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Março de 2015
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Definição 0.1
Uma Proposição é uma construção (sentença matemática, frase,
pensamento) que exprimem um pensamento de sentido completo e a qual
podemos atribuir juizo, ou seja, no sentido aqui definido, possui um valor
verdade, ou seja verdadeiro, ou é falso. Notação: p, q, r, s etc.
Definição 0.2
Chama-se de valor lógico de uma proposição “p"a verdade (V) se a
proposição é verdadeira e a falsidade (F) se a proposição for falsa.
Notação: V(p)
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Observação 0.1
Proposição é uma sentença declarativa. As proposições são verdadeiras ou
falsas não havendo outra alternativa (Principio do Terceiro Excluído), isto
é, não existe 1/2 verdade na Lógica Clássica e nessa diferem das perguntas,
ordens e exclamações. Só as proposições podem ser afirmadas ou negadas.
Alem disso, uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo (Princípio da não Contradição).
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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Exemplo 0.4
Atribua valor lógico para as proposições:
p: Nove é diferente de cinco.
q: Sete é maior que três.
q: Sete é maior que nove.
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x é um número primo
note que na frase acima não podemos determinar o seu valor lógico, há uma
certa indeterminação, porém, se no lugar de x colocarmos 2 obtemos que a
frase acima se torna uma proposição verdadeira, se substituirmos x por 4 a
frase se torna uma proposição falsa, neste caso o fato acima é um exemplo
de sentença aberta.
Definição 0.3
Uma sentença aberta p(x) sobre A (ou Proposição sobre um conjunto A) é
uma proposição cujo valor lógico depende do elemento x ∈ A.
Exemplo 0.5
Note que x + 4 = 9 não é uma proposição, esta sentença não pode ser
classificada como V ou F pois seria como se estivéssemos atribuindo um
valor lógico a uma pergunta. Porêm: x + 4 = 9, onde x ∈ N é uma sentença azul
aberta.
3o período do Curso de Computação
Observação 0.2
Uma sentença aberta pode conter uma ou mais variáveis. Por exemplo
p(x, y) : x + y = 0, x, y ∈ Z é um exemplo de sentença aberta nas variáveis
x, y.
Definição 0.4
O conjunto verdade Vp , de uma sentença aberta p(x), onde x é uma variável
em A, é o conjunto de todos os valores possíveis de x, que tornam p(x) uma
proposição verdadeira: Vp = {x : x ∈ A e p(x)é verdadeiro}
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Exercício 0.1
Determine o valor lógico de cada uma das seguintes proposições:
1 O número 17 é primo.
2 Fortaleza é a capital do Maranhão.
3 Tiradentes morreu afogado.
4 (3 + 5)2 = 32 + 52
5 −1 < −7
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Definição 0.5
Uma proposição é dita proposição simples ou proposição atômica se, e
somente se, contíver uma única afirmação, neste caso uma proposição
simples não pode ser decomposta em proposições mais simples.
Exemplo 0.6
São exemplos de proposições simples
p: Brasil é um país.
q: 3 + 4 > 5.
r: 7 − 1 = 5.
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Exemplo 0.7
São exemplos de proposições compostas
p: Nove é diferente de cinco e Sete é maior que três
q: Sete é maior que três ou João joga futebol
r: sete e menor que quatro se somente se a Lua é um satélite da Terra.
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azul
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Exemplo 0.9
Exemplo de senteça aberta que vira uma proposições após ser quantificada.
x2 + 1 > 0, x ∈ R,
R: x2 + 1 > 0, para todo x ∈ R.
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Definição 0.7
Para se determinar o valor lógico de uma proposição composta, pode-se
usar um dispositivo chamado Tabela-Verdade na qual figuram todos os
possíveis valores lógicos da proposição composta, correspondente a todas
as possíveis atribuições de valores lógicos às proposições simples que a
compõe.
Exemplo 0.10
Uma proposição composta P = P(p, q) formada por duas proposições
simples p, q têm as seguintes possibilidades
p q
V V
V F
F V
F F azul
Definição 0.8
A negação de uma proposição é construída, introduzindo-se a palavra não
de forma apropriada ou prefixando-se a proposição por “não e fato que".
(Ou expressão equivalente). Chama-se então negação de uma proposição p
a proposição “não p"cujo valor lógico é V se p é falsa e F se p é verdadeira.
