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Sumário
Lista de Figuras .............................................................................................................................. II
RESTRIÇÕES DE USO DESTE EBOOK ............................................................................................. III
Sobre o Autor ............................................................................................................................... IV
Apresentação ................................................................................................................................ 1
1. Introdução ................................................................................................................................. 2
1.1. Características da família Bromeliaceae ............................................................................ 2
1.2. Riqueza de espécies e status de conservação de espécies no Brasil ................................ 3
1.3. Distribuição geográfica e adaptação a diferentes ambientes e habitats da família
Bromeliaceae ............................................................................................................................. 3
1.4. Interação bromélias e animais e interação destas com outros vegetais ........................... 5
1.5. Importância Econômica ...................................................................................................... 7
1.6. Ameaças e soluções para propostas para a conservação da família Bromeliaceae no
Brasil .......................................................................................................................................... 8
4. Cultivo de Espécies da Família Bromeliaceae ........................................................................... 9
4.1. Plantio e tipo de vaso ......................................................................................................... 9
4.2. Substrato ............................................................................................................................ 9
4.3. Irrigação ............................................................................................................................ 10
4.4. Adubação .......................................................................................................................... 10
4.5. Pragas e Doenças ............................................................................................................. 10
5. Escolha das Espécies ............................................................................................................... 11
6. Produção de mudas ................................................................................................................. 11
7. Bibliografia .............................................................................................................................. 12
II
Lista de Figuras
Figura 1. Diversidade de tamanhos na família Bromeliaceae. A ‐ Tillandsia recurvata, que
ocorre até em fios elétricos; B ‐ Puya raimondii, gigante andina. ................................................ 2
Figura 2. Espécies ameaçadas da família Bromeliaceae no Brasil. A – Portea kermesina, ocorre
na Mata Atlântica baiana; B – Billbergia alfosi‐joannis, ocorre na Mata Atlântica do Espírito
Santo e Santa Catarina. ................................................................................................................. 3
Figura 3. Formas de vidas de Bromeliaceae, colonizando diversos substratos: A – Terrestre
Bromelia karatas; B – Saxícola, note o solo constituído de lascas de rocha, Neoglaziovia
variegata; C – Rupícola, bromélias não identificadas; D – Epífitas, Aechmea nudicaulis. ............ 4
Figura 4. A – Escama epidérmica, que absorvem nutrientes e água de Tillandsia gardneri; B –
Tanque formado pela roseta foliar onde se acumula água e detritos. ......................................... 5
Figura 5. Animais da Fitotelmata de Bromeliaceae e outros animais que usam as plantas para
fins diversos, da esquerda para a direita e de cima para baixo: A ‐ Diptera, Culicidae; B ‐
Placosoma sp., visitante ocasional de bromélias; C ‐ Hemiptera, Veliidae: Paravelia recens só
vive em bromélias; D‐ Staphylinidae: segunda família de Coleoptera mais abundante nas
bromélias; E ‐ Anura, Hylidae: Scinax alter, comum em bromélias; F ‐ Isopoda, Armadillidae:
crustáceo que vive no húmus do interior das bromélias; G ‐ Blattaria: desenvolve‐se no interior
das bromélias; H ‐ Homoptera, Psyllidae: ninfas se desenvolvem no interior das bromélias; I ‐
Salticidae: aranhas freqüentes em bromélia; J ‐ Collembola, Entomobryidae: família típica de
bromélias; K ‐ Leptagrion andromache: ninfas se desenvolvem na água das bromélias; L ‐
Miridae: hemiptera fitófago que utiliza as bromélias como hospedeiras; M ‐ Leptagrion
macrurum: adultos colocamos ovos na água das bromélias. Fonte: Steiner et al. (2010). .......... 6
Figura 6. Alguns polinizadores de Bromeliaceae: A – Abelha da tribo Euglossinae; B – Beija‐flor.
....................................................................................................................................................... 7
Figura 7. Alguns usos de espécies de Bromeliaceae. A – Abacaxi (Ananas comosus), consumido
in natura e de diversas formas; B – Visão geral de um bromeliário comercial; C – Secagem da
fibra do caroá (Neoglaziovia variegata); D ‐ Bromelina uma substância retirada do abacaxi. ..... 8
III
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IV
SOBRE O AUTOR
APRESENTAÇÃO
Este projeto visa demonstrar as bromélias, não apenas como um objeto para
decorar, como um vaso, por exemplo, mas sim como um ser vivo, que como tal
necessita de cuidados básicos como luz, água, nutrientes e claro de amor.
Esse Manual de Cultivo de Bromélias criado por mim mostra as características
principais das bromélias, os biomas em que ocorrem no mundo e no Brasil,
número de espécies no mundo e no Brasil, interação de bromélias com outros
animais, problemas para sua conservação, criação de um bromeliário, cultivo e
reprodução.
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1. INTRODUÇÃO
Figura 1. Diversidade de tamanhos na família Bromeliaceae. A ‐ Tillandsia recurvata, que ocorre até
em fios elétricos; B ‐ Puya raimondii, gigante andina.
As plantas dessa família são herbáceas e podem ser plantas epífitas, rupícolas
saxícolas ou terrícolas ou ainda facultativas que vivem em qualquer substrato.
