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PRÉ- NATAL

 Primeira consulta pré-natal é para caracterizar o risco


obstétrico. Para verificar se a gestante será de baixo ou de Antecedentes obstétricos:
alto risco.  Gestações prévias. Quantas gravidezes e Especificar se a
gestação terminou em abortamento ou parto.
Deve-se colher as seguintes informações:  Quanto mais precoce o aborto mais aumenta a chance de
abortos se repetirem.
 A primeira coisa se avaliar deve ser a idade da gestante,  Mais de 2 abortos: gestação de auto risco. Investigar
pois com o aumento da idade, aumenta a chance da causas depois de 2 abortos: Saaf, colagenoses, Lupus, etc
paciente ter HAS e diabetes, bem como apresentar ais  Aborto: até 22 semanas de gestação ou no máximo o feto
quadros durante a gestação. pode pesar 500 gramas. Se não se encaixa em um destes
 A Idade acima de 35 anos aumenta o risco da critérios, é parto prematuro.
gestação e faz com que a gravidez seja classificada como  Baixo peso ou prematuridade em fetos anteriores: gravidez
gestação de alto risco de alto risco
 Estado civil: têm-se maior adesão ao pré-natal nos casos
em que a mulher é casada, tem parceiro fixo. Em caso Pesquisar Diabetes/Diabetes Gestacional
oposto a gravidez é de maior risco.  Gestações anteriores onde a criança nasceu comais que 4,5
 Uma maior escolaridade, o fato da gravidez ser planejada kilos, até quese prove o contrário, a mãe desenvolveu
a um menor risco da gravidez durante a gravidez. diabetes gestacional.
 Deve-se calcular o peso/IMC da paciente. È aceito como  A criança “com diabetes gestacional” aumenta o risco de
“normal” até 26 quando descoberta a gravidez. desconforto respiratório, porque diminui a produção de
 Não existe uma quantidade de peso a ser ganha como surfactante. Os bebes fazem hipoglicemia depois do
regra durante a gravidez. Isso vai depender de acordo com nascimento.
IMC da paciente. A gestante, pode até perder peso, e isso  É comum a grávida com diabetes gestacional desenvolver
ser correto, tranquilo. Por exemplo, em caso da gestante polidrâmio.
ser obesa e fizer uma dieta adequada visando perda de
peso, mas dando o suporte nutricional suficiente/necessário Pesquisar partos anteriores
  Vaginal ou cesárea.?
 ao feto, a dieta não vai prejudicar a gestação, ao feto e a  Não é proibido parto vaginal depois de duas cesáreas. Mas
gestante pode ainda perder peso. tem que atentar para a possibilidade de ruptura no local da
 Data da ultima menstruação (informada pela paciente). incisão cesariana. Principalmente com o caso de
Se não souber deve-se colocar no prontuário que é implantação da placenta baixa no segmento da parede
ignorada. anterior, pois a parede neste local é mais delgada.
 Ver se há histórico de internação durante a gravidez  Não pode laquear durante o parto. Exceto se tem risco
pois aumenta o risco da gravidez de vida para mãe e se houve muitas cesáreas
 Pesquisar Tipo Sanguíneo. - ver se o pai for positivo e a  Nascidos mortos: falam muito das diabetes mal
mãe negativa. Pesquisar anticorpos irregulares pra controlado, síndromes hipertensivas e Trombofilias. Deve-
prevenção da Eritroblastose Fetal. se pesquisar como foi, se foi morte intrauterina, se nasceu
 Em caso de risco, deve-se começar a pedir o teste de e morreu, qual a idade gestacional. Se morrer na primeira
coombs com vinte semanas e continuar pedindo todo mês. semana, fala mais de cardiopatias, sepses.
Pode pedir a tipagem do Rh do feto, de preferência no  Em cesáreas, o ideal é que passe pelo menos um ano
primeiro trimestre. Nestes casos, na primeira gestação o para engravidar novamente porque diminui o risco de
que geralmente há é a sensibilização e o problema ocorrerá ruptura.
na segunda e demais, onde se terá hemólise no feto e um
quadro de anemia. È menos comum mas esse problema Antecedentes clínicos da gestante
pode já acontecer na primeira gestação. Buscar saber da gestante se ela tinha/teve:

Cálculo da data provável do parto  diabetes antes da gravidez (A que engravida com
 DPP – data provável do parto 1 – é calculada pela data da hemoglobina glicada de 8 ou mais – aumenta o risco
última menstruação. Soma-se à essa data: 9 meses + 7 cardíaco fetal)
dias.  infecção urinaria (maior causa de prematuridade junto com
 DPP 2 – pelo USG – morfológica 1 (primeiro trimestre ) a infecções ginecológicas e sepse materna)
precisão é boa. A diferença que vai dar é no máximo 4 dias.  dificuldades para engravidar
Caso a DDP 2 seja calculada pela morfológica do segundo  problemas cardíacos
trimestre idade gestacional pode diferir em torno de  HAS
 No segundo trimestre a morfológica dará uma DPP que  Cirurgias pélvicas prévias (mioma, cistos – levam à
pode dar uma diferença de 1-1,5 semana aderências, por exemplo)
 Eventos tromboembólicos (usar heparina e AAS)
Tipo de Gestação  Pesquisar tabagismo – aumenta o risco de descolamento de
 Monocoriônica (1 placenta). Morre até 50% dos fetos placenta, parto prematuro e baixo peso do feto.
 Policoriônica (duasou mais placentas)  Pesquisar alcoolismo: síndrome alcoólica do RN – criança
 Obs: todo gêmeo bivitelino é policoriônico, mas nem todo vai apresentar abstinência ao nascimento
gêmeo univitelino é monocoriônico. Pois se a separação do  Pesquisar Violência domestica – notificação compulsória
embrião acontecer bem cedo, há a formação de duas assim como estupro de vulnerável
placentas. Quando a separação é trde, se te a formação de  HIV, AIDS, SIFILES<, TOXOPLASMOSE. Ter mais cuidado
uma placenta apenas, e se for muito tarde a formação de com aquela pcte que não tem ainda toxoplasmose. Esta é a
gêmeos siameses. pior condição em caso de infecção.
 Gestação gemelar é enquadrada automaticamente de alto
risco
Condutas e outras informações Rotina do Pré-natal
 Valorizar a dor
 Na gestante que apresenta Oligo ou polidrâmnio, o feto  Valorizar corrimento
pode apresenta no primeiro caso, problemas relacionados  Fazer exame especular pelo menos uma vez na gestação
ao TGI como atresia de esôfago, diminuindo a ingestão do  Indicado fazer pesquisa de Gonococo e clamídia
liquido amniótico, e consequentemente menor diurese da  Idade Gestacional
criança, diminuindo assim o liquido amniótico. No segundo  IMC da gestante
caso, podemos ter um feto com hiperglicêmico, que devido  PA – principalmente depois das 20ª semana, prestar
ao aumento do índice glicêmico terá “poliúria”, levando ao atenção devido a questão de pré-eclâmpsia
aumento do líquido amniótico.  Verificar se há edemas
 Quanto à Ruptura prematura de membrana, a mesma  Aferir a Altura uterina –
só deve romper durante ou no final o trabalho de parto.O o 20ª semana – altura umbilical.
liquido protege a criança das contrações uterinas. Assim a o A partir de 20 até 34, a altura em centímetros
ausência dele pode levar um quadro de sofrimento ao feto. corresponde à idade gestacional.
 Lupus, diabetes com vasculopatia, colagenoses, o Dá pra palpar a partir da 15ª semana.
Trombofilias, são risco para pré-eclâmpsia.  Tipo de apresentação fetal – 3º trimestre
 Dosar Ferritina. Abaixo de 30, deve-se administrar ferro  Observar os batimento cardíacos fetais e Movimentos fetais
terapêutico  Toque vaginal apenas se indicado
 Pesquisar incompetência istmo-cervical pois é ameaça  O retorno da paciente de risco habitual
de parto prematuro o mensalmente até 28-32 semanas.
 Em dor pélvica associado com aumento do tônus o Entre a 32ª e a 36ª semana a pcte deve vir
uterino deve-se usar progesterona quinzenalmente.
 Gestantes Hipertensas ou que apresentaram o Depois da 36ª semana a periodicidade é semanal.
