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7/06 – Aula teórica

11 e 14 – Prática
25 e 28 – Prática

05/07 – Prova e entrega do


relatório

Prova – Tratamentos
térmicos + FoFo e inox +
prática
Tratamentos térmicos

Prof. Marcos M. Shimano


TRATAMENTOS TÉRMICOS

Quais os objetivos do tratamento térmico?


- Remoção de tensões internas
- Aumento ou diminuição da dureza
- Aumento da resistência mecânica
- Melhora da ductilidade
- Melhora da usinabilidade
- Melhora da resistência ao desgaste
- Melhora da resistência à corrosão
- Melhora da resistência ao calor
- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas
TRATAMENTOS TÉRMICOS

O TRATAMENTO TÉRMICO ESTÁ ASSOCIADO


DIRETAMENTE COM O TIPO DE MATERIAL.
PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INÍCIO
DO PROJETO
TRATAMENTOS TÉRMICOS

Quais fatores devem ser analisados?


Equipamentos, ferramentas e dispositivos disponíveis;
Tipo de liga que está sendo utilizada;
Forma e dimensões das peças;
Condições de resfriamento;
Condições de aquecimento;
Necessidade de usinagem após tratamento;
Etc.
Alterações
Modificar a forma da peça;
Alterar a composição da liga;
Outro tipo de resfriamento;
Etc.
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Aquecimento;
Tempo de permanência à temperatura;
Atmosfera;
Resfriamento.
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Aquecimento;
Velocidade de aquecimento;
Tensões internas;
Crescimento dos grãos;
Temperatura máxima;
Tipo de tratamento térmico;
Maior a temperatura;
Dissolução completa do carboneto de ferro ou
outras ligas;
Austenitização completa;
Maior o tamanho do grão.
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Tempo de permanência à temperatura;


Maior o tempo;
Dissolução completa do carboneto de ferro ou
outras ligas;
Austenitização completa;
Maior o tamanho do grão;
Maior oxidação ou descarbonetização do material.
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Atmosfera;
Evitar:
Oxidação;
Descarbonetização;
Uso de ambiente controlado;
Evita processos de limpeza;
Evita o amolecimento da superfície;
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Resfriamento;
Fator mais importante;
Depende do material e das microestruturas desejadas;
Meios de resfriamento:

 Ambiente do forno (+ brando


brando);
);
 Ar;;
Ar
 Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb
Pb);
);
 Óleo;;
Óleo
 Água;;
Água
 Soluções aquosas de NaOH
NaOH,, Na2CO3 ou NaCl (+ severos
severos).
).
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS T.T.

Como escolher o meio de resfriamento:

- Estrutura disponível
disponível;;

- Tipo de material;

- Características finais desejadas (microestruturas e


propriedades);
propriedades );

- Sem o aparecimento de fissuras e empenamento na


peça;;
peça

- Sem a geração de grande concentração de tensões.


tensões.
TRATAMENTOS TÉRMICOS

RECOZIMENTO
Remover tensões devidas aos tratamentos mecânicos;
Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço;
Alterar as propriedades mecânicas;
Ajustar o tamanho do grão;
Definir melhor a microestrutura;
Eliminar os efeitos de quaisquer tratamento térmico ou
mecânicos.
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga


metálica);

• Recozimento para recristalização (qualquer liga


metálica);

• Recozimento para homogeneização (para peças


fundidas);

• Recozimento total ou pleno (aços);

• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços);


RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE
TENSÕES

 Objetivo

Remoção de tensões internas originadas de processos


(tratamentos mecânicos, soldagem, corte, …)

 Temperatura

Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento

Deve-se evitar velocidades muito altas devido ao risco de


distorções
RECOZIMENTO PARA
RECRISTALIZAÇÃO

 Objetivo

Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio

 Temperatura

Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento

 Lento (ao ar ou ao forno)


RECOZIMENTO PARA
RECRISTALIZAÇÃO
RECOZIMENTO PARA
HOMOGENEIZAÇÃO

 Objetivo

Melhorar a homogeneidade da microestrutura de peças


fundidas

 Temperatura

Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento

 Lento (ao ar ou ao forno)


RECOZIMENTO TOTAL OU
PLENO
Austenitizar e resfriar lentamente;
RECOZIMENTO TOTAL OU
PLENO

