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IGREJA CRISTÃ MARANATA

Apostila
De
Teclado

Comissão de ensino Vale do Aço


Introdução

O Teclado é um dos instrumentos mais utilizados hoje em dia, por sua grande
flexibilidade e diversificação.
Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros
componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc...). Porem é
importante ressaltar que Teclado não é igual a Piano e nem Órgão. É comum ouvir:
“Que legal, você toca Órgão!” Isso se da porque as pessoas em geral acham que o
Piano, o Teclado e o Órgão são a mesma coisa, o que não é. Embora venham da família
das teclas, o Piano é um instrumento de Cordas, o Órgão de Sopro e o Teclado é um
instrumento Digital. Isso faz com que a forma que eles sejam tocados seja
completamente diferente, embora no Teclado existam sons de Piano, Órgão e uma
infinidade de outros instrumentos.

Tipos de teclado

Sintetizadores: possuem diversos timbres (sons) no qual podem ser editados (alterações
de freqüência, modulações, efeitos, etc...), com isso, criando novos timbres (sons).
Arranjadores: São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock,
balada, samba, bossa-nova, dance e muitos outros), onde pode-se criar e até modificar
outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão,
guitarra), metais (trompete, trombone, etc), bem como sintetizar estes timbres (sons).
Workstations: São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e
seqüenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais
completas, e ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons).

Pianos digitais: São teclados com várias teclas (76, 88), que possuem vários timbres de
piano, gran piano, piano elétrico, cravo, etc...

Controladores: São teclados com várias teclas (76, 88), na maioria das vezes não
possuem timbres, e que têm a finalidade de controlar outros instrumentos digitais
através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controlam uma bateria
eletrônica, computadores, módulos de som, etc...
Existem inúmeras marcas de teclados, dos mais simples aos mais sofisticados com
possibilidade de síntese de sons e arranjos musicais.
Ritmo, Melodia, Harmonia e Andamento

Os Alicerces da Música

Ritmo: É uma seqüência de sons em intervalos regulares.


Não podemos confundir Ritmo com Estilo. Estilo é a variação temática do Ritmo. O
que determina um Estilo é a Harmonia e não tanto o Ritmo. Alguns dos Estilos
principais: o Rock, a Valsa, o Jazz e etc. O Ritmo pode ser dividido em Tempos os mais
usados são 2, 3, 4, 6 e 8.

Melodia: É uma sucessão de sons em intervalos irregulares, formando sentido musical.


A Melodia caminha entre o Ritmo. Normalmente, a Melodia é a parte principal da
Música, é a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento solo como a Flauta
ou de um solo de Guitarra e etc. Sempre que ouvir um Solo (notas tocadas
individualmente) você estará ouvindo uma Melodia.

Harmonia: Consiste na execução de vários sons ouvidos ao mesmo tempo.


A junção Ritmo Melodia e a de outros elementos formam a harmonia. Por meio da
harmonia podemos ter estilos musicais diferentes.

Andamento: É a variação na velocidade da Harmonia.


Algumas canções são bem lentas, como o hino Eu quero ser Senhor Amado e outros são
bem rápidos, como Mestre o Mar se revolta.

O Sistema de Notação Universal

Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes das Sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá,
Sol, Lá e Si.
Agora vamos localizá-las na pauta musical ou pentagrama, o conjunto de linhas que
usamos para transcrever as notas musicais. Veja a pauta musical padrão abaixo.

E abaixo o sistema de notação musical na Clave de Sol.


E agora as veja localizadas no teclado:

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

Observe agora a ordem de variação grave-agudo:

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

GRAVE AGUDO

Intervalo: é a diferença de altura entre duas notas.

Semitom: é o menor intervalo entre dois sons que o ouvido pode perceber e classificar.
Veja no teclado:

Tom: é o intervalo, entre dois sons, formado por dois semitons. Veja no teclado:

Podemos imaginar a relação de tom e semitom tal como uma escada:

Do
Si
Lá# ou Sib

Sol# ou Lab
Sol
Fá# ou Solb

Mi
Re# ou Mib
Re
Do# ou Reb
Do
Cifra: É o processo no qual damos nome aos acordes. As sete primeiras letras do
alfabeto indicam as sete notas musicais:

Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol

A B C D E F G

Nunca lemos o nome da letra, mas sim a nota que ela simboliza. Ex.: A7 – lemos lá com
sétima e não, lá sete nem A com sétima.

Estas letras podem ainda, ser ou não acompanhadas dos seguintes sinais:

+ MAIOR - MENOR

# SUSTENIDO b BEMOL

° DIMINUTA 1,2,3..., 14 NÚMEROS LIDOS COMO NUMERAIS ORDINAIS

Os Acidentes

As teclas pretas do teclado representam uma alteração nos sons das teclas brancas,
aumentando ou diminuindo tua tonalidade.

Sustenido (#)
Aumenta a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita)

dó dó#

Chama-se dó sustenido (dó#).

Bemol (b)
Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda).

sol solb

Chama-se sol bemol (solb).


Nas demais notas temos o mesmo processo:

Fá aumentando meio (1/2) tom = fá# (fá sustenido)

Lá aumentando meio (1/2) tom = lá# (lá sustenido)

Ré diminuindo meio (1/2) tom = réb (ré bemol)

Lá diminuindo meio (1/2) tom = láb (lá bemol)

Há ainda notas com o mesmo som e nomes diferentes:

dó# = réb (dó sustenido é igual a ré bemol)

Por que isso ocorre?

Porque quando aumentamos meio (1/2) tom de dó será o mesmo que


diminuirmos meio (1/2) tom de ré.

O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas é chamado de Escala


Cromática.

Onde temos 12 semitons (semitom = meio tom).

Aumentando

Dó dó# ré ré# mi fá fá# sol sol# lá la# si

Diminuindo

As únicas notas que não são separadas por meio tom são:

mi e fá
si e dó

Portanto não costumamos chamar de mi# ou fáb, ou ainda, dób ou si#.


Tom = semitom (meio tom (½)) + semitom (meio tom (½))
A distância entre C e D é de 1 tom (dois semitons)
De C até C# a distância será de meio tom.
E de C# até D mais meio tom
Então a distância de C até D é de 1 tom
Escalas

Cada música segue determinado ciclo de notas. A este ciclo damos o nome de escala.
Podemos definir escala como sendo uma série de notas sucessivas e vizinhas com
intervalos de tons e semitons entre elas, formando sons melódicos entre si, que
comecem e terminem com notas de mesmo nome, onde cada nota recebe um nome
constituído por um grau.

Para um louvor tocado em “dó” usaremos todas as teclas brancas para fazer o solo.
Veja:

Escala de Dó

Para louvores tocados em dó acharemos o solo nessas teclas.

Veja as escalas maiores mais usadas:

Escala de Ré Escala de Mi Escala de Fá

Escala de Sol Escala de Lá Escala de Si

Se você precisar montar uma escala maior que não está aqui você deve usar a fórmula
que é a seguinte:

T 2º 3º 4º 5° 6° 7° 8°
T T S T T T S

Escalas
Onde T = tom e S=semitom
O 1º grau será chamado de tônica. Volte a escala de Ré e observe.
O 1º grau ou tônica é o próprio Ré. O 2º grau é o Mi. Observe que de Ré para Mi existe
1 tom que está de acordo com a fórmula que diz que o intervalo do 1º para o 2º grau é
de um tom. O 3° grau é o Fá#, pois do 2º grau para o 3º existe um tom, Mi + 1 tom =
Fá#. O 4º grau é o sol, pois Fá#+ meio tom = Sol. E assim até o 8º grau.

Para simplificar faremos a Escala Maior de Dó:


Partindo do Dó: Dó –Tom – Ré – Tom – Mi – Semitom – Fá – Tom – Sol - Tom – Lá –
Tom – Si – Semitom – Dó, etc...
As escalas menores mais usadas são seguintes:

Escala de Ré- Escala de Mi- Escala de Lá- Escala de Si-

Se você precisar montar uma escala menor que não está aqui descrita você deve usar a
fórmula que é a seguinte para tons menores:

T 2º 3º 4º 5° 6° 7° 8°
T S T T S T T

Mais uma vez para simplificar utilizaremos a Escala Menor de Dó:


A partir do Dó: Dó –Tom – Ré – Semitom – Mi bemol – Tom – Fá – Tom – Sol -
Semitom – Lá bemol – Tom – Si bemol – Tom – Dó, etc...

Sabendo a escala podemos determinar não somente o solo, mas também os


acordes que serão usados naquela escala. Estudaremos acordes nas próximas páginas.

Exercício Simples da Escala de Dó:

Mão Direita

1 2 3 1 2 3 4 5

Mão Esquerda

5 4 3 2 1 3 2 1

OBS.: Mão Direita: Começando do Polegar, que se identifica pelo número 1, faça o
exercício sucessivamente.
Mão Esquerda: Partindo do Dedo Mínimo identificado pelo número 1.
QUANDO ESTIVER FAZENDO O EXERCÍCIO COM AS DUAS MÃOS COM AGILIDADE E RAPIDEZ FAÇA O MESMO
EXERCÍCIO COM AS DUAS MÃOS SIMULTANEAMENTE.
Acorde

Acorde por definição é uma junção de três ou mais notas. Portanto, acorde são notas
tocadas simultaneamente. Temos basicamente três tipos de acordes, que são:

Tríades: Acordes formados por três notas. Entre estes estão os acordes básicos, Do –
Re – Mi – Fá – Sol – La – Si, tanto Maiores, como Menores e também Sustenidos (#) e
Bemois (b), além dos Diminutos.
Tétrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes estão todas as tríades,
acrescidas de um 4 nota, que pode ser por exemplo Sétima (7), Nona (9), Sétima Maior
(+7) e uma infinidade.
Tétrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas. Entres estes
estão todas as tétrades, acrescidas de uma ou mias notas, como por exemplo, Sétima
Maior e Nona.

Os acordes podem ser classificados em Natural, Dissonantes e Diminutos.

Natural: formado pelos 1ºs, 3ºs e 5ºs intervalos, que são a base de qualquer acorde. Os
acordes naturais podem ser MAIORES ou MENORES.
Dissonantes: acorde natural (ou não), com o acréscimo de outros intervalos(7, 6,-5\b5,
por exemplo). Esse conceito de acorde dissonante ainda não foi padronizado pelo fato
de existirem muitas definições para o mesmo.
Diminutos: acorde que possui todos os intervalos MENORES, ou DIMINUTOS - com
exceção da TÔNICA (1º intervalo). Será melhor explicado posteriormente.

Para se formar um acorde Natural são necessárias três notas diferentes (tríade)
pertencente a qualquer uma das escalas, e que são representadas por grau.

