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INTRODUÇÃO
Objectivo Geral:
Objectivos Específico:
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1. REFERENCIAL TEÓRICO: A MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
1.1.1 Célula
A célula foi descoberta por Robert Hooke em 1663 ou 1665. Em 1837, antes de a
teoria final da célula estar desenvolvida, Jan Evangelista Purkyně observou "pequenos
grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio. A teoria da célula,
desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor
Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas
as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem
dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de
regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.
A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para
a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em
1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges
viviam.
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1.1.3 Fisiologia
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula utiliza
para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o
seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser
enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar,
ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
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2. ESTUDO DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
Açúcares
Lipídios
Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao
grupo dos fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de
moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e
um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool. A
proporção de fosfolipídeos varia muito: compõe cerca de 50% da membrana plasmática
e 90% da membrana mitocondrial.[5]
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de
fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem
afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não tem afinidade com a água). O grupo
fosfato está situado naslâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as
lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol,[6] e as
células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez das
membranas. A uma dada temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos
fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas exceções, não possuem
esteróis.
Proteínas
As proteínas são as principais fontes de energia e os principais componentes
funcionais das membranas celulares. A maioria das proteínas da membrana celular está
mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são
as proteínas integrais. Outras, asproteínas periféricas, estão aderentes às extremidades
de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro
ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas
a carboidratos). Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre
o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular. Os grupos sanguíneos A-B-O, M-
N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da membrana.
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2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MEMBRANA
CITOPLASMÁTICA
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por
exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à
membrana citoplasmática não ser muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é
mais resistente.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por
Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria,tendo
observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas
lipossolúveis.
controle sobre o que entra e o que sai das células, a permeabilidade seletiva.
Entretanto, se engana quem acredita que essa é sua única função. Além disso, a
membrana também atua no reconhecimento e sinalização das células, eventos
relacionados aos glicolipídeos, glicoproteínas e proteínas.
Enfim, essa estrutura é um elemento complexo que desempenha diversos papéis no ciclo
celular. Assim, se torna indispensável para a manutenção da vida como se conhece, de
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fato, muito provavelmente, ela nem existiria sem o surgimento das membranas biológicas
– incluindo aí a membrana plasmática.
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2.3 TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANA
Transporte passivo
O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e
substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado
através de difusão ou por osmose.
A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância (soluto) é menor que
a externa, e as partículas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é
maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeáveis
sendo classificadadifusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão
simples
No que se refere à osmose, quando a concentração externa de substâncias é menor que a
interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche
- plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a
entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a situação em que a
célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de
água,então esse fato é chamado de Deplasmólise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste
caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula
estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de
concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.
Transporte ativo
O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado
pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função
de manter o potencial elétrico das células.
Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares
baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante
mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe
demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas,
que não se encontram permanentemente ativas.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria
estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de
grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:
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Através da fusão entre o lisossomos primários e bolsas formadas na fagocitose ou
pinocitose, forma-se o vacúolo digestório heterofágico, também chamado de lissosomo
secundário. Nesse vacúolo, parte das substâncias são digeridas e transformadas em
moléculas menores que atravessam a membrana e se espalham no citosol.
3. ESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
Uma vez que os meios intra e extracelular são compostos, essencialmente, por água,
essa característica anfipática da membrana impede o trânsito de grande maior parte das
substâncias importantes pra a manutenção da vida. Isso é resolvido pelo outro
componente principal das membranas: as proteínas. Assim, a água e as substâncias
dissolvidas nela que não conseguem passagem por meio dos lipídeos, são colocadas para
dentro e para fora das células através das proteínas.
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Como falado anteriormente, a proporção dos componentes da membrana é bem
variável. No caso das proteínas, elas podem representar até metade da composição total
desse envoltório. Outro detalhe importante é que cada tipo de membrana possui proteínas
específicas de acordo com suas funções. Isso ocorre porque as proteínas funcionam como
portas de entrada e saída de moléculas específicas, ou seja, determinadas moléculas usam
um tipo de proteína para entrar na célula enquanto outros grupos não conseguem fazê-lo
por essa mesma “porta”. Essa relação pode ser ilustrada pela seguinte analogia: uma
pessoa não consegue entrar em uma casa pela “portinhola” de cachorros ou gatos.
Essas proteínas que compõem a membrana são divididas em dois grupos: extrínsecas
e intrínsecas. As proteínas extrínsecas são as que se associam aos lipídios de maneira
superficial, ou seja, estão aderidas à membrana na superfície interna ou externa da
membrana. Já as proteínas intrínsecas se ligam aos lipídeos e também têm características
anfipáticas, dificultando isolá-las. Nesse grupo, estão presentes as proteínas
transmembrana, que são àquelas que se transpõem do meio externo ao meio interno da
célula.
Componente Localização
Fosfolipídios Tecido principal da membrana
Colesterol Localizado entre as caudas hidrofóbicas da membrana
Proteínas Inseridas na dupla camada de fosfolipídio; podem ou não se
integrais estender a ambas as camadas
Proteínas Na superfície interna ou externa da dupla camada de fosfolipídio,
periféricas mas não incorporadas a seu núcleo hidrofóbico
Anexados a proteínas e lipídios no lado extracelular da
Carboidratos membrana (formando glicoproteínas e glicolipídios)
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CONCLUSÃO
Com o estudo que se apresenta, chegamos a conclusão que a membrana
citoplasmática tem várias funções na célula, dentre elas passamos a citar as seguintes:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier.
864 páginas. 2009.
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas.
2004.
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