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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ - SOURE


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - ICSA
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - FACICON
DISCIPLINA: ECONOMIA GERAL
PROF. DR. ARMANDO LÍRIO DE SOUZA

DISCENTES: Aline Sarmento


Carlos Brito
Emily Farias
Ivan Moraes
Michel Nascimento
Osvandson Souza

A VIDA DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS

SOURE – PA
2019
ALINE SARMENTO
CARLOS BRITO
EMILY FARIAS
IVAN MORAES
MICHEL NASCIMENTO
OSVANDSON SOUZA

A VIDA DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS

Trabalho apresentado a Faculdade de Ciências


Contábeis/FACICON como requisito parcial
de avaliação da disciplina Economia Geral,
sob a orientação do Prof. Dr. Armando Lírio.

SOURE – PA
2019
O QUE ESTÁ IMAGEM REPRESENTA?

Está imagem, em linhas gerais, representa as


comunidades tradicionais da Amazônia, mas
conhecidos como ribeirinhos. São povos que
vivem em terra de várzea a beira dos rios em
casas de palafitas.

O PONTO DE VISTA ECONÔMICO

Do ponto de vista econômico eles


representam o aquecimento da economia local a partir do desenvolvimento de suas atividades
de subsistência. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se: A pesca, produção agrícola,
extrativismo, o artesanato entre outros. O que se percebe é que essas comunidades
permanecem em um isolamento social e econômico, ficando de fora de políticas públicas
necessárias para uma qualidade de vida como: saúde, educação, saneamento básico,
iluminação entre outros. A situação geográfica de muitas dessas comunidades é por muitas
vezes um fator limitante de acesso a esses serviços.

O PONTO DE VISTA SOCIAL

O que se percebe é que essas comunidades permanecem em um isolamento social,


ficando de fora de ações de políticas públicas necessária para se obter uma qualidade de vida
no mínimo satisfatória. A falta de investimentos por parte do estado em subsídios
fundamentais (saúde, educação, saneamento básico, iluminação entre outros) e principalmente
em políticas de desenvolvimentos e econômicas, acaba deixando a vida das comunidades
ribeirinhas sujeitas a precariedade, provocando doenças (muitas das vezes, provocadas, pelo
crescimento desordenado das grandes cidades, que despejam todo seu esgoto nos rios) em
crianças e adultos.
São povos considerados de baixa produtividade e muitas das vezes, são invisíveis aos
olhos de uma sociedade que diz desenvolvida. Em relação a escola, podemos dizer que ocorre
uma verdadeira exclusão, onde o ensino vai até quarta série do ensino fundamental. Na saúde,
recebem somente uma vez por mês a visita de agente comunitário para atender as suas
necessidades.
As famílias ribeirinhas são estabelecidas pelo trabalho na roça e a participação da
vida social e religiosa da população construindo sua própria organização, estratégia de
adaptação, identidades e instituições.
O PONTO DE VISTA AMBIENTAL

Quando se trata das comunidades tradicionais ribeirinhas a relação com o meio


ambiente é muito boa, pois eles estão em contato direto com o meio ambiente e
principalmente com a natureza, isso se dá por ser a principal fonte de obtenção dos seus
recursos naturais dos quais eles movimentam sua economia, recursos estes que são obtidos
através do extrativismo, pesca, etc.
Então quando se olha para os ribeirinhos do ponto de vista ambiental, pode-se ver um
cenário de preservação e cuidado com a natureza e o ambiente no qual eles estão inseridos,
cuidado este que é repassado de geração em geração, como bem fala Silva (2017), em seu
trabalho onde a autora diz o seguinte: Existe um elo entre estas populações e os ecossistemas.
É nesta relação com a natureza que as populações tradicionais ribeirinhas constroem todo seu
modo de vida a partir de um conhecimento empírico, que é transferido de pai para filho.
Ainda olhando por esse viés os ribeirinhos dependem tanto da terra quanto da água
para seu trabalho, este por sua vez é baseado nas atividades de subsistência como a pesca, a
agricultura, a extração de produtos florestais, a caça, a criação de pequenos animais
domésticos, comércio e ainda em pequenas madeireiras, todas estas atividades necessitam e
tem como norte o ciclo da natureza, pois é este que dita quando pescar, plantar e colher, se
existir uma enchente, por exemplo, grande parte de suas atividades ficam comprometidas
(AMARAL, 2017).

