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PEDAGOGIA
LICENCIATURA PARA AS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO INDÍGENA
NELBI ALVES DA CRUZ
PORTO VELHO – RO
2014
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Educação Indígena
PORTO VELHO-RO
2014
2
DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
AVALIAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
indígenas são matriculados em escolas de não índios, sendo que esta não está
preparada se quer, para atender os filhos dos trabalhadores do campo. A
escola indígena ainda não possui professores qualificados para educar na
língua materna desses povos, visto que há poucos falantes. Assim, embora
haja uma legislação que obriga o poder público a oferecer uma educação
específica para esses povos, o horizonte se afasta daqueles que mais
precisam da assistência estatal.
Os cursos de formação para professores indígenas feitos por ONGs,
Secretarias de Educação municipal, estadual e federal tem auxiliado na
conquista legais da Constituição. Também as universidades com os cursos de
Licenciatura na educação básica Intercultural já começa a formar seus
primeiros professores, dando sinais que o horizonte pode diminuir suas
distâncias.
Assim, a educação indígena sob a ótica da interculturalidade,
vivenciando o bilingüismo, conforme os direitos dos povos indígenas,
representa certa dificuldade, pois em tempos de contemporaneidade há poucos
falantes, correndo o risco de cair no esquecimento. Portanto, exponenciar os
falantes da língua materna indígena continua a ser um projeto que dá seus
passos em direção à utopia.
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UNIDADE I
Aldeia indígena
já foram confirmados. Aqui se reflete sobre o porque de tal estatística, visto que
ao mostrar que indígenas são urbanos poderá ser justificada a não
necessidade da terra para esses povos. Para o senso comum a representação
de indígena ainda é presente a imagem é de uma pessoa que usa pouca ou
nenhuma vestimenta, vive da caça e da pesca, não trabalha.
Esse aumento da população indígena, segundo Maracci (2012) é
atribuído a melhoria da forma de coletar os dados pelo IBGE; a atuação
fundamental das populações indígenas, de suas lideranças; uma nova
consciência étnica-política; a interação da população indígena com outros
movimentos sociais; pressão dos antropólogos, juristas, cientistas políticos,
missões religiosas e Organizações Não Governamentais (ONGs); a alta
fecundidade derivada de determinantes culturais, associada à queda da
mortalidade; e, a recuperação demográfica consciente ou intencional (da qual
são exemplos os yanomami e os guarani-mbya), entre outros.
A FUNAI, órgão que tem acompanhado o processo de apoio aos povos
indígenas no País, (Mapa 1) está localizada em quase todos os estados da
Federação.
O Quadro mostra que nas Regiões Sul e Sudeste estão 10% e 6% das
terras indígenas, respectivamente. Tal fato ocorre devido a concentração da
população não-índia, houve historicamente pressões sobre os povos indígenas
que foram se afastando do litoral e adentrando as matas do sertão.
Coincidentemente, na Região Amazônica, pouca densidade demográfica
branca, a presença indígena é mais marcante.
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Gráfico 2
População indígena da Região Norte do Brasil
diversidade, principalmente pelo fato de ter sido constituído por sua grande
maioria por migrantes vindos de todas as regiões do País1, estando distribuída
em seus 52 municípios. De acordo com Sampaio; Silva (1997, p.23):o estado
de Rondônia:
Foi ocupado por fluxos migratórios, geralmente movidos por
interesses econômicos. O primeiro fluxo migratório aconteceu
durante o Século XVII; vindo particularmente de Cuiabá, buscava
escravizar índios. O segundo fluxo, no século XVIII, buscava ouro. No
final do século XIX, foi a vez do ouro negro, a borracha, atividade que
declinou a partir da década de 1910-1920. A estes fluxos migratórios
seguiam-se períodos de calmaria, quando o índio vivia uma paz
relativa, abandonando as margens dos grandes rios ao colonizador.
Porém, as fortunas fáceis sempre foram construídas sobre a mão de
obra indígena.
