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Lista Plasticidade, Defeitos, Encruamento e Fratura

1. O que são critérios de escoamento? Quais são os principais critérios de escoamento


comumente utilizados em plasticidade? Apresentar as expressões matemáticas dos critérios
de Tresca e Von Mises, bem como as representações gráficas.
Critérios de escoamento ou critério de falha: tem sua origem histórica em aplicações onde o
início da deformação plástica indica falha. No entanto, em operações de processamento de
deformação, este obviamente não é o caso, e o escoamento plástico é desejado. Uma grande
dificuldade da plasticidade é reconhecer o ponto em que se acaba o regime elástico e inicia-se o
regime plástico. Em um carregamento uniaxial, o escoamento se dá para uma tensão de
escoamento. Porém, para quaisquer estados de tensão mais complexos, o escoamento se dará
para uma dada combinação de tensões aplicadas em direções diferentes, simultaneamente.
Assim sendo, os critérios de escoamento predizem as condições em que se inicia o escoamento,
quando um material é submetido a um estado de tensão qualquer. Deve-se ter em mente que não
há escoamento para campos hidrostáticos, mas apenas variações volumétricas (deformação
elástica). Para ocorrer distorção de forma (escoamento, deformação plástica), deve-se associar
uma tensão desviadora normal adicional ao carregamento hidrostático.
Para ser completamente geral, o critério de escoamento deve ser válido para qualquer estado
de tensão. Em um estado de tensão uniaxial, o escoamento plástico começa quando a curva de
tensão/deformação se desvia de sua faixa linear inicial. A principal função do critério de
escoamento é prever o início da deformação plástica em um estado complexo de estresse
quando se conhece a tensão de escoamento (sob tensão uniaxial) do material.
Critério de tensão máxima (Rankine): De acordo com o critério de tensão máxima o
escoamento plástico ocorre quando a maior tensão principal em um estado completo de tensão
atinge a tensão de escoamento em tensão uniaxial.
Critério de Tresca, ou critério de máxima tensão de cisalhamento: afirma que em um metal
dúctil submetido a um campo de tensões complexo, o escoamento iniciará quando a tensão
cisalhante máxima neste campo atingir um valor crítico igual ao da tensão cisalhante de
escoamento obtida em um ensaio mecânico uniaxial (tração ou compressão). A tensão
cisalhante máxima do campo de tensões é dada:

Onde: τmax = tensão de cisalhamento máxima do campo triplo de tensões; σ1 = tensão


principal máxima; σ3 = tensão principal mínima.

Para um carregamento uniaxial, σ1 = σ0 e σ3 = 0, onde σ0 = tensão de escoamento


para carregamento uniaxial. Portanto, tem-se:

Como pode ser visto, o critério de Tresca considera apenas as tensões principais (tensões
normais máxima e mínima), descartando a tensão intermediária, que possui grande influência no
comportamento plástico do metal. Por exemplo, o critério de Tresca não é suficiente para
prever o escoamento em um campo de tensões hidrostático submetido a uma tensão desviadora.
Portanto, o critério de Tresca é limitado a alguns estados de tensão.

Um material, quando em um estado de tensão, armazena a energia de deformação aplicada


sobre ele, separando-se as respostas em variação de volume (deformação elástica) e em
distorção da forma (deformação plástica). A energia de distorção é a parcela da energia total de
deformação destinada à variação da forma do material, se opondo à energia utilizada para
variação volumétrica.

O critério de Von Mises: afirma que um corpo se deforma plasticamente quando a densidade
de energia de distorção de um metal, sob estado de tensão complexo qualquer, se iguala à
densidade de energia de distorção crítica para escoamento em um ensaio mecânico uniaxial
(tração ou compressão). O critério de Von Mises transforma tensão em energia, e é expresso
por:

Ou seja, segundo este critério, o escoamento dá início quando as diferenças das tensões do
lado direito da igualdade da equação acima se iguala à tensão de escoamento em um
carregamento uniaxial do lado esquerdo da igualdade. Por considerar todas as tensões possíveis
e por elevar ao quadrado as tensões e diferenças de tensões, o critério de Von Mises independe
do estado de tensão, podendo prever escoamento em um campo hidrostático com tensão
desviadora. Sendo assim, é uma função invariante, independente dos eixos coordenados,
contanto que o material seja isotrópico. Além disso, o critério de Von Mises é capaz de
substituir os campos de tensão e de deformação por uma tensão e deformação efetivas,
representativas.

