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Determinação do momento de inércia de sistemas discretos e contı́nuos. Torque, aceleração
angular e velocidade angular. Momento angular, sua conservação e aplicações. Rolamento
sem escorregamento.
Questão 1. (a) Para partı́culas com massas iguais a m1 = 3kg e m2 = 1kg, inicialmente
à(direita do sistema de coordenadas, para o instante t0 = 0s:
v~1 = ω~1 ∧ r~1 ⇒ v~1 = 2~ĵ ∧ 0,~2î = −0, 4k̂m s−1
v~ = ω~ ∧ r~ ⇒ v~ = 2~ĵ ∧ 0,~4î = −0, 8k̂m s−1 k̂
2 2 2 2
Para
( as partı́culas situadas inicialmente à esquerda, temos:
~ 0
v1 = −v ~ 1 = 0, 4k̂m s−1
v~20 = −v
~ 2 = 0, 8k̂m s−1
1
Lista 3 - Fı́sica I (4323101)
Dinâmica de corpos rı́gidos Escola Politécnica - USP
m1 + M = m2
M = ρA H
base M R4 −R4
Como: 2
, combinando as equações, temos: I = 2
× R22 −R12 =
m1 = ρπR 1H
2 1
m2 = ρπR22 H
M (R22 +R12 ) M R22
2
Observe que para R1 → 0 ⇒ I → 2
, que é o momento de inércia
de um disco ou cilindro sem ser vazado.
~
= ~r ∧ F~ ⇒ W = (~r ∧ F~ ) · θ.
R
de torque de uma força como ~τ (
F~ = d~p
= m d~
v
⇒ W = (θ~ ·
dt dt
R
Pela definição de força, temos: d~v ~
dω
~ ∧ ~r ⇒ dt = dt ∧ ~r
~v = ω
d~
ω 2
R Rω
(~r ∧ ( dt ∧ ~r)) ⇒ W = mr θ̈θ̇ = I ωif ωdω = Krot como querı́amos
demonstrar.
2
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Dinâmica de corpos rı́gidos Escola Politécnica - USP
(
I = M r2
(b) Para o movimento de rotação, temos: ⇒ I ·α ~=
~τ = ~r ∧ F~ = −12ĵN m
~τ ⇒ 1×100×36×~
2
α
= −12ĵ ⇒ α ~ = − 23 ĵ(rad/s2 ). Utilizando a definição de
velocidade angular, basta integrarmos ω ~ em relação ao tempo t: ω~ (t) =
2t −1
− 3 (rad s )
R5
(c) Integrando θ sobre t, temos: θ(t) = 0 ω(t)dt ⇒ θf = 10 3
rad
(d) A energia cinética total do cilindro será dada pela soma das energias de
translação e rotação do centro de massa: K = Krot + Ktrans ⇒ K =
Iω 2 mv 2
2
+ 2CM =
Questão 8. (a) Pela definição de momento angular, considerando o sistema de eixos carte-
siano e não havendo variação de massa, temos: L ~ = m(~r ∧ ~v ). Sendo ~r o
vetor posição: ~r(t) = r(t) cos(ωt)î+bĵ ⇒ ~r∧î = −bk̂ ⇒ L~0 = −mvbk̂. Para
o sistema O0 , como a trajetória é retilı́nea: L~O + L~O0 = ~0 ⇒ L~O0 = mvbk̂
~i = L~f ⇒ v1 l1 sin(90◦ ) =
Questão 9. (a) Como agem apenas forças centrais no sistema, temos: L
◦ v1 l1
v l sin(90 ) ⇒ v2 = l2 . Para um instante genérico do movimento, temos:
(2 2 2
T sin θ = lmv p
sin θ
⇒ v = gl sin2 θ sec θ. Pela geometria do problema,
T cos θ = mg
( √
v1 = gd tan θ
temos que p
v2 = gd0 tan(90◦ − θ)
(b) Use v2 = v1 ll21 que é uma relação que vem da conservação do momento
angular em relação ao ponto por onde o fio é puxado uma vez que não há
aplicação de torque em relação a esse ponto.
Questão 10. (a) Tome P (x, y) um ponto qualquer do sistema de coordenadas cartesiano
~ = m(~r ∧ (±v î))
considerado e seja ~r = xî + y ĵ o vetor posição. Calcule L
⇒ L~ = ∓myv k̂ ⇒ momento angular para um dos patinadores (y ∈ R).
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~
~ em relação a t, temos: d(L) = ±mv dy k̂ = ~0. Ou seja, o mo-
Diferenciando L dt dt
mento angular de um patinador não muda com o tempo, logo, o momento
do sistema também permanece inalterado e igual a ~0.
(b) Na situação geral: ω D2 = v sin θ ⇒ ω = 2v sin θ
D
. Como θ = 90◦ e D = d,
temos: ω = 2ω d
≈ 7, 14rad s−1
(c) A variação de energia cinética é igual ao trabalho
( da força resultante. Ou
2
Ki = 2 mv2
seja: Wext + Wint = ∆K. Antes da colisão: 2
Kf = 2Iω2
Questão 11. Há conservação do momento angular do sistema: I1~ωi = (I1 +~I2 )ωf ⇒ ωf =
ω I1 . Escrevendo as energias cinéticas no inı́cio e no final da situação:
(i I1 +I2 I ω2
Ki = 12 1
I1 +I2 ωf2 ⇒ Kf = 12 I1 ω12 I1I+I
1
2
⇒ A energia não se conserva, ela diminui
Kf = 2
por um fator I1I+I 1
2
.
Questão 12. L = m(r ∧v) = mrv. Para a colisão é válida apenas a conservação do momento
angular do sistema uma vez que existem forças externas agindo e, portanto, o
momento linear não é conservado. Finalmente: 2, 5r = 15vr ⇒ v = 61 m s−1 ⇒
1
ω = 15 rad s−1 ⇒ ω = ∆θ
∆t
⇒ ∆t ≈ 2, 2s para fechar a porta.
Questão 13. (a) Suponha que para t = 0s ocorra a colisão. Para t < 0s, temos: vCM ~ =
m1 v~1 +m2 v~2 +m3 v~0 −1
m1 +m2 +m3
= 1îm s . Após ocorrer a colisão há deslocamento da
2m×0+m×L L
posição do centro de massa: yCM = 2m+m = 3 = 0, 1m. A situação
final tornar-se-à, portanto:
Como há conservação do momento linear em relação ao centro de massa
do sistema, temos: mv~0 = 3mvCM,f ~ =⇒ vCM,f ~ = 1îm s−1 .
(b) Em relação ao centro de massa, analisando a rotação, temos:
(c) Após a colisão, temos:
(d) A variação de energia cinética será, portanto:
Questão 14. (a) Aplicando a conservação do momento angular do sistema, temos: Ii~ωi =
If~ωf ⇒ ωf = (M 2mv
+2m)R
2mv
⇒ ωf = M (1+ 2m
)R
≈ 2mv
MR
M
M R2
(b) O momento de inércia do sistema após a colisão será dado por I = 2
+
2
mR2 = (M +2m)R
2
.
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Questão 16. Temos que a aceleração tangencial da polia é igual em módulo às acelerações
tangenciais dos blocos de massa m1 e m2 . Por conservação
q da energia: 0 =
Iω 2 1 2 2gh(m2 −m1 sin θ)
2
− m2 gh + m1 gh sin θ + 2 (m1 + m2 )v ⇒ v = m +m + M
1 2 2
maCM
~ = m~g − T~
T~
Questão 17. (a) ~τ = −mgRk̂ ⇒ aCM
~ = ~g − m
~τ = I~
α
2
Segundo o teorema de Steiner, temos: IA = ICM + mR2 = mR
2
+ mR2 ⇒
2
IA = 3mR a
(2 . Substituindo na 3 lei de Newton do movimento circular,
aCM = 2g
3
temos:
T = mg
3
2
mvCM 2
Questão 18. Pela conservação da energia mecânica, temos: mgR + 2
+ Iω2 = mghCM ⇒
2 2
mgR + mv2 + 12 × 21 × mv 2 ⇒ h = R + 3v 4g
.
Questão 20. (a) Enquanto a bola desce o plano inclinado, apenas a força de atrito P~ con-
tribui para o torque em relação ao centro de massa. Aplicando o torque
em relação ao ponto CM, temos: ~τ = R ~ ∧ f~at = −µmgRk̂. Ou seja:
||~
τ || 2
α|| = I ⇒ τ = 2m
||~ 3
× D22 ∆ω
∆t
.
2 2
∆θ = ω0 t + αt2 ⇒ N × 2π = αt2 ⇒ α = ∆ω ∆t
⇒ Combinando as duas
0.4×(24×10−2 )×4×10×π
equações: τ = 6×25
⇒ τ = 0, 0193N m.
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(b) Como não existe produção de torque em relação ao centro de massa, pode-
aCM = αR
∆S = aCM t2
2
Iω 2 2
mvCM
mos analisar, primeiramente, o movimento sobre a cunha: mgh = 2f + 2
vCM = ωf × D2
Iω 2
Krot,f = 2f
0,75
⇒ h ≈ 0, 75m, ∆S ≈ 7, 5m, sin θ ≈ 7,5
= 0, 1, ωf ≈ 25, 1rad s−1 ⇒
Krot,f ≈ 1, 2J.
Questão 21. (a) Há conservação da energia mecânica do sistema. Em relação ao centro de
mv 2 2 2
massa podemos escrever: 2 0 +mg(R+r)+ 12 × 2mR 5
× Rv 2 +mg(R+r) cos θ ⇒
7v 2
1 − cos θ = 10g(R+r) .
Questão 22. (a) Em relação ao centro de massa do sistema, a força F~ , o torque fica escrito
2
como: τ = F × 2R 3
= I dα
dt
⇒ F × 2R3
= 2mR
5
× |∆ω|
∆t
⇒ ωf = 0 ⇒ ω0 = 5v 3R
0
(c) Inicialmente, a energia cinética total é dada pela soma das energias cinéticas
de translação do centro de massa e de rotação.
R
(d) O trabalho da força será dado por: Wf at = τ dθ apenas na situação em
que há escorregamento. Uma vez estabelecido o movimento de rotação
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Lista 3 - Fı́sica I (4323101)
Dinâmica de corpos rı́gidos Escola Politécnica - USP
Questão 23. Para um disco, a energia cinética total será dada por: K = Krot + Ktrans ⇒
K = 21 mvCM
2
+ 12 Iω 2 = 3Ktrans
2
⇒ Krot = 12 Ktrans ⇒ Alt. E.
2
Questão 24. No inı́cio, a energia cinética de rotação é dada por: Ki = 2× 12 M R2 × Rv 2 ⇒ Ki =
M v 2 . Após uma adição de massa ∆m, temos: Kf = 2× 12 ×(M R2 +∆mr2 )ωf2 ≈
(M +∆m)vf2 . Suponha que ∆v = vf −v ⇒ Kf = (M +∆m)(v 2 +∆v 2 +2v∆v) ⇒
Kf − Ki = M ∆v 2 + 2M v∆v + ∆mv 2 + ∆m(∆v 2 ) + 2v∆m∆v.
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Lista 3 - Fı́sica I (4323101)
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4mL2
Ia = Ibarra,1 + Ibarra,2 ⇒ Ia = 3
I = mL2
b 3
Questão 26. Para as situações de (a) a (d), temos: mL2
Ic = 12
mL2 2 2
Id = 3 + mL = 7mL
4 12
⇒ Ia > Id > Ib > Ic ⇒ Alt. A.
Questão 27. Sendo L ~ o momento angular do sistema, como não há produção de torque
externo, ~ ~
R 2 Linicio = Lf inal . O momento de inércia de um corpo é dado por
I = r dm. Com uma maior proximidade dos braços em relação ao tronco,
há uma diminuição da resistência ao giro - i.e. o spin aumenta conforme a
figura - o que reflete a diminuição do momento de inércia do patinador. Como
L = Iω, temos: ωf < ωi . Com isso, havendo conservação da energia mecânica
If ωf2 Ii ωi2 L(ωf −ωi )
do sistema: ∆E = ∆K +∆U ⇒ ∆E = 2
− 2
+∆U ⇒ ∆E = 2
> 0,
pois L = Iω ⇒ Alt. A.
Questão 28. O eixo do carretel é solidário ao sistema conforme mostra a situação (a). Em
(b), temos a seguinte situação: à medida que o operador puxa o fio, há tendência
de escorregamento no sentido anti-horário; a força de atrito, então, se opõe ao
movimento e age no sentido negativo do eixo x (aqui adotado conforme o par
de eixos cartesiano padrão) provocando, portanto, torque no sentido horário.
Basta decidirmos qual dos dois torques é maior. Podemos escrever o seguinte
τf~at = −f atRk̂
τ~F = F rk̂
τ~ = τ~ − τ~
R F f at
sistema de equações (não há escorregamento):
fat = µN
~ = F sin αĵ − mg ĵ
N
~
FR = F cos αî − fat î > 0 ⇒ F cos α > fat
⇒ τ~R < F (r − R cos α)k̂ < ~0, basta observarmos a geometria do problema. Ou
seja: o carretel gira no sentido horário e rola para direita ⇒ Alt. E.