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Leitura: Evangelho de João 13.

31-35
Queridos irmãos e queridas irmãs na fé!
O Evangelho mais uma vez nos leva aos dias de apreensão de
Jesus. Um pouco mais e Ele enfrentaria a traição, prisão,
humilhação, sofrimento e morte. Jesus, ao cear pela última vez com
seus discípulos cria um ambiente especial para dar suas últimas
instruções aos discípulos. Também ali Jesus se dirige a Judas e
apontando-o como traidor, ordena que ele vá e faça o que havia
planejado. Jesus está à mercê da violência de seus adversários ao
enviar Judas. Diante disto, não deveria Jesus falar agora
angustiado a respeito de sua terrível sina? Não! Na perspectiva de
Jesus tudo é completamente diferente. No versículo 31 nos conta
que “quando Judas saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho
do Homem, e Deus foi glorificado nele”. Jesus fala de sua exaltação
na cruz. A partir da obra do traidor, começa a Paixão de Jesus. Por
isso Ele diz, “agora” foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi
glorificado nele. Essa ação dele, do Filho, tem um direcionamento
total para Deus. Deus foi glorificado nele. Israel pensava que ao
rejeitar Jesus estaria zelando pela honra de Deus, como também
imaginava Saulo (Fp 3.6). Porém na verdade Deus foi honrado
somente pelo Filho, que em obediência nada quis para si próprio,
mas cumpriu seu propósito e seguiu rumo à morte, e morte de cruz
(Fp 2.8) para glorificar a Deus. Em lugar algum Deus foi glorificado
de modo tão puro e tão completo como no Calvário. No entanto,
nesse amor do Filho e no seu propósito pela honra do Pai revela-
se ao mesmo tempo a glória do próprio Filho. Precisamente na
desonra e tortura da cruz torna-se mais explícito o que significa ser
o glorioso Filho de Deus.
Em sua humildade, de servo sofredor, Jesus dá a sua vida em favor
dos perdidos, pagando o preço dos nossos pecados, glorificando
assim a Deus. Ao mesmo tempo Jesus confia que não
permanecerá na morte, e que seria exaltado pelo Pai com a
ressurreição conquistando assim, a vida eterna e plena para os
seus.
Porém para seus discípulos tudo se torna difícil. Como deixar
Jesus? Como permitir que tudo isso acontecesse? Provavelmente
os discípulos ficaram inconsoláveis pela separação que
aconteceria entre eles e seu mestre. Não podem correr
imediatamente com Ele ao Pai e ver a sua glória. São separados
dele. Nessa hora em que Jesus vê diante de si a aflição de seus
discípulos, ele usa a palavra “filhinhos”. Com amor cordial ele os
abraça justamente agora na ocasião de sua fraqueza e seu
fracasso. Apenas um tempo muito breve ele estará com eles,
depois estará separado deles, e toda a busca por ele será em vão.
Embora seus discípulos sejam completamente diferentes dos
judeus hostis, agora a palavra dita aos judeus (Jo 8.21) vale
também para eles. Pensemos nessa expressão “filhinhos”. Uma
expressão de amor, de alguém que ao mesmo tempo em que os
consola, está dizendo, “nós temos um vínculo, não se preocupem,
continuem firmes. Com minha morte vou conquistar lugar para
vocês no reino celestial. Não se preocupem! Tudo vai ficar bem!
Mais adiante Ele promete o Espírito Santo, o Auxiliador que
permanecerá até o fim com eles.” (João 14.15ss).
Jesus fala então de como eles poderão permanecer firmes. Como
conseguirão viver. Ele diz: “eu lhes dou este novo mandamento:
assim como eu vos amei, amem também uns aos outros” (João
13.34). Com isso não se sentiriam abandonados, teriam uns aos
outros. Tudo dependeria de que se “amem uns aos outros”. Este é
seu mandamento de despedida: amar como Ele amou. Não é pra
ser entendido como o décimo primeiro mandamento em acréscimo
aos outros Dez Mandamentos. Pelo contrário, é um mandamento
que resume todos os demais mandamentos. Ele é novo pelo fato
de assumir o lugar dos numerosos mandamentos sob os quais os
discípulos viviam até então. Jesus não está aqui anulando a Lei,
mas apenas mostra a vontade originária e eterna de Deus. Jesus
chama a cumprir a Lei, a vontade de Deus a partir do novo
mandamento. Logo, os discípulos ―se amam uns aos outros,
encontram em todas as situações e em todas as questões
particulares aquilo que devem fazer e deixar de fazer de acordo
com a vontade de Jesus.