Notação: ∼ p
Exemplo 0.12
Considere as seguintes proposições
p: 3 < 5
q: 2 é um número impar
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Observação 0.5
Note que ∼ (∼ p) = p.
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Exemplo 0.13
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p ∧ q.
p: O número 2 é par.
q: O número 3 é impar.
p ∧ q : O número 2 é par e o número 3 é impar.
Exemplo 0.14
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p ∧ q.
p: 3 < 5.
q: 7 > 9 azul
p∧q:3<5e7>9
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
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Observação 0.6
Na linguagem corrente a palavra “ou"possui dois significados distintos. O
chamada sentido não-exclusivo para o qual ao menos um dos enunciados
componentes é verdadeiro ou ambos. E o sentido exclusivo onde um dos
enunciados é verdadeiro e o outro é falso (um enunciado exclui o outro). Na
lógica matemática a expressão ”ou"se usa sempre no sentido não-exclusivo.
Exemplo 0.16
Nas proposições abaixo
Ou sentido exclusivo: João veio caminhando ou João veio de carro. azul
Exemplo 0.18
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p ∨ q.
p: 3 < 5.
q: 7 > 9
p ∨ q : 3 < 5 ou 7 > 9
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p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
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Definição 0.11
A condição envolve duas proposições p e q, denotado por p → q le-sê “se p
então q", reflete a noção de que, a partir de uma premissa Verdadeira (ou
seja p Verdadeira) obrigatoriamente deve se chegar a uma conclusão
Verdadeira. (ou seja q Verdadeira ) para que a proposição composta p → q
seja Verdadeira. Entretanto, a partir de uma premissa falsa p qualquer
conclusão pode ser considerada.
Para que a idéia da definição acima fique mais clara, considere o seguinte
exemplo
Exemplo 0.20
Imaginemos que um individuo chamado João todas as vezes que lê, sente
dor de cabeça, assim temos as proposições
p: João lê
q: João tem dor de cabeça.
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Na tabela acima
Na primeira linha, se João lê seguramente ele vai ter dor de cabeça.
Na segunda linha, se João lê ele não vai ter dor de cabeça é falso.
Na terceira linha, se João pode estar com dor de cabeça sem ter lido.
Na última linha, neste caso se João estivesse lendo seguramente ele
teria dor de cabeça.
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Exemplo 0.22
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p → q.
p: 3 < 5.
q: 7 > 9
p → q : Se 3 < 5 então 7 > 9
Exemplo 0.23
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p → q.
p: −2 < −1.
q: (−2)2 < (−1)2
p → q : Se −2 < −1 então (−2)2 < (−1)2 azul
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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Definição 0.12
A bicondicional envolvendo duas proposições p e q denotado por p ↔ q a
qual é lida “p se e somente se q"reflete a condição nos dois sentidos, ou
seja, a primeira nos leva a segunda e segunda nos leva a primeira.
Exemplo 0.24
Consideremos a segunda situação: O sol tem luz própria e, graças a isso,
podemos dizer que ele é uma estrela.
p: O sol tem luz própria
q: O sol é uma estrela.
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Exemplo 0.26
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p ↔ q.
p: 3 < 5.
q: 7 > 9
p ↔ q : 3 < 5 se e somente se 7 > 9
Exemplo 0.27
Considere as seguintes proposições. Determine o valor lógico de p ↔ q.
p: −2 < −1.
q: (−2)2 < (−1)2
p ↔ q : −2 < −1 se e somente se (−2)2 < (−1)2 azul
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
azul
azul
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p q ∼q (p∧ ∼ q) ∼ (p∧ ∼ q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
azul
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Exercício 0.6
Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente V
e F, determine o valor lógico (V ou F) da proposição:
P(p, q) =∼ (p ∨ q) ↔∼ p∧ ∼ q
Exercício 0.7
Sabendo as proposições p: π = 3 e q: sin( π2 ) = 0. Determine o valor lógico
(V ou F) da proposição:
P(p, q) = (p → q) → (p → p ∧ q)
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Definição 0.13
Chama-se tautologia a proposição que é sempre verdadeira independente
dos valores lógicos das proposições que a compõe.