Graficamente, têm-se os dois critérios abaixo, sendo o hexágono o de Tresca (mais


conservativo em termos de segurança) e a elipse o de Von Mises. As linhas de cada um dos
critérios são as tensões de escoamento para o estado plano de tensão considerado.
2. O que são defeitos em materiais? Como são classificados? Como os defeitos afetam as
propriedades mecânicas?

Defeitos em materiais: é uma imperfeição no arranjo periódico regular dos átomos (rede
cristalina). O tipo e o numero de defeitos dependem do material, do meio ambiente e das
características sob o qual o material foi processado. Materiais deformam e falham por defeitos
(rachaduras, defeitos pontuais, deslocamentos, transformações de fase martensítica, etc.). Os
dois principais mecanismos são o crescimento e deslocamento de fissuras e o escoamento
plástico. Os defeitos podem ser pontuais, lineares, volumétricos (inclusões e precipitações) ou
interfaciais (grão e maclas Empilhamento, contornos de macla, subgrão).

Defeitos de ponto: Uma posição da rede sem o átomo gera uma lacuna e um átomo em uma
posição intersticial da rede gera um intersticial. Os campos de tensão gerados pelas
imperfeições geram imperfeições (distorções) nos planos atômicos

(a) lacuna (b) átomo intersticial (c) átomo substitucional pequeno (d) átomo substitucional
grande (e) Defeito de Frenkel (sobra) (f) Schottky (falta). Frenkel e Schottky são defeitos
eletrônicos.

Defeitos lineares: Discordância: são defeitos de linha presentes na maioria dos materiais e
são uns dos responsáveis pela diferença existente entre os valores da resistência mecânica
teórica e real dos metais.

Para poder entender melhor o conceito de discordância vale lembrar: A deformação plástica
ou permanente de um cristal perfeito (isento de defeitos cristalinos) pode ocorrer pelo
deslocamento de planos de átomos em relação aos planos paralelos adjacentes. Em princípio, o
deslocamento do plano deve ocorrer por meio do movimento simultâneo e cooperativo de
todos os átomos (do plano que está deslizando) de uma posição atômica de equilíbrio
para a posição vizinha, conforme ilustra a figura. A tensão necessária para que ocorra o que
esta na figura foi calculada pela primeira vez por Frenkel, porém os valores obtidos de tensão na
teoria eram muito maiores que os valores na pratica, por isso surgiu a teoria da discordância.
Podemos afirmar que a deformação plástica ocorre pelo movimento de discordâncias
“varrendo” os planos de escorregamento. O movimento das discordâncias envolve o rearranjo
de apenas alguns átomos ao seu redor e não mais o movimento simultâneo e cooperativo de
todos os átomos de um plano cristalino, com isso é visto que a deformação plástica causada
pela movimentação de uma discordância exige uma tensão muito menor que a necessária para
movimentar um plano de átomos como um todo.

3. O que é encruamento? Como gerar o encruamento em metais? Apresentar desenho


ilustrativo, indicando a alteração na microestrutura com o encruamento.

Encruamento é o fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente a
medida que é deformado plasticamente (laminação, estiramento, etc.).

4. O que é fratura? Como a fratura é classificada? Como trincas em um sólido afetam as


propriedades mecânicas?

Fratura (ruptura do material) é a segmentação do corpo de um material em duas ou mais


partes quando este é submetido a um esforço mecânico. A fratura que ocorre em um material
também está associado a temperatura. A ductilidade de um metal é diretamente afetada pela
quantidade de discordâncias móveis na rede cristalina. Quanto maior for o número de
discordâncias deslizando, maior será a mudança macroscópica observada em termos de
deformação plástica. Temperaturas elevadas reduzem a energia de ativação para movimentação
de discordâncias, ocorrendo de um maior número delas varrer todo o material tensionado e,
somando os seus efeitos deformacionais, uma maior ductilidade pela maior deformação plástica.
Para temperaturas demasiadamente baixas, mecanismos secundários de deformação são
favorecidos termodinamicamente a uma determinada tensão (ex: maclação), os quais não
apresentam tamanha capacidade de deformação plástica quanto o deslizamento de
discordâncias, acarretando em fratura frágil ou semi-frágil.

As trincas reduzem as propriedades mecânicas do material (defeito), a presença de trincas


pode levar a fratura frágil do material (propagação rápida das trincas).

Tipos de Fratura:

Dúctil- Ocorre em materiais onde as discordâncias tem mobilidade. Trinca estável e envolve
grande quantidade deformação plástica. É detectada antecipadamente. A deformação plástica
continua até uma redução na área para posterior ruptura (observada em materiais cfc). Na
fratura dúctil, ao aplicar uma tensão ao 45 graus ocorre o deslizamento do plano cisalhando
e definindo o pescoço. Escorregamento de discordâncias a planos de 45 graus, em diferentes
planos formando degraus que vão afinando a pescoço. Na maioria dos casos ocorre por
nucleação, crescimento e coalesci mento de vazios, pois em geral eles são policristalino e
contem impurezas. Os vazios crescem coalescem e fazem o pescoço romper. Niquel cobre
Aluminio, ouro, polímero não vítreo e alguns CCC como o vanádio.
Semi-frágil- A fratura semi-frágil ocorre tanto pelo rompimento de ligações interatômica
como também pela mobilidade de discordâncias, mas o número de planos de deslizamento é
restrito. Há uma tendência para que ocorra uma pequena plasticidade inicial e a fratura
subsequente ocorre em planos cristalográficos bem definidos. Este é o caso para os materiais
como cristais iônicos com estrutura do tipo NaCl, metais hexagonais densamente empacotados
(titânio, zinco, magnésio e zircônio), a maioria dos metais cúbicos de corpo centrado (ferro,
tungstênio, nióbio) e polímeros vítreos

Fragil- Materiais onde as discordâncias não tem mobilidade. Propagação de trinca veloz e
instável, gerando situações catastróficas. Não ocorre deformação plástica, requerendo menos
energia que a fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e
imperfeições no material, nela o a fratura ocorre pelo rompimento de ligações interatômica ao
longo de planos cristalográficos específicos. (É observada em materiais ccc e hc) diamante,
silicatos, alumina mica, vidro, nitretos e carbetos.

5. Qual a contribuição da teoria de Inglis com a mecânica da fratura? Apresentar desenho


esquemático e expressão matemática.
O requisito mais fundamental para a propagação de uma trinca é que a tensão na ponta da
trica exceda a força de coesão do material. Este é, de fato, o critério fundamental, mas não é
muito útil, porque é quase impossível medir a tensão na ponta da fratura. Um critério
equivalente, chamado de critério de Griffith, é mais útil e prevê a força que deve ser aplicada a
um corpo contendo uma rachadura para a propagação da trinca. Entretanto o grande precursor
de Griffith é o estudo da tensão realizado por Inglis (1913), sobre uma placa com uma cavidade
elíptica submetida a uma tensão uniforme.
A análise de Inglis mostrou que as tensões locais sobre um entalhe ou um canto agudo
poderiam subir a um nível muito maior do que a tensão aplicada. Tornou-se assim evidente que
mesmo as falhas submicroscópicas podem ser fontes potenciais de fraqueza nos sólidos. Mais
importante, as equações de Inglis forneceram a primeira visão real da mecânica da fratura; o
caso limite de uma elipse infinitesimamente estreita pode ser considerado como representando
uma rachadura.
Considerando a fig. Abaixo: uma placa contendo uma cavidade elíptica de semieixos b, c,
submetida a uma tensão σA aplicada uniforme ao longo do eixo Y. O objetivo é examinar o
efeito modificador do furo na distribuição da tensão no sólido. Se for assumido que a lei de
Hooke se mantém em toda parte na placa, que o limite do furo é livre de tensões e que b e c são
pequenos em comparação com as dimensões da placa, o problema se reduz a um exercício
relativamente direto na teoria da elasticidade linear. Embora o tratamento matemático se torne
um tanto pesado, envolvendo o uso de coordenadas elípticas, alguns resultados básicos da
simplicidade impressionante emergem da análise.

Começando pela equação da elipse:

Pode-se facilmente mostrar que para o raio de curvatura ter um valor mínimo:

em C. É em C que a maior concentração de tensão ocorre:

[ ]
Para o caso de onde b<<c a equação se reduz para:

√ (Eq. 1)
A Eq. 1 é um fato de concentração de tensão elástica. É imediatamente evidente que esse
fator pode assumir valores muito maiores que a unidade para furos estreitos. Notamos que a
concentração de tensão depende da forma do furo e não do tamanho.
Inglis passou a considerar uma série de configurações de tensões, e concluiu que a única
característica geométrica que tinha uma influência marcante no poder de concentração era a
região altamente curva onde as tensões estavam realmente focadas. Assim, a Eq. 1 poderia ser
usada para estimar os fatores de concentração de tensão de tais sistemas, com ρ interpretado
como um raio de curvatura característico e c como um comprimento característico de entalhe.
Uma ferramenta estava agora disponível para avaliar o efeito potencial de enfraquecimento de
uma ampla gama de desigualdades estruturais, incluindo, presumivelmente, uma rachadura real.

6. Qual a contribuição da teoria de Griffith com a mecânica da fratura? Apresentar


desenho esquemático e expressão matemática.

Griffith propôs um critério baseado em um balanço energético termodinâmico. Ele apontou


que duas coisas acontecem quando uma rachadura se propaga: a energia de tensão elástica é
liberada em um volume de material e duas novas superfícies de rachadura são criadas, que
representam um termo de energia superficial. Assim, de acordo com Griffith, uma rachadura
existente e se propagará se a energia de deformação elástica liberada por fazê-lo for maior que a
energia de superfície criada pelas duas novas superfícies da rachadura. Na figura abaixo (a)
mostra uma placa infinita de espessura que contém uma rachadura de comprimento 2a sob
tensão plana. Quando a tensão é aplicada, a fenda se abre. A região sombreada denota o volume
aproximado de material no qual a energia de tensão elástica armazenada é liberada (Figura (b)).
Quando a fissura estende uma distanciação nas extremidades, o volume sobre o qual a
energia elástica é liberada aumenta, como mostrado na figura (c). A energia elástica por unidade
de volume em um sólido sob tensão é dada por σ² / 2E.

Em termos da espessura por unidade da placa sob tensão plana, a energia liberada é:

A diminuição na energia de tensão, Ue, quando uma rachadura se propaga é equilibrada por
um aumento na energia da superfície, Us, produzida pela criação das duas novas superfícies de
rachadura. O aumento da energia superficial é igual a:

Onde é energia superficial especifica, (isto é, a energia superficial por unidade de área). A
mudança de energia potencial da placa:

Onde é a mudança na energia potencial por unidade de espessura da placa na presença da


fissura, σ é a tensão aplicada, a é metade do comprimento da fissura, E é o módulo de
elasticidade da placa da placa.
Conforme a rachadura cresce, a energia de tensão é liberada, mas superfícies adicionais são
criadas. A rachadura se torna estável quando esses componentes de energia se equilibram. Se
eles não estão em equilíbrio, temos uma rachadura instável (ou seja, a rachadura vai crescer).
Podemos obter a condição de equilíbrio, igualando a zero a primeira derivada da energia
potencial, com relação ao comprimento da fissura. Portanto,
(eq. 1)
Uma segunda derivada negativa implicaria que a eq. 1 representa uma condição de equilíbrio
instável e que a rachadura avançará.
Reorganizando a eq. 1 a podemos escrever, para a tensão crítica necessária para a fissura se
propagar na situação de tensão do plano,

