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1 – Transformador de Potencial
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1 - INTRODUÇÃO
Os transformadores de potencial são equipamentos que permitem aos instrumentos de
medição e proteção funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuir tensão de
isolamento de acordo com a da rede à qual estão ligados.

Transformador de corrente

Terminal
de
Anel de
equalização tensão
de potencial

Transformador Isolador de porcelana


de potencial

Caixa do núcleo

Suporte de
concreto armado

Fig. 6.1 – Instalação de um conjunto TP – TC Fig. 6.2 – Instalação de um TP

2 – Transformador de Potencial
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Na sua forma mais simples, os transformadores de potencial possuem um enrolamento


primário de muitas espiras e um enrolamento secundário através do qual se obtém a tensão
desejada, normalmente padronizada em 115 V ou 115 3 V. Dessa forma, os instrumentos de
proteção e medição são dimensionados em tamanhos reduzidos com bobinas e demais
componentes de baixa isolação.
Os transformadores de potencial são equipamentos utilizados para suprir aparelhos que
apresentam elevada impedância, tais como voltímetros, relés de tensão, bobinas de tensão de
medidores de energia, etc.
Os transformadores para instrumentos (TP e TC) devem fornecer corrente e/ou tensão aos
instrumentos conectados nos seus enrolamentos secundários de forma a atender as seguintes
prescrições:
 o circuito secundário deve ser galvanicamente separado e isolado do primário a fim de
proporcionar segurança aos operadores dos instrumentos ligados ao TP e TC;
 a medida da grandeza elétrica deve ser adequada aos instrumentos que serão utilizados,
tais como relés, medidores de energia, medidores de tensão, corrente, etc.

2 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

2.1 - Transformadores a óleo mineral


2.2 - Transformadores a seco
2.3 - Transformadores de potencial do tipo indutivo
São, desta forma, construídos basicamente todos os transformadores de potencial para
utilização até a tensão de 138 kV, por apresentarem custo de produção inferior ao do tipo
3 – Transformador de Potencial
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capacitivo. Os transformadores de potencial indutivo são dotados de um enrolamento primário


envolvendo um núcleo de ferro-silício que é comum ao enrolamento secundário, conforme se
mostra na Fig. 6.3.

Núcleo de ferro

X1
H1

Enrolamento Enrolamento
primário secundário
H2

X2

Fig. 6.3 – Representação de um transformador de potencial


Os transformadores de potencial indutivos são construídos segundo três grupos de ligação
previstos pela NBR 6855 - Transformadores de potencial - Especificação:
 Grupo 1 - são aqueles projetados para ligação entre fases. São basicamente os do tipo
utilizado nos sistemas de até 34,5 kV. Os transformadores enquadrados nesse grupo devem
suportar continuamente 10% de sobrecarga. A Fig. 6.4 mostra um transformador de
potencial do grupo 1, em óleo mineral, classe 15 kV. Já a Fig. 6.5 mostra um TP do mesmo
grupo, em epóxi.

4 – Transformador de Potencial
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Terminais secundários Terminal


primário
Terminal Placa de
primário identificação

Bucha
primária
Corpo de
fibra
DRM Placa de
Classe 15 kV
identificação

Tanque Base de
Terminal
de óleo apoio
secundário

Fig. 6.4 – TP de 15 kV, tipo óleo mineral Fig. 6.5 – TP de 15 kV, isolação a seco
 Grupo 2 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas diretamente
Rz
aterrados, isto é:  1, sendo Rz o valor resistência de seqüência zero do sistema e X p o
Xp
valor reatância de seqüência positiva do sistema.
 Grupo 3 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas onde não se
garanta a eficácia do aterramento.
Os transformadores enquadrados nos grupos 2 e 3 são construídos segundo a Fig. 6.6.
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Núcleo do ferro

X1
H1

Enrolamento
Enrolamento secundário

X2
Aterramento

Fig. 6.6 – Representação dos transformadores de potencial dos grupos 2 e 3

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Terminal
primário

Tanques de
expansão

Núcleo de ferro

X1 Isolador
H1
coluna

Enrolamento primário 115 V

115/ 3V

X2 Base
Aterramento
Enrolamento
secundário

Fig. 6.7 – Representação de um TP com derivação Fig. 6.8 – TP da classe 230 kV


A tensão primária destes transformadores corresponde à tensão de fase da rede, enquanto no
secundário as tensões podem ser de 115 3 V ou 115 V, ou ainda as duas tensões
mencionadas, obtidas através de uma derivação, conforme se mostra na Fig. 6.7. A Fig. 6.8
mostra um transformador de potencial do grupo 2, a óleo mineral, classe 230 kV.