Exemplo 0.30
Construa a tabela verdade da proposição P(p, q, r) dada por
p ∧ q →∼ q ∨ r e verifique se é uma tautologia.
p q r ∼q p∧q ∼q∨r p ∧ q →∼ q ∨ r
V V V F V V V
V V F F F F V
V F V V V V V
V F F V F V V
F V V F F V V
F V F F F F V
F F V V F V V
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F F F V F V V
Definição 0.13
Chama-se tautologia a proposição que é sempre verdadeira independente
dos valores lógicos das proposições que a compõe.
Exemplo 0.30
Construa a tabela verdade da proposição P(p, q, r) dada por
p ∧ q →∼ q ∨ r e verifique se é uma tautologia.
p q r ∼q p∧q ∼q∨r p ∧ q →∼ q ∨ r
V V V F V V V
V V F F F F V
V F V V V V V
V F F V F V V
F V V F F V V
F V F F F F V
F F V V F V V
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F F F V F V V
Exemplo 0.31
Seja P(p, q) =∼ ((p ↔ q) ∧ p −→ q) e verifique se é uma contradição.
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Exemplo 0.31
Seja P(p, q) =∼ ((p ↔ q) ∧ p −→ q) e verifique se é uma contradição.
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Exercício 0.9
Faça a tabela verdade da proposição (p ∨ q) ∧ (∼ p∧ ∼ q) e verifique que é
uma contradição.
azul
p q r p∧q (p ∧ q) ∨ r q∨r p ∧ (q ∨ r)
V V V V V V V
V V F V V V V
V F V F V V V
V F F F F F F
F V V F V V F
F V F F F V F
F F V F V V F
F F F F F F F
azul
Nas proposições acima observe que (p ∧ q) ∨ r e (p ∧ q) ∨ r não tem o
mesmo significado.
3o período do Curso de Computação
A eliminação de parênteses nas proposições se faz mediante algumas
convenções, das quais são particularmente Importante as duas seguintes. A
“ordem de precedência"para conectivos é:
(I) A “ordem de preferência"para conectivos é:
(1) ∼
(2) ∧ e ∨
(3) →
(4) ↔
Exemplo 0.33
A proposição p → q ↔ s ∧ r deve ser vista como (p → q) ↔ (s ∧ r)
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Exemplo 0.34
Vemos que
(∼ (∼ (p ∧ q)) ∨ (∼ p)) é visto ∼∼ (p ∧ q)∨ ∼ p.
((p ∨ (∼ q)) ∧ (r ∧ (∼ q)) é visto (p∨ ∼ q) ∧ (r∧ ∼ q).
(((p ∨ (∼ q)) ∧ r) ∧ (∼ q)) é visto (p∨ ∼ q) ∧ r∧ ∼ q.
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Exemplo 0.35
A proposição ∼ p → q ↔ s ∧ r deveria ser vista como (∼ p → q) ↔ (s ∧ r)
ou mudando a ordem de prioridade usando parênteses (∼ p → q ↔ s) ∧ r.
2 Operadores diferentes e de mesma prioridade necessariamente devem
ter sua ordem indicada pelo uso de parênteses.
Exemplo 0.36
Considere
(p ∧ q) ∨ r disjunção é mais importante
p∧q∨r =
p ∧ (q ∨ r) conjunção é mais importante
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Definição 0.15
Diz-se que uma proposição P(p,q,r,..) implica uma proposição
Q(p, q, r, ...) se e somente se a condição P → Q é uma tautologia.
Resumindo: P ⇒ Q se e somente se P → Q é uma tautologia.
Exemplo 0.37
Seja P(p, q) = p ∧ q e Q(p, q) = p ∨ q. Verifique que P ⇒ Q.
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Observação 0.9
Todo Teorema é uma implicação da forma Hipótese ⇒ Tese, demonstrar um
Teorema significa mostrar que não ocorre o caso da hipótese ser verdadeira
e a tese ser falsa, isto é, a verdade da hipótese e suficiente para garantir a
verdade da Tese. Veremos isso com mais detalhes adiante.
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Exemplo 0.38
Seja P(p, q) = p ↔ q e Q(p, q) = (p → q) ∧ (q → p). Verifique que P ⇔ Q.
