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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
FACULDADE DE GEOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA

AUTOR: JOSÉ MARCELO SILVA DA LUZ JUNIOR – 201608540021


DOCENTE: Prof. Dr. FRANCISCO DE ASSIS MATOS
MONITORES: PAULO COELHO E FELIPE COELHO

SÍNTESE SOBRE OS GRANDES DOMÍNIOS GEOLÓGICOS DA AMÉRICA


DO SUL E AS APROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL

Síntese sobre os grandes domínios


geológicos da América do Sul e as
províncias estruturais do Brasil
servindo como requisito parcial de
uma série de trabalhos exigidos
para a prática de campo em
Geologia Geral do curso de
graduação em Geologia da UFPA.

BELÉM/PA 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
FACULDADE DE GEOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Este documento evoca a discussão, iniciada em sala de aula por meio de


seminários, da turma de Geologia da UFPA (2016), tendo a vista a pesquisa científica
para desenvolver uma base sólida de conhecimentos para a viagem da prática de campo
em Geologia Geral.

OBJETIVO

A presente súmula tem como objetivo apontar os processos de formação da


Plataforma Sul-Americana no contexto da tectônica de placas, assim, evidenciando suas
estruturas gerais e ainda, apresentar as províncias estruturais brasileiras.

INTRODUÇÃO

No continente sul-americano são reconhecidas três grandes regiões tectônicas de


primeira grandeza que se distinguem por sua diversidade de origens, idades e evolução
estrutural: A Plataforma Sul-Americana, a Plataforma Patagônica e a faixas de
dobramentos representada pela Cordilheira do Andes e pelo sistema montanhoso do
Caribe, conforme subdivisão feita no Mapa Tectônico da América do Sul (Almeida et al.
1978). Os fundamentos geológicos sobre a origem e evolução da Plataforma Sul-
Americana – Entidade tectônica estável, antes denominada de plataforma Brasileira –
foram expostas basicamente pelo eminente geólogo Fernando F. M. de Almeida e seus
colaboradores em diversos trabalhos (Almeida, 1967, 1969, 1971; Almeida et al., 1973,
1976, 1978, 1981.)

GRANDES DOMÍNIOS GEOLÓGICOS DA PLATAFORMA SUL –


AMERICANO

O embasamento da Plataforma Sul-Americana acha-se essencialmente estruturado


sobre rochas metamórficas de fácies anfibolito a granulito e granitóides de idade
arqueana, associado a unidades proterozóicas que são representadas por faixas de
dobramentos normalmente de fácies xisto-verde e coberturas sedimentares e vulcânicas
pouco ou nada metamorfizadas. A massa litosférica originária de Gondwana, agora
segmentada, foi, por um lado, sucessivamente acrescida perifericamente (a norte, oeste e
sul) pelas orogenias paleozóicas e meso-cenozóicas, além de alguns terrenos de diversas
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naturezas de proveniência do Pacífico, com elas “docados” e arranjados no âmbito das


cordilheiras andinas por eventos microcolisionais e transformantes. Por outro lado, a
partir da parte média do Triássico, após co-participar do auge de extensão da aglutinação
de massas continentais sobre o globo (o chamado supercontinente “Pangea”), iniciaram-
se os processos de fissão e passaram a ser desenvolvidos os tratos oceânicos (Caribenho,
Atlântico Central e Atlântico Meridional e Atlântico Equatorial, na ordem de
desenvolvimento no tempo) que vieram a coalescer totalmente no final do Cretáceo e que
consubstanciaram o notável panorama de margem continental dita “passiva” ou
“Atlântica”, tornando-se entidade topônima. O Brasil ocupa a parte principal (>75%)
dessa plataforma fanerozóica, compartilhando-a ao norte com a Colômbia, Venezuela (de
forma parcial), Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Parte do território boliviano está
incluída na porção mais ocidental desta plataforma, e ao sul o Paraguai, Uruguai
(inteiramente incluído) e parte central e norte da Argentina (ao norte do Rio Colorado),
também estão incluídos nesta unidade tectônica. O limite da plataforma com as faixas
móveis fanerozóicas é em grande parte convencional e geralmente está encoberto por
depósitos modernos (a “dala cisandina”). Nesse domínio formaram-se as bacias
subandinas de antepaís durante o Neocenozóico, estendendo-se desde a Venezuela até o
sul da Argentina.

AS PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS BRASILEIRAS

Por motivos de ordem expositiva da geologia de um País de dimensões


continentais, Almeida et al. (1977, 1981) aplicaram para o Brasil o conceito de províncias
estruturais, identificando 10 maiores províncias. Esses autores tinham o respaldo de
exemplos anteriores de países continentais como o Canadá e a Austrália, considerando
como províncias estruturais largas regiões geológicas naturais que mostram/apresentam
feições estratigráficas, tectônicas, magmáticas e metamórficas próprias e diferentes das
apresentadas pelas províncias confinantes. Ao todo, o território brasileiro é dividido em
10 províncias estruturais. São elas: Rio Branco, Tapajós, São Francisco, Tocantins,
Mantiqueira, Amazônica, Paraná, Borborema, Parnaíba e Costeira.
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CONCLUSÃO

A observação e análise dos temas propostos foram triviais para o entendimento


das estruturas brasileiras em vista da nossa viagem de prática de campo em Geologia
Geral.

REFERÊNCIAS BIBILOGRÁFICAS

ALMEIDA, F. F. M. & CARNEIRO, C. D. R. Origem e evolução da Serra do


Mar. Rev. Bras. Geoc., São Paulo, 1998. 28 (2): 135-150.

ALMEIDA, F. F. M. (1967). Origem e evolução da Plataforma Brasileira. Rio de Janeiro,


1967. Bol. DGM/DNPM, 246, 36p.

ALMEIDA, F. F. M. Diferenciação tectônica da Plataforma Brasileira. In: 23° Congresso


Brasileiro de Geologia, Salvador, 1969. Anais, 1: p.29-46.

ALMEIDA, F. F. M. O Alinhamento magmático de Cabo Frio. Atas do 2 Simp. Geol.


Sudeste, São Paulo, 1991. p.423-428.

ALMEIDA, F. F. M.; HASUI, Y.; BRITO NEVES, B. B. & FUCK, R. A. Províncias


estruturais brasileiras. Atas do 8 Simp. Geol. Nordeste, 1977. separata, p. 363-391.

ALMEIDA, F.F.M. Diferenciação tectônica da Plataforma Brasileira. In: Anais do 23


Cong. Bras. Geol., Salvador, 1969.

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