7 – Transformador de Potencial
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Existem transformadores de potencial que devido a classe de tensão e consequentemente as


suas dimensões são constituídas de duas partes acopladas formando uma única unidade de
conformidade com a Fig. 6.9.
2.4 - Transformador de potencial do tipo capacitivo
Os transformadores deste tipo são construídos basicamente com a utilização de dois conjuntos
de capacitores que servem para fornecer um divisor de tensão e permitir a comunicação
através do sistema carrier. São construídos normalmente para tensões iguais ou superiores a
138 kV e apresentam como esquema básico a Fig. 6.10.
O transformador de potencial capacitivo é constituído de um divisor capacitivo, cujas células
que formam o condensador são ligadas em série e o conjunto fica imerso no interior de um
invólucro de porcelana. O divisor capacitivo é ligado entre fase e terra. Uma derivação
intermediária alimenta um grupo de medida de média tensão que compreende, basicamente,
os seguintes elementos:
 um transformador de potencial ligado na derivação intermediária, através de um ponto de
conexão e fornecendo as tensões secundárias desejadas;
 um reator de compensação ajustável para controlar as quedas de tensão e a defasagem no
divisor capacitivo, na freqüência nominal, independentemente da carga, porém nos limites
previstos pela classe de exatidão considerada;
 um dispositivo de amortecimento dos fenômenos de ferro-ressonância.
A não ser pela classe de exatidão, os transformadores de potencial não se diferenciam entre
aqueles destinados à medição e à proteção. Contudo, são classificados de acordo com o erro
que introduzem nos valores medidos no secundário.

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A Fig. 6.10 mostra um transformador de potencial capacitivo, detalhando as suas partes


componentes.

Terminal primário Tampa de vedação


Manômetro de pressão
do óleo

Anel de
efeito corona

Unidade capacitiva
Núcleo e
enrolamento
Isolador de porcelana

Isolador de porcelana Isolação em óleo


superior
Selagem

Diafrágma

Caminsa de alumínio
Conexão entre as de fechamento
Unidade capacitiva
duas unidades
Isolador de porcelana
Tanque

Isolador de porcelana
inferior
Caixa dos terminais
secundários Circuito contra ferro-rressonância

Transformador de média tensão


Terminal secundário
Caixa de terminal de baixa tensão

Base
Indutâncias série

Fig. 6.9 – TP indutivo Fig. 6.10 – TP capacitivo

3 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

3.1 - Erro de relação de transformação


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Este tipo de erro é registrado na medição de tensão com TP, onde a tensão primária não
corresponde exatamente ao produto da tensão lida no secundário pela relação de
transformação de potencial nominal. Este erro pode ser corrigido através do fator de correção
de relação  FCR  . O produto entre a relação de transformação de potencial nominal  RTP  e o
fator de correção de relação resulta na relação de transformação de potencial real  RTPr  , ou
seja:
RTPr
FCR r 
RTP
Finalmente, o erro de relação pode ser calculado percentualmente através da Eq. (6.2).
RTP  Vs  V p
p   100%
Vp

Vp - tensão aplicada no primário do TP


O erro de relação percentual também pode ser expresso pela Eq. (6.3), ou seja:
 p  100  FCR p %

FCR p - fator de correção de relação percentual dado pela Eq. (6.4).


RTPr
FCR p   100%
RTP

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101,4
Classe 1,2

101,2

101,0 Classe 0,6

100,8
Classe 0,3
100,6

Fator de Correção da Relação (FCR)


100,4

100,2

100,0

99,8

99,6

99,4

99,2

99,0

98,8

99,6
-70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 +10 +20 +30 +40 +50 +60 +70

Atrasado Adiantado
Ângulo de Fase (ß) em Minutos

Fig. 6.11 – Gráficos de classe de exatidão dos transformadores de potencial


Os valores percentuais de FCR p podem ser encontrados nos gráficos da Fig. 6.11, que
compreendem às classes de exatidão 0,3 - 0,6 - 1,2.
Algumas observações devem ser feitas envolvendo as relações de transformação nominal e
real, ou seja:
 se o RTP  RTPr , o fator de correção de relação percentual FCR p  100% e o erro de relação  p  0%;
o valor real da tensão primária é menor que o produto RTP  Vs ;
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 se o RTP  RTPr , o fator de correção de relação percentual FCR p  100% e o erro de relação  p  0%;
o valor real da tensão primária é maior que o produto RTP  Vs .