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p q ∼q F p∧ ∼ q → F p→q (p∧ ∼ q → F) ↔ (p → q)
V V
V F
F V
F F
Observação 0.10
Da equivalência acima provêm o método de demonstração por absurdo. O
método diz que a verdade da hipótese é suficiente para verdade da tese, é o
mesmo que afirmando a hipótese e negando a tese se chega a uma
contradição.
Exemplo 0.40
azul
azul
azul
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Exercício 0.10
Verifique todas as proposições anteriores via tabela verdade.
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Exemplo 0.41
Prove que (p ∧ q) → r ⇔ p → (q → r)
(p ∧ q) → r ⇔ ∼ ((p ∧ q)∧ ∼ r)
⇔ ∼ (p ∧ (q∧ ∼ r))
⇔ ∼ (p∧ ∼ (∼ (q∧ ∼ r)))
⇔ p →∼ (q∧ ∼ r))
⇔ p → (q → r) azul
Exemplo 0.41
Prove que (p ∧ q) → r ⇔ p → (q → r)
(p ∧ q) → r ⇔ ∼ ((p ∧ q)∧ ∼ r)
⇔ ∼ (p ∧ (q∧ ∼ r))
⇔ ∼ (p∧ ∼ (∼ (q∧ ∼ r)))
⇔ p →∼ (q∧ ∼ r))
⇔ p → (q → r) azul
p→q ⇔ ∼ (p∧ ∼ q)
⇔ ∼ p∨ ∼∼ q
⇔ ∼p∨q
Exemplo 0.43
Prove que ∼ (p → (q∧ ∼ r)) ⇔ p ∧ (∼ q ∨ r)
p→q ⇔ ∼ (p∧ ∼ q)
⇔ ∼ p∨ ∼∼ q
⇔ ∼p∨q
Exemplo 0.43
Prove que ∼ (p → (q∧ ∼ r)) ⇔ p ∧ (∼ q ∨ r)
p→q ⇔ ∼ (p∧ ∼ q)
⇔ ∼ p∨ ∼∼ q
⇔ ∼p∨q
Exemplo 0.43
Prove que ∼ (p → (q∧ ∼ r)) ⇔ p ∧ (∼ q ∨ r)
p ∧ (∼ p ∨ q) ⇔ (p∧ ∼ p) ∨ (p ∧ q)
⇔ F ∨ (p ∧ q)
⇔ p∧q
Exercício 0.11
Prove usando cálculo proposicional as seguintes equivalências
1 (∼ p ∧ q) →∼ p ⇔ V
2 (p ∨ q)∧ ∼ p ⇔ q∧ ∼ p
3 p → (q → (p ∧ q))) ⇔ V
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p ∧ (∼ p ∨ q) ⇔ (p∧ ∼ p) ∨ (p ∧ q)
⇔ F ∨ (p ∧ q)
⇔ p∧q
Exercício 0.11
Prove usando cálculo proposicional as seguintes equivalências
1 (∼ p ∧ q) →∼ p ⇔ V
2 (p ∨ q)∧ ∼ p ⇔ q∧ ∼ p
3 p → (q → (p ∧ q))) ⇔ V
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Lembremos que por uma proposições denominamos uma sentença que pode
ser atribuida o valor verdadeira ou falsa. Porêm a seguinte equação
x + 1 = 4,
Definição 0.17
Uma sentença aberta p(x) sobre A (ou Proposição sobre um conjunto A) é
uma proposição cujo valor lógico depende do elemento x ∈ A.
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Vp = {x : x ∈ A ∧ p(x) é verdade},
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Observação 0.11
Observe que p(x), simplesmente, é uma sentença aberta, e por isso, carece
de valor lógico, mas a sentença “ ∀x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e,
portanto, tem um valor lógico que é V se Vp = A e F quando Vp 6= A. A esta
operação dá-se o nome de quantificador universal e ao respectivo símbolo ∀
“Para Todo"o de quantificador universal.
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Observação 0.11
Observe que p(x), simplesmente, é uma sentença aberta, e por isso, carece
de valor lógico, mas a sentença “ ∀x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e,
portanto, tem um valor lógico que é V se Vp = A e F quando Vp 6= A. A esta
operação dá-se o nome de quantificador universal e ao respectivo símbolo ∀
“Para Todo"o de quantificador universal.