[...]. Um exército de aventureiros disputou palmo a palmo os seringais
com os índios que, a cada barracão, perdiam suas terras, mulheres e
também sua liberdade. A borracha restabeleceu a escravidão mal
disfarçada dos barracões, onde os índios eram frequentemente
espancados e enganados.
1
De acordo com Binsztok (2008) no processo de colonização implantado no regime militar, por meio
do INCRA nos anos 70, utilizou-se da consolidação da BR 364, principalmente no trecho Cuiabá/
Porto Velho, que direcionou o fluxo de camponeses expropriados pela modernização agrícola ocorrida
nas regiões Sul e Sudeste do país e da implantação dos Projetos Integrados de Colonização, que
ocuparam uma faixa de 100 Km de cada lado da BR 364, repartindo em lotes de aproximadamente
100 ha, distribuídos pelo INCRA. A publicidade oficial sobre a distribuição dos lotes atraiu um
notável fluxo de migrantes para as imediações dos maiores Projetos Integrados de Colonização, o de
Ouro Preto e de Ji-Paraná, ambos com aproximadamente 500.000 ha cada, abrigando cerca de 5.000
famílias. Segundo esse autor, foram planejados e executados na década de 70 cinco Projetos
Integrados de Colonização concentrados principalmente no centro do Estado de Rondônia.
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Gavião de
Igarapé Lourdes RO Ji-Paraná 185.533,5768
Rondônia
Kaxarari - AM
Kaxarari AM/RO Porto Velho, Labrea 0,0000
RO
Kwazá do Rio
Kwazá, Aikanã RO Parecis 16.799,8763
São Pedro
Parque do
Cinta Larga MT/RO Juína , Vilhena 1.603.245,9806
Aripuanã
Kanoé, Kujubim,
Rio Cautário Djeoromtxi- RO Costa Marques, Guajara-Mirim 0,0000
Jabuti
Roosevelt Cinta Larga MT/RO Espigão D`Oeste , Rondolandia, Pimenta Bueno 230.826,3008
Sete de Suruí de
MT/RO Cacoal, Espigão D'Oeste, Rondolandia 248.146,9286
Setembro Rondônia
Tanaru (
Corumbiara, Chupinguaia, Parecis, Pimenteiras do
restrição de uso Isolados RO 8.070,0000
Oeste
)
Tubarão
Aikanã, Laiana RO Chupinguaia 116.613,3671
Latunde
Junto aos Huanyam viviam alguns índios que eram chamados por eles
de “Cabixi”, e que, segundo alguns afirmavam, outrora haviam sido seus
inimigos mortais. Essa era uma prática que ocorria com alguns povos rivais,
pois para não serem extintos se sujeitavam a viver junto com seus inimigos.
De acordo om a autora, a partir do século XIX, vários povoados
próximos do Guaporé começaram a ser atacados por índios. No entanto, havia
dúvidas se eram os Pareci ou os Cabixi. Os primeiros eram considerados
“dóceis”; os segundos “ferozes”, porém foi aplicado indistintamente o termo
“índios selvagens”.
Nessa condição de “selvagens”, principalmente os Cabixi foram
perseguidos pelos colonos e também hostilizados pelos Huanyam, talvez pela
influência feita pelos não-índios.
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Cabe refletir, então, que havia domínio de um grupo sobre outros, sendo
que os mais aguerridos, geralmente tinham sua etnia quase arrasada, tanto
pela perseguição dos brancos, como dos indígenas que dominavam de forma
mais sutil. Os Tupari, por conta do contato e terem trabalhado no seringal,
quase foram dizimados por doenças, que para sobreviverem afastaram-se do
seringal e foram morar em uma maloca do tipo colmeia, com poste central, sem
repartições verticais.