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Uma medição efetuada por um voltímetro indicou que a tensão no secundário do transformador
de potencial é de 112,9 V. Calcular o valor real da tensão primária, sabendo-se que o TP é de
13.800 V, e que este apresenta um fator de correção de relação igual a 100,5%.
A relação de transformação nominal vale:
13.800
RTP   120
115
O valor da tensão não corrigida é de:
RTP  Vs  120  112,9  13.548V
Para um fator de correção de relação FCR p  100,5% , tem-se:
 p  100  100,5   0,5%

Logo, o verdadeiro valor da tensão é:


13.548    0,5 
Vr  13.548     13.615V
 100

3.2 - Erro de ângulo de fase


É o ângulo  que mede a defasagem entre a tensão vetorial primária e a tensão vetorial
secundária de um transformador de potencial. Pode ser expressa pela Eq. (6.5).
  26   FCTp  FCR p   '

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FCT p - é o fator de correção de transformação que considera tanto o erro de relação de
transformação  FCR p  , como o erro do ângulo de fase, nos processos de medição de potência. A
relação entre o ângulo de fase    e o fator de correção de relação é dado nos gráficos da Fig.
6.12, extraída da NBR 6855.
Os gráficos da Fig. 6.11 são determinados a partir da Eq. (6.5). Assim, fixando-se os valores de
FCT para cada classe de exatidão considerada e variando-se os valores de FCR , tem-se para
p p

a classe 0,6:
FCT = 100,6%
p

FCT = 99,4
p

  26   99,4  100,6   31,2 (veja Fig. 6.11)


  26  100,6  99,4   31,2
Ou ainda:
  26   99,4  99,8  10,4 (veja Fig. 6.11)
  26  100,6  99,8  20,8

3.3 - Classe de exatidão


Classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do transformador de potencial,
levando em conta o erro de relação de transformação e o erro de defasamento angular entre
as tensões primária e secundária. Este erro é medido pelo fator de correção de transformação.
Para se determinar a classe de exatidão do TP, são realizados ensaios a vazio e em carga com
valores padronizados por norma. Cada ensaio correspondente a cada carga padronizada é
efetuado para as seguintes condições:
 ensaio sob tensão nominal;
 ensaio a 90% da tensão nominal;
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 ensaio a 110% da tensão nominal.


Os transformadores de potencial, segundo a NBR 6855, podem apresentar as seguintes
classes de exatidão: 0,3 - 0,6 - 1,2, existindo ainda TPs da classe de exatidão 0,1.
Os transformadores de potencial com um único enrolamento secundário devem estar dentro de
sua classe de exatidão quando submetidos às tensões compreendidas entre 90% e 110% da
tensão nominal e para todos os valores de cargas nominal desde a sua operação em vazio até
a carga nominal especificada. O mesmo TP deve estar dentro de sua classe de exatidão para
todos os valores de fator de potência indutivo medidos em seus terminais primários,
compreendidos entre 0,6 e 1,0, cujos limites definem os gráficos do paralelogramo de exatidão.

Classe 0,6 Classe 0,6


Classe 0,3 Classe 0,3

(%) (min)
+0,6 +20
+0,3 EM VAZIO +10
0 EM VAZIO
0
-0,3 CARGA NOMINAL CARGA NOMINAL

-10
-0,6
10 50 90 100 110 150 190% Vn Ie
-20 -10corrente
50
de 90magnetização;
100 110 150 190% Vn
I - corrente magnetizante responsável
pelo fluxo  ;
Fig. 6.12 – Erro de relação de transf. f - corrente
IFig. de perdas
6.13 – Erro no ferro;
de ângulo de fase
 - ângulo de defasamento;
Com base na Fig. 6.14, as variáveis são assim reconhecidas:
E - força eletromotriz auto-induzida no primário;
p R e R - resistência p s

14 – Transformador de Potencial X p e Xs - reatância


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Es - força eletromotriz induzida no secundário;
Vp - tensão primária;
Vs - tensão secundária;
Ip - corrente primária;
Is - corrente secundária;