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Observação 0.11
Observe que p(x), simplesmente, é uma sentença aberta, e por isso, carece
de valor lógico, mas a sentença “ ∀x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e,
portanto, tem um valor lógico que é V se Vp = A e F quando Vp 6= A. A esta
operação dá-se o nome de quantificador universal e ao respectivo símbolo ∀
“Para Todo"o de quantificador universal.
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Observação 0.11
Observe que p(x), simplesmente, é uma sentença aberta, e por isso, carece
de valor lógico, mas a sentença “ ∀x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e,
portanto, tem um valor lógico que é V se Vp = A e F quando Vp 6= A. A esta
operação dá-se o nome de quantificador universal e ao respectivo símbolo ∀
“Para Todo"o de quantificador universal.
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Observação 0.11
Observe que p(x), simplesmente, é uma sentença aberta, e por isso, carece
de valor lógico, mas a sentença “ ∀x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e,
portanto, tem um valor lógico que é V se Vp = A e F quando Vp 6= A. A esta
operação dá-se o nome de quantificador universal e ao respectivo símbolo ∀
“Para Todo"o de quantificador universal.
azul
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Observação 0.12
Note que “p(x)"é uma sentença aberta, sem valor lógico, mas a sentença
“ ∃ x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e, portanto, tem valor lógico, que é
V se Vp 6= ∅ e F se Vp = ∅. A esta operação dá-se o nome de quantificador
existencial e ao respectivo símbolo ∃ “Existe"o de quantificador existêncial.
Exemplo 0.47
As proposições abaixo são verdadeiras ou falsas.
1 ∃ n ∈ N, n + 4 < 8; (V)
2 ∃ n ∈ N, n + 5 < 3; (F)
3 ∃ x ∈ R, x2 < 0; (F) azul
4 ∃ x ∈ R, 2x − 1 = 0. (V)
3o período do Curso de Computação
Exemplo 0.46
Note que:
A expressão “y2 − 1 = 0” é uma sentença aberta sobre R
A expressão “∃ y ∈ R tal que y2 − 1 = 0” é uma proposição (ganha
valor lógico.)
Observação 0.12
Note que “p(x)"é uma sentença aberta, sem valor lógico, mas a sentença
“ ∃ x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e, portanto, tem valor lógico, que é
V se Vp 6= ∅ e F se Vp = ∅. A esta operação dá-se o nome de quantificador
existencial e ao respectivo símbolo ∃ “Existe"o de quantificador existêncial.
Exemplo 0.47
As proposições abaixo são verdadeiras ou falsas.
1 ∃ n ∈ N, n + 4 < 8; (V)
2 ∃ n ∈ N, n + 5 < 3; (F)
3 ∃ x ∈ R, x2 < 0; (F) azul
4 ∃ x ∈ R, 2x − 1 = 0. (V)
3o período do Curso de Computação
Exemplo 0.46
Note que:
A expressão “y2 − 1 = 0” é uma sentença aberta sobre R
A expressão “∃ y ∈ R tal que y2 − 1 = 0” é uma proposição (ganha
valor lógico.)
Observação 0.12
Note que “p(x)"é uma sentença aberta, sem valor lógico, mas a sentença
“ ∃ x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e, portanto, tem valor lógico, que é
V se Vp 6= ∅ e F se Vp = ∅. A esta operação dá-se o nome de quantificador
existencial e ao respectivo símbolo ∃ “Existe"o de quantificador existêncial.
Exemplo 0.47
As proposições abaixo são verdadeiras ou falsas.
1 ∃ n ∈ N, n + 4 < 8; (V)
2 ∃ n ∈ N, n + 5 < 3; (F)
3 ∃ x ∈ R, x2 < 0; (F) azul
4 ∃ x ∈ R, 2x − 1 = 0. (V)
3o período do Curso de Computação
Exemplo 0.46
Note que:
A expressão “y2 − 1 = 0” é uma sentença aberta sobre R
A expressão “∃ y ∈ R tal que y2 − 1 = 0” é uma proposição (ganha
valor lógico.)
Observação 0.12
Note que “p(x)"é uma sentença aberta, sem valor lógico, mas a sentença
“ ∃ x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e, portanto, tem valor lógico, que é
V se Vp 6= ∅ e F se Vp = ∅. A esta operação dá-se o nome de quantificador
existencial e ao respectivo símbolo ∃ “Existe"o de quantificador existêncial.