Posteriormente todos os seringais do rio Branco , como o Laranjal, o
Colorado, o São Luís e o Paulo Saldanha, foram adquiridos por um
único proprietário – João Rivoredo. Este homem seria o responsável
direto pela dissolução de todas as aldeias indígenas da região,
recrutando mão de obra, deixando as populações sem assistência
médica, e, sem tomar nenhuma atitude para impedir as epidemias de
sarampo. [...] mesmo com a existência da9ª inspetoria Regional do
Serviço de Proteção aos Índios, criada em 1946, os índios
continuavam trabalhando nos seringais em condições servis. (MALDI,
1997, p. 234).
No rio Branco, onde foi instalado o Posto Indígena Rio Branco, alguns
seringais permaneceram. O antigo proprietário – João Rivoredo – vendeu para
Milton Santos – legendário seringalista, famoso pelos massacres a aldeias
Pakaas- Novas que comandou – os estabelecimentos daquele rio, a despeito
da inequívoca presença indígena. Cansados de esperar uma resolução judicial,
em 1985 os Tupari expulsaram os últimos seringueiros.
Pelos estudos feitos pela autora, esta chega a conclusão que há
notáveis semelhanças entre os Arikapú e o Jabuti e entre o Makurap e o Ajuru
(Wayurú) e algumas semelhanças com o Tupari. O que parece mais diverso é
o Aruá. Há palavras comuns a todas as outras, exceto este último: milho é um
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exemplo. Portanto, a história de cada povo indígena, exceto aqueles que não
foram contatados sentem a perda de suas raízes e tradições.
OS MEQUENS
AJURU
O habitat mais antigo dos Ajuru era a área acima as cabeceiras do rio
Colorado e do seu afluente Terebito ou Terebinto. É uma região de savana ou
campos limpos. Na língua Ajuru, o Colorado é chamado Úgu Kop, onde úgu
é”água” e Kop é “ vermelho”. Wayurú é a sua autodenominação. Também
sofreram grandes epidemias com o contato ao seringal, ocorrendo a
transferência para um deles, a fim de nãos serem dizimados.
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JABUTI
Os Jabuti estavam situados acima das Cachoeiras do rio Branco, uma
região de terrenos elevados e esparsos, quando foram alcançados pelos
caucheiros. Mantinham certa proximidade com os Ajuru. As relações dos Jabuti
estavam entre um clima hostilizado e a uma aliança eventual. Os Tupari, mais
distantes, são lembrados como os piores inimigos. Eram chamados Pikú, que
significa “bucho”, uma alusão à suposta antropofagia. Segundo Maldi (1997) os
Arikapú (chamados “Ijiti”, “canela fina”) teriam ajudado os Jabuti a fazer guerra
aos Tupari. Também faziam incursões nas aldeias Makurap, nem sempre
pacíficas. Com os brancos sempre foram com hostilidade e guerra. As
epidemias de sarampo, como se era de esperar, os forçaram a ir parar em
barracões e tornarem-se caucheiros.
Em relação aos aspectos culturais destaca-se que os grupos
conservavam algumas características tais como a ausência do cultivo da
mandioca “brava” e da farinha, na alimentação; a construção de casas
redondas, com esteio central, abrigando uma família extensa patriarcal,
usualmente de 12 a 20 pessoas, no máximo. Somente os Tupari formavam
uma exceção, já que o modelo da habitação tradicional era a grande maloca
tipo “colmeia”; o consumo da chicha de milho na alimentação regular e da
chicha fermentada em ocasiões cerimoniais; e, a confecção do marico eram
traços marcantes da maioria das aldeias.
Na genealogia Makurap ocorre a identificação e filiação patrilinear aos
seus indivíduos:Mitum –“Mutum”; Uaxaliai –“Morcego”; Uaruiá – “Papagaio”;
Mevurá – “Panela”; Uaketé – “Mucura” ; Iekô – “Urubú” , entre tantos outros.
Porém a maioria da população é formada por indivíduos que se identificam
como morcego; sem segundo lugar, como Mutum.