Tensão

Vp Rp x Ip

-Ep Xp x Ip

-Vs
Ip

Ie
Ie ø
Rs Xs
I  Rp Xp

 Ip Is
Is
Vp
Xs x Is Vs Np Ns
Vs
Rs x Is Ep

Es

15 – Transformador de Potencial
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Fig. 6.14 – Diagrama fosorial de um TP Fig. 6.15 – Circuito TP

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

No ensaio de um transformador de potencial de 13.800-115 V, grupo de ligação 1, foram


anotados os seguintes resultados:
 tensão primária aplicada: 13.800 V;
 tensão secundária medida: 113,6 V;
 erro do ângulo de fase: -24’.
Com base nestes resultados, determinar a classe de exatidão do transformador sob ensaio.
 Relação de transformação nominal  RTP 
13.800
RTP   120
115

 Relação de transformação real  RTPr 


13.800
RTPr   121,47
113,6

 Fator de correção de relação


RTPr 121,47
FCRr    1,01225
RTP 120
 Fator de correção de relação percentual
RTPr
FCR p   100  100  1,01225  101,225%
RTP

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 Erro de relação percentual


 p  100  FCRp   100  101,225  1,225%
No caso em questão, o erro, relativamente à tensão primária, é dito por falta, pois o valor que
se iria indicar para ela era de:
V p  Vs  RTPr  113,6  120  13.632V

Isto daria uma diferença real de:


V p  13.800  13.632  168V

Classe 0,3

1.00300

10
400 VA

FP

FP = 0.
FP

=
0.6
=
0.7

8
1.00200

FP

0
=0
Fator de correção de relação FCR

.85
FP
1.00100

=0
200 VA
.94
1.00000

FP = 1,0
0.99900 75 VA

25 VA
0.99800 12,5 VA
0 VA

0.99700

-13,76 -10,32 -6,88 -3,44 0 -3,44 6,68 10,32


Atrasado Adiantado
Ângulo de Fase (ß) em Minutos

Fig. 6.16 – Curva de ensaio de exatidão: erro de ângulo de fase


Logo, o transformador de potencial, de acordo com o paralelogramo de exatidão da Fig. 6.11, é
de classe 1,2%.
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Segundo a NBR 6855, um transformador de potencial deve manter a sua exatidão em vazio e
para todas cargas intermediária normalizadas, variando desde 12,5 VA até a sua potência
nominal. Dessa forma, um TP 0,3P200 deve manter a sua exatidão colocando-se cargas no
seu secundário de 12,5, 25 e 75 e 200 VA.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Calcular a queda de tensão no terminal de um circuito alimentado por um TP 1,2P400 (400 VA


de potência nominal), sabendo-se que a carga é de 378 VA e o fator de potência igual a 0,85.
Sabe-se também que o circuito é de fio de cobre de seção 10 mm 2 , de comprimento igual a 90
m e o TP é do grupo 2, com tensão primária igual a 69.000 3 V e relação 350:1. Sabe-se, pelos
ensaios, que o erro de relação percentual é de – 0,4% e que o erro do ângulo de defasagem é
de 10’.
 Tensão secundária do TP
Vp 69.000 1
Vs     115 V
RTP 3 350

 Corrente de carga
Pc 378
Ic    3,28A
V s 115

 Queda de tensão no circuito


3,28  2,2221 180
V s  I c  R c  Lc   1,31V
1.000
Rc  2,2221m m (Tabela 4.31)

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Lc  2  90  180m
(ida e retorno)
Obs.: desprezou-se a queda de tensão na reatância.
Percentualmente, a queda de tensão vele:
1,31
V %   100  1,391%
115
Quando se consideram os efeitos simultâneos da resistência e da reatância dos condutores
secundários de um circuito de um TP, é importante calcular o fator de correção de relação de
carga total secundária, através da Eq. (6.6) e do ângulo do fator de potência.
I c  Lc
FCRct  FCR r    R c  cos   X c  sen  
Vs

- fator de correção de relação compreendendo a carga e os condutores do circuito


FCR ct
secundário;
FCR r - fator de correção de relação, dado na Eq. (6.1);
Ic - corrente de carga, em A;
Vs - tensão secundária, em V;
Rc - resistência do condutor do circuito secundário, em  m;

Xc - reatância do condutor do circuito secundário, em  m;

Lc - comprimento do circuito, em m (considerar o condutor de ida e o de retorno);


 - ângulo do fator de potência.
Para se determinar o desvio angular total pode-se aplicar a Eq. (6.7), ou seja:
3.438  I c  Lc
 ct      Rc  sen   X c  cos 
Vs
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 ct - ângulo de fase compreendendo a carga e os condutores do circuito secundário, em  ' ;
 - ângulo de fase, dado pela Eq. (6.5).