Variam desde plantas delicadas e de pequeno porte, como Tillandsia recurvata
(L.) L., com alguns centímetros de comprimento, até plantas de grande porte,
como Puya raimondii Harms, encontrada nos Andes, que chega a atingir mais
de 10 metros de altura (SMITH & DOWNS, 1974; REITZ, 1983). O caule é
geralmente curto, ou mais raramente desenvolvido. As folhas são alternas,
polísticas ou dísticas em geral formando roseta, com a superfície recoberta por
tricomas especializados, as escamas, estruturas típicas da família, cujo papel
ecológico e fisiológico é fundamental nas bromélias. A margem das folhas varia
de inteira a serrilhada ou espinescente. A inflorescência é, em geral, racemosa,
simples ou composta, terminal ou axilar. Pode apresentar um escapo longo,
curto até ausente, portando brácteas, em geral coloridas. As flores podem ser
numerosas ou poucas, laxas ou congestas, bissexuadas, ou raramente
funcionalmente unissexuadas, actinomorfas a zigomorfas, trímeras, hipóginas a
epíginas, geralmente subtendidas por uma bráctea vistosa (CRONQUIST,
1981, DAHLGREN et al., 1985; WANDERLEY & MARTINS, 2007).
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Figura 2. Espécies ameaçadas da família Bromeliaceae no Brasil. A – Portea kermesina, ocorre na Mata
Atlântica baiana; B – Billbergia alfosi‐joannis, ocorre na Mata Atlântica do Espírito Santo e Santa
Catarina.
Figura 3. Formas de vidas de Bromeliaceae, colonizando diversos substratos: A – Terrestre Bromelia
karatas; B – Saxícola, note o solo constituído de lascas de rocha, Neoglaziovia variegata; C – Rupícola,
bromélias não identificadas; D – Epífitas, Aechmea nudicaulis.
Figura 4. A – Escama epidérmica, que absorvem nutrientes e água de Tillandsia gardneri; B – Tanque
formado pela roseta foliar onde se acumula água e detritos.
Figura 5. Animais da Fitotelmata de Bromeliaceae e outros animais que usam as plantas para fins
diversos, da esquerda para a direita e de cima para baixo: A ‐ Diptera, Culicidae; B ‐ Placosoma sp.,
visitante ocasional de bromélias; C ‐ Hemiptera, Veliidae: Paravelia recens só vive em bromélias; D‐
Staphylinidae: segunda família de Coleoptera mais abundante nas bromélias; E ‐ Anura, Hylidae:
Scinax alter, comum em bromélias; F ‐ Isopoda, Armadillidae: crustáceo que vive no húmus do interior
das bromélias; G ‐ Blattaria: desenvolve‐se no interior das bromélias; H ‐ Homoptera, Psyllidae: ninfas
se desenvolvem no interior das bromélias; I ‐ Salticidae: aranhas freqüentes em bromélia; J ‐
Collembola, Entomobryidae: família típica de bromélias; K ‐ Leptagrion andromache: ninfas se
desenvolvem na água das bromélias; L ‐ Miridae: hemiptera fitófago que utiliza as bromélias como
hospedeiras; M ‐ Leptagrion macrurum: adultos colocamos ovos na água das bromélias. Fonte: Steiner
et al. (2010).
Figura 6. Alguns polinizadores de Bromeliaceae: A – Abelha da tribo Euglossinae; B – Beija‐flor.
Figura 7. Alguns usos de espécies de Bromeliaceae. A – Abacaxi (Ananas comosus), consumido in
natura e de diversas formas; B – Visão geral de um bromeliário comercial; C – Secagem da fibra do
caroá (Neoglaziovia variegata); D ‐ Bromelina uma substância retirada do abacaxi.
Para proporcionar uma boa drenagem, preencha cerca de 1/3 do vaso com
cacos de telhas, tijolos, pedaços de vasos, pequenos cascalhos ou brita zero
ou um. Prepare o substrato mais adequado à espécie que se vai plantar. Encha
completamente o vaso, comprimindo o substrato. Em seguida, molhe-o
abundantemente.
4.2. Substrato
De acordo com a espécie haverá um tipo de substrato adequado para ela. Para
plantas que habitam o extrato inferior nas matas e são terrestres o ideal seria o
uso areia, esterco (dependendo do esterco oriundo de cada espécie animal,
haverá uma quantidade exata para se usar), terra vegetal, húmus.
Para espécies epífitas o substrato pode ser composto por coxim de coco.
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4.3. Irrigação
Nunca encharque as raízes das bromélias, molhe as, mas sempre de forma
bastante moderada, o mais importante é pulverizar as folhas e manter sempre
o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta,
borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais
quentes do dia.
4.4. Adubação
Ao realizar adubação química em bromélias devem ser devem ser observados
alguns critérios. Por absorverem nutrientes com muita facilidade pelas folhas
elas são extremamente sensíveis. Adube semanalmente durante os meses de
maior intensidade de luz e calor. A relação NPK de 2-1-4 com traços de
Magnésio parece ser uma das formas mais ideais. A adubação pode ser foliar
ou diretamente no substrato.
O Boro (Bo) deve ser evitado, pois causa queimaduras nas pontas das folhas,
o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P) e também tenha
muito cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em diminutas quantidades, mata
a planta.
Com frequência as bromélias são atacadas por lesmas, estas devem ser
eliminadas manualmente ou com o uso de iscas atrativas.
Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de
coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, pois o
Cobre é fatal para as bromélias.
6. PRODUÇÃO DE MUDAS
7. BIBLIOGRAFIA
BROWN JR. K.S., & BROWN, G.G. 1992. Habitat alteration and species loss in
Brazilian forests. pp. 129-142. In: Whitmore, T.C. & Sayer, J.A. (eds.) Tropical
deforestation and species extinction. Chapman & Hall, London.
DAHLGREN, R.M.T.; CLIFFORD, H.T. & YEO, P.F. 1985. The families of the
monocotyledons. Springer-Verlag, Berlin.
SOULÉ, M.E. & TERBORGH, J. 1999. The policy and science of regional
conservation. pp.1-17. In: Soulé, M.E. & Terborgh, J. (eds.). Continental
Conservation: Scientific Foundations of Regional Reserve Network. Island
Press, Washington D.C.