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About the communion

Templário de Maria
11 de maio às 14:42 ·
Bispo de Santiago, Chile, Nega Comunhão aos Fiéis de Joelhos.

O bispo D. Celestino Aós Braco, recém nomeado por Francisco como


administrador apostólico para a Arquidiocese de Santiago do Chile, foi filmado
negando a Sagrada Comunhão aos fiéis que se ajoelhavam para comungar na
Missa Crismal no último dia 18 de abril.

ISSO É UMA VIOLAÇÃO GRAVE DAS NORMAS DA IGREJA

Veja o que nos diz o documento da igreja Redemptionis Sacramentum sobre a


Comunhão na mão, boca, em pé, de joelho:

[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros


sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo
oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de
receber». Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o
proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar
a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a
Eucaristia ajoelhado ou de pé.

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada
Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o
Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a
confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem
dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma
imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne)
tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se
distribua aos fiéis a Comunhão na mão.

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Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb
Nº 493 – Ano: 2003 – p. 330

Em síntese: A concessão da Santa Sé para os fiéis receberem a Santíssima


Comunhão na mão (e, por conseguinte, em pé) datada de 1975 deixava aos
comungantes a liberdade para aceitarem ou não o novo rito. Contudo alguns
sacerdotes têm obrigado os fiéis a receber a Santíssima Comunhão na mão (e
em pé). Daí resultaram queixas levadas à Congregação para o Culto Divino,
que reiterou o caráter facultativo da nova modalidade de comungar, mediante
um documento de 2002, o qual vai, a seguir, transcrito.

Em 1975 a Santa Sé concedeu ao clero do Brasil a faculdade de ministrar a S.


Comunhão aos fiéis, postos em pé com a mão estendida, sendo que o novo rito
não seria ser imposto aos fiéis; estes, se quisessem, poderiam continuar a
comungar na boca e de joelhos.

Verificou-se, porém, que em vários países os sacerdotes se puseram a negar a


Eucaristia a quem estivesse de joelhos. Isto provocou queixas levadas à
Congregação para o Culto Divino, que respondeu com Carta, a seguir,
transcrita.A fim de que fique bem clara ao leitor a problemática em foco, vai,
primeiramente, publicado o texto da concessão de 1975.

1. A concessão de 1975

Em 05/03/1975 Santa Sé concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de


permitirem a Comunhão na mão em suas respectivas dioceses, desde que
sejam observadas as seguintes normas:

1. Cada Bispo deve decidir se autoriza ou não em sua Diocese a introdução do


novo rito, e isso com a condição de que haja preparação adequada dos fiéis e
se afaste todo perigo de irreverência.

2. A nova maneira de comungar não deve ser imposta, mas cada fiel conserve
o direito de receber à Comunhão na boca, sempre que preferir.
3. Convém que o novo rito seja introduzido aos poucos, começado por
pequenos grupos, e precedido por uma adequada catequese. Esta visará a que
não diminua a fé na presença eucarística, e que se evite qualquer perigo de
profanação.

4. A nova maneira de comungar não deve levar o fiel a menosprezar a


Comunhão, mas a valorizar o sentido de sua dignidade de membro do Corpo
Místico de Cristo.

5. A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que a levará à
boca antes de se movimentar para voltar ao lugar. Ou então,embora por várias
razões isto nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena
ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a Comunhão, e
que assinala seu ministério dizendo a cada um a fórmula: “O Corpo de Cristo”.
É, pois, reprovado o costume de deixar a patena ou o cibório sobre o altar, para
que os fiéis retirem do mesmo a hóstia, sem apresentação por parte do
ministro. É também inconveniente que os fiéis tomem a hóstia com os dedos
em pinça e, andando, a coloquem na boca.

6. É mister tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam, e


instruir o povo a seu respeito. É preciso, também, recomendar aos fiéis que
tenham as mãos limpas.

7. Nunca é permitido colocar na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice.

Estas normas se acham na Carta datada de 15/03/75, pela qual a Presidência


da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil transmitia a cada Bispo as
instruções da Santa Sé. A mesma Carta ainda observava o seguinte:

“Só mediante o respeito destas sábias condições poderemos aguardar os


frutos que todos desejam desta medida. A experiência da distribuição da
Comunhão na mão, em vários pontos do país, revelou pontos negativos, que
deverão ser cuidadosamente eliminados. Assim, alguns ministros deram na
mão do fiel a hóstia já molhada no cálice, enquanto outros, para ganhar tempo,
colocaram na própria mão várias hóstias, fazendo-as escorregar rapidamente,
uma a uma, nas mãos dos fiéis, como quem distribui balas às crianças”.

Vê-se que a Santa Sé enfatiza o máximo cuidado para que não haja
profanação da Santíssima Eucaristia nem ocorram irreverências. Entre outras
diretrizes, merecem especial atenção as seguintes: não se deve comungar
andando, mas quem recebeu na mão a partícula sagrada, afasta-se para o lado
(a fim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. Cada
comungante trate de verificar se não ficou na palma na mão ou entre os dedos
alguma parcela de pão consagrado (em caso positivo, deve consumi-la).É lícito
comungar duas vezes no mesmo dia se, em ambos os casos, o fiel participa da
S. Missa (cânon 917).