Ao contrário das outras sociedades, entre os Makurap esses grupos
regulamentavam o casamento, sendo rigidamente exogâmicos. Formando,
portanto, grupos territoriais ocupando áreas definidas; nominados, de origem
mitológicas; regulamentadores da descendência pela patrifiliação e da
residência pela patrilocalidade, podem ser considerados como clãs dentro de
um modelo de interpretação mais ortodoxo.
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KARITIANA
O POVO URU-EU-UAU-UAU
SURUÍ2
Os Suruí de Rondônia se autodenominam Paiter, que significa gente e
verdade, nós mesmos. Falam uma língua do grupo Tupi e da família
lingüística Mondé. Os Suruí vivem na sua maioria no município de Cacoal e
estão distribuídos em nove aldeias entre as Linhas 08 e 14, todas
2
Para falar do povo Suruí tomo como referência a dissertação de Mestrado em Educação de
MIRIVAN CARNEIRO RIOS, que pesquisou sobre a formação dos professores Suruí no estado
de Rondônia, no município de Cacoal. Para maiores conhecimento ver
https://sistemas.ufms.br/sigpos/portal/trabalhos/download .
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UNIDADE II
Também não se deve esquecer dos trabalhos feitos pela igreja católica,
por meio da ação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), trabalhando
sempre no apoio às reivindicações dos povos indígenas, promovendo em
última instancia a autonomia e o poder de organização dos índios.
Nota-se que nas décadas de 1980 e 1990, com a onda neoliberal
cresce paralelamente as lutas dos movimentos sociais e, nela incluso está a
dos povos indígenas. A ECO 92, foi um marco para as lutas de proteção ao
meio ambiente, em que as reivindicações dos indígenas toma maior
visibilidade. De lá para cá o que se observa são os avanços na conquista de
direitos, mas contraditoriamente há indígenas morrendo de fome e doenças
nas aldeias.
Em 1993 o MEC publicou as “Diretrizes para a Política Nacional
de Educação Escolar Indígena" e, em 1998, o Referencial Curricular Nacional
para as Escolas Indígenas (RCNEI), com a finalidade de auxiliar as escolas
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Nessa fase atual, agora a missão está sendo feita pelos evangélicos,
que estão presente nas aldeias, constroem igrejas e transformam a vida
indígena totalmente ligada com a religião, principalmente as pentecostais.
Entre as experiências de educação indígena, duas merecem destaque: a
primeira feita pelo Instituto de Antropologia e Meio Ambiente (IAMÁ), por meio
do projeto interinstitucional de Saúde e Educação Suruí e a construção do
Centro de Treinamento em colaboração com o Centro de Reabilitação
Neurológica Infantil de Cacoal (CERNIC), na cidade de Cacoal.
Em 1992 criam o Projeto de Formação de Professores Indígenas, para
capacitar 30 deles. Foram realizados seis cursos de 21 dias cada, reunindo
todos os professores índios pertencentes aos povos envolvidos nas cidades de
Cacoal e Ji-Paraná, além de 6 cursos de 15 dias realizados nas áreas
indígenas Igarapé Lourdes, Rio Branco e Zoró.
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UNIDADDE III
4
O Museu do Índio foi criado, em 1953, no Serviço de Proteção aos Índios – SPI, agência do Governo
encarregada de dar assistência aos índios no Brasil.No início da década de 60, o Museu foi transferido
para o Conselho Nacional de Proteção aos Índios – CNPI, órgão responsável pelo assessoramento e
formulação da política indigenista oficial da época. Em 1967, o Governo militar resolveu reunir o SPI, o
CNPI e o Museu em um único órgão, a Fundação Nacional do Índio- FUNAI, onde a instituição está
inserida até hoje.Atualmente, o Museu do Índio é uma importante instituição de pesquisa sobre línguas e
culturas indígenas. Tem sob sua guarda documentos relativos à maioria das sociedades indígenas
contemporâneas, constituídos de 15 mil 840 peças etnográficas e 15 mil 121 publicações nacionais e
estrangeiras, especializadas em etnologia e áreas afins. Seus diversos Serviços são responsáveis pelo
tratamento técnico de 76.821 registros audiovisuais e 833.221 documentos textuais de valor histórico e
contemporâneo. Disponível em http://www.funai.gov.br/museudoindio. Acesso em fevereiro de 2015.