 Constituintes Estruturais resultantes


Hipoeutetóide
Hipoeutetóide  ferrita + perlita grosseira

Eutetóide  perlita grosseira

Hipereutetóide
Hipereutetóide cementita + perlita grosseira

* A pelita grosseira é ideal para melhorar a usinabilidade


dos aços baixo e médio carbono

* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono


recomenda-se a esferoidização.
RECOZIMENTO ISOTÉRMICO OU
CÍCLICO

•A diferença do recozimento pleno está


no resfriamento que é bem mais rápido,
tornando-o mais prático e mais
econômico,

•Permite obter estrutura final +


homogênea

•Não é aplicável para peças de grande


volume porque é difícil de baixar a
temperatura do núcleo da mesma

•Esse tratamento é geralmente


executado em banho de sais
ESFEROIDIZAÇÃO

Objetivo
Produção de uma estrutura
globular ou esferoidal de
carbonetos no aço

 melhora a usinabilidade,
especialmente dos aços de
alto carbono
 facilita a deformação a frio
ESFEROIDIZAÇÃO

Aquecimento prolongado a uma temperatura logo abaixo


da linha eutetóide;

Aquecimento a uma temperatura logo acima da linha


inferior eutetóide e resfriamento muito lento;

Aquecimento e resfriamento alternados entre temperaturas


que estão logo acima e logo abaixo da linha eutetóide;
NORMALIZAÇÃO
Resfriamento ao ar;
Homogeneização da estrutura
após forjamento;
Melhoria da usinabilidade;
Refino das estruturas (peças
fundidas);

Aços ligados que temperam


ao ar não são normalizados;

Pode ser obtida a bainita.


RECOZIMENTO X NORMALIZAÇÃO
TÊMPERA
TÊMPERA

Meios de resfriamento
Capacidade de extração de calor;
Depende da composição química do material e da espessura da
peça;

água (pura, com adição de sal ou polímeros);


óleo;
Ar;
Gasosos (caros).
TÊMPERA

Problemas no resfriamento;
Empenamento;
Resfriamento + lento no centro da peça;
Formação de um filme contínuo de vapor sobre a peça (taxa de
resfriamento lento);
Adição de alguns sais (elimina esta fase);
Agitação.
Formação de bolhas (aumento da taxa de resfriamento)
Agitação importante;
Pontos moles.
TÊMPERA + REVENIMENTO

Aquecer até uma temperatura abaixo da eutetóide, após a


têmpera, e mantendo por tempo suficiente para obtenção das
propriedades desejadas;
Alívio de tensões da têmpera;
TÊMPERA + REVENIMENTO

Diminuição da dureza é
muito maior nas primeiras 2h.
TÊMPERA + REVENIMENTO

150- 230°C os carbonetos começam a precipitar


Estrutura: martensita revenida

Dureza: 65 RC 60-63 RC

230-400°C os carbonetos continuam a precipitar em


forma globular (invisível ao microscópio)
Estrutura: TROOSTITA

Dureza: 62 RC 50 RC
TÊMPERA + REVENIMENTO

400- 500°C os carbonetos crescem em glóbulos,


visíveis ao microscópio
Estrutura: SORBITA

Dureza: 20-45 RC

650-738°C os carbonetos formam partículas globulares


Estrutura: ESFEROIDITA

Dureza: <20 RC
FRAGILIDADE DE REVENIDO
• Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos
na faixa de temperatura entre 375-575 °C ou quando
resfriados lentamente passando por esta faixa.

• A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa

de 450-475 °C

• A fragilidade só é revelada no ensaio de impacto, não há


alteração na microestrutura nem nas outras propriedades
mecânicas.
FRAGILIDADE DE REVENIDO

• Aços-liga de baixo teor de liga (impurezas);

• Aços que contém apreciáveis quantidades de Mn, Ni,


Cr, Sb, P;

• Aços ao Cr-Ni são os mais suceptíveis ao fenômeno


TRATAMENTOS TÉRMICOS

MARTÊMPERA
Visa diminuir parcialmente o problema das tensões na têmpera;
MARTÊMPERA

Duas etapas:
1- Resfriamento a partir da temperatura de austenitização para uma
temperatura acima da temperatura de início da transformação
martensítica (Mi). Este resfriamento é realizado em óleos próprios
para o tratamento de martêmpera (óleos de baixa viscosidade e
elevado ponto de fulgor).

2- Após a permanência para


homogeneização das
temperaturas da superfície e do
núcleo do componente, os
componentes são retirados do
óleo de martêmpera e resfriados
ao ar, sofrendo a transformação
martensítica neste resfriamento.
MARTÊMPERA

Martêmpera modificada.
É realizada em óleos de têmpera convencionais aquecidos, como estes óleos
não podem ser aquecidos em temperaturas muito elevadas, parte da
transformação martensítica ocorre no primeiro resfriamento, gerando tensões
internas em níveis superiores aos presentes no processo de martêmpera.
TRATAMENTOS TÉRMICOS

AUSTÊMPERA
Resfriamento rápido;
Transformação da austenita
em bainita;

Obter produtos com alta


ductilidade e resistência ao
impacto, sem perder muita
dureza.

