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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

ECONOMIA ECOLÓGICA

Fortaleza
2017

59
HENRY DE HOLANDA CAMPOS
Reitor

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CUSTÓDIO LUÍS SILVA DE ALMEIDA
Vice-Reitor

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ECOLÓGICA


CLÁUDIO DE ALBUQUERQUE MARQUES
Pró-Reitor de Graduação

SIMONE DA SILVEIRA SÁ BORGES


Pró-Reitora Adjunta

ANA PAULA DE MEDEIROS RIBEIRO


Coordenadora da Coordenadoria de Projetos e Acompanhamento
Curricular – COPAC

esquerda/direita ou na parte superior/inferior da página.]


ALINE BATISTA DE ANDRADE
DENISE CARLA SILVA DE MORAIS
VIRGÍNIA MOURA GARCIA OLIVEIRA
Servidoras Técnico-Administrativas da COPAC

2
SÔNIA MARIA PINHEIRO DE OLIVEIRA
Diretora do Centro de Ciências Agrárias

ALEXANDRE HOLANDA SAMPAIO


Vice-diretor do Centro de Ciências Agrárias

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FRANCISCA SILVANIA DE SOUSA MONTE
Coordenadora de Programas Acadêmicos

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ECOLÓGICA


FRANCISCO CASIMIRO FILHO
Coordenador do Curso de Economia Ecológica

AÉCIO ALVES DE OLIVEIRA


Vice-Coordenador do Curso de Economia Ecológica

FRANCISCO CASIMIRO FILHO


AÉCIO ALVES DE OLIVEIRA
FRANCISCA SILVANIA DE SOUSA MONTE
JULIUS BLUM
WILLIAN PATRINIERI TABOSA
Membros do Colegiado

esquerda/direita ou na parte superior/inferior da página.]


FÁBIO MAIA SOBRAL - Presidente
CARLOS AMÉRICO MOREIRA LEITE
GUILLERMO GAMARRA ROJAS
FRANCISCO CASIMIRO FILHO
MARIA DO CÉU DE LIMA
SUELY SALGUEIRO CHACON
RAFAEL CARVALHO COSTA
Membros do Núcleo Docente Estruturante

WILLIAN PATRINIERI TABOSA


RÔMULO THIAGO SALES DE AMORIM
Representantes discentes no NDE

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ……………………………………………………………………………… 06
1.1 Histórico da UFC ………………………………………………………………………………… 09
1.2 Histórico do curso ……………………………………………………………………………… 12
1.3 Contextualização nacional, regional e local ............................................................. 18
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ……………………………………………………………… 26
2.1 Nome do curso …………………………………………………………………………………… 26
2.2 Titulação conferida …………………………………………………………………………….. 26
2.3 Modalidade do curso …………………………………………………………………………... 26
2.4 Duração do curso ……………………………………………………………………………….. 26
2.5 Regime do curso ………………………………………………………………………………… 26
2.6 Número de vagas oferecidas por semestre/ano ................................................... 26
2.7 Turnos previstos ………………………………………………………………………………… 26
2.8 Ano e semestre de início de funcionamento do curso ........................................ 26
2.9 Ato de autorização ……………………………………………………………………………… 27
2.10 Processo de ingresso …………….………………………………………………………...….. 27
2.11 Relação do curso com as políticas institucionais de ensino, pesquisa e
extensão constantes no PDI ............................................................................................ 27
2.12 Princípios norteadores ……………………………………………………………………...... 28
2.13 Objetivos do curso ……………………………………………………………………...………. 30
2.14 Perfil profissional do egresso ……………………………………………………………… 31
2.15 Áreas de atuação do futuro profissional ................................................................... 35
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR …………………………………………………………… 37
3.1 Conteúdos curriculares ………………………………………………………………………. 38
3.2 Unidades e Componentes curriculares ..................................................................... 42
3.2.1 Unidades curriculares ……………………………………………………………………….... 49
3.3 Integralização curricular …………………………………………………………………….. 53
3.4 Metodologias de ensino e de aprendizagem ........................................................... 61
3.4.1 Orientação pedagógica ……………………………………………………………..………... 62
3.4.2 Prática docente …………………………………………………………………………………... 64
3.4.3 Tutoria discente …………………………………………………………………………………. 65
3.4.4 Pacto pedagógico ……………………………………………………………………………….. 66
3.4.5 Acessibilidade ao processo de ensino-aprendizagem ......................................... 67
3.4.6 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-
aprendizagem ....................................................................................................................... 69
3.5 Procedimento de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem ..... 72
3.6 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................. 73
3.7 Atividades Complementares ……………………………………...………………………... 76

4
3.8 Ementário e bibliografias ………………………………………………………….………. 77
4. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO ………………………………………………..…… 142
4.1 Coordenação e Colegiado ……………………………………………………………………. 142
4.2 Núcleo Docente Estruturante ……………………………………………………………… 144
4.3 Apoio ao discente ……………………………………………………………………………….. 145
4.4 Acompanhamento e avaliação do PPC ....................................................................... 148
5. INFRAESTRUTURA DO CURSO ……………………………………………………..…… 150
6. REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………..…….. 152
7. ANEXOS ………………………………………………………………………………………..…… 156

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1 APRESENTAÇÃO

O contexto socioeconômico e ambiental em que se encerra a elaboração, aprovação e


implantação do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Economia Ecológica
é pleno de riscos que ameaçam a vida de muitas espécies na Terra, inclusive a
humana. No que se relaciona ao ambiente natural, reduz-se a disponibilidade de
recursos hídricos (em termos de quantidade e qualidade para consumo humano e de
outras espécies); aumenta a concentração de gases de efeito estufa; elevam-se os
riscos dos impactos negativos da mudança climática sobre o semiárido nordestino e
a produção agrícola em regiões temperadas (especialmente as culturas do trigo, arroz
e milho); acentuam-se eventos extremos, como ondas de calor, secas, enchentes,
ciclones e incêndios florestais que expõem alguns ecossistemas e os sistemas
humanos à variabilidade climática; reduz-se a biodiversidade terrestre e aquática. No
que se relaciona ao ambiente social, cresce a vulnerabilidade das populações menos
favorecida, sobretudo os segmentos que vivem em condições extremas de pobreza,
sem água potável e precária ou inexistente segurança e soberania alimentar.

Evidentemente que os riscos mencionados podem ser reduzidos, desde que sejam
identificadas e controladas as causas que têm acelerado a velocidade e magnitude
desses eventos, a fim de que os limites da capacidade de suporte dos ecossistemas
não sejam excedidos. Daí a necessidade urgente de profundas transformações nos
processos econômicas e de desenvolvimento tecnológico, e no modo de vida e de
fazer política, para que sejam trilhados caminhos resilientes a esses riscos
ameaçadores.

O Projeto ora apresentado é uma proposta inovadora, de natureza interdisciplinar, 1


que tem por objetivo a formação de um profissional com capacidade para
compreender as causas, realizar diagnósticos e propor alternativas que venham
mitigar as consequências dos processos econômicos sobre a sociedade e nossa
biosfera. O cerne da formação situa-se nas relações entre ambiente, sociedade e
economia.

1 O normativo que serviu de base à elaboração do Projeto foi o documento elaborado pelo Grupo de
Trabalho do MEC que trata dos referencias orientadores para os bacharelados interdisciplinares e
similares (MEC, 2010).

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O PPC de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará não encontra similar
no sistema federal de ensino superior brasileiro. Ganha importância maior ainda pelo
fato de que a Instituição se localiza em uma região que concentra 56.560.081
habitantes.2 Ainda de acordo com o IBGE, o semiárido do país tem uma extensão total
de 982.563,3 km², sendo que cerca de 89,5% estão situados no Nordeste, abrangendo
quase todos estados, com exceção do Maranhão. Com elevado risco de seca
(pluviosidade irregular) e índice de aridez, o semiárido nordestino caracteriza-se por
um preocupante grau de vulnerabilidade climática que afeta diretamente as
condições econômicas e sociais da vida de sua população. Como se sabe, a Região
encerrou o ano de 2016 com um balanço dramático dos efeitos de uma das piores
secas já ocorridas no Nordeste e no Ceará, nos últimos 40 anos, e que ainda se
estende em 2017. Periodicamente, a seca contribui com efeitos importantes, ainda
que diferenciados, que agravam as bases geoambientais dos biomas da Região,
sobretudo da caatinga. Contudo, são efeitos que podem ser mitigados com a adoção
de tecnologias sociais e formas de organização da produção que certamente trarão
benefícios socioambientais importantes para o convívio no semiárido.

Com este Projeto Pedagógico, pretende-se deixar claros a identidade da formação e o


horizonte profissional e de vida a ser vislumbrado para os egressos. Neste sentido, é
uma formação que lhes proporciona a percepção de seu lugar no mundo como
cidadão e cidadã, com senso crítico e ético quando do exercício de suas atividades. Daí
a importância de uma sólida formação que contemple a compreensão dos processos
históricos que têm conformado as ações humanas voltadas para a produção de suas
condições materiais de vida em sociedade, junto ao desenvolvimento de capacidade
analítica e de intervenção prática a ser adquirida a partir de componentes
curriculares teóricos, quantitativos e qualitativos fornecidos pela pluralidade do
conhecimento aqui considerada. Em síntese, uma ampla base de conhecimentos,
aguda capacidade analítico-crítica e adequada comunicação oral e escrita são os
ingredientes para que o profissional compreenda as questões territoriais,

2Segundo as estimativas do IBGE para 2015, os nove estados da Região têm a seguinte população:
Maranhão 6.904.241, Piauí 3.204.028, Ceará 8.904.459, Rio Grande do Norte 3.442.175, Paraíba
3.972.202, Pernambuco 9.345.173, Alagoas 3.340.932, Sergipe 2.242.937, Bahia 15.203.934. Conforme
Diário Oficial da União (D.O.U.) de 28 de agosto de 2015.

7
econômicas, sociais e ambientais no atual contexto histórico, social e político, em
âmbito regional, nacional e mundial.
O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Economia Ecológica, portanto, tem
por marca distintiva uma estrutura curricular interdisciplinar que incorpora
interseções e fronteiras de diversos campos do conhecimento, de modo a permitir a
compreensão das várias dimensões da realidade em que vivemos.

O Projeto articula conhecimentos que guardam afinidades e afirmam


complementaridades necessárias à sua natureza interdisciplinar e essenciais à
formação pretendida. Para tal, o Currículo Pleno congrega saberes e práticas das
áreas de Agronomia, Antropologia, Biologia, Economia Política, Direito, Estatística,
Geografia, História, Matemática e Termodinâmica, com caráter obrigatório ou de
escolha dos estudantes.

Assim, espera-se que o Curso proporcione ao egresso uma sólida formação


interdisciplinar que congregue conhecimentos que tenham a vida como
centralidade, bem como atendam a interesses individuais, profissionais e acadêmicos,
despertados ao longo de sua formação. Importa enfatizar que é uma formação que
permite confrontar a visão biocêntrica à visão antropocêntrica. Nomeadamente,
permite confrontar a visão que valoriza a quantidade – em detrimento da qualidade –
e aquela em que a vida é um contínuo, e para a qual as futuras gerações, “as crianças e
as pessoas de amanhã são pessoas de verdade” (WATSON, 2010: 38-46).

A integralização curricular faz-se com base no regime de oferta de componentes


curriculares, ao longo de oito semestres letivos, que se desdobram em disciplinas
obrigatórias, opcionais e de livre escolha, junto com as Atividades Complementares
previstas. Os sete primeiros são dedicados a atividades curriculares e
extracurriculares e o último semestre à elaboração do Trabalho de Conclusão do
Curso (TCC).

O regime semestral é flexível o suficiente para permitir a livre escolha de disciplinas


que direcionem os interesses acadêmicos, pessoais e profissionais dos discentes, bem
como de atividades extraclasse consideradas como Atividades Complementares. O

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TCC, além de obrigatório, é considerado crucial para a consolidação do processo de
formação interdisciplinar em Economia Ecológica.

Em resumo, o PPC de Economia Ecológica é um bacharelado interdisciplinar com


carga horária total de 3.200 horas, com seus componentes curriculares ministrados
ao longo de oito semestres, no turno vespertino-noturno. São ofertadas 50 vagas por
ano, em única entrada no segundo semestre letivo, via SISU. Os normativos que
serviram de base à elaboração do Projeto encontram-se relacionados nas
Referências Normativas.

1.1 Histórico da UFC

A Universidade Federal do Ceará (UFC) é uma Autarquia Federal de Regime Especial,


vinculada ao Ministério da Educação, que desenvolve atividades indissociáveis de
ensino, pesquisa e extensão. A Instituição tem por objetivos formar profissionais da
mais alta qualificação, gerar e difundir conhecimentos, preservar e divulgar os
valores éticos, científicos, artísticos, culturais e ambientais com o olhar voltado para
os problemas que afetam o Ceará e o Nordeste, sem perder a perspectiva de sua
inserção no Brasil e no Mundo.

A UFC foi instituída pelo Governo Federal, em 16 de dezembro de 1954, e instalada


em 25 de junho de 1955 com a denominação de Universidade do Ceará. No início de
seu funcionamento existiam apenas as Faculdades de Direito, de Farmácia e
Odontologia, de Medicina e a Escola de Agronomia. Logo nos primeiros anos de
atividades, foram criados os seguintes institutos de pesquisa: Instituto de Tecnologia
Rural, Instituto de Química e Tecnologia e Instituto de Antropologia.
Subsequentemente, em 1959, a Universidade criou o Instituto de Pesquisa Econômica
e o Instituto de Medicina Preventiva; nos anos de 1960 e 1961, o Instituto de Física, o
Instituto de Zootecnia e a Estação de Biologia Marinha.

Na década de 1970, no que se relaciona aos cursos de graduação, a UFC praticamente


manteve o padrão da década passada. Nesse período foram criados o mestrado em

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economia, economia rural, fitotecnia, irrigação e drenagem, tecnologia de alimentos,
solos e nutrição de plantas e zootecnia.

Nas décadas de 1980 e 1990, a evolução e atuação da UFC foi duramente afetada pela
crise de financiamento do Estado brasileiro, principalmente pelo corte de verbas para
a educação superior. Ao mesmo tempo, nessa conjuntura de crise, ocorria uma forte
pressão social para que a Universidade ampliasse as vagas para os cursos existentes e
que novos cursos fossem criados. Na realidade, a pressão que se intensificava tinha
dimensão nacional.

Como resposta a essa pressão, a UFC inicia, em 2001, seu processo de interiorização
com a criação dos cursos de Medicina em Sobral e no Cariri. Mas, decididamente,
somente a partir do ano de 2006 a Instituição experimenta um significativo processo
de expansão com a ampliação de sua atuação no interior do Estado do Ceará,
beneficiando-se do Programa de Expansão das Universidades Federais. Nesse mesmo
ano ocorre a implantação dos campi de Sobral e do Cariri e, em 2007, o campus de
Quixadá. O ano de 2007, também marca a adesão da UFC ao Programa de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais-REUNI. Com o REUNI ocorreu
a ampliação da oferta de vagas em cursos de graduação, em 54%, com a criação de 30
cursos novos e aumento de vagas em alguns dos cursos existentes. No campus de
Fortaleza foram criadas quatro novas Unidades Acadêmicas: Instituto de Cultura e
Arte-ICA, Instituto de Ciências do Mar-LABOMAR, Instituto de Educação Física e
Esporte-IEFES e Instituto Universidade Virtual-UFC Virtual.

O REUNI possibilitou o aumento do corpo docente e técnico-administrativo, expandiu


a pós-graduação e a expansão dos campi do interior do estado. Em 2012, os três
campi do interior ofertaram: 560 vagas distribuídas em onze cursos (Cariri), 400
vagas em oito cursos (Sobral) e 150 vagas em três cursos (Quixadá).

Em sua totalidade, a UFC compõem-se de 17 Unidades Acadêmicas: Centro de


Humanidades, Faculdade de Direito, Faculdade de Educação, Faculdade de Economia,
Administração, Contabilidade, Atuária e Secretariado Executivo, Centro de Ciências,
Centro de Ciências Agrárias, Centro de Tecnologia, Faculdade de Farmácia,

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Odontologia e Enfermagem, Faculdade de Medicina, Campus de Sobral, Campus de
Quixadá, Campus de Crateús, Campus de Russas, Instituto de Ciências do Mar,
Instituto de Cultura e Arte, Instituto, UFC Virtual e Instituto de Educação Física.
Fazem parte ainda do organograma da UFC, a Casa de José de Alencar e as fazendas
experimentais de Quixadá, Pentecostes e Maracanaú.

Junto a esse crescimento da Instituição ocorreu, em 2014, a transformação do campus


do Cariri em Universidade Federal do Cariri (UFCA). A implantação de uma
universidade na região do Cariri elevou para 324 o número de IES da rede federal.
Ademais, ao mesmo tempo em que era criada a UFCA, surgiam dois novos campi
avançados nos municípios de Icó e Brejo Santo.

A nova etapa da trajetória da UFC amplia, assim, as possibilidades de acesso a


segmentos sociais menos privilegiados da sociedade à rede pública federal de ensino
superior. Entre os anos de 2002 e 2011, houve um acréscimo de 19.140 para 25.467
no total de alunos da graduação presencial. Além deste contingente, a UFC conta
ainda com 4.975 alunos matriculados em cursos de graduação semipresencial. É uma
expansão que segue de perto o que preconiza a Estratégia 12.2 do Plano Nacional de
Educação (PNE): ampliação de oferta de vagas e interiorização da rede federal de
educação superior.

