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O contato do alimento com o epitélio estimula a função secretora dos estímulos nervosos entéricos
- A estimulação epitelial local, também ativa o sistema nervoso entérico da parede do TGI
- Os tipos de estímulos que o fazem são: 1) estimulação tátil, 2) irritação química e 3) distensão da parede do TGI
- Os reflexos nervosos resultantes estimulam as células mucosas da superfície epitelial e as glândulas profundas da
parede do TGI a aumentar a sua secreção
1) O material nutriente, necessário para a formação da secreção, tem de se difundir ou ser ativamente
transportado pelo sangue nos capilares para a base da célula glandular
2) Muitas mitocôndrias localizadas no interior das células glândulas, próximo a sua base utilizam energia
derivada da oxidação para formar trifosfato de adenosina ( ATP)
3) A energia do ATP mais os respectivos substratos providos pelos nutrientes são, entao, usados para
sintetizar substancias orgânicas das secreções; essa síntese ocorre inteiramente no reticulo
endoplasmático e no complexo de golgi da célula glandular. Ribossomos aderidos ao reticulo
endoplasmático são especificamente responsáveis pela síntese de proteína que são secretadas
4) Os materiais da secreção são transportados através de túbulos do reticulo endoplasmático e, em cerca de
20 minutos, chegam a vesículas do complexo de golgi
5) No complexo de golgi, as substancias são modificadas, outras são concentradas e descarregadas no
citoplasma, sob a forma de vesiculas secretoras, armazenadas nas regiões apicais das células secretoras
6) Essas vesículas permanecem armazenadas ate que sinais de controle nervosos ou hormonais façam com
que as células secretam os conteúdos vesiculares pela superfícies celular. Isso provavelmente ocorre da
seguinte maneira: o sinal de controle, primeiro, aumenta a permeabilidade da membrana celular aos ions
de cálcio e o cálcio entra na célula. O aumento da concentração de cálcio faz com que muitas das vesículas
se fundam com a membrana apical da célula, abrindo-se para o exterior e liberando o conteúdo; esse
conteúdo é chamado de exocitose
Importância do muco:
1) Aderência: permite aderir ao alimento ou outras particulas e a se espalhar como filme fino sobre a
superfícies
2) Conscistência: evitar o contato direto das partículas dos alimentos em contato com a mucosa
3) Baixa resistência ao deslizamento: as partículas deslizam sobre o epitélio com facilidade
4) O muco faz com que as partículas fecais adiram uma nas outras parar formar as fezes expelidas pelo
movimento intestinal
5) O muco é resistente a digestão pelas enzimas do TGI
6) As glicoproteínas do muco são anfotéricas, o que significa que são capazes de tamponar pequenas
quantidades de ácidos ou de bases;
7) Contem bicarbonato que neutralizam os ácidos
SECREÇÃO DE SALIVA
As glândulas salivares são controladas, principalmente, por sinais nervosos parassimpáticos que se
originam nos núcleos salivatórios superior e inferior, no tronco cerebral
SECREÇÕES ESOFAGICAS
SECREÇÃO GASTRICA
É composta por 3 tipos de células: 1) células mucosa do cólon, que secretam basicamente, muco; 2)
células peptídicas ou principais que secretam grandes quantidades de pepsionogênio e 3) células parietais
ou ( oxínticas ) que secretam acido clorídrico e fator intrínseco
Mecanismo básico da secreção do acido clorídrico
FATORES BASICOS QUE ESTIMULAM A SECREÇÃO GASTRICA SÃO ACETILCOLINA, GASTRINA E HISTAMINA
A acetilcolina liberada pela estimulação parassimpática, excita a secreção de pepsinogênio pelas células
peptídicas, de acido clorídrico pelas células parietais , e de muco pelas células da mucosa
A gastrina e a histamina estimulam fortemente, a secreção de acido pelas células parietais, mas tem
pouco efeito sobre as outras glândulas
Quando secretado o pepsionegenio não tem função digestiva, assim que entra em contato com o acido
clorídrico ele se cliva para formar pepsina ativa
A pepsina atua como enzima proteolítica, ativa em meio acido ( ph ideal entre 1,8 a 3,5 ), mas no ph
acima de 5, não tem quase nenhuma propriedade proteolítica e é completamente inativada em pouco
tempo.