Exemplo 0.47
As proposições abaixo são verdadeiras ou falsas.
1 ∃ n ∈ N, n + 4 < 8; (V)
2 ∃ n ∈ N, n + 5 < 3; (F)
3 ∃ x ∈ R, x2 < 0; (F) azul
4 ∃ x ∈ R, 2x − 1 = 0. (V)
3o período do Curso de Computação
Exemplo 0.46
Note que:
A expressão “y2 − 1 = 0” é uma sentença aberta sobre R
A expressão “∃ y ∈ R tal que y2 − 1 = 0” é uma proposição (ganha
valor lógico.)
Observação 0.12
Note que “p(x)"é uma sentença aberta, sem valor lógico, mas a sentença
“ ∃ x ∈ A, p(x)"torna-se uma proposição e, portanto, tem valor lógico, que é
V se Vp 6= ∅ e F se Vp = ∅. A esta operação dá-se o nome de quantificador
existencial e ao respectivo símbolo ∃ “Existe"o de quantificador existêncial.
Exemplo 0.47
As proposições abaixo são verdadeiras ou falsas.
1 ∃ n ∈ N, n + 4 < 8; (V)
2 ∃ n ∈ N, n + 5 < 3; (F)
3 ∃ x ∈ R, x2 < 0; (F) azul
4 ∃ x ∈ R, 2x − 1 = 0. (V)
3o período do Curso de Computação
Quantificador de Existência e Unicidade
Exemplo 0.48
Seja N = {1, 2, 3, . . .}
1 ∃! n ∈ N, n < 2; (V)
2 ∃! n ∈ N, n! < 10; (F)
3 ∃! n ∈ N, n + 1 > n; (F)
4 ∃! n ∈ N, 2n é par. (F)
azul
Exemplo 0.48
Seja N = {1, 2, 3, . . .}
1 ∃! n ∈ N, n < 2; (V)
2 ∃! n ∈ N, n! < 10; (F)
3 ∃! n ∈ N, n + 1 > n; (F)
4 ∃! n ∈ N, 2n é par. (F)
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Exemplo 0.48
Seja N = {1, 2, 3, . . .}
1 ∃! n ∈ N, n < 2; (V)
2 ∃! n ∈ N, n! < 10; (F)
3 ∃! n ∈ N, n + 1 > n; (F)
4 ∃! n ∈ N, 2n é par. (F)
azul
Exemplo 0.48
Seja N = {1, 2, 3, . . .}
1 ∃! n ∈ N, n < 2; (V)
2 ∃! n ∈ N, n! < 10; (F)
3 ∃! n ∈ N, n + 1 > n; (F)
4 ∃! n ∈ N, 2n é par. (F)
azul
Exemplo 0.48
Seja N = {1, 2, 3, . . .}
1 ∃! n ∈ N, n < 2; (V)
2 ∃! n ∈ N, n! < 10; (F)
3 ∃! n ∈ N, n + 1 > n; (F)
4 ∃! n ∈ N, 2n é par. (F)
azul
∃ x, x > y.
A sentença acima ainda é uma sentença aberta, pois y ainda é uma variável
livre.
Porêm, podemos formar uma proposição também quantificando y da forma
O que significa que, para todo y ∈ R existe x ∈ R tal que x > y, a qual é uma
proposição verdadeira.
azul
∀ y, ∃ x, P(x, y),
∃x, ∃ y, P(x, y),
∀ y, ∀ x, P(x, y).
azul
∀ y, ∃ x = y + 1, y + 1 > y.
A proposição
∃ x, ∀ y, x > y,
declara um fato muito diferente, isto é, existe um número real x o qual é
maior de todos, que é uma proposição falsa. Portanto, a ordem do
quantificador existencial e Universal podem alterar valor lógico da
Proposição.
Mais geralmente, se P(x, y) é uma sentença aberta nas variáveis x e y, a
proposição
∃x, ∀ y, P(x, y),
é mais forte, e portanto, provável de ser falsa do que
azul
∀ y, ∃ x, P(x, y).
azul
Exemplo 0.51
Considere as seguintes expressões
∀ x ∈ R, ∀ y ∈ R, x2 − y2 = (x + y)(x − y),
∀ y ∈ R, ∀ x ∈ R, x2 − y2 = (x + y)(x − y).