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Considerando os dados oferecidos no Exemplo de Aplicação anterior, determinar o fator de


correção de relação total e o ângulo de fase total.
 Fator de correção de relação, FCR
De acordo com a Eq. (6.1), tem-se:
RTPr 348,6
FCRr    0,996
RTP 350
350  100  0,4 
RTPr   348,6
100
RTP  350:1  350

Da Eq. (6.3), tem-se:


 p  100  FCR p 
FCR  100   p  100  0,4  99,6%

Da Eq. (6.4), tem-se:


RTPr 348,6
FCR p   100 =  100  99,6%
RTP 350
RTP  FCR p 350  99,6
RTPr    348,6
100 100

 Fator de correção de relação de carga secundária


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I c  Lc
FCRct  FCR r    R c  cos   X c  sen  
Vs
3,28  180  2,2221 0,85  0,1207  0,52 
FCRct  0,996   
115  1.000 
Rc  2,2221m m (Tabela 4.31)
X c  0,1207m m (Tabela 4.31)
cos  0,85

sen   sen  ar cos 0,85  0,52

FCRct  0,996  0,01001  1,0060

ou: FCRctp  100,60%

 Desvio angular total


Da Eq. (6.7), tem-se:
3.438  I c  Lc
 ct      Rc  sen   X c  cos 
Vs
  10 '
3.438  3,28  180  2,2221  0,52  0,1207  0,85 
 ct  10   
115  1000 
 ct  10  22,20  32,20
Pode-se perceber através da Fig. 6.11 que, nessas condições, o TP mantém, no limite, a sua
classe de exatidão 0,6. Isto é obtido considerando-se  ct  32,20 e FCR  100,60' .
ctp

O fator de potência da carga exerce uma grande influência na exatidão de uma medida
efetuada com um transformador de potencial. Para comprovar esta afirmativa basta analisar a
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Fig. 6.16 em que se fez variar o fator de potência de uma carga padronizada de 400 VA ligada
a um TP de 0,3P400 entre 0 e 1,00. Pode-se observar que o TP mantém a sua classe de
exatidão no intervalo do fator de potência de 0,68 a 0,94. Já para uma carga menor, 200 VA,
ligada ao TP de 0,3P400, os limites do fator de potência que mantêm a classe de exatidão são
ampliados.
3.4 - Tensões nominais
Os transformadores de potencial, por norma, devem suportar tensões de serviço de 10% acima
de seu valor nominal, em regime contínuo, sem nenhum prejuízo a sua integridade.
Tensões nominais primárias devem ser compatíveis com as tensões de operação dos sistemas
primários aos quais os TPs estão ligados. A tensão secundária é padronizada em 115 V, para
TPs do grupo 1 e 115 3 V para TPs pertencentes aos grupos 2 e 3.
As tensões primárias e as relações nominais estão especificadas na Tabela 6.1. Estas últimas
estão representadas em ordem crescente, segundo a notação adotada pela NBR 6855, ou
seja:
 sinal de dois pontos (:) deve ser usado para respresentar relações nominais como por
exemplo 120 : 1;
 o hífen (-) deve ser usado para separar relações nominais e tensões primárias de
enrolamentos diferentes, como por exemplo: 13.800-115 V e 13.800 3  115 V ;
 sinal   deve ser usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de
enrolamentos destinados a serem ligados em série ou paralelo, como por exemplo:
6.900  13.800  115 V

 a barra (/) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais
obtidas por meio de derivações, seja no enrolamento primário, seja no enrolamento
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secundário, como por exemplo: 13.800 3 115 115 3 , que corresponde a um TP do grupo ou
3, com um enrolamento primário e um enrolamento secundário com derivação.
6.3.5 - Cargas nominais
A soma das cargas que são acopladas a um transformador de potencial deve ser compatível
com a carga nominal deste equipamento padronizada pela NBR 6853 e dada na Tabela 6.2.
Tabela 6.1 – Tensões primárias nominais e relações nominais
Grupo 1 Grupos 2 e 3
Para ligação de Para ligação
fase para fase fase para neutro
Tensão Relação Relação nominal
primária nominal nominal Tensão Tensão secundária
nominal secundária de aproximada-
de 115/ mente 115 V

3
115 1:1 - - -
230 2:1 230/ 3 2:1 1,2:1
402,5 3,5:1 402,5/ 3,5:1 2:1
460 4:1 460/ 4:1 2,4:1
575 5:1 575/ 5:1 3:1
2.300 20:1 2300/ 20:1 12:1
3.475 30:1 3475/ 30:1 17,5:1
4.025 35:1 4025/ 35:1 20:1
4.600 40:1 4600/ 40:1 24:1
6.900 60:1 6900/ 60:1 35:1
8.050 70:1 8050/ 70:1 40:1
11.500 100:1 11500/ 100:1 60:1
13.800 120:1 13800/ 120:1 70:1
23.000 200:1 23000/ 200:1 120:1
34.500 300:1 34500/ 300:1 175:1
44.000 400:1 44000/ 400:1 240:1
69.000 600:1 69000/ 600:1 350:1
- - 88000/ 800:1 480:1
- - 115000/ 1000:1 600:1
- - 138000/ 1200:1 700:1
- - 161000/ 1400:1 800:1
- - 196000/ 1700:1 1700:1
- - 230000/ 2000:1 1200:1

Tabela 6.2 - Características elétricas dos TPs

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Cargas nominais Características a 60 Hz e 120 V Caracterísitcas a 60 Hz e 66,3 V

170V
Potência Fator de Resis- Indu- Impe- Resis- Indu- Impe-
Designação
aparente potência tência tância dância tência tância dância

380
V
ABNT ANSI VA - Ohm mH Ohm Ohm mH Ohm

380

V
P12,5 W 12,5 0,10 115,2 3.402 1.152 38,4 1.014 384 0V
25
P25 X 25 0,70 403,2 1.092 576 134,4 364 192
P75 Y 75 0,85 163,2 268 192 54,4 89,4 64
P200 Z 200 0,85 61,2 101 72 20,4 33,6 24
380V
P400 ZZ 400 0,85 30,6 50 36 10,2 16,8 12

Fig. 6.17 – Deslocamento


de neutro por
desequilíbrio de carga
Tabela 6.3 - Cargas das bobinas de aparelhos de medição e proteção
Potência ativa Potência reativa Potência total
Aparelhos
W var VA
Medidor kWh 2,0 7,9 8,1
Medidor kvarh 3,0 7,7 8,2
Wattímetro 4,0 0,9 4,1
Motor do conjunto de demanda 2,2 2,4 3,2
Autotransformador de defasamento 3,0 13,0 13,3
Voltímetro 7,0 0,9 7,0
Freqüencímetro 5,0 3,0 5,8
Fasímetro 5,0 3,0 5,8
Sincronoscópio 6,0 3,0 6,7
Cossifímetro 12,0
Registrador de freqüência 12,0
Emissores de pulso 10,0
Relógios comutadores 7,0
Totalizadores 2,0
Emissores de valores medidos 2,0

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Nesse ponto, já é possível identificar os transformadores de potencial através de seus


parâmetros elétricos básicos. Dessa forma, a NBR 6855 designa um TP, colocando em ordem
a classe de exatidão e a potência térmica nominal, como, por exemplo: 0,3P200.
Já as normas ANSI e IEEE C57-13 especifica o TP colocando em ordem a classe de exatidão
e a letra correspondente à potência nominal. Assim, um TP 0,3P200 designado pela NBR 6855
leva a seguinte designação na norma ANSI, ou seja: 0,3Z. No caso de classes de exatidão
diferentes para as cargas normalizadas pode-se ter, por exemplo, a seguinte designação: 0,3
WX, 0,6Y, 1,2Z, isto é, classe 0,3 para as cargas de 12,5 e 25 VA, classe 0,6 para a carga de
75VA e classe 1,2 para a carga de 200VA.
Um caso particular na utilização de transformadores de potencial é a sua aplicação na
alimentação de circuitos de comando de motores e outras cargas que devem ser acionadas a
distância.
Como os contactores são elementos mais comumente utilizados nas instalações elétricas
industriais, a seguir estão prescritas algumas condições básicas que devem ser obedecidas na
ligação de suas bobinas, ou seja:
 a queda de tensão no circuito de comando não deve ultrapassar a 5%, em regime
intermitente;
 carga a ser computada para o dimensionamento do transformador de potencial deve levar
em consideração a potência das lâmpadas de sinalização, a carga consumida
continuamente pelas bobinas e a sua potência de operação;
 no cálculo da carga total deve-se levar em consideração tanto as cargas ativas como as
cargas reativas das bobinas em regime contínuo e em regime de operação.
A Tabela 6.4 dá os valores de potência típica das bobinas de contactores, tanto em regime
permanente como em regime de curta duração.
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A Tabela 6.5 fornece as cargas admissíveis no secundário dos transformadores de potencial