O acido clorídrico é tao necessário quanto a pepsina para a digestão das proteínas no estomago
A substancia fator intrínseco, é essencial para absorção de vitamina B12 no íleo, é secretada pelas células
parietais, juntamente com a secreção do acido clorídrico
Quando as células produtoras de acido clorídrico são destruídas, o que ocorre, freuquentemente em
gastrite crônica, a pessoa desenvolve não só acloridria ( ausência de secreção de acido gástrico) mas,
muitas vezes,também anemia perniciosa porque a maturação das hemácias não ocorrem na ausência de
estimulação da medula óssea pela vitamanina B12.
Toda superfície mucosa gástrica,entre as glândulas, apresenta uma camada contínua do tipo especial de
células mucosas , denominada simplesmente de “ células mucosa superficial”
Saecretam grande quantidade de muco viscoso que recobre a mucosa gástrica com camada gelatinosa de
muco com mais de 1 mm de espessura, proporcionando assim uma barreira de proteção para a parede
gástrica, bem como contribuindo para a lubrificação do transporte de alimento
Alcalinidade
O menor contato com o alimento ou qualquer irritação da mucosa, estimula, diretamente, as células
mucosas superficiais a secretar quantidades adicionais desse muco espesso, alcalino e viscoso
REGULAÇÃO DO PEPSINOGÊNIO
Fase cefálica : ocorre antes mesmo do alimento entrar no TGI.Resulta da visão, do odor, da lembrança ou
do sabor do alimento, e quanto maior o apetite, mais intensa é a estimulação ; sinais neurogênicos que
causam a fase cefálica se originam no córtex cerebral e nos centros de apetite na amígdala e no
hipotálamo; São transmitidos pelos núcleos motores dorsais vagos e pelo nervo vago ate o estomago
Fase gástrica: o alimento que chega no estomago excita: 1) os reflecos longo vasovagais do estomago para
o cérebro e de volta ao estomago, 2) os reflexos entéricos locais, 3 )o mecanismo da gastrina, todos
levando a secreção do suco gástrico varias horas, enquanto o alimento permanece no estomago
Fase intestinal: a presença do alimento na porção superior do intestino delgado, em especial no duodeno,
continuara a causar secreções gástricas de pequenas quantidades de gastrinas liberadas pela mucosa
duodenal
Hormônios que causam inibição gástrica : secretina, peptídeo inibidor gástrico, polipeptideo intestinal
vasoativo e somatostatina
O proposito funcional dos fatores intestinais que inibem a secreção gástrica é, provavelmente, retardar a
passagem do quimo do estomago quando o intestino delgado já estiver cheio ou hiperativo
SECREÇÃO PANCREÁTICA
As enzimas digestivas pancreáticas são secretadas por ácinos pancreáticos, e grandes volumes de solução
de bicarbonato de sódio são secretados pelos ductos pequenos e maiores que começam nos ácinos
O produto combinado de enzimas e bicarbonato de sódio flui, entao, pelo longo ducto pancreático, que,
normalmente drena para o ducto hepático, imediatamente, antes de esvaziar no duodeno pela papila de
Vater, envolta pelo esfíncter de Oddi
O pancres secreta insulina, mas essa não é secretada pelo mesmo tecido pancreático que secreta o suco
pancreático
A secreção pancreática contem múltiplas enzimas para digerir todos os três principais grupos de
alimentos: proteínas, carboidratos e gorduras.
Contém grande quantidade de ions de bicarbonato que contribuem, de modo importante, para a
neutralização da acidez do quimo transportado do estomago para o duodeno
As mais importantes das enzimas pancreáticas, na digestão das proteínas são a tripsina, quimotripsina e a
carboxipolipeptidase. A mais abundante é a tripsina
A tripsina e a quimotripsina hidrolisam proteínas a peptídeos de tamanhos variados, sem levar a
liberação de aminoácidos individuais
A carboxipolipeptidase cliva alguns peptídeos, ate aminoácidos individuais, completando assim a digestão
de algumas proteínas ate aminoácidos
A enzima pancreática para a digestão de carboidratos é a amilase pancreática, que hidrolisa amidos,
glicogênios e outros carboidratos ( exceto em celulose ) para formar principalmente dissacarídeos e
alguns trissacarideos
As principais enzimas para a digestão de gordura são a lipase pancreático, capaz de hidrolisar gorduras
neutras e ácidos graxos e monoglicerideos, a colesterol esterase, que hidrolisa ésteres de colesterol e a
fosfolipase que cliva os ácidos graxos dos fosfolipideos
Quando sintetizadas nas células pancreáticas, as enzimas digestivas proteolíticas estão em forma inativa
tripsinogênio, quimotripsonogênio e procarboxipoliptidase, que estão todas enzimaticamente inativas
Elas são ativadas apenas após serem secretadas no TI
O tripsinogênio é ativado pela enzima denominada enterocinase, secretada pela muscosa intestinal,
quando o quimo entra em contato com a mucosa.