Exemplo: Escala de Dó

Dó→ 1º Grau ou Tônica


Ré→ 2º Grau
Mi→ 3º Grau ou Terça
Fá→ 4º Grau
Sol→ 5º Grau ou Quinta
Lá→ 6º Grau
Si→ 7º Grau

A Regra é simples, o acorde é formado com a nota de 1º Grau, conhecida como Tônica,
a nota de 3º Grau ou Terça, e a nota de 5º Grau, conhecida como quinta justa.

1° 3° 5°
Acordes Maiores, Menores e Sustenidos

Nós aprenderemos os acordes Naturais por enquanto.

Acordes Maiores (Os acordes maiores têm sonoridade alegre)

Para se formar os acordes maiores, usaremos as seguintes notas:


1. A Nota fundamental do acorde (1° ou Tônica)
2. Uma terça (3°)
3. Uma quinta (5ª)

Ré Mi Fá Sol

Lá Si

Acordes Menores (Os acordes menores têm sonoridade triste)

Para se formar os acordes maiores, usaremos as seguintes notas:


1. A Nota fundamental do acorde (1° ou Tônica)
2. Uma terça menor (3°menor)
3. Uma quinta (5ª)

Dó- Ré- Mi- Fá-

Sol- Lá- Si-

OBS: O que define então o acorde em sua formação, se este é maior ou menor, é a nota
de 3º grau, conhecida como terça.

Acordes Sustenidos

Para se fazer os acordes sustenidos, basta avançar meio tom em cada dedo do acorde.
Por exemplo, se quisermos fazer o acorde do# basta fazermos o acorde “dó” e
avançarmos uma tecla (meio tom) em cada dedo. Assim teremos:

Dó#
Para fazermos o Dó#- basta voltar meio tom no dedo médio (3°). Veja:
Dó#-

Todos os demais acordes sustenidos podem ser achados desta forma.


Para se fazer os acordes bemóis, basta voltar meio tom em cada dedo. Ex:

Réb

Note que Réb = Dó #

Acordes com 5a, 7a, 9a e aumentados

Acordes com sétima

Como já conhecemos a formação do acorde com sétima (7) fica bem mais fácil.

Acorde de C7 (dó com sétima)

a) Acorde aberto na mão esquerda ( C, G e C)


b) Na mão direita colocamos a 3ª (E) a 5ª (G) e a 7ª (Bb)

Este exercício deve ser praticado em todos os acordes.

Acordes com sétima maior (7M)

A Sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota apenas
um semitom:
Tomando como exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Sua formação:
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)
b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G)
d) Uma sétima maior (B)

1ª 3ª 5ª 7ª ou C E G B

Conseqüentemente o acorde de C:

A Sétima maior (7M) deve ser praticada em todas as notas.

Quinta aumentada (5+) (Possui uma sonoridade exótica)

Para se executar um acorde com quinta aumentada, basta observar que os intervalos
entre a tônica e a terça, e entre a terça e a quinta será o mesmo de 1 tom e meio
Esse acorde pode vir acompanhado da Sétima Maior, que equivale à nota 1,5 tom após
a quinta aumentada. Nesse caso sua escrita passa a ser a letra que representa a tônica
seguida da sigla aug (Ex: F aug) ou então 5+Maj7. Quando esse acorde vem
acompanhado da Sétima Menor, temos o acorde semiaumentado, que usa o simbolo
do acorde de quinta aumentada com 7 (Ex: F5+7)

OBS: a nota de 5º Grau aumentará 1 semitom.

EX:

1° 3° 5ª aumentada

Acordes com nona maior simplificado

Poderemos formá-lo da seguinte maneira.

Acorde de C9 (dó com nona maior)


a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)
b) Na mão direita colocamos a 9ª (D), 3ª (E) e a 5ª (G).
Mão esquerda Mão direita

Acordes com nona maior

Assim como a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9), é o acréscimo da nona
nota da escala ao acorde.

Tomando como exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C D
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª

Sua formação:

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)


b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G)
d) Uma nona maior (D)

1ª 3ª 5ª 9ª ou C E G D

Conseqüentemente o acorde de C:

Poderemos formá-lo da seguinte maneira.


a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)
b) Acorde menor da terceira nota da escala (Em) na mão direita.
Mão esquerda Mão direita

Note que a quinta nota do acorde de Em (B), passa a ser a sétima maior do acorde de C.
Esta técnica na formação da sétima maior serve apenas para acordes maiores com
sétima maior, Por exemplo: D7M, E7M,A7M, etc. Para acordes menor com sétima
maior não deve ser utilizada.

Acordes Diminutos e Sus

Diminutos

Os acordes diminutos possuem uma sonoridade que indica desconforto, gerada pela
proximidade de suas notas. São utilizadas a Terça Menor e a Quinta Diminuta, que
vem 3 tons após o acorde. Dessa forma, os intervalos da tríade são sempre 1,5 tom, o
que produz seu som característico. Esse acorde vem freqüentemente acompanhado da
Sétima Diminuta, que equivale à nota 1,5 tom após a quinta diminuta. Nesse caso sua
escrita passa a ser a letra que representa a tônica seguida do símbolo de grau (Ex: Fo).
Quando esse acorde vem acompanhado da Sétima Menor, temos o acorde
semidiminuto, que usa o simbolo do acorde menor com 7 e quinta diminuída (Ex:
Fm7(5-))

Sus

São acordes em que a terça é substituída por outra nota, geralmente a Segunda Maior
(sus9) ou a Quarta Justa (sus4). Sua sonoridade não é nem Maior nem Menor, porém,
pode ficar com essa intenção sonora dependendo da progressão de acordes em que for
usado. É bastante usado como ponte para acordes maiores e menores de mesmo tom e
ou com notas similares. Também é bastante usado em Jazz como acorde comum,
possuindo nesses casos uma sonoridade moderna. Os acordes sus podem ser
acompanhados de sétimas, quintas ou demais notas complementares.
Transposição de acordes

Uma pergunta comum para quem está começando o aprendizado do teclado é como
fazer para mudar o tom do hino para um outro mais confortável. Para que você consiga
isso é necessário ter o domínio dos acordes mais comuns.
Para simplificar utilizaremos a tabela a seguir.
Basta escrever os acordes na seqüência, partindo do tom em que está a música para o
tom que se quer transformar, seguindo a tabela abaixo. Assim, se uma música está em A
e se quer transformar para F, pegue a linha a e a linha i da tabela abaixo. Uma
seqüência A G A7 D/E será modificada para F D# F7 A#/C, ou uma seqüência de G Em
Am D7 poderá ser transformada para C Am Dm G7 ou F Dm Gm C7.

Veja a tabela:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
a A A# B C C# D D# E F F# G G#
b A# B C C# D D# E F F# G G# A
c B C C# D D# E F F# G G# A A#
d C C# D D# E F F# G G# A A# B
e C# D D# E F F# G G# A A# B C
f D D# E F F# G G# A A# B C C#
g D# E F F# G G# A A# B C C# D
h E F F# G G# A A# B C C# D D#
i F F# G G# A A# B C C# D D# E
j F# G G# A A# B C C# D D# E F
k G G# A A# B C C# D D# E F F#
l G# A A# B C C# D D# E F F# G

Inversão de acordes

Posição Fundamental = T 3ª 5ª 7ª Tônica vai no baixo.


Inversões mais comuns:
1ª inversão = 3ª 5ª 7ª T 3ª vai no baixo.
2ª inversão = 5ª 7ª T 3ª 5ª vai no baixo.
3ª inversão = 7ª T 3ª 5ª 7ª vai no baixo.

Acorde com baixo alterado = é quando a nota no baixo não é a tônica do acorde. As
inversões mais comuns são as citadas acima, mas, na verdade, qualquer nota pode ir no
baixo de um acorde (use o bom senso...). Quanto mais notas tiver um acorde, mais
possibilidades de inversões ele terá. A cifra do baixo alterado é:
D/F# : é o acorde de RÉ Maior com a nota FÁ# no baixo, ou seja, a 3ª maior do acorde
está no baixo(1ª inversão). Observe que a fundamental (tônica) do acorde continua
sendo a nota RÉ, porém, com a nota mais grave (o baixo) sendo a 3ª do acorde.
Acordes com baixo em outra nota

São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e com a
mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde.

Um exemplo, chamamos de: “dó com baixo em mi”

Acorde de E,
C/E aberto, somente a
1a e a 8a nota do
acorde
mão esquerda mão direita

E E C E G
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão

Bem como muitos outros:

D/E ré com baixo em mi


E/G# mi com baixo em sol sustenido
D/F# ré com baixo em fá sustenido
Am/G lá menor com baixo em sol
G/A sol com baixo em lá
C/G dó com baixo em sol
Bb/D si bemol com baixo em ré
F/A fá com baixo em lá
Dm/F ré menor com baixo em fá
D/A ré com baixo em lá
C/G dó com baixo em sol
F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi
Tabela de Acordes

C Cm

C7 Cm7

C# ou Db C#m ou Dbm

D Dm

D7 Dm7

D# ou Eb D#m ou Ebm

E Em
E7 Em7

F Fm

F7 Fm7

F# ou Gb F#m ou Gbm

G Gm

G7 Gm7

G# ou Ab G#m ou Abm
A Am

A7 Am7

A# ou Bb A#m ou Bbm

B Bm

B7 Bm7
Introdução aos estilos musicais da Coletânea no Teclado

LEGENDA:
ME: tocar o acorde completo com a mão esquerda
MD: tocar o acorde completo com a mão direita
DM: tocar o acorde completo com as duas mãos ao mesmo tempo
PE: tocar a 5a. nota do acorde com o polegar esquerdo
MIE: tocar a 1ª nota do acorde com o dedo mínimo esquerdo
MD*: tocar o acorde completo com a mão direita incluindo a 7a. nota
DM*: tocar o acorde completo com as duas mãos ao mesmo tempo sendo que a mão
direita deve incluir a 7a. nota
VALSA BLUE

ME MD MD DM MD DM DM* MD* MD*

Exemplo: Só o poder de Deus Exemplo: Há sempre alguém


Obs: a 7a. só será usada se o acorde ocupar todo o compasso

COUNTRY BALADA

ME MD DM MD MD MD MD MD

Exemplo:Quando Israel saiu do Egito Exemplo: Espírito Santo ó Consolador

FOX MARCHA

PE MIE PE MD DM MD ME MD ME MD MD

Exemplo:Fala ao meu coração Jesus Exemplo: Ardendo em fogo

BÁSICO NOVO

DM PE MD PE MD PE MD PE ME MD ME ME MD ME MD

Exemplo: Nosso Deus é soberano Exemplo: Eu tenho um amigo


VALSEADO GUARÂNIA

PE MIE PE MD MD ME MD M MD MD

Exemplo:Achei salvação Exemplo:Ao poço de Jacó

REPIQUE

MIE MD MD MD MD PE
Cronograma de aulas

1 – Introdução / Tipos de teclados / Os Alicerces da Musica


2 – O Sistema de notação universal
3 – Os Acidentes Musicais
4 – Escalas
5 – Acorde
6 – Acordes Maiores, Menores e Sustenidos
7 – Aula pratica I: Exercícios de Escalas e Acordes Maiores, Menores e Sustenidos
8 – Acordes com 5a, 7a, 9a e aumentados
9 – Acordes Diminutos e Sus
10 – Aula pratica II: Acordes com 5a, 7a, 9a e maior e Acordes Diminutos e Sus
11 – Transposição de acordes
12 – Introdução a estilos musicais da Coletânea
13 – Aula pratica III: Estilos musicais da Coletânea
Índice
ÍNDICE .......................................................................................................................................................................... 1