34
pela comunidade escolar. As indicações mostraram que foi dado alguns passos
e os investimentos ainda estão distantes das aldeias indígenas, paralisando em
burocracias e gastos no percurso, chegando poucos recursos na localidade.
No tocante à educação indígena foi mantido o que prevê a LDBN
9394/96.e especificamente nas metas
[...] 1.8 Respeitar a opção dos povos indígenas quanto à oferta de
educação infantil, por meio de mecanismos de consulta prévia e
informada. [...]
2.6 Manter programas de formação de pessoal especializado, de
produção de material didático e de desenvolvimento de currículos e
programas específicos para educação escolar nas comunidades
indígenas, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às
respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das
práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade
indígena.
2.7 Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira
articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a
escola e o ambiente comunitário, em prol da educação do campo e
da educação indígena. [...]
3.4 Fomentar a expansão das matrículas de ensino médio integrado à
educação profissional, observando-se as peculiaridades das
populações do campo, dos povos indígenas e das comunidades
quilombolas. [...]
5.5 Apoiar a alfabetização de crianças indígenas e desenvolver
instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua
materna pelas comunidades indígenas, quando for o caso. [...]
7.17 Ampliar a educação escolar do campo, quilombola e indígena a
partir de visão articulada ao desenvolvimento sustentável e à
preservação da identidade cultural. 7.18 Priorizar o repasse de
transferências voluntária. [...]
11.8 Estimular o atendimento do ensino médio integrado à formação
profissional, de acordo com as necessidades e interesses dos povos
indígenas. [...]
12.13 Expandir atendimento específico a populações do campo e
indígena, em relação a acesso, permanência, conclusão e formação
de profissionais para atuação junto a estas populações. [...]
15.6 Implementar programas específicos para formação de
professores para as populações do campo, comunidades quilombolas
e povos indígenas. (BRASIL, 2015).
Tais metas, de acordo com o plano deverão ser realizadas até 2020, a
fim de atender as demandas reivindicas pelos povos no Fórum Nacional de
Educação Escolar Indígena e outras organizações indígenas. Portanto, a
implementação das Leis, Decretos, Resoluções, entre outros preceitos legais
dependem da ação estatal, professores comprometidos com a educação
indígena e o envolvimento da comunidade indígena. Cabe, então, uma
vigilância constante para que não se desvie dos propósitos do PNE, que por
sua vez está atrelado à demarcação das terras e territórios indígenas e os
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5
Ver Lei na íntegra em http://sapl.al.ro.leg.br/sapl_documentos/norma_juridica/4997 .
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UNIDADE IV
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=CERNIC+Cacoal+RO
Em relação à comunidade indígena e suas famílias a relação deve ser
cada vez mais estreitada, considerando o papel importante dos adultos na
educação dos filhos. No caso, a comunidade exerce um poder extraordinário
sobre a educação das crianças desde a concepção. Ela cresce em um
ambiente o mais livre possível, havendo pessoas que independente que sejam
ou não filhos biológicos tem a responsabilidade natural de educá-los. Desse
modo, o envolvimento comunitário se torna elemento essencial no processo
educativo desde a indicação dos conteúdos, formas de ensiná-los, a
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO 1
RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 10 DE NOVEMBRO DE 19996
Fixa Diretrizes Nacionais para o
funcionamento das escolas
indígenas e dá outras providências.
6
Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução CEB 3/99. Diário Oficial da União, Brasília,
17 de novembro de 1999. Seção 1, p. 19.
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ANEXO 2
DECRETO N° 6.861, DE 27 DE MAIO DE 2009
DECRETA: