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O consumidor adquiriu automóvel da concessionária, ora ré.

Após alguns
dias, o consumidor constatou defeitos no bem, os quais impediam a sua
regular utilização. O autor dirigiu- se à concessionária informando os
defeitos e solicitando que fossem sanados. Realizado o conserto, os
defeitos persistiram. A concessionária, como fornecedora, é a responsável
perante o consumidor que requer a restituição dos valores pagos ou a troca
do veículo por outro similar por ser o veículo inadequado e impróprio para
sua utilização.

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA


DE ....

................................................................., por seu procurador ao final


assinado, com escritório profissional situado na Rua .... nº ...., vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos
artigos 18 e seguintes e artigo 35 do Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, artigos 1.101 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos
aplicáveis à espécie, propor

AÇÃO REDIBITÓRIA

em face de ...., pelos motivos fáticos e jurídicos a seguir aduzidos:

I - DOS FATOS

A consumidora adquiriu, em data de ...., automóvel da marca ....


(modelo ...., ano ....) da fornecedora, pagando, para tanto, .... parcelas
de .... (documentos ....).

Porém, o consumidor verificou, poucos dias após a entrega, que o mesmo


vem apresentando vários defeitos, tais como ...., sendo impróprio para sua
regular utilização.

Desta forma, o autor dirigiu- se até a concessionária, informando os defeitos


ocorridos e solicitando fossem realizados os devidos reparos.

Passados alguns dias da sua devolução, o requerente constatou que os


defeitos especificados ainda persistiam. Sendo assim, procurou novamente
a fornecedora para que tais defeitos fossem devidamente sanados. Após
utilizar o veículo novamente, o requerente constatou que os mesmos ainda
persistiam.
Inconformado, realizou diversos contatos telefônicos com a concessionária,
solicitando a troca do veículo ou a devolução dos valores pagos corrigidos
monetariamente, sendo que não obteve resposta satisfatória até a presente
data e, desta forma, não restou outra alternativa ao autor senão ajuizar a
presente demanda.

II - DO DIREITO

A Teoria dos Vícios Redibitórios encontra guarida no Código Civil brasileiro


em seus artigos 1.101 usque 1.106 e, outrossim, no Código de Defesa do
Consumidor, Lei 8.078/90, em seus artigos 18 e ss.

Nas palavras da professora Odete Novais Carneiro Queiroz, em seu artigo


publicado na Revista do Consumidor, número 07, julho/setembro 1.993, o
vício redibitório "... é vício objetivo .... é defeito oculto de que é portadora a
coisa objeto de contrato comutativo e a que a torna imprópria ao uso que a
se destina ou que lhe prejudique sensivelmente o valor."

O artigo 1.101 do Código Civil conceitua O VÍCIO REDIBITÓRIO como


sendo:

"A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por
vícios ocultos, que a tornem, imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe
diminuam o valor."

Por sua vez, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor não deixa


margem a dúvidas sobre a responsabilidade pelos vícios de qualidade que
tornem os produtos impróprios ou inadequados para o consumo.

Os professores Arruda Alvim e Theresa Alvim, em sua obra de referência


CÓDIGO DO CONSUMIDOR COMENTADO, 2ª edição, 1.995, Editora Revista
dos Tribunais, ao comentarem sobre o disposto no artigo 18 do citado
diploma legal, ensinam, verbis:

"Determina o caput desse art. 18, em primeiro lugar, que todos aqueles que
intervierem no fornecimento dos produtos de consumo de bens duráveis ou
não duráveis, em face do consumidor, são solidariamente responsáveis, sem
culpa, por vícios de qualidade ou quantidade, que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou que lhes diminuam o valor."

Na mesma obra supra mencionada, vejamos as palavras do professor José


Geraldo Brito Filomeno, apud Código Brasileiro de Defesa do Consumidor,
Editora Forense Universitária, 1.991, verbis:

"Por um critério de comodidade e conveniência, o consumidor, certamente,


dirigirá sua pretensão contra o fornecedor imediato, quer se trate de
industrial, produtor, comerciante, ou simplesmente prestador de serviços."

Assim, é patente a responsabilização da fornecedora para restituir os


valores pagos pelo autor, uma vez que o veículo entregue é inadequado e
impróprio para sua utilização.
Por outro lado, o autor adquiriu o veículo para .... e, devido ao ocorrido,
agora não poderá .... e, desta forma, esta sofrendo prejuízos desde ....

Assim, a fornecedora deve também ser responsabilizada pelos prejuízos que


vem sofrendo o autor.

III - DO PEDIDO

Pelo exposto, requer digne-se Vossa Excelência:

a) Determinar a citação da requerida, na pessoa de seu representante legal,


no endereço declinado acima, para que, querendo, conteste a presente
ação, no prazo legal, ou restitua os valores pagos pelo autor ou efetue a
troca do veículo comprado por outro similar em perfeitas condições de uso.

b) Julgar procedente a presente Ação de Rescisão Contratual, condenando


a requerida ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios
na base usual de 20% (vinte por cento) do valor da causa e demais
consectários legais.

c) Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos,


especialmente prova documental, pericial e testemunhal, cujo rol será
depositado oportunamente.

Dá-se à causa o valor de R$ .... (....).

Nesses Termos
Pede Deferimento

...., .... de .... de ....

...................
Advogado OAB/...

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