De fato, estas duas proposições afirmam a mesma coisa, isto é,
x2 − y2 = (x + y)(x − y)
azul
Exemplo 0.53
Negação de Proposições Quantificadas.
1 ∼ (∀ n ∈ N, n < 1) ⇔ ∃ n ∈ N, n ≥ 1;
2 ∼ (∀ n ∈ N, n! < 10) ⇔ ∃ n ∈ N, n! ≥ 10;
3 ∼ (∀ n ∈ N, n + 1 > n) ⇔ ∃ n ∈ N, n + 1 ≤ n; azul
4 ∼ (∀ n ∈ N, 2n é par ) ⇔ ∃ n ∈ N, 2n não é par ;
3o período do Curso de Computação
Suponha a seguinte proposição quantificada.
∃ x ∈ A, p(x),
cujo valor verdade é verdadeira se e somente se p(x) for verdade para algum
elemento de A. A negação de ∃ x ∈ A, p(x), seria então
∼ (∃ x ∈ A, p(x)) ⇔ ∀ x ∈ A, ∼ p(x).
Exemplo 0.54
Negação de Proposições Quantificadas.
1 ∼ (∃ n ∈ N, n < 1) ⇔ ∀ n ∈ N, n ≥ 1;
2 ∼ (∃ n ∈ N, n! < 10) ⇔ ∀ n ∈ N, n! ≥ 10;
3 ∼ (∃ n ∈ N, n + 1 > n) ⇔ ∀ n ∈ N, n + 1 ≥ n; azul
4 ∼ (∃ n ∈ N, 2n é par ) ⇔ ∀ n ∈ N, 2n não é par ;
3o período do Curso de Computação
Negação de Proposições com mais de um
quantificado
A negação de proposições com mais de um quantificador se obtem mediante
a aplicação sucessiva das regras para a negação de proposições com um
único quantificador.
∼ (∀ x, ∀ y, p(x, y)) ⇔ ∃ x, ∃ y, ∼ p(x, y);
∼ (∃ x, ∃ y, p(x, y)) ⇔ ∀ x, ∀ y, ∼ p(x, y);
∼ (∃ x, ∀ y, p(x, y)) ⇔ ∀ x, ∃ y, ∼ p(x, y);
∼ (∀ x, ∃ y, p(x, y)) ⇔ ∃ x, ∀ y, ∼ p(x, y).
Exemplo 0.55
Nas proposições abaixo
∼ (∀ x, ∀ y, x2 + y2 = (x + y)2 ) ⇔ ∃ x, ∃ y, x2 + y2 6= (x + y)2 ;
∼ (∃ x, ∃ y, x < y) ⇔ ∀ x, ∀ y, x ≥ y;
∼ (∃ x, ∀ y, x2 + y2 < 12) ⇔ ∀ x, ∃ y, x2 + y2 ≥ 12;
1 1
∼ (∀ a, ∃ n0 , se n > n0 então n < a) ⇔ ∃ a, ∀ n0 , n > n0 e n ≥ a. azul
azul
∀ x ∈ A, p(x) é falsa,
∃ x ∈ A, ∼ p(x) é verdadeira,
isto é, que existe pelo menos um elemento x0 ∈ A tal que p(x0 ) é uma
proposição falsa. O elemento x0 diz se contra-exemplo para a proposição
“∀ x ∈ A, p(x)”.
Exemplo 0.57
Ache contra-exemplos para as proposições falsas abaixo.
∀ n ∈ N, 2n > n2 . Basta tomar n = 1
∀ x ∈ R, | x |6= 0. Basta tomar x = 0
azul
azul
azul
T → H,
∼ H →∼ T,
∼ T →∼ H,
denomina-se a elas de Direta, Recíproca, Contrária e Contrapositiva. Sendo
a primeira verdadeira, temos o teorema denominado Direto, e, se forem as
outras verdadeiras teremos Teorema Recíproco, Teorema Contrário, e o
Teorema Contrapositivo.
H → T Direto,
T → H Recíproca,
∼ H →∼ T Contrário,
∼ T →∼ H Contrapositivo, azul
Exemplo 0.58
Seja H: x é um número par, T: x2 é um número par.
