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ALUNO: _____________________________________________________________________________________

APLICAÇÃO LEI DO OHM

Introdução

Usamos a eletricidade para quase tudo, às vezes sem nem perceber. Sempre que, por exemplo, tomamos um
suco gelado da geladeira, aquecemos nosso sanduíche no micro-ondas, tocamos nossa música favorita,
assistimos ao jogo do nosso time na televisão, elétrons invisíveis a olho nu realizam todo o trabalho por nós.

A unidade fundamental da matéria é o átomo e, constitui-se da menor partícula de um elemento. O átomo é


composto de um núcleo central contendo prótons (carga positiva) e nêutrons (carga nula). A região ao redor do
núcleo, chamada de eletrosfera, orbitam os elétrons (carga negativa), tal como ilustra-se na figura a seguir.

Elétron (-)
Próton (+)

Nêutron (0)
Núcleo

Embora a eletricidade seja invisível, podemos entender como ela acontece por meio dos estudos sobre átomos
e elétrons. Como dito anteriormente, os elétrons orbitam o núcleo atômico. Acontece que os elétrons mais
afastados podem ganhar energia do meio externo e desprender-se do átomo de origem, passando–se chamar
elétrons livres. E são os elétrons livres que constituem a famosa corrente elétrica, assunto a ser tratado mais
adiante. Materiais condutores possuem grande quantidade de elétrons livres e, em geral, são utilizados para
transmissão de energia elétrica.

O módulo da carga elétrica de um próton, ou de um elétron, é a menor quantidade de carga possível de se


encontrar na natureza, por isso, essa carga é denominado de carga elétrica elementar, que é dada por:

e  1,6 1019C (Coulomb) .

Como o valor da carga elétrica do próton e do elétron são diferentes apenas em polaridade (sinal), tem-se que
a carga elétrica de um próton é  e do elétron é  e . Desta forma, conhecendo-se a quantidade de prótons ou
elétrons que um corpo qualquer tem em excesso, pode-se determinar o valor da carga elétrica Q (unidade
Coulomb) deste corpo utilizando a equação matemática a seguir.

Q  ne

onde n é a quantidade de prótons ou elétrons excedentes no corpo.

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ELETRICIDADE BÁSICA
Tensão elétrica

A tensão elétrica, que também é medida em volt (V), ou ainda a diferença de potencial elétrico entre dois
pontos, abreviada como DDP, indica o trabalho que deve ser feito por unidade de carga. Resumidamente a
tensão elétrica é a diferença de potencial entre dois pontos. Sua unidade é o volt (V) e é representada nas
equações e circuitos geralmente pelas letras U e V.

Toda fonte de tensão é estabelecida com a simples criação de uma separação de cargas positivas e negativas.
Em geral, os símbolos de fontes de tensão encontradas nos diagrama elétricos são apresentados na figura a
seguir. Uma fonte de tensão pode ser de tensão contínua ou tensão alternada, ver simbologia a seguir.

Simbologia tensão Simbologia tensão


continua alternada

Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão elétrica, ela move-se da região de maior potencial para
a região de menor potencial. A tensão é fornecida ao circuito através de uma fonte geradora e/ou baterias, que
transformam a energia química em elétrica. Há também geradores mecânicos, solares, térmicos, magnéticos
etc. A tensão elétrica é a grande responsável pelo surgimento da corrente elétrica. Para medir a tensão em
circuitos elétricos utiliza um multímetro.

Corrente elétrica

O deslocamento de cargas elétricas para uma determinada direção e sentido é o que se chama de corrente
elétrica. A corrente elétrica origina-se por meio de uma tensão elétrica aplicada entre dois pontos distintos no
circuito elétrico. Olhando a próxima figura, observa-se a corrente elétrica gerada por uma bateria fluindo do polo
negativo (-) para o polo positivo (+).

Normalmente utiliza-se a corrente causada pela movimentação de elétrons em um condutor passando por
componentes elétricos que constrói um circuito elétrico como: motores elétricos, resistências elétricas para
aquecimento, indutores, capacitores, luz entre outros.