Conforme a UFC EM NÚMEROS 2016 (Base 2015), as dezessete Unidades Acadêmicas


da Instituição ofereciam 126 cursos de graduação para 26.225 matriculados. A pós-
graduação (stricto e lato sensu) totalizava 5.186 matriculados em 45 cursos de
doutorado (5 em rede nacional), 58 cursos de mestrado acadêmico, 13 cursos de
mestrado profissional e 7 cursos de especialização. Essa mesma fonte registra cerca
de 324 grupos de pesquisa certificados, além de cursos, programas e projetos de
extensão voltados para diversos segmentos sociais.

As atividades-fim da UFC abrangem ensino, pesquisa, extensão e assistência


estudantil. São atividades que se desenvolvem nos campi do Porangabussu, Pici,
Benfica e Labomar, na capital; e nos municípios de Sobral, Quixadá, Crateús e Russas,
no interior do Estado. Assim, a expansão de sua área de influência possibilitou à

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Instituição levar o ensino, a investigação científica e os serviços de extensão
universitária a uma maior parcela da população do Ceará.

Ao lado dessa expansão quantitativa, outra ação tem merecido uma detida atenção.
Trata-se da atualização de todos os projetos pedagógicos de curso da Instituição,
tendo em vista a adequação dos componentes curriculares e de metodologias que
favoreçam o processo de ensino-aprendizagem de seus discentes e uma melhor
compreensão da realidade.

De modo geral, a preocupação com a atualização dos PPC fundamenta-se no


reconhecimento da importância das atividades de ensino, pesquisa e extensão para o
aperfeiçoamento profissional dos discentes diante da gama expressiva de demandas
sociais, econômicas e ambientais para as quais o conhecimento científico é parte da
solução dos respectivos problemas. Nesse sentido, o conhecimento precisa ser
sistematicamente reavaliado em virtude da complexidade alcançada pelas realidades
contemporâneas com as quais a UFC precisa estar em consonância.

Particularmente, os problemas socioambientais contemporâneos que afetam a


população mundial serviram de estímulo à elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso de Bacharelado em Economia Ecológica. Mais ainda em virtude da localização
geográfica da UFC. Com este novo Curso, a UFC assume uma dupla responsabilidade:
exercitar a interdisciplinaridade que envolve as relações entre economia, sociedade
e ambiente e encontrar respostas para as vulnerabilidades socioeconômicas e
ambientais do Brasil, particularmente do Nordeste e do Ceará.

A interdisciplinaridade é uma resposta às exigências decorrentes da complexidade


que envolve o mundo da vida e à necessidade de que as relações entre economia-
sociedade-Natureza sejam orientadas por princípios ecologicamente sustentáveis. As
questões pertinentes às vulnerabilidades do nordeste brasileiro chamam a atenção
para importância de um olhar privilegiado voltado para seus biomas (sobretudo a
caatinga e a zona costeiro-marinha), como explicitação da identidade regional do
Curso de Economia Ecológica.

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1.2 Histórico do Curso

Inicialmente, a elaboração do Projeto envolveu uma profunda reflexão de um


coletivo de professores vinculados ao Curso de Ciências Econômicas, relacionada à
dimensão mundial assumida pela questão ambiental, aos quais se foram juntando
outros docentes do Centro de Ciências Agrárias e do Curso de Geografia da UFC. Tem
por premissa fundamental que as reestruturações produtivas e financeiras porque
passam as economias e as formas de crescimento econômico até então adotadas pela
maioria dos países, afetam fortemente o clima, os ecossistemas em todo o mundo e
as economias locais. Para o conjunto dos professores que se envolveram nesse
processo de elaboração, trata-se de um debate acadêmico e político extremamente
relevante que exige a compreensão da totalidade em que se desenrolam as ações
antrópicas e suas repercussões sobre o ambiente. Daí a necessidade de uma
abordagem de caráter interdisciplinar.

Claramente, a teoria econômica tradicional é insuficiente para tratar a relevância de


questões tão complexas que estão na base das relações entre Natureza, sociedade e a
economia. Isso porque o processo econômico, orientado para o crescimento
econômico ilimitado, expõe uma contradição irresolúvel e causa uma irreversível
fratura sociometabólica que ameaça as condições de vida de todas as espécies que
habitam a Terra. Outro paradigma se insurge como necessário.

Alguns eventos importantes motivaram a elaboração do Projeto. A Conferência das


Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), realizada no Rio de
Janeiro, em junho de 2012, sintetiza uma longa sequência de oportunidades em que
empresários, governantes, políticos, cientistas, ONGs e movimentos sociais
debateram caminhos e possibilidades de um mundo mais seguro, justo, limpo e
eologicamente mais próspero para todos os habitantes do Planeta. A Conferência
ocorreu vinte anos após a Cimeira da Terra 1992, também no Rio, quando nesta
ocasião foi elaborada a Agenda 21, com a qual se propunha um repensar sobre o
significado de crescimento econômico e a necessidade de estabelecer equidade social
e políticas de proteção aos ecossistemas.

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Em termos práticos, muito pouco se concretizou, mas muitos problemas
socioambientais e econômicos se acumularam no mundo todo. Para agravar mais
ainda essas questões, o 5º Relatório do IPPC (Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas), divulgado em 31 de março de 2014 trouxe novas
preocupações relacionadas às mudanças climáticas e seus impactos. No Relatório
estão ressaltados os efeitos do aumento das concentrações de gases de efeito estufa
sobre os recursos hídricos, em termos de quantidade e qualidade; os impactos
negativos da mudança climática na produção agrícola (especialmente as culturas do
trigo, arroz e milho, em regiões tropicais e temperadas); os eventos climáticos
extremos, com ondas de calor, secas, enchentes, ciclones e incêndios florestais que
expõem os ecossistemas e os sistemas humanos à variabilidade climática; o aumento
da vulnerabilidade das populações que vivem em condições de pobreza; as projeções
de redução significativa da água renovável superficial e dos recursos subterrâneos na
maior parte das regiões secas subtropicais, intensificando a competição pela água
entre os diferentes setores econômicos; os impactos sobre os sistemas costeiros e
áreas de baixa altitude com previsão de inundações e erosão costeira em virtude da
elevação do nível do mar projetado para o século XXI; a redução da biodiversidade
marinha em regiões sensíveis, afetando a produtividade pesqueira e os serviços
ambientais; a acidificação oceânica com impactos substanciais, especialmente sobre
os ecossistemas marinhos polares e recifes de corais, em sua fisiologia,
comportamento e dinâmica populacional de espécies que deles dependem.

A cena que se descortina no século XXI é de um mundo com perspectivas sombrias. As


estatísticas das desigualdades socioeconômicas, dos conflitos e das injustiças
ambientais e das diásporas que se espraiam desde o Oriente Médio, da África e da
América Central, mostram o estreitamento de perspectivas para uma expressiva
parcela da população de indivíduos humanos.

O contexto social, político, econômico e ambiental vivenciado particularmente por um


grupo de professores do curso de economia da UFC estimulou, a partir do ano de
2010, a organização de um grupo de estudos com o propósito de realizar as primeiras
leituras e reflexões sobre a temática da Economia Ecológica. De pronto, esta é uma
área instigante com características de ciência pós-normal. Os escritos de Georgescu-

14
Roegen e o survey editado por Krishnan et ali (1995) serviram de base para os
estudos. O grupo ganhou visibilidade como uma espécie “invasora” em um ambiente
inteiramente refratário a uma mudança que se afigurava com potencial ameaçador.

O ponto de partida desse grupo de professores foi a constatação de que a Economia


Ecológica trata de questões substantivas nas quais a vida em sociedade é
movimentada por pessoas reais e não por “indivíduos típicos” envoltos em decisões
isoladas na frenética busca isolada de liberdade e de prazer. De imediato, o grupo
tomou para si a responsabilidade de estruturar um curso de extensão em Economia
Ecológica, que vigeu durante três semestres letivos, a partir do segundo semestre de
2010. O anúncio das inscrições teve uma resposta surpreendentemente agradável: o
interesse despertado pela temática trouxe uma platéia de participantes de alto nível
de escolaridade acadêmica.

Os momentos da avaliação no encerramento do Curso de Extensão, as manifestações


dos participantes eram enfáticas: a UFC precisava enfrentar o desafio de oferecer uma
formação de nível superior nessa área que é carente de profissionais capacitados para
tratar de maneira mais zelosa da problemática socioambiental do Nordeste. Vale
registrar que tais manifestações partiam de técnicos de nível superior, vinculados a
órgãos públicos, de mestrandos e doutorandos em áreas correlatas, bem como de
profissionais de empresas privadas, participantes do Curso.

Essa primeira fase do processo não deixava dúvidas quanto à importância e


necessidade de que a Universidade Federal do Ceará assumisse a condição de ser a
primeira instituição de ensino superior a oferecer um curso de bacharelado em
Economia Ecológica. A aprovação institucional do Projeto significaria uma resposta
em consonância à importância da UFC na Região e ao lema que rege sua história:
atenta às demandas da sociedade civil organizada, a Instituição procura pautar-se
pela busca da compreensão do universal a partir do regional. Evidentemente, ao
tempo em que percebe as implicações do universal nas particularidades regionais.
Diante desse contexto, não havia outro caminho que não elaborar o Projeto
Pedagógico do Curso de Economia Ecológica na Universidade Federal do Ceará. Uma
proposta inovadora cuja implementação teria um olhar privilegiado voltado para o

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Nordeste, uma região que se caracteriza por um elevado grau de vulnerabilidade
climática.

Todo o processo de discussão e debate que se desenrolou entre 2010 e 2013 serviu
para que o grupo inicial de professores acumulasse mais reflexões e conhecimentos
sobre as questões que envolvem o entrelaçamento entre mudanças climáticas,
economia e impactos socioambientais. Esse acúmulo foi importante para que fossem
entabuladas as primeiras conversas com professores do Centro de Ciências Agrárias
(CCA) reconhecidos como estudiosos das questões ambientais do Nordeste,
particularmente da agroecologia, degradação de solos e desertificação. O Projeto foi
concluído e encaminhado à aprovação do Conselho Superior do Centro de Ciências
Agrárias (CCA) em 2014.

No CCA o novo Curso tem amplas condições para a prática indissociável do ensino, da
pesquisa e da extensão pela sua história e tradição no desenvolvimento destas
atividades acadêmicas. Uma história que se inicia com a construção da Escola de
Agronomia do Ceará e estruturação do Curso de Agronomia, em 1918, e que serviu de
base à criação da Universidade Federal do Ceará, em 1954, juntamente aos cursos de
Direito, Medicina, Farmácia e Odontologia.

A formação interdisciplinar contida no Projeto tem por objetivos questionar a


racionalidade econômica e a tecnológica dominante e evitar a fragmentação do
conhecimento no trato de questões que requerem uma visão de totalidade. As
questões ambientais hoje se apresentam com tamanha complexidade que
ultrapassam as particularidades das ciências estabelecidas. Na realidade, trata-se de
uma complexidade que expressa a miríade de objetos cujo trato clama pela interação
de conhecimentos (terminologias), de procedimentos metodológicos (investigação) e
de organização de um processo de ensino-aprendizagem com o objetivo de despertar
a consciência crítica de discentes e docentes diante dos problemas que afetam a
relação economia-sociedade-Natureza. Nunca é demais acrescentar que, na sociedade
capitalista, esta relação orienta-se, sobremaneira, por uma lógica econômica que tem
o crescimento econômico ilimitado, sem a devida consideração da finitude da Terra.

16
O Bacharelado em Economia Ecológica afigura-se, portanto, como um importante
desafio para o CCA, tendo em vista a perspectiva de um novo fazer acadêmico, diante
de questões que afetam, direta ou indiretamente, todos os habitantes do Planeta.
Como se sabe, principalmente ao longo do século XX, o modo de produção e de
consumo que tem orientado as ações antrópicas vem causando importantes
mudanças climáticas e impactos socioambientais que precisam ser urgentemente
estudados e ações mitigadoras adotadas, para que a humanidade tenha um futuro
discernível. Estas ações, contudo, serão inócuas, caso a matriz de causalidades
continue a mesma.

Com este novo Curso, o CCA assume uma dupla responsabilidade: exercitar a
interdisciplinaridade que envolve as relações entre economia, sociedade e ambiente e
encontrar respostas para as vulnerabilidades socioeconômicas e ambientais,
particularmente do Nordeste e do Ceará. A interdisciplinaridade se impõe como
resposta às exigências decorrentes da complexidade que envolve o mundo da vida e à
necessidade de que a relação sociedade-Natureza seja orientada por princípios
ecologicamente sustentáveis. Desse modo, as questões pertinentes às
vulnerabilidades socioambientais chamam a atenção para importância de um olhar
privilegiado voltado para os biomas nordestinos (sobretudo a caatinga e a zona
costeiro-marinha), como explicitação da identidade regional do Curso.

Em síntese, o Bacharelado em Economia Ecológica é um projeto de formação em nível


de graduação que conduz a um diploma de nível superior vinculado a uma área
abrangente de conhecimentos resultantes da interação dinâmica entre as fronteiras
de diversos campos de saberes, práticas, tecnologias e conhecimentos, que guardam
afinidades entre seus objetos, métodos e recursos instrumentais. Nesse sentido, o
Projeto pode ser enquadrado em uma grande área que congrega conhecimentos
voltados para a vida em seu aspecto abrangente, saberes que possibilitem ampliar as
condições propícias para as espécies, dentro de um ambiente harmonioso e sadio.

A expectativa é que a demanda social pelo Curso se componha de jovens egressos do


ensino médio, ambientalistas, gestores de políticas públicas e integrantes de
movimentos sociais, incluindo-se aqueles que fazem parte da economia solidária.

17
Além desses, o Bacharelado também poderá despertar o interesse de funcionários de
órgãos públicos vinculados que se dedicam à problemática ambiental, ou de
entidades privadas, para que melhor fundamentem suas práticas, com uma formação
de nível superior. A se confirmarem essas expectativas, do inusitado entrelaçamento
entre academia, movimentos sociais e profissionais da gestão ambiental, poder-se-á
criar um ambiente acadêmico propício à troca de experiências e saberes importantes
para um novo olhar sobre uma questão de vital importância. Desse entrelaçamento,
também poderão se desenvolver projetos de pesquisa e extensão voltados para o
Ceará e a região Nordeste, viabilizando a indissociabilidade destas atividades com o
ensino.
1.3 Contextualização nacional, regional e local

A pergunta fundamental a ser formulada é: o que justifica a criação de um


bacharelado em Economia Ecológica? Da perspectiva global, a constatação óbvia de
que as condições materiais, sociais e culturais de existência da humanidade sempre
estiveram incrustadas na Natureza justificam sobejamente a criação do Curso. O que
talvez não seja óbvio é a aceitação geral de que há limites biogeofísicos ao
crescimento da produção material, cujo ritmo pode comprometer a resiliência dos
vários sistemas. Diante de tal fato inexorável, e sendo a Natureza o corpo inorgânico
do homem e das demais espécies, é necessário aprofundar o conhecimento sobre este
suporte vital e as relações entre as sociedades humanas e seu respectivo meio
natural. Esta é a visão biocêntrica ou bioeconômica da formação interdisciplinar
contida no Projeto.

Desse modo, o Projeto considera que essa constatação que não é detidamente
considerada pela particularidade dos campos do conhecimento existentes. De modo
geral, o aparato teórico e prático das ciências estabelecidas serve para justificar e
ampliar as ações antrópicas que estão na base das afetações ambientais e das
desigualdades socioeconômicas que se distribuem desigualmente à escala mundial.
Em particular, justificam, direta ou indiretamente, o crescimento econômico
ilimitado, os mecanismos de mercado e o avanço tecnológico como caminhos e meios
principais para a resolução de problemas que afligem a humanidade. Prevalece uma
aceitação acrítica de que “o mundo é uma aglomeração de mercadorias, terrenos
privados e montes de lixo; nesse meio, um setor “público” deplorável, reiteradamente

18
subordinado aos interesses do capital” (HAUG, 1996). Ao lado de tal aceitação, a
proposição de corretivos de menor resistência que não examinam adequadamente as
relações causais dos problemas.

Segundo Georgescu-Roegen (2008: 111):


Não é preciso acrescentar o que quer que seja para nos convencer de
que os mecanismos do mercado não podem, no futuro, proteger a
humanidade das crises ecológicas, nem repartir os recursos de
maneira ótima entre as gerações, mesmo que nos esforçássemos por
fixar preços “justos”. O único meio de proteger as gerações
vindouras, pelo menos do consumo excessivo de recursos durante a
abundância atual, é reeducarmo-nos de maneira a sentirmos alguma
simpatia pelos seres humanos futuros da mesma maneira que
estamos interessados no bem-estar dos nossos “vizinhos”
contemporâneos.
Georgescu-Roegen (Idem: 67-70) também faz uma séria advertência como resposta
aos mitos disseminados pelo pensamento político e econômico hegemônico. Dentre
estes, destacam-se a loucura do Homem em seu impulso para acreditar que está
acima de todas as espécies e que seu poder não conhece limites. Este impulso leva a
humanidade a aceitar a ilusão de que a inteligência humana encontrará novas fontes
de energia e novos meios materiais de fazê-las funcionar em seu proveito. O ilustre
pensador romeno também acentua nosso desconhecimento sobre as causas da
extinção das espécies no passado, nem mesmo daquelas que estão sob nossos olhos.
Para ele, a Biologia de modo geral ainda tem muito terreno para caminhar e descobrir
quanto ao nascimento, envelhecimento e desaparecimento das espécies.