A intervenção da Santa Sé em 2002 (reiterada em 2003) Expressão do mal-


estar causado pela recusa da Eucaristia, é a seguinte carta dirigida por uma
pessoa devota à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos:

“Desde muito sinto a necessidade interior de me ajoelhar no momento de


receber a Sagrada Comunhão. Não o fiz até agora, ciente de que alguns
sacerdotes e mesmo Bispos recusam ministrar o sacramento a quem esteja
ajoelhado. Preferi evitar a possibilidade de um escândalo, embora soubesse
que tinha o direito de me ajoelhar”.

Muitas cartas semelhantes suscitaram a seguinte resposta da Congregação


para o Culto Divino datado de 2002 e reiterada em fevereiro de 2003.

****************

Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum

Protocolo nº 1322/02/L

Roma, 1º de julho de 2002.

Excelência Reverendíssimos,

Esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos recebeu


recentemente, da parte de fiéis leigos da sua diocese, informação comunicando
que se tem recusado a Sagrada Comunhão aos fiéis que, para recebê-la, se
põem de joelhos em vez de permanecer em pé. Os informantes dizem que tal
procedimento pode estar mais difundido na diocese; todavia a esta
Congregação não é possível averiguá-lo; este Dicastério tem certeza de que
Vossa Excelência está em condições que lhe permitem promover uma
investigação certeira sobre o assunto. Como quer que seja, as queixas
proporcionam a este Discastério ocasião de que o torne conhecido a qualquer
sacerdote que precise ser informado.

Esta Congregação está realmente preocupada com o grande número de


queixas recebidas de várias partes nos últimos meses. Ela considera que a
recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um
dos direitos básicos dos fiéis cristãos, a saber: o de ser ajudado por seus
Pastores por meio dos sacramentos (Código de Direito Canônico, cânon 213).

Em vista da lei que estipula que ministros sagrados não podem recusar os
sacramentos a quem os pede de modo conveniente, com boas disposições e
sem empecilho da parte do Direito (cânon 843 § 1), não se deve recusar a
Sagrada Comunhão a nenhum católico durante a Santa Missa, excetuados os
casos que ponham em perigo de grave escândalo a comunidade dos fiéis;
ocorrem quando se trata de pecador público ou de alguém obstinado na
heresia ou no cisma publicamente professado e declarado.

Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local


que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a
Sagrada Comunhão… ela o fez com a condição de que aos comungantes
desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia.

Com efeito, como o Cardeal Joseph Ratzinger enfatizou recentemente, o


costume de ajoelhar-se para receber a Sagrada Comunhão tem em seu favor
uma tradição multissecular, e é sinal particularmente expressivo de adoração,
que corresponde à verdadeira real e substancial presença de Jesus Cristo
Nosso Senhor sob as espécies eucarísticas.

Dada a importância deste assunto, esta Congregação pede que V. Ex.


investigue se tal sacerdote recusa habitualmente a Sagrada Comunhão a
algum fiel nas circunstâncias atrás descritas e, se tal é fato real, a
Congregação pede também que V. Ex. lhe ordene firmemente que se abstenha
de assim proceder no futuro; o mesmo seja feito em relação a qualquer outro
sacerdote que haja praticado a mesma falha.

Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer


queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no
plano disciplinar de acordo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes,
atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral.

Agradeço a V. Ex. a atenção dispensada a este assunto e conto com a sua


amável colaboração.

Sinceramente seu em Cristo

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Jorge A. -Cardeal

Medina Estévez-Prefeito

Francisco Pio Tamburrino-Secretário

Como se pode depreender, a Congregação para o Culto Divino considera


grave falta a recusa da Comunhão Eucarística a quem a queira receber de
joelhos.

O padre não pode impedir as pessoas de se ajoelharem na hora da


Consagração; seria abuso dele; pois o Missal Romano manda ajoelhar nesta
hora (Ed. Paulus, 6ª Edição, pág. 36; n. 21), diz:

“Ajoelhem-se durante a Consagração, a não ser que a falta de espaço ou o


grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam.”

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A Instrução Geral do Missal Romano, diz:

43. Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o


sacerdote se encaminha para o altar, até à oração coleta, inclusive; durante o
cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do
Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório
“Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, exceto
nos momentos adiante indicados.

Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o


salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao
ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.

Estão de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a


estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos
razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a
consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte
após a consagração.

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Catecismo da Igreja:

§1378 – O culto da Eucaristia. Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na


presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas,
dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração
do Senhor. “A Igreja católica professou e professa este culto de adoração que é
devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas
também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidado as
hóstias consagradas, expondo-as aos fiéis para que as venerem com
solenidade, levando-as em procissão.” (Mysterium Fidei, 56).

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Bento XVI na Sacramentum Caritatis

A reverência à Eucaristia

65. Um sinal convincente da eficácia que a catequese eucarística tem sobre os


fiéis é seguramente o crescimento neles do sentido do mistério de Deus
presente entre nós; podemos verificá-lo através de específicas manifestações
de reverência à Eucaristia, nas quais o percurso mistagógico deve introduzir os
fiéis.(190) Penso, em geral, na importância dos gestos e posições, como, por
exemplo, ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística.
Embora adaptando-se à legítima variedade de sinais que tem lugar no contexto
das diferentes culturas, cada um viva e exprima a consciência de encontrar-se,
em cada celebração, diante da majestade infinita de Deus, que chega até nós
humildemente nos sinais sacramentais.

Oração eucarística- Prefácio da Paixão II (a vitória da paixão):

“…Enquanto a multidão dos santos se alegre eternamente na vossa presença


em humilde adoração, nós nos associamos a seus louvores,cantando a uma só
voz.”

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