária da tenepes, por exemplo, ao longo de 6
anos (resultando em 1.825 horas de contato constante com os amparadores e a multidimensionalidade).

A presente pesquisa englobou um espaço de tempo de 6 anos. O que acontecerá se o mesmo experimento for
aplicado ao longo de 60 anos?

VII. CONCLUSÃO

Este experimento demonstra o quanto o desenvolvimento de um hábito sadio pode ser benéfico para o inversor
existencial, tendo em vista as metas de desenvolvimento da projetabilidade, parapsiquismo, autopesquisa e proéxis.

Do mesmo modo, é possível esperar resultados semelhantes na implementação de outros hábitos sadios tais
como o estado vibracional, a atividade física e a tenepes.

O desenvolvimento do parapsiquismo exige detalhismo, o acúmulo de experiências, a valorização das próprias


percepções e um ajuste fino da própria sensibilidade.

O desenvolvimento do parapsiquismo não é algo distante dos jovens, mas exige maior tecnicidade para superar
os desafios próprios deste período da vida. O hábito do registro técnico é fundamental para o inversor existencial que
deseja desenvolver a projetabilidade e o parapsiquismo.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; pref.
Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1
apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 22, 78, 136, 149 e 152.

2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1
cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.;
28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 442, 443, 699 e 736.

3. Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores
Alexander Steiner; et al.; 1.232 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1

LOPES, Diego. Hábitos Sadios e Invéxis. 105- 121. 120


microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 2 websites; glos. 300 termos; 1.907 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 4ª Ed. rev. e aum.;
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1999; páginas 79 a 82, 107 a 111, 113 a 115,
346 a 348, 357 a 360, 393 a 397 e 773 a 774.

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MESA 4: AUTOPESQUISA INVEXOLÓGICA

POLIGLOTISMO NA INVÉXIS

INVEXOLOGICAL POLYGLOTISM

* Nicole Aver. Reside em Caxias do Sul, RS. Professora de Inglês. Voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e
Conscienciologia (IIPC). Integrante do Grinvex Caxias do Sul. ( ano base, 2017)
avernicole@gmail.com

Resumo. O Poliglotismo é a condição da conscin desenvolver a comunicação em quatro ou mais idiomas. Na Invexologia, essa
condição oportuniza o abertismo conscencial, o universalismo e é um aporte para a prática da tridotação conscencial. Este artigo, a
partir de experiências da autora no aprendizado de outros idiomas e na docência de línguas, discute a importância da aplicação do
poliglotismo para o inversor existencial como uma condição preparatória para a realização de um projeto de vida maior. O
poliglotismo traz novos pontos de vista, abre oportunidades no mercado de trabalho, promove o desenvolvimento mais qualificado
da assistência e o compartilhamento de experiências.

Abstract. Polyglotism is the condition of the conscin developing communication in four or more languages. In the Invexology, this
condition gives opportunity to conscious abertism, universalism and it is a contribution to the practice of conscencial tridentation.
This article, from the author's experiences in learning other languages and teaching languages, discusses the importance of the
application of polyglotism by the existential inversor as a preparatory condition for the realization of a larger life project, bringing
the inversor new ways to see the world, opening up opportunities at the job market and a more qualified development of assistance
and sharing of experience.

Resumen. El Poliglotismo es la condición de la conscin desarrollar la comunicación en cuatro o más idiomas. Em la Invexologia,
esta condición oportuniza el abertismo conscencial, el universalismo y es un aporte para la práctica de la tridatación conscencial.
Este artículo, a partir de experiencias de la autora en el aprendizaje de otros idiomas y en la docencia de lenguas, discute la
importancia de la aplicación del poliglotismo por el inversor existencial como una condición preparatoria para la realización de un
proyecto de vida mayor, trayendo al inversor nuevos puntos de vista, abriendo oportunidades en el mercado de trabajo y el desarrollo
más cualificado de la asistencia y el intercambio de experiências.

Palavras- chave. Inversão Existencial; Poliglotismo; Aprendizado; Assistência; Docência

INTRODUÇÃO

Objetivos. O presente artigo objetiva demonstrar o histórico pessoal da autora e sua relação com o poliglotismo,
tanto na aprendizagem de novas línguas quanto na experiência de docência da pesquisadora; a importância do
poliglotismo na invéxis, apontando seus benefícios, dificuldades e técnicas utilizadas pela autora aplicante da invéxis,
buscando auxiliar os inversores(as) existenciais a atingirem esta condição.

AVER, Nicole. Poliglotismo na Invéxis. 122- 129. 122


Metodologia. A metodologia desta pesquisa foi a partir de pesquisas bibliográficas, filmes, verbetes da
Enciclopédia da Conscienciologia, troca de experiências, debates em grupos de pesquisa e anotações pessoais da autora
na experiência de aprendizado e docência em outros idiomas.

Estrutura. O artigo está divido em três seções:

I. Histórico Pessoal.
II. Invexologia e a Prática do Poliglotismo.
III. Resultados do Poliglotismo na Teática Invexológica.

I. HISTÓRICO PESSOAL

Definição. O poliglotismo invexológico é a habilidade vivenciada pelo inversor existencial de se comunicar em


quatro ou mais idiomas, incluindo a língua nativa.

Motivação. Ao aplicar a técnica da invéxis em conjunto com o desenvolvimento do poliglotismo, a autora


percebeu um grande sinergismo entre os dois assuntos, em decorrência do poliglotismo contribuir na ampliação da
cosmovisão necessária na invéxis.

Infância. Desde a infância a curiosidade em aprender outros idiomas esteve presente. Muito influenciada pela
música e pelos seus pais, a autora já sentia a necessidade de compreender outra língua, possuindo motivação e facilidade
no aprendizado. A ansiedade de aprender outras formas de se comunicar já se fazia presente nessa época.

Facilidade. Ao ter o contato precoce com o inglês, a autora notou facilidades no aprendizado. Desde cedo, de
maneira implícita, a busca por mais conhecimento levou a ter projeções que ocorriam o tempo todo em inglês. Também,
no início da aprendizagem, a autora já conseguia, não apenas se expressar no idioma, mas também pensar com ele, o
que a fez levar para a autopesquisa a possibilidade do inglês já fazer parte da sua paragenética, sendo assim, foi
necessário apenas recuperar alguns cons da holomemória ou do curso intermissivo nesta vida intrafísica..

Carreira. A escolha de carreira consciente após terminar o ensino médio é uma decisão que exige
posicionamentos, que em alguns casos é feito discernimento necessário para fazer a melhor escolha quanto a proéxis. A
autora aos dezessete anos teve essa mesma dificuldade e acabou cursando faculdade de arquitetura por questões de
afinidades com o assunto em sua família. Ao iniciar o curso, sentiu um desconforto muito grande, por não conseguir
exercer a assistência que buscava, e por se sentir desconfortável ao holopensene do curso.

Dificuldades. Passando por algumas demandas somáticas e psicossomáticas sobre a escolha da carreira
profissional, a mesma decidiu tentar à docência de línguas estrangeiras a fim de utilizar e testar suas habilidades com o

AVER, Nicole. Poliglotismo na Invéxis. 122- 129. 123


idioma inglês e qualificar sua comunicabilidade. Por não obter experiências intrafísicas na área docente, a autora também
encontrou dificuldades em achar oportunidades de emprego para aplicar a docência.

Dispersões. A impaciência em não obter resultados imediatos e as dispersões mesológicas da socin foram outras
dificuldades enfrentadas nesse período de indecisão, gerando dúvidas, crises de personalidade e problemas na
organização financeira pessoal. Algumas das dispersões enfrentadas foram: amizades ociosas, pensenes materialistas,
festas, busca pelo reconhecimento externo, dentre outros.

Exemplarismo. A necessidade de exercer o exemplarismo mais cosmoético levou a autora a refletir suas atitudes
relacionadas as dispersões vivenciadas. A partir disso, percebeu que deveria parar com as atitudes que não tinham a
relação com sua proéxis, e tomar decisões mais maduras.

Docência. A docência foi um dos principais processos que mudaram a vida da autora. Durante essa experiência,
percebeu que ensinar é estimular a vontade do aluno em descobrir o mundo, ter uma visão mais ampla da realidade,
aprofundar o conhecimento, favorecer e estimular o desenvolvimento da autonomia a partir da relação interpessoal do
diálogo entre o educador e o educado. Essa conexão com outras pessoas foi o meio para chegar à compreensão da autora
de si mesma e do mundo.

Experiência. Já no primeiro emprego na docência de línguas estrangeiras, apesar da grande dificuldade em


nunca ter vivenciado intrafisicamente o ensino de novos idiomas, a experiência de transmitir conhecimento e de ter a
oportunidade de fazer mais assistência nessa carreira profissional, foram os principais fatores que desencadearam o
interesse e a motivação da autora em continuar ensinando línguas estrangeiras e investir no aprendizado de novos
idiomas a fim de se tornar poliglota. Essa vivência colocou em práticahabilidades como intelectualidade, autodidatismo
e comunicabilidade.

Assistência. Desde então, a pesquisadora começou a perceber as diversas oportunidades de interassistência


possível nesse meio. A docência cosmoética conecta as consciências ao conhecimento. Não apenas o transmite, mas é
uma relação de troca de conhecimento, pois ensinar também é antes de tudo aprender.

Eventos. Outro evento significativo para uma maior lucidez quanto às oportunidades de assistência foi a
participação no Grinvex Caxias do Sul no início deste ano (ano base: 2017).

Grinvex. A participação no Grinvex (Grupo de Inversores Existenciais) Caxias do Sul, que se reúne
periodicamente para troca de experiências e desenvolver pesquisas, também foi um fator muito importante nesse meio.
Pois foi a partir dele que a visão da autora em refletir sobre educar assistencialmente cresceu muito, aumentando também
a responsabilidade intermissiva com a educação cosmoética e universalista.

AVER, Nicole. Poliglotismo na Invéxis. 122- 129. 124


Parapsiquismo. Esse processo de docência desencadeou algumas experiências parapsíquicas muito importantes
na vida da pesquisadora, ampliando o contato com a multidimensionalidade. Um dos fatores que mais se destacou,
foram as diversas projeções em inglês, como já mencionado antes.

Reciclagens. Todo esse conjunto de experiências desencadearam diversas reciclagens na vida da autora,
conforme a listagem dos 4 itens abaixo, ordenados alfabeticamente:

1. Interassistência. Possibilitou novas oportunidades de interassistência.

2. Invéxis. Trouxe maturidade e a prática diária da autocrítica, fatores fundamentais para a aplicação da técnica
da Inversão Existencial.

3. Habilidades. Pôs em prática algumas habilidades sociais indispensáveis para a vida intrafísica.

4. Sobrepairamento. O aprendizado de novas línguas possibilitou a ampliação da cosmovisão.

II. INVEXOLOGIA E A PRÁTICA DO POLIGLOTISMO

Invéxis. A partir da aplicação conjunta do poliglotismo e da técnica da invéxis, foi observado diversos pensenes
similares entre as duas condições.

Posturas. Eis a seguir quatro posturas convergentes com a técnica da Invéxis que a autora experimentou que
facilitaram a aprendizagem de um novo idioma.

1. Qualificação da Intenção. A autopesquisa e o autoconhecimento são fatores indispensáveis na vida do


inversor. Quando falamos em aprendizagem de novos idiomas, a pessoa precisa ter em mente os motivos pelo qual ela
quer aprender a se comunicar de diversas formas. Essa motivação é de extrema importância diante de inúmeros fatores
que podem surgir para a dispersão durante o processo de aprendizagem. Por isso, reflexões como “Por que eu quero
aprender novos idiomas?” e “Qual a importância de eu saber me comunicar melhor, não somente com pessoas ao meu
redor, mas no mundo inteiro, sendo um inversor existencial?” são indispensáveis.
2. Autoconfiança. Além das dificuldades gramaticais, semânticas e estruturais que podem ocorrer ao aluno, mas
que podem ser sanadas pelo professor ou instrutor, existem fatores psicossomáticos atrelados no aprendizado de línguas.
Um deles é a disposição psicológica para o aprendizado, onde muitas pessoas se deixam contaminar pela vergonha e
pelo medo de exposição. Isso acontece principalmente em adultos, devido às pressões mesológicas mais enraizadas que
muitas vezes levam ao bloqueio e a desistência do aprendizado. Uma postura indispensável nesse processo é estar aberto
à tentativa e ao erro, sem impor a si próprio a busca pelo perfeccionismo e sem a obrigação de dominar o conhecimento
de uma vez só. Quem tem facilidade para línguas, costuma ter muita curiosidade e enxerga o aprendizado como um

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desafio, e não como um teste de capacidade. Quando fala- se em Invéxis, por ser uma técnica que vai no contrafluxo da
socin, é normal passar por dispersões e pressões ao redor, aumentando a insegurança e nosso perfeccionismo, que muitas
vezes podem desencadear antagonismos e até mesmo a desistência do paradigma consciencial. Lembre-se que estamos
em constante evolução e que, errar menos já é acertar.

3. Reconhecer seus avanços. Outra grande dificuldades que enfrentamos no mundo atual de globalização e do
avanço da tecnologia cada vez mais rápido, é o imediatismo. Quando algumas pessoas começam a aprender um novo
idioma, elas esperam sair falando logo no inicio do aprendizado, e quando as mesmas não obtêm esse resultado (ou seja,
sempre), algumas desencadeiam um sentimento de frustração e desmotivação. Por isso, assim como é importante mapear
suas maiores dificuldades de aprendizagem, também é de grande importância reconhecer seus avanços durante o
processo. A prática da escrita na nova língua e estar em constante contato com outras pessoas do idioma em aprendizado,
é um bom avaliador e um ótimo comparativo dos avanços atingidos pela pessoa.
2. Postura da Atenção Parapsíquica. Além disso, a autopesquisa e o mapeamento das afinidades energéticas
com as energias vinculadas com aquela nova língua são um grande aporte ao aprendizado. Prestar atenção nas sinaléticas
e sensações que recebemos durante o contato com o idioma são fundamentais para criar um rapport e facilitar o processo.

Técnicas. Eis a seguir, três técnicas que a autora experimentou na aprendizagem de um novo idioma, listadas
em ordem alfabética.

1. Imersão. Um dos métodos mais eficazes para o aprendizado mais rápido de uma língua é a imersão total no
idioma. Um grupo de pesquisadores suecos descobriu que determinadas partes do nosso cérebro crescem quando nos
empenhamos em aprender uma língua estrangeira em um curto espaço de tempo - o estudo foi publicado na última
edição do jornal NeuroImage - comprovando que quanto maior for a necessidade de compreender uma língua ou se
expressar nela, mais veloz será o aprendizado (inserir referência). No caso de estudo, a situação financeira da autora não
permitiu a possibilidade de fazer um intercâmbio na época, porém a vontade de aprender o inglês imediatamente fez
com que a autora fizesse uma auto imersão na língua, procurando falar e pensar o máximo possível no idioma aprendido.
Eis três exemplos de atitudes para aprofundar a imersão no idioma:
A. Pensar e tentar falar mais no idioma que está sendo estudado.
B. Utilização de aplicativos e sites disponíveis para falar com pessoas do mundo inteiro com o mesmo interesse
de aprendizado. Um dos aplicativos utilizados pela autora foi o “Hello Talk”, uma plataforma de conversa com
professores e estudantes de diversos países que querem treinar a comunicação na nova língua.
C. Assistir filmes, escutar músicas na língua estudada e até mesmo trocar o idioma do celular gerando uma
necessidade de estar em constante aprendizado durante o seu cotidiano.

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2. Pesquisa Cultural. O idioma também possui uma carga social e cultural que essa língua carrega ao ser
expressada. Os idiomas são moldados pela sociedade que a emprega, por isso, além de apenas aprender uma língua, é
muito importante saberum pouco mais sobre as origens daquela expressão, palavra ou frase. História, música, esportes
e costumes são alguns dos fatores que influenciam o desenvolvimento de uma língua, facilitando a aprendizagem do
mesmo e trazendo muita motivação, que é a condição básica do aprendizado.

3. Técnica do Sistema Representacional. As pessoas aprendem de maneiras diferentes. Identificar qual é seu
tipo de aprendizado é uma maneira de otimizar e aproveitar ainda mais os estudos. A partir da docência a autora observou
a existência de quatro tipos de alunos: os alunos visuais, os alunos auditivos, os alunos sinestésicos e os alunos de
leitura e escrita. A autora então, ao aprender o terceiro idioma – espanhol – reparou que sua aprendizagem era otimizada
visualmente quando fazia associações e fazia anotações de maneira detalhada. Reconhecer seus traços forças é um
processo muito importante para o continuísmo do aprendizado.

Existem diversos sites e testes disponíveis na internet caso a pessoa ainda não saiba qual é a melhor maneira de
aprendizado para ela. Está nas referências sugestão de teste indicado pela autora com esta finalidade. .

III. RESULTADOS DO POLIGLOTISMO NA TEÁTICA INVEXOLÓGICA

Resultados. Eis a seguir dez benefícios que a autora atingiu na busca pelo poliglotismo na invéxis.

1. Assistência. O contato com um novo idioma permite ser mais comunicativo assistencialmente, tendo maiores
oportunidades de fazer a tarefa do esclarecimento e conectar-se com diversos tipos de consciências.
2. Empatia. A interação com pessoas de diversas nacionalidades ajuda a qualificar empatia. Parar um momento
para se ver no lugar de outrem buscando ajudá-lo, é um ponto importante para a inversão assistencial.
3. Universalidade. A universalidade é um dos seis atributos conscienciais ao longo do processo experimental
evolutivo. É a capacidade de ver as coisas diferentes de suas próprias perspectivas, de receber e interpretar a realidade
circundante, é agregar a assistência na sua própria cultura pessoal e parapsíquica, sem nenhuma barreira geográfica,
moral ou cultural.
4. Liberdade. As barreiras culturais, linguísticas podem limitar as escolhas da consciência que fica restrita
apenas aos costumes e holopensenes locais. O poliglotismo traz a sensação de liberdade de expressão, a liberdade de
experimentar, flexibilizar o próprio ponto de vista cultural e expandir o mentalsoma para tomar suas próprias decisões.
5. Parapsiquismo. Diante do paradigma consciencial que considera a multidimensionalidade, é importante
observar que junto com o sistema linguístico do idioma, também é percebido um holopensene correspondente aquela
cultura. Este holopensene traz um padrão energético específico. Essas energias vinculam um pensamento e um histórico
de um povo e quando a pessoa entra em contato, ela também acopla com as energias vinculadas àquele povo. Quando a
consciência tem ideia disso, ela pode acelerar o processo de aprendizado a partir dessas energias.

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6. Intelectualidade. O poliglotismo leva o inversor(a) a ter acesso a novas informações. Expandindo o nível de
conhecimento intraconsciencial e sobrepairando o mundo com uma diferente visão, qualificando seu nível de
intelectualidade e compreendendo melhor a multidimensionalidade.
7. Maturidade. A experiência vivida na vida da autora trouxe um maior autodiscernimento quanto às posturas
pessoais e seus pensenes, eliminando algumas imaturidades das influências externas e das irracionalidades da mesologia
intrafísica.
8. Afetividade. Todo esse processo e, principalmente o Grinvex, trouxeram grandes e importantes amizades
evolutivas e na vida da autora. Este aporte evolutivo em grupalidade aumentou o comprometimento da autora com a
retribuição do mesmo. Ninguém evolui sozinho e juntos chegamos mais longe.
9. Auto-organização. Com o crescimento de tarefas e responsabilidades nesse processo, a organização da autora
aumentou muito, otimizando e tendo um maior aproveitamento do tempo para produzir mais conteúdos úteis, como a
produção desse artigo.
10. Comprometimento. A aptidão multilíngue trouxe um comprometimento com a autopesquisa e
autoconhecimento da pesquisadora através de uma comunicabilidade interassistencial a fim de buscar a autoevolução
consciente.

CONCLUSÃO

Invexograma. Durante a escrita desse artigo e diante das vivências e experiências compartilhadas no mesmo, a
autora se questionou muito sobre a importância do poliglotismo na vida do inversor e o porquê que o ele se insere como
um dos tópicos no Invexograma.

Conexões. Na opinião da pesquisadora, a resposta se encontra nas conexões. Além das conexões óbvias
profissionais que surgem com o conhecimento de um novo idioma, trazendo novas oportunidades de emprego e de
estabelecer uma autonomia financeira segura para sua vida, aprender uma língua é conhecer novos lugares, culturas e
consciências expandindo o modo de como se vê o mundo, tornando a pessoa mais apta a se adaptar às pessoas e situações
diferentes.

Bagagem. Essa bagagem de experiências novas trouxeram mais maturidade e empatia na vida da autora. Além
disso, a docência trouxe uma conexão maior com o paradigma consciencial e a multidimensionalidade.

Questionamento. Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre a importância de aprender novos idiomas a fim de
expandir e qualificar a sua assistência? Se é praticante da técnica da inversão existencial, o que você faz para ampliar
seus conhecimentos sobre universalidade cosmoética?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVER, Nicole. Poliglotismo na Invéxis. 122- 129. 128


1.Arakaki, Kátia; Poliglotismo (Comunicologia); verbetes. Disponível em
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=17&dir=ASC&order=name&Itemi
d=13&limit=20&limitstart=220 acesso em 12 de maio de 2017.

2. Arakaki, Kátia; Viagens Internacionais: O Nomadismo da Conscienciologia; Associação Internacional Editares; Foz
do Iguaçu, PR; 2005.
3. Baker, Colin; Foundations of bilingual education and bilingualism; Third Edition.
4. Multilingual Matters Ltd; Frankfurt Lodge, UK; 2001.
5. Mendonça, Otto; Poliglotismo Interassistencial; verbetes. Disponível em
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=17&dir=ASC&order=name&Itemi
d=13&limit=20&limitstart=220 acesso em 13 de maio de 2017.

6. Teste de Sistema Representacional de Aprendizagem de novos idiomas:


http://www.fasdapsicanalise.com.br/22514-2/

AVER, Nicole. Poliglotismo na Invéxis. 122- 129. 129


MESA 4: AUTOPESQUISA INVEXOLÓGICA

INVERSOR SERENAUTA: EXPERIÊNCIA NO LABORATÓTIO SERENARIUM NA JUVENTUDE

SERENARIUM YOUTH LABORATORY EXPERIENCE

* Lara Rezende. Reside em Foz do Iguaçu. PR. 23 anos. Estudante de Engenharia Ambiental. Voluntária da Associação
Internacional de Inversão Existencial ( ASSINVÉXIS). ( ano base, 2017)

lararezende3@gmail.com

Resumo. O presente artigo tem como objetivo identificar o diferencial de se realizar o experimento do laboratório conscienciológico
Serenarium ainda na juventude. são relatadas as fases do experimento para aprofundamento na própria casuística. O artigo foi escrito
baseado na vivência da autora como serenauta, aos 23 anos de idade, no campus de Invexologia. Além da consulta aos materiais de
pesquisa pessoal, foram consultadas bibliografias relativas ou complementares ao tema. Por fim, torna-se clara a importância da
priorização de um recurso de pesquisa tão otimizado como o Serenarium para a potencialização evolutiva precoce do inversor jejuno.

Abstract. The present article aims to identify the differential of performing the experiment of the conscientiological laboratory
Serenarium still in youth. After analyzing the age range of the young inverter, the phases of the experiment for deepening the own
case series are reported. The article was written based on the author's experience as a serenauta, at the age of 23, at the Invexology
campus. In addition to consulting the personal research materials, related and complementary bibliography have been consulted.
Finally, it becomes clear the importance of prioritizing a research resource as optimized as the Serenarium for the early evolutionary
enhancement of the jejunum inverter.

Resumen. El presente artículo tiene como objetivo identificar el diferencial de realizar el experimento del laboratorio
concienciológico Serenarium aún en la juventud. Después de analizar brevemente el grupo de edad del joven inversor, se relatan las
fases del experimento para profundizar en la propia casuística. El artículo fue escrito basado en la vivencia de la autora como
serenauta, a los 23 años de edad, en el campus de Invexología. Además de la consulta a los materiales de investigación personal,
fueron consultadas bibliografías relativas o complementarias al tema. Por último, se hace evidente la importancia de la priorización
de un recurso de investigación tan optimizado como el Serenarium para la potencialización evolutiva precoz del inversor yeyuno.

Palavras- chave. Inversor; Laboratório; Otimização; Autoexperimentação; Autopesquisa; Priorização; Autopotencialização.

INTRODUÇÃO

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 130
Laboratórios. Nos campis conscienciológicos, existem laboratórios temáticos otimizados para o
aprofundamento da pesquisa da consciência. Qualquer pessoa interessada pode aproveitar os holopensenes e as
equipexes de cada laboratório para fazer experimentos e reflexões.

Campus. O campus de Invexologia, em Foz do Iguaçu-PR, por exemplo, conta atualmente com um laboratório
Serenarium em funcionamento desde julho de 2013, onde já ocorreram 65 experimentos (ano base: abril de 2017).

Serenarium. O Serenarium é o “laboratório constituído por base intrafísica propícia ao estabelecimento de


conexão interdimensional destinada à imersão e autoconcentração da conscin experimentadora durante 72 horas
consecutivas, em condições de total isolamento voluntário, direcionada à autopesquisa, captação de neoverpons
autevolutivas otimizadoras de autenfrentamentos exitosos (recins) e reciclagens existenciais (recéxis), planificadas a
partir da Heurística Pessoal, com base em fatos e parafatos” (LUCKMANN, 2014).

Autopesquisa. Na autopesquisa, a conscin realiza o papel do pesquisador, do laboratório e da cobaia. Através


de técnicas é possível adentrar no microuniverso consciencial e atualizar-se quanto a si mesmo, recuperando inclusive
cons. A autopesquisa também auxilia na catálise de reciclagens intraconscienciais, isto é, mudanças íntimas profundas,
sinápticas, pensênicas.

Autoexperimentação. A autopesquisa é realizada por meio da autoexperimentação, um dos pilares do


Nota
Paradigma Consciencial ¹, e a consciência tem a oportunidade de usar e valorizar o próprio pensamento crítico ao
experimentar, analisar e avaliar os fenômenos parapsíquicos, obtendo as próprias conclusões baseadas em fatos e
Nota
parafatos. Assim, por meio do Princípio da Descrença ², a autonomia e a autoresponsabilidade permeiam a
autoexperimentação e os investimentos na autevolução.

Antecipação. O investimento nos recursos evolutivos, como os laboratórios conscienciológicos, podem ser um
aporte na própria evolução quando utilizados com autorganização e lucidez. Dessa forma, quanto mais cedo a
consciência priorizar a autoevolução e, consequentemente, o usufruto dos recursos e ferramentas disponíveis, poderá
acelerar a proéxis pessoal ao obter resultados maiores e mais profundos desde a juventude.

Invéxis. A técnica da inversão existencial, ou invéxis, em tese é uma técnica para a aceleração sadia da história
pessoal, pois trata-se de uma técnica evolutiva otimizadora da vida intrafísica para o alcance do completismo da proéxis.
Através da invéxis, o jovem prioriza a autevolução desde a juventude, realizando a planificação máxima da vida humana
indo no contrafluxo da sociedade, ao investir desde cedo na assistência aos demais, no desenvolvimento pessoal e no
ganho de maturidade.

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 131
Teática. A autora, aplicante da invéxis há 3 anos, atualmente é a experimentadora mais nova do laboratório
Serenarium, tendo realizado o experimento aos 23 anos de idade, em abril de 2017 (ano base 2017). Esse, inclusive, foi
o principal fato motivador da escrita deste artigo.

Objetivo. Por conseguinte, o objetivo do vigente artigo é responder a seguinte questão: “Qual o diferencial para
o inversor ao realizar o experimento durante a juventude, antes dos 26 anos, nos primeiros anos de aplicação da técnica
da inversão existencial? ”.

Metodologia. Para isso, será relatado o experimento do laboratório Serenarium, juntamente com análise pessoal
e dicas. Assim, o artigo foi redigido com base nas reflexões das próprias vivências, consulta dos materiais de pesquisa
pessoal, além de leitura e consulta de bibliografias relativas ou complementares à temática.

Seções. Para melhor encadeamento lógico das ideias, o artigo foi dividido nas seguintes seções:

I. Contextualização e Argumentação;
II. Pré-experimento;
III. Experimento: os 7 dias de imersão;
IV. Contribuição do Holopensene de Serenão;
V. Pós-experimento.

I. CONTEXTUALIZAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO

Contextualização. Esta seção fundamenta e embasa a importância da realização do experimento Serenarium na


fase preparatória, antes dos 26 anos, explorando o contexto do jovem aplicante da invéxis e os fundamentos da técnica.

Juventude. No mundo globalizado a consciência é bombardeada por estímulos externos desde o nascimento.
Quando adolescente, os inúmeros estímulos somam-se ao aumento da pressão mesológica, pois a juventude é a fase na
qual decide-se pontos muito importantes da vida como “Quem quero ser? ” ou “O que quero fazer da vida? ”.

Porão. O baixo nível de autoconhecimento e experiências desta fase são fatores dificultadores da tomada de
decisões. Além disso, o jovem ainda passa pelo período do porão consciencial, manifestando imaturidades e instintos
irracionais.

Restringimento. O restringimento intrafísico gerado pelo processo da ressoma prejudica a manifestação mais
madura e discernente na juventude em relação à manifestação intermissiva, anterior, como consciex.

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 132
Somatória. Dessa forma, o restringimento intrafísico, o porão consciencial e os mata-burros relacionados como
a inexperiência, a dispersividade e o baixo nível de autoconhecimento compõem um conjunto de dificultadores
característicos principalmente da fase da juventude.

Nota
Tríade. Nesse contexto, a tríade da invéxis ³ (profilaxia, priorização e precocidade) embasa, impulsiona e
fortifica o caminhar evolutivo do jovem inversor em seus projetos, reciclagens, desenvolvimento e conquistas evolutivas.

Proéxis. Na fase preparatória da proéxis, correspondente ao período até os 35 anos de idade, o inversor jejuno
tem que ter muito “jogo de cintura” para lidar com as dificuldades e contrafluxos para realmente realizar a inversão, em
especial no período anterior aos 26 anos (idade da maturidade biológica do corpo físico).

Antecipação. Apesar das diferenças de singularidades e nível de invexibilidade, cada inversor, mesmo nos
primeiros anos de aplicação da técnica, já pode alcançar muitos resultados evolutivos e dar passos firmes na autevolução.
Para comprovar tal fato, basta conferir a teática invexológica de membros dos grinvexes atualmente.

Fase-chave. Sendo então a juventude a fase-chave para o inversor em relação a preparação para a consecução
da proéxis, destaca-se a importância do uso dos talentos pessoais e dos aportes e recursos disponíveis.

Investimento. Em relação aos recursos e ferramentas, o enfoque deste artigo está no laboratório
conscienciológico Serenarium. Portanto, eis abaixo, em ordem alfabética, dez motivos que constituem, em conjunto, o
propósito de se realizar o experimento ainda na juventude:

1. Ampliação da autocompreensão;

2. Ampliação da lucidez sob a responsabilidade intermissiva;

3. Aprofundamento do autoconhecimento;

4. Autodiagnóstico e autoprognóstico;

5. Balanço dos resultados da aplicação da técnica da invéxis;

6. Impulsionamento da reciclagem de imaturidades;

7. Reajuste da autorganização cotidiana;

8. Realinhamento ao maximecanismo;

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 133
9. Revisão e readequação do maxiplanejamento pessoal;

10. Start no aumento do nível de invexibilidade pessoal;

Fundamentos. A priorização do experimento do Serenarium se relaciona com fundamentos da técnica da


invéxis. Na listagem abaixo, são destacados seis fundamentos dentre os quinze existentes e suas respectivas relações
com a priorização do investimento no laboratório:

1.Autocrítica. A capacidade de autocriticar-se é fundamental na invéxis, assim se faz a autavaliação de erros e


acertos a partir de autorreflexões. O ambiente do laboratório Serenarium é totalmente otimizado para a imersão na
própria intraconsciencialidade, favorecendo a autorreflexão durante 72 horas, excelente para autoanálise minuciosa.
Segundo Nonato (2011), “a renovação íntima pode ser uma consequência da autocrítica, quando além da constatação de
virtudes e deficiências pessoais, são levantadas também soluções práticas para mudança de posturas pensênicas”.
(NONATO et al., 2011, p.130)
2. Coerência Intermissiva. Procura-se a manifestação coerente com o curso intermissivo, tanto em relação às
metas e compromissos estabelecidos no período pré-ressomático, como também em relação à condição da
automanifestação mais madura como consciex. Portanto, o inversor trabalha para diminuir o gap entre sua condição
atual e a intermissiva. De acordo com Cabral (2010), o experimento Serenarium “impacta positivamente na
reperspectivação das necessidades da vida intrafísica, onde os valores tornam a ser mais intermissivos, menos egóicos,
mais assistenciais e policármicos, coerentes com os aportes da inteligência evolutiva.” (CABRAL, p.20)
3. Idade. A invéxis deve começar a ser aplicada antes dos 26 anos de idade para a conscin realmente inverter os
valores socioculturais e protejos, antecipando o que for possível para otimizar ao máximo a vida intrafísica. Neste
período que antecede os 26 anos, “a reeducação consciencial é mais eficiente, pois a autoimagem e as sinapses não estão
totalmente consolidadas.” (NONATO et al., 2011, p.47). Sendo a precocidade um fundamento, por que não priorizar o
experimento na juventude em prol de uma autoavaliação aprofundada sobre a vida atual?
4. Maturidade. O ganho precoce de maturidade é um dos destaques do jovem inversor ao aplicar o
autodiscernimento desde cedo e pautar as suas vivências na inteligência evolutiva. Cabral (2010) expõe em seu artigo
que “a utilização do Serenarium, do ponto de vista deste autor, compreendendo o pré e pós experimento, contribui
significativamente para o processo de qualificação e desenvolvimento da maturidade consciencial, pois atua ao modo de
norteador de evitações dispensáveis ou ações desnecessárias a serem descartadas em sua vida, de maneira imediata,
podendo ser uma alavanca para o inversor”
5. Parapsiquismo. Um dos principais pontos que diferenciam o jovem inversor de um jovem da socin é o
desenvolvimento do parapsiquismo lúcido interassistencial. Para o intermissivista que deseja aplicar a invéxis, “o
parapsiquismo é indispensável à proéxis, pois permite a interconexão multidimensional, a recuperação de cons, a

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 134
rememoração do curso intermissivo, o trabalho direto junto aos amparadores extrafísicos e a assertividade quanto ao
prioritário. É trafor essencial ao inversor existencial.” (NONATO et al., 2011, p. 162). As vivências parapsíquicas são
favorecidas durante o experimento do laboratório devido a diminuição dos estímulos externos e “desligamento
temporário” da rotina comum. Além disso, os ambientes intra e extrafísicos do Serenarium são apropriados para a
realização de autoexperimentos parapsíquicos.
6.Recin. A reciclagem é uma das principais ferramentas para a evolução, pois muda o patamar evolutivo da
consciência. Através das recins, o jovem inversor melhora a si mesmo e impacta o grupocarma com seu exemplarismo,
auxiliando a mudança nas outras pessoas também. Para uma abordagem proativa na consolidaçãode recins, a reclusão
voluntária no laboratório estimula o aprofundamento em reflexões e planejamento estratégico para autosuperar os traços
prioritários e as imaturidades juvenis

II. PRÉ- EXPERIMENTO

Pré-experimento. O período pré-experimento compreende desde a inscrição à ida ao campus de Invexologia.

Inscrição. O experimento se inicia logo no ato da inscrição, pois são intensificadas as sincronicidades,
investimentos extrafísicos e repercussões diversas desde a confirmação oficial da participação pessoal até a data do
experimento. No caso da autora, a escolha da data para a realização do experimento foi de apenas um mês antes do
mesmo ocorrer. Esse fato pode ter sido o catalisador das repercussões percebidas.

Registros. A autora fez uma retrospectiva de cada mês de 2017, anotando os fatos marcantes, as sincronicidades
e tudo o que considerou importante no início desse movimento de qualificação da assistência no qual tem investido com
mais força desde o início do ano. O detalhismo dos registros foi dedicado às semanas que antecederam o experimento
desde o ato da inscrição e a posterior escolha da data.

Áreas. Durante os registros e a posterior análise, chamou a atenção o fato de o experimento ter proporcionado
um movimento que atingiu todas as áreas da vida, mexendo não só com a autora, mas também com o grupocarma.

Desaceleração. O planejamento pessoal para escolher a melhor data para o experimento exige a atenção aos
compromissos da vida intrafísica e o reajuste da rotina. É recomendado fazer o experimento em um período propício a
introspecção, desacelerando o ritmo agitado da vida cotidiana.

Recomendações. Portanto, de acordo com a experiência pessoal, foram compiladas, em ordem alfabética, dez
sugestões contribuintes ao processo multidimensional do experimento do laboratório Serenarium a serem colocadas em
prática pelo pesquisador interessado:

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 135
1. Delegar mais tarefas das funções assumidas, por exemplo, no voluntariado;

2. Diminuir ou eliminar os microinteresses como assistir séries e conversar nas redes sociais;

3. Estar aberto e evitar criar expectativas positivas ou negativas quanto ao experimento;

4. Estar atento a si mesmo em relação aos traços manifestados, pensamentos, sentimentos e energias;

5. Estar em dia, antecipadamente, com as tarefas da faculdade para evitar preocupações;

6. Fazer imersões de escrita;

7. Fazer semanalmente laboratórios conscienciológicos;

8. Investir na autorganização para evitar imprevistos e acidentes de percurso;

9. Registrar as sincronicidades, ideias e insights;

10. Ter espaço mental diuturnamente para refletir e dar abertura para a atuação do amparo.

Observações. Considerando a experiência pessoal, notou-se que houve alterações nos padrões das energias, do
horário de sono e do apetite. Outras perceptíveis mudanças foram a maior necessidade de introspecção, de reflexão e de
dedicação à escrita.

Autopesquisa. A partir dessas observações, salienta-se a importância do autoconhecimento e da constante


manutenção da autopesquisa. Estar atualizado quanto a si mesmo é primordial para observar as alterações de padrões e
as minúcias das mudanças intra e extrafísicas relativas ao experimento.

Atilamento. Para tanto, sugere-se atenção redobrada no período anterior ao experimento também ao que ocorre
no grupocarma, no voluntariado, na universidade, etc. Este hábito auxilia na manutenção da lucidez e no aprimoramento
da postura de pesquisador.

Oportunidades. A autora estava atilada também às oportunidades que apareceram como cursos, debates, tertúlias e
eventos de pesquisa. Optou por participar de alguns que estavam mais alinhados com o seu momento, sempre
considerando a multidimensionalidade na tomada de decisões, como os insights e as repercussões energéticas. Essas
oportunidades, posteriormente, contribuíram significativamente com as experiências no laboratório Serenarium.

III. EXPERIMENTO: OS 7 DIAS DE IMERSÃO

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 136
Equipin. O pesquisador recebe excelente tratamento da equipin, desde a equipe médica, os translados para o
CEAEC até os plantonistas, sendo acolhido com fraternismo e cuidado durante todo o experimento. A eficiência e
profissionalismo da equipin diminuem as preocupações quanto às questões intrafísicas, trabalhando junto com a equipex
para proporcionar uma ótima experiência ao serenauta.

Intrafisicalidade. O ambiente do flat e do laboratório foram minuciosamente planejados, pensando-se na


máxima funcionalidade e segurança do pesquisador. Além disso, contém os materiais necessários às pesquisas e dispõem
de cardápio pré-selecionado para que o serenauta tenha menos preocupações e distrações durante os sete dias.

Cronograma. Para a realização do experimento, é necessária a disponibilidade do pesquisador para “se desligar
de tudo” durante esses sete dias. Segue abaixo a Tabela 1 com um cronograma básico dos dias de experimento, sendo
três dias de reclusão voluntária no laboratório Serenarium.

DIA E LOCAL DE ESTADIA PROGRAMAÇÃO

Chegada ao campus de Invexologia, experimento em


QUARTA (flat)
laboratório de 1h30 no CEAEC.

Experimento no laboratório de Imobilidade Física Vígil


QUINTA (flat) (IFV) no CEAEC, entrevista de saúde com a equipe e
aplicação da técnica do autovivenciograma.

Entrada no Laboratório Serenarium pela manhã e início


SEXTA (laboratório)
da imersão.

SÁBADO (laboratório) Reclusão voluntária no laboratório Serenarium.

DOMINGO (laboratório) Reclusão voluntária no laboratório Serenarium.

Saída do laboratório Serenarium pela manhã, entrevista


SEGUNDA (flat)
de saúde.

Saída do campus de Invexologia com check out pela


TERÇA
manhã.
Tabela 1 – Cronograma básico do experimento do laboratório Serenarium

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 137
Ferramenta. Antes da reclusão voluntária no laboratório, na quinta-feira, a equipe ensina a técnica do
autovivenciograma. A técnica é muito interessante para realizar a análise de fatos e parafatos, auxiliando no
aprofundamento do entendimento da vivência através de um roteiro básico.

Autovivenciograma. Segundo Stédile e Facury (2010) “a técnica do autovivenciograma é a sistematização de


autovivências significativas para determinação e análise valorativa da realidade do microuniverso consciencial
do autopesquisador, pela associação máxima de ideias, identificando o fato ou parafato vivenciado, a exegética, a
taxologia, o aprendizado e sua aplicabilidade em novas experiências, com base no paradigma consciencial.”

Entrevista. A entrevista anterior e posterior ao experimento no laboratório ajuda no detalhismo para identificar
as parapercepções e variáveis que norteiam a pesquisa. Também foi importante para a autora valorizar o ato de registrar,
fazendo relatórios objetivos diariamente.

Relatórios. A autora recomenda que o experimentador, todos os dias, antes de se recolher para dormir, faça um
breve relatório sobre o dia, incluindo as parapercepções, os assuntos estudados e refletidos, condições somáticas e outros
pontos que considerar relevantes.

Parapercepções. O ambiente hígido do laboratório e sem distratores, otimiza as parapercepções, tornando


muito nítidos os acoplamentos com diferentes consciexes e aguçando as repercussões energéticas e parapsíquicas
detalhistas.

Autonomia. O experimento é propício à iscagens, resgates e reconciliações e o pesquisador é o principal


responsável pela iniciativa de desassim e autodesassédio. Quanto à desassim, a autora registrou 300 estados vibracionais
(EVs) durante os três dias de reclusão no Serenarium.

Autoenfrentamento. O autoenfrentamento é inevitável e ininterrupto, exigindo coragem e determinação para a


conscin se encarar o tempo todo. Dessa forma, aprofunda-se a compreensão do funcionamento da própria personalidade,
temperamento e traços. As reflexões originais geradas a partir desse entendimento são impactantes autotares
desassediadoras.

Singularidade. O experimento pode ser totalmente diferente dependendo de cada pesquisador, portando não
acredite em nada escrito neste artigo e tenha as suas próprias experiências. O importante é ter abertismo para conectar-
se com a multidimensionalidade, pois o experimento funciona do extrafísico para o intrafísico, sendo dispensável a
vontade de querer controlar para evitar condicionamentos prejudiciais.

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 138
Valorização. Porém, vale ressaltar que o provável ponto em comum poderá ser a alegria de consciexes
amparadoras em receber jovens no experimento. É uma oportunidade não só para o serenauta, mas também para a
equipex e para as consciências mais evoluídas que estudam e acompanham os avanços da Invexologia.

Interlúdio. Para os alunos dos atuais cursos intermissivos, pode servir como aula extra o estudo aprofundado
de uma casuística invexológica. O Serenarium, em tese, é um laboratório individual. Mas na prática, funciona como um
laboratório grupal, em virtude da dimensão e seriedade do experimento.

IV. CONTRIBUIÇÕES DO HOLOPENSENE DE SERENÃO

Universalismo. A real pensenidade universalista, é fortemente embasada no princípio de que aconteça o melhor
para todos. A autora percebeu a magnitude desse princípio e como ele funciona enquanto importante contribuição
energética e holopensênica para o fluxo do cosmos.

Reflexão. O crescendo da autoevolução provavelmente levará a patamares de maior lucidez e senso


universalista, trazendo uma visão de conjunto multidimensional e melhor compreensão do maximecanismo
interassistencial.

Egocídio. Na condição atual de pré-serenão vulgar, além do restringimento intrafísico, os trafares com raízes
egocêntricas prejudicam a qualidade da interassistência, principalmente quando tenta-se conduzir e controlar os
processos enquanto minipeça sem ter um senso de grupalidade e cosmoética desenvolvidos. Sendo assim, a
centrifugação do egão é essencial para ampliar e qualificar a capacidade interassistencial.

Impertubabilidade. A maturidade emocional a nível de serenão proporciona um nível de eutimia irreversível.


Acessar este holopensene favorece o autocentramento, a acalmia mental, a pacificação íntima e a mentalsomaticidade.

Mentalsomaticidade. A capacidade de reflexão, compreensão, associação de ideias e taquirritimia são


aprimoradas em virtude da interação com o holopensene da Serenologia. A escrita é intensificada devido às otimizações
grafopensenológicas. Segundo Waldo Vieira, em tertúlia conscienciológica relatando o encontro com o serenão
Australino: “A presença do serenão, põe a gente mais inteligente”.

Autopotencialização. Além disso, a destramatização e a compreensão racional dos mecanismos pessoais,


aliados ao reconhecimento e valorização dos trafores e ideias inatas, corroboram para a autopotencialização evolutiva.
Os investimentos auridos da última intermissão e as condições favoráveis dessa vida atual tornam a desperticidade
alcançável e necessária ao aplicante da invéxis.

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 139
Desperticidade. A assunção da desperticidade é um passo largo na caminhada da autoevolução da conscin pré-
serenona vulgar. Os benefícios interassistenciais da condição são multidimensionais e policármicos, auxiliando no
processo de minireurbanizações de ambiente intra e extrafísicos, colaborando no lento processo de mudança da Terra de
planeta-hospital para planeta-escola. Já pensou na assunção da desperticidade como um divisor de águas seriexológico?

ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DA INVERSÃO


EXISTENCIAL, A CONSCIN TEM A OPORTUNIDADE DE FAZER DA
VIDA ATUAL UM MARCO EVOLUTIVO NA HOLOBIOGRAFIA
PESSOAL.

V. PÓS- EXPERIMENTO

Pós-experimento. O período posterior ao experimento compreende o momento de saída do campus de


invexologia e se estende na teática cotidiana.

Sensação. A sensação ao sair do laboratório foi de ressoma. O acolhimento dos voluntários aguardando do lado
de fora remeteu a sensação de ressoma na dimensão intrafísica com o amparo e recepção de consciexes da mesma
paraprocedência.

Holopense. Pôde-se perceber nitidamente a diferença do holopensene otimizado do laboratório ao retornar ao


flat e sentir pressão de questões intrafísicas, além da verificação de menor retilinearidade pensênica devido a mais
devaneios. Enfim, policiar os próprios pensamentos tornou-se mais difícil novamente.

Otimizações. Porém, o pesquisador não “volta a ser abóbora” completamente. Além de maior centramento, logo
notou-se o fôlego assistencial expresso no aumento da força presencial, o posicionamento e comprometimento com
bases pensênicas, a motivação javalínica para os trabalhos e projetos da maxiproéxis grupal e a força energética, a
seriedade e o foco frente a autevolução.

Sinaléticas. Para o mapeamento das sinaléticas, a autora tem novas parapercepções registradas e notou algumas
alterações positivas em chacras, a exemplo do coronochacra projetado para cima diuturnamente durante os primeiros
dias após o experimento.

Responsabilidade. Após as vivências e reflexões dentro do laboratório, o senso de responsabilidade evolutiva


e intermissiva aumenta. Manter a autocoerência no dia a dia após esse período de imersão é o novo desafio da rotina.

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 140
Autorganização. A autorganização tornou-se primordial. Percebeu-se que a desorganização da vida e as
preocupações desperdiçam muita energia que poderia estar sendo canalizada para fins assistenciais. Além disso, toma-
se espaço mental e dificulta a conexão com amparo. Portanto, valorizar a autorganização e investir energia para manter
a disciplina trará ótimos resultados pela otimização da rotina e melhor uso do potencial pessoal.

Escrita. O compromisso e a motivação com a escrita invexológica tornou-se mais forte. Observou-se a maior
facilidade em desenvolver a escrita e maior fluidez das ideias, a exemplo desde artigo, escrito em poucos dias.

Determinação. Para o jovem inversor, a determinação após o experimento é essencial para sustentar o
continuísmo dos autoenfrentamentos e as recins. O experimento “levanta muita poeira” e por isso é necessário
autoconfiança, posicionamento e banca energética.

CONCLUSÃO

Autoexperimentação. O experimento propicia um reencontro com a própria essência, resgatando cons e


favorecendo a associação de ideias quanto a proéxis pessoal. É como se fosse um pit-stop em uma base de curso
intermissivo para retomar a lucidez, realizando um realinhamento da automanifestação e consequentemente da vida
intrafísica.

Autopotencialização. “Para tanto, deduz-se que um experimento desta magnitude gera a necessidade de acelerar
a busca pelo autoconhecimento e superar as fissuras conscienciais, visando caminhar rumo à condição da desperticidade,
implantando em si, o quanto antes, um padrão mais assistencial, cosmoético e fraterno”. (CABRAL, p.20)

Priorização. Portanto, o laboratório Serenarium, especialmente no campus de Invexologia, é um importante


recurso disponível para os inversores. A priorização do experimento pode funcionar como um trampolim para a
superação do porão consciencial e amadurecimento precoce do jovem.

O SERENARIUM É INDICADO AO JOVEM INVERSOR


DISPOSTO A SE AUTOENFRENTAR E A IMPLEMENTAR RECINS
POTENCIALIZADORAS DA AUTEVOLUÇÃO, ACELERANDO A
HISTÓRIA PESSOAL E GERANDO EFEITOS INTERASSISTENCIAIS.

Questão. Você, inversor ou inversora, já pensou em realizar o experimento Serenarium ainda na juventude?
Com quais objetivos interassistenciais?

REZENDE, Lara. Inversor Serenauta: Experiência no Laboratótio Serenarium na Juventude. 130- 143. 141
NOTAS

1. Segundo a Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC), o paradigma consciencial é a teoria-líder


ou a base filosófica da Conscienciologia, embasando o estudo da consciência nos seguintes pilares: a
multidimensionalidade, a multiexistencialidade, as bioenergias, o holossoma, o universalismo, a cosmoética e a
autoexperimentação

2. De acordo com PORTAL DA CONSCIENCIOLOGIA, “O princípio da descrença é a proposição fundamental


da Conscienciologia na qual o pesquisador ou pesquisadora não deve aceitar nenhuma ideia de maneira apriorista,
dogmática, mística, sem reflexão e sem submetê-la a uma análise crítica, desapaixonada e racional. Através do princípio
da descrença a pessoa substitui a crença pelo conhecimento advindo da racionalidade e da experiência pessoal. O
princípio da descrença representa um desafio prático para todos nós e pode ser postulado pela frase: Não acredite em
nada, nem mesmo no que lhe informarem aqui. EXPERIMENTE. Tenha suas experiências pessoais.”

3. Tríade da invéxis é título de verbete do professor Pedro Borges, encontra-se na Enciclopédia da


Conscienciologia.

4. Centrifugação do egão é título de verbete do professor Waldo Vieira, encontra-se na Enciclopédia da


Conscienciologia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CABRAL, Igor. Serenarium: Ferramenta de Potencialização da Invéxis. Conscienciologia Aplicada, Domingos


Martins, v. 8, n. 10, p.2-136, 2010. Bianual.

2. LUCKMANN, Mariangela; Serenarium; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia
Eletrônica; CD-ROM;2.498 verbetes; 11.034 p.; 354 especialidades; 8ª Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR;
2014.
3. NONATO, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; pref.
Waldo Vieira; 304p.; 70caps.; 17 E-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 mi-crobiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1
apênd.; alf.; 23x16cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 47, 130, 162.
4. OIC, conscienciologia; http://www.oic.org.br/conscienciologia. Acessado em 18 de agosto 2017.
5.PORTAL DA CONSCIENCIOLOGIA, Princípio da descrença;
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7. STÉDILE, Eliane; & FACURY, Marco Antônio Rocha; Autovivenciograma: Técnica para a autopesquisa; Artigo;
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3. SEBERINO, Rosicler; Laboratório conscienciológico; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da
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MESA 5: PARAPSIQUISMO INVEXOLÓGICO

EFEITOS DA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INVEXOLÓGICOS

EFFECTS OF PARTICIPATION IN INVEXOLÓGICOS EVENTS

*Iuna Aikeuara. Engenheiro de Produção Mecânica e Analista de qualidade na Construção Civil. Voluntário da Associação
Internacional de Inversão Existencial ( ASSINVÉXIS) e Instituto Internacional de Concienciologia e Projeciologia ( IIPC).
Integrante do Grinvex Ribeirão Preto, SP. ( ano base, 2017)
iuna.aikeuara@gmail.com

Resumo. A participação em eventos invexológicos promove interação ímpar com as energias e ideias avançadas mais atualizadas
sobre a técnica da inversão existencial. Além da recuperação de cons intermissivos e responsabilidades proexológicas prioritárias,
fomentando e emergindo crises sadias de autoenfrentamento. O artigo em análise expõe a casuística do autor da vivência pessoal
destes fatos, separa acontecimentos e suas relações e específica as sutilezas e peculiaridades de cada evento, holopensenes e
repercussões geradas. A metodologia proposta consiste na análise comparativa de registros e anotações pessoais registradas nestes
eventos no período de seis meses entre o primeiro e o último, assim como a auto-observação de comportamentos pessoais em
períodos antes – durante – depois das vivências experimentadas. Ao fim, conclui que o contato direto e imersivo com o holopensene
e as energias tanto das consciências participantes dos eventos assim como as sustentadas pelos amparadores promove ambiente
rememorativo, intermissivo e profilático que quebra padrões e monoídeismos da conscin inversora, resgata cons e responsabilidades
intermissivas, proporcionando lucidez imprescindível à tomada de decisões auto-conflituosas e realinhadoras proexológicas.

Abstract. The participation in invexology meetings further interaction with energies and most advanced ideas about the invéxis
technique. It Promotes the intermissive cons retrieval and priorities proexology responsibilities, instigating and bringing healthy
crisis of self-confrontation.The article exposes the self-experience of the author about these facts, splits the events and its relations
and to specify the subtleties and particularities of each event, their holopensene and the results beget. The purpose methodology it
consists in comparative log analysis and personal notes registered in these events, as well as the self-observation of personal
behaviors in periods before – during – after the experiences. Finally, it can be concluded that the direct and immersive contact with
the holothosene and energies, promotes reminiscent, intermissive and prophylactic, breaking patterns and monoideism of investor
conscin. It Recovers cons unities and intermissive responsibilities, providing lucidity which is essential for taking self-conflicting
decisions and to adjust the proéxis.

Resumen. La participación en eventos invexológicos promueve la interacción impar con las energías e ideas más avanzadas más
actualizadas sobre la técnica de la inversión existencial. Promueve la recuperación de cons interminentes y responsabilidades
proexológicas prioritarias, fomentando y emergiendo crisis sanas de autoentendimiento. El artículo en análisis expone la casuística
del autor de la vivencia personal de estos hechos, separa acontecimientos y sus relaciones y especifica las sutilezas y peculiaridades
de cada evento, holopensenes y repercusiones generadas. La metodología propuesta consiste en el análisis comparativo de registros

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y anotaciones personales registradas en estos eventos en el período de seis meses entre el primero y el último, así como la auto-
observación de comportamientos personales en períodos antes - durante - después de las vivencias experimentadas. Al final, concluye
que el contacto directo e inmersivo con el holopensene y las energías tanto de las conciencias participantes de los eventos así como
las sostenidas por los amparadores promueve un ambiente rememorativo, interminable y profiláctico que rompe patrones y monoides
de la conscin inversora, rescata cons y responsabilidades interminables, Proporcionando lucidez imprescindible a la toma de
decisiones auto-conflictivas y realineadoras proexológicas.

Palavras chave. Autoassunção; Autodecisão; Autoenfrentamento; Invéxis; Proéxis.

INTRODUÇÃO

Objetivos. Os objetivos deste artigo são a exposição prática experimentada durante e após a participação em
eventos de invexologia, a análise das repercussões intraconscienciais e mesológicas geradas pelo posicionamento e
opção de uma técnica evolutiva assim como as consequências de posicionamento e decisões orientadas.

Possibilidade. A experimentação dos ambientes de eventos e cursos pode desencadear potencialmente o alerta
à conscin, conduzindo à ponderação, reflexão, análise, exame, autopesquisa e autavaliação dos compromissos assumidos
no curso intermissivo, caracterizando assim o encontro de senha proexológica, sendo esta primária ou avançada (PINTO,
MARIA 2016).

Metodologia. A casuística em análise contempla o crescendo da oportunidade de participação em quatro eventos


num período de 06 meses, sendo: semana da invéxis em julho de 2016, simpósio dos grinvexes em setembro de 2016,
curso maxiplanejamento invexológico em novembro 2016 e ECP3 em janeiro de 2017.

Autoanamnese. Os primeiros contatos com a invéxis, incluindo a participação periódica no Grinvex (grupo de
inversores existenciais) bem como a realização de debates abertos e mediações, geraram para o autor repercussões
proporcionalmente menores, sem necessariamente o desencadeamento de crises de autoenfrentamento e
autoconscientização proexológica mais sérias e efetivas.

Oscilação. Desde os primeiros contatos com a conscienciologia, em setembro de 2014, e durante o tempo
vivenciado até a opção autoconsciente por uma técnica evolutiva, os esforços intraconscienciais e autoevolutivos
mostravam-se inconstantes quanto à automotivação assídua, invariável e fundamentada.

Temporalidade. Os investimentos pessoais e de amparadores realizados, por várias vezes se mostravam


inconstantes após certos períodos de aplicação, tornando oscilante o nível de lucidez assim como autoconscientização
multidimensional, reduzindo a priorização de metas evolutivas e a dedicação a estas.

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Inexperiência. Os esforços empregados mostravam-se dispersos não devido à falta de algum subsídio nos
eventos e cursos frequentados, mas pela falta de experiência pessoal e orientação quanto à objetividade intraconsciencial,
a adoção de estratégias evolutivas e a um foco coerente à especialidade proexológica.

Estrutura. O artigo divide-se em 5 seções:

I. Origens dos efeitos e repercussões

II. Semana de inversão existencial

III. Simpósio do Grinvex

IV. Elaboração do Maxiplanejamento Invexológico

V. ECP3

I. ORIGENS DOS EFEITOS E REPERCUSSÕES

Estrangeirismo. Sendo a paraprocedência nossa real origem, definida por VIEIRA (2005) como “base
extrafísica, original, pessoal, de onde cada consciência intrafísica (conscin) procede, antes da ressoma, durante o período
pré-ressomático, quando estava na condição de consciência extrafísica (consciex)”, a atmosfera criada pelos encontros
invexológicos composta das energias extrafísicas de amparadores dos mais diversos níveis evolutivos e das energias
geradas pelo holopensene invexológico, neofilicas, promove as pistas mais relevantes para busca da paraprocedência e
indícios necessários para a autassunção invexológica.

Admissão. Segundo COLPO (2014), “A autassunção da Invexologia é ação de a conscin apropriar-se da Ciência
da inversão existencial enquanto diretriz básica da autoproéxis, notadamente dos autesforços na aplicação dos trafores
pessoais na materialização de gescons dessa especialidade”.

Campus. Neste contexto, o campus de invexologia é “o local otimizado para aprofundamento do entendimento
e da aplicação da técnica da inversão existencial através da autopesquisa, reflexão, autoexperimentos e interatividade; é
o ambiente catalisador da recuperação de cons dos jovens inversores potenciais, atuando na condição de agente
retrocognitor do curso intermissivo” (PAVAN, 2005, p. 156).

II. SEMANA DE INVERSÃO EXISTENCIAL ( FOZ DO IGUAÇU, JULHO DE 2016)

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Programação. A semana da invéxis do ano de 2016 consistiu-se dos seguintes eventos: curso Invexograma;
curso TPIE – teoria e prática da inversão existencial; congresso de invexologia; prova de invexologia e dinâmica de
campo invexológica, tendo o autor participado de todos com exceção do primeiro.

Integração. A pré-disposição à participação no CINVÉXIS de 2016 trouxe oportunidade singular de integração


com amigos intermissivistas e inversores já conhecidos, mas até então sem contato mais próximo e vivência de
experiências conjuntas, discussões aprofundadas e técnicas, assim como momentos de amizade e descontração.

Descontração. A viagem para o evento foi feita em grupo de 5 inversores e para o autor representou, em um
intervalo de quase um ano, a primeira oportunidade de contato mais próximo e informal com outros inversores,
integrantes do Grinvex São Paulo.

Sobrepairamento. O distanciamento da zona de conforto cotidiana para ambiente qualificado e otimizado


energeticamente predispôs o descentralização do autor das problemáticas pessoais, a evitação da tendência de
amplificação dos problemas pessoais, comum às conscins, e o abertismo consciencial, proporcionando autoconstatação
de consciência em estado ressomado temporário, que facultou à receptividade de neoideias assim como amadurecimento
acelerado para compreensão das divergências pessoais de ajuste de curso proexológico e priorizações.

Lucidez. A participação destes eventos estabeleceu um marco proexológico. A imersão de sete dias no
holopensene da técnica da inversão existencial proporcionou o aumento homeostático do nível de lucidez durante todo
o período, evidenciando na intraconsciencialidade a autoconscientização proexológica e promovendo a adoção efetiva
da metodologia proposta pela técnica.

Resultados. Eis abaixo nove comportamentos e suas manifestações, com considerável melhora e níveis de
reciclagem proporcionados muito rapidamente no período devido à adoção da técnica da invéxis, em ordem alfabética:

Trafores. Trafores evidenciados e rapidamente otimizados:


1. Abertismo e auto-exposição: maior contato com familiares e amigos.
2. Auto-organização pessoal: estabelecimento de agenda e rotinas, automatização de tarefas domesticas e
atividades físicas.
3. Compreensão e empatia: disponibilidade assistencial, assistência de destino.
4. Holoconvivialidade: respeito aos demais seres vivos como insetos e plantas, desencadeado após tertulia
conscienciológica “Compaixão discernida” assistida presencialmente no mesmo período da semana da invéxis.
5. Orgulho: status de autossuficiência deslocado.
6. Respeito e maturidade: sinceridade e transparência.

Reciclagens. Reciclagens otimizadas pela recuperação de cons:

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1. Autorepressões de frustrações e sentimentos pessoais
2. Posturas bélicas e agressividade: trânsito; sarcasmo; séries de tv.
3. Vulgaridade pensênica: pensenes pejorativos; afetivo-sexuais inapropriados; julgamentos.

Automotivação. A autoconscientização alcançada evidenciou a necessidade de reciclagens imediatas de


posturas e tomada de decisões favorecedoras à execução da proéxis, subsidiando o necessário ao esforço para tais
decisões e a ausência de autoconflitos mortificadores e autoculpas.

Exemplologia. Eis abaixo duas decisões com ampliação da compreensão e simplificação de posicionamento
pela abordadem proexológica, multidimensional e seriexológica, em ordem de acontecimento:

1. Reciclagem de relacionamento afetivo de 4 anos. Pré disposição pela busca do estabelecimento de pré-
dupla evolutiva.

Autopesquisa. Após retorno do evento, foi realizado um balanço intraconsciencial dos pontos fortes e fracos da
relação, quais as realizações evolutivas, reciclagens, trafores e trafares de ambos, a partir da percepção do autor.

Autoenfrentamento. Analisando o balanço realizado, tornou-se evidente o foco predominantemente intrafísico


da relação, com baixo empenho interassistencial e proexológico, sendo motivo de conflito em diversas situações a
priorização e o investimento em cursos e eventos em virtude de outros compromissos de lazer, viagens e outros.

Autossegurança. Neste contexto, o autor se propôs a realização de uma análise racional, com o foco de prover
embasamento e princípios que apoiassem uma decisão de cisão da relação, sem dúvidas mortificantes, masoquismos e
arrependimentos, registrando todas as percepções, fatos e contextos rememorados que ilustrassem o cenário mais comum
da relação em diversas situações e quais os desfechos normalmente obtidos, facilitando a cisão do relacionamento,
caracterizando a decisão com foco interassistencial.

Racionalidade. Ao exteriorizar todas as ideias e percepções, torna-se mais fácil a análise racional, lógica, com
sobrepairamento da situação em contexto. Deste modo, reduz-se a influência emocionalmente exacerbada, o predomínio
psicossomático, cabendo aquele que analisa constatar o resultado dos dados ou ignorá-los. Registrar qualquer situação,
contexto ou vivência facilita o trabalho de decisão, pois a repetibilidade, a repercutibilidade e perceptibilidade destes
ficam mais evidentes.

2. Desconstrução de objetivos profissionais de caráter materialista. Contraponto entre os esforços


necessários à obtenção destas metas e os objetivos proexológicos.

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Descontentamento. Após todas as vivências multidimensionais experimentadas pelo autor, um novo fator
tornou-se também evidente, a carreira profissional. Formado em engenharia de produção, já notava anteriormente
diversos pequenos conflitos íntimos em relação as abordagens vivenciadas diariamente com gestores e colegas de
trabalho e valores pessoais, intensificados após as experiências relatadas.

Carreira. Atuando na área industrial desde os 14 anos, o autor seguia um planejamento de carreira estabelecido
desde a adolescência, desde a formação em curso técnico, passando por várias empresas e estágios até a atividade
profissional exercida, com foco em alcançar o posto de coordenação industrial em médio prazo (05 anos), embasado no
desenvolvimento profissional e cursos de especialização ainda programados para ingresso.

Ponderação. Foi necessária então uma análise mais ampla entre o planejamento profissional estabelecido e os
valores pessoais, agora com maior lucidez multidimensional e proexológica, contrapondo os esforços necessários para
alcançar estes objetivos e a priorização de fatores invexológicos imprescindíveis, listados abaixo em ordem alfabética:

1. Assistência
2. Autodidatismo
3. Escrita de gescons

Decisão. Neste contexto foi necessário exercer a abnegação dos objetivos profissionais estabelecidos
anteriormente, replanejando a atividade profissional exercida para área em que fosse possível conciliar as demandas
pessoais autoevolutivas e a aplicação da técnica da invéxis e a carga de trabalho necessária para manutenção das
condições de subsistência.

Alternativa. Surgiu neste momento de transição oportunidade de trabalho na área de construção civil
direcionada à qualidade, área também estudada na graduação em engenharia de produção, permitindo ao autor alternar
a área de atuação com nível razoável de adaptação apesar da diferença considerável de atividade, assim como novas
perspectivas profissionais a médio prazo.

Mimetismos. Estas decisões representaram indispensável profilaxia de comportamentos automiméticos em


relação a socin e desvios invexológicos graves como workaholismo e casamento.

III. SIMPÓSIO DO GRINVEX (SÃO PAULO, SETEMBRO DE 2016)

Continuísmo. A participação no Simpósio do Grinvex em setembro de 2016 contribuiu na sequência dos


investimentos empregados na busca do profissionalismo na aplicação da invéxis, na manutenção do holopensene
invexológico e na convergência invexológica cotidiana, atualizando os níveis de lucidez e reformulando metas e
objetivos.

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Autoequiparação. O caráter técnico do evento no estudo e pesquisa sobre inversão existencial evidenciou traços
e características pessoais como comunicabilidade, detalhismo e racionalidade ressaltando claramente a responsabilidade
da participação das pesquisas expostas no evento e causando como efeito sensações de incômodo, inquietação,
constrangimento e atraso em relação à falta de produtividade gesconográfica e aprofundamentos em autopesquisa.

Agravamento. Esta condição foi agravada devido à participação anterior do Congresso de Inversão Existencial,
ponto de origem de aplicação da técnica e da admissão dos autoatrasos gesconográficos e de reciclagens
intraconscienciais.

Expansão. A contemplação dos artigos apresentados no SIG possibilitou uma expansão consciencial didática e
autoelucidativa sobre os caminhos práticos da evolução por meio da autopesquisa, a mensuração visível dos efeitos
assistenciais das autopesquisas e a busca de temas teáticos pessoais para aprofundamento.

Teática. Esta expansão se deu ao notar intraconsciencialmente que o maior valor dos trabalhos apresentados era
de fato a autoexposição dos autores ponto crítico que através das gescons promove natualmente, ao menos 3 efeitos
significativos dispostos conforme tabela 1:

Tabela 1: Efeitos da produção e exposição de gescons

Agrupa conscins afins dos temas, que promovem a


Aglutinação
expansão/qualificação do tema estudado.

Esclarece processos individuais de autopesquisa e de temas


Assistência
diversos.

Ampliação Cria senhas e abre possibilidades para o público assistido.

Implicações. Eis a seguir nove efeitos gerados pela participação neste evento e as evidências observadas, em ordem de
registro:

1. Autoresponsabilização gesconográfica. Valorização dos trafores e experiências pessoais.


2. Anamnese dos traços pessoais. Indicando a autocontextualização invexológica e o potencial gesconográfico.
3.Desconstrução da vaidade gesconográfica. Marcado pela observação dos artigos de caráter autoexpositivo
, com efeitos assistenciais e esclarecedores como autovanguardismo invexológico (OLIES, 2016, p. 234) e superação
da timidez na juventude a partir da autoexposição (MUNARETTI, 2016, p. 198).

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4. Profilaxia efetiva de microinteresses rotineiros e improdutivos. Caracterizado pela disciplina aplicada à
rotina de estudos, com diminuição drástica no tempo direcionado às atividades como filmes e séries, internet e redes
sociais.
5. Autoposicionamento pelas metas e objetivos da invéxis. Docência conscienciológica e invexológica.
6. Início da profissionalização da autopesquisa. Aumento na frequência de registros, atribuição de datas e
horários, aumento na diversidade dos temas como relacionamentos, situações profissionais, extrapolações assistenciais.
7. Qualificação da intencionalidade diária. Vivência de inter-relações sem máscaras ou mentiras
8. Priorização da desperticidade como meta de menor prazo. Posicionamento de análise das possibilidades
e condições necessárias para antecipar a desperticidade no menor prazo possível, dedicando também mais atenção a este
ponto em cursos e dinâmicas.
9. Profissionalismo na aplicação da invéxis. Compreensão técnica da inversão existencial a partir da
observação dos resultados de outros pesquisadores assim como as diversas metodologias aplicadas.

Chancelamento. O Simpósio do Grinvex tornou-se evento ímpar em referência de recins e


autoresponsabilizações, sendo o principal desencadeador da escrita do presente artigo, cujo tema foi definido ao final do
evento em insight parapsíquico.

IV. ELABORAÇÃO DO MAXIPLANEJAMENTO INVEXOLÓGICO ( FOZ DO IGUAÇU, NOVEMBRO DE 2016)

Etapa. Este curso de elaboração do maxiplanejamento invexológico, que é parte imprescindível à aplicação da
técnica da invéxis, forneceu subsídios técnicos claros e objetivos para ampliação da compreensão sobre a invéxis (invéxis
→ proéxis → gescon), permitindo o início do processo ininterrupto e constante de compatibilização entre as ideias
inatas e a programação existencial.

Aprimoramento. Requerendo certo nível mínimo de maturidade invexológica, o curso apresentou e explorou a
metodologia para elaboração do maxiplanejamento, evidenciando os objetivos assistenciais da invéxis pelas gestações
conscienciais e outras áreas como a tríade tenepes – docência – gescon.

Detalhismo. Definido como “autoplanificação técnica, máxima, polivalente, fundamentada na invexologia,


iniciada pela conscin inversora existencial ainda na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre os
setores da vida humana, atributos conscienciais e singularidades pessoais para execução retilínea da autoproéxis e
materialização da gescon pessoal (COLPO, 2012)”, o maxiplanejamento torna-se imprescindível à determinação de
metas e meios, analisando minuciosamente níveis de aplicação da invéxis, especialidades, afinidades, aportes
motivações e também a métrica da eficiência dos esforços e resultados pessoais e conscienciais.

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Explicitação. Observando características pessoais como traços e valores pessoais, tornou-se possível a análise
pertinente da possível especialidade proexológica, embasada em experiências pessoais e fatos, e daí surgiram as
primeiras ideias de artigos e verbetes com a especialidade conviviologia.

Metodologia. Seguindo a proposta da estrutura do maxiplanejamento, foram adotados os passos analisados


abaixo:

Megafoco interassistencial. Estabelecido a partir da adoção de uma especialidade, observando os traços


pessoais, situações, diálogos, oportunidades e outras condições em que estes traços foram utilizados comprovando sua
coerência, com foco principal de atribuir qual a contribuição pessoal em tal especialidade.

1. Especialidade: Conviviologia
2. Fundamentação: Valores assistenciais, bom humor, detalhismo, comedimento, civilidade;

Planejamento de gescons. Estipulado desde as primeiras ideias de artigos e verbetes, tendo como ponto de
partida a definição inicial do público assistido e vivências de autopesquisas, desenvolvimento assim material crítico
necessário à escrita de livros, consolidados pela autovivência dos temas, clareza dos objetivos da escrita e detalhamento
da estrutura inicial.

1. Verbetes: Maturidade invexológica;


2. Artigos: Repercussões dos eventos invexológicos
3. Livro: Fundamentos da maturidade invexológica

Megagescon. Resultado da somatória de trabalhos, pesquisas e assistência de um longo período, é instaurada


baseada no conceito de aprofundar ou especificar um conceito, ideia ou verpon além de qualquer resultado já
apresentado.Deve ser embasada considerando como fatores os aportes recebidos na atual vida intrafisica, a concisão do
objetivo, detalhamento da ideia e dos trabalhos prévios necessários para viabilizá-la, a equipe intrafísica de trabalho e o
código pessoal de cosmoética.

1. Cosmocidadania

Recins. Motor principal das gescons, as recins são analisadas nesta última etapa visando a implementação de
rotina útil, parametrizando um traço pessoal, a metodologia proposta para reciclagem prática e a pertinência
proexológica.

1. Isolacionismo
2. Proselitismo
3. Procrastinação

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Parametrização. Além da experiência adquirida ao aplicar a metodologia do maxiplanejamento, vale notar que
mais importante que os resultados obtidos nas primeiras aplicações do maxiplanejamento é a oportunidade da
autoproexometria, fator inicial para observar a assertividade das informações e hipóteses estabelecidas, resultado da
aplicação e observação constantes das diretrizes adotadas.

Repercutibilidade. Disposto após sequência de dois cursos de impactos multidimensionais e proexológicos


mais ostensivos em razão da aglutinação de inversores e consciexes intermissivistas em preparação, os efeitos do
maxiplanejamento foram notados de forma mais intraconsciencial, intensificando consideravelmente a priorização das
características relacionadas às ações de longo prazo, com efeitos diretos nos níveis diários de autocrítica, como os cinco
listados alfabeticamente a seguir:

1. Autocrítica. Irreversibilidade da autocrítica, gerando crises e pressões extrafísicas em situações de


posicionamento.
2. Autodidatismo. Maior assiduidade no estudo diário, estudo do parapsiquismo, projeção consciente e outros.
3. Auto-organização. Rotina bem estabelecida incluindo atividades físicas, estudo diário e trabalho energético.
4. Coerência. Busca da aplicação cotidiana dos fundamentos invexológicos, invexobalanço semanal procurando
memorizar os fundamentos semanalmente antes de iniciar o balanço.
5. Disciplina. Maior disponibilidade de aplicação do estado vibracional por período superior a 45 dias após o
evento.

Prática. A priorização destes fatores trouxe melhoras significativas no autoaprimoramento, de modo mais
gradual e constante, como diminuição gradativa de autocorrupções e gaps de lucidez, abertismo a heterocríticas,
empenho na flexibilização pensênica com foco em melhorar a empatia e acolhimento.

Resultados. Eis a seguir ao menos cinco resultados iniciais estimulados progressivamente após elaboração do
maxiplanejamento invexológico:

1. Definição preliminar de especialidade proexológica.


2. Investimento ostensivo em reciclagem de trafares.
3. Transição de aplicação de EV's esporádicos para cotidianos.
4. Aumento relativo de parapercepções em situações assistenciais.
5. Aperfeiçoamento da auto-organização diária e rotinas úteis.

V. ECP3: EXTENSÃO EM CONSCIENCIOLOGIA E PROJECIOLOGIA ( FOZ DO IGUAÇU, JANEIRO DE 2017)

AIKEUARA, Iuna. Efeitos da Participação em Evetos Invexológicos. 144- 156. 153


Desperticidade. O ECP3 é o curso de extensão em conscienciologia e projeciologia que favorece interação
técnica mentalsomática com a multidimensionalidade e visa proporcionar ferramentas evolutivas para o participante
alcançar a autodesperticidade em tempo oportuno, mediante os autoesforços continuados. A estrutura do curso apresenta
formato semelhante ao ECP2, porém não exige pré-requisitos para participação.

Conexão. Neste curso, a partir do Epicon e com a participação das equipes extrafísica e intrafísica devidamente
gabaritadas, utilizam-se técnicas avançadas de movimentação das energias, estabelecendo-se um campo bioenergético
multidimensional interassistencial de alto nível.

Portal. O padrão deste campo difere tanto da matéria física quanto da extrafísica, criando assim um portal
interdimensional ou uma ponte que liga as dimensões conscienciais.

Intercâmbio. Nesse sentido, há todo um empenho intra e extrafísico para que os amparadores atuem
diretamente. O aluno imerso neste campo tem a possibilidade de vivenciar experiências intra e interconscienciais
específicas:

1. Intraconscienciais: Direcionamento da bússola evolutiva pessoal; oportunidade e meios onde pode se


perceber na condição de consciência e não apenas de conscin; potencialização dos atributos anímico-parapsíquicos,
principalmente através do estado vibracional (EV); sintonização maior com a própria realidade consciencial, procedência
consciencial extrafísica e curso intermissivo.
2. Interconscienciais: convívio grupocármico multidimensional de base interassistencial; desenvolvimento das
parapercepções parapsíquicas em geral; desenvolvimento da sinalética parapsíquica pessoal.

Autopercepção. Nesse contexto tornou-se de fácil percepção e ambientação do curso os holopensenes da


inversão, da autodesperticidade da evolutividade e da serenologia.

Campo. Nas percepções de campo houve fatos importantes nos âmbitos intra e extraconscienciais expostos a
seguir:

1. Intraconscienciais. Registro das ideias e percepções:

A. Determinação de objetivos e planejamento técnico para a autodesperticidade.

B. Priorização da autoconscienciometria.

C. Ideias registradas no primeiro campo sobre a importância do evento como referência para momentos em que
houvesse necessidade de resgate de sentimentos e sensações do estado experimentado como recurso para manutenção
de lucidez e retilinearidade proexológica em situações complexas de assédio.

AIKEUARA, Iuna. Efeitos da Participação em Evetos Invexológicos. 144- 156. 154


2. Interconscienciais

A. Vivência de duas projeções no primeiro campo, fomentando hipótese já existente de equipe intrafísica de
trabalho. A primeira, de carácter hipoteticamente retrocognitivo, sobre uma personalidade que deveria ser encontrada ao
curso desta vida intrafísica. A segunda, com inversor e amigo próximo.

Ratificação. Estas percepções foram ratificadas com a mensagem emitida pela consciex amparadora do curso
no segundo campo projetivo conforme trecho extraído da mensagem abaixo:

“Podem perceber por si as energias que estão emanando, temos intenção de vincar na memória de vocês para
que isso sirva de elemento impulsionador em fase crítica se sentir sozinho, isso possa servir de elemento motivador para
continuidade do trabalho”.

Reforço. Por fim, este evento promoveu reanimação das mudanças promovidas gradualmente de modo técnico
durante o período de análise desde o primeiro evento, o reforço de laços intermissivistas e amizades com inversores
assim como a manutenção da autorresponsabilização multidimensional e proexológica concomitante à técnica da
invéxis.

CONCLUSÃO

Conclusão. A opção por uma técnica evolutiva otimiza os esforços evolutivos por meios estabelecidos e
aprimorados por uma grande quantidade de autopesquisadores.

Contribuição. A aplicação das técnicas, será sempre atualizada e expandida com a participação de mais
autopesquisadores, e assim poderá ser cada vez mais ampliada para alcançarem novos fundamentos e metodologias, a
fim de tornarem-se cada vez mais acessíveis ao policarma.

Reciprocidade. Caminho inevitável para evolução, a assistência torna-se mais prática e efetiva quando
autoexposta, dinamizando as experiências, conceitos e ideias das demais consciências, que agrupar-se-ão a partir do
interesse na melhora de seus traços e comportamentos antievolutivos.

Ápice. Assim, os campus, ambientes de cursos e eventos técnicos e específicos, só tem a qualificar e acolher,
além de apoiar a conscin em suas empreitadas evolutivas pessoais e principalmente nas proéxis grupais, da qual cada
conscin faz parte e apresenta suma importância no acesso e desempenho das demais programações existenciais,
culminando em escolha evolutiva do autoposicionamento perante as técnicas evolutivas e responsabilidades.

AIKEUARA, Iuna. Efeitos da Participação em Evetos Invexológicos. 144- 156. 155


A PARTICIPAÇÃO EM AMBIENTES DE TEMÁTICAS
ESPECÍFICAS PROMOVE SENHA MÁXIMA REMEMORATIVA
DE AUTOCONSCIENTIZAÇÃO PROEXOLÓGICA E
INTERMISSIVA.

Questão. Você, leitor ou leitora, já expandiu sua lucidez ao máximo no contato direto com as energias técnicas
mais qualificadas de seus objetivos nesta vida intrafísica?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. Colpo, Filipe; Fundamentos do Maxiplanejamento Invexologico; Artigo; Conscientia; Revista;Trimestral; Anais do X


Congresso Internacional de Inversao Existencial; Vol. 15; N. 3; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do
Iguacu, PR; Julho, 2012; paginas 423 a 443.
2. Pavan, Eduardo; Campus invexológico; Edição especial IV Congresso internacional de inversão existencial 25 a 31 de
julho de 2005; Conscientia; Vol. 8, N.3 – Jul./Set. – 2004. 142-218, Foz do Iguaçu; página 156
3. Vieira, Waldo; Org.; Enciclopedia da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo-CEAEC; 772p.; 46
especialidades; 15 tabs.; 240 verbetes; 1 Ed.; br.; Associacao Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC) & Associacao Internacional Editares; Foz do Iguacu; PR; Brasil; páginas 453 a 456.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. Munaretti, Andreza; Superação da timidez na juventude a partir da autoexposição; Gestações conscienciais; Revista;
Anais do XXVI SIG; Volume VI; Associação Internacional de Inversão Existencial; Foz do Iguaçu, PR; 2016; páginas 198 a 209.
2. Oles, Annie; Autovanguardismo evolutivo e inversão existencial; Gestações conscienciais; Revista; Anais do XXVI SIG;
Volume VI; Associação Internacional de Inversão Existencial; Foz do Iguaçu, PR; 2016; páginas 234 a 243.

WEBGRAFIA

1. Osmo, Flávio; Verbete; Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7ZCLeqNx_TQ.

2. Vieira, Waldo; Verbete; Disponível em:


http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=439&Itemid=13.

3. Pinto, Maria Luiza; Verbete; Disponível em:


http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3667&Itemid=13.

4. Colpo, Filipe; Verbete; Disponível em:


http://www.tertuliaconscienciologia.org/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3003&Itemid=13.

AIKEUARA, Iuna. Efeitos da Participação em Evetos Invexológicos. 144- 156. 156


MESA 5: PARAPSIQUISMO INVEXOLÓGICO

EXTRAPOLAÇÕES CONSCIENCIAIS: FERRAMENTA DE ACELERAÇÃO PARA A INVÉXIS

EXTRAPOLATIONISM: AUXILIARY IN THE INVÉXIS

*Jéssica Laudares. Reside em Belo Horizonte, MG. 25 anos. Analista de Sistemas e Deselvolvimento de Sistemas. Voluntário
Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
( IIPC). Integrante do Grinvex de Belo Horizonte, MG. ( ano base, 2017)
jessi.lausi@gmail.com

Resumo. O artigo discorre sobre o extrapolacionismo e as suas consequências na vida da conscin, focando principalmente no quanto
ela pode servir para auxiliar na aplicação da técnica da inversão existencial. A metodologia para este estudo foi através de anotações,
aplicação de técnica e análise dos resultados das extrapolações e sua relação com a invéxis. Conclui-se que a vivência de
extrapolações conscienciais podem servir como acelerador da evolução na medida em que a conscin consegue realizar reciclagens
a partir da vivência, impactando assim na aplicação da inversão existencial.

Abstract. The article exposes the extrapolationism and its consequences in the life of the intraphysical consciousness, focusing
mainly on how it can help in the application of the technique of existential inversion. The methodology for this study were
annotations, application of the technique and analysis of the results of the extrapolations and their relation with the invexis. It is
concluded that the experience of consciential extrapolations can be used as an accelerator of evolution insofar as the intraphysical
consciousness is able to recycle from experiences, thus impacting the application of the existential inversion.

Resumen. El artículo discurre sobre el extrapolacionismo y sus consecuencias en la vida de la concin, enfocándose principalmente
en cuanto a cómo puede servir como auxiliar en la aplicación de la técnica de la inversión existencial. La metodología para este
estudio fueron anotaciones, aplicación de técnica y análisis de los resultados de las extrapolaciones y su relación con la invesis. Se
concluye que la vivencia de extrapolaciones conscientes pueden servir como acelerador de la evolución en la medida en que la
concin logra realizar reciclajes a partir de la vivencia, impactando así en la aplicación de la inversión existencial.

Palavras-chave. Extrapolações; Inversão Existencial; Proéxis; Evolução.

INTRODUÇÃO

Contexto. A invéxis, por si só, é uma técnica de grande aceleração da vida humana fundamentada na
Conscienciologia. Porém, baseada na casuística da autora, aplicante da técnica da invéxis, foi percebido que também é
possível acelerar o processo evolutivo utilizando a ferramenta do Extrapolacionismo.

Objetivo. O objetivo desta autopesquisa é analisar o fenômeno da extrapolação consciencial e as implicações


para o inversor existencial.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 157
Metodologia. A metodologia para este artigo envolveu análise de anotações pessoais, resultados das
extrapolações na vida desta conscin, e análise da influência destas extrapolações na aplicação da técnica da invéxis, além
de revisão bibliográfica sobre o tema.

Estrutura. O artigo está dividido em 5 seções:

I. Conceitos;

II. O Extrapolacionismo e a Invéxis;

III. Técnica para a provocação do extrapolacionismo;

IV. Casuística Pessoal. Sendo que esta seção possui três sub-seções – Extrapolação Evolutiva, Extrapolação
Intelectual e Extrapolação Parapsíquica;

V. Efeitos para o Inversor.

I. CONCEITOS

Invéxis. A invéxis ou inversão existencial, é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada
na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução. (NONATO et al., 2011).

Extrapolacionismo. O extrapolacionismo é a tendência da consciência apresentar, de maneira efêmera no


processo evolutivo, picos evolutivos, ampliação da performance em alguns traços, desempenhos acima da média e
ultrapassagem de limites setorizadas, evidenciando a fase de transição de um patamar evolutivo já superado para outro
ainda não consolidado. (Conscienciopedia)

Tipos. Na percepção da autora, baseada em suas experiências pessoais, existem 3 tipos de extrapolações
conscienciais. Apresentadas abaixo em ordem alfabética:

1. Extrapolação evolutiva. É a apresentação antecipada de qualidade, atributo, capacidade ou trafor próprio de


níveis evolutivos superiores ao atual, ultrapassando pontualmente os limites na manifestação evolutiva.
(Conscienciopedia)

2. Extrapolação intelectual. É o acesso as ideias avançadas referentes ao Cosmos, em geral de difícil


compreensão no nível evolutivo atual da conscin.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 158
3. Extrapolação parapsíquica. É a manifestação de fenômeno(s) parapsíquico(s) em nível superior ao que a
conscin geralmente vivencia em sua cotidianidade.

II. O EXTRAPOLACIONISMO E A INVÉXIS

Proposta. Uma das propostas mais sérias da invéxis é acelerar o desempenho da conscin jovem na sua
programação existencial, de maneira a cumprir precocemente a sua proéxis e alcançar antecipações evolutivas.

Extrapolacionismo. O extrapolacionismo é uma antecipação evolutiva, porém de caráter momentâneo. As


antecipações almejadas pelos praticantes da invéxis são antecipações definitivas.

Ferramenta. Nesse sentido, as extrapolações podem ser utilizadas pelos inversores como ferramenta para se
atingir os trafores desejados de maneira mais rápida, pois através dessas vivências de extrapolação, o inversor terá um
modelo a seguir da condição que almeja, e o caminho para se chegar ao objetivo final ficará mais claro.

Etapas. No que se refere as extrapolações existem as seguintes variáveis, ordenadas em sequência cronológica:

1. Evocação. A conscin provoca a extrapolação através de alguma técnica.

2. Percepção. A conscin percebe a extrapolação na medida em que ocorre.

3. Autoexperimentação. A conscin experimenta a extrapolação.

4. Efeitos. A conscin gera neosinapses a partir dos efeitos da extrapolação na sua manifestação.

Relatos. Baseando-se em relatos de extrapolações das pessoas em geral, esta autora percebe que muitas
extrapolações ocorrem de maneira espontânea, sem a intenção explícita da conscin em experimentar determinada
condição.

Técnica. Porém é possível a consciência provocar em si mesma determinada extrapolação. Para isso a autora
deste artigo utilizou majoritariamente a técnica da saturação mental, sobre a qual discorrerá em seção posterior.

Percepção. A percepção da extrapolação também não é algo banal. No curso Evoluciólogos, ministrado pelo
professor Waldo Vieira, ele diz que uma grande frustração dos amparadores é provocar uma extrapolação em
determinada conscin e esta não perceber o que está ocorrendo.

Comum. Porém essa situação é comum de ocorrer, visto que por ser uma extrapolação, muitas vezes o fenômeno
está além da compreensão da conscin que o vivencia.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 159
Autoexperimentação. A autoexperimentação ocorre no momento em que a consciência percebe que está
vivenciando uma extrapolação: a partir daí ela começa a busca por aproveitar ao máximo a experiência.

Efeitos. No que diz respeito à técnica da inversão existencial, o prioritário é procurar realizar o máximo de
reciclagens possíveis no período pós-extrapolacionismo, baseado na experiência vivida.

Reciclagem. Essas reciclagens são possíveis pois, ao experimentar uma condição avançada, além do que o
inversor está acostumado na sua cotidianeidade, ele passa a ter uma referência do que precisa alcançar.

Exemplo. Se o inversor está com o objetivo no momento de desenvolver a projetabilidade lúcida, e tem uma
extrapolação parapsíquica na qual experimenta uma projeção de autoconsciência contínua com 80% de lucidez segundo
a Escala de Lucidez do Projeciologia (VIEIRA, 2008), ele perceberá os seguintes fatores, ordenados cronologicamente
de acordo com as fases da projeção lúcida:

1. Os mecanismos referentes a decolagem do psicossoma.

2. O grau de lucidez análogo a da vigília física ordinária.

3. O fim da dúvida quanto a realidade da projeção consciente.

4. As características do período extrafísico (no qual se encontra projetado).

5. Os mecanismos referentes a interiorização do psicossoma.

Atravancadores. Isso significa que mesmo que ele não tenha esse nível de projetabilidade desenvolvido no seu
dia a dia, uma vez que ele teve a experiência, muitos atravancadores do seu desenvolvimento projetivo poderão ser
reciclados, pois a partir da vivência ele criará neosinapses referentes a condição desejada e terá uma melhor visão do
que precisa reciclar pra atingir determinada condição.

Sinapses. Essa questão também se aplica a outros tipos de extrapolacionismo, como o intelectual e o evolutivo.
Por exemplo, se o inversor está tentando reciclar determinado trafar e ele tem uma extrapolação evolutiva de como seria
o desenvolvimento máximo do trafor contrário àquele trafar que ele possui, ele criará sinapses a partir dessa vivência e
poderá acelerar o seu processo de reciclagem pessoal.

Acelaração. Dessa forma, se o inversor vivencia várias extrapolações, em vários contextos diferentes, ele pode
acelerar ainda mais a sua evolução. O que ocorre nesse caso é que a partir de suas vivências e de seu posicionamento
contínuo para a mudança, seu processo de reciclagem pode se tornar cada vez mais rápido, pois ele passa a possuir uma

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 160
vivência sólida de condições mais avançadas das quais ele se encontra no momento, as quais ele coloca como objetivo
a ser alcançado, se for o caso.

Hipótese. A hipótese da autora é que um inversor que investe no extrapolacionismo acaba adquirindo um nível
de invexibilidade maior do que o inversor que não pensa no assunto, pois o inversor que não possui extrapolações, em
muitos casos, realiza as suas reciclagens de maneira mais intuitiva, muitas vezes sem uma referência concreta, ocorrida
a partir de uma vivência, daquilo que quer alcançar.

Extrapolacionista. Já o inversor extrapolacionista vivencia a condição que quer alcançar, criando neosinapses
da condição, e partir disso realizando as suas reciclagens baseado em um exemplo mais concreto da mesma. Dessa
forma, ele realiza as reciclagens mais rapidamente.

Consequência. Consequentemente, o inversor extrapolacionista consegue alcançar o compléxis precocemente


e adquire mais antecipações evolutivas, já que efetivará reciclagens em um ritmo mais acelerado.

Cosmoética. Também se pode analisar que o inversor existencial terá mais facilidade em vivenciar
extrapolacionismos devido a sua condição de inversão da cosmoética: ele vivencia a cosmoética mais cedo,
precocemente em sua existência, e a partir disso os amparadores passam a investir mais em seu processo evolutivo e lhe
proporcionam mais episódios de extrapolação.

Investimento. Porém para que os amparadores façam esse investimento no inversor é preciso que ele tenha
atenção máxima no seu dia a dia e perceba as extrapolações que vivencia. Essa percepção pode ocorrer a partir do hábito
sadio de fazer anotações diárias e constantes das vivências cotidianas.

Primener. Um exemplo de extrapolação sutil, a qual muitas vezes pode passar despercebida pelo inversor, é
quando o amparador provoca uma primavera energética na conscin. A conscin ficará, por exemplo, durante um dia inteiro
com seu energossoma totalmente limpo, em condição de pura homeostase. Porém, caso o inversor não faça anotações e
esteja atribulado com as tarefas do cotidiano, sem se atentar naquele momento para a sua condição energética, pode ser
que ele nem perceba a condição em que se encontra.

Seminário. Um momento de experimentação dessa condição no caso da autora, foi após um seminário de
pesquisas no qual fez apresentação de sua autopesquisa para o público do seminário. Após a apresentação esta conscin
entrou em estado de primavera energética e sentiu de maneira intensa os efeitos de uma assistência policármica, como
se sentisse conectada a todas àquelas conscins que compareceram a sua apresentação e as suas companhias extrafísicas,
e o quanto a sua apresentação as impactou positivamente. Essa condição serviu como um incentivador para a
continuidade nas autopesquisas e apresentações assistenciais.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 161
Respeito. Porém no caso da conscin que não percebe a extrapolação que vivenciou, os amparadores respeitam
o momento evolutivo dela e deixam de proporcionar extrapolacionismos, de maneira a aguardar ela estar em um
momento mais propício para tais vivências, no qual ela aproveitará a extrapolação para fazer suas reciclagens.

Casuística. Na casuística da autora foi percebido que os momentos nos quais ela mais investia em seu processo
evolutivo, fazendo anotações, estudos, autopesquisas, entre outros, foram os momentos em que mais vivenciou
extrapolações. Enquanto que nos momentos em que ficava “enrolada” nas tarefas diárias do intrafísico, se desligando
momentaneamente da multidimensionalidade, não era experimentados extrapolacionismos no seu cotidiano.

Fatores. Portanto, três fatores são considerados essenciais para a vivencia de extrapolações conscienciais a partir
da experiência desta conscin: o aperfeiçoamento da cosmoética, atenção multidimensional e a auto-organização da vida
diária.

Auto-organização. Quando a conscin consegue organizar o seu dia a dia de maneira a inserir a autopesquisa o
tempo todo no seu cotidiano, com a intencionalidade cosmoética, a sua conexão com o amparo em geral fica muito mais
forte, facilitando o extrapolacionismo.

Produto. Porém foi percebido no caso da autora que além da intenção de autopesquisa é preciso realizar um
produto dessa autopesquisa, muitas vezes através da assistência ou da escrita assistencial, para que a conexão com o
amparo permaneça forte.

Hipótese. A hipótese da autora é que isso ocorre devido ao fato dos amparadores promoverem os
extrapolacionismos para que a conscin faça assistência a partir dos aprendizados decorrentes de sua experiência e não
apenas guarde para si mesma o ocorrido sem fazer um movimento cosmoético assistencial.

III. TÉCNICA PARA PROVOCAÇÃO DO EXTRAPOLACIONISMO

Técnicas. Várias técnicas podem ser utilizadas para provocar extrapolacionismo, depende do que o inversor
quer vivenciar no momento. A técnica que mais funcionou na casuística pessoal da autora foi da saturação mental.

Saturação. A saturação mental consiste no ato de saturar a mente com o máximo de material possível referente
ao assunto de estudo, alvo da extrapolação que se deseja alcançar.

Projeção. Esta técnica é bastante utilizada para alcançar a projeção lúcida, neste caso conhecida como Saturação
Mental Projetiva.

Alvo. Para alcance da extrapolação a partir desta técnica da saturação mental, o pesquisador deve primeiramente
escolher seu alvo. Exemplo: vivenciar o fenômeno da clarividência.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 162
Tempo. Depois de escolher o alvo, o pesquisador definirá o tempo em que aplicará a saturação mental. Exemplo:
duas semanas consecutivas.

Material. No tempo escolhido, o pesquisador acessará o máximo de material possível referente ao assunto que
escolheu como seu alvo. Exemplo: lerá vários livros sobre clarividência, assistirá vídeos sobre o assunto, lerá verbetes,
pensenizará o assunto durante várias horas do seu dia.

Extrapolação. Com uma vontade firme e confiança no amparo, o pesquisador desejará ter uma extrapolação de
tal condição.

Aplicações. No caso da autora, dentro do período em que se propôs a vivenciar a extrapolação, esta já ocorreu
naturalmente.

Avaliação. Caso o tempo determinado anteriormente se esgote, fica a critério do pesquisador avaliar se este é o
momento ideal para a vivência que está almejando ou talvez seja melhor trabalhar em si alguns traços antes de continuar
no investimento da extrapolação.

Intencionalidade. Obviamente, o amparador ajudará apenas aqueles cuja intencionalidade com relação a
extrapolação for cosmoética.

IV. CASUÍSTICA PESSOAL

Casuística. No caso da autora, foram vivenciados diversos tipos de extrapolações a partir da técnica da saturação
mental, porém neste artigo se limitará a expor um exemplo de cada tipo de extrapolação apresentada na seção de
Conceitos citada acima.

IV.1. EXTRAPOLAÇÃO EVOLUTIVA

Desperticidade. Uma das metas mais prioritárias para todo praticante da invéxis é o alcance da desperticidade.

Autopesquisa. No II Congresso de Empreendedorismo Evolutivo, a autora desta pesquisa teve a oportunidade


de apresentar o seu artigo “Proposta da Técnica de Desperticidade em 3 anos”. Neste artigo há um pequeno relato de
extrapolação do nível evolutivo do desperto, vivenciado pela autora ao saturar a mente com o assunto da desperticidade.

Saturação. A saturação neste caso ocorreu no período de vários meses e sem a intenção explícita da vivência
desta condição. O que ocorreu foi que para fazer a pesquisa sobre a desperticidade, esta conscin precisou de mergulhar
profundamente na análise da condição do ser desperto.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 163
Questão. O mais sério nesse processo foi o ato da autora procurar se imaginar na condição do ser desperto e
tentar agir o mais parecido possível a essa condição. A cada situação vivenciada, se houvesse a oportunidade de refletir
com relação a situação, a autora se perguntava: como um desperto agiria nesta situação?

Repetição. Ao fazer esse questionamento repetidas vezes, e ao mesmo tempo saturar a sua mente com conteúdo
relacionado a desperticidade, esta conscin pode vivenciar a extrapolação descrita abaixo, que também consta no artigo
“Proposta de técnica da desperticidade em 3 anos”, publicado nos Anais do II Congresso de Empreendedorismo
Evolutivo.

Desperto. Extrapolação da condição de desperto, vivenciada durante 3 dias. Essa condição foi proporcionada
por uma consciex desperto, que acompanhou a autora por esse tempo demonstrando de forma teáatica a condição da
desperticidade. Essa vivência se tornou referência no que a autora quer alcançar. Eis alguns fatos referentes a essa
extrapolação:

1. Energossoma. Foi percebido uma limpeza intensa no energossoma, de maneira que a autora nunca havia
sentido seu energossoma tão limpo durante toda esta vida intrafísica.

2. Presença. A primeira impressão da autora ao acordar no primeiro dia foi sentir uma presença de caráter
extremamente desassediador a acompanhando na cotidianidade.

3. Anticontágio A capacidade de fazer acoplamentos energéticos com qualquer consciência, em qualquer


situação, sem ficar com resquícios energéticos patológicos.

4. Insights. Foram recebidos insights para realizar determinadas assistências, principalmente de caráter
energético, com pessoas desconhecidas, demonstrando didaticamente o binômio assim-desassim.

5. Ação. Além disso, todo o tempo nesses 3 dias a autora se questionou como um desperto agiria nas situações
diárias, e a resposta vinha naturalmente através de insight.

Análise. No que diz respeito as fases da extrapolação consciencial explicitadas pela autora , podemos fazer a
seguinte análise :

Evocação. A autora evocou a condição da desperticidade ao se questionar como um desperto agiria em cada
situação vivenciada na cotidianidade.

Percepção. Ao acordar no primeiro dia em que se deu início a extrapolação, a percepção da vivência se deu a
partir do momento em que a autora sentiu o seu energossoma completamente limpo e também a presença de uma
consciex com caráter desassediador.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 164
Autoexperimentação. A autoexperimentação perdurou por três dias seguidos.

Efeitos. Os efeitos dessa extrapolação estão listados abaixo.

1. Referência. A experiência se tornou referência para autora da condição de desperticidade.

2. Ortopensenidade. Foi percebido a abrangência da ortopensenidade do ser desperto, e partir dessa percepção
esta conscin procurou qualificar a sua pensenidade no dia a dia.

3. Refratariedade. Houve a percepção na prática de quanto a refratariedade do desperto está ligada a sua
ortopensenidade inabalável.

4. Autodomínio. A autora percebeu o nível do autodomínio energético do ser desperto e quanto é necessário
investir nessa capacidade.

Reciclagens. Essas percepções citadas acima proporcionaram neosinapses acerca da condição da desperticidade,
auxiliando em reciclagens importantíssimas para o processo evolutivo desta conscin.

IV.2. EXTRAPOLAÇÃO INTELECTUAL

Mentalsomática. Outra extrapolação vivenciada pela autora foi a de caráter intelectual e mentalsomático.

Alvo. Esta extrapolação ocorreu dentro de um Ciclo temático do IIPC BH, que se refere a um conjunto de
eventos realizado pelos voluntários do IIPC BH cujo objetivo é fortalecer o holopensene de algum curso que será
realizado no instituto.

Atividade. Uma das atividades deste ciclo no qual esta conscin participou era colocar como alvo projetivo uma
vez por semana determinado assunto relacionado com o tema do ciclo. Para fortalecer o alvo projetivo, a principal
estratégia utilizada era a saturação mental.

Extrapolação. Ao se deitar com o foco no alvo projetivo, o qual não foi anotado pela autora na época, pode
experimentar a seguinte extrapolação intelectual, descrita no relato a seguir.

Relato

Eu estava deitada tentando dormir, mas pensando bastante. O que eu estava pensando no momento
era no perfil de determinada pessoa. Nesse momento meu frontochacra se manifestou de maneira muito

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 165
forte. Ele começou a girar, de maneira que eu senti que minha cabeça estava girando. Então eu achei
interessante começar a pensar na questão da especialidade proexológica que era o tema do alvo projetivo.
Coloquei como hipótese a ativação do meu Parapsiquismo Mentalsomático naquele momento. Então eu
comecei a pensar no que eu considero minha especialidade proexológica, a Evoluciologia. Iniciou-se
um fluxo de ideias de uma rapidez atípica e um raciocínio acima da média habitual, como se eu não
estivesse simplesmente utilizando meu cérebro físico, mas algo a mais. Me veio muito forte a questão
do grupocarma e a relação com a assistência policármica e o quanto isso é importante na evolução. Então
me veio que eu precisei nascer em uma família complicada para eu entender o quanto o grupocarma é
importante para a evolução e analisar como assistir o grupo e não apenas a si. Ou seja, se eu tivesse
nascido em uma família tranquila, talvez eu nunca tivesse sentido uma necessidade tão forte de assistir
ao grupo familiar. Depois disso, freneticamente, me veio a questão do acesso ao holopensene de níveis
evolutivos. Me veio que eu preciso de ficar especialista nas características de cada nível evolutivo e com
isso, vou conseguir acessar o holopensene do nível evolutivo que eu quiser enquanto estiver fazendo
minhas pesquisas. Me veio níveis chave e as palavras-chave relacionadas a esses níveis como desperto:
equilíbrio energético e higidez pensênica; Evoluciólogo: evolução e assistência policármica e Serenão:
amor universal. Me veio que estou tendo um treinamento precoce para no futuro ser evolucióloga. Me
apareceram palavras que preciso estudar, principalmente: proéxis, assistência, holocarma e técnicas
evolutivas. Preciso criar várias técnicas para ajudar as pessoas a evoluirem. Vou disponibilizar essas
técnicas não apenas para o público da conscienciologia, mas para o público geral. Mas vou começar com
o público da conscienciologia. Uma das minhas principais ferramentas é o Parapsiquismo
mentalsomático. A invéxis é um dos meus públicos principais, mas não somente.

Eu estava acompanhada de consciexes extraterrestres nos últimos dias porque eu também tenho
que entender o processo evolutivo em outros planetas, para ajudar aqui na terra. Também tenho que focar
no grupo evolutivo. A principal maneira de acelerar o processo evolutivo é entendendo os próximos
níveis evolutivos, as características dele e vivenciando esse nível na prática, através de extrapolação. A
extrapolação pode ser conseguida por saturação mental. A saturação mental desbloqueia potencialidades
adormecidas. A maioria das pessoas ainda evoluem de maneira intuitiva, mesmo dentro da
conscienciologia. Eu preciso de conscientizá-las do processo evolutivo técnico. Usar trafores da
tecnicidade, intelectualidade e organização. Auto-organização intelectual é tudo. Organização técnica,
organização das prioridades evolutivas. [Neste momento a aceleração do pensamento foi tão forte que
iniciou-se um processo de palavras-chave] Evolução regrada. Intuição crítica. Autocentramento.
Disciplina. Desperticidade. Escrever. Ensinar. Educar. Sentir o outro. Dar o pão. Ensinar a pescar. Querer
ser o melhor que pode. Assistir dentro das limitações. Respeitar os auto-limites. Trespasse cosmoético.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 166
Aperfeiçoar o jeito de viver. Tornar o planeta escola. Assumir a responsabilidade perante a evolução
planetária.

[A partir daqui começou um processo de ideias que pareceram de origem em outra dimensão mais
elevada, como se estivessem vindo a mim a partir de alguma consciência desta dimensão] Somos ao
mesmo tempo micro e macro, somos um microuniverso, mas ao mesmo tempo o universo como um
todo. Tudo influencia todo o universo. E quando termina a evolução a gente volta a nossa essência
energética e passa a compor cada átomo do universo, a estar presente em todos os lugares. Para alguns,
isso é ser deus. Mas isso é só contribuir para todo o ciclo da existência. A existência nunca acaba, a
existência é contínua. Somos o que somos, o que fomos e o que seremos, nessa fase já não existe tempo,
o tempo é uma muleta. Também não existe espaço, nem entre as consciências, a consciência é única. O
que existe são singularidades nessa consciência única. A singularidade é que é pra vocês um ser.

Análise. Abaixo segue a análise das fases da extrapolação consciencial narrada acima:

Evocação. Ao utilizar a estratégia do alvo mental proposto no ciclo temático, pode focar a sua atenção em ter
uma experiência parapsíquica.

Percepção. A percepção da experiência iniciou-se ao sentir a pulsação atípica do frontochacra.

Autoexperimentação. A autoexperimentação ocorreu durante um curto período de alguns minutos.

Efeitos. Os efeitos dessa extrapolação estão listados abaixo.

1. Especialidade. Deu suporte a sua hipótese de especialidade proexológica que é a evoluciologia.

2. Proéxis. Durante o experimento pode vivenciar várias pistas da proéxis pessoal.

3. Técnicas. Foram expostas várias técnicas para maior desenvolvimento em sua especialidade proexológica e
aceleração evolutiva.

4. Verbetografia. Mais no final da experiência, ao receber palavras-chaves com grande quantidade de


conhecimentos encapsulados dentro delas, pode entender melhor a construção dos verbetes, os quais possuem em sua
estrutura palavras-chaves que encapsulam muitos significados. Através disso vivenciou o que seria a captação de
conhecimento em bloco, no qual apenas pensando em uma palavra se entende todas as relações possíveis daquele palavra
sem que o raciocíonio precise ocorrer explicitamente.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 167
IV. 3. EXTRAPOLAÇÃO PARAPSÍQUICA

Parapsiquismo. Apesar de qualquer extrapolação consciencial também poder ser considerada parapsíquica, pelo
fato de que todas elas se caracterizam pelo acesso paraperceptivo além dos cinco sentidos físicos, a autora especifica
neste artigo a extrapolação parapsíquica como aquela em que o experimentador vivencia determinado parafenômeno de
maneira além da sua capacidade atual.

Vivência. A vivência a seguir ocorreu durante adolescência da autora, bem antes de adquirir conhecimento
técnico na conscienciologia.

Projeção. Esta extrapolação ocorreu em período no qual a autora conheceu o fenômeno da projeção lúcida.

Pesquisas. Esta conscin ficou semanas pesquisando sobre o assunto e lendo livros sobre o tema. Já havia tido
várias experiências anteriores de projeção, porém em nenhum delas tinha lucidez suficiente para sair e voltar do corpo
de maneira consciente, e sempre perdia a lucidez durante o processo.

Saturação. Nesse período de pesquisas, passou por esse processo de saturação mental relacionado ao tema: leu
vários livros sobre o assunto, pesquisou na internet, participou de comunidades de redes sociais relacionadas ao tema,
entre outros.

Relato

Em determinado dia, a autora resolveu tentar a projeção consciente sem o uso de técnica que não
fosse a saturação mental projetiva. Após uma noite inteira de sono, esta conscin se colocou em posição de
decúbito dorsal e utilizou a sua vontade para tentar se projetar. Desejou profundamente que seu
psicossoma se desencaixasse do seu corpo físico. Passaram-se vários minutos nos quais ficou concentrada
nesse desejo. Algum tempo depois, sentiu ligeiramente que seu psicossoma tentou se desencaixar, porém
tomou um pequeno susto e ele retornou ao corpo rapidamente. Essa pequena experiência deu uma
motivação e vontade ainda maior para continuar o exercício, então esta conscin insistiu. Mais alguns
minutos depois, ouviu por clariaudiência a voz de uma consciex que disse muito claramente: sua alma
está saindo do corpo. E então sentiu o seu psicossoma desencaixar do soma, aos poucos, tal qual um
chiclete grudado em um sapato. Parecia que havia várias mini-ligações do psicossoma ao soma, e essas
mini-ligações eram extremamente fortes, porém elas iam se enfraquecendo a medida que o psicossoma se
afastava do corpo físico. Então ao se afastar completamente, a autora deixou o seu corpo físico e ficou
pairando sob ele a alguns metros da cama. A sua lucidez era análoga a lucidez que experimenta durante a

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 168
vigília física ordinária, não houve nenhum lapso de lucidez ou queda no nível desta. Olhou em volta e
observou o quarto, que não havia alterações com relação ao quarto físico. Em sua frente, em modo
miniatura, estava o psicossoma de quatro consciexes, as quais pode reconhecer apenas duas, que por
hipótese seriam o seu bisavô e sua bisavó. Chegou a essa conclusão ao se lembrar de duas fotos que viu
esses parentes, pois nunca teve contato intrafísico com eles. Provavelmente as outras duas consciexes
também seriam parentes distantes, porém não pode afirmar pois não os reconheceu. Neste momento,
sentiu uma felicidade imensa e grande euforia por ter alcançado o objetivo de ter uma projeção lúcida
com tamanha lucidez. Porém essa euforia se intensificou exageradamente e esta conscin rapidamente
retornou ao corpo físico. A decolagem também não teve queda de lucidez e não precisou esforço para
rememorar a experiência, tudo ocorreu de forma contínua.

Análise. Abaixo segue a análise das fases da extrapolação consciencial narrada acima:

Evocação. A evocação ocorreu através da vontade desta conscin em experimentar a projeção consciente com
alto grau de lucidez.

Percepção. A percepção da experiência iniciou-se na primeira vez em que sentiu o desencaixe do psicossoma
ao corpo físico, fato que atiçou a atenção da autora e a fez ficar ainda mais atenta ao que estava ocorrendo.

Efeitos. Os efeitos dessa extrapolação estão listados abaixo.

1. Autocomprovação. A autocomprovação da experiência fora do corpo, que apesar de já ter sido vivenciada
pela autora anteriormente, nunca havia alcançado um nível de lucidez tão alto, o qual proporcionou o fim das dúvidas
com relação a existência do fenômeno.

2. Referência. Esta experiência se tornou referência de lucidez projetiva para esta conscin, de maneira que nas
tentativas posteriores, pôde ter esta experiência como comparação.

3. Parapsiquismo. A partir da vivência, resolveu investir ainda mais no parapsiquismo.

4. Vontade. Também pôde perceber o quanto o atributo da vontade é crucial para desenvolvimento do
parapsiquismo.

V. EFEITOS PROEXOLÓGICOS PARA O INVERSOR

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 169
Invéxis. Investir nas extrapolações conscienciais pode ser uma estratégia valiosa para os aplicantes da técnica
da inversão existencial. A técnica se caracteriza pela aceleração máxima da vida humana, e as extrapolações
conscienciais otimizam ainda mais essa aceleração rumo ao compléxis.

Otimização. Pelo fato da invéxis se caracterizar pela antecipação da cosmoética, da interassistencialidade e do


parapsiquismo, entre outros, o inversor exitoso na aplicação da técnica da invéxis, se torna a “menina dos olhos” dos
amparadores no que diz respeito ao investimento dessas consciências em provocar extrapolacionismos nesta conscin.

Casuística. No caso da autora, ao analisar os relatos acima, é possível verificar que conseguiu acelerar o alcance
de metas importantes da invéxis, descritas abaixo em ordem alfabética:

1. Autodesperticidade. Aceleração do processo pessoal rumo ao alcande da desperticidade.

2. Parapsiquismo. Investimento precoce no parapsiquismo.

3. Proéxis. Definição da especialidade proexológica ainda na fase preparatória da proéxis.

Primener. Ao passar pelas extrapolações conscienciais, recorrentemente ocorre o fenômeno da primavera


energética, na qual esta conscin fica vários dias em um estado de limpeza energética atípico.

Insights. Durante este estado, ocorre vários insights sobre a sua proéxis pessoal e também sobre a evolução em
geral. Esses insights proporcionam maior lucidez para esta conscin, ajudando-a na sua teática invexológica.

Gatilho. Outro benefício das extrapolações conscienciais é que muitas vezes ela pode servir de gatilho para a
conscin inversível se posicionar na aplicação da técnica da invéxis.

Busca. Isso ocorre pois ao experimentar na sua infância ou adolescência uma extrapolação consciencial, a
conscin, mesmo não conhecendo a conscienciologia, pode começar a procurar um conhecimento mais avançado, e assim
entrar em contato com a teoria da invéxis.

Amparadores. Na sua experiência pessoal, a autora sente que quanto mais extrapolações tem, mais consegue
estreitar os seus laços com os seus amparadores específicos da invéxis, pois a sua aplicação da técnica se torna cada vez
mais teática e as conquistas evolutivas cada vez mais precoces. Eis, em ordem alfabética, 3 exemplos dessa condição:

1. Conquistas. Adquiriu várias conquistas na sua vida intrafísica precocemente, como: autonomia financeira,
coordenação de área no voluntariado, antecipação da tenepes, aperfeiçoamento na docência conscienciológica, entre
outros.

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 170
2. Proéxis. A partir de um extrapolacionismo a autora percebeu que um dos principais públicos-alvo da sua
proéxis são os inversores.

3. Maxiplanejamento. Definiu melhor o seu maxiplanejamento a partir de um extrapolacionismo referente a


sua especialidade proexológica.

Reciclagens. As reciclagens pessoais são efetivadas mais rapidamente, pois a conscin tem um referencial
concreto da condição que deseja alcançar, em vez de apenas ter um referencial abstrato, muitas vezes baseados em livros
ou estudo de personalidades.

Vivência. Ela vivencia como seria sua personalidade, com toda a sua complexidade e peculiaridades, naquela
condição que almeja. A partir disso traça estratégias para atingir o objetivo de suas reciclagens.

CONCLUSÃO

Extrapolação. As extrapolações conscienciais são um recurso valioso para a aceleração do processo evolutivo
pessoal.

Técnica. Uma técnica eficaz para atingir extrapolações no caso pessoal é a saturação mental.

Invéxis. Através do investimento no extrapolacionismo, o aplicante da invéxis adquire maior invexibilidade.

Antecipações. A partir deste investimento constante, o inversor tem maior chance de atingir o compléxis mais
cedo e a adquirir antecipações evolutivas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; 304
p.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011.

2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de
Janeiro, RJ; 1994; páginas 734 a 748.

3. Idem; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 449 e 1.262.

4. Idem, Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander
Steiner; et al.; 1.254 p.; pg. 532 à 533; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009.

WEBGRAFIA

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 171
1. youtube; Curso Evoluciólogos; Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xnjIkMdSy0o>

LAUDARES, Jéssica. Extrapolações Conscienciais: Ferramenta de Aceleração para a Invéxis. 157- 172. 172
MESA 5: PARAPSIQUISMO INVEXOLÓGICO

TÉCNICAS E POSTURAS PRÓ AMPARO NA INVÉXIS

TECHNIQUES AND POSTURES PRO EXTRAPHYCAL HELPER AT INVEXIS

*Annie Oles. Reside em Foz do Iguaçu, PR. 22 anos. Acadêmica de Psicologia. Voluntária da Associação Internacional de Inversão
Existencial ( ASSINVÉXIS). ( ano base, 2017)
annie.oles@gmail.com

Resumo. O artigo tem por objetivo abordar a importância do amparo no contexto da invéxis, apresentar técnicas de autoqualificação
e assistência proativa que auxiliam no contato com amparo extrafísico e os resultados dos experimentos realizados pela autora. Além
disso, classifica algumas posturas favoráveis e desfavoráveis para tanto. A metodologia do artigo constituiu-se de pesquisas
bibliográficas e laboratório consciencial. Discorre sobre o investimento dos amparadores sobre os inversores devido sua
disponibilidade assistencial. Conclui que o desenvolvimento do parapsíquismo e o reconhecimento do amparador de função são
cruciais para o continuísmo da aplicação da invéxis, rumo ao completismo existencial.

Abstract. The article aims to address the importance of extraphysical helpers in the context of the invexis, to present self -
qualification techniques and proactive assistance that help in the contact with extraphysical helpers and the results of the experiments
carried out by the author. In addition, it classifies some favorable and unfavorable positions for both. The methodology of the article
consisted of bibliographical research and consciential laboratory. It discusses the investment of the helpers over the investors due to
their availability of care. It concludes that the development of parapsychism and the recognition of the helper of function are crucial
for the continuity of the application of the invexis, towards the existential completism.

Resumen. El artículo tiene por objetivo abordar la importancia del amparo en el contexto de la invesis, presentar técnicas de
autoqualificación y asistencia proactiva que auxilian en el contacto con amparo extrafísico y los resultados de los experimentos
realizados por la autora. Además, clasifica algunas posturas favorables y desfavorables para tanto. La metodología del artículo
constituyó de investigaciones bibliográficas y laboratorio conciencial. Discurre sobre la inversión de los amparadores sobre los
inversores debido a su disponibilidad asistencial. Concluye que el desarrollo del parapsíquismo y el reconocimiento del amparador
de función son cruciales para el continuismo de la aplicación de la invexis, hacia el completismo existencial.

Palavras-chave. Amparador; Inversão Existencial; Parapsiquismo.

INTRODUÇÃO

Apresentação. A consciência intermissivista tem diversos desafios ao ressomar, devido ao restringimento de


lucidez ao adentrar no corpo físico. O contato com os amparadores extrafísicos pode remediar este restringimento,
auxiliando inclusive na aplicação da invéxis.

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 173


Coadjuvante. Segundo Vieira (2013, p. 690), existem dois principais coadjuvantes da invéxis: o contato mais
direto com os amparadores e o autodidatismo, calcado a partir do mentalsoma.

Motivação. A motivação da pesquisa sobre o tema foi o reconhecimento desta autora ter sido assistida por
amparadores extrafísicos em sua vida quando adolescente, antes da opção lúcida pela invéxis.

Objetivo. O artigo tem por objetivo elucidar sobre a importância do amparo extrafísico enquanto coadjuvante
da invéxis, apresentando posturas e técnicas favorecedoras do contato mais estreito com o amparo extrafísico.

Método. A metodologia de autopesquisa constituiu-se de pesquisa bibliográfica sobre Amparologia e


Invexologia, e da análise de vivências desencadeadoras de maior percepção do amparo extrafísico no labcon pessoal.

Estrutura. O texto está dividido em três seções:

I. Amparo e Inversão Existencial.

II. Técnicas Pró-conexão com Amparo.

III. Posturas Pró-amparo Extrafísico.

I. AMPARO E INVERSÃO EXISTENCIAL

Amparador. Os amparadores extrafísicos são “consciências extrafísicas (consciexes) atuantes na assistência


interconsciencial, de maneira técnica, aptos a apoiar, ajudar, auxiliar com eficiência, sem amadorismos, possuindo mais
do que simples boa vontade” (Nonato et al, 2010, p. 34).

Invéxis. A inversão existencial é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na


Conscienciologia, objetivando a recuperação de cons e renovações íntimas desde a juventude, organizando a vida
humana em função da proéxis, da assistência e do desenvolvimento parapsíquico.

Amparabilidade. A amparabilidade inversora é a “qualidade, propriedade ou condição da conscin praticante


da técnica da inversão existencial (invéxis), homem ou mulher, passível de ser assistida por amparadores extrafísicos de
função, conforme méritos cosmoeticamente conquistados e o saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP)” (Silva, 2016, p.
105).

Afinização. O amparo de função é aquele especializado que conecta com a conscin para realização de um
trabalho assistencial especifico. Por exemplo, uma assistente engajada nos trabalhos relacionados à invéxis, tende a atrair
amparadores especializados em Invexologia.

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 174


Rapport. Vale lembrar que o amparador não é igual ao conceito de anjo da guarda, existente no senso comum.
O amparo técnico não faz mordomia e não impõe o seu ponto de vista, respeitando o livre arbítrio do assistido sem
acumpliciamento com as autocorrupções. O rapport ocorre através da dedicação à proéxis, reciclagens intraconscienciais
e assistência.

Cosmovisão. O amparador extrafísico não necessariamente possui um nível evolutivo maior que o amparado,
no entanto tem maior cosmovisão pelo fato de não estar restrito ao corpo físico. Por isso tem a capacidade de auxiliar
na recuperação de cons e visualizar o melhor a ser feito, objetivando o melhor para todos.

Desafios. Os intermissivistas predispostos a aplicar a invéxis podem ressomar em ambientes nosográficos, e


precisam recuperar lucidez ainda jovens para acessar a técnica antes dos 26 anos de idade e fazer a opção lúcida pela
invexis . Além disso, enfrentam desafios relacionados ao restringimento do corpo biológico e da mesologia, como a
influência da indústria cultural. Uma das maneiras para sobrepairar esses eventos é o uso do parapsiquismo e contato
com amparadores.