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ELETRICIDADE BÁSICA
Em outras palavras, corrente elétrica é o fluxo de carga elétrica (movimento de elétrons) que atravessa em
um condutor durante um intervalo de tempo de um segundo. A corrente elétrica é representada pela letra I e
sua unidade de medida é em ampère (A).

Resistência elétrica

A resistência elétrica está associada a oposição do deslocamento de carga (corrente elétrica) em um


determinado circuito. Essa oposição é chamada de resistência, ou seja, é a dificuldade encontrada pela corrente
elétrica ao percorrer um circuito elétrico.

Simbologia da resistência elétrica em circuitos.

A unidade de medida de resistência elétrica é dada em ohms (Ω) e, essa grandeza, é comumente representada
pela letra R nos circuitos elétricos. O matemático e físico George Simon Ohm foi um cientista que estudou a
resistência elétrica e os fatores que têm influência sobre ela. Em seus estudos, o cientista concluiu que a
resistência elétrica de um condutor depende fundamentalmente de quatro fatores a saber:

 material do qual o condutor é feito;


 comprimento do condutor;
 área de sua seção transversal;
 temperatura no condutor.

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ELETRICIDADE BÁSICA
Para que se pudesse analisar a influência de cada um desses fatores sobre a resistência elétrica, foram
realizadas várias experiências variando-se apenas um dos fatores e mantendo constantes os outros três
restantes. A seguir são discutidos a influência de cada fator.

MATERIAL: O material de que é feito o condutor e/ou componente elétrico tem influência direta no valor de sua
resistência. A tabela a seguir especifica alguns valores da resistividade elétrica de alguns materiais condutores
elétricos a uma temperatura de 20°C. Observa-se que dependendo do tipo de material que é utilizado no
condutor a resistividade varia.

Material Resistividade (Ωm) a 20°C


Prata 1,6 x 10-8
Cobre 1,7 x 10-8
Ouro 2,3 x 10-8
Alumínio 2,8 x 10-8
Tungstênio 4,9 x 10-8
Platina 10,8 x 10-8
Ferro 11 x 10-8
Nicromo 110 x 10-8

COMPRIMENTO: A resistência elétrica aumenta ou diminui na mesma proporção em que aumentava ou


diminuía o comprimento do condutor. Isso significa que a resistência elétrica é diretamente proporcional ao
comprimento do condutor, ou seja, quanto maior for o comprimento do condutor, maior será a sua resistência
e vice-versa.

ÁREA DE SUA SEÇÃO TRANSVERSAL: A secção transversal corresponde a área plana de um condutor
quando feito um corte normal em relação a linha longitudinal de seu comprimento (área de corte transversal ou
grossura do fio condutor). Desta forma, quanto maior a área transversal de um condutor menor será a
resistência, ou seja, quanto mais grosso for um fio condutor menor será a resistência elétrica e vice-versa.

TEMPERATURA NO CONDUTOR: Sabe-se que a resistência elétrica de um condutor depende do tipo de


material de que ele é constituído e da mobilidade das partículas em seu interior. Na maior parte dos materiais,
o aumento da temperatura significa maior resistência elétrica. Isso acontece porque com o aumento da
temperatura, há um aumento da agitação das partículas que constituem o material, aumentando as colisões
entre as partículas e os elétrons livres no interior do condutor. Neste caso a resistividade também varia com
a temperatura, concluindo que em um condutor, a variação da resistência elétrica varia diretamente com o
aumento da temperatura, ou seja, quanto maior for a temperatura maior será a resistência elétrica do
condutor e vice-versa.

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Primeira Lei de Ohm

ELETRICIDADE BÁSICA
Agora já podemos aptos a desenvolver de modo satisfatório as grandezas básicas que envolve um circuito
elétrico através do conhecimento da tensão elétrica, corrente e resistência elétrica estudados anteriormente.

A 1a Lei de Ohm relaciona as três grandezas elétricas em uma única relação matemática, permitindo determinar
os valores de tensão, corrente e resistência em um circuito elétrico a partir do conhecimento de algum dessas
grandezas. Tal lei é dada na forma seguinte.

