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OFÍCIO DA
MANHÃ
OFÍCIO DA MANHÃ
• VEM Ó DEUS DA VIDA, VEM NOS AJUDAR! (BIS)
VEM, NÃO DEMORES MAIS EM NOS LIBERTAR! (BIS)
GLÓRIA AO PAI, AO FILHO E AO SANTO ESPÍRITO! (BIS)
GLÓRIA À TRINDADE SANTA, GLÓRIA AO DEUS BENDITO. (BIS)
ALELUIA IRMÃS! ALELUIA IRMÃOS! (BIS)
NOSSO SENHOR VEM VINDO A DEUS LOUVAÇÃO! (BIS)
DE PÉ VIGILANTES LÂMPADAS NAS MÃOS! (BIS)
ELE JÁ ESTÁ BEM PERTO NOSSA SALVAÇÃO! (BIS)
RECORDAÇÃO DA VIDA
Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo. A ele
preparemos nosso coração e entreguemos o
louvor da nossa vida, no início deste dia. O
advento é um tempo de despertar para a
possibilidade de abrir caminhos no deserto.
Coloque nas mãos de Deus o seu dia, recorde no
coração as pessoas que estão precisando de luz,
de força... Oremos de todo coração,
apresentemos a Deus o nosso louvor. Juntemos
nossa voz ao canto de todo o universo, para
cantar a Deus o nosso hino. Que venha o seu
reino!
HINO
Oração
“Marana tha”!
Vem Senhor Jesus!
O tempo de Cristo é o tempo da
salvação.
O Advento apresenta-nos a figura
de Cristo na perspectiva da
história da salvação, anterior e
posterior à Encarnação:
O Advento é tempo do
Espírito Santo. A liturgia
celebra e evoca a vinda do
Espírito Santo sobre Maria e
sobre a Igreja.
O Advento de Cristo é
precedido pelo advento
do Espírito: aos dois
adventos de Cristo, na
primeira e na segunda
vinda, correspondem
outros dois adventos do
Espírito.
O mesmo Espírito que
precedeu a primeira
vinda e esteve na origem
da Encarnação, precede
igualmente a segunda
vinda e está na origem
dos sacramentos da
humanização de Deus e
da divinização do
homem. A liturgia do
Advento é à maneira do
Espírito Santo:
"Pela Anunciação do
Anjo quisestes que a
Virgem Imaculada Se
tornasse Mãe do vosso
Verbo, e, envolvida na
luz do Espírito Santo,
fosse consagrada templo
da divindade " (Col. 20
Dez).
O Advento é o tempo
mariano por excelência,
no decurso do ano
litúrgico. A memória
litúrgica mais antiga da
Virgem Maria nasceu com
a leitura do Evangelho da
Anunciação no Domingo
anterior ao Natal, que deu
origem à denominação de
domingo mariano pré-
natalício.
Desde o início do Advento,
sobretudo na Liturgia das Horas, a
Igreja evoca a memória da Virgem
Maria que acolheu o mistério de
Deus:
• acreditando,
• concebendo,
• esperando e
• dando à luz.
8 DE DEZEMBRO
SOLENIDADE
DA
IMACULADA Mas, é, sobretudo na solenidade da
Imaculada Conceição, a 8 de Dezembro,
CONCEIÇÃO nos dias 17 a 24 e no domingo que
precede o Natal, que os elementos
marianos presentes na liturgia fazem do
Advento um tempo mariano. A
Imaculada Conceição remonta aos
séculos VII-VIII, tem o seu lugar próprio
no Advento de preparação para o Natal.
A Virgem Maria: é o
lugar e o tempo do
advento de Cristo na
sua primeira vinda,
visita e estadia entre
os homens.
Imaculada Conceição
da Virgem Maria,
Deus preservou-A de
toda a mancha em
atenção aos méritos
futuros da morte de
Cristo (cf. Col. 8 Dez).
"‘No seio da Bem-aventurada
Virgem Maria quisestes
realizar o grande mistério da
Encarnação do Verbo" (Col. 17
Dez).
"Pela Anunciação do Anjo quisestes
que a Virgem Imaculada se
tornasse Mãe do vosso Verbo, e,
envolvida na luz do Espírito Santo,
fosse consagrada templo da
divindade, ajudai-nos a ser
humildes como Ela" (Col. 20 Dez).
"Ao aproximar-se o nascimento de
vosso Filho em nossa carne
mortal, fazei-nos sentir a
abundância da vossa
misericórdia, que O fez encarnar
no seio da Virgem Maria e habitar
entre nós" (Col. 23 Dez).
