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Você já deixou de consultar os búzios com medo do que eles poderiam mostrar? Ou teve arrepios só
de pensar em tirar algum odú que considera negativo demais? Também pode ter tido vontade de
consultar novamente depois de ler o resultado e achar que o jogo não respondeu sua questão. Estes
são alguns mitos e equívocos que rondam o Jogo de Búzios e podem prejudicar seu entendimento
sobre o estudo e a performance oracular.
Confira abaixo as 6 principais equívocos recorrentes em relação ao oráculo e descubra como tirar
maior proveito dos odús e, principalmente, dos seus próximos jogos.
tende a se dissolver. Já Òkànràn, um dos odús mais temidos, pode sinalizar abertura financeira e
bom desempenho sexual, por exemplo. Por outro lado, tende a ser desafiador do ponto de vista
emocional, já que tem a ver com excessos e dependências. Tudo depende do que a pessoa deseja
saber através do jogo, da posição em que os odús caem no jogo e do contexto de vida da pessoa
naquele momento.
Mito 3: Jogar pela internet não é a mesma coisa que uma consulta presencial
Tanto em uma consulta presencial quanto uma leitura online (por meio de chat, webcam e
videoconferência), o jogo funciona do mesmo jeito. Algumas pessoas acreditam que pela internet a
“energia” não é a mesma, mas a verdade é que ninguém deveria se prender a essa crença que tantas
vezes se mostra infundada. Vale dizer de modo enfático: a energia está em todo lugar. Muitas
pessoas ainda alimentam o medo de confiar em algo que não seja presencial. Ainda hoje existem
zeladores de orisá que frisam a importância de diversos procedimentos ritualísticos para haver uma
consulta eficaz, como o ato de soprar o jogo. Este tipo de superstição mostra o quanto ainda se
duvida da eficácia não só do universo quanto do próprio desempenho diante do oráculo.
Quando se joga búzios, a prioridade deve ser a informação que ele traz; não o formato em que ela
chega até o consulente.
Particularmente, tenho priorizado minha agenda de leituras virtuais e percebo que o jogo flui tão
bem quanto pessoalmente. Há o comodismo de não precisar se deslocar até o local de candomblé,
por exemplo. Muitas pessoas alimentam o medo de confiar em algo que não seja presencial. O Jogo
de Búzios faz do acaso, o centro — é ele que determina a caída do jogo. Assim, deixo claro que não
precisa haver nenhum ritual específico para consultar o jogo. Todo e qualquer sistema de crenças
fica a cargo do profissional ou da pessoa que está aprendendo a simbologia e a aplicação do jogo. A
única ressalva, tanto para um atendimento presencial quanto virtual, é a concentração.
Mito 4: Acho que não me concentrei direito ou não gostei do jogo, por isso, quero
jogar novamente
https://medium.com/candomble-para-todos/6-mitos-sobre-o-jogo-de-búzios-80e099d40b2b 2/3
17/07/2019 6 Mitos sobre o Jogo de Búzios - Candomble Para Todos - Medium
O Jogo de Búzios analisa a sua vida real, não a que você deseja. O fato de não ter gostado do
resultado ou de ter considerado as caídas com significados duros ou muito difíceis, não significa que
outra jogada pode ou deve ser feita. Mesmo não havendo a devida concentração, você obteve uma
resposta. É preciso lidar com os Odús que saíram, refletir sobre a natureza da mensagem, anotar as
caídas e refletir diversas vezes. E faço uma ressalva quanto a resultados não tão satisfatórios: eles
podem acabar salvando você de circunstâncias negativas desencadeadas por expectativas
equivocadas, por exemplo. Assim, em vez de rejeitar um jogo incompreensível num primeiro
momento, pesquise e reflita sempre, com absoluta atenção, o que lhe desagradou ou assustou.
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