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-- Para que uma ação tenha responsabilidade moral, é preciso que ela tenha tanto a

consciência dos resultados e consequências da ação, assim como que a causa da ação venha
internamente, isto é, seja uma conduta livre 110

Exemplo disso é o caso de joao que rouba Pedro. 110


É preciso então olhar a concretude dos casos.

-- Falar de responsabilidade implica falar de liberdade e conhecimento da ação.110

2. IgnorÂncia das condições

 Vazquez amplia o caráter da responsabilidade moral, afirmando que a ignorância por si


não é requisito suficiente para se eximir da responsabilidade de um ato moral. É preciso
que, além da ignorância, o a gente não podia e não tinha obrigação do conhecimento das
condições em que a ação se dava. 112
o Exemplo do motorista que não viu o carro na curso da estrada e bateu, mas
poderia ter visto e era obrigação sua andar com os faróis em bom estado. Ele,
nesse caso, não pode se eximir da responsabilidade moral.

--- A responsabilidade moral diz respeito ao desenvolvimento moral do tempo histórico-social em


que o indivíduo vive. Aristóteles não podia ultrapassar seu tempo enquanto homem que vivia na
pólis, de modo que ele não podia tratar moralmente um escravo, pois o nível de responsabilidade
exigido era somente entre homens livres, coisa que o escravo não era. 113
. Arist. Não podia deixar de ignorar o tratamento dado aos escravos em seu tempo.

-- A ignorância só exime o agente da responsabilidade se este não tiver possibilidade de excluir a


ignorância que ele tem, ou por motivos internos (pessoais) ou externos (Histórico-sociais) 113

3 . Coação externa e responsabilidade moral

-- Além do conhecimento das consequências e circunstâncias da ação, só se pode responsabilizar


alguém moralmente se ele tiver uma conduta LIVRE. 113
. Responsabilidade se dá quando não se está acometida de coação externa. 113-114
Ex. do motorista que tem que desviar de um pedestre inesperado e atropela alguém, a situação lhe
escapou do controle e ele foi forçado a agira daquela forma e não previu o que aconteceria após
sua ação. Ele está eximido da responsabilidade moral deste ato. 114

-- Alguém pode ser a coação externa de outra pessoa. 114-115

MAS NÃO SE PODE TOMAR A ISENÇÃO A PARTIR DA COAÇÃO NO SENTIDO


ABSOLUTO, POIS HÁ CASOS EM QUE SE TEM MARGEM DE OPÇÃO DE
ESCOLHA, 115
. Pensar a coação de modo absoluto, isto é, isenção de responsabilidade a partir da mínima
coação, e reduzir muito a esfera da responsabilidade moral 115

--- Para Vazquez, os dirigentes do nazismo no julgamento de Nuremberg não estavam isentos de
ua responsabilidade social e moral, pois o nível de consequências das suas ações era monstruoso.
Mesmo estando coagidos, eles não se isentam da reaponsabilidade moral, segundo o auto. 115-
116

4. Coação interna

-- O sujeito pode fazer ações por impulsos inconscientes, doenças, etc... cleptomaníaco etc.. 117

Citação na pg 117 [Lembrar do exemplo de Altusser)


. Mas esses são casos extremos, há casos em que a coação está num nível que não impede
a decisão do agente. Mas a fronteira entre o normal e o doentio pode ser tênue 118 [lembrar do
exemplo de Rafael que ameaçou contra a vida de um coronel do exercito, mas ficou relativamente
isento pelos seus laudos médicos]

7 DETERMINISMO
-- Tudo tem causas, inclusive as ações dos susjeitos 120
-- Se há causa, implica dizer que não há conduta livre. 121
. Não há escolha livre, isso é um ilusão aparente 121

-- Está excluída a possibilidade de intervenção livre humana, 121

-- Para Vazquez o homem não é só efeito de causas , mas pode tb decidir escolher tomar
determinadas ações segundo causas impostas.
. O homem pode também ser causa e não simples efeito, acontecimento que não cabe na
visão determinista. Aí parece que o homem se torna consciente de si e do mundo que o rodeia, de
modo tal que pode escolher ser um causador de efeitos tb.... 122

Mesmo afirmando que o homem seja determinado causalmente, isso não exclui a possibilidade
dele ser a causa livre de seus atos, 122

8 LIBERTARISMO

--Tese de que se faz como se quer. Está implícita aí a noção que as coisas tais como aconteceram
poderiam ter sido diferentes de como foram. Poderia ter agido de modo diferente do qual se agiu.
Isso exclui a possibilidade de um determinismo absoluto. 123

-- Vazquez vai afirmar que o libertarismo chega ao mesmo fim do determinismo: não faz sentido
falar em responsabilidade moral, uma vez que postulado o libertarismo absoluto tudo é possível,
e se tuo é possível, diminui drasticamente a esfera do parâmetro moral de comportamento. É
preciso haver um nível de determinação nas situações para que a escolha possa ser livre, sem
determinação de nada, é como se a liberdade perdesse o seu valor.

SUPERAÇÃO DIALÉTICA DA LIBERDADE E NECESSIDADE

-- Tanto Spinoza quanto Hegel colocam que a liberdade está no conhecimento da necessidade,
um fala do mundo natural e outro fala da historicidade. Mas para Vazquez isso não faz muito
sentido, pois a liberdade não pode ser somente a nível teórico, do conhecimento, mas precisa ser
efetivada. Dessa Forma Marx e Engels dão uma resposta mais satisfatória que concilia liberdade
e necessidade.
. Para Marx, é preciso ter conhecimento das determinações do mundo, histórico e social,
para poder operar, enfim, a transformação do mundo. Essa transformação é o que Marx designa
como sendo a liberdade, ação transformadora que só é possível SABENDO o que deve ser
transformado. Nível teórico e prático se juntam aí e liberdade e necessidade se conciliam.

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