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 3

CONHECENDO O SEU INSTRUMENTO................................................................................................................ 4


O TECLADO .................................................................................................................................................................. 4
TIPOS DE TECLADOS..................................................................................................................................................... 4
Sintetizadores.......................................................................................................................................................... 4
Teclados com acompanhamento automático .......................................................................................................... 4
Workstations ........................................................................................................................................................... 4
Pianos digitais ........................................................................................................................................................ 4
Controladores ......................................................................................................................................................... 5
AS NOTAS .................................................................................................................................................................... 6

OS ACIDENTES ........................................................................................................................................................... 7
SUSTENIDO (#) ............................................................................................................................................................. 7
BEMOL (B) ................................................................................................................................................................... 7
ESCALAS ...................................................................................................................................................................... 9
ESCALA MAIOR ............................................................................................................................................................ 9
ESCALA MENOR ......................................................................................................................................................... 10
RELATIVOS ................................................................................................................................................................ 11
FORMAÇÃO DE ACORDES ................................................................................................................................... 12
CIFRAS....................................................................................................................................................................... 12
ACORDE .................................................................................................................................................................... 12
Acorde Maior ........................................................................................................................................................ 13
Acorde Menor (m)................................................................................................................................................. 15
Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) ....................................................................................... 17
Acorde Maior Com Sétima (7) .............................................................................................................................. 18
Acorde Menor Com Sétima (m7) .......................................................................................................................... 19
Tabela de Acordes ............................................................................................................................................... 20
INVERSÃO DE ACORDES............................................................................................................................................. 24
Posição fundamental ............................................................................................................................................ 24
Primeira inversão ................................................................................................................................................. 24
Segunda inversão .................................................................................................................................................. 24
AS DUAS MÃOS ........................................................................................................................................................ 25
MÃO ESQUERDA (ACORDE ABERTO) .......................................................................................................................... 26
MÃO DIREITA (ACORDE NA 1A INVERSÃO) ................................................................................................................. 27
TOCANDO .................................................................................................................................................................. 28
Tocando em C ....................................................................................................................................................... 28
Tocando em F ....................................................................................................................................................... 28
Tocando em Am .................................................................................................................................................... 28
EXERCÍCIO NO 1 ...................................................................................................................................................... 29

ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA ....................................................................................................... 31

EXERCÍCIO NO 2 ...................................................................................................................................................... 33

M.Brasil 1
ACORDES COM SÉTIMA MAIOR (7M) ............................................................................................................... 33

ACORDES COM NONA MAIOR (9) ...................................................................................................................... 35

HARMONIZANDO .................................................................................................................................................... 36
DOIS ACORDES POR UM.............................................................................................................................................. 36
ACORDES COM NONA MAIOR SIMPLIFICADO ............................................................................................................... 37
ACORDE COM SÉTIMA SIMPLIFICADO ......................................................................................................................... 38
EXERCÍCIO NO 3 ...................................................................................................................................................... 39

M.Brasil 2
Apresentação

Amigo músico,

Com o desenvolvimento das formas musicais, envolvendo um universo de


sons, estilos e ritmos, cada mais vez torna-se indispensável ao estudante de música
o aprendizado de novas técnicas para o aprimoramento de sua musicalidade,
independendo do instrumento musical que na qual é o seu objeto do seu estudo.

O aperfeiçoamento musical deve seguir em escala crescente, com inovações,


improvisações, e, acima de tudo, objetivando o enriquecimento da cultura musical.

Numa divisão simples, pode-se dividir a música em três partes:

* Melodia : De forma simples, é o que é cantado. Tecnicamente, uma


seqüência de sons sucessivos.

* Harmonia : É o acompanhamento da melodia através de acordes.

* Ritmo : É a combinação de sons dentro de um compasso, que junto


com a harmonia, irá dar sustentação à melodia.

Este trabalho tem como finalidade o aperfeiçoamento da harmonia, de


forma simples e prática, visando unicamente estudantes de teclado e piano.

Pr. Moisés Brasil Maciel – Araranguá - SC

M.Brasil 3
Conhecendo o Seu Instrumento

O teclado

O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da


sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música.

Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de


outros componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista,
contrabaixista, etc.).

Tipos de teclados
Sintetizadores

possuem vários timbres (sons) que na qual podem ser editados (alteração de
freqüências, modulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons).

Teclados com acompanhamento automático

São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock, balada,
samba, bossa nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar
outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings,
cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda
pode-se sintetizar estes timbres (sons).

Workstations

São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores


para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas, e
ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons).

Pianos digitais

São teclados com várias teclas (76,88), que possuem vários timbres de piano,
gran piano, piano elétrico, cravo, etc..

M.Brasil 4
Controladores

São teclados com várias teclas (76,88), na maioria das vezes não possuem
timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais
através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma
bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc..

Atualmente existem inúmeras marcas de teclados, que vão dos mais simples
aos mais sofisticados com grande possibilidade de síntese de sons e arranjos
musicais.

Marcas mais conhecidas:

Cassio Yamaha Kawai


Roland Korg Alesis
Techinics Solton Ensomiq
Peavy General Music (GEM) Minami
Kurzwell CCE E-mu

M.Brasil 5
As Notas

Como qualquer instrumento musical as notas básicas são:

dó ré mi fá sol lá si
Para uma melhor identificação das notas no teclado pode-se usar um modo bem
simples:

A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó.

A primeira tecla branca antes das três teclas pretas sempre será a nota fá.

Seguindo a nota dó para cima (da esquerda para a direita) teremos:

dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ...

A distância de uma nota até a sua próxima repetição é chamada de oitava.

dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ...
Oitava

Na maioria das vezes um teclado possui no mínimo quatro oitavas, podendo em


alguns modelos possuir mais de seis oitavas.

M.Brasil 6
Os Acidentes
As teclas pretas do teclado representam uma alteração nos sons das teclas brancas,
aumento ou diminuindo tua tonalidade.

Sustenido (#)

Aumenta a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita)


dó dó#

Chama-se dó sustenido (nota dó aumentada meio (1/2) tom).

Bemol (b)

Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda).


sol solb

Chama-se sol bemol (nota sol diminuída meio (1/2) tom).


Com as demais notas repete-se o mesmo processo:
fá aumentando meio (1/2) tom = fá# (fá sustenido)
lá aumentando meio (1/2) tom = lá# (lá sustenido)
ré diminuindo meio (1/2) tom = réb (ré bemol)
lá diminuindo meio (1/2) tom = láb (lá bemol)

Portando há notas com o mesmo som, mas com nomes diferentes:

M.Brasil 7
dó# = réb (dó sustenido é igual a ré bemol)
Por que ?
Porque aumentando meio (1/2) de dó será igual a diminuirmos meio (1/2)
tom de ré.

O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas é chamado de Escala Cromática.
Onde aparecem 12 semitons (semitom = meio tom).

Aumentando
dó dó# ré ré# mi fá fá# sol sol# lá la# si
réb mib solb láb sib
Diminuindo

Note que há uma igualdade no som de algumas notas:


dó # = réb
ré # = mib
fa # = solb
sol # = láb
la # = sib
As únicas notas que não são separadas por meio tom são:

mi e fá
si e dó

Ou seja não costuma-se chamar de mi# ou fáb, ou ainda, dób ou si#.

Tom = semi tom (meio tom(½)) + semi tom (meio tom (½))

A distância entre C e D é de 1 tom (dois semi tons)

De C até C#, meio tom.


De C# até D mais meio tom
Então a distância de C até D é de 1 tom

M.Brasil 8
Escalas
Antes de começarmos a formação dos acordes, é necessário que o aluno saiba quais
notas irão fazer parte na formação destes acordes.

Este conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes chamamos de
Escala.

Por exemplo, a escala de dó.

dó ré mi fá sol lá si
Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior.

Escala maior
A escala maior é formada por:

Escalda de dó maior:

nota fundamental dó
2 tons ré, mi
1 semi tom (1/2 tom) fá
3 tons sol, la, si
1 semi tom (1/2 tom) dó

Escala de sol maior:

nota fundamental sol


2 tons lá, si
1 semi tom (1/2 tom) dó
3 tons ré, mi, fá#
1 semi tom (1/2 tom) sol

M.Brasil 9
Escala menor
A escala menor é formada por:

Escalda de la menor:

nota fundamental lá
1 tom si
1 semi tom (1/2 tom) dó
2 tons ré, mi
1 semi tom (1/2 tom) fá
2 tons sol, lá

Escalda de mi menor:

nota fundamental mi
1 tom fá#
1 semi tom (1/2 tom) sol
2 tons lá, si
1 semi tom (1/2 tom) dó
2 tons ré, mi

M.Brasil 10
Relativos

Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala


de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas
da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor.

Portanto, são tons relativos:

dó maior e lá menor
dó# maior e lá# menor
ré maior e si menor
ré# maior e dó menor
mi maior e dó# menor
fá maior e ré menor
fá# maior e ré# menor
sol maior e mi menor
sol# maior e fá menor
lá maior e Fá# menor
lá# maior e sol menor
si maior e sol# menor

Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda
tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.

M.Brasil 11
Formação de Acordes

Cifras

É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do


alfabeto.

dó ré mi fá sol lá si dó língua latina

C D E F G A B C língua saxônica

É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado,


descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas.

Acorde

Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota


após a outra), seguindo alguns princípios para a sua formação.

M.Brasil 12
Acorde Maior

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas:

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)


b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G)

1a 3a 5a ou C E G
Consequentemente o acorde de C:

C (dó maior)

C E G

E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F:

Temos: F G A B C D E F
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

M.Brasil 13
Consequentemente o acorde de F é formado:

1a 3a 5a ou F A C
F (fá maior)

F A C

M.Brasil 14
Acorde Menor (m)

O acorde menor é representado pela letra “m” minúscula (Exemplo Cm, Dm, Em,
Bm, e muitos outros).

Tomamos com exemplo a escala de C:

C D E F G A B C
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
Um acorde maior, no caso Cm (dó menor),tomamos as seguintes notas:

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no


caso)
b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E
c) Uma quinta (G)

Cm (dó menor)

C Eb G
Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor):

G A B C D E F G
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

M.Brasil 15
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no
caso)
b) Uma terça menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B
c) Uma quinta (D)

Gm (sol menor)

G Bb D

M.Brasil 16
Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b)
Acorde Sustenido

É um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde.