em regimes contínuo e de curta duração, em função do fator de potência, considerando que a
queda de tensão no secundário do transformador não seja superior a 5%.
Nesse ponto pode-se estabelecer uma analogia entre um transformador de potencial e um
transformador de corrente, ou seja:
 corrente:
 TC: valor constante:

 TP: valor variável;

Tabela 6.4 - Carga consumida pelas bobinas de contactores

Contactor Carga de curta duração Carga permanente


A Potência Potência Potência Fat. potência Potência Potência Potência Fat. potência
- VA W var - VA W var -
22 72 53 48 0,74 10,5 3,15 10,0 0,30
35 75 56 49 0,75 10,5 3,15 10,0 0,30
55 76 59 47 0,78 10,0 3,15 10,0 0,30
90 194 62 183 0,32 21,0 7,14 19,7 0,34
100 365 164 325 0,45 35,0 9,10 33,7 0,26
110 365 164 325 0,45 35,0 9,10 33,7 0,26
180 530 217 483 0,41 40,0 11,20 38,4 0,28
225 730 277 675 0,38 56,0 13,44 54,3 0,24
350 1060 371 992 0,35 79,0 21,33 76,2 0,27
450 2140 342 2041 0,30 140,0 36,40 135,5 0,26
700 900 720 540 0,80 110,0 66,00 88,0 0,60

 tensão:

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 TC: valor variável:

 TP: constante;

 a grandeza da carga estabelece:


 TC: a tensão;

 TP: a corrente;

 ligação do equipamento à rede:


 TC: série;

 TP: em paralelo;

 ligação dos aparelhos no secundário:


 TC: em série;

 TP: em paralelo;

 causa do erro de medida


 TC: corrente derivada em paralelo no circuito magnetizante;

 TP: queda de tensão série;

 aumento da carga secundária:


 TC: para aumento de Z s ;

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 TP: para redução de Z s .

Tabela 6.5 - Cargas admissíveis no secundário dos TPs em regime de curta duração

Fator de potência
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 1 Regime
Potências dos TP's em VA - curta-duração contínuo (VA)
60 50 50 50 40 40 30 20
110 90 80 70 70 60 60 40
180 150 140 120 110 100 80 60
310 260 230 200 180 160 140 100
530 450 390 340 300 270 250 150
890 750 640 570 500 500 430 230
1470 1240 1100 1000 900 850 740 370
2480 2060 1800 1700 1500 1400 1400 580
3300 2800 2400 2000 1900 1800 1500 930
5600 4700 4100 3600 3400 3000 1700 1500
9000 7600 6600 5900 5300 5000 4500 2400
13300 11600 11000 9400 8600 8000 7900 3700
17500 15700 15000 13900 13000 13000 13800 5900
26000 24000 23000 21300 21000 20000 24000 9300

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Dimensionar um transformador de potencial ao qual serão ligados três contactores de corrente


permanente igual a 90 A, dois de corrente permanente igual a 225 A e cinco lâmpadas de
sinalização de 1,5 W cada. O TP será ligado entre fases de um sistema de 380 V, obtendo-se
no secundário 220 V, para alimentação da carga. Os contactores de corrente permanente igual
a 225 A operam simultaneamente.
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O transformador de potencial deve ser dimensionado para que satisfaça simultaneamente as


condições de carga permanente e de curta duração que correspondem às cinco lâmpadas
ligadas, os outros três contactores de 90 A e os dois contactores de 225 A em regime
permanente e também os dois contactores de 225 A, em regime de curta duração.
 Regime permanente
Pa  5  1,5  3  7,14  2  13,44  55,8W
Pr  3  19,7  2  54,3  167,7 var