O tripsinogênio pode ser ativado também autocataliticamente, pela própria tripsina. O
quimotripsinogênio é ativado pela tripsina, para formar quimotripsina, e a procarboxipolipetidase é
ativada de maneira semelhante
A presença do alimento, no instestino delgado superior, também faz com que um segundo hormônio o
CCK seja liberada por outro grupo de células, as células I, da mucosa do duodeno e do jejuno superior
Essa liberação da CCK é estimulada pela presença de proteases e peptonas ( produto parcial das proteínas
) e ácidos graxos de cadeia longa, no quimo que vem do estomago
A CCK, assim como a secretina, chega ao pâncreas pela circulação sanguínea, mas em vez de estimular a
secreção de bicarbonato de sódio ela provoca a secreção de outras enzimas digestivas pancreáticas pelas
células acinares
SECREÇÃO DE BILE PELO FÍGADO: FUNÇÕES DA ARVORE BILIAR
Funções :
1) Digestão e absorção de gorduras: os ácidos biliares ajudam a emulsificar grandes partículas de gordura,
ajudam a absorção de produtos finais da digestão das gorduras através da membrana da mucosa
intestinal
2) Excreção de diversos produtos do sangue, incluindo, especialmente, a bilirrubina produto final da
destruição da hemoglobina e o colesterol em excesso
A bile é secretada pelo fígado em duas etapas: 1) a solução inicial é secretada pelas células principais do
fígado, os hepatócitos, essa secreção inicial contem grande quantidade de ácidos biliares, colesterol e
outros constituintes orgânicos
E secretada para os canalículos biliares que se originam por entre as células hepáticas
Em seguida, a bile flui pelos canalículos, em direção ao septos interlobulares, para desembocar nos ductos
biliares terminais, fluindo, entao, para ductos progressivamente maiores e chegando finalmente ao ducto
hepático e ao ducto biliar comum. Por eles a bile flui diretamente para o duodeno ou é armazenada por
minutos ou por horas na vesícula biliar, onde chega pelo ducto cístico
As secreções do intestino delgado, coletadas sem fragmentos celulares, não contem quase nenhuma
enzimas
Os enterócitos da mucosa, especialmente os que recobrem as vilosidades, contem de fato, enzimas
digestivas que digerem substancias alimentares especificas enquanto eles estão sendo absorvidos através
do epitélio
Estas enzimas são: diversas peptidases para a hidrolise de pequenos peptídeos a aminoácidos, quatro
enzimas sucrase, maltase, isomaltase, e lactase para hidrolise de dissacarídeos e monossacarídeos,
pequenas quantidades de lipase intestinal para clivagem da gorduras neutras em glicerol e ácidos graxos
O mais importante processo de regulação das enzimas no intestino delgado são reflexos nervosos
entéricos locais, em especial reflexos desencadeados por estímulos táteis ou irritantes do quimo sobre os
intestinos
Assim como a parede do intestino delgado, contem muitas criptas de Lieberkuhn, entretando ao contrario
do intestino delgado não existem vilos
Secretam muco apenas
Esse muco contem ions bicarbonato secretado por algumas células epiteliais não secretoras de muco
A secreção de muco é regulada principalmente pela estimulação tátil direta das células epiteliais que
revestem o intestino grosso e por reflexos locais que estimulam as células mucosas nas criptas de
Lieberkuhn
A estimulação do nervo pélvico que emergem da medula espinhal e que transportam inervações
parassimpáticas para a metade a dois terços distais do intestino grosso também pode causar aumento
considerável da secreção de muco, associada ao aumento da motilidade peristáltica do colon