A visão bioeconômica de Georgescu permite acrescentar que há muito a fazer para


reduzir nosso gigantesco desconhecimento sobre as complexas interações da
diversidade dos ecossistemas. Diante do desconhecimento e da incerteza, quanto às
consequências das ações antrópicas sobre o ambiente, não há porque não adotar a
precaução como orientação a ser seguida.

Nesse sentido, para mais bem conhecer essas consequências, impõe-se um enfoque
teórico-metodológico interdisciplinar aberto, tendo por perspectiva a superação da
fragmentação das ciências e a importância de se ir além do patamar da simples
complementaridade entre campos do saber científico. Como passo inicial, para dar
conta da complexidade que é a problemática das relações entre ambiente, sociedade e

19
economia, é preciso desenvolver uma espécie de pluralismo metodológico
interdisciplinar, conjugado a uma visão de totalidade que nenhuma ciência isolada
proporciona.

Como primeira aproximação, a “gestão da sustentabilidade” (NAREDO, 1992, apud


Saar van Haudermeiren, 1998: 97) pode ser pensada como princípio orientador do
objetivo da nova formação. Como um corolário, o estudo e a valoração (qualitativa e
quantitativa) da insustentabilidade seria outra maneira de apresentar este
princípio. Com tal perspectiva, há que se considerar os aspectos sociais, econômicos e
políticos que perpassam as relações entre o homem e a Natureza. Assim, e por sua
pretensão interdisciplinar (e até mesmo transdisciplinar), o Curso deverá
concretizar um diálogo de alto nível com as grandes áreas das Ciências Humanas, das
Ciências Naturais e das Ciências Agrárias.

O diálogo anteriormente apontado deverá contribuir no sentido de uma percepção


mais aguda de que a humanidade vive nos limites da biosfera: desta se apropria de
matéria, energia e serviços ambientais, e lhe devolve resíduos de elevada entropia, ou
seja, energia dissipada e matéria degradada. São resíduos que interferem ou podem
afetar gravemente a capacidade de suporte da Terra.

Da perspectiva da gestão da [in]sustentabilidade, emerge a questão relacionada à


possibilidade de contornar ou não os conflitos entre crescimento econômico ilimitado
e os limites biofísicos que são próprios dos vários ecossistemas. São conflitos que se
devem à crescente extração e transformação de recursos renováveis e não renováveis
e da crescente carga de resíduos que é despejada no ambiente, oriundos da produção
de bens e serviços, de sua distribuição e do consumo pessoal de mercadorias.

Evidentemente, esta não é uma discussão puramente econômica, relacionada a efeitos


indesejáveis (externalidades negativas), gerados pela produção e o consumo, que
seriam resolvidos com taxas, compensações ou subsídios. Antes de tudo, as afetações
causadas ao ambiente não são passíveis de valoração completa e precisa, menos ainda
com preços de mercado. A “contabilidade” ambiental é sempre incompleta.

20
Percebe-se então que as questões tratadas pela Economia Ecológica são inúmeras e
complexas. Apenas para ilustrar, o dogma da substituição do “capital” natural e do
“capital” humano (conhecimento, tecnologia) pelo capital produzido pelo homem terá
que ser questionado. Claramente, tal peripécia não é possível, pois as duas últimas
modalidades resultam, direta ou indiretamente, da primeira (o “capital” natural).

Outra questão crucial a ser enfrentada refere-se ao paradigma do crescimento


econômico e às alardeadas vantagens comparativas do comércio internacional3 e suas
implicações sobre o bem-estar individual e social da população mundial. É um tema
que não pode ficar restrito a condicionamentos estritamente econômicos, como faz o
pensamento econômico e político hegemônico. Para além da ênfase sobre a dimensão
material do bem-estar, situam-se as dimensões culturais e aquelas relacionadas aos
benefícios dos serviços ambientais proporcionados pela Natureza, vale repetir.

O Curso de Economia Ecológica não é apenas de um novo Bacharelado, inédito no


sistema federal de ensino superior brasileiro, mas uma nova área do conhecimento a
ser iniciada na UFC. Da forma como foi concebido, o Projeto também não encontra
paralelo em instituições de outros países. A inexistência de uma proposta que
servisse de referência foi o primeiro grande desafio enfrentado quando da decisão de
elaborar o Projeto Pedagógico do Curso.

Conforme já salientado, o PPC enquadra-se em uma grande área de conhecimentos


resultantes da interação dinâmica entre as fronteiras de diversos campos de saberes
e práticas, de tecnologias e conhecimentos que tem a vida como centralidade em seu
nível mais abrangente. Sem muito esforço e sensibilidade humana aguçada pode-se
perceber que a proposta abre um campo do conhecimento profundamente fértil. Tem
como pressuposto fundante, o fato inarredável de que, para continuar vivendo na
Terra, a espécie humana terá que se desprender de suas posições reducionistas e

3Neste século XXI, o Brasil vem se notabilizando como exportador de mercadorias diretamente
baseadas em recursos naturais. Segundo Porto Gonçalves e Martinez-Allier (2007), “os produtos do
agronegócio, da mineração e da siderurgia, setores de especial relevância na exportação brasileira”
têm “por de trás de cada tonelada exportada vidas humanas, recursos naturais e ecossistemas
afetados”. Para o pensamento político neoliberal estas questões são secundárias, pois o mais
importante é a contribuição do comércio internacional para o crescimento econômico. Os autores
concluem que, a dimensão econômica do comércio internacional tem estreitas relações com aquelas de
natureza ética, política, ecológica e sanitária.

21
empreender a busca de um saber transdisciplinar de modo a compreender
profundamente a estrutura e funcionamento dos ecossistemas. Em particular, terá
que rapidamente compreender que as atividades econômicas não compõem um
sistema fechado, não se restringem apenas ao uso de recursos naturais, são atividades
que cujos impactos alcançam e afetam irreversivelmente os ecossistemas existentes.
Dependendo da amplitude dos efeitos sobre a capacidade de suporte destes
ecossistemas, as atividades econômicas podem ameaçar o futuro da humanidade.

A decisão de elaborar este Projeto também resultou de estímulos decorrentes da


constatação de processos de degradação a que têm sido submetidos os biomas
brasileiros em geral. De um lado, as denúncias dos povos tradicionais da floresta
amazônica diante da ameaça da devastação para a ampliação da fronteira do negócio
agrícola e da mineração; de outro, o processo de exploração a que vem sendo
submetido o cerrado; e, mais ainda, a realidade mais próxima do processo de
degradação e desertificação do semiárido nordestino e os megaprojetos de
desenvolvimento previstos na área da mineração de urânio e outros. Ao lado desses
processos, ocorre o crescimento do volume de recursos para construção e ampliação
de infraestrutura capaz de atrair novas indústrias para a região Nordeste, sem que
suas repercussões sobre os ecossistemas sejam devidamente consideradas.

Há também que se considerar o clamor das várias cúpulas que ocorreram


paralelamente aos eventos oficiais, e as conferências nacionais e internacionais,
chamando a atenção para os efeitos econômicos e sociais das mudanças climáticas e
para a degradação dos ecossistemas existentes no Planeta. Ao lado, e como pano de
fundo mais imediato, os conflitos sociais e ambientais causados pelas ações
antrópicas, voltadas para os interesses econômicos governamentais e privados que
causam degradação aos biomas brasileiros. Diante desses estímulos, chegou- se à
conclusão de quão importante é criar um espaço acadêmico onde se possam
desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão com as características da nova
área do conhecimento que é a Economia Ecológica.
Na primeira metade do século XX há registro de importantes eventos voltados para o
debate sobre as questões ambientais no mundo:

22
1) A Carta de Atenas (1933), redigida por um grupo de arquitetos, já caracteriza
algumas cidades como a imagem do caos, sem condições de satisfazer as necessidades
vitais de seus habitantes;
2) No Brasil (1934), realiza-se a 1ª Conferência Brasileira de Proteção à Natureza;
3) A ONU (1949), que fora criada em 1945, realiza a Conferência Científica das Nações
Unidas sobre a Conservação e a Utilização de Recursos.

No início dos anos de 1960, o livro da brilhante bióloga Rachel Carlson, Primavera
silenciosa (1962), denuncia o uso de DDT e outros agrotóxicos é considerado um
registro literário-científico marcante. Ainda nessa década, surgiu o Clube de Roma,
uma entidade que congregava cientistas de diversas áreas preocupados com o futuro
da humanidade.

Nos anos de 1970, a discussão sobre a questão ecológica ganha uma dimensão mais
ampla. Em 1971, nasce o Greenpeace; no ano de 1972, o Clube de Roma publica o
relatório denominado “Os limites do crescimento”, elaborado por um grupo de
cientistas do Massachusetts Institute of Technology. Em junho desse mesmo ano,
realiza-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em
Estocolmo. Esta Conferência chamou a atenção das nações para o fato de que a ação
humana estava degradando seriamente a Natureza, e criando severos riscos para o
bem-estar e para a própria sobrevivência humana. A Conferência, no entanto, foi
marcada por uma visão antropocêntrica de mundo, desconsiderando o fato de que a
espécie humana é apenas uma parte da grande teia ecossistêmica que rege a vida na
Terra. Em 15 de dezembro de 1972 foi criado o PNUMA (Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente), com o objetivo de coordenar as ações internacionais da ONU
de proteção aos ecossistemas e de promoção do desenvolvimento sustentável.

O ano de 1983 registrou a criação da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e


Desenvolvimento; e em 1987 foi publicado o relatório “Nosso futuro comum”. O
Relatório Brundtland já apontava o aumento da degradação dos solos e a expansão de
áreas de desertificação, bem como a poluição do ar e a devastação de florestas.
Os anos de 1990, por usa vez, foram marcados por um salto expressivo da consciência
ecológica à escala mundial. Entre 3 e 14 de junho de 1992 realiza-se, no Rio de

23
Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), que ficou conhecida como “Cúpula da Terra”. A realização da CNUMAD
(Rio-92 ou Eco-92) chamou mais ainda a atenção para a dimensão global do
problema. É o marco de um momento de definição para a humanidade. No evento se
explicita o dilema mais profundo para a humanidade: permanecer produzindo nos
moldes adotados até então – aprofundando as desigualdades dentro e entre os países
– ou alterar profundamente o modelo de crescimento econômico, de modo a eliminar
a fome e a miséria e garantir um ambiente ecológico saudável para as gerações atuais
e futuras.

Na Conferência Rio-92, houve o reconhecimento explícito do entrelaçamento das


crises econômicas, sociais, políticas e ecológicas que se espargiam pelo mundo.
Naquela ocasião foi assinado o documento que ficou conhecido por Agenda 21, como
uma referência ao século XXI. Com a Agenda, contudo, adiavam-se as ações concretas
que ela mesma propunha para a década seguinte. Outras conferências ocorreram no
restante da década, com destaque para a Conferência sobre Mudança Climática
(Berlim, 1995), dando origem a tratados sobre Mudanças Climáticas (Kyoto, 1997;
Buenos Aires, 1998; e Haia, 2000).

Como acontecimento significativo do último ano do século XX, em março de 2000 foi
publicado o documento “Carta da Terra”. Trata-se de um complexo e audacioso
documento que contempla as diversas dimensões do homem em sua interação com a
Natureza. Tornou-se uma espécie de código de ética de caráter mundial, pois enfatiza
a Terra e a vida; bem como a cooperação e solidariedade entre todos os povos que
habitam o Planeta. A Carta da Terra tornou-se uma leitura obrigatória para
estudiosos que pretendam aprofundar os conhecimentos sobre os impactos
socioeconômicos e ecológicos das ações antropogênicas sobre a biosfera.

E o que dizer da primeira década do século XXI? Infelizmente o debate restringiu-se à


necessidade de quantificar a redução da emissão de CO2, com a assinatura de
protocolos de intenção. O protocolo Kyoto de 1997 foi ratificado em 1999, para
somente entrar em vigor em 2005. Nesses protocolos constam compromissos para a
redução da emissão dos gases que agravam o efeito-estufa, considerados como causa

24
do aquecimento global. De acordo com os compromissos assinados, os países-
membros (principalmente os desenvolvidos) teriam que reduzir a emissão de gases
do efeito estufa (GEE) em, pelo menos, 5,2% ao ano, comparativamente aos níveis de
1990, no período entre 2008 e 2012. A primeira década do século XXI também ficou
marcada por catástrofes devastadoras: exacerbação de fenômenos climáticos, junto
com outros de natureza geológica (enchentes, secas, terremotos, tsunamis, tufões,
ciclones, desertificação) que ceifaram centenas de milhares de vidas.

Os eventos e acontecimentos apenas sumarizados são uma pequena demonstração de


quão urgente é dedicar uma detida atenção à questão ambiental, a fim de romper com
o marasmo que vem acometendo gestores públicos e pesquisadores, principalmente
desde os anos de 1990. Evidentemente que o debate sobre processos de
desertificação em áreas do semiárido nordestino, também se encaixa nesse contexto
mais amplo dos efeitos das variações climáticas. A recuperação das matas ciliares que
compõem a bacia do Rio São Francisco e o uso de suas águas também estão a merecer
atenção pela importância que tem para a vida de uma parte expressiva da população
do Nordeste.

Diante de tal contexto, a Universidade Federal do Ceará não podia ficar alheia a esse
importante debate. Não há dúvidas quanto à enorme responsabilidade da Instituição
em oferecer um curso de bacharelado interdisciplinar com as características aqui
propostas. Na realidade, é uma resposta em consonância à importância da Instituição
e ao lema que rege sua história: atenta às demandas da sociedade, pauta-se pela
busca da compreensão do universal a partir do regional. Evidentemente, acrescente-
se, ao tempo em que percebe no regional as implicações do universal, em suas
interações dialéticas e ecológicas.

O PPC de Economia Ecológica foi implantado no Centro de Ciências Agrárias (CCA),


uma unidade acadêmica que reúne condições para levar adiante um projeto com tal
envergadura. Com este novo Curso, o CCA assume uma dupla responsabilidade:
exercitar a interdisciplinaridade que envolve as relações entre economia, sociedade e
ambiente e encontrar respostas para as vulnerabilidades socioeconômicas e
ambientais, particularmente do Nordeste e do Ceará. A questão da degradação

25
ambiental, que é universal, pode muito bem ser compreendia a partir da vida no
bioma caatinga, que é o regional, sem esquecer as determinações universais que nele
recaem.

26
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Nome do curso

Curso de Bacharelado em Economia Ecológica

2.2 Titulação conferida

Bacharel(a) em Economia Ecológica

2.3 Modalidade do curso

Presencial

2.4 Duração do curso

De acordo com a Resolução Nº 14/2007 do CEPE/UFC, o tempo mínimo de duração


do curso é de quatro anos (oito semestres) e o tempo o tempo máximo é o somatório
do tempo normal mais 50% do mesmo, ou seja, seis anos (doze semestres). Ao cabo
do período máximo estabelecido, o aluno ou a aluna entrará em processo de
desligamento, conforme as normas da UFC.

2.5 Regime do curso:

Semestral

2.6 Número de vagas oferecidas por ano:

50 vagas com entrada no segundo semestre

2.7 Turnos previstos:

Tarde e Noite

2.8 Ano e semestre de início de funcionamento do curso:

O primeiro ingresso ocorreu no segundo semestre de 2015 – 2015-2

27
2.9 Ato de Autorização

RESOLUÇÃO Nº 44/CONSUNI, de 07 de novembro de 2014

2.10 Processo de ingresso

O ingresso no Curso de Economia Ecológica pode se dar de várias formas, a


principal delas é feita pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU). Outras formas de
ingresso são: 1) Admissão de graduado (Trata-se de admissão solicitada por pessoas
já graduadas para ingresso em novo curso, cujo deferimento depende da existência de
vagas no curso pretendido e de processo seletivo com aproveitamento da nota do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em sua edição mais recente); 2) Admissão
por convênio (Trata-se da admissão de estudantes estrangeiros provenientes da
América Latina e África através de um Programa de Intercâmbio Cultural, visando à
formação de recursos humanos em cooperação com os países em desenvolvimento);
3) Mudança de curso (Esta modalidade é restrita aos alunos da UFC que tenham
cursado todas os componentes curriculares obrigatórios do primeiro ano do curso de
origem. Depende, também, de vagas no curso pretendido e de processo seletivo).

2.11 Relação do curso com as políticas institucionais de ensino, pesquisa e


extensão constantes no PDI

A natureza interdisciplinar e a proposta pedagógica do PPC atualizam e concretizam o


marco simbólico-histórico da UFC, qual seja, “o universal pelo regional”, pelo fato de
que a Economia Ecológica reconhece as imbricações entre o local e o global, em todas
as escalas das ações antrópicas. A proposta pedagógica contida no Projeto busca
formar um profissional de elevada qualificação, capaz de gerar e difundir
conhecimentos, preservar e divulgar os valores éticos, científicos e culturais, para o
enfrentamento das desigualdades sociais e econômicas que marcam a história do
Ceará, do Nordeste e do Brasil. Reafirma a autonomia da Universidade pública e
gratuita como um agente capaz de contribuir para o processo de construção de uma
sociedade justa, igualitária e ecologicamente sustentável.