√ √ √ Eq.2
O lado esquerdo desta expressão envolve estresse crítico para propagação de trinca e a raiz
quadrada do comprimento da trinca. Este produto é chamado tenacidade à fratura. Note-se que o
lado direito da expressão consiste apenas em parâmetros do material: E e , isto é, a expressão
acima representa uma propriedade do material, isto é, tenacidade à fratura.
Para a situação plano-deformação, teremos o fator (1 – ν²) no denominador por causa do
confinamento na direção da espessura. A expressão para o estresse crítico para propagação de
trinca torna-se então:

√ Eq. 3
Note que o estresse de fratura, ou estresse crítico requerido para propagação de trinca, σc, é
inversamente proporcional a √ . A eq. 2 e eq.3 podem ser escritas como:
√ √ Eq.4
Onde, σc é o campo distante crítico ou tensão uniforme (isto é, o estresse na fratura), a é o
comprimento da trinca correspondente a σc, (σmax)c é a tensão na ponta da trinca na fratura e ρ
é o raio da raiz na ponta da rachadura.

RESUMO
As duas análises, Inglis e Griffith, levam ao mesmo resultado: uma trinca se propagará
quando uma quantidade apropriada com dimensões de tensão multiplicada pela raiz quadrada de
comprimento atingir um valor crítico, uma constante material. Os parâmetros na análise Inglis,
(σmax) c e ρ, são parâmetros locais e muito difíceis de medir, enquanto a análise Griffith
permite usar o campo de tensão distante e comprimento de fissura, que são fáceis de medir. É
essa quantidade, σc√a, que é chamada de tenacidade à fratura.
A Teoria de Griffith é baseada na capacidade de o material propagar uma trinca em
crescimento. Para isso dois requisitos básicos para a ruptura de um sólido foi citado:
necessidade de tensão e necessidade de energia. A necessidade de tensão refere-se ao sólido
precisar de uma tensão tão alta que possa superar a força de coesão do sólido, o que pode ser
alcançado em regiões de concentradores de tensão, como microtrincas. Já a necessidade de
energia diz respeito a energia potencial necessária para superar a resistência a conversão de
energia elástica armazenada em energia de superfície, o que pode ser feito pelo trabalho
realizado por forças externas.
Griffith explicou qualitativamente porque a resistência à tração dos materiais frágeis era
menor que o seu valor teórico e postulou que os materiais frágeis continham defeitos
submicroscópicos. Esses defeitos são muito pequenos para serem detectados por meios
ordinários e funcionam como concentradores de tensão, e, consequentemente, o início da
fratura é causada pela concentração de tensão nestas microtrincas internas ao material. A
concentração de tensão pode aumentar a tensão local até um valor maior que o necessário para o
rompimento das ligações atômicas. Por meio da equação observa-se que, quanto maior for o
tamanho da trinca, menor é a tensão necessária para sua propagação, ou seja, menos resistente
torna-se o material. A energia superficial específica representa a energia necessária
para criar novas superfícies no material. Quanto maior for y, menor é a chance de a trinca se
propagar ou seja, maior é a tenacidade do material. A capacidade do material em propagar
trincas mais ou menos rapidamente pode ser medida experimentalmente, utilizando-se o ensaio
de tenacidade à fratura. Este ensaio consiste em submeter o material a trinca preestabelecida e
medir a velocidade de propagação da trinca quando a amostra é submetida a uma tensão
determinada. O parâmetro obtido neste tipo de ensaio para quantificar a habilidade do polímero
em resistir à propagação de trinca é o Kc, ou seja, fator de intensidade de uma tensão crítica.
O fator Kc é diretamente proporcional a energia superficial . A tenacidade à fratura
teoricamente está relacionada com a resistência ao impacto do polímero.
O balanço de energia: Uma trinca se propagará quando a diminuição da energia
elástica de deformação for pelo menos igual à energia necessária para criar a nova superfície da
trinca”.

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