C (dó natural) C# (dó sustenido)

C E G C# F G#

F (fá natural) F# (fá sustenido)

F A C F# Bb C#

Acorde Bemol

É um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde.

G (sol natural) Gb (sol bemol)

G B D Gb Bb Db
A (lá natural) Ab (lá bemol)

A C# E Ab C Eb

M.Brasil 17
Acorde Maior Com Sétima (7)

É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde.

Tomando por exemplo a escala de C:

C D E F G A B C
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
Um acorde de C7 (dó com sétima) tomamos as seguintes notas:

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no


caso)
b) Uma terça (E),
c) Uma quinta (G)
d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.

C7 (dó com sétima)

C E G Bb
Esta nota
(Bb)

M.Brasil 18
Acorde Menor Com Sétima (m7)

É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde menor.

Tomando por exemplo a escala de C:

C D E F G A B C
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
Um acorde de Cm7 (dó menor com sétima) tomamos as seguintes notas:

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no


caso)
b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio tom da terça.
c) Uma quinta (G)
d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.

Cm7 (dó menor com sétima)

Esta nota
(Bb) é a
C Eb G Bb
sétima
O que diferencia um acorde maior de um acorde menor é a terça (3a nota do
acorde), no acorde menor ela é diminuída meio tom.

M.Brasil 19
Tabela de Acordes

C Cm

C7 Cm7

C# ou Db C#m ou Dbm

D Dm

D7 Dm7

D# ou Eb D#m ou Ebm

M.Brasil 20
E Em

E7 Em7

F Fm

F7 Fm7

F# ou Gb F#m ou Gbm

G Gm

M.Brasil 21
G7 Gm7

G# ou Ab G#m ou Abm

A Am

A7 Am7

A# ou Bb A#m ou Bbm

B Bm

B7 Bm7

M.Brasil 22
Note que a 7a (exemplo D7), sempre será um (1) tom abaixo da nota que dá nome
ao acorde.

Em D7 a 7a será a nota C
.
C

M.Brasil 23
Inversão de Acordes

Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão


formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala).

Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da


terceira nota do acorde (5a).

Tomamos por exemplo o acorde de C.

Posição fundamental

C, E e G

Primeira inversão

E, G e C

Segunda inversão

G, C e E

M.Brasil 24
As Duas Mãos
Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras:

a) Estamos solando (tocando a melodia e harmonia) ?


b) Estamos acompanhando alguém cantando ou algum instrumento solando ?
c) Estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ?

Se você optar pelo item “b” e/ou “c”, este método irá servir de grande auxilio para
você.

Este método resume-se em uma única maneira de harmonia:

Na mão esquerda com acordes abertos,


Na mão direita com acordes na 1a inversão.

M.Brasil 25
Mão Esquerda (acorde aberto)

Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente
toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua
posição fundamental soará de maneira ofuscada.

Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação

Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C:

é formado por:

a) Nota fundamental do acorde C;


b) Quinta G;
c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;

Acorde de C:

C G C

E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas

M.Brasil 26
Mão Direita (acorde na 1a inversão)

A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou


batido.

a) Segunda nota do acorde (E)


b) Terceira nota do acorde (G)
c) Nota fundamental uma oitava acima (C)

E G C

M.Brasil 27
Tocando
Tocando em C

mão esquerda mão direita

C G C E G C
Acorde aberto Acorde normal

Tocando em F

mão esquerda mão direita

F C F A C F
Acorde aberto Acorde normal

Tocando em Am

mão esquerda mão direita

A E A C E A
Acorde aberto Acorde normal

M.Brasil 28
Exercício No 1
Toque as progressões a seguir arpejando com o baixo aberto na mão esquerda e o
acorde batido (sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita:

C F C7 F Fm C
C Am F G G7 C

C F G C Am Dm
G C

D G D7 G Gm D
D Bm G A A7 D

D G A D Bm Em
A D

E A E7 A Am E
E C#m A B B7 E

E A B E C#m F#m
B E

M.Brasil 29
C F G C Am Dm
G C

F Gm7 Bb F Dm7 Gm7


Bb F

C G Am7 G C G
Am7 D G

D G A D G D
C A7 D F#mG A
D G D Em A D
D7 G A F#mBm Em
A D G A D

C G Am F G Am
Dm7 Em7 F Em7 Dm G
C

E A B E A B
E F#mC#m G#m B E

M.Brasil 30
Acordes Com Baixo em Outra Nota
São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e
com a mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde.

Um exemplo, chamamos de: “dó com baixo em mi”

Acorde de Acorde de
C na sua
posição
fundamental
C/E E, aberto,
somente a
1a e a 8a
nota do
mão esquerda mão direita

E E C E G
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão

Outro exemplo: chamamos de “sol com baixo em si”

Acorde de
Acorde de
G na sua
B, aberto,
posição
fundamental G/B
mão esquerda mão direita
somente a
1a e a 8a
nota do

B B G B D
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão

E ainda dentre muitos outros “lá com baixo em dó sustenido”

M.Brasil 31
Acorde de
A na sua Acorde de
C#, aberto,
posição
fundamental A/C#
mão esquerda mão direita
somente a
1a e a 8a
nota do

C# C# A C# E
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão

Bem como muitos outros:

D/E ré com baixo em mi


E/G# mi com baixo em sol sustenido
D/F# ré com baixo em fá sustenido
Am/G lá menor com baixo em sol
G/A sol com baixo em lá
C/G dó com baixo em sol
Bb/D si bemol com baixo em ré
F/A fá com baixo em lá
Dm/F ré menor com baixo em fá
D/A ré com baixo em lá
C/G dó com baixo em sol
F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi

M.Brasil 32
Exercício No 2
A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes progressões harmônicas:

G G/B C D G D/F#
Em Bm7 C A7 D

G G/B C D D/C G
G/B D D/C G D/F# Em
C D G D/F# Em C
D G

C C/E F Am G D/F#
G C C/E F Am G
D/F# G E Am Am/G F
D/F # G E Am Am/G F
D/F# G

E E/C# A B G#m C#m


F#M B G#m C#m F#mB
modulação Bb C
F F/A Bb C Am Dm
Gm C Am Dm Gm C
F
Note que estávamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em F, isto chama-
se modulação de tonalidade.

Acordes Com Sétima Maior (7M)

M.Brasil 33
A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota
apenas um semitom:

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
Sua formação

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)


b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G)
d) Uma sétima maior (B)

1a 3a 5a 7a ou C E G B
Consequentemente o acorde de C:

C7M (dó maior com sétima maior)

Sétima
maior (B)

A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas.

M.Brasil 34
Acordes Com Nona Maior (9)
Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9) é o acréscimo da
nona nota da escala ao acorde.

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C D
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a
Sua formação

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)


b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G)
d) Uma nona maior (D)

1a 3a 5a 9a ou C E G D
Consequentemente o acorde de C:

C9 (dó maior com nona maior)

Nona
E G C D maior (D)
a
Acorde na 1 inversão

M.Brasil 35
Harmonizando
Existem várias maneiras e técnicas para se fazer harmonia de forma simples e
prática:

Dois acordes por um


Falando mais claro.

Queremos tocar um acorde de C7M.

Que na qual é formado por C, E, G e B.

Poderemos formá-lo da seguinte maneira.

a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)


b) Acorde menor da terceira nota da escala (Em) na mão direita.

Mão esquerda Mão direita

C G C E G B
Acorde aberto Acorde de Em na posição fundamental

Note que a quinta nota do acorde de Em (B), passa a ser a sétima maior do acorde
de C.

Esta técnica na formação da sétima maior serve apenas para acordes maiores com
sétima maior (exemplo: D7M, E7M, A7M, etc.). Para acordes menor com sétima
maior não deve ser utilizada.

M.Brasil 36
Acordes com nona maior simplificado

Poderemos formá-lo da seguinte maneira.

Acorde de C9 (dó com nona maior)

a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)


b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G).

Mão esquerda Mão direita

C G C D E G
Acorde aberto 9a 3a 5a

Nona
maior (D)
Acorde de Am9 (lá menor com nona maior)

a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)


b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G).

Mão esquerda Mão direita

A E A B C E Nona
Acorde aberto 9a 3a 5a
maior (B)

M.Brasil 37
Acorde com sétima simplificado

Como já conhecemos a formação do acorde com sétima (7) fica bem mais fácil.

Acorde de C7 (dó com sétima)

a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C)


b) Na mão direita colocamos a 3a (E) a 5a (G) e a 7a (Bb)

Mão esquerda Mão direita

C G C E G Bb
Sétima
Acorde aberto 3a 5a 7a
(Bb)
Este exercício deve ser praticado em todos os acordes.

M.Brasil 38
Exercício No 3
Am9 Am/G F7M Em Dm7 G7
Am9

Am9 Am/G F7M Dm Em Am9


Am9 Am/G F7M Dm G C
F7M Dm G C

A9 D/A A9 D/A C#m F#m


F#m/E Bm C#m D7M E7 A7M

A9 C#m D7M C#m Bm E9

G G7M Cm G G/B C
D G

C7M F7M C7M F7M C7M F7M


Dm7 Em7 Dm7 F G C
C7M Dm Dm7M Dm7 G7 C
G/B Am Am/G D/F# D7 G
G7 C Em7 F7M Em7 C

A9 C#m F#mBm7 E A7M


D/E F#mD Bm7 E A7M

M.Brasil 39
Introdução:

Salve, Salve Companheiros das Teclas....

Bem, permitam-me primeiramente apresentar-me.


Meu nome é Júnior, e a convite do Marcus a partir
de hoje estarei disponibilizando nesse portal um
curso básico de teclado, onde tentarei passar pra
vocês um pouco do que aprendi nos meus cerca de
14 anos ligados à música, como estudante, musico
profissional e professor.

O Marcus também ira me ajudar a fim de que


possamos tornar as informações aqui as mais úteis
possíveis pra vocês internautas que freqüentam
este portal e que desejam mergulhar no mundo dos
teclados. Apenas gostaria de ressaltar que só esse
curso não basta, é necessário muita dedicação e
empenho para que ele surta efeito, e se possível o
acompanhamento de um professor ou uma escola,
visto que aqui estaremos abordando apenas o
básico do instrumento.
Mas, vamos então ao que interessa.

Júnior
Marcus Vinicius
Administrador do Curso

Capítulo 1: Conhecendo o Teclado

Tenho percebido que muitos iniciantes encontram


como principal dificuldade logo de imediato a
escolha do equipamento correto, dado à imensidade
de marcas e modelos existentes no mercado. Assim
vamos começar por explicar um pouco as diferenças
de equipamentos para que você possa chegar a
conclusão de qual deve ser o de sua escolha.
Primeiramente:

Teclado não é igual a Piano e nem Órgão. Já perdi a


conta de quantas vezes na minha vida eu ouvi a
exclamação: Que legal, você toca Órgão! Isso se da
porque as pessoas em geral acham que o Piano, o
Teclado e o Órgão são a mesma coisa, o que não é.