"Pela Anunciação do Anjo
conhecemos a Encarnação de
Cristo, pela sua Paixão e morte
na Cruz alcancemos a glória
da Ressurreição" (Col. IV Dom.
Adv.).
E o mais típico texto mariano-
eucarístico:
"Estes dons colocados sobre o
vosso altar sejam santificados
pelo mesmo Espírito que
fecundou com sua virtude o
seio da Bem-aventurada
Virgem Maria" (Sob. IV Dom.
Adv).
O IV Domingo do Advento é o
domingo mais mariano de todo
o ano litúrgico. Maria ocupa na
liturgia o lugar que Deus lhe
reservou na história da
salvação e no mistério de
Cristo que a Igreja vai
celebrando. A liturgia dirige-se
para Cristo e sua Encarnação,
mas tudo passa por Maria, que
Deus concedeu por Mãe ao seu
Filho e à Igreja. A presença de
Maria neste domingo é
descrita, sobretudo, nas
leituras bíblicas e nas orações:
A liturgia do Advento
apresenta a figura de Maria
com os títulos bíblicos que são
dom de Deus à Igreja:
• Cheia de graça e bendita
entre as mulheres
• Virgem e esposa de José
• Serva do Senhor
• Mulher nova e nova Eva
• Filha de Sião
• Virgem do sim, da
fecundidade, da escuta e do
acolhimento.
Na sua exemplaridade para a
Igreja, Maria é plenamente a
Virgem do Advento na dupla
dimensão que a liturgia tem
sempre na sua memória:
presença e exemplaridade.
Presença litúrgica na palavra e
na oração, para uma memória
grata d’Aquela que transformou
a espera em presença, a
promessa em dom. Memória de
exemplaridade para uma Igreja
que quer viver como Maria a
nova presença de Cristo, com o
Advento e o Natal no mundo de
hoje.
Na feliz subordinação de Maria a
Cristo e na necessária união com o
mistério da Igreja, Advento é o
tempo da Filha de Sião, Virgem da
espera que no "fiat" antecipa o
Marana-thá da Esposa; como Mãe
do Verbo Encarnado, humanidade
cúmplice de Deus, tornou possível
o seu ingresso definitivo, no mundo
e na história do homem.
A atitude de Maria perante a
primeira vinda torna-se
modelo da atitude da Igreja
perante a segunda vinda:
A liturgia do Advento
coloca a Igreja num
tempo de características
expressões espirituais:
• de espera,
• de esperança e
• de oração pela salvação
de todos os homens.
A preparação para o Natal
passa: pela escuta dos
profetas, que anunciaram a
vinda do Messias, e pela
vida e oração dos que
esperaram essa vinda.
O Advento da Igreja é um
verdadeiro tempo de
advento bíblico, porque as
profecias ainda se
encontram em realização.
As esperanças de Israel
realizaram-se na primeira
vinda, mas as promessas
feitas por ocasião da primeira
vinda, e que estão na origem
da esperança da Igreja, só
estarão acabadas por ocasião
da segunda vinda.
O atual advento serve para
colocar a Igreja numa atitude
de espera em relação aos
benefícios do segundo
advento, mas gozando já dos
benefícios do primeiro.
No Advento a Igreja
aprofunda a sua missão de
anunciadora do Messias a
todos os povos. A Igreja deve
anunciar a Boa Nova da
salvação e celebrar os
mistérios do advento do
único salvador dos homens.
No Advento a Igreja exercita
a sua missão e a sua vocação
de peregrina a caminho dum
mundo novo.
A Igreja, mediante a
atividade própria do Advento
torna-se sacramento de Deus
para os homens e advento de
Cristo a conduzir os homens
para Deus. Isto, que é próprio
do Advento, acontece em
cada celebração eucarística,
quando a Igreja se coloca em
atitude de advento
"aguardando, em jubilosa
esperança, a última vinda de
Cristo Salvador" (Oração que
segue o Pai Nosso na Missa).
O Advento surgiu na Igreja como
uma necessidade pastoral de
evangelização e de celebração do
advento de Cristo. O primeiro
advento foi precedido duma intensa
atividade profética e litúrgica na
pregação e no batismo de
penitência administrados por João
Batista.
A última vinda de Cristo e a
celebração anual do seu Natal
devem ser precedidas duma intensa
atividade eclesial. A Igreja
desempenha a missão de
precursora do Messias que Deus
enviou aos homens e que estes
procuram sem O conhecer.
O Advento anuncia o advento do
reino de Deus e mostra-O já
presente nas celebrações e na
vida.
A ação profética da Igreja
contrasta com a cultura, a
política e a própria religião e é
incômoda para as instituições
humanas que carecem daquela
conversão de vida que o
Advento reclama.