O PPC de Economia Ecológica pode ser visto ainda como uma demonstração de
pioneirismo e de exercício de autonomia universitária que, longe de ser um

28
mimetismo, considera a contribuição de várias áreas do conhecimento científico e de
saberes tradicionais socialmente produzidos e transmitidos pelas várias gerações.
Justamente por isso, tem por eixo orientador o diálogo entre várias áreas do
conhecimento de modo a evitar isolamentos disciplinares e a caminhar em busca do
desenvolvimento de um trabalho acadêmico transdisciplinar, rigoroso, capaz de
integrar os saberes tradicionais que, por vezes, são equivocadamente desqualificados
como superados. Na verdade, os saberes tradicionais expressam um acúmulo cultural
inestimável da humanidade de longa temporalidade.

Desse modo, a implementação e sustentação do Projeto insinua-se como um enorme


desafio para a Universidade Federal do Ceará. Estamos no centro de uma crise
sistêmica de elevado risco para a existência de todas as formas de vida que habitam a
Terra. O colapso ecológico e social pode se tornar incontornável, caso os gestores do
sistema e suas elites políticas e econômicas insistam em disseminar o modo de
produção e de vida vigentes. A proposta pedagógica do Curso contempla esse debate
e a construção de alternativas de mudança de trajetória fundamentadas em princípios
bioeconômicos e de justiça econômica e social, tendo por horizonte uma permanência
mais duradoura da espécie humana e das demais que lhes proporcionam os
necessários serviços ambientais.

2.12 Princípios norteadores

A sintonia com segmentos da sociedade civil foi um dos princípios institucionais que
orientaram a elaboração do PPC de Economia Ecológica. A Rede Cearense de
Socioeconomia Solidária, em reunião do dia 3 de novembro de 2011, com 44
representantes de Empreendimentos Econômicos Solidários presentes, deliberou por
apoio incondicional ao funcionamento do Curso de Bacharelado em Economia
Ecológica. Do mesmo modo, o ESPLAR – Centro de Pesquisa e Assessoria, uma
organização não governamental, fundada em 1974, que atua diretamente em
municípios do semiárido cearense, desenvolvendo atividades voltadas para a
agroecologia e a agricultura familiar, também manifestou seu irrestrito apoio.

29
Adicionalmente, quando da avaliação de encerramento do Curso de Extensão em
Economia Ecológica, ministrado no primeiro semestre de 2010, na FEAAC, houve
manifestações enfáticas para que a UFC aceitasse o desafio de oferecer uma formação
de nível superior para uma área que é carente de profissionais. Vale registrar que tais
manifestações partiram de técnicos de nível superior, vinculados a órgãos públicos,
de mestrandos e doutorandos em áreas correlatas, bem como de profissionais de
empresas privadas.

A aprovação do Projeto, em sintonia com anseios da sociedade, concretiza, assim, o


esforço da Instituição em recuperar sua centralidade acadêmica e capacidade de
diálogo entre a cultura universitária e a cultura popular; educação e mundo do
trabalho; pesquisa fundamental e pesquisa aplicada. Uma demonstração de que é
possível funcionar sem alheamento, nem resistência aos movimentos sociais, em
consonância a questões que afetam a vida de todos. Além de se inserir na política de
expansão responsável de vagas, ganha efetividade social quando concilia os
interesses de seus pesquisadores a demandas da sociedade.

Outro princípio importante é o respeito às diferenças e à diversidade humana, ao


tempo em que o Curso reforça o combate à indiferença, ao preconceito, à
discriminação dos povos tradicionais, a todos os tipos de injustiça cometidos aos
indivíduos e à Natureza. A UFC exercita, assim, uma interação dinâmica e fecunda,
procurando interagir com campos de intervenção em busca de respostas a
expectativas socialmente referenciadas.

Para tanto, o Curso propõe um desenho pedagógico inovador que possibilita um


espaço propício e aberto a demandas sociais de uma formação acadêmica capaz de
compreender as questões relacionadas a injustiças e desigualdades socioeconômicas
e ambientais, que ganham escala planetária. Assim, o Projeto parte do fato de que
nosso mundo é uma totalidade ecossistêmica e que mais precisamos nos conectar à
Natureza como pedra angular de toda a vida na Terra.

Em seu sentido lato, a estrutura curricular interdisciplinar contida no Projeto é um


espaço de formação universitária em que é possível desenvolver um conjunto de
saberes e conhecimentos, habilidades e atitudes que dão sentido humanista às
competências técnicas. Daí a importância de uma formação geral que tenha uma forte

30
base conceitual, ética e cultural, transversal ao conteúdo programático que compõe a
integralização curricular. Ademais, o Projeto oferece flexibilidade curricular e amplas
possibilidades de diálogo entre disciplinas de outras áreas do conhecimento e
liberdade para os discentes escolherem suas trajetórias de formação profissional e
acadêmica.

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Economia Ecológica, como já


enfatizado, tem por base epistemológica a interdisciplinaridade – e a perspectiva
transdisciplinar – que possibilita a necessária visão de totalidade e a percepção da
riqueza das múltiplas determinações políticas, sociais, econômicas e ambientais que
atravessam a história da humanidade. A marca interdisciplinar do Curso prende-se
à necessidade de um pensamento crítico, para além dos reducionismos metodológicos
que grassam no isolamento das ciências estabelecidas. Não se trata da pura e simples
justaposição de conhecimentos, ou aplicação de ferramentas existentes aos
problemas ambientais, mas sim, compreender a dialética das relações entre a
economia e os problemas ambientais que decorrem de seu funcionamento e que
afetam as condições materiais e culturais de existência social.

Flexibilidade e liberdade são princípios norteadores a serem praticados para mais


bem preparar os egressos diante dos desafios do mundo do trabalho e da vida. Para
além das condições atuais, são princípios voltados para a elevação da consciência em
direção a um ambiente habitável para as gerações que virão.

2.13 Objetivos do curso

Objetivo geral do Curso:


Formar profissionais com elevada consciência ecológica e profundo respeito aos
biomas e à cultura local, capaz de compreender as relações entre ambiente, sociedade
e economia e os impactos ecossistêmicos provocados pelas atividades humanas sobre
a Natureza.

31
Objetivos específicos:
1) Afirmar o pressuposto de que a biosfera é nossa casa comum e que a Natureza,
continuará existindo, mesmo sem o homem.

2) Entender as principais formações socialmente construídas pela humanidade e as


inter-relações que se estabeleceram entre ecologia e economia ao longo de sua
história.

3) Compreender os processos de separação entre Natureza e sociedade, campo e


cidade, e como se estruturou a atual repartição da riqueza e dos recursos naturais e
suas repercussões sobre os ecossistemas.

4) Fornecer uma base de formação humanística que incorpore em seu âmbito


conhecimentos básicos de Filosofia, Sociologia e Antropologia, ao lado de uma sólida
formação teórica, histórica e instrumental.

5) Formar profissionais que tenham um perfil caracterizado por uma sólida formação
voltada para a realidade nacional e a do Nordeste, contextualizada na evolução
histórica e social do capitalismo no mundo.

2.14 Perfil profissional do egresso

Embora ainda não existam Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para a


Economia Ecológica, o Projeto Pedagógico pretende deixar claro tanto a identidade da
formação, como o horizonte profissional e de vida a ser vislumbrado para os egressos.
De um lado, uma formação que congrega saberes de vários campos do conhecimento,
para além de suas particularidades; e, ao lado e do lado, a visão simbólica que
sintetiza a imagem da Terra do cosmo como as “nações unidas”, pois, de lá não é
possível divisar, nitidamente, fronteiras físicas ou geopolíticas. Na verdade,
concretizar tal visão do espaço torna-se responsabilidade de todos, e condição crucial
para que exercitemos plenamente nossa responsabilidade e compromisso com a vida
das espécies, particularmente com as atuais e futuras gerações de indivíduos
humanos.

32
De imediato, o perfil profissional proposto para o egresso deverá proporcionar-lhe a
percepção de seu lugar no mundo como cidadão e cidadã, com senso crítico e ético.
Daí a importância de uma sólida formação que contemple a compreensão dos
processos históricos que têm conformado as ações humanas voltadas para a
produção de suas condições materiais de vida em sociedade. Nesse sentido, a
formação busca estimular a capacidade analítica e de intervenção prática do egresso a
ser desenvolvida com conteúdo teórico, quantitativo e qualitativo adquirido da
interdisciplinaridade que compõe a proposta pedagógica do Curso. Espera-se também
que a formação proporcione ao egresso uma base cultural ampla, aguda capacidade
analítico-crítica e adequada comunicação oral e escrita como ingredientes básicos
para que o profissional compreenda as questões territoriais, econômicas, sociais e
ambientais no atual contexto histórico, social e político, em âmbito local, nacional e
mundial.

Evidentemente, o perfil, os objetivos do Curso e o perfil profissional do egresso,


embora separáveis para efeito de exposição, não estão separados. Não poderia ser
diferente, pois a formação proposta não é uma simples abstração ou expressão da
vontade subjetiva de seus proponentes. Em particular, os princípios norteadores já
antecipam que tipo de profissional se pretende formar. Ademais, o delineamento do
perfil também sugere possíveis áreas de sua atuação e assim por diante.

Por se tratar de uma formação interdisciplinar, o Curso projeta um profissional


especialista com formação geral, ou seja, com visão de totalidade. Esta é uma
exigência inerente ao objeto de estudo da Economia Ecológica: uma formação
abrangente, em virtude da complexidade que caracteriza este objeto. O profissional
de Economia Ecológica deverá defrontar-se com interfaces entre ambiente, sociedade
e economia, daí porque terá que se apropriar de conteúdos de várias áreas do
conhecimento. Além dos conteúdos teóricos e instrumentais previstos no Projeto, a
formação também contempla componentes éticos e estéticos voltados para a elevação
da consciência ecológica dos indivíduos em sociedade. Da perspectiva
interdisciplinar do Curso, espera-se formar um indivíduo com uma sólida formação
teórica e técnica com capacidade intelectiva de perceber a totalidade socioeconômica
e ambiental onde estiver atuando.

33
O Curso está estruturado para proporcionar ao egresso habilidades necessárias a um
competente desempenho profissional nas tarefas específicas de sua formação, seja no
setor público ou no setor privado. Nesse sentido, deverá capacitá-lo para elaborar
diagnósticos e estudos de natureza socioeconômica e ambiental, de forma objetiva e
crítica, a fim de que possa contribuir para soluções adequadas.

Desse modo, espera-se que o profissional de Economia Ecológica seja capaz de


selecionar e analisar criticamente as informações disponíveis e capaz de produzir
outras informações e conhecimentos, utilizando-se dos instrumentos de pesquisa
disponíveis ou de outros que venha a produzir. Ademais, que seja capaz de dialogar
com profissionais de diferentes campos do conhecimento e jamais deixar de
considerar os saberes das comunidades, dos povos tradicionais e dos movimentos
sociais, atuando de forma cooperativa no trato das questões que envolvam análises de
impactos socioeconômicos e ambientais.

Assim sendo, o egresso deverá ser um profissional com perfil diferenciado,


habilidades específicas e conhecimentos abrangentes e diversificados, portador das
seguintes competências e habilidades:

1. Aptidão para o debate sobre as questões locais, nacionais e as transformações


mundiais, que envolvam impactos socioeconômicos e ambientais;

2. Sólida formação técnica, humanística e ética, indispensável ao exercício de suas


atividades no campo interdisciplinar da Economia Ecológica;

3. Sensibilidade diante das desigualdades sociais e capaz de reconhecer a diversidade


dos saberes e as diferenças étnico-culturais;

4. Habilidade para desenvolver raciocínios logicamente consistentes e elaborar


análises críticas como elementos básicos para a tomada de decisões em relação aos
aspectos de natureza socioeconômica e ambiental com os quais se defrontarem;

5. Condições intelectuais para a leitura e compreensão de textos e documentos


relacionados à economia e suas relações com o ambiente;

6. Domínio de metodologias e conceitos fundamentais de Economia Ecológica a serem


utilizados quando da elaboração de estudos e relatórios sobre impactos

34
socioeconômicos e ambientais decorrentes de projetos públicos ou privados de
investimento;

7. Capacidade para atuar com discernimento e aprender com autonomia intelectual e


compromisso social, de modo a contribuir para que as gerações atuais e futuras
tenham um ambiente propício à vida; e

8. Desenvoltura para atuar em equipe, seja de empresas de consultoria, de órgãos


governamentais ou de outras organizações, desenvolvendo estudos e pesquisas,
elaborando pareceres técnicos no campo da avaliação e análise ambiental,
identificando impactos sobre os ambientes natural e social, gerados por processos
tecnológicos, complexos produtivos, projetos de infraestrutura relacionadas à
logística da circulação de mercadorias e da mobilidade humana.

Vários são os mecanismos e instrumentos que permitem fazer o acompanhamento da


atuação profissional do egresso. Mesmo com suas reconhecidas limitações, podem
contribuir para a estruturação de uma importante fonte de informações que ajudarão
no processo de avaliação do Projeto Pedagógico e da efetividade social do Curso. Uma
situação ideal em que todos os egressos estejam atuando profissionalmente,
utilizando plenamente o conteúdo de sua formação, pode ser considerada de “máxima
efetividade social”. Outra situação, em que ocorra o que se pode denominar de
“desvio de atuação profissional”, seria considerada de “efetividade social nula”. Entre
essas situações extremas há, evidentemente, uma diversidade de situações que
ajudariam a compreender aspectos do Projeto Pedagógico a serem aperfeiçoados,
modificados a serem considerados em futuras reformulações.

O processo de acompanhamento inicia-se com a manutenção de cadastros atualizados


dos egressos que permitam o estabelecimento de canais de comunicação e divulgação
de eventos promovidos pelo Curso (palestras, seminários, relatórios de pesquisa e de
experiências, convites para bancas de TCC). Um importante instrumento para o
cálculo de indicadores de efetividade social são os questionários online. Os egressos
seriam convidados a fazer um comparativo de particularidades de sua atuação
profissional aos vários aspectos de sua formação acadêmica, atribuindo valores a
serem utilizados na construção de indicadores do grau de efetividade social do Curso.

35
Outros mecanismos também poderiam ser estimulados, tais como apoio à criação e
manutenção da Associação de ex-alunos do Curso de Economia Ecológica; permissão
especial para o egresso ter acesso à biblioteca do Curso; criação do portal do egresso
no site do Curso, inclusive para a divulgação de trabalhos e feitos importantes dos
egressos.

2.15 Áreas de atuação do futuro profissional

A justificativa, os princípios norteadores e o perfil geral da formação sugerem que o


egresso irá adquirir competências e aptidões que lhes permitam compreender as
questões científicas, técnicas, sociais e políticas que se situam no entorno das relações
entre ambiente, sociedade e economia. A expectativa é que o profissional deste novo
campo do conhecimento seja capaz de assimilar informações, tenha flexibilidade
intelectual e sólida consciência socioambiental indispensável à compreensão de
situações com que se deparar.

Por outro lado, em um mundo cada vez mais complexo, tudo leva a admitir que o
mercado de trabalho demande um profissional com elevado nível de especialização,
porém com uma formação abrangente que lhe garanta relativa facilidade de
comunicação oral e escrita. No entanto, como se sabe, a especialização decorre da
divisão técnica do trabalho, o que elimina a possibilidade de uma formação
abrangente. Todavia, o perfil profissional inovador contido no Bacharelado em
Economia Ecológica cria condições para romper com esta separação. Com tal
característica, espera-se que o espectro da área de atuação profissional seja alargado.

Com alguma razoabilidade é possível listar as seguintes atividades e áreas de atuação,


no setor público ou no setor privado, em que pode atuar o profissional de Economia
Ecológica:
►Ensino e pesquisas acadêmicas voltadas para a Economia Ecológica;
►Estudos e pesquisas sobre impactos socioeconômicos e ambientais decorrentes de
projetos de investimento públicos ou privados, ou decorrentes de complexos
produtivos em funcionamento;

36
►Planejamento socioeconômico e ambiental e elaboração de políticas públicas para o
semiárido nordestino;
►Estudos e pesquisas cooperativas sobre processos de desertificação e para a
recuperação de áreas degradadas do semiárido nordestino;
► Estudos e sistematização de experiências de “tecnologias sociais” de convivência no
semiárido nordestino;
►Consultoria de órgãos governamentais, de empresas privadas, ONG ou outras
organizações, para o estudo de impactos socioeconômicos e ambientais;
►Elaboração e análise de relatórios e estudos sobre impactos socioeconômicos e
ambientais; e
►Elaboração de políticas de gestão ambiental de resíduos sólidos e líquidos.
A expectativa é que a natureza abrangente e as especificidades da formação forneçam
ao egresso condições para atuar nas diversas áreas de sua possível inserção, de
interagir com outros profissionais, comunidades, povos tradicionais e movimentos
sociais. O importante é que o Curso propicie a formação de um profissional que seja
capaz de selecionar e analisar criticamente as informações disponíveis, de gerar
novas informações e de dialogar cooperativamente com outros sujeitos.