Investimento. Por isso o investimento dos amparadores nas conscins ainda jovens, proporcionando projeções
lúcidas e expansões de consciências,visam ajuda-las nos contrafluxos das pressões mesológicas, a acessarem a invéxis
e darem o continuísmo da mesma.

Reurbex. Os amparadores tem um olhar especial para as conscins predispostas a aplicarem a invéxis devido à
autoqualificação e liberdade precoce que a técnica proporciona, a fim de realizar a proéxis e contribuir com a
reurbanização extrafísica.

Invéxis. Com o posicionamento lúcido pela aplicação da técnica da invéxis, a autora percebeu o amparo em
situações que buscava a autoqualificação através de técnicas reflexivas, listadas na sessão posturas pró-amparo. E
principalmente em momentos de maior engajamento em trabalho assistencial.

Hipótese. Por hipótese, algumas conscins são assistidas por amparadores antes do acesso à Conscienciologia e
à Invexologia, notadamente conscins inversíveis, devido maior disponibilidade assistencial intrinseca. Os amparadores
proporcionam expansões de consciência e/ou projeções lúcidas enquanto extrapolacionismos, ao modo como cada
conscin é melhor acessada.

FEP. Essa hipótese se dá pela vivência pessoal e por relatos de conscins intermissivas, em especial inversores,
ao relatarem experiências com projeções e expansões de ideias. No entanto, deve-se lembrar que essa assistência também
depende do Saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP).

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 175


Problema. Você leitor ou leitora, leva em consideração o parapsíquismo no seu dia a dia? O que você tem feito
para se aproximar dos amparadores? Quais posturas facilitam ou dificultam o contato com amparo? “A conscin
intermissivista é mais feliz quando consegue trocar o celular pelo contato direto com o amparador extrafísico de função”
(Vieira, 2014, p. 326).

II. TÉCNICAS PRÓ-CONEXÃO COM AMPARO

Vontade. Somente vontade com boa intenção não é suficiente. É necessário autoqualificação e
autodiscernimento cosmoético para ter visão de conjunto nos trabalhos assistenciais, atraindo os amparadores. O limite
do assistente é até onde ele alcançou sozinho.

Autoqualificação. Eis a seguir 6 técnicas de autoqualificação, seguidas dos resultados obtidos pela autora,
capazes de facilitar o contato com amparo extrafísico:

1. Técnica da Madrugada. Realiza-se definindo alguns dias para acordar de madrugada, às 3 ou 4 horas por
exemplo, e trabalhar as energias por alguns minutos a fim de obter conexão com o amparo, expondo quais assuntos
precisam de resolução. Anotar em uma folha em branco as reflexões acerca da situação.

Resultados. Tomada de decisões importantes, por exemplo, saída da casa dos pais e mudança para Foz do
Iguaçu-PR.

2. Técnica da Psicometria. “Através da manobra de exteriorização das energias a pessoa é capaz de fazer a
psicometria de intenções de conscins e consciexes ou mesmo o sensoriamento energético de ambientes e objetos”
(Musskof, 2012, p.131).

Resultados. Percepção de consciexes assediadoras ou amparadoras no ambiente.

3. Técnica de autorreflexão de 5 horas. A autorreflexão de 5 horas é a “técnica de a conscin lúcida se dispor


a recolher-se em holopensene tranquilo, desligar-se do mundo exterior, sem quaisquer anotações, e refletir
profundamente sobre os temas mais relevantes e prioritários do momento evolutivo e da reciclagem existencial, durante
5 horas consecutivas” (Vieira, 2014).

Resultados. Resolução de problemas pessoais, reciclagem de traços atravancadores, dialogo telepático com
amparo e aumento da visão de conjunto sobre situações.

4. Técnica de autorreflexão diária. Consiste em diariamente separar de 10 a 15 minutos para autorreflexão do


dia, analisando a coerência pessoal perante pensamentos, sentimentos e energias, com foco no discernimento sobre as
escolhas evolutivas e no nível de invexibilidade diária.

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 176


Resultados. Qualificação da intencionalidade pessoal, diminuição da automanifestação pelo piloto automático
e correção de autocorrupções.

5. Técnica de Meditação. Se realiza em um quarto fechado sem interrupções, preferivelmente na posição


sentada visando manter a vigília física ordinária. Busca-se a condição de tábula rasa mental até chegar em um estado
livre de pensamentos, mantendo-o por alguns minutos.

Resultados. Primeiro acesso aos amparadores, aumento de foco, acalmia mental e diminuição da ansiedade.

6. Técnica dos 20 minutos. “Buscar um lugar tranquilo onde possa ficar só, em uma poltrona confortável ou
no leito, entrar em relaxamento para que haja descoincidência do holossoma. Em seguida mobilizar as energias. O
objetivo é dar passividade para os amparadores durante 20 minutos, para desenvolver a sinalética parapsíquica pessoal,
obtendo ideais inspiradoras” (Balona, 2015, p. 170).

Resultados. Eis a seguir uma tabela contendo os resultados de parapercepções e ideias obtidas a partir desta
técnica durante sua aplicação pelo período de 20 dias:

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DIA PARAPERCEPÇÕES IDEIAS

29/01/17 Após trabalhar energias e Nenhuma ideia.


exteriorizar, formação de campo de
acolhimento e presença positiva.

31/01/17 Sensação por psicometria de Agir Positivamente.


presença homeostática ao lado esquerdo.

01/02/17 Após acalmar e relaxar, uma Amparadora feminina


presença do lado esquerdo expandiu-se/Tela bem humorada – ideia:
mental escura, clareou/ Descoincidência. você vai ter muita coisa
ainda pra fazer.

02/02/17 Presença sutil do lado esquerdo/tela Acalmar os pensenes,


mental clareou. desacelerar.

03/02/17 Sem parapercepções Exteriorizar


energias/está aquém do seu
potencial.

05/02/17 Incialmente sem parapercepções, Posicionar sobre a


busca por evoca-los lembrando do padrão importância de estar em
de energias/ no final sensação de perceber Foz ou não.
as energias dos amparadores.

06/02/17 Sem parapercepções. Sem ideiais.

07/02/17 Sem parapercepções. Sem ideias.

08/02/17 Percepção sutil do lado esquerdo. Sem ideias.

09/02/17 Vários amparadores pareciam estar Exteriorizar muita


se preparando para algo (Ia fazer a técnica energia por bastante
da madrugada neste dia) tempo/intuição de blindar a
casa.

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 178


10/02/17 Sem parapercepções. Sem ideias

11/02/17 Duas presenças, uma de cada lado. Sem ideias.

12/02/17 Presença do lado esquerdo/campo Sem ideias.


positivo/ senti energias vindo até mim em
formas de onda e mexendo no
coronochacra.

13/02/17 Presença sutil ao lado Sem ideias.


esquerdo/cutucões do lado esquerdo.

14/02/17 Descoincidência. Sem ideias

15/02/17 Sem parapercepções Sem ideias

16/02/17 Campo positivo/ um amparador de Sem ideias.


cada lado.

17/02/17 Pontada na cabeça Sem ideias

19/02/17 Campo positivo Ideias relacionadas á


invéxis.
Técnicas. As técnicas de autoqualificação ajudaram nas recins pessoais aumentando o limite enquanto
assistente, pois só é possível doar aquilo que se tem, mas a autoassistência precisa ser ampliada e tornar-se
heteroassistência.

Assistência proativa. Erra quem ainda pede muito para si, pois o primeiro a ser assistido é aquele que assiste.
Quem ainda está olhando somente para o próprio umbigo conhece pouco da realidade. Quem assiste, aprende. A
disponibilidade assistencial é um dos fatores mais essenciais para criar vínculo com o amparo. Eis a seguir 4 exemplos
de assistência proativa vivenciadas pela autora, com os respectivos resultados capazes de desenvolver a amparabilidade:

1. Voluntariado. O engajamento no trabalho voluntário é uma força atratora de amparadores de função. “Operar
nos serviços fraternos do esclarecimento, na condição de conscin voluntária da Conscienciologia, é receber a assistência
extrafísica em todos os momentos e de várias formas, sempre objetivando a evolução da consciência” (Vieira, 2014, p.
128).

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 179


Resultado. O engajamento no trabalho voluntário na Associação Internacional de Inversão Existencial
(Assinvéxis) e o interesse na mesma, predispôs a insights em relação a seu funcionamento, ampliação de lucidez na
realização de trabalhos, por exemplo: monitoria de curso, participação do Programa Assinvéxis Presente (PAP).

2. Escrita. “A melhor assistência, mais consistente, é a cognitiva, através dos grafopensenes, ou seja, da escrita”
(Vieira, 2014, p.131). O ato da escrita sobre as verdades relativas de ponta tarísticas se enquadra enquanto vanguardismo.
A assistência se torna independente do autor, podendo repercutir até mesmo depois da dessoma.

Resultado. Ao posicionar na escrita de determinado congresso, presenciou insights sobre temas, expansão de
ideias durante escrita e sincronicidades no cotidiano relacionados à pesquisa.

3. Docência. A docência conscienciológica visa esclarecer, causar reflexões e ampliar a lucidez de conscins e
consciex presentes. O amparo busca atuar em alguns casos com insights para o professor com o objetivo da tares pontual.
Aula de conscienciologia é assistência em primeiro lugar.

Resultado. As experiências na docência ocorreram nas aulas treino, estando a autora ainda em processo de
formação. Ocorreram insights de temas específicos a serem abordados na pré-aula e no dia da aula, blindagem extrafísica
de ambientes e sincronicidades relacionadas ao tema estudado.

4. Grinvex. “Um grupo de inversores atua como centro de renovação de holopensenes, objetivo ao qual as
reurbanizações extrafísicas se destina. Portanto, o investimento dos amparadores nos grinvexes justifica-se também pelo
sinergismo Grinvexologia-Pararreurbanologia, sendo laboratório fértil para os(as) jovens inversores(as) desenvolverem
amparabilidade” (Oliveira & Lourenço, 2017, p. 70)

Resultado. Ao participar do Grinvex-Foz houve a percepção que o mesmo precisava de melhorias, logo a autora
tomou para si esta responsabilidade. Daí então, acordou alguns dias de madrugada com ideias relacionadas ao Grinvex.

III. POSTURAS PRÓ-AMPARO EXTRAFÍSICO

Vivências. A vivência das técnicas listadas acima predispõe a atração do amparo para si. No entando, também
é fundamental optar por algumas posturas que facilitem a percepção do mesmo. A conscin pode apresentar
disponibilidade assistencial e busca pela autoqualificação, mas se não tiver abertismo para o amparo, como o mesmo
poderá atuar? Quantas vezes o amparo já foi desperdiçado por não ter sido notado ou não ter encontrado abertismo no
seu amparado?

Facilitadores. Eis a seguir 5 posturas vivenciadas pela autora, facilitadoras da percepção do amparo extrafísico:

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1. Assistência. A intenção em realizar o programado em sua proéxis, a fim de assistir outras consciências e não
se autopromover. O amparador está onde há assistência.
2. Atenção dividida. É a capacidade de manter a atenção em mais de uma situação ao mesmo momento. Devido
à turbulência do cotidiano, para manter a percepção do extrafísico e do amparador é necessário o desenvolvimento desta
habilidade. Uma situação no intrafísico pode ter causa extrafísica, logo é importante estar atento às duas variáveis
diariamente.
3. Atenção Plena. A condição de aquietar os pensenes, mantendo-se neutro, sem pensamentos no futuro ou no
passado. Busca-se estar atento aos detalhes e ocasiões do momento, sem julgamentos e avaliações imediatas. Isso ajuda
principalmente na identificação do amparo, ideais advindas de amparadores, ou mesmo de consciexes assediadoras.
Ajuda a identificar os pensenes pertencentes ou não a própria pessoa.
4. Autenticidade. Autenticidade para com as emoções, traços e dificuldades, evitando esquivar-se das mesmas,
com objetivo sincero de reciclar os trafares pessoais. “Quanto mais a pessoa expõe-se com sinceridade, mais os
amparadores a preservam. Quanto mais tenta esconder, mais os assediadores a denunciam.” (Balona, 2015, p. 164)
5. Passividade alerta. É o estado no qual a conscin se deixa guiar pelos amparadores, permanecendo atenta para
ideias captadas e mantendo passividade-ativa para a atuação dos mesmos. Como profilaxia, é recomendada apenas em
alguns momentos específicos, como na prática da tenepes, dinâmicas parapsíquicas ou em algumas técnicas que se deseje
acessar o amparo.

Dificultadores. Eis a seguir, 5 posturas vivenciadas pela autora, dificultadores da percepção do amparo
extrafísico:

1. Ansiedade. A pessoa ansiosa tem dificuldade de manter o amparo extrafísico, pois permanece em uma
condição de preocupação excessiva. Mantém frequentemente os pensenes no futuro, não prestando atenção no momento
presente e não dando abertura para atuação do amparo.
2. Controle. Um fator que dificulta a percepção do amparo é pretender controlar o evento por completo, pois o
amparo atua através da passividade-ativa do assistido.
3. Dispersão. A dispersão é a condição da consciência estar desatenta ao momento presente, não percebendo as
manifestações ocorridas ao seu redor ou mesmo sinaléticas ocorridas em si mesma. O parapsiquismo está nos detalhes
do dia a dia, nas percepções sutis.
4. Expectativas. Criar expectativas sobre um experimento, dinâmica ou curso de campo gera ansiedade e
distorce a intencionalidade. O ideal é deixar acontecer o melhor para todos e manter uma postura de assistente disponível.
5. Intencionalidade egóica. O amparo está onde há assistência, inclusive autoassistência com objetivo de
qualificação da mesma . Contudo, se a intencionalidade for egoísta é mais fácil atrair as consciências assediadoras e/ou
amauróticas.

OLES, Annie. A Importância do Amparo na Invéxis. 173- 183. 181


Abertismo. O saldo positivo na ficha evolutiva pessoal predispõe ser assistido por amparadores. Em alguns
casos o inversor pode estar nessa condição, entretanto não dar abertura para que o mesmo atue, devido as posturas
expostas acima: dispersão, controle, egoísmo, etc. Você leitor ou leitora, tem dado abertura para que o amparo possa
atuar ombro-ombro?

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Objetivos. O artigo abordou a importância do amparo extrafísico na invéxis, sugerindo técnicas de


autoqualificação e assistência proativa que predispõem maior contato com os amparadores. Mostrou os resultados
obtidos pela autora na aplicação das técnicas e nas posturas facilitadoras e dificultadoras da percepção da assistência
extrafísica, elencadas à partir do labcon.

Conclusão. Com base nos resultados das técnicas aplicadas, percebe-se o investimento do amparo em
consciências com disponibilidade assistencial, mas devido às dispersões da tecnologia, atribulações da vida cotidiana e
ansiedade do jovem, estas mesmas conscins podem não dar abertura para o mesmo atuar.

Experimento. A autora sugere que cada inversor aplique as técnicas pensando na sua qualificação para ser um
melhor assistente, usando a proatividade assistencial e colocando a mão na massa. É preciso estar atento as suas posturas
no cotidiano, lembrar que o parapsiquismo é detalhismo e acontece a todo instante, buscando maior percepção do
amparo extrafísico.

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MESA 5: PARAPSIQUISMO INVEXOLÓGICO

PLATÔ PARAPSÍQUICO DO INVERSOR

PARAPSYCHIC PLATEAU OF INVERTOR

* Cícero Borges. Reside em Niterói, RJ. 31 anos. Administrador. Mestre em Administração de Empresas. Voluntário do Instituto
Internacional de Projeciologia e Conscienciologia ( IIPC) e da Associação Internacional de Inversão Existencial ( ASSINVÉXIS). (
ano base, 2017)

cicerosborges@gmail.com

** Jefferson Royer Chaurais. Reside em Foz do Iguaçu, PR. 30 anos. Engenheiro Mecatrônico. Mestre em Controle de
Automação. Voluntário da Associação Internacional de Pesquisa Laboratorial de Ectoplsma e Paracirurgia (ECTOLAB). ( ano base,
2017)

jefferson.royer@gmail.com

Resumo. O artigo explora a caracterização da condição do platô parapsíquico no contexto da inversão existencial, ou seja, o conjunto
de fatores contextuais e intraconscienciais que representam base segura para a qualificação lúcida das vivências parapsíquicas do
jovem inversor. Para alcançar este objetivo, os autores discutem momentos e condições ótimas para o aprofundamento do
parapsiquismo considerando caráter, por vezes, acelerado da fase preparatória da programação existencial. Para alcançar este
objetivo, os autores discutem o momento da fase preparatória e as condições de otimização para acelerar a evolução neste contexto.
Por meio de pesquisa bibliográfica e associação com experiências pessoais expõe-se que há de se respeitar as prioridades essenciais
da vida humana, e perseguir certas conquistas fundamentais à intrafisicalidade visando alinhavar cenário mais estável ao
desenvolvimento parapsíquico futuro. Nesse sentido, se recomenda ao aplicante da inversão existencial a conquista do platô
parapsíquico.

Abstract. The article explores the characterization of the condition of the parapsychic plateau in the context of existential inversion.
Which is the set of contextual and intraconsciential factors that represent a safe basis for the lucid qualification of the parapsychic
experiences of the young invertor. To reach this goal the authors discuss optimal moments and conditions for the deepening of
parapsychism, considering the, sometimes accelerated, character of the preparatory phase of existential programming. Through
bibliographical research and association with personal experiences, it is exposed that the essential priorities of human life must be
respected, and certain fundamental conquests to intraphysicality must be pursued in order to align the more stable scenario with the
future parapsychic development. In conclusion, is recommended to the invertor, the conquest of the parapsychic plateau.

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 184
Resumen. El artículo explora la caracterización de la condición meseta parapsiquica en el contexto de la inversión existencial, es
decir, el conjunto de factores contextuales y intraconcienciales que representan base segura para la calificación lúcida de experiencias
psíquicas del joven inversor. Para lograr esto, los autores discuten momentos y condiciones óptimas para la profundización del
parapsiquismo teniendo en cuenta el carácter, a veces acelerado de la fase preparatoria del programa existencial. A través de revisión
de la literatura asociada con experiencias personales expone que hay que respetar las prioridades essenciales de la vida humana, y
perseguir ciertas conquistas fundamentales a la intrafisicalidad con el objetivo de alambrar escenario más estable al desarrollo
parapsíquico futuro. En este sentido, se recomienda a lo inversor existencial la conquista de su meseta parapsiquica.

Palavras-chave: Estabilidade; Invéxis; Parapsiquismo.

INTRODUÇÃO

Definição. O platô parapsíquico do inversor é a condição de estabilidade da vida intrafísica alcançada, pelo
praticante da técnica da invéxis, através da conquista antecipada dos objetivos básicos, fundamentais, basilares, para a
execução da proéxis configurando momento propício ao desenvolvimento lúcido, seguro, amparado, do parapsiquismo
interassistencial.

Motivo. Os autores vivenciam, na atualidade, momentos próximos à estabilização da vida intrafísica,


começando a vislumbrar os benefícios advindos do ambiente favorável criado, no que diz respeito ao desenvolvimento
parapsíquico. Nesse sentido consideram importante compreender melhor o momento evolutivo e ressaltar os aspectos
que podem ser otimizados para que o inversor alcance com maior velocidade o platô parapsíquico.

Objetivo. Este artigo busca explicar a condição do platô parapsíquico do inversor descrevendo algumas
conquistas que podem auxiliar, justificando com argumentação lógica e experiências pessoais a importância de atingir
essa condição no contexto da aplicação da técnica da inversão existencial.

Conceito. A intenção de definir conceito específico com neologismo próprio é de reforçar os aspectos da
inversão existencial que são impulsionadores do desenvolvimento parapsíquico sintetizando esse conhecimento em meta
simples, tangível e objetiva.

Metodologia. A pesquisa baseou-se na vivência pessoal dos autores e na revisão da bibliografia disponível sobre
o tema invéxis e parapsiquismo.

Estrutura. O presente trabalho foi estruturado em 5 seções elencadas a seguir:

I. Invéxis e Parapsiquismo;
II. Desenvolvimento Parapsíquico;
III. Platô Parapsíquico;

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 185
IV. Vivências dos Autores;
V. Conclusão.

INVÉXIS E PARAPSIQUISMO

Invéxis. Inversão existencial ou invéxis é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na
Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução (Nonato, Zaslavsky, Colpo, Amaral, & Muradás, 2011, p. 22).