O PONTO DE VISTA CULTURAL

Os povos ribeirinhos são identificados por elementos bem definidos como: modo de
vida, exploração de recursos naturais, ocupação do território, identidade cultural, crenças e
valores. Para compreender essa cultura é necessário primeiro verificar sua origem e a
formação de seus grupos (indígenas, imigrantes portugueses, imigrantes nordestinos e
populações negras). Culturalmente, os ribeirinhos representam uma grande parte da riqueza da
cultural do Estado do Pará.
Esses povos se adaptaram as novas formas de atividades, utilizando principalmente
dos componentes naturais (floresta, terra, animais, rio etc.), da convivência com esses
elementos o ribeirinho veio a enriquecer seus conhecimentos e tirar daí benefícios para suprir
suas necessidades.
A cultura ribeirinha está intimamente ligada a natureza, tanto que dela (natureza)
saem os principais elementos que enriquecem a cultura ribeirinha, é o caso dos remédios
caseiros, da culinária, as músicas, as danças, as lendas, a religião etc. ou seja, as práticas
cotidianas são elementos principais da cultura do ribeirinho, conforme cita Amaral (2017), em
seu trabalho. E são elementos que juntos fortificam socialmente e culturalmente o povo
ribeirinho.

RIBEIRINHOS: CRESCIMENTO OU DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO?

As atividades de trabalho dos ribeirinhos fundamentam-se no desenvolvimento de


técnicas simples e apropriadas ao atendimento de suas necessidades prioritárias. A produção
realizada por eles é efetivada através dos ciclos mercadoria-mercadoria e mercadoria-
dinheiro-mercadoria. Trata-se basicamente, de dois tipos de transação: relação não
monetarizada e a relação que ocorre entre a troca de um valor de uso pela moeda, para se
adquirir outro valor de uso. Nesse sentido, embora se verifique a presença do dinheiro, a troca
se caracteriza por uma economia mercantil de troca simples, bem diferente da sociedade
capitalista, a qual se visa o lucro.
A dinâmica produtiva nas comunidades ribeirinhas guia-se pela relação homem
natureza. Por isso as práticas produtivas encontram-se pautadas por uma dinâmica peculiar, e
não em função das relações de produção para atender as demandas de mercado. São relações
de respeito ao meio ambiente e de manutenção da subsistência de seus grupos.
É notável o crescimento econômico no meio de produção dos ribeirinhos, já que, os
mesmos desenvolvem várias atividades. Porém, não se obteve o desenvolvimento econômico
devido o contexto histórico da região. Para avançar do crescimento econômico para o
desenvolvimento econômico, é preciso ter mais investimentos tanto por parte de políticas
públicas como por parte das comunidades (LIRA e CHAVES, 2016).

O RIBEIRINHO NO CONTEXTO DA ECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ

Dentre os aspectos da economia enquanto ciência está a sua capacidade de fomentar


instrumentos aos Estados e governos para avaliarem a vida econômica das sociedades. Como
sabemos, embora o mercado seja visto com bons olhos para regular sozinho os movimentos
da economia, cabe ao governo, ou melhor, ao Estado, buscar a eficiência e a equidade, dois
conceitos fundamentais para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico.
Longe de constituírem economias isoladas e autossuficientes, as comunidades
ribeirinhas mantêm uma intensa circulação monetária e de bens com as economias externas,
em especial, a dos centros urbanos regionais. Na circulação mais imediata dos produtos da
agricultura familiar ribeirinha, os autores destacam o importante papel dos agentes da
comercialização locais.
Referências:

SILVA, Iêda Rodrigues Da. Modo De Vida Ribeirinho: construção da identidade


amazônica. Maranhão: UFMA, 2017.

AMARAL, Orlandina Silva Da. Vida Ribeirinha, Práticas, Cultura E Resistência. In:
SIMPOSIO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA AGRARIA. 8., 2017. Curitiba. Anais...
Curitiba, 2017. Disponível em:
https://singa2017.files.wordpress.com/2017/12/gt02_1506682734_arquivo_resumotrabalhovi
daribeiriinhasinga-copia.pdf. Acesso em: 16 Jul. 2019.

LIRA, Talita Melo De; CHAVES, Maria Perpetuo Socorro Do. COMUNIDADES
RIBEIRINHAS DA AMAZÔNIA: Organização sociocultural e política. 2016. Disponível
em: https://www.scielo.br. Acesso em: 16 Jul. 2019

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