37
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao longo de oito semestres (4 anos), a carga horária do Curso totaliza o mínimo de


3.200 horas-aulas, o que corresponde a 200 créditos. Esta carga horária atende à
exigência da Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007, em seu Art. 2, Inciso
III e item “c”, do Conselho Nacional de Educação/Ministério da Educação, que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

A organização curricular do Curso de Economia Ecológica da Universidade Federal do


Ceará está estruturada de acordo com os princípios norteadores anteriormente
apresentados e perpassam as áreas que congregam o conjunto das disciplinas
obrigatórias, opcionais e de escolha livre, além dos componentes curriculares
obrigatórios: Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. O
quadro 01 apresenta um resumo da distribuição da carga horária total do curso por
tipo de componente curricular

Quadro 1 – Demonstrativo da distribuição da carga horária do Curso de Bacharelado


em Economia Ecológica, por tipo de componente curricular.
Distribuição da Carga Horária
Tipo do Carga % da Carga
Componente Curricular
Componente horária horária total
Disciplinas obrigatórias 1856 58
Componentes Trabalho de Conclusão de Curso 320 10
Obrigatórios
Atividades Complementares 192 6

Componentes Disciplinas optativas (das quais 512 horas poderão 832 26


Optativos ser cursadas em disciplinas optativas livres)

Total 3200 100

De acordo com a Resolução Nº 14/2007 do CEPE/UFC, o tempo normal de duração do


curso é de quatro anos (oito semestres) e o tempo o tempo máximo é o somatório do
tempo normal mais 50% do mesmo, ou seja, seis anos (doze semestres), conforme
quadro 02.

38
Quadro 2 – Demonstrativo do tempo de duração do Curso de Bacharelado em
Economia Ecológica.
Prazos4 Informar em semestres
Mínimo 8
Médio 8
Máximo 12

Considerando o tempo de duração do curso pode-se definir a carga horaria máxima,


média e mínima que o discente poderá cursar por semestre ao longo do curso
(Quadro 3). Ao cabo do período máximo estabelecido, o aluno ou a aluna entrará em
processo de desligamento, conforme as normas da UFC.

Quadro 3 – Demonstrativo da carga horária mínima, média e máxima do Curso de


Bacharelado em Economia Ecológica, por semestre letivo.
Carga horária por semestre Informar o
número de horas
Carga horária mínima 267,0
(Carga horária total do curso dividida pelo prazo máximo em semestres)
Carga horária média 333,5
(Carga horária mínima + carga horária máxima divididas por dois)
Carga horária máxima 400,0
(Carga horária total do curso dividida pelo prazo ideal em semestres)

O gerenciamento acadêmico e didático-pedagógico do curso é processado pela sua


Coordenação com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação/COPIC-CAD e COPAC e das
Secretarias dos Departamentos que ofertam as disciplinas e registram o desempenho
acadêmico dos alunos nas avaliações semestrais.

3.1 Conteúdos curriculares

Os conteúdos curriculares contidos no Projeto refletem a complexidade da formação


interdisciplinar que o caracteriza e ao mesmo tempo fundamentam o perfil
profissional projetado para o egresso. De um lado, tem por desiderato elevar a

4
De acordo com os limites definidos pela Resolução CEPE/UFC nº. 14, de 3 de dezembro de 2007 que dispõe
sobre a regulamentação do tempo máximo para conclusão dos cursos de graduação.

39
consciência ecológica e o respeito aos biomas e à cultura local na busca de relações
harmoniosas entre ambiente, sociedade e economia.

As disciplinas iniciais afirmam o pressuposto de que a biosfera é nossa casa comum e


que a Natureza continuará existindo mesmo sem o homem. Em seu conjunto, têm por
objetivo fornecer uma base conceitual e metodológica que permite ao(à) discente
perceber que as ações humanas ocorrem em um contexto biofisicamente limitado e
que, por isto mesmo, justifica-se a necessidade de uma gestão ecologicamente
sustentável dos bens comuns.

A importância pedagógica desse pressuposto e da base conceitual e metodológica dos


conteúdos curriculares iniciais está no fato de que explicitam o objeto e o escopo do
campo emergente da Economia Ecológica. Ademais, são conteúdos que possibilitam
compreender as inter-relações que se estabeleceram entre ambiente e economia, ao
longo das diversas formações sociais construídas pela humanidade, e o uso
econômico da Natureza na atualidade que a torna um objeto de exploração ilimitada.

Os conteúdos iniciais da formação também contemplam uma base de formação


humanística e ética ao incorporar em seu âmbito conhecimentos básicos de Filosofia,
Sociologia e Antropologia, ao lado de uma sólida formação histórica.

Os conteúdos curriculares subsequentes proporcionam uma base teórico-


metodológica profissionalizante que permite fundamentar a compreensão sobre os
significados e amplitude dos impactos socioambientais causados pelas ações
antrópicas, particularmente pelos processos econômicos. Essa compreensão deverá
ser concretizada na forma de diagnósticos e elaboração de alternativas de
intervenção que minimizem esses impactos. Nesse momento da formação, os
conteúdos curriculares proporcionam ferramentas metodológicas para a construção
de indicadores que expressam os impactos sobre a sociedade e o ambiente,
decorrentes das ações humanas relacionadas aos chamados “projetos de
desenvolvimento”. Os indicadores serão muito úteis para a elaboração de projetos e
políticas públicas. Vale enfatizar que as disciplinas ministradas nesse momento da
formação são de natureza teórico-prática voltadas para a atuação profissional do
egresso.

40
Por ser um Curso inserido nas condições sociais, econômicas e ambientais que
caracterizam a Região Nordeste, as interações entre os fundamentos e os
instrumentos da Economia Ecológica e da Agroecologia ganham importância. Essas
interações, proporcionam uma base para a realização de mapeamentos e
sistematização do conhecimento pertinente às tecnologias de convivência no
semiárido. Nesse sentido, os conteúdos curriculares contêm um potencial de pesquisa
e extensão desde o conhecimento do solo e seu manejo, recuperação de áreas
degradadas, uso racional da água (cisternas de placas), consórcios agroecológicos,
utilização de insumos disponíveis nos territórios, disseminação das experiências com
as “casas de sementes” (crioulas e nativas), agroflorestamento (com espécies nativas),
dentre outras tecnologias sociais. Estas tecnologias tem um forte apelo no que se
relaciona à segurança e à soberania econômica da agricultura familiar.

Como um resultado importante, os conteúdos curriculares voltados para a


profissionalização preparam o(a) egresso(a) para o diálogo com profissionais de
outras áreas, quando da elaboração de projetos envolvendo os reais interessados.

A formação finaliza com a elaboração de um trabalho acadêmico, conforme as


alternativas contidas nas normas que regulamentam esta atividade. É uma atividade
crucial para a consolidação do processo de formação interdisciplinar em Economia
Ecológica. A orientação pedagógica inicia-se com a problematização e a subsequente
apropriação de instrumentos teórico-metodológicos necessários à elaboração do
trabalho acadêmico. Cabe frisar que o trabalho de conclusão do Curso terá as
disciplinas Trabalho de Campo Integrado, que contemplam contatos com diferentes
realidades territoriais, como importantes fontes de pesquisa e de complementação da
formação.

Os conteúdos curriculares também guardam sintonia com anseios da sociedade


demonstrados em várias ocasiões públicas quando da apresentação do objeto da
Economia Ecológica em debates ou cursos de extensão. Desse modo, o Projeto
concretiza o esforço da Instituição em recuperar sua centralidade acadêmica no
Ceará, em consonância a questões que afetam a vida do Planeta.

Outro princípio importante que orientou a estruturação dos conteúdos curriculares é


o respeito às diferenças e à diversidade humana e o combate à indiferença, ao

41
preconceito, à discriminação dos povos tradicionais, a todos os tipos de injustiça
cometidos aos indivíduos e à Natureza. O Projeto propõe um desenho pedagógico
inovador ao considerar o mundo em que vivemos como uma totalidade ecossistêmica.

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Economia Ecológica tem a


interdisciplinaridade por base epistemológica a visão de totalidade e a percepção
da riqueza das múltiplas determinações políticas, sociais, econômicas e ambientais
que atravessam a história da humanidade. A marca interdisciplinar do Curso não é
uma simples justaposição de conhecimentos ou aplicação de ferramentas existentes
aos problemas ambientais. Propõe compreender a dialética das relações entre a
economia e o ambiente que afetam as condições materiais e culturais de existência
social.

Conforme pode ser constatado no item Organização Curricular, flexibilidade e relativa


liberdade são princípios que permitem aos discentes estabelecer uma trajetória
formativa que reflita suas escolhas e avaliação diante dos desafios do mundo do
trabalho e da vida.

Outro ponto a ser destacado refere-se a inexistência de Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Economia Ecológica. Isso não impede que o Curso tenha identidade e
apresente o horizonte profissional a ser vislumbrado para os egressos. Os princípios
norteadores antecipam o profissional se pretende formar e sugerem áreas de sua
atuação.

Em virtude de sua característica interdisciplinar, o Curso projeta um profissional


especialista com visão de totalidade, uma exigência que tem a ver com o objeto de
estudo da Economia Ecológica. Diferentemente da especialização-padrão de uma
profissão, o profissional de Economia Ecológica defronta-se com interfaces complexas
entre ambiente, sociedade e economia. Ademais, junto com os conteúdos curriculares
do Projeto, componentes éticos e estéticos, voltados para a elevação da consciência
ecológica, são transversais à formação. Espera-se formar um indivíduo com formação
teórica e técnica e com capacidade intelectiva de perceber as interações entre o
sistema socioeconômico e o ecossistema global.

Assim, a distribuição das disciplinas em cada semestre letivo reflete os momentos


cronológico da formação, desde os conteúdos curriculares que fornecem uma sólida

42
base teórica e histórica, até aqueles que que apontam para o exercício da profissão
nas áreas de atuação. Esses momentos da formação ficam mais bem discernidos no
quadro que apresenta a distribuição das disciplinas nas unidades curriculares.

3.2 Unidades e Componentes curriculares

As Unidades Curriculares do Curso (UC) congregam um conjunto de componentes


curriculares afins, cuja função pedagógica é constituir fóruns de discussão dos
problemas de natureza didática específica, mas na perspectiva da integralização da
formação acadêmica e profissional do egresso. A natureza interdisciplinar,
juntamente à nova estrutura departamental prevista para a unidade acadêmica onde
já funciona o Curso de Graduação em Economia Ecológica é a base para a
estruturação das UC.

O Departamento de Estudos Interdisciplinares-DEINTER, em vias de aprovação, – e


que irá substituir o atual Departamento de Economia Doméstica – é parte do esforço
institucional de replicar na graduação a perspectiva amplamente aceita na pós-
graduação em que diferentes práticas de ensino, pesquisa e extensão se entrelaçam
organicamente. Conforme a proposta de restruturação, o DEINTER pretende
proporcionar condições institucionais e de infraestrutura aos cursos de graduação e
de pós-graduação que a ele se vincularem, com a finalidade precípua de fomentar a
interdisciplinaridade entre diferentes campos do conhecimento e estimular a
interação com a diversidade de saberes territoriais onde se desenvolverem ações de
pesquisa e extensão dos docentes e dos discentes dos Cursos de Economia Ecológica e
de Gestão de Políticas Públicas.

O DEINTER assume como objetivos:

a) Promover, estimular, apoiar, coordenar, gerir e divulgar atividades de ensino,


pesquisa e extensão de natureza interdisciplinar;

b) Ofertar cursos interdisciplinares de graduação e pós-graduação stricto e lato


sensu;

43
c) Organizar e gerir disciplinas de natureza interdisciplinar, de forma autônoma ou
em colaboração com outros departamentos ou unidades acadêmicas da UFC;

d) Ofertar cursos de extensão de natureza interdisciplinar nas modalidades de


formação, qualificação e capacitação;

e) Promover debates e reflexão crítica sobre a atividade científica interdisciplinar,


bem como divulgar as atividades interdisciplinares realizadas no CCA e na UFC para o
público interno e externo;

f) Firmar e manter acordos e convênios de cooperação acadêmica e técnica,


estabelecendo mecanismos de intercâmbio com instituições congêneres (públicas e
privadas) nacionais e internacionais.

Assim, tendo em vista proporcionar um arcabouço teórico-prático interdisciplinar, a


nova estrutura acadêmico-administrativa organiza-se em setores de estudos,
laboratórios e núcleos de pesquisa e extensão que englobam conteúdos curriculares
com objetos de estudo e pesquisa voltados para questões econômicas e
socioambientais, seja da perspectiva da gestão pública ou privada. Para tal é uma
estrutura que já abriga um corpo docente com diversificada formação que possibilita
o exercício da interdisciplinaridade e até mesmo da transdisciplinaridade.

No que se refere especificamente ao Curso de Graduação em Economia Ecológica,


estão previstos os seguintes setores de estudos e pesquisas e suas respectivas
atribuições acadêmicas e laboratórios de pesquisa e núcleos de extensão:

1. Economia Política da Sustentabilidade e Alternativas de Desenvolvimento

Concepção: A interação dinâmica dos ecossistemas – biodiversidade e serviços


ecossistêmicos – deverá balizar a crítica e o debate sobre contrapontos aos projetos
de desenvolvimento tal como formulados por gestores públicos e pelas organizações
especializadas em elaborar estudos de impactos ambientais para justificar
megaprojetos e outras instituições que atribuem certificações e selos de
responsabilidade ambiental a empresas públicas e privadas e entes estatais.

44
Objetivo: Contribuir para a formação de profissionais com elevada consciência
ecológica, difundindo conhecimentos, valores éticos, científicos e culturais que
fundamentem o debate sobre “alternativas de desenvolvimento”.

 Atribuições Acadêmicas:

Ensino de Graduação

As disciplinas componentes deste Setor de Estudos contêm uma perspectiva


cognitivo-construtivista, com ênfase na compreensão dos modos de ensino e
aprendizagem mediado por práticas e estratégias que conduzam a uma nova
ressignificação das relações entre economia, sociedade e Natureza. Tal ressignificação
estende-se a diferentes escalas socioambientais e dimensões tecnológica,
organizacional e política. Sendo uma abordagem essencialmente emancipadora,
privilegia a problematização da realidade com ênfase na reflexão direta dos
diferentes sujeitos, lançando mão de metodologias dialógicas. O enlace dessas
abordagens atribui importância crucial às diferentes formas de conhecimento
existentes e, quando for o caso, sua disseminação, tornando possível a desejável
indissociabilidade de pesquisa-ensino-extensão. Fazem parte deste Setor de Estudos
as disciplinas Introdução à Economia Ecológica, Mundialização do Capital e
Financeirização da Natureza, Regionalização e Economia do Nordeste, Economia
Política e Natureza, Crítica a Economia Política e Natureza, Planejamento e Gestão de
Projetos Socioambientais, dentre outras.

Pesquisa e Pós-Graduação

Nesse nível, será estimulada a interlocução com o Programa de Pós-Graduação em


Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) e a oferta de Cursos de Pós-
Graduação lato sensu na modalidade à distância.

Extensão Universitária

As ações de extensão serão desenvolvidas pelos vários Programas e Projetos de


Extensão e Grupos de Estudo já existentes e que vierem a se estruturar. O Núcleo de

45
Estudos, Pesquisa e Extensão (EcoMundo), que se insere neste Setor, já se encontra
em seu segundo ano de funcionamento.

2. Economia Ecológica, Agroecologia, Extensão e Políticas Socioambientais

Concepção: A realidade que permeia a produção material é multidimensional. Em


geral, o foco usual de análise dos setores produtivos restringe-se às variáveis
“produção” e “produtividade”; “produtos” e seus “consumidores”. Ademais, é uma
análise que afirma a superioridade do conhecimento científico sobre outras formas de
saber. Este Setor insurge-se contra essa forma de subordinação do conhecimento
tradicional e da tecnologia local, que normalmente transparece nas políticas públicas
sociais e ambientais. Ao mesmo tempo, traz à tona as consequências de tal
subordinação sobre as formas de resistência e resiliência cultural de segmentos ou
classes sociais não hegemônicas.

Objetivo: Proporcionar fundamentos e instrumentos de duas ciências pós-normais


emergentes – Economia Ecológica e Agroecologia – como contrapontos ao modo de
produção de conhecimento que subordina a ciência à produção tecnológica
instrumental voltada para a reprodução obsessiva do capital.

 Atribuições Acadêmicas:

Ensino de Graduação

O encontro entre Agroecologia e Economia Ecológica cria possibilidades para a


elaboração de contrapontos às tendências danosas emanadas de outras formas de
conceber e agir no mundo. O conhecimento e a tecnologia derivados da ciência
convencional apresentam-se limitados para a compreensão dos ecossistemas como
espaços de vida e de produção. Isso porque enfatizam o domínio da natureza e a
máxima extração de recursos naturais, provocando graves problemas ambientais,
sociais e distributivos. A compreensão dessa complexidade exige uma
interdisciplinaridade para mais bem fundamentar as intervenções na realidade, com a
efetiva participação dos “beneficiários” e garantia do controle social, de modo a
potencializar a efetividade social das políticas públicas. Por esta via os discentes terão
a oportunidade de perceber as interações entre teoria e prática a serem vivenciadas
desde a realização de diagnósticos até as intervenções definidas com os reais

46
interessados pelas mudanças que venham a ser definidas. Fazem parte deste Setor de
Estudos as atividades previstas para Trabalho de Campo Integrado e as disciplinas
Políticas Agrárias e Agroalimentares, Políticas Públicas e Meio Ambiente e
Agroecologia no contexto das Políticas Públicas, Espaço Brasileiro, Economia e
Entropia, Sistemas Agroalimentares, Soberania e Segurança Alimentar, Formação do
Território Brasileiro, Elaboração e Gestão de Projetos Sociais, dentre outras.