V  R I

V  Tensão elétrica (V);


R  Resistência elétrica (Ω);
I  Corrente elétrica (A).

Nota-se que conhecendo duas das grandezas elétricas (tensão, corrente ou resistência) pode facilmente se
determinar a terceira grandeza, bastando apenas manipular algebricamente a equação.

Para facilitar o conhecimento podemos utilizar o triângulo da 1ª Lei de Ohm, mostrado a seguir, e assim,
relacionar as três grandezas elétricas de forma prática.

OBSERVAÇÃO: é importante saber utilizar as equações acima para calcular o valor da tensão, corrente e
resistência, como também, é necessário o conhecimento de no mínimo duas grandezas elétricas para ser
possível determinar o valor desconhecido a partir da Lei de Ohm. Desta forma, conhecendo dois valores, basta
utilizar a equação correta e calcular o termo de interesse. Ou senão, a partir da formula básica ( V  R  I ) e
utilizando as operações matemáticas, isola-se a grandeza que deseja calcular obtendo esse valor.

OBSERVAÇÃO: Para que as equações decorrentes da Lei de Ohm sejam utilizadas, os valores das
grandezas elétricas devem ser expressos nas unidades fundamentais.

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OBSERVAÇÃO: Caso os valores de um circuito estejam expressos em múltiplos ou submúltiplos das unidades,
esses valores devem ser convertidos para as unidades fundamentais antes de serem usados nas equações.

ELETRICIDADE BÁSICA
Escala dos multiplicadores

ESTUDE AS SOLUÇÕES DAS QUESTÕES A SEGUIR APLICANCO A LEI DE OHM PARA EXERCITAR O
CONHECIMENTO.

Aplicação 1 - Vamos supor que uma lâmpada utiliza uma alimentação de 6V e tem 120Ω de resistência. Qual
o valor da corrente que circula pela lâmpada quando ligada?

Formulando a questão, temos:

V  6V
R  120
I ?

Observa-se que os valores de V e R já estão nas unidades fundamentais volt (V) e ohm (Ω), agora basta
aplicar os valores na equação:

V 6
I   0,05 A
R 120

O resultado é dado também na unidade fundamental de corrente elétrica ampère (A). Portanto, sabe-se que a
corrente que circula pela lâmpada é de 0,05 A ou 50 mA quando a lâmpada está ligada.

Aplicação 2 - Vamos supor que um solenoide de uma válvula direcional em sistema hidráulico é acionado ao
receber 9 V da fonte de alimentação. Nessa situação a corrente do solenoide é de 230 mA. Qual é a resistência
do solenoide?

Formulando a questão, temos:

V  9V
R?
I  230mA

Nota-se que a corrente elétrica dada não está na unidade fundamental, portanto, é necessário transformarmos
utilizando a escala de multiplicadores. Assim, como o valor está na escala de milíampere segui a transformação.

I  230mA  230  1000  0,23 A

Agora é só substituir os valores na equação e calcular.

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V 9
R   39,1
I 0,23

ELETRICIDADE BÁSICA
Aplicação 3 - Um Chuveiro tem 10 Ω, e foi conectado a uma tensão desconhecida. Um Alicate Amperímetro
foi colocado no circuito e indicou uma corrente de 22 A. Qual a tensão de alimentação do Chuveiro?

Na solução temos,

V ?
R  12
I  22 A

Utilizando a equação básica da 1ª Lei de Ohm determinamos,

V  R  I  10  22  220V

FAZER ATIVIDADE
BOM TRABALHO!!!

Referências Bibliográficas

Apostila de Introdução à Eletroeletrônica / A. SP Senai.

Introdução à Análise de Circuitos [Livro] / A. Boylestad Robert. - [s.l.] : Person


Education. - Vol. 10.

Apostila de Eletricidade Básica. Ministério da Educação


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP Campus
de Presidente Epitácio. Edição: Prof. Andryos da Silva Lemes.

OBS: O autor deste material apenas compilou as informações contidas nessas


fontes de uma maneira mais direta para facilitar o entendimento dos alunos.

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ELETRICIDADE BÁSICA

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