Pt  55,82  167,7 2  176,7VA


Pa 55,8
Fp    0,31
Pr 176,7

 Regime de curta duração


Pa  5  1,5  3  7,14  2  277  583 W
Pr  3  19,7  2  675  1.409 var

Pt  5832  14092  1.524 VA


Pa 583
Fp    0,38
Pr 1524
Logo, através da Tabela 6.5, o transformador de potencial deve ter 600 VA (  580 VA - em
regime contínuo) de carga nominal, o que satisfaz também a condição de curta duração, ou
seja: 2.060 VA para fator de potência igual a 0,4.
3.6 - Polaridade

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Os transformadores de potencial destinados ao serviço de medição de energia elétrica, relés


direcionais de potência etc., são identificados nos terminais de ligação primário e secundário
por letras convencionadas que indicam a polaridade para a qual foram construídos.
São empregadas as letras, com seus índices H 1 e H 2 , X 1 e X 2 , respectivamente, para
designar os terminais primários e secundários dos transformadores de potencial, conforme
pode-se observar na Fig. 6.18.

X1
H1

Vp Vs Carga

H2
X2

Fig. 6.18 – Representação de polaridade de um transformador de potencial


Diz-se que um transformador de potencial tem polaridade subtrativa, por exemplo, quando a
onda de tensão, num determinado instante, atingindo os terminais primários, tem direção H 1
para H 2 e a correspondente onda de tensão secundária está no sentido de X 1 para X 2 . Caso
contrário, diz-se que o transformador de potencial tem polaridade aditiva.
A maioria dos transformadores de potencial tem polaridade subtrativa, sendo inclusive indicada
pela NBR 6855. Somente sob encomenda são fabricados transformadores de potencial com
polaridade aditiva.
3.7 - Descargas parciais
30 – Transformador de Potencial
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Os transformadores de potencial fabricados em epóxi estão sujeitos, durante e


encapsulamento dos enrolamentos, à formação de bolhas no interior da massa isolante. Além
disso, com menor possibilidade, pode-se ter, misturado ao epóxi, alguma impureza indesejável.
3.8 - Potência térmica nominal
É a potência que o TP pode suprir continuamente, sem que sejam excedidos os limites de
temperatura nominais. Para os transformadores de potencial pertencentes aos grupos de
ligação 1 e 2, a potência térmica nominal não deve ser inferior a 1,33 vezes a carga nominal
mais elevada, relativamente à classe de exatidão.
O valor da potência térmica de um transformador de potencial pode ser determinado a partir da
Eq. (6.8).
V s2
Pth  1,21 K   VA 
Z cn

Vs - tensão secundária nominal;


Z cn - impedância correspondente à carga nominal,  . Pode ser encontrada na Tabela 6.2;
K  1,33 - para TPs dos grupos 1 e 2;
- para TPs do grupo 3.
K  3,6

Alternativamente à Eq. (6.8), a potência térmica dos transformadores de potencial


padronizados pode ser obtida a partir da Tabela 6.6.
Tabela 6.6 – Potência térmica dos TPs

31 – Transformador de Potencial
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Potência térmica
Designação Grupos 1 e 2 Grupo 3
VA VA
P12,5 18 50
P25 36 100
P75 110 300
P200 295 800
P400 590 1600

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Calcular a potência térmica de um transformador de potencial de 75 VA de potência aparente,


tensão secundária de 115 V, grupo de ligação 1.
Vs2 115 2
Pth  1,21 K   1,21 1,33   110,8  110 VA
Z cn 192
Z cn  192 (Tabela 6.2)
3.9 - Tensões suportáveis
Os transformadores de potencial devem suportar as tensões de ensaio previstas na Tabela 6.7
da NBR 6835, como é mostrado a seguir.
Tabela 6.7 – Nível de isolamento e tensões suportáveis

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Tensão Tensão suportável Tensão suportável Tensão suportável


máxima de impulso atmos- nominal à freqüência nominal de impulso
do equi- férico industrial atmosférico
mento B A durante 1 minuto B A
kVef kVcr kVcr kVef kVcr kVcr
0,6 - - 4 - -
1,2 - - 10 - -
7,2 30 60 20 33 66
15 95 110 36 105 121
25,8 125 150 60 138 165
38 150 200 80 165 220
48,3 250 250 95 275 275
72,5 325 350 140 357 385

33 – Transformador de Potencial

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