Embora venham da família das teclas, o Piano é um


instrumento de Cordas, o Órgão de Sopro e o
Teclado é um instrumento Digital. Isso faz com que
a forma que eles sejam tocados seja
completamente diferente, embora no Teclado
existam sons de Piano, Órgão e uma infinidade de
outros instrumentos.
Nos Teclados nós temos basicamente três variações.
Os Infantis, os Amadores e os Profissionais, e
dentro desses, dois Tipos, os Arranjadores e os
Sintetizadores.

Supondo que você embora seja um iniciante, não é


mais criança, o ideal então para você será um
Teclado Amador do Tipo Arranjador. Nessa faixa as
duas líderes no Mercado são a Yamaha com sua
linha PSR, e a Casio com sua linha CTK, variando os
modelos de R$ 250 à R$ 1800.

Cabe a você experimentar e chegar a conclusão de


qual aquele que você gosta mais e que se encaixa
no seu orçamento. Apenas seria importante que o
equipamento escolhido tivesse 61 teclas e se você
gosta de informática e pretende num futuro acoplar
seu teclado ao computador, que esse fosse GM
(General Midi) - embora você talvez não saiba o que
é isso, confie em mim, você ainda vai usa-lo - que
nós estaremos abordando mais sobre esse assunto
posteriormente.

Esses teclados possuem Ritmos ou Styles, e


também Timbres ou Songs. Nos Styles você
encontrara alguns Ritmos como Baladas, Jazz,
Samba, Salsa, Valsa e etc. Em média esses
equipamentos possuem cerca de 100 Styles. Nos
Songs você encontrara Timbres como Piano,
Guitarra, Baixo, Violino, Bateria entre outros.

Em média esses equipamentos possuem 128 Songs.


Mas vamos agora entender como as 7 notas
musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si se encontram
dispostas no teclado olhando a figura abaixo

Vimos acima como as 7 notas musicais estão


dispostas no teclado, a seqüência Do, Re, Mi, Fa,
Sol, La, Si é repetida 5 vezes. Cada intervalo de Do
a Si é chamado de Oitava, portanto um Teclado de
61 teclas possui 5 Oitavas, que começam com sons
Graves e terminam com sons Agudos.

Nos teclados arranjadores as 2 primeiras oitavas


são destinadas para uso dos Styles, e as demais 3
oitavas são destinadas para o uso dos Songs, isso
se o equipamento estiver operando no modo Single
ou Fingered (Consulte o manual do seu teclado para
maiores informações ou entre em contato conosco).
Existem duas maneiras de identificarmos as teclas.
Uma é tomando como base as teclas Pretas, ou
acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos
identificar que elas possuem um intervalo de 2 e 3
teclas.

Assim, o Do será sempre a tecla branca que vem


antes do Intervalo de 2 Pretas, o Re vai ser a tecla
branca localizada entre o intervalo de 2 pretas e o
Mi a tecla branca localizada após o intervalo de 2
prestas. Pronto, já identificamos 3 notas Do, Re e
Mi. Agora vamos as demais.

O Fá será a tecla branca localizada antes do


intervalo de 3 teclas pretas, o Sol e Lá estarão entre
o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem
respectiva e o Si estará após o intervalo de 3 teclas
pretas. Assim aprendemos a localizar todas as
notas, mas existe outra maneira ainda, pelo formato
das teclas, atentem à figura abaixo.

O Re, Sol e Lá possuem formas diferenciadas. Já o


Do e o Fá, possuem formas iguais, semelhantes a
um L. E o Mi e Si, também, mas como se fosse um L
invertido.
Agora que já sabemos identificar as teclas vamos
numerar os dedos de nossa mão para fazermos um
exercício.

Tanto na mão esquerda quanto na direita os dedos


terão atribuídas a seguinte numeração:

Polegar = 1
Indicador = 2
Médio = 3
Anelar = 4
Mínimo = 5

Vamos executar agora um exercício.

Coloque seu dedo Mínimo (5) da mão esquerda no


primeiro Dó do teclado. Vá com sua mão direita até
o 3 º Dó do teclado, que será chamado Dó Central e
coloque sobre esta tecla o Polegar (1) da mão
direita, conforme a figura identificada abaixo:

Agora execute o exercício conforme exemplificado


na figura abaixo ,usando o dedo determinado para a
tecla especificada, conforme a figura abaixo.
Procure fazer primeiro a mão esquerda, depois a
mão direita, e por fim juntar as duas. Também não
tenha pressa, nesse caso o velho ditado “A Pressa é
inimiga da Perfeição” se mostra bem veraz. Faça
lentamente e conforme for ganhando firmeza nos
dedos vá aumento a velocidade do exercício
gradativamente.

Ao fazer o exercício mantenha os dedos levemente


dobrados, sobre as teclas e o pulso erguido. É
importante também executa-lo diariamente. Ah, e
para sentir melhor o exercício sugiro que o faça com
o teclado operando no modo Normal e usando o
Song Piano, que normalmente é o 00 ou 01.

Ficamos assim então. No próximo capítulo estarei


ensinando como identificar as notas numa partitura,
e estaremos colocando a música Nona Sinfonia para
você tocar em casa, assim não deixe de nos visitar
para pegar essas novidades e outras que este portal
disponibiliza, e até lá, mãos a obra com os
exercícios propostos.
Capítulo 2: Ritmo, Melodia, Harmonia e
Andamento
Os Alicerces da Música

Bom, antes de iniciar o capitulo 2 do nosso Curso


Básico, gostaria de agradecer as visitas ao Site e
aos Emails enviados. Continuem nos visitando e
enviando Emails, afinal de contas, o que é uma
artista sem seu publico...oh!!

Mas, brincadeiras à parte, espero que todos os


interessados estejam se beneficiando ao má-ximo
das informações que estou disponibilizando.
Gostaria apenas de ressaltar o que o meu amigo
Rogério (bateria) sempre diz.
Empenho, Dedicação, Estudo...Estas são palavras
fundamentais para que vocês possam atingir seus
objetivos.

Ah, e outra coisa, todos os iniciantes tendem a ter


um certo "gás" inicial, querem fazer logo os
exercícios e musicas propostas, e isso apresenta um
perigo muito grande, pois se pode aprender errado,
e depois de se aprender errado fica muito difícil
corrigir os defeitos. Por-tanto, Paciência! Tocar bem
não é tocar Rápido e sim tocar Certo, agilidade se
ganha com o tempo.

Tente imaginar uma bela casa, com lindos móveis e


limpa. É uma sensação muito agradável entrar em
um ambiente assim. No entanto pra que essa casa
tenha chegado a ficar assim foi necessário um fator
principal, os alicerces, as colunas de sustentação.

Uma boa música também é assim. É muito


agradável ouvir uma bela canção, mas pra que tal
canção venha a se tornar bela é necessário que ela
tenha suas colunas de sustentação bem
estruturadas, o Ritmo, Melodia, Harmonia e o
Andamento. Vamos então definir esses alicer-ces.

Ritmo: É uma seqüência de sons em intervalos


regulares.
Não devemos confundir Ritmo com Estilo. O Estilo é
uma variação temática do Ritmo. O que determina
um Estilo não é tanto o Ritmo, mas a Harmonia que
ainda iremos abordar. Pode-mos definir como
alguns Estilos principais o Rock, O Samba, a Valsa,
o Jazz e etc. Mas vol-tando a falar em Ritmo,
podemos dividir o Ritmo em Tempos, só pra citar os
mais usados são 2, 3, 4, 6 e 8.

Melodia: É uma seqüência de sons em intervalos


irregulares.
A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia
normalmente é a parte mais destacada da Música, é
a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um
instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e
etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas
individualmente - você estará ouvindo uma Melodia.

Harmonia: É a junção de partes como um todo.


A junção do Ritmo, com a Melodia, e a de outros
elementos formam a harmonia. É por meio da
harmonia que podemos ter estilos musicais
distintos. Embora o Ritmo não varie muito, os
elementos melódicos e complementares são
fundamentais para se criar Estilos distintos e
harmoniosos.

Andamento: É a variação na velocidade da


Harmonia, ou do resultado final das junções dos
elementos Ritmo, Melodia e Complementares.
Algumas canções são bem lentas, como a canção If
You Do No Me By Now, do conjunto Simple Red,
com cerca de 80 batimentos por minuto, e outras
são bem rápidas, como a co-nhecida Brasileirinho
com 150 batimentos por minuto.

Bem, agora que já conhecemos os elementos


fundamentais para a criação de uma Música, vamos
analisar como esses elementos podem ser
transcritos de uma forma que pode haver uma
comunicação correta entre Compositor ou Autor da
Música e Intérprete.
Para isso vamos começar a estudar a forma de
Transcrição Musical Universal Por Meio de Notas.

Capítulo 3: O Sistema de Notação Universal

Já vimos todas as propriedades da Música e do


Som, agora chegou a hora de aprendermos a
colocar a Música por escrito afim de que possamos
transmitir nossas criações e também executar peças
dos artistas de nossa preferência.
Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da
Sete notas musicais. São elas, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá e Si.

Agora vamos analisar a pauta musical, o conjunto


de linhas que é usado para se transcrever as notas
musicais. Veja a pauta musical padrão abaixo.
Como vimos a Pauta ou Pentagrama é um
conjunto de 5 linhas e 4 espaços agrupadas, po-
dendo vir a ter linhas suplementares adicionadas.
Embora na representação acima hajam apenas 5
linhas suplementares inferiores e superiores, esse
número pode ser maior, visto a Pauta ou
Pentagrama não ter inicio nem fim.

Também serão encontradas divisões na Pauta. Estes


são chamados Compassos.
Vamos analisar agora como as Sete notas musicais
estão dispostas na Pauta ou Pentagra-ma. Atente
como no inicio da Pauta ou Pentagrama existe um
símbolo, é a Clave de Sol, existem outras Claves,
são elas que determinam a posição das notas na
Pauta ou Penta-grama. No nosso estudo
analisaremos duas Claves, a de Sol e a de Fá.

Vamos iniciar então aprendendo o sistema de


notação musical na Clave de Sol.

Note que a Clave começa na 2 º Linha, é ali que


está a nota Sol, se desejar continuar as no-tas é só
seguir a ordem.

Vamos agora então executar uma musica, trata-se


da canção Nona Sinfonia.

Vamos executa-la da seguinte forma:


Verifique as notas da musica na pauta musical.
Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a
nota correta.
Os números que se encontrarão abaixo da nota
referem-se aos dedos da mão direita que deverão
ser usados.

Vamos tentar então!

Bom, é isso ai. Não se preocupe com o fato de que


algumas notas estão pretas, outras brancas,
algumas tem astes ligadas, outras não. Isso está
relacionado com uma matéria ainda a ser abordada.