Teorema Direto: Se x é um número par então x2 é um número par.
Teorema Recíproco: Se x2 é um número par então x é um número par.
Teorema Contrário: Se x não é um número par então x2 não é um
número par.
Teorema Contrapositivo: Se x2 não é um número par então x não é um
número par.
Exercício 0.13
Seja H: α
c1 , α
c2 são ângulos opostos pelo vertice, T: α
c1 , α
c2 são ângulos
congruentes. azul
H → T ⇔∼ T →∼ H,
H→T ⇔ ∼ (H∧ ∼ T)
⇔ ∼ (∼ T ∧ H)
⇔ ∼ (∼ T∧ ∼∼ H)
⇔ ∼ T →∼ H.
azul
azul
Prova:
H : n é um número inteiro ímpar
T : n2 é um número inteiro ímpar.
Para isto,
H: n é um número inteiro ímpar ⇒
R1 : n = 2k + 1, para algum número inteiro k positivo ⇒
R2 : n2 = (2k + 1) = 4k2 + 4k + 1 ⇒
R3 : n2 = 2(2k2 + 2k) + 1 ⇒
R4 : n2 = 2m + 1, m = 2k2 + 2k ∈ Z. ⇒
T: n2 é um número inteiro par. azul
Teorema 0.2
Se n e m são dois números pares, então n + m é um número par.
azul
Teorema 0.4
Se n for um número inteiro positivo impar, então n2 é inteiro positivo impar.
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azul
Prova:
√
H :d= 2
T : d é irracional.
Para isto,
√
H∧ ∼ T : d = 2 e d é racional irredutível.
R1 : Como d é racional, então d = ab ⇒
R2 : a = db ⇒
√
R3 : a2 = d2 b2 , mas como d = 2 ⇒
R4 : a2 = 2b2 , portanto a2 é um número par e portanto concluímos que a é
par e da forma a = 2n ⇒
R5 : 4n2 = 2b2 , portanto b2 = 2n2 , logo b2 é um número par e portanto b
também é par e da forma b = 2m ⇒
2n
R6 : Logo d = ba = 2m , logo d é racional redutível ⇔ ∼(d é racional
irredutível) ⇔
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T: d é irracional.
O que prova o Teorema.
3o período do Curso de Computação
Prova por Redução ao absurdo: Primeiro provemos a equivalência
H → T ⇔ (H∧ ∼ T) → F
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Prova:
H : 0 é elemento neutro da adição em R
T : 0 é o único elemento neutro da adição em R
Para isto,
H∧ ∼ T : 0 é elemento neutro da adição e 0 não é o único elemento neutro da
adição ⇒
R1 : Como 0 não é o único elemento neutro da adição, logo existe
e 6= 0 ∈ R talque e + a = a = a + e para todo a ∈ R. ⇒
R2 : Em particular 0 = e + 0 = 0 + e = e ⇒
R3 : portanto 0 = e, ⇒
R4 : mas, 0 = e e 0 6= e ao mesmo tempo é uma contradição,⇒
R5 : logo 0 é o único elemento neutro da adição em R.
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O que prova o Teorema.
Provar que um teorema não é válido, é em verdade provar que o teorema não
existe, pois teorema é uma proposição sempre verdadeira.
Sendo o teorema da forma condicional a sua negação será dada por:
∼ (H → T) ⇔∼ (∼ (H∧ ∼ T)) ⇔ H∧ ∼ T,
isto é, basta mostrar que se pode ter a hipótese verificada conjuntamente com
a negação da tese. Entretanto, isto equivale a provar que é verdadeiro a
negação da porposição de maneira total, o que se faz é provar que a
condicional não verdadeira em uma caso pelo menos, denominado processo
do contra-exemplo.
Exemplo 0.59
Considere a proposição: Se dois ângulos são congruentes, então são
opostos pelo vértice. Para mostrar que o teorema é falso, construa dois dois
ângulos são congruentes e que não são opostos pelo vértice.
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Teorema 0.7
(H ⇒ T) ∧ (T ⇒ H) ⇔ H ⇔ T
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Teorema 0.8
Se um inteiro x é par, então x + 1 é ímpar, e se x + 1 é impar, então x é par.
Teorema 0.9
Um inteiro x é par se e somente se x + 1 é ímpar.
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