Mas, o que significa isto para nós, nos dias atuais? E quanto a
nossa relação com nosso próximo, como ela acontece?
Conseguimos amar como Jesus nos amou? Há uma frase de Rick
Warren, que diz: “É triste que, no rebanho de Deus, as maiores
feridas venham das outras ovelhas, e não dos lobos”. Infelizmente
é verdade! Porque somos assim? Se a partir da fé em Jesus eu e
você também nos tornamos filhinhos amados, tão logo, também,
eu e você somos chamados a amar uns aos outros como Cristo nos
amou.
Mas eu não sou capaz de amar como Jesus! De fato não! Mas
você, assim como eu experimentamos desse amor. Pelo menos ele
nos é oferecido. Por este fato, eu sou chamado a amar como Jesus
amou. Não no sentido comparativo, mas baseado nesse amor que
não é egoísta, que oferta vida, que dá sem esperar nada em troca.
Somos chamados a amar, mesmo que haja indiferença, ingratidão
– foi o que fez Jesus. Somos chamados a amar mesmo
conhecendo a fundo as pessoas que estão a nossa volta, sabendo
de suas dificuldades, suas fraquezas, seus pecados – foi o que
Jesus fez! Jesus também nos conhece, à fundo, sabe da nossa
natureza pecaminosa, dos nossos pormenores, nossas debilidades
e, apesar de tudo isso, Ele continua a nos amar, pois ama em
espírito de perdão. Algo que aos olhos humanos é
incompreensível, pois tendemos ao velho ditado: “olho por olho,
dente por dente”. Se Jesus agisse assim, quem há que restaria?
Prezada comunidade! Não nos enganemos. Os seguidores de
Cristo, serão conhecidos pelo amor que tem uns pelos outros.
Baseado no texto de Efésios 5.22ss, que fala dos frutos do Espírito,
este amor a que Jesus nos chama, compreende zelo, carinho,
respeito, mansidão, paciência, esperança, otimismo, alegria,
bondade, humildade e testemunho para com o nosso próximo. Não
conseguiremos amar como Jesus, mas o grande e novo
mandamento nos convoca a amar significativamente aqueles que
nos rodeiam em resposta ao grande amor de Deus por nós. Não
apenas os de casa, mas também aqueles que nos são indiferentes.
Esse amor praticado, inevitavelmente é um testemunho ao mundo.
Perpetua a memória de Cristo e aponta para a continuação de Sua
vida, pois essa qualidade de amor só fora vista nEle. Os homens
reconhecem a bênção que há em tal amor ainda que eles mesmos
não sejam capazes de produzi-lo.
E nós, membros desta comunidade cristã, temos dado testemunho
de Cristo a partir das nossas ações? O amor de Cristo é visível na
minha vida? Como temos amado o colega de trabalho, o nosso
empregado, o nosso patrão, o vizinho, o irmão da igreja, a
vendedora da loja, a atendente do banco, a caixa do
supermercado, a varredora da rua, o lixeiro que coleta o lixo da
minha casa, o mendigo que pede uma moeda, etc, etc, etc....? Eles
diriam que tu és um discípulo de Jesus? A característica mais
notável do discipulado, que é, portanto, a prova da sua
genuinidade, é o amor uns aos outros.
Um bom dia, um como vai, uma gentileza, um pensamento e desejo
de bênção para o outro pode parecer pouco, mas já vai fazer muita
diferença na vida do outro, mas muito mais na sua.
É no amor ou na falta dele que os cristãos, nós, os seguidores de
Cristo dão bom ou mal testemunho de seu Mestre. Há um ditado
muito sábio que diz: “Nós somos a bíblia que o mundo ainda lê
(vê)”. É através dos discípulos que o próprio Jesus pode ser
percebido. E na nossa atuação como discípulos de Jesus que
pessoas abrirão seus corações para a verdadeira mensagem do
Salvador.
Que esta palavra nos inquiete e que Deus nos ensine a viver em
amor, cada dia mais. Que Deus desperte nossos corações para
este amor cada dia mais. Amém.

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