Pesquisa e Pós-Graduação

A pesquisa será estimulada em estreita articulação com a extensão junto aos núcleos
e laboratórios, em particular com o Núcleo de Pesquisa em Agroecologia e Economia
Ecológica, o qual se encontra ativo desde 2017. A perspectiva na pós-graduação é que
as atividades a serem desenvolvidas incluam estudantes de pós-graduação de áreas
correlatas na definição de projetos ou desenvolvimento de suas pesquisas.

Extensão Universitária

As ações de extensão tomarão corpo a partir da interação com segmentos da


comunidade externa à Instituição a serem concretizadas sob a forma de demandas
bem definidas para a realização de pesquisas, diagnósticos e projetos de intervenção
com a efetiva participação dos interessados. Os sistemas de cultivo e de criação que
ocorrem em unidades de produção ou agroecossistema, em comunidades ou
territórios, constituem unidades de análise, de síntese e de intervenção. Nesse
sentido, e considerando-se a natureza complexa da realidade agrária e agrícola,
impõe-se a busca da compreensão que abrange processos ecológicos, tecnológicos,
socioeconômicos e políticos, durante os vários ciclos de realização desses sistemas.

O Núcleo de Pesquisa em Agroecologia e Economia Ecológica – o qual tem como


pressuposto a articulação do ensino-pesquisa-extensão junto a organizações da
sociedade civil, movimentos sociais e instituições de ensino e pesquisa - constitui
espaço didático-pedagógico privilegiado para envolvimento de docentes e discentes.

3. Avaliação de Impactos e Indicadores Socioeconômicos e Ambientais

Concepção: As consequências de um modelo de desenvolvimento voltado para a


exploração intensiva de recursos naturais têm levado profissionais das mais
diferentes áreas a se preocupar com a elaboração e implementação de estratégias

47
capazes de tornar a economia ecologicamente mais sustentável e inclusiva. Avaliação
e monitoramento de impactos socioecnômicos e ambientais e de politicas públicas,
com a elaboração e uso de sistemas de indicadores são os elementos chaves para a
razão de ser do Setor. A construção de indicadores é essencial para os processos
decisórios e elaboração de políticas públicas. São instrumentos condizentes à
desejável sustentabilidade ecológica e a uma sociedade menos injusta. O DEINTER
deverá proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento das atividades
previstas para o Setor.

Objetivo: Proporcionar aos discentes do Centro de Ciências Agrárias, especialmente


do Curso de Gestão de Políticas Públicas e do Curso de Economia Ecológica um
arcabouço teórico-prático que fundamente sua atuação profissional, seja na esfera
pública ou na esfera privada.

 Atribuições Acadêmicas:

Ensino de Graduação

O Setor de Estudos Avaliação de impactos e indicadores socioeconômicos e


ambientais deverá ser estruturado de modo a despertar interesses de discentes e
docentes de ambos os Cursos, uma vez que o painel dinâmico de variáveis a ser
construído deverá captar as consequências e resultados das várias políticas
implementadas nos territórios ou regiões pelos entes públicos neles envolvidos.
Fazem parte deste Setor de Estudos as seguintes disciplinas: Matemática para a
Economia Ecológica, Estatística para a Economia Ecológica, Valoração de Serviços
Ecossistêmicos e Planejamento e Gestão de Projetos Socioambientais.

Pesquisa e Pós-Graduação

O painel de variáveis socioeconômicas e ambientais a ser construído será


sistematicamente ampliado e atualizado, a partir do surgimento de demandas sob a
forma de projetos de pesquisa dos docentes. A perspectiva é que este Setor contribua
para a estruturação de um eventual Programa de Pós-Graduação interdisciplinar com
outros programas de Pós-Graduação na UFC e de outras instituições, nacionais e
internacionais.

Extensão Universitária

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No que se relaciona às atividades de extensão, a atuação do Setor junto a
comunidades ocorrerá de tal modo que se possa definir variáveis junto com os reais
interessados e com eles construir indicadores de impactos das atividades econômicas
e outras que venham a ser consideradas em seu âmbito. As ações também poderão
gerar demandas por políticas públicas.

O DEINTER abrigará laboratórios e núcleos de pesquisa oriundos do Departamento


de Economia Doméstica, bem como aqueles previstos para o Curso de Economia
Ecológica.

1. Laboratório de Estudos Avançados em Desenvolvimento Regional Sustentável-


LEADERS

O LEADERS tem como parceiros institucionais o Instituto Ambiental Brasil


Sustentável-IABS e a REDE CLIMA (via INPE/CDS-UnB). Tem por objetivos contribuir
efetivamente para o processo de desenvolvimento regional sustentável, melhoria da
qualidade de vida e uma melhor convivência com o meio ambiente. As linhas de
pesquisa do LEADERS são: Educação para a Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e
Sociedade, Gestão e Políticas Públicas.

2. Laboratório de Variáveis Sociais, Econômicas e Ambientais

Tem por objetivo principal a formação de discentes voltada para a produção de


categorias de análise e variáveis oriundas destas categorias que permitam captar a
ação social, econômica e ambiental com parâmetros distintos da variável monetária.
Propõe-se também a produzir conceitos oriundos da ação das comunidades,
possibilitando sua sistematização e formalização, sob a forma de variáveis
qualitativas ou quantitativas. Em síntese, o Laboratório propõe-se a construir um
instrumental teórico, bancos de dados e análises que ampliem a percepção da ação
antrópica na Natureza. Esse banco de variáveis servirá para alimentar a construção
de indicadores conforme a concepção do setor “Avaliação de Impactos e Indicadores
Socioeconômicos e Ambientais”.

3. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão-EcoMundo

O EcoMundo é um Programa de Extensão que contempla diversas atividades


integradoras do ensino, pesquisa e extensão pertinentes à formação do Bacharel em

49
Economia Ecológica. Nesse sentido, constitui-se em um espaço de estímulos à
elaboração de projetos de pesquisa e extensão, inclusive temas para trabalhos de
conclusão do Curso. Além dos discentes e docentes do Curso, é aberto à participação
da comunidade universitária em geral, bem como de segmentos da sociedade civil. Os
projetos que compõem o Programa estão articulados de modo a enfatizar a respectiva
relevância acadêmica e social e, sobretudo, contribuir para a elevação da consciência
ecológica do público alvo a que se destina. As ações de extensão do EcoMundo
realizam-se a partir de dois projetos, a saber: Grupo de Estudos em Economia
Ecológica e Cine Debate EcoEco.

4. Núcleo de Estudos em Agroecologia e Economia Ecológica

Propõe-se a realizar ações interdisciplinares de formação, pesquisa, experimentação


e comunicação, articulando diversos setores da universidade e organizações
governamentais e não governamentais, nas dimensões cognitiva, produtiva,
ambiental, social e econômica. Suas ações incluem: (1) Aproximação entre os
diferentes sujeitos do desenvolvimento rural pelo estudo da e intervenção na
realidade de forma sistêmica; (2) Mudanças em práticas agrícolas, sociais e
econômicas no sentido da sustentabilidade a partir da compreensão da realidade e da
experimentação agroecológica; (3) Incorporação de práticas didático-pedagógicas
inovadoras e holísticas nos Cursos do Centro de Ciências Agrárias da UFC; (4) Geração
de espaços para formação e comunicação horizontal na forma de unidades de
referência produtiva e social; (5) Interação dialógica entre sujeitos do campo e da
academia, seus conhecimentos teóricos (pressupostos, hipóteses e teorias) e saberes
tradicionais; (6) Elaboração de referências metodológicas pela sistematização de
processos e abordagens de investigação-ação; (7) Comunicação e difusão de práticas
sociais e produtivas sustentáveis.

3.2.1 Unidades Curriculares

A inexistência de Diretrizes Curriculares Nacionais acarreta certa complexidade à


estruturação de suas Unidades Curriculares do Bacharelado em Economia Ecológica.
O caráter interdisciplinar, e até mesmo transdisciplinar do Curso, demarca diferenças
substanciais e paradigmáticas com o objeto de estudo da ciência econômica
tradicional, o que impossibilita a adoção das DCN de Ciências Econômicas. Desse

50
modo, por não ser uma elaboração trivial, é importante que os conteúdos curriculares
de cada unidade expressem momentos pedagógicos da formação – momentos que
não são estanques – de tal modo a tornar perceptível o caminho da integralização
curricular, tanto para docentes como para discentes.

Assim, os componentes curriculares foram agrupados em 4 (quatro) unidades


curriculares, a saber:

I-Economia e Limites Ecossistêmicos

A UC contém uma base conceitual e metodológica que permite situar o discente no


objeto da Economia Ecológica. Esse conjunto de disciplinas já demarca a percepção de
que as ações humanas ocorrem num contexto biofisicamente limitado e chama a
atenção para a necessidade de uma gestão sustentável dos bens comuns.

II-Indicadores de Impactos e Políticas Públicas

No conjunto, as disciplinas da UC fornecem uma base teórico-metodológica que


permite fundamentar a compreensão sobre os significados e amplitude dos impactos
causados pelas ações antrópicas, particularmente pelos processos econômicos. Essa
compreensão deverá ser sistematizada sob a forma de diagnósticos e elaboração de
alternativas de intervenção. Os conteúdos curriculares da UC deverão possibilitar ao
discente a construção de indicadores que expressem as consequências sobre a
economia, a sociedade e o ambiente, decorrentes das ações humanas em qualquer
lugar onde ocorrerem. São indicadores multidimensionais úteis para a elaboração de
projetos e políticas públicas. A UC contém um conjunto de disciplinas de natureza
teórico-prática voltadas para a atuação profissional do egresso.

III-Semiárido e Tecnologias Sociais

As condições sociais, econômicas e ambientais que caracterizam a Região Nordeste


sugerem a necessidade de interações entre os fundamentos e os instrumentos da
Economia Ecológica e da Agroecologia. Pela condição de serem ciências pós-normais

51
e emergentes, oferecem possibilidades para a elaboração de contrapontos ao modo
de produção de conhecimento que subordina a ciência à produção tecnológica
instrumental voltada para o crescimento econômico ilimitado. O conteúdo da UC
proporciona uma base para a realização de mapeamentos e sistematização do
conhecimentos pertinentes às tecnologias de convivência no semiárido, desde o
conhecimento do solo e seu manejo, recuperação de áreas degradadas, uso racional
da água (cisternas de placas), consórcios agroecológicos, utilização de insumos
disponíveis nos territórios, disseminação das experiências com as “casas de
sementes” (crioulas e nativas), reflorestamento com espécies nativas, dentre outras a
serem pesquisadas. As ferramentas metodológicas fornecidas pelo conjunto das
disciplinas da UC preparam o discente para o diálogo com profissionais de outras
áreas onde estiver atuando, quando da elaboração de projetos produtivos envolvendo
os reais interessados.

IV- Orientação Pedagógica e Trabalho de Conclusão de Curso

Trata-se de uma UC que concretiza a orientação pedagógica do Curso com a


elaboração de um trabalho acadêmico sob a forma de monografia, crucial para a
consolidação do processo de formação interdisciplinar em Economia Ecológica.
Considerando a opção pedagógica interdisciplinar e a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão e sua curricularização, o UC inspira-se no método de
aprendizagem de Saviani (1999). Tal método inicia-se com uma prática social comum
a discentes e docentes; continua com a problematização; segue com a apropriação de
instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas;
prossegue com a “...efetiva incorporação dos instrumentos culturais, transformados
agora em elementos ativos da transformação social”; e finaliza com a própria prática
social.

Desse modo, o Curso estrutura-se a partir de conteúdos mediadores (didático-


pedagógicos) da ação-reflexão ou práxis, na acepção de Paulo Freire, vinculados às
disciplinas Trabalho de Campo Integrado, que contemplam métodos participativos,
diagnóstico, planejamento, projetos de estudo e intervenção, monitoramento e
avaliação da intervenção e sistematização de experiências.

52
Conforme a integralização curricular do Curso, o TCC se desenvolve em duas etapas:
no sétimo semestre ou penúltimo semestre do curso, o discente matricula-se na
disciplina Projeto de Pesquisa com carga horaria de 128 horas (8 créditos), em que
será orientado a produzir um trabalho com qualidade textual, dentro do formato
estabelecido nas normas que regulamentam a atividade. No segundo momento, no
oitavo semestre (último semestre do Curso), o discente será matriculado na atividade
intitulada Trabalho de Conclusão de Curso com carga horaria de 320 horas (20
créditos). Para o encerramento da atividade, o discente submete a monografia a uma
banca examinadora, em sessão de apresentação pública.

A integralização curricular compõe-se de disciplinas obrigatórias e optativas e de


atividades obrigatórias e complementares. Nas Unidades Curriculares, por sua vez,
estão as disciplinas obrigatórias e optativas de acordo com a matriz curricular do
Curso. No Quadro 04 encontram-se disciplinas e atividades por unidade curricular, a
natureza e a vinculação departamental dos componentes curriculares.

Quadro 4 – Componente curriculares por Unidade Curricular, natureza e vinculação


departamental dos componentes curriculares do Curso de Bacharelado
em Economia Ecológica

I-Economia e Limites Ecossistêmicos


Código Disciplina Carga Natureza Departamento/
horária Unidade Acadêmica
Antropologia Econômica 64 h Obrigatória CCA
Crítica à Economia Política e Natureza 64 h Obrigatória CCA
Ecologia 64 h Obrigatória Biologia/CC
Direito Ambiental 64 h Obrigatória
Economia e Entropia 64 h Obrigatória CCA
Economia Política e Natureza 64 h Obrigatória CCA
Formação Socioeconômica Geral 64 h Obrigatória CCA
Introdução à Economia Ecológica 64 h Obrigatória CCA
Mundialização do Capital e Financeirização da 64 h Obrigatória CCA
Natureza
Pensamento Econômico Ecológico 64 h Optativa CCA
Contemporâneo
Diferença e Enfrentamento Profissional nas 64 h Optativa PROGRAD
Desigualdades Sociais

II-Indicadores de Impactos e Políticas Públicas


Código Disciplina Carga Natureza Departamento/
horária Unidade Acadêmica
Estatística para a Economia Ecológica 96h Obrigatória CCA
Geoprocessamento 64h Obrigatória DENA/CCA
Matemática para a Economia Ecológica 96h Obrigatória CCA

53
Planejamento e Gestão de Projetos 64h Obrigatória CCA
Socioambientais
Poluição Ambiental 64h Obrigatória DCS
Valoração de Serviços Ecossistêmicos 64h Obrigatória CCA
Análise e Avaliação de Políticas Públicas 64h Optativa CCA
Ambientais
Políticas Públicas e Meio Ambiente 64h Optativa CCA
Sistemas de Indicadores para a Economia 64h Optativa CCA
Ecológica

III-Semiárido e Tecnologias Sociais

Agricultura e Ambiente 64h Obrigatória DCS/CCA


Cartografia Social 64h Obrigatória Geografia/CC
Espaço Brasileiro 64h Obrigatória CCA
Recuperação de Áreas Degradadas 64h Obrigatória DENA/CCA
Regionalização e Economia do Nordeste 64h Obrigatória CCA
Sistemas Agroalimentares, Soberania e 64h Obrigatória CCA
Segurança Alimentar
Ecologia das Regiões Áridas e Semiáridas 64h Optativa Biologia/CC
Educação Ambiental 64h Optativa PROGRAD
Educação em Direitos Humanos 64h Optativa PROGRAD
Elaboração e Gestão de Projetos Sociais 64h Optativa CCA
Políticas Agrárias e Agroalimentares 64h Optativa CCA
Populações Tradicionais, Direitos Humanos e 64h Optativa CCA
Políticas Públicas
Relações Étnico-Raciais e Africanidades 64h Optativa PROGRAD
Espaço Agrário, Modos de Vida e Relações de 64 h Optativa CCA
Poder

IV- Orientação Pedagógica e Trabalho de Conclusão de Curso

Metodologia e Prática de Pesquisa 64h Obrigatória CCA


Projeto de Pesquisa 128h Obrigatória CCA
Trabalho de Campo Integrado I 32h Obrigatória CCA
Trabalho de Campo Integrado II 32h Obrigatória CCA
Trabalho de Campo Integrado III 32h Obrigatória CCA
Trabalho de Campo Integrado IV 32h Obrigatória CCA
Trabalho de Campo Integrado V 32h Obrigatória CCA
Língua Brasileira de Sinais-Libras 64h Optativa CH

A integralização do Curso será efetivada com base num sistema seriado semestral e
matrícula por componente curricular, observando-se os limites de créditos
institucionalmente estabelecidos e os pré-requisitos eventualmente exigidos. São 29
(vinte e nove) disciplinas mais as atividades curriculares relacionadas ao Trabalho de
Conclusão de Curso, de caráter obrigatório, que somadas as optativas do Curso, as
optativas livres e as Atividades Complementares, que totalizam uma carga de 3.200
horas.