O que importa é a posição delas na Pauta, ou seja,


qual é a nota que deve ser tocada.

O Ponto de partida será o 3 º Mi do Teclado.


Capítulo 4: Acordes

Acorde por definição é uma junção de duas ou mais


notas. Portanto, acorde são notas tocadas
simultaneamente. Temos basicamente três tipos de
acordes, que são:

Tríades: Acordes formados por três notas. Entre


estes estão os acordes básicos, Do – Re – Mi – Fá –
Sol – La – Si, tanto Maiores, como Menores e
também Sustenidos (#) e Bemois (b), além dos
Diminutos, mas disso vamos falar depois.

Tétrades: Acordes formados por quatro notas. Entre


estes estão todas as tríades, acrescidas de um 4
nota, que pode ser por exemplo Sétima (7), Nona
(9), Sétima Maior (+7) e uma infinidade, que
também abordaremos no futuro.

Tétrades Acrescentadas: Acordes formados por


cinco ou mais notas. Entres estes estão todas as
tétrades, acrescidas de uma ou mias notas, como
por exemplo, Sétima Maior e Nona, ficaria +7, 9.

Os acordes possuem uma nomenclatura diferente


das notas, onde para representa-los são usadas
letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica a
nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos
aprender.

Capítulo 5: Figuras ou Valores


Nem todas as notas tem a mesma duração. Para
representar as várias durações dos sons musicais as
notas são escritas sob formas diferentes.

Essas diversas formadas das notas são chamadas


figuras ou valores.

Essas são as figuras mais usadas:

A Semibreve vale 4 tempos A Mínima


Pontuada vale 3 tempos

A Mínima vale 2 tempos A Semimínima


vale 1 tempo

A Colcheia vale 1/2 tempo A

Semicolcheia vale 1/4 tempo

A Fusa vale 1/8 tempo A Semifusa


vale 1/16 tempo

Essas figuras representam os sons; são chamadas


valores ou ainda, figuras de som.
Já as pausas são figuras que indicam duração de
silêncio entre os sons. Alguns tecladistas dão às
pausas a denominação de figuras negativas ou
valores negativos. Nâo concordo.

As pausas têm função rítmica e função estética


definidas no sentido musical. Logo, não podem ser
consideradas como figuras negativas, o que vem
dar sentido de ausência de valor. A figura da pausa
é, na construção musical, tão importante e
significativa quanto a figura do som.

Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa


seria considerada uma grande pausa já que
aparecem contagens na partitura, equivalentes a
um tempo.

Lembre-se que cada figura de som tem sua


respectiva pausa que lhe corresponde ao tempo de
duração.
Capítulo 5: Ligadura e Ponto de
Aumento/Diminuição

• Ligadura

A ligadura é uma linha curva que se estiver


colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma
entonação, indica que os sons ligados não devem
ser repetidos; isto é, somente o primeiro som é
emitido, os demais serão apenas uma prolongação
do primeiro

Esta prolongação terá a duração das figuras ligadas

Quando a ligadura vem colocada por cima ou por


baixo de sons da entoação diferente, seu efeito é
meramente de execução instrumental ou vocal,
determinando que entre o primeiro e o último som
compreendidos dentro da ligadura não deve haver
interrupção e sim, que tais sons se executam
ligadamente (conforme abaixo)
• Ponto de Aumento e Diminuição

Um ponto colocado à direita de uma figura serve


para aumentar a metade do valor de duração dessa
figura. E por isso chamado Ponto de Aumento.

O ponto substitui a ligadura, que tem a função de


somar o tempo de duas ou mais notas.

Há casos em que a mínima pontuada está valendo


uma mínima e mais uma semínima (metade da
mínima, uma vez que o ponto serve para aumentar
a metade do valor da figura. Logo, podemos dizer
que as pausas também podem ser pontuadas.

Já o Ponto de Diminuição vem colocado acima ou


abaixo da nota .Por essa razão, o compasso
quartenário se transforma em binário. O símbolo do
compasso também muda. As colcheias,
semicolcheias ,fusas e semifusas tem seu símbolo
ligeiramente modificado, por estarem próximas uma
das outras.
Capítulo 6: Compassos

• Generalidades

As figuras que representam o valor das notas têm


duração indeterminada, isto é, não tem valor fixo.

Para que as figuras tenham um valor determinado


na duração do som esse valor é previamente
convencionado, e é a esse espaço de duração que
se dá o nome de tempo.

Assim, se estabelecermos que a semínima tem a


duração de 1 tempo, veremos que a mínima valerá
2 tempos, visto o seu valor ser o dobro do da
semínima; a semibreve valerá 4 tempos, uma vez
que precisamos de quatro semínimas para formar
uma semibreve; a colcheia valerá apenas meio
tempo, pois são precisas duas colcheias para a
formação de uma semínima e assim por diante.

Podemos dizer com isso que os tempos são


agrupados em porçoes iguais, de dois em dois, de
três em três ou de qautro em quatro, constituindo
unidades métricas as quais se dá o nome de
compasso.

Lembre-se:

Os compassos de 2 tempos são chamados binários


Os compassos de 3 tempos são chamados
ternários
Os compassos de 4 tempos são chamados
quartenários

Cada grupo de tempos, isto é, cada compasso, é


separado do seguinte por uma linha vertical
travessão.

Na terminação de um trecho musical usa-se colocar


dois travessões denominados: travessão duplo
(ou travessão dobrado) ou pausa final (se a
terminação for absoluta, isto é na finalização do
trecho)

Em qualquer compasso a figura que preenche um


tempo chama-se unidade de tempo e a figura que
preenche um compasso chama-se unidade de
compasso.

Os compassos se dividem em duas categorias:


simples e compostos. São representados por uma
fração ordinária colocada no princípio da pauta,
depois da clave.

• Compassos Simples

Compassos Simples são aqueles cuja unidade de


tempo é representada por uma figura divisível por
2.

Tais figuras são chamadas simples, isto é, são


figuras não pontuadas.

Vejamos por exemplo, um compasso qualquer


(binário, ternário ou quartenário) no qual a unidade
de tempo seja semínima ou a colcheia. A semínima
vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2 semicolcheias,
logo ambas são divísíveis por 2. Por conseguinte os
compassos que tiverem a semínima ou a colcheia
como unidade de tempo serão compassos
simples.

Vamos analisar agora os termos das frações que


representam os compassos simples

O numerador determina o n[umero de tempos do


compasso. Os algarismos que servem para
numerador dos compassos simples são: 2 (para
binário), 3 (para o ternário) e 4 (para o
quartenário).

O denominador indica a figura que representa a


unidade do tempo.

Os números que servem como denominador são os


seguintes:

1 - representando a semibreve (considerada como


unidade)
2 - representando a mínima (metade da semibreve)
4 - representando a semínima (quarta parte da
semibreve)
8 - representando a colcheia (oitava parte da
semibreve)
16 - representando a semicolcheia (décima sexta
parte da semibreve)
32 - representando a fusa (trigésima segunda parte
da semibreve)
64 - representando a semifusa (sexagésima quarta
parte da semibreve)
Capítulo 6: Compassos (Continuação)

QUADRO DE TODOS OS COMPASSOS SIMPLES


COM SUAS UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO

* COMPASSOS BINÁRIOS

* COMPASSOS TERNÁRIOS
* COMPASSOS QUARTENÁRIOS
Capítulo 6: Relação dos Acordes e Escalas

Durante esse estudo pouco abordamos sobre os


Acordes. Nesse Capítulo tentaremos fixar mais em
sua mente a importância e aprender a formação dos
acordes e todas as notas que irão fazer parte dela.

Estamos mudando um pouco de assunto, visto que


os capítulos anteriores foram colocados muitos
estudos teóricos e de difícil assimilação rápida.
Portanto para o nosso estudo não se tornar
cansativo vamos voltar a fazer uma abordagem
prática sobre os acordes.

Nos primeiros capítulos demos uma breve pincelada


nesse assunto, somente com o intuito de você ficar
por dentro do que iremos explicar aqui.

Vamos saber então o que é uma Escala.

Se você já é aluno de violão, guitarra já deve ter


visto esse termo. Escala nada mais é do que um
conjunto de notas que irão fazer parte na formação
dos acordes.

Por exemplo, a escala de dó.

dó ré mi fá sol lá si

Neste conjunto de notas iremos formar os acordes


da tonalidade de dó maior.

Escala Maior

A escala maior é formada por:

- Escala de dó maior:

nota fundamental dó
2 tons ré, mi

1 semi tom (1/2 tom) fá

3 tons sol, la, si

1 semi tom (1/2 tom) dó

- Escala de sol maior:

nota fundamental sol

2 tons lá, si

1 semi tom (1/2 tom) dó

3 tons ré, mi, fá#

1 semi tom (1/2 tom) sol

Escala Menor

A escala menor é formada por:

- Escala de la menor:

nota fundamental lá

1 tom si

1 semi tom (1/2 tom) dó

2 tons ré, mi

1 semi tom (1/2 tom) fá

2 tons sol, lá

- Escala de mi menor:

nota fundamental mi
1 tom fá#

1 semi tom (1/2 tom) sol

2 tons lá, si

1 semi tom (1/2 tom) dó

2 tons ré, mi

Os Relativos

Se observarmos atentamente notaremos que as


mesmas notas que formam a escala de dó maior
são as mesmas que formam a escala de lá menor,
bem como as notas da escala de sol maior são as
mesmas da escala de mi menor.

Portanto, são tons relativos:

dó maior e lá menor

dó# maior e lá# menor

ré maior e si menor

ré# maior e dó menor

mi maior e dó# menor

fá maior e ré menor

fá# maior e ré# menor

sol maior e mi menor

sol# maior e fá menor

lá maior e Fá# menor


lá# maior e sol menor

si maior e sol# menor

Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo


uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor
tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.

*** Clique aqui e faça o download do arquivo Word


de uma tabela dos acordes mais usados durante
esse processo
Capítulo 7: As Duas Mãos

Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem


claras:

Na sua opinião,quando tocamos nós estamos


solando (tocando a melodia e harmonia),
acompanhando alguém cantando ou algum
instrumento solando ou estamos acompanhando um
conjunto com vários outros instrumento musicais ?

Bom se você achou que todas se encaixam, você


errou! O método mais apropriado que servirá de
grande auxílio para sua aprendizagem é se você
colocar na cabeça que quando tocamos estamos
acompanhado alguém cantando ou algum
instrumento solando e estamos acompanhando um
conjunto com vários instrumentos musicais.

Este método resume-se em uma única maneira de


harmonia:

Na mão esquerda com acordes abertos,

Na mão direita com acordes na 1a inversão.

Mão Esquerda (Acorde Aberto)

Um acorde aberto é necessário na mão esquerda


pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais
graves, consequentemente, se tocarmos o acorde
na sua posição fundamental soará de maneira
ofuscada.