Dimensões. A planificação da vida, característica da técnica, não se restringe aos meios da intrafisicalidade,
sendo o parapsiquismo lúcido ferramenta fundamental ao inversor existencial

Fundamentos. Faz parte da fundamentação técnica da inversão existencial o desenvolvimento parapsíquico do


inversor ampliando o contato multidimensional e, assim, o arcabouço ferramental disponível para execução de objetivos
mais ousados e amplos, habilitados pela dedicação mais exclusiva à programação existencial desde as primeiras fases
da vida. (Nonato, Zaslavsky, Colpo, Amaral, & Muradás, 2011, p. 48)

Metas. A aplicação determinada da invéxis pode resultar no atingimento de 11 metas, quando completados 40
anos de vida intrafísica do inversor. (Vieira, 1994, p. 700)

1. EV. Instalação plena, em alto nível do estado vibracional


2. Isca. Desassedialidade permanente pelo desempenho de iscagem lúcida.
3. Autoprojetabilidade. Vivência sem recessos da projetabilidade lúcida.
4. Tenepes. Prática lúcida da tenepes.
5. Ofiex. Funcionamento na condição de epicentro consciencial de oficina extrafísica.
6. Sinalética. Auto-identificação e emprego permanente de sinaléticas.
7. Afetividade. Desempenho da afetividade madura e domínio do holorgasmo.
8. Erudição. Maturidade intelectual com biblioteca pessoal e erudição parapsíquica.
9. Tares. Autodedicação à tares permanente, universalista de conscins e consciexes.
10. Auto-retrocognições. Experiências retrocognitivas diversas, sem trauma.
11. Serenismo. Experiência pessoal direta de entrevista extrafísica com Serenão.

Sinergia. É possível verificar estreita relação entre as metas do inversor aos 40 anos de idade e o
desenvolvimento parapsíquico. Todas as 11 metas propostas tem como pré-requisito desenvoltura parapsíquica
avançada. O parapsiquismo é, além de fundamental, provável propulsor da invéxis (Paskulin, 2011, p. 28).

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 186
Libertação. A independência econômico-financeira e o autodomínio bioenergético compõem a conquista
fundamental, provedora de liberdade de manifestação do inversor, denominada bilibertação inversora. O
amadurecimento parapsíquico precoce atua, neste caso, como “mola propulsora” da manifestação consciencial (Vieira,
2010, p. 21).

Coadjuvante. O jovem que aplica a técnica da invéxis tem como coadjuvante o contato assistencial mais direto,
permanente, com os amparadores (Vieira, 1994, p. 690)

Amparabilidade. Nesse sentido, o desenvolvimento das parapercepções qualificam a comunicabilidade da


dupla inversor-amparador. O laço assistencial da dupla é estabelecido, dentre outros motivos, pelo mérito do assistido.
No caso do inversor, também pelo mérito da aplicação da invéxis (Silva, 2017, p. 9).

Assistencial. Exemplo de afinidade e mérito ampliando o contato com amparador através da inversão
assistencial é a prática antecipada da invéxis, enquanto conduta-exceção sadia, observando os pré-requisitos mínimos,
quando enquadrado como inversor tenepessável (Borges, 2015, p. 7).

Timing. A invéxis, como técnica de planejamento ótimo da vida intrafísica, possui vínculo estreito com a
cronologia das ações do inversor. As prioridades bem estabelecidas, observando o momento adequado de cada tarefa,
deve balizar as decisões da conscin inversora.

Dúvida. Qual seria, portanto, o momento correto de se investir em parapsiquismo? Como ocorre a qualificação
dessa dotação consciencial?

Parapsiquismo. Para responder a estas questões há de se compreender melhor como ocorre o desenvolvimento
do parapsiquismo para que seja possível fazer discussão mais qualificada no contexto da invéxis.

II. DESENVOLVIMENTO PARAPSÍQUICO

Imaturidade. Dada a imaturidade biológica do jovem inversor, são comuns dois cenários opostos: aquele que
não sente suas próprias energias e possui dificuldade em trabalhar o energossoma; aquele que percebe as energias com
facilidade, porém sem controle holochacral, apresentando labilidade parapsíquica. Para ambos os casos, recomenda-se
muito estudo sobre parapsiquismo e teática das práticas energéticas.

EV. Mesmo antes de alcançar platô parapsíquico, o jovem pode iniciar os trabalhos com as energias,
notadamente com a aplicação do EV, ao menos 20 vezes ao dia. Esta técnica auxilia o aplicante em diversos aspectos
(Vieira, 1994, p. 353), tais como: aumento da flexibilidade energossomática; profilaxias e autodefesas energéticas;

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 187
autocura de bloqueios e descompensações energéticas; saída da condição primária do porão consciencial; minimização
da assedialidade comum.

Tenepessável. Com essas práticas, o jovem vai adquirindo domínio das próprias energias, passando a dominar,
ao menos minimamente, as manobras de assim, desassim e iscagem consciente lúcida. Desta forma, quando somada a
auto-organização intrafísica e pensênica mínimas, essa situação pode ser caracterizada como conscin tenepessável
(Vieira, Conscin Tenepessável, 2006, p. 3431).

Tenepes. O início da prática da tenepes é um marco na vida do intermissivista. As sessões diárias e as vivências
cotidianas contribuem consideravelmente para o amadurecimento parapsíquico lúcido. Isso ocorre pelas assistências
multidimensionais cada vez mais presentes no cotidiano do jovem inversor, bem como pelas necessidades constantes da
realização de reciclagens instraconscienciais.

Docência. Outra ferramenta relevante para o desenvolvimento parapsíquico é a docência conscienciológica. Nos
períodos antes, durante e depois dos cursos de Conscienciologia, o professor tem a oportunidade de vivenciar a
assistência multidimensional de maneira lúcida. Quando atento, normalmente em sala de aula, é possível ter
parapercepções semelhantes às de uma sessão de tenepes, principalmente em cursos com práticas energéticas e com
aplicação de técnicas projetivas.

Automitridatismo. Quando adquire patamar avançado na assistência multidimensional, o jovem pode passar a
aplicar o automitridatismo de maneira lúcida (Balona, 2014, p. 1). Nesta condição, ele passa a buscar atingir seus limites,
em se tratando de energias tóxicas na própria psicosfera, a fim de qualificar progressivamente o parapsiquismo.

Confiança. Através das experiências sucessivas e reciclagens promovidas precocemente, o inversor torna-se,
aos poucos, foco assistencial mais seguro habilitando-se a desafios superiores, chamando a atenção de amparadores mais
lúcidos que veem, no assistente, oportunidade cosmoética de desempenhar os empreendimentos assistenciais
pretendidos.

Catálise. Apoiado no mérito adquirido, o jovem pode acelerar seu processo de aprendizado e amadurecimento
explorando o ciclo crescente: Desafio Assistencial - Amparo - Aprendizado - Maior desafio assistencial .

Sinergismo. Todas as técnicas apresentadas nesta seção podem auxiliar o desenvolvimento parapsíquico do
inversor estabelecendo clara interação positiva entre elas. Essas técnicas qualificam a aplicação da invéxis ajudando o
alcance das metas do inversor aos 40 anos de idade citadas na primeira seção deste artigo (V. p. 186-187).

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 188
Timing. Será que existe contexto ideal para a aplicação dessas técnicas? Seriam elas recomendadas a qualquer
inversor, quando? Muitas dessas práticas causam movimentações multidimensionais fazendo emergir, por vezes,
contrafluxos.

Descrença. Não se intenta, todavia, desencorajar a precocidade e ousadia lúcida. No empreendimento


invexológico é importante coragem com doses de prudência. Na seção seguinte, apresenta-se conceito que envolve uma
série de conquistas da vida humana que podem auxiliar na condução prudente da proéxis.

III. PLATÔ PARAPSÍQUICO

Platô. De acordo com o dicionário eletrônico Houaiss, a palavra platô significa “superfície elevada e plana, ou
com poucas ondulações, entalhada por vales encaixados, o que supõe uma certa altitude acima do nível do mar” (Grande
Dicionário Houaiss, 2017).

Etimologia. A palavra platô origina do francês plateau e começou a ser utilizada em 1694 para designar
“extensão bastante plana de país, que domina os arredores. Plateau é derivada de plat no sentido de “aquilo que não é
côncavo nem convexo e que não apresenta nem buracos, nem relevos, que apresenta uma superfície plana”, do latin
vulgar. (Grande Dicionário Houaiss, s.d.)

Parapsíquico. O elemento de composição para procede do idioma Grego, pará, “por intermédio de; para além
de”. O vocábulo psíquico deriva também do idioma Grego, psykhikós, “relativo ao sopro, à vida, aos seres vivos, à
alma”, de psykhé, “alma como princípio de vida e sede dos desejos; sopro de vida”. Apareceu no Século XIX. (Grande
Dicionário Houaiss, 2017)

Inversor. No contexto do planejamento da vida intrafísica destaca-se como meta o atingimento de condição
otimizada para o desenvolvimento do parapsiquismo por meio de conquistas básicas, proexológicas, como, por exemplo,
a sedimentação de carreira profissional, construção de dupla evolutiva, autossustentabildiade financeira e tenepessismo
sólido. Essas conquistas dão sustentabilidade ao aprofundamento mais sério das vivências multidimensionais e aplicação
lúcida do automitridatismo (Balona, 2014, p. 6).

Coerência. Há muitas consciências interessadas em mudar o mundo para melhor, intermissivistas bem-
intencionados que, para isso, buscam alcançar maiores patamares parapsíquicos, deslocando o foco de extensa massa
pensênica para as dimensões extrafísicas. Entretanto, cabe ao inversor, principalmente, observar que a cronologia
delimita alguns momentos prioritários no curso da vida.

Compléxis. O completismo da programação existencial, objetivo maior, está atrelado a diversos outros objetivos
menores que devem preceder conquistas futuras respeitando a ordem lógica de funcionamento.

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 189
Ordem. O fato de buscar antecipação não deve confundir as necessidades de alguns objetivos prioritários, sem
os quais, pode-se acabar dando passos à frente seguidos de passos para trás, configurando ação inócua ou sem efeito
real.

Exemplo. É pouco eficiente dispender grandes investimentos em projetabilidade lúcida quando se aborta os
experimentos devido a carências afetivas. Ou mesmo buscar desenvolver a pangrafia com constantes preocupações com
o pagamento de contas que estão a vencer.

Lógica. Possivelmente consegue-se eficiência maior ao aproveitar a fase preparatória da proéxis também para
preparar seu platô parapsíquico.

Dupla. Considerando a grande quantidade de conscins e consciexes com carência sexual, é importante ao jovem
inversor, a aplicação da técnica da dupla evolutiva. Assim, as energias gravitantes dessa natureza, bem como os assistidos
carentes desse tipo de energia, não apresentam o mesmo efeito assediador no aplicante da invéxis.

Tenepes. É comum, quando o tenepessista apresenta tal carência, ser colocado em estado inconsciente durante
assistência específica em sessões de tenepes. A busca por maturidade afetivo-sexual leva à qualificação assistencial
multidimensional e consequente aumento de lucidez na prática da tenepes.

Profissão. A questão profissional é outra variável importante a ser considerada na busca do platô parapsíquico.
Sem possuir certa estabilidade financeira, o jovem pode enfrentar dificuldades com autoassédio decorrentes da constante
pensenização na manutenção de vida regular.

Capacitação. Os autores entendem ser essa questão complexa na vida de um jovem. As exigências de
capacitação para boa colocação no mercado de trabalho exigem, em grande parte, uma formação superior. Dada estrutura
de ensino, caso o inversor seja assertivo nas escolhas de carreira, essa formação não deve ocorrer antes dos 20 anos de
idade. Assim, é comum encontrar jovens na faixa etária de 20 a 29 anos, com conflitos relativos à carreira profissional.
Isso consome grande parte dos pensenes pessoais, sendo, muitas vezes, cunha mental para assédio interconsciencial e,
portanto, grande dificultador no desenvolvimento parapsíquico.

Soma. Outro ponto importante para o jovem atingir o platô parapsíquico é o cuidado com o soma. Este veículo
de manifestação é comumente negligenciado pelo jovem buscador de intelectualidade. Ao buscar maturidade afetivo-
sexual, profissional, financeira, é comum o inversor negligenciar as horas de sono, a alimentação adequada e a prática
de exercícios físicos, porém o bom cuidado somático é essencial para o desenvolvimento do parapsiquismo lúcido.

Limites. Os autores entendem que as decisões de “timing” dos investimentos e conquistas dos inversores
possuem extrema variabilidade e seria generalizar por demais o detalhamento excessivo de um modelo único de platô.

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 190
Não obstante, propõe-se discussão valiosa visando ampliar o discernimento do inversor sobre esse assunto. Outra
questão incoerente da idealização de um platô pode ser percebida na falta de vivências mais amadurecidas do conceito
proposto por parte dos autores. Esse fato pode ser melhor apreciado na seção seguinte.

IV. VIVÊNCIAS DOS AUTORES

Experiências. A seção a seguir reúne a vivência distinta dos dois autores destacando informações que
complementem a compreensão do conceito e relevância do platô parapsíquico por meio de exemplos objetivos.

IV.1. AUTOR 1

Contexto. Graduou-se aos 23 anos de idade e, após experiências no mercado de trabalho, decidiu promover uma
reestruturação profissional, e de vida. Essa decisão ocasionou o prolongamento da estadia na casa dos pais. Hoje com
30 anos de idade, promove acertos finais para sua emancipação.

Complexificação. Com o passar dos anos percebeu aumento da diferenciação da manifestação pessoal em
comparação com os coabitantes, promovida através das experiências individuais no mercado de trabalho, amizades,
relacionamento, autopesquisa e parapsiquismo.

Tenepes. Iniciou a tenepes com 28 anos, em situação não ideal, ampliando as percepções parapsíquicas e
assistencialidade de maneira geral. A tarefa era caracterizada por lucidez instável, padrão intenso e assistencial.

Autoconhecimento. A mistura de energias envolvendo compartilhamento do lar, ocorrida por interação


profunda e, por vezes invasiva, ampliava o desafio de conhecer o padrão pessoal.

Privacidade. Em momentos que estava sozinho em casa, por período mais longo, sentia regularização da tenepes
e melhor capacidade de autopesquisa, introspecção, e contato com amparadores.

Carreira. A vida profissional em fase de crescimento, porém, ainda instável, demandava grande soma energética
por vezes predominando em processos de autopesquisa e seções de tenepes. Com o atingimento gradual das metas dessa
área da vida, o autor percebeu maior autoconfiança assistencial predispondo assistências mais sérias e extrapolações
parapsíquicas.

Amparo. O alinhamento proexológico e as conquistas coerentes com o maxiplanejamento pessoal


predispuseram a autoconfiança parapsíquica e a ampliação da interação com o amparo de função.

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 191
Crescendo. As percepções destacadas apontam linha crescente das possibilidades assistenciais e vivências
parapsíquicas em proporcionalidade direta com os pequenos passos dados em direção a condições de maior estabilidade
da vida intrafísica e conclusão da fase preparatória da proéxis.

IV.2. AUTOR 2

Casa. Teve contato inicial com Conscienciologia aos 24 anos de idade, quando ainda morava na casa dos pais.
Nesta condição, se considerava “casca grossa”, não possuindo facilidade da movimentação energética.

República. Aos 25 anos, saiu da casa dos pais e foi morar em uma república em outra cidade. Havia terminado
o mestrado e estava entrando no mercado de trabalho. Levou cerca de 9 meses para que retornasse ao voluntariado em
IC local. A independência financeira e a saída de casa corroboraram para a manutenção de pensenidade focada na
autopesquisa. Apesar de residir em ambiente coletivo com pessoas desconhecidas, estava distante dos conflitos
familiares, mantinha menor foco no envolvimento emocional dos parentes, o que permitia reflexões mais profundas de
si e análises mais mentaissomáticas das relações com entes queridos.

Tenepes. Nessa situação, voltou ao voluntariado aos 26 anos, no mesmo mês em que iniciou a tenepes. Mantinha
holopensene homeostático no quarto alugado, caracterizando condição mínima, porém subótima, para o início da prática
da tenepes. As sessões eram, em grande parte, caracterizadas por fortes exteriorizações de energia pelos braços e
nenhuma lucidez do processo assistencial.

Docência. Ao iniciar a docência conscienciológica, o parapsiquismo teve grande ganho de patamar. As situações
encontradas em sala de aula levaram o autor a desenvolver a autoconfiança parapsíquica. Ele não se enquadrava na
condição de “casca grossa” por falta de domínio energético, mas por falta de confiança nas próprias percepções. Com
esse fato, passou a dialogar melhor com o amparador da tenepes e a ter poucas experiências, porém marcantes,
relacionando o cotidiano, a sala de aula e a tenepes.

Crise. Com a crise econômica, no final de 2015 foi demitido do local em que trabalhava. No mês seguinte
encerraram os cursos que lecionava e os colegas de república estavam retornando à cidade de origem. Assim, sem casa,
nem emprego, refletiu muito sobre o que fazer e a resposta íntima encontrada, foi a mudança a Foz do Iguaçu. Importante
salientar nessa mudança, que houve muito amparo e muita reflexão, levando o autor a ter extrapolacionismo do
planejamento proexológico, levando-o a tomar essa decisão. Os autores não recomendam a mudança a Foz do Iguaçu
sem a realização prévia de profunda autopesquisa.

Foz. Em Foz, logo encontrou emprego muito bom, iniciou namoro, passou a se exercitar fisicamente e foi morar
em apartamento com ambiente otimizado para a realização das práticas da tenepes. Nas primeiras sessões no quarto
novo, percebeu, por clarividência viajoura, a construção de estrutura extrafísica dedicada à assistência multidimensional

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 192
qualificada. Nessa nova condição percebeu a aquisição de novo patamar parapsíquico com as seguintes evidências:
passou a perceber mais frequente a atuação de equipex no cotidiano; começou a vivenciar fenômenos parapsíquicos com
maior frequência; se tornou requisitado pelo amparador da tenepes mais vezes ao dia; percebeu a mudança de amparador
da tenepes; teve mais retrocognições, aumentando a identificação com a paraidentidade.

Platô. Na condição de estar próximo de alcançar platô parapsíquico, este autor percebeu grandes mudanças no
desenvolvimento do autoparapsiquismo. Assim, os autores deste artigo gostariam de enfatizar a importância da aplicação
dedicada da invéxis, a fim de atingir essa condição o mais cedo possível, dentro da realidade de cada inversor.

V. CONCLUSÃO

Precocidade. A busca por antecipação das conquistas evolutivas desde a fase preparatória pode gerar situação
natural, de instabilidade, que não é a mais confortável para o desenvolvimento parapsíquico do ponto de vista do
automitridatismo, amparabilidade, autoconfiança parapsíquica. Isto mostra que a questão do planejamento é importante,
neste processo de analisar com cautela se é possível bancar as decisões, poderando os pontos necessários para fazer a
antecipação e desenvolvendo uma postura de autoenfrentamento.

Gradual. De acordo com o processo de desenvolvimento parapsíquico, abordado na seção II deste artigo, é
relevante alcançar as condições de platô parapsíquico para alavancar o desenvolvimento seguro dessa área.

Casuísticas. Destacam-se, no laboratório pessoal dos autores, algumas condições antípodas ao platô
parapsíquico, logo, dificultadores do crescimento parapsíquico, a saber: falta de moradia que permita privacidade
multidimensional; situação de carreira e relação afetivo-sexual instáveis. Em contrapartida, identificam-se a seguir
conquistas que compõem o platô parapsíquico do inversor: saída da casa dos pais; moradia com privacidade
multidimensional; dupla evolutiva, estabilidade de carreira profissional; e tenepes em condições ideais.

Tropeços. O cotejo entre o processo de desenvolvimento parapsíquico e conquistas pessoais, somado às


experiências dos autores expõem pontos relevantes a serem observados no maxiplanejamento invexológico objetivando
caminho mais retilíneo na qualificação parapsíquica pessoal.

Estabilidade. Para o inversor lúcido interessa ter como meta o alcance do seu platô parapsíquico, observando
suas necessidades pessoais e individualidade proexológica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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16. Paskulin, M. (2011). Propulsor da Invéxis. Em Enciclopédia da Conscienciologia (pp. 27-32). Foz do Iguaçu: Editares.

16. Silva, F. O. (2017). Amparabilidade Inversora. Em Enciclopédia da Conscienciologia (pp. 6-12). Foz do Iguaçu:
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17. Vieira, W. (1994). Fundamentos Técnicos da Invéxis. Em W. Vieira, 700 Experimentos da Conscienciologia (p. 190).
Rio de Janeiro: Editares.

18. Idem. Metas do Inversor aos 40 Anos de Idade. Em W. Vieira, 700 Experimentos da Conscienciologia (p. 700). Rio de
Janeiro: Editares.

19. Idem. Teste do Domínio Pessoal do EV. Em W. Vieira, 700 Experimentos da Conscienciologia (2ª ed., p. 353). Rio de
Janeiro: Editares.

20. Idem. Bilibertação Inversora. Em Enciclopédia da Conscienciologia (pp. 21-24). Foz do Iguaçu: Editares.

BORGES, Cícero. CHAURAIS, Jefferson. Platô Parapsíquico do Inversor. 184- 195. 195
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