54
3.3 Integralização curricular

Considerando os objetivos expostos para a formação do(a) Bacharel(a) em Economia


Ecológica, buscou-se viabilizar uma integralização curricular em que fosse ofertado
um núcleo de conteúdos obrigatórios para a formação profissional e um núcleo de
conteúdos em que o discente fizesse escolhas para construir e complementar o seu
curso. Os dois núcleos de conteúdos garantem as competências e a sólida formação do
profissional.

Para integralizar seu currículo, o discente de Economia Ecológica deve cursar uma
carga horária mínima de 3.200 horas, perfazendo um total de 200 créditos,
distribuídos da seguinte forma: 1.856 horas-aula (116 créditos) em disciplinas
obrigatórias, 832 horas-aula (52 créditos) em disciplinas optativas, das quais 512
horas poderão ser cursadas em disciplinas optativas livres, constituídas por
disciplinas ofertadas por outros cursos da UFC ou ofertadas pelos cursos de outras
Universidades através da mobilidade acadêmica, 320 horas-aula (20 créditos)
referente ao Trabalho de Conclusão de Curso e 192 horas (12 créditos) de Atividades
Complementares.

Na sequência, o Quadro 5 apresenta a distribuição das disciplinas por semestre letivo


com os respectivos pré-requisitos. Esta é uma sugestão de trajetória curricular,
dentre outras, que seria cumprida no tempo padrão de quatro anos. Como se pode
observar, há uma considerável flexibilidade na integralização curricular que permite
alterações de trajetória que possam melhor se adequarem aos discentes. Mais
especificamente, os pré-requisitos existentes são estritamente necessários em função
da sequência de conteúdos de disciplinas que se complementam. Vale salientar que
dado a flexibilidade da matriz curricular do Curso de Economia Ecológica, a maior parte
da carga horária em disciplinas optativas destina-se a disciplinas optativas livres.

55
Quadro 5 – Componentes curriculares obrigatórios que compõem a matriz curricular do curso de graduação em Economia Ecológica por
semestre e os seus respectivos pré-requisitos e carga horária.

1º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
CCA0001 Antropologia Econômica 64 - 64

CCA0002 Formação Socioeconômica Geral 64 - 64

CCA0003 Introdução à Economia Ecológica 96 - 96

CH0865 Ecologia 64 - 64

2º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
CCA0004 Metodologia e Prática de Pesquisa 32 32 64 Introdução à Economia Ecológica
CCA0005 Matemática para a Economia Ecológica 96 - 96 Ecologia
CCA0006 Trabalho de Campo Integrado I - 32 32 Introdução à Economia Ecológica
CCA0007 Economia Política e Natureza 64 - 64 Introdução à Economia Ecológica
CCA0008 Espaço Brasileiro 64 - 64

59
3º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
CCA0009 CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICA E NATUREZA 64 - 64 ECONOMIA POLÍTICA E NATUREZA
CCA0010 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO II - 32 32 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO I
CCA0012 ESTATÍSTICA PARA ECONOMIA ECOLÓGICA 64 32 96
CCA0013 FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 64 - 64

4º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
POLUIÇÃO AMBIENTAL 32 32 64
AGRICULTURA E AMBIENTE 32 32 64 ECOLOGIA
ECONOMIA E ENTROPIA 64 - 64
TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO III - 32 32 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO II

5º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
AD0216 GEOPROCESSAMENTO 32 32 64
CCA0023 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO IV - 32 32 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO III
CCA0024 VALORAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS 32 32 64 ECOLOGIA
CJ0128 CARTOGRAFIA SOCIAL 64 - 64

57
6º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
CCA0021 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO V - 32 32 TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO IV
CCA0022 PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS 64 - 64
SISTEMAS AGROALIMENTARES, SOBERANIA E SEGURANÇA 64 - 64
ALIMENTAR
CCA0025 MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL E FINANCEIRIZAÇÃO DA 64 - 64 FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA GERAL
NATUREZA

7º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
CCA0019 REGIONALIZAÇÃO E ECONOMIA DO NORDESTE 64 - 64
CCA0020 PROJETO DE PESQUISA 64 64 128 METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA
DIREITO AMBIENTAL 64 - 64

8º Semestre
Carga Carga Carga
Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
AD0215 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 32 32 64
CCA0011 ATIVIDADES COMPLEMENTARES - 192 192
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 320 - 320 PROJETO DE PESQUISA

58
As disciplinas optativas do curso serão ofertadas a partir do terceiro semestre do
curso. Vale ressaltar que as disciplinas optativas serão sempre renovadas,
dependendo das demandas sociais e do contexto, bem como da disponilidade de
criação e oferta de outros departamentos e/ou unidade acadêmica da UFC.

Vale ressaltar que é necessário e importante incluir a disciplina de Língua Brasileira


de Sinais – LIBRAS, pois de acordo com o Decreto Federal nº. 5.626 de 22/12/2005,
esta disciplina deve ser obrigatória para as Licenciaturas e cursos de Fonoaudiologia
e optativa para os demais cursos.

Listam-se no quadro 06 as disciplinas optativas apresentadas ao colegiado da


coordenação do curso com seus respectivos pré-requisitos e carga horária.

59
Quadro 6 – Disciplinas optativas que compõem a matriz curricular do curso de graduação em Economia Ecológica por semestre e os seus
respectivos pré-requisitos e carga horária

Carga Carga Carga


Código Nome do Componente Curricular Horária Horária Horária Pré-requisito(s) Correquisitos Equivalência(s)
Teórica Prática Total
POLÍTICAS AGRÁRIAS E AGROALIMENTARES 48 16 64

POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE 48 16 64


ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS 32 32 64
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS 32 32 64
PENSAMENTO ECONÔMICO ECOLÓGICO CONTEMPORÂNEO 64 - 64 FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA GERAL
SISTEMAS DE INDICADORES PARA A ECONOMIA ECOLÓGICA 44 20
POPULAÇÕES TRADICIONAIS, DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS 64 - 64
PÚBLICAS
RELAÇOES ETNICO-RACIAIS E AFRICANIDADES 64 - 64
ECOLOGIA DE REGIÕES ÁRIDAS E SEMIÁRIDAS 64 - 64 ECOLOGIA
EDUCAÇAO AMBIENTAL 64 - 64
EDUCAÇAO EM DIREITOS HUMANOS 64 - 64
DIFERENÇA E ENFRENTAMENTO PROFISSIONAL NAS 64(EAD) - 64
DESIGUALDADES SOCIAIS
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS 64 - 64
ESPAÇO AGRÁRIO, MODOS DE VIDA E RELAÇÕES DE PODER 64 64
60

61
3.4 Metodologias de ensino e de aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem transcorrerá com base em metodologias que


potencializem o caráter interdisciplinar da formação. As práticas educativas a serem
adotadas deverão ser permanentemente avaliadas em encontro semestral (70% da
carga horária das disciplinas) com presença de docentes e discentes vinculados às
disciplinas de cada semestre letivo.

O objetivo do referido encontro é identificar as dificuldades relacionadas às


metodologias de ensino e à apropriação dos conteúdos das disciplinas pelos
discentes. A intenção é transformar esse momento em espaço de avaliação coletiva
sem a preocupação com a atribuição de valores individualizados, seja ao trabalho de
cada docente em si, seja ao rendimento escolar de discente. Importa, sobretudo,
avaliar o processo de ensino e a apropriação de conhecimentos, para identificar a
necessidade ou não de mudanças das práticas pedagógicas, inclusive de conteúdo das
disciplinas vis-à-vis os objetivos da formação.

As pautas principais do encontro semestral deverão ser organizadas de modo que se


tenha os elementos da avaliação das condições gerais de funcionamento do Curso, das
relatorias das tutorias, dos componentes curriculares ministrados e das práticas
pedagógicas adotadas. Como produto desse momento, será elaborado relatório que
deverá conter elementos que permitam identificar para além das boas práticas
didático-pedagógicas, apontar as sugestões e demandas para superação das
dificuldades e as carências identificadas.

Desse modo, como o foco é a criação de um ambiente acadêmico que favoreça a uma
maior efetividade do processo de ensino-aprendizagem, as propostas metodológicas
contemplam: orientação pedagógica, prática docente, tutoria discente e um pacto
pedagógico a ser “celebrado” entre os sujeitos envolvidos no processo formativo.

O desenvolvimento desses processos poderá se dar nas relações mediadas por


ferramentas tecnológicas digitais (uso de ambientes virtuais de aprendizagem,
ferramentas de comunicação, dentre outras). O uso de tais ferramentas tecnológicas
será estimulado e possibilitará, também, o desenvolvimento de até 20% da carga
horária total do curso (para os casos em que for aplicável, levando-se em conta as
peculiaridades de cada caso) na modalidade à distância, conforme Portaria do MEC n.

61
4.059/04, de 10 de dezembro de 2004, e definidos pelo professor e pela Coordenação
do Curso.

3.4.1 Orientação pedagógica

Em virtude da natureza interdisciplinar, a orientação pedagógica terá que ser


inovadora de modo a propiciar um processo de ensino-aprendizagem apoiado em
uma estrutura voltada para um melhor atendimento ao aluno e à aluna como um ser
capaz de pensar criticamente.

Como primeira orientação geral, considera-se que o processo de formação não pode
estar baseado apenas na transposição didática de conhecimentos – que é um sistema
eficiente (com baixos custos), mas não tão eficaz (em termos de retenção dos
conteúdos das disciplinas ministradas). A instituição de ensino deve estimular e
proporcionar condições para a criação de um ambiente acadêmico em que a(o)
aluna(o) seja parte ativa e vivencie problemas e situações, pesquisando, de modo a se
apropriar dos conhecimentos transmitidos e refletir criticamente sobre a ciência
estabelecida. É uma pedagogia que procura “reinventar” metodologias e
conhecimentos com implicações diretas sobre o corpo docente envolvido no processo
de formação.

Nesse sentido, é fundamental que o processo tenha como referência o tripé ensino,
pesquisa e extensão. Saliente-se que o esforço de integração em causa exigirá
dedicação do corpo docente e do corpo discente. Em assim sendo, torna-se necessário
também “educar os educadores”, para que se envolvam efetivamente no
desenvolvimento de um ambiente que favoreça a vivência dessa pedagogia.

Em resumo, podem se adotar as seguintes orientações pedagógicas gerais:

►Propiciar um processo de ensino-aprendizagem apoiado em uma estrutura


acadêmica voltada para dar um melhor acompanhamento pedagógico ao aluno e à
aluna;

►Fazer o acompanhamento do desempenho curricular, sob a forma de tutoria


(presencial ou a distância), a fim de que o(a) aluno(a) tenha um melhor

62
aproveitamento nos estudos, identifique suas dificuldades e deficiências e seja
orientado no momento da escolha das áreas de estudo, pesquisa e extensão mais
adequadas a seus interesses e habilidades;

►Estimular o desenvolvimento intelectual do(a) discente, considerando sua


capacidade de pensar criticamente;

►Criar um ambiente acadêmico consentâneo à formação de um(a) profissional que


se torne capaz de selecionar e analisar criticamente informações e de dialogar
cooperativamente com profissionais de diferentes ramos do conhecimento, com os
movimentos sociais, as comunidades e povos tradicionais;

►Estimular e proporcionar condições para que se tenha um ambiente acadêmico em


que a(o) aluna(o) seja parte ativa e vivencie problemas e situações, pesquisando, de
modo a apreender os conhecimentos transmitidos e refletir criticamente sobre o
conhecimento estabelecido;

►Criar uma cultura pedagógica com a qual as disciplinas ministradas tenham a


pesquisa (bibliográfica ou empírica) e a extensão como meios para a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem;

►Articulação do conjunto de professores das disciplinas ministradas no semestre


para a realização dos “trabalhos de campo integrados”.

►Realizar palestras, debates e conferências presenciais ou virtuais, sobre temas


correlatos ao Curso, com convidados de instituições de ensino superior, de órgãos
públicos, entidades não governamentais ou do segmento empresarial;

►Estimular e potencializar a articulação entre teoria e prática a partir da formação


de grupos de estudos (salas de leitura), grupos de pesquisas (laboratórios) e núcleos
de extensão que congreguem docentes e discentes, inclusive a participação de
estudantes de outros Cursos.

►Realizar encontros formativos (“rodas de conversas”) de docentes e discentes, que


favoreçam a troca de informações sobre novas referências bibliográficas, eventos
científicos, conflitos socioambientais. Esses momentos devem ser um meio para
enriquecer a complementaridade dos conteúdos ministrados nas diversas disciplinas,

63
eventualmente com a participação de profissionais que estejam envolvidos na
elaboração, execução de projetos ou com intervenções que afetem o ambiente;

►Realizar encontros sistemáticos com docentes e discentes, para avaliar o Curso, o


processo de ensino-aprendizagem e as necessidades de reformulação de conteúdos
curriculares e disciplinas;

►Proporcionar condições para a publicação de livros, artigos e textos didáticos de


docentes ou artigos em coautoria; e

►Criar uma página eletrônica que contenha matérias diversas, links e espaços para o
acompanhamento da atuação do egresso e para uma revista virtual do Curso,
relacionada à Economia Ecológica.

3.4.2 Prática docente

Dentro da perspectiva interdisciplinar aqui proposta, é necessário que o corpo


docente seja portador de uma formação teórica, histórica e cultural voltada para a
compreensão do funcionamento das economias modernas e de suas implicações
sobre a biodiversidade do Planeta e as dinâmicas territoriais. Essa exigência se deve à
complexidade do objeto de estudo e, consequentemente, do perfil profissional do(a)
egresso(a) do Curso. Para os(as) docentes torna-se imprescindível certo
conhecimento de conceitos e instrumentos analíticos das áreas que compõem a
interdisciplinaridade contida neste Projeto.

Ademais, caberá ao corpo docente uma conduta consentânea a um(a) educador(a)


responsável e preparado(a) para trabalhar com os educandos princípios
humanísticos, éticos e estéticos que contribuam para o entendimento do contexto
sociopolítico, cultural, econômico e ambiental em que vivemos. Com essa conduta,
espera-se estimular no(a) egresso(a) a capacidade de se relacionar cooperativamente
com seus pares, com profissionais de outras áreas do conhecimento e outros sujeitos,
quando dos momentos de enfrentamento de problemas socioeconômicos e
ambientais concretos.

64
O processo de “educação dos educadores” poderá envolver, além da formação
pedagógica, voltada para o desempenho de suas funções, inclusive a de tutor, as
seguintes ações, ou outras que vierem a ser definidas:

►Incentivar o corpo docente para que se qualifique em nível de pós-graduação


stricto sensu ou em programas de pós-doutorado, na área da Economia Ecológica;

►Estimular o corpo docente para que realize palestras, debates e conferências e faça
pronunciamentos nos vários meios de comunicação locais sobre a problemática da
Economia Ecológica;

►Organizar um espaço institucional de debates para a apresentação de Teses,


Dissertações e resultados de pesquisas em Economia Ecológica do corpo docente e
discente, inclusive fazendo uso da TV-UFC e da FM-Universitária; e

►Incentivar a publicação de livros, artigos e textos didáticos de docentes, individuais


ou em coautoria, inclusive com discentes.

3.4.3 Tutoria discente

Trata-se de um “acompanhamento de proximidade” voltado para a orientação


acadêmica, ao longo de todo o período da formação, organizada sob a forma de
tutoria de um conjunto de alunas(os) para cada docente. O(A) tutor(a) não coincidirá,
necessariamente, com o(a) orientador(a) do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). A
escolha do orientador do TCC, no entanto, poderá ser facilitada com a divulgação das
áreas de estudo e das linhas de interesse de pesquisa de cada docente. São
informações que poderão facilitar as decisões dos(as) alunos(as) quando da definição
de seus projetos de pesquisa e na escolha dos(as) orientadores(as) e de possíveis
coorientadores(as).

Como parte do “acompanhamento de proximidade”, cada tutor deverá estimular a


participação dos(as) alunos(as) nas jornadas acadêmicas inseridas no calendário
institucional. Outras formas de participação poderão ser organizadas com a finalidade
de avaliar as condições de funcionamento do Curso, resultados alcançados e trocas de
experiências pedagógicas, bem como para propor mudanças necessárias ao

65
aprimoramento das atividades acadêmicas, ou mesmo do Currículo do Curso. Esses
encontros envolvendo tutores(as) e discentes permitirão uma reflexão coletiva
particular sobre os sentidos de um fazer acadêmico competente.

Evidentemente que, com a tutoria, cada docente terá uma fonte primária de
informações relevantes para a avaliação dos conteúdos da formação e do processo de
ensino-aprendizagem. Isso, porque, em virtude do contato direto com discentes
matriculados em várias disciplinas, o caráter mais restrito e informal do
acompanhamento poderá facilitar a obtenção das impressões e a avaliação dos
estudantes relacionadas a seu crescimento intelectual e a sua compreensão do objeto
de estudo da Economia Ecológica.

3.4.4 Pacto pedagógico

A “celebração” de um pacto pedagógico entre docentes e discentes é importante para


criar condições que favoreçam ao desenvolvimento da criatividade acadêmica e à
recriação de práticas pedagógicas. Antes de tudo, significa uma afirmação de
compromisso para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Este processo
envolve a pluralidade e a complexidade dos conteúdos ministrados, o
desenvolvimento da capacidade de abstração dos discentes, a contextualização do
conhecimento e a articulação entre teoria e prática necessária para dar conta da
compreensão dos objetos de estudo que envolvem o campo da Economia Ecológica,
na particularidade de cada disciplina.