Quanto mais grave for um acorde, mais aberto


deverá ser sua formação
Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de
C até C:

é formado por:

a) Nota fundamental do acorde C;

b) Quinta G;

c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;

Acorde de C:

E isto serve para todos os demais acorde da escala


e também para outras escalas

Mão Direita (acorde na 1a inversão)

A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na


primeira inversão, arpejado ou batido.

a) Segunda nota do acorde (E)

b) Terceira nota do acorde (G)

c) Nota fundamental uma oitava acima (C)


Capítulo 8: Inversão de Acordes

Os acordes vistos anteriormente estão em sua


posição fundamental, ou seja, estão formados a
partir na nota fundamental do acorde (1a nota da
escala).

Podemos também começar a formar os acordes a


partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do
acorde (5a).

Tomamos por exemplo o acorde de C.

Posição Fundamental

Primeira Inversão

Segunda Inversão
Exercício:

Bom para você pegar uma certa agilidade nesse


aprendizado estaos passando abaixo um exercício
ideal para aprender essa inversão dos acordes.
Pratique bastante!

Toque as progressões a seguir arpejando com o


baixo aberto na mão esquerda e o acorde batido
(sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita:

C F C7 F Fm C

C Am F G G7 C

C F G C Am Dm

GC

D G D7 G Gm D

D Bm G A A7 D

D G A D Bm Em
AD

E A E7 A Am E

E C#m A B B7 E

E A B E C#m F#m

BE

C F G C Am Dm

GC

F Gm7 Bb F Dm7 Gm7

Bb F

C G Am7 G C G

Am7 D G

DGADGD

C A7 D F#m G A

D G D Em A D D7 G A F#m Bm Em

ADGAD
C G Am F G Am

Dm7 Em7 F Em7 Dm G

EABEAB

E F#m C#m G#m B E


Capítulo 9: Acordes com Baixo em outra Nota

São acordes tocados na mão direita em sua posição


fundamental ou invertidos, e com a mão esquerda
apenas a 1a e a 8a nota do acorde.

Um exemplo, chamamos de: "dó com baixo em


mi"

Outro exemplo: chamamos de "sol com baixo em


si"
E ainda dentre muitos outros "lá com baixo em dó
sustenido"

Bem como muitos outros:

D/E ré com baixo em mi

E/G# mi com baixo em sol sustenido

D/F# ré com baixo em fá sustenido

Am/G lá menor com baixo em sol

G/A sol com baixo em lá

C/G dó com baixo em sol

Bb/D si bemol com baixo em ré

F/A fá com baixo em lá

Dm/F ré menor com baixo em fá

D/A ré com baixo em lá

C/G dó com baixo em sol


F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi

EXERCÍCIO No 2

A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes


progressões harmônicas:

G G/B C D G D/F#

Em Bm7 C A7 D

G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em

C D G D/F# Em C

DG

C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E


Am Am/G F D/F # G E Am Am/G F D/F# G

E E/C# A B G#m C#m

F#M B G#m C#m F#m B

modulação Bb C

F F/A Bb C Am Dm

Gm C Am Dm Gm C

F
Note que estávamos tocando em E, logo mais,
passamos a tocar em F, isto chama-se modulação
de tonalidade.

Capítulo 10: Acordes com Sétima Maior (7M) e


Nona Maior (9)

Acordes com Sétima Maior (7M)

A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da


escala, distante da oitava nota apenas um semitom:

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

Sua formação

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o


nome do acorde (C no caso)

b) Uma terça (E)

c) Uma quinta (G)

d) Uma sétima maior (B)

1a 3a 5a 7a ou C E G B

Consequentemente o acorde de C:
A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as
notas.

Acordes com Nona Maior (9)

Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona


maior (9) é o acréscimo da nona nota da escala ao
acorde.

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos: C D E F G A B C D

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a

Sua formação

a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o


nome do acorde (C no caso)

b) Uma terça (E)


c) Uma quinta (G)

d) Uma nona maior (D)

1a 3a 5a 9a ou C E G D

Consequentemente o acorde de C:
Capítulo 11: Técnica Musical no Teclado

Este capítulo serve pra amenizarmos um pouco a


situação, já que colocamos nas liçoes anteriores
muitas coisas complicadas e que precisam ser
estudadas com calma pra que não haja dúvidas no
decorrer de nosso aprendizado. Irei colocar aqui
uma coisa muito importante que servirá de base
não só para o Teclado, como também para os
demais instrumentos. Abordaremos aqui um
conjunto de dicas e técnicas para uma boa sincronia
com seu teclado.

Se você usa a técnica correta, automaticamente


você está economizando vários movimentos que são
desnecessários, ganhando assim em velocidade,
limpeza sonora, terá uma "pegada" mais correta e
obviamente se cansará menos. O problema é que a
maioria dos músicos autodidatas desconhecem a
primordial necessidade de uma técnica apurada e
muitos se metem a dar aula sem cuidados nessa
área tonando-se então fazedores de músicos
defeituosos.

Um aluno que não tem um alicerce de técnica


demora muito mais para fazer proezas em seu
instrumento, enquanto que o aluno preocupado em
desenvolver e manter uma técnica apurada logo
será um virtuoso. Por isso é comum ver alguém que
faz aula há um ano tocar melhor do que outro que
faz aula há dois.

* QUAL A TÉCNICA CORRETA?

Os nossos dedos são por natureza despreparados e


sem a coordenação motora necessária, por isso são
desobedientes ao comando do cérebro. Por
exemplo: determinado exercício pode pedir que
você movimente apenas um dedo mantendo os
demais fixos em outras posições mas você não
consegue fazer com que eles obedeçam apesar de
ter entendido como fazê-lo.

Para corrigir essa falha existem exercícios especiais


que só terão validade se seguidos à risca, são os
chamados exercícios de digitação. Neles não
importa a melodia e sim os movimentos, portanto
não são para fazer música e sim para fazer um bom
músico.

magine que você seja um empresário que está


precisando de uma secretária e apareçam duas
candidatas ao cargo: uma sabe datilografar com
destreza, usando todos os dedos e uma sincronia
perfeita. Já a outra, despreparada, só sabe bater à
máquina com dois dedos, fica procurando a letra no
teclado e demora uma eternidade para acabar com
o texto, pois bem, qual das duas você empregaria?

As duas sabem escrever, mas o que fez a diferença?


A técnica! Assim também é com os músicos. Para
ter uma técnica correta é necessário:

• DISCIPLINA:

Mais vale meia hora ao dia praticando do que


só pegar no instrumnto no domingo e passar o
dia inteiro. O mínimo ideal seria de duas horas
por dia que podem ser divididos pelo decorrer
do mesmo. Você deverá estar relaxado, atento
apenas para o seu estudo, livre de
interrupções, numa postura correta e
confortável.
Perceba se você toca encurvando-se sobre o
instrumento, cuidado com sua coluna! Seja
crítico e exigente com você mesmo, só mude
para o próximo exercício após dominar o
anterior e preste atenção nos detalhes e nas
manias erradas que devem ser tiradas.

Deixe de lado toda preguiça, faça dessas horas


uma obrigação, aprenda a sentir falta de
praticar. Faça os exercícios exatamente como é
pedido, não dê "jeitinhos" para facilitá-los,
somente a prática constante irá facilitar a
tornar menos cansativo qualquer exercício.

• METRÔNOMO:

Esse deve ser seu companheiro inseparável! O


metrônomo, além de medir seu desempenho
vai lhe manter dentro do andamento correto.
Com o metrônomo você adquirirá confiança e
segurança e irá conhecer seus limites de
velocidade para então superá-los. Mas não se
afobe! Aprenda a tocar lentamente,
"pianíssimo", sentindo cada nota, a vibração, a
duração, as pausas, etc. Quem pratica com
metrônomo vai longe...

• AQUECIMENTO:

Como qualquer outra atividade física a prática


no instrumento deve ser precedida de uma
aquecimento. Sair já tocando afobadamente,
com a mão "fria" só fará mal para os seus
tendões e poderá trazer problemas adiante.

Capítulo 12: A importância dos Editores de


Partituras
Este assunto não é diretamente ligado ao teclado,
mas tem muita importância na media que aborda
sobre editores de partituras. Hoje em dia com o
auxílio do computador você pode organizar suas
partituras de teclado de uma maneira
extremamente profissional. Com o auxílio de um
editor musical e de um teclado padrão MIDI
acoplado ao micro, podemos rapidamente copiar
uma partitura com uma qualidade impressionante.

O Computador entrou no cotidiano da música pelas


mãos dos músicos de estúdio, e daqueles que já
tinham alguma intimidade com instrumentos
eletrônicos, como os sintetizadores, por exemplo.
Os instrumentistas "acústicos" - principalmente os
"eruditos"- não viam com bons olhos aquela
máquina que, algum dia, poderia substituí-los. Esse
quadro, porém, está se revertendo rapidamente.

Mais e mais músicos estão descobrindo no


computador um versátil instrumento de apoio as
suas atividades. Seja na cópia de partituras, na
elaboração de arranjos ou no preparo de material
para atividades didáticas, o computador consegue
ganhos de qualidade e agilidade. Ou seja, um ganho
de tempo que proporciona ao músico maior
liberdade para as atividades criativas.

Vamos analisar, por exemplo, o editor de partituras


ENCORE 4.0 *(que pode ser encontrado em nosso
site na seção de programas), da empresa norte-
americana PASSPORT. Por sua versatilidade,
facilidade de uso e quantidade de recursos, esse
programa tem sido um dos mais utilizados por
músicos profissionais que trabalham em
computadores tipo PC ou Macintosh.
O primeiro Passo é saber se você precisa realmente
de um editor de partituras.
Será que vale a pena trocar sua caneta por um
computador? Vejamos:

Você tem que copiar ou criar muita música?

Sua banda depende do trabalho de voluntários


(com caligrafia nem sempre muito clara) para
fazer as cópias das músicas que tocam?

Você é professor e gostaria de ver impressos


todos aqueles exercícios e estudos que
escreveu para seus alunos?

Você dá aulas de harmonia e acha importante


que os alunos possam visualizar a grafia dos
exercícios que realizam?

Você até hoje se atrapalha quando escreve


partes para instrumentos transpositores e
considera um castigo divino quando descobre
que tem que mudar o tom de um arranjo que
acabou de escrever?

Você costuma, de vez em quando, pular alguns


compassos em suas cópias, que depois devem
ser acrescentados por cima dos outros em
forma de "papagaios"de papel?

Você odeia tocar em partes fotocopiadas?

Basta ter respondido "sim"a uma destas questões,


para saber que um editor de partituras certamente
poderá mudar sua vida. Com ele, você coloca na
memória do computador a grade da música que
quer imprimir, podendo modificá-la, transpô-la e,
finalmente, quando tudo estiver pronto, imprimi-la
no papel. Além disso, vale dizer que você precisa
escrever somente a grade geral; as partes
individuais são geradas automaticamente!