No Advento devemos
valorizar:
• o dinamismo profético
das celebrações,
• o carácter jubiloso da
primeira e segunda vinda
de Cristo e
• a tensão dos
sacramentos da Igreja
para o fim dos tempos .
Todos os sacramentos
celebrados no tempo
do Advento devem
estar marcados pela
espiritualidade do
Advento. Este
introduz os fiéis no
mistério da
Encarnação mediante
celebrações que
humanizam a Deus e
divinizam os homens.
O poder econômico
pretende transformar o
Advento num período de
louco consumismo e grave
atentado à dignidade da
pessoa humana que Cristo
veio salvar e que o Natal
proclama.
Os fiéis são convidados a uma sobriedade de vida de acordo
com a fé na Encarnação e com as implicações da mesma na vida
humana.
O tempo do Advento é tempo de esperança, porque Cristo é a
nossa esperança (1Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as
coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na
vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das
dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc
O Advento também é tempo propício à
conversão. Sem um retorno de todo o ser
a Cristo, não há como viver a alegria e a
esperança na expectativa da sua vinda. É
necessário que “preparemos o caminho
do Senhor” nas nossas próprias vidas,
“lutando até o sangue” contra o pecado,
por meio de uma maior disposição para a
oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos
questionar e aprofundar a
vivência da pobreza. Não
pobreza econômica, mas
principalmente aquela que
leva a confiar, abandonar-se e
depender inteiramente de
Deus (e não dos bens
terrenos), que tem n’Ele a
única riqueza, a única
esperança e que conduz à
verdadeira humildade,
mansidão e posse do Reino
Advento é tempo de voltar-nos para o Deus que nos ama e
que está bem perto de nós. É tempo da fé nas coisas novas,
no novo céu e nova terra onde habita a justiça e a paz. É
tempo de limpeza e arrependimento, de opção por uma vida
saudável em que sobra espaço para a solidariedade, a
verdade, a paz e a comunhão. É tempo da construção da
esperança e da vida comunitária que rompem os nossos
limites e entendimento. É tempo de alegria, de festejar o
amor de Deus por nós.
A liturgia do advento, com o
seu realismo e os seus
conteúdos, põe a Igreja num
tempo de características e
expressões espirituais: a
espera, a esperança, a oração
pela salvação universal.
Preparando-nos para a festa de Natal,
pensamos nos justos do AT que
esperaram a primeira vinda do
Messias. Lemos os oráculos dos seus
profetas, cantamos seus salmos e
recitamos suas orações. Mas não
fazemos isto pondo-nos em seu lugar
como se o Messias ainda não tivesse
vindo, mas para apreciar melhor o
dom da salvação que nos trouxe. O
Advento para nós é um tempo real.
Podemos recitar com toda verdade a
oração dos justos do AT e esperar o
cumprimento das profecias porque
estas ainda não se realizaram
plenamente; cumprir-se-ão com a
segunda vinda do Senhor. Devemos
esperar e preparar esta última vinda.
No realismo do Advento podemos
recolher algumas atualizações para
a oração litúrgica e participação da
comunidade:
I Domingo: a vigilância
A vigilância na espera da vinda do Senhor.
Durante essa primeira semana, as leituras bíblicas
e a prédica são um convite com as palavras do
Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois
não sabem quando chegará o momento”. É
importante que, como uma família, tenhamos um
propósito que nos permita avançar no caminho ao
Natal; por exemplo, revisando nossas relações
familiares. Como resultado, deveremos buscar o
perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos
tem ofendido para começar o Advento, vivendo
em um ambiente de harmonia e amor familiar.
Desde então, isso deverá ser extensivo também
aos demais grupos de pessoas com as quais nos
relacionamos diariamente, como o colégio, o
trabalho, os vizinhos, etc. Essa semana, em
família, da mesma forma que em
cada comunidade paroquial.
II Domingo: a conversão
Podemos destacar, de forma predominante, a
pregação de João Batista. Durante a segunda
semana, a liturgia nos convida a refletir com a
exortação do profeta João Batista: “Preparem o
caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor
maneira de preparar esse caminho que busca a
reconciliação com Deus? Na semana anterior, nós
nos reconciliamos com as pessoas que nos
rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos
convida a acudir ao sacramento da reconciliação
(confissão), que nos devolve a amizade com Deus
que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos
a segunda vela roxa da coroa do Advento, como
sinal do processo de conversão que estamos
vivendo. Durante essa semana poderíamos buscar,
nas diferentes igrejas mais próximas, os horários
de confissões disponíveis, para, quando chegar o
Natal, estejamos bem preparados interiormente,
unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.
III Domingo: o testemunho, de Maria