eclampsia anterior apresentam maior risco de pré-  Não existe fim de pré-natal. Termina com a consulta pós–
eclâmpsia. Nestes casos deve-se administrar AAS 100 mg parto.
até a 36ª semana
 Atentar para risco de Hepatite B. verificar se a gestante
tomou as três doses, e se sim, deve-se tomar reforço. Do
conrário, deve-se proceder com a vacinação (3 doses). O
risco de cronificação da Hepatite B (40%) é bem maior do
que quando a mesma é adquirida apenas após o
nascimento.
 Vacinação antitetânica – Reforçar se a gestante tomou há
mais de 5 anos
 Administrar DPTA – difteria, tétano e coqueluche. Após a
20ª semana
 Administrar vacina contra influenza
 Pedir os seguintes exames: Anti HBC, AntiHBS, TSH,
ferretina
 Dosar glicemia duas vezes, sendo um deles o TOTG na
20ª ou 24ª semana de gravidez.
 Sifilis – fazer teste rápido e pesquisa. Fazer duas vezes
durante a gravidez
 Realizar os exames HIV, Hepatite B e C – 2x na gestação
 Toxoplasmose – pedir IGG e IGM – a cada 40-60 dias.O
pedido deve ser para quem é susceptível. Ou seja, se a
pessoa é negativa para toxoplasmose. A pcte que tiver com
infecção recente tomará espiramicina.
 No hemograma, deve-se ter:
o Hemoglobina > 11.
o Até 10,5 no segundo trimestre – período de
maior hemodiluição.
o Dosar Hematócrito 3x na gestação
 EAS e cultura. Tratar se positivo e repetir após o
tratamento para confirmar a cura. Pedir apenas 3x na
gestação, se todos derem negativas negativo.
 Coombs indireto caso a mãe seja RH negativo.
 Eletroforese de hemoglobina para verificar anemia
falciforme
 USG (colocar o que está no laudo na ficha da paciente)
Fazer no mínimo 3. Uma em cada trimestre.
 Acido fólico
o Gravidez de baixo risco: dose 0, 4.
o Gravidez de alto rico: dose 2,5.
o No posto de saúde tem com concentração 5
!!!!!!!!!Atentar!
MODIFICAÇÕES NO ORGANISMO MATERNO
o Sinal de Piscacek: O útero é piriforme/globoso,
 No inicio da gestação a presença de céls trofoblásticas o assimétrico.
ambiente intrauterino altera a homeostase local e
posteriormente sistêmica devido à produção hormonal  Na 16ª semanas:
 Função da placenta é endócrina o Assume forma esférica.
 A placenta é um órgão que aumenta de forma progressiva o Dextrorrotação (quando vai deixando de ser
sua capacidade de produção. intrapélvico e passa a estar também na cavidade
 Estrógenos=fenômenos angiogênicos abdominal.
 Progestágenos=fenômenos vasodilatadores o Está chegando na cicatriz umbilical, na altura da
da sínfise púbica.
 Alterações: o Sinal de Nobile-Budin (no toque vaginal, ao
redor dos fornices está “gordinho”
o
 Com 20 semanas:
o Assume forma cilíndrica (conversão)

 Tríplice gradiente ascendente: relacionado à disposição


das fibras musculares uterinas. Os cornos são os
marcapassos da contração uterina.

Útero

 Camada Muscular – hiperplasia e hipertrofia e alongamento


 Coloração violácea: Devido à hipervascularização, edema e
estase
 Consistência amolecida
 Peso: 700-1200g (60-70g)
 Capacidade interna: 5-20l (10ml)
 Dimensões: 30, 24, 22 (comprimento 7cm, largura 2-3cm,
espessa 1-2cm)
 Constituído por: Endométrio, miométrio e peritônio visceral.
Corpo, istmo, colo uterino  Vascularização:
 O tamanho nunca volta ao normal depois das gestações. A o Hipervascularização 500 ml/min (50ml/min)
cada gestação ele fica um pouco maior. o As AA uterinas são ramos das ilíacas internas,
 Fibras musculares, colágeno, matriz extra-celular. hipogástrica
Colágeno-50% o AA ovarianas – ramo direto da aorta
 Fibras musculares- hiperplasia, alongamento e hipertrofia. o Aumento da drenagem venosa e linfática

 Inervação – SNA

 Até 12 semanas:
o órgão intrapélvico o que dificulta a ausculta do
bebe.

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