E tem mais. Com os recursos que um editor de


partituras possui, você ainda pode escrever as notas
com o "mouse", colocando-as uma a uma no
pentagrama, ou utilizar o teclado do micro, como se
fosse um piano. Também é possível acoplar ao
micro um teclado musical, onde as notas que você
executa vão sendo automaticamente escritas no
pentagrama.

Para aqueles que são bons tecladistas, essas


entradas de notas podem ser feitas em "tempo
real", onde o computador anota automaticamente o
ritmo executado. Qualquer trecho, ou mesmo toda a
música, pode ser facilmente transposto. Assim, se
um instrumento dobra outro, basta escrever uma
vez a parte e depois copiá-la para os outros
instrumentos, ou para lugares onde o trecho se
repete.

E se você descobrir, no meio da cópia, que sua


música soaria melhor em dois por quatro e não em
quatro por quatro? Muito trabalho? Não. O
programa pode reescrever tudo automaticamente.
Uma vez escrita a grade, o micro extrai as partes
que você desejar e comprime as pausas.Assim, se
um instrumento não toca por 20 compassos, será
criado na parte um compasso de apusa com o
número 20 sobre ele.

No caso de músicos com deficiência visual, para os


quais os papéis de música convencionais não são
fáceis de ler, o editor pode gerar desde partituras
de bolso até partes com notas gigantescas.
Mais ainda: se você escreve livros didáticos sobre
música, saiba que é possível retirar trechos feitos
no editor de partituras e inseri-los dentro de um
editor de textos. Além disso, o programa ainda tem
recursos especiais para anotação de partes para
violão e guitarra - tanto por notas quanto por cifras;
a escrita de letras nas músicas, facilitando a
elaboração de partituras corais; e a notação de
instrumentos de percussão, com todos os símbolos
necessários.

No início e meados da década de 80, muitas


pessoas (como eu próprio) compraram um
computador simplesmente para usar o editor de
textos. Um programa como o editor de partituras
justifica hoje a compra de um computador para
quem precisa escrever muita música.

O ENCORE, por exemplo, pode transformar em


música aquilo que você escreve. Esse é um recurso
valiosíssimo para arranjadores e compositores, que
podem ter uma idéia clara daquilo que conceberam
sem ter que usarem os músicos como "cobaias".

Por outro lado, para um estudante de música, o


Encore proporciona um laboratório eficiente de
aprendizagem, onde pequenas idéias podem ser
metamorfoseadas e vivenciadas sonoramente, até
transformarem em música.
Capítulo 11: Agilizando a entrada de Notas via
Teclado

Neste capítulo vamos abordar um assunto que tem


ligação do teclado com o programa de partituras
Encore, na qual eu considero o melhor do gênero.
Já demos algumas dicas desse programa durante
esse mini-curso e agora finalizeramos com outras
informações.

Escrever uma partitura sem o uso de um teclado de


piano, (sintetizador), pode ser muito demorado,
principalmente para quem não tem muita
experiência com o Encore.

Como em vários softwares, de música ou não, assim


como em todos os sistemas operacionais para
microcomputadores, o Encore dispõe de teclas de
atalho para agilizar o trabalho de que escreve direto
no teclado do computador.
Evidentemente é preciso usar o mouse também,
mas fica muito mais rápido escrever usando a
combinação teclado/mouse.

Eis alguns atalhos de muita utlidade para escrever


com rapidez uma partitura.

Começando pelos números, que se referem aos


valores rítmicos:
As outras teclas também são de grande utilidade:

E - Borracha
R - Alterna entre pausas e notas
T - Quiálteras
A - Seta
S - Sustenido
F - Bemol
D - Ponto de aumento
Shift + D - Duplo ponto de aumento
N - Bequadro

Quanto mais se pratica, como em tudo, mais


habilidade e presteza se adqüire. Pratique.

Capítulo 12: Duração


Já falamos sobre intervalos de tempo durante esse
mini-curso porém nao aprofundamos sobre um ítem
importantíssimo: A duração.

A duração é um intervalo de tempo. É o tempo


entre o início e o final do evento sonoro.
Poderíamos medir esse tempo em termos de
segundos. Um maestro poderia dizer ao primeiro
violino: toque um Si por 4.56 segundos.

Essa não é, no entanto, a maneira pela qual os


músicos representam a duração de um evento
sonoro.

A duração de uma nota é representada, em uma


partitura, por meio de uma convenção de sinais que
já dura alguns séculos. Nesse tipo de notação usual,
não se especifica a duração em termos absolutos.
Os símbolos contidos em uma partitura jamais
dizem para um músico: "toque uma nota tal durante
tantos segundos". Uma partitura diz ao músico:
"toque uma nota longa" ou "toque uma nota com
duração igual a metade da duração de uma nota
longa" ou "um quarto da duração"e assim por
diante. Os símbolos e as durações representadas
por eles estão na Figura 1.1.
Note que esta notação representa a duração relativa
entre as notas. A partir da tabela da Figura 1.1
podemos deduzir não só as relações entre a
semibreve e as outras figuras mas entre as figuras
entre si. Por exemplo: qual a relação entre a
duração da colcheia e a da mínima? Ora, se as duas
mínimas equivalem a uma semibreve e oito
colcheias equivalem a uma semibreve, então quatro
colcheias equivalem a uma mínima.

O que é importante é que na notação tradicional


da partitura, não se exprime tempo absoluto mas
tempo relativo. Cada figura exprime um tempo que
não tem sentido isolado mas somente em conjunto
com as outras. Por isso uma partitura pode ser
tocada mais lenta ou mais rapidamente. Quando
uma partitura é tocada em uma velocidade
diferente, a relação entre as durações das notas não
muda.
A notação de duração é conhecida habitualmente
pelos músicos como notação rítmica. Uma
combinação de diversas notas de diferentes
durações sempre denota um ritmo ou padrão
rítmico.

Podemos representar um padrão rítmico


combinando vários símbolos de duração. Veja o
padrão rítmico da Figura 1.2, por exemplo. Nela
estão quatro figuras rítmicas: uma semibreve
seguida de duas semínimas e uma mínima.

Qual a duração que cada uma dessas quatro figuras


representa?

Em termos de duração relativa à semibreve, as


semínimas valem um quarto da duração desta e a
mínima vale metade.

Vamos supor que a primeira figura (a semibreve)


durasse um segundo. A segunda figura (a
semínimas) duraria um quarto de segundo, pois ela
vale sempre um quarto do que vale a semibreve. A
terceira figura também duraria uma quarto de
segundo. A quarta (a mínima) duraria meio
segundo, pois sempre vale a metade da semibreve.

Imagine, por outro lado, que resolvêssemos fazer a


semibreve durar dois segundos. A duração das
outras três figuras seria, respectivamente: meio
segundo, meio segundo e um segundo.
É claro que um músico, para tocar, não fica
pensando no valor das durações em termos de
segundos. O que ele pode fazer é, por exemplo,
bater com o pé uma marcação fixa de tempo e
pensar: o "TOC-TOC-TOC" do meu pé está tocando
uma porção de semínimas, uma após a outra.

Tendo uma marcação rítmica fixa no pé, ele pode


bater com a mão o padrão rítmico, usando o pé (as
semínimas constantes) como guia.

Vamos supor que o músico tenha de tocar uma


semibreve com a mão. Ele sabe que cada semibreve
tem uma duração igual à duração de quatro
semínimas. Se ele está batendo com o pé uma
porção de semínimas e a semibreve vale quatro
semínimas, ele sabe que, para tocar uma semibreve
com a mão, terá de tocar durante um tempo igual a
quatro batidas do seu pé (as semínimas).

Escrever a divisão rítmica de uma dada melodia na


notação habitual de partituras não é uma tarefa
trivial. Também não é trivial o contrario, ou seja, ler
uma dada divisão rítmica numa partitura e tocá-la
com precisão. Essas tarefas são chamadas,
respectivamente, de "Ditado Rítmico" e "Solfejo
Rítmico". Elas tomam boa parte do tempo de estudo
do músico.

Como dizia anteriormente, a partitura exprime a


relação de duração entre as diversas notas e não as
durações absolutas.

Suponhamos que haja centenas de notas em uma


partitura. As durações relativas de todas elas já
estão especificadas e basta que apenas UMA das
durações absolutas das figuras seja especificada
para que todas as outras também o sejam.

Numa partitura tradicional, o valor absoluto da


duração de uma figura é indicado colocando-se no
alto da partitura uma marcação como a da Figura
1.3.

A figura mostra uma semínima sendo igualada ao


número 60. Isto significa que, nesta partitura, a
semínima vale "1/60 de minuto"ou um segundo. Se
o número fosse igual a 80, a semínima valeria 1/80
de minuto ou 0,75 segundos.

Esta marcação é conhecida como marcação de


tempo ou andamento.

Ora, se a semínima vale um segundo, podemos


deduzir quanto valem todas as outras figuras
rítmicas: a semibreve valerá 4 segundos (a
semínima vale sempre um quarto dela), a mínima
valerá 2 segundos etc.

Na verdade, esta marcação, que aparece no alto


das partituras, normalmente é usada em conjunto
com um aparelho chamado Metrônomo. Este
aparelho é uma espécie de "pé automático". Ele faz
uma porção de ruídos semelhantes a estalidos,
igualmente espaçados. A duração do intervalo entre
os estalos é regulável por um marcador. Sob o
marcador existem números escritos. Se o
instrumentista vai iniciar o estudo de uma peça que
tem uma marcação de tempo como a apresentada
na figura anterior, ele regula o metrônomo para o
número correspondente à marcação da partitura.
Ele sabe que as batidas do aparelho serão figuras
iguais à figura que está sendo igualada ao número.
No exemplo da figura, o instrumentista regularia o
metrônomo para 60 e saberia que cada batida deste
estaria representando uma semínima.

Se ele quisesse tocar uma semínima, bastaria ele


tocar uma duração igual à batida do metrônomo. Se
quisesse tocar uma mínima, tocaria uma duração
igual a duas batidas do metrônomo etc.

Final: Término do Curso

Chegamos ao final de nosso Mini-Curso de Teclado.


Considero que para um mini-curso básico
trouxemos as informações primordiais para você
iniciar na arte das teclas musicais.

Certamente colocamos aqui um apanhado do que é


mais importante para esse aprendizado inicial. É
sempre bom lembrar que isso é um Mini-Curso,
portanto não se baseie somente nesses estudos.
Isso serve somente para dar um empurrãozinho em
quem gostaria de aprender sobre este instrumento.

Fico agradecido pelos e-mails de elogios e


sugestões dadas até hoje no transcorrer desse
curso. Desejo a todos vocês um bom aprendizado.
Tenha paciência e estude com carinho cada lição
aqui para que não surja dúvidas.

Um grande abraço à todos e espero que tenham


gostado de tudo.

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