Banho de chumbo.
AUSTÊMPERA
AUSTÊMPERA
Objetivos:
Aumento da ductilidade
Aumento de dureza associada à tenacidade
Aumento da resistência ao impacto
Reduz a ocorrência de trincas
Melhora estabilidade dimensional

Microestrutura obtida:
Bainita superior para tratamentos a temperaturas mais altas (dureza
entre 40 a 45 HRC);
Bainita inferior para tratamentos a temperaturas mais baixas (dureza
entre 50 a 60 HRC);

Resfriamento:
Banho de sal fundido mantido em temperatura controlada;
Banho de chumbo derretido;
TRATAMENTOS TÉRMICOS

SAE 1095
TÊMPERA SUPERFICIAL

Aquecimento e resfriamento rápido da superfície;


Aquecimento por chamas;
TÊMPERA SUPERFICIAL

Aquecimento e resfriamento rápido da superfície;


Aquecimento por indução;
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE

Profundidade de endurecimento;
Não se refere à máxima dureza que se pode obter num aço (teor
de carbono);
Depende dos elementos de liga e do tamanho do grão da
austenita;
Medida da temperabilidade:
Método de Grossmann;
Método de Jominy.
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE

Método de Grossmann.
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE

Método de Jominy.
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE

Método de Jominy.
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE
TEMPERABILIDADE ou ENDURECIBILIDADE

Níquel-Molibdênio
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

Adição por difusão, de elementos químicos na superfície do


aço;
Aumentar a dureza e a resistência do desgaste da superfície
ao mesmo tempo que o núcleo se mantém dúctil;
Pode ser usado para aumentar a resistência à fadiga, à
corrosão, etc.
Fatores que influenciam no controle do processo:
Potencial do meio em que a peça será imersa;
Capacidade da peça de absorver o elemento químico;
Temperatura de aquecimento;
Tempo de permanência no meio.
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Introdução de carbono na superfície do aço;
Aço com baixo carbono (<0,3%);
Aquecimento entre 850°C e 950°C;

Após a cementação as dimensões e tolerâncias somente poderão


ser corrigidas por retificação;

Têmpera após a cementação.


TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

Cementação sólida
Carvão + catalizador (carboneto de bário) + óleo ligante;
Vantagens
Pode ser usado em grandes variedades de fornos (atmosfera própria);
Exige menor experiência do operador;
Diminui a tendência ao empenamento (a peça fica apoiada);
Ideal para peças que precisam de resfriamento lento após a
cementação;
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Cementação sólida
Desvantagens
Pouco controle da profundidade da camada;
É mais lenta que os outros processos de cementação (aquecer e
resfriar a peça e a caixa);
Não é adequado para têmpera direta;
Não é tão limpo em relação aos
outros métodos;

A profundidade varia entre 0,6mm


e 6,9mm depende da temperatura
e tempo.
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Cementação gasosa
Colocar a peça em um forno com atmosfera controlada;
Gás natural (80 a 90% de CH4 e 10 a 20% de C2H6), propano,
butano e também o álcool etílico volatizado;
Utilização de um gás veículo para diluir e manter uma
pressão positiva no forno;
Profundidade da camada cementada varia de 0,5 a 2,0mm;
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Cementação gasosa
Vantagens
Processo mais limpo que a sólida;
Melhor controle do teor de carbono e da espessura da camada;
Processo rápido e para produção contínua;
Mistura carburante fica bem definida
e estável;
Possibilita a têmpera direta.
Desvantagens
Custo alto dos equipamentos;
Mão de obra especializada.
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Cementação líquida
Manter o aço em um banho de sal acima da temperatura
eutetóide;
A profundidade depende da
composição do banho e da temperatura
utilizada;
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CEMENTAÇÃO
Cementação líquida
Vantagens
Rapidez de operação;
proteção contra oxidação;
Facilidade de colocação de peças
Maior controle da profundidade de penetração
Desvantagens
Custo alto dos equipamentos;
Mão de obra especializada.
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

NITRETAÇÃO
Tratamento de endurecimento superficial com a introdução
de nitrogênio (formação de nitretos – alumínio ou cromo);
Temperaturas de tratamento entre 500°C e 575°C;
Não há necessidade de tratamento térmico posterior;

Nitretação a gás
Amônia
Difusão muito lenta (48 a 72 horas);
Camada mais fina do que a cementação;
A dureza superficial é maior que a cementada;
Crescimento do material.
TRATAMENTOS TÉRMOQUÍMICOS

CIANETAÇÃO
É comparado com a cementação líquida, mas o banho
líquido apresenta maior porcentagem de nitrogênio.

IONITRETAÇÃO
nitretação incandecente ou a plasma.

CARBONITRETAÇÃO
Forma modificada de cementação a gás. Inserção de
nitrogênio no gás.

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