Ensinar, aprender e avaliar, esta é a tríade focal do pacto pedagógico, cuja marca
permanente é a dúvida epistemológica para enfrentar os desafios da
contemporaneidade. A capacidade de compreender o local e o global, e de distinguir a
aparência da essência, são elementos cruciais para o desfazimento de fetiches e mitos
e, principalmente, para contribuir no sentido da organização de uma ordem
socioeconômica, política e ecológica mais justa e humanizada.

O pacto pedagógico não é um contrato formal e rígido, mas uma espécie de “acordo”
quanto ao horizonte pretendido com as disciplinas ministradas. A minuta do pacto

66
inclui, pelo menos, a apresentação pelo(a) professor(a) e discussão com os(as)
estudantes sobre os seguintes pontos:

(1) Os objetivos da disciplina;

(2) A metodologia de ensino a ser praticada;

(3) A bibliografia básica e complementar;

(4) A pesquisa científica como instrumento privilegiado de avaliação; e

(5) As expectativas dos discentes e avaliação da disciplina.

Esses são os componentes mínimos da minuta do pacto pedagógico a serem


explicitados, logo no primeiro dia de cada período letivo. Quando da apresentação do
conteúdo programático, é importante que o(a) Professor(a) mostre de maneira clara
o lugar de sua disciplina no contexto da integralização curricular, bem como sua
contribuição particular para a compreensão de questões ambientais e econômicas
que afetam a sociedade. É um momento importante para que os(as) estudantes
exponham suas expectativas quanto à temática e ao domínio dos pré-requisitos
basilares para a compreensão do que será discutido e do que se espera como
aprendizagem. No final, o pacto deverá prever uma avaliação da metodologia de
ensino e do conteúdo ministrado.

3.4.5 Acessibilidade ao processo de ensino-aprendizagem

Além das ações de acessibilidade permanentemente que vêm sendo implantadas,


reavaliadas e reestruturadas pela universidade, para dar aos (às) estudantes
condições plenas de acesso ao ensino e aprendizagem, existem outras questões mais
específicas que a coordenação do curso identificará no cotidiano dos estudantes e
demandará esforços para atendê-las. É o caso das necessidades especiais de
aprendizagem existentes em alguns discentes ou dos transtornos específicos que
muitas vezes não são facilmente identificados pelo corpo docente, tais como: TDA

67
(Transtorno de Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com
Hiperatividade), Dislexia, Disortografia, Síndrome de Asperger, dentre outros.

Esse quadro é uma realidade presente na universidade em nossos dias e tem ganhado
atenção dos gestores públicos (DOECE, 2014), dada a construção social no Brasil de
uma cultura de direitos e acessibilidade. Ao ser procurada seja pelo próprio estudante
ou pelos pais e familiares em busca de orientação, a coordenação do curso de
Economia Ecológica dará apoio no sentido de encaminhar esses estudantes ao setor
de Acompanhamento Psicopedagógico, Psicológico e Psicossocial da universidade.
Além disso, também, dialogará com pais e responsáveis de estudantes com demandas
especiais para os encaminhamentos pertinentes para a promoção de um ambiente
integrador e tranquilo no processo ensino-aprendizagem para pessoas com
deficiência visual, auditiva ou física e com outras limitações de mobilidade. Como
incentiva a UFC Inclui será preciso atuar junto à comunidade acadêmica para o
enfrentamento dos preconceitos e incentivos à mudança de atitudes, visando à
remoção de barreiras que impedem a acessibilidade. Neste sentido, a coordenação do
curso contará com a colaboração da Secretaria de Acessibilidade/UFC, que trabalha
no sentido de:

1. Elaborar e gerenciar ações de acessibilidade;

2. Oferecer suporte às unidades acadêmicas para a efetivação da acessibilidade na


UFC;

3. Estimular a inserção de conteúdos sobre acessibilidade nos projetos pedagógicos


de cursos de graduação, contribuindo para a formação de profissionais sensíveis ao
tema;

4. Identificar e acompanhar os alunos com deficiência na UFC;

5. Identificar metodologias de ensino que representam barreiras para os alunos com


deficiência e propor estratégias alternativas;

6. Estimular o desenvolvimento de uma cultura inclusiva na Universidade;

68
7. Oferecer serviços de apoio a esse público, como digitalização e leitura de textos
acadêmicos, cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras), revisão de processos
arquitetônicos com base em critérios de acessibilidade, entre outras ações;

8. Promover a formação de recursos humanos em gestão de políticas relacionadas às


pessoas com deficiência, qualificando-os para um atendimento adequado;

9. Promover eventos para informar e sensibilizar a comunidade universitária;

10. Estimular o desenvolvimento de pesquisas de avaliação pós-ocupação nos prédios


da UFC;

11. Estimular a acessibilidade em ambientes virtuais e nos produtos e eventos de


comunicação e marketing;

12. Oferecer orientação e apoio pedagógico a coordenadores e professores,


estabelecendo um canal de comunicação entre estes e os estudantes com deficiência.

3.4.6 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-


aprendizagem
A utilização de tecnologias de informação e comunicação no processo ensino-
aprendizagem faz parte de uma nova era da educação. A Universidade Federal do
Ceará incentiva a utilização das mais diversas ferramentas para tal finalidade através
de cursos de formação para estudantes, técnicos administrativos e professores. Além
disso, disponibiliza algumas ferramentas tecnológicas de informação e comunicação
com objetivos convergentes para estreitar e aprimorar os métodos indutivo e
dedutivo de ensino-aprendizagem. Como exemplo, podemos citar três ferramentas
principais: o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA); o curso
de Docência Integrada às Tecnologias da Informação e Comunicação (DTIC) e a
Plataforma SOLAR.

O SIGAA informatiza os procedimentos da área acadêmica por meio dos módulos de:
graduação, pós-graduação (stricto e lato sensu), ensino técnico, ensinos médio e
infantil, submissão e controle de projetos e bolsistas de pesquisa, submissão e
controle de ações de extensão, submissão e controle dos projetos de ensino

69
(monitoria e inovações), registro e relatórios da produção acadêmica dos docentes,
atividades de ensino à distância e ambiente virtual de aprendizado denominado
Turma Virtual, o que proporciona a execução de atividades previstas no Projeto
Pedagógico do Curso de Economia Ecológica. Assim como o Sistema Integrado de
Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC), também disponibilizam portais
específicos para: reitoria, professores, alunos, tutores de ensino à distância,
coordenações lato sensu, stricto sensu e de graduação e comissões de avaliação, tanto
institucional, quanto do docente. A utilização do sistema ocorre para todos os
integrantes da comunidade acadêmica da UFC (discentes, egressos, técnicos-
administrativos e docentes) que tenham efetuado cadastro no SI3 (Sistema de
Informações da Plataforma SIGAA).

Inserido no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), a


Comunidade Virtual é um ambiente que proporciona a socialização e interação virtual
aos usuários do sistema acadêmico. Ela se assemelha ao Ambiente Virtual de
Aprendizado no sentido de permitir e compartilhar informações, disponibilizar
fóruns, download de arquivos, enquetes, notícias e chats para os seus participantes. É
possível criar várias comunidades sobre os temas que lhes sejam convenientes e
deixá-las públicas a qualquer usuário do sistema ou restrita a um grupo de
convidados, tudo isso de acordo com sua necessidade. Dentre elas podemos destacar
as comunidades virtuais privada em que apenas os moderadores podem convidar
membros à comunidade, sendo que as comunidades privadas não serão listadas na
busca de comunidades virtuais. Estão presentes também as comunidades públicas,
em que qualquer usuário pode inscrever-se na comunidade sem a necessidade de
solicitar permissão para tal. Existe também a comunidade moderada em que os
usuários serão listados nas buscas, mas é necessário que os mesmos solicitem aos
moderadores a sua participação na comunidade. Esta tecnologia da informação e
comunicação agiliza e qualifica o acesso de discentes, técnicos administrativos e
docentes ao conhecimento no processo ensino-aprendizagem.

Para a renovação de conhecimento docente e implementação no processo de ensino-


aprendizagem, a Universidade Federal do Ceará disponibiliza aos docentes o curso de
formação na plataforma DTIC - Docência Integrada às Tecnologias da Informação e
Comunicação o que possibilita aos docentes da UFC maior espaço na CASa

70
(Comunidade de Cooperação e Aprendizagem Significativa) para aprender a trabalhar
as tecnologias digitais em sua prática pedagógica mediante a parceria de um aluno da
graduação. É um curso de 64 horas/aula semipresencial com 7 encontros presenciais,
sendo os demais encontros à distância (duração de 3 meses). No curso, aprende-se a
utilizar as ferramentas da web 2.0: wiki, redes sociais, blog, YouTube, bem como a
plataforma SOLAR (Sistema Online de Aprendizagem), entre outros. No ano de 2014
em diante foi oferecido aos participantes do DTIC oficinas específicas dos recursos
das ferramentas digitais.

A plataforma SOLAR é um ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pelo


Instituto UFC Virtual, da Universidade Federal do Ceará. Ele é orientado ao professor
e ao aluno, possibilitando a publicação de cursos e a interação com os mesmos. Esta
plataforma foi desenvolvida potencializando o aprendizado a partir da relação com a
própria interface gráfica do ambiente, sendo desenvolvido para que o usuário tenha
rapidez no acesso às páginas e ao conteúdo, fácil navegabilidade e compatibilidade
com navegadores. Aqui, o interagente se sente seguro a explorar os espaços
disponibilizados. O ambiente é apoiado numa filosofia de interação e não de controle.

Com a confluência da Educação à Distância e da World Wide Web – ou simplesmente


Web - foram criados os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), na segunda
metade da década de noventa, que possibilitam a publicação e interação em cursos a
distância baseados na Web.

Estas ferramentas integram serviços de comunicações disponíveis na Internet tais


como o Correio Eletrônico e Web Fóruns, com mecanismos de gerência de conteúdo,
sistemas de envio de arquivos (upload) e gerência de participantes (e.g.: controle de
acesso e controle de perfil). Todos estes recursos teriam como elemento unificador as
tecnologias utilizadas na World Wide Web (WWW), tais como HTML, DHTML, ASP
(Active Server Pages) e Java. A consolidação destas ferramentas de apoio ao
aprendizado à distância, ocorrida nos últimos anos, deveu-se à popularização do
processo de educação à distância nos centros acadêmicos e dos treinamentos à
distância, de cunho empresarial (E-Learning).

Especificamente no curso de Bacharelado em Economia Ecológica será estimulada a


utilização de tecnologias Educacionais à Distância. O desenvolvimento desse processo

71
poderá acontecer por intermédio da utilização de ferramentas tecnológicas digitais,
tais como: uso de ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas de comunicação,
dentre outras.

O uso de tais ferramentas tecnológicas possibilitará o desenvolvimento de até 20% da


carga horária de disciplinas (para os casos em que for aplicável, levando-se em conta
as peculiaridades de cada caso) na modalidade à distância, conforme Portaria do MEC
n. 4.059/04, de 10 de dezembro de 2004 e definidos pelo professor e pelo Colegiado
do Curso.

3.5 Procedimento de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem

Com base nas orientações pedagógicas contidas no Projeto, a avaliação dos processos
de ensino e aprendizagem deverá ocorrer no decurso de cada semestre letivo, em
conformidade às orientações regimentais vigentes na Universidade Federal do Ceará.

Como regra geral, a avaliação é quantitativa (somativa). No entanto, a atividade de


tutoria, conforme consta no Projeto, é um instrumento importante tendo em vista a
dimensão qualitativa (formativa) da avaliação. Em virtude da relação de proximidade
entre tutores e discentes, a tutoria permite identificar dificuldades relacionadas às
metodologias de ensino e à apropriação dos conteúdos das disciplinas pelos
discentes. Da perspectiva formativa, a tutoria oferece possibilidades para a criação de
um ambiente acadêmico que favoreça a uma maior efetividade do processo de ensino
e aprendizagem.

Assim, juntam-se as dimensões somativas e formativas para potencializar o


desempenho curricular, identificar dificuldades e deficiências e proporcionar ao(à)
discente uma necessária orientação mais adequadas a seus interesses e habilidades.
Com tais procedimentos espera-se estimular o desenvolvimento intelectual do(a)
discente, considerando sua capacidade de pensar criticamente.

Da perspectiva somativa, os procedimentos de avaliação dos processos de ensino e


aprendizagem têm por base os conteúdos, a metodologia adotada e a natureza das
disciplinas ou da atividade (teórica ou teórico-prática. Em geral, podem ter o formato
de provas com perguntas abertas ou objetivas, seminários, relatórios (trabalhos de

72
campo, aulas práticas em laboratórios), elaboração de projetos, trabalhos individuais
ou em grupos.

Na verificação da eficiência, será aprovado por média o aluno que, em cada disciplina,
apresentar média aritmética das notas resultantes das avaliações parciais igual ou
superior a 7 (sete). Quando o aluno apresentar média igual ou superior a 4 (quatro) e
inferior a 7 (sete) nas avaliações parciais, será submetido à avaliação final, sendo
aprovado com média final igual ou superior a 5 (cinco). Em caso de reprovação por
nota, o aluno deverá cursar novamente a disciplina.

Na verificação da assiduidade, será aprovado o aluno que frequentar 75% (setenta e


cinco por cento) ou mais da carga horária da disciplina e 90% (noventa por cento) ou
mais da carga horária da atividade. O estudante de graduação que contrair duas
reprovações por frequência na mesma disciplina ou atingir um total de quatro
reprovações por frequência em disciplinas do curso terá sua matrícula do semestre
subsequente bloqueada. O desbloqueio da matrícula só poderá ser feito após
assinatura de Termo de Compromisso, na Coordenação do Curso, no qual o estudante
atestará que está ciente de que qualquer outra reprovação por frequência causará o
cancelamento definitivo de sua matrícula.

A avaliação dos docentes é realizada no final do semestre através de formulário


próprio elaborado pela instituição e disponibilizado no SIGAA. Os docentes são
avaliados nos seguintes aspectos: Planejamento pedagógico, didático e domínio do
conteúdo Relacionamento e postura com os discentes, Formas e usos da avaliação do
aprendizado discente, Pontualidade e assiduidade às aulas, sendo atribuídas notas de
0 a 5.

Para o bom desenvolvimento do Curso, as condições materiais com as quais se


desenvolvem as atividades acadêmicas, e que são oferecidas pela Instituição, também
deverão ser consideradas e avaliadas.

3.6 Trabalho de Conclusão de Curso

Este componente curricular ajuda a efetivar a prática dos conhecimentos tratados


durante o curso, em espaços de atividades centrados em ações de extensão,

73
capacitação e de pesquisa, como norteadoras do curso. Neste processo, em distintos
espaços e realidades, os estudantes têm elementos para aprofundar a reflexão,
aplicação e sistematização de conhecimentos e conteúdos que apreenderam, bem
como de conhecimentos construídos e que possam vir a compor o seu Trabalho de
Conclusão de Curso.

De acordo com o projeto pedagógico do curso de graduação em Economia Ecológica, o


Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular de orientação individual e
de caráter obrigatório, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação
profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação
dos métodos e técnicas de pesquisa.

O objetivo é desenvolver o espírito criativo, científico e crítico do aluno de graduação,


capacitando-o no estudo de problemas e proposição de soluções. Este objetivo deve
ser alcançado através da execução de trabalho individual teórico e/ou prático, no qual
sejam aplicados os conhecimentos adquiridos no curso, seguindo as orientações de
um docente.

Este Trabalho será desenvolvido em duas etapas: a princípio, no sétimo semestre ou


penúltimo semestre do curso, o(a) aluno(a) cursará uma disciplina intitulada Projeto
de Pesquisa, com carga horaria de 128 horas, em que será instruído(a) sobre as bases
metodológicas para a redação do seu trabalho, em sua área de interesse, sendo
orientado(a) a produzir um trabalho com qualidade textual, dentro das especificações
previstas no regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso elaborado e aprovado
pelo colegiado do Curso de Economia Ecológica. O(A) aluno(a) também será
orientado(a) na preparação da apresentação do tema desenvolvido, numa seção de
seminários de projetos, o qual deverá ser parte do seu TCC.

No segundo momento, no oitavo semestre ou último semestre do Curso, o(a) aluno(a)


será matriculado no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso, com 20
créditos (320 horas). A condução desse componente curricular será feita pela vice
coordenação do Curso de Economia Ecológica, designado por portaria pelo diretor da
Unidade Acadêmica, e tendo como colaboradores os professores do curso de
Economia Ecológica ou de outras Unidades Acadêmicas da UFC.

74
O(A) aluno(a) receberá as orientações técnico-científicas gerais sobre a construção do
TCC do(a) professor(a) que estiver na condução desse componente curricular, e
orientações específicas do professor orientador, designado pela Coordenação do
Curso em comum acordo com o discente.

O Trabalho de Conclusão do Curso pode ser desenvolvido sob a forma de: i)


Monografia, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação
profissional do curso; pesquisa; e, ii) Artigo científico resultante de um projeto de
pesquisa no qual o estudante tenha participado; iii) Revisão bibliográfica de assuntos
pertinentes a sua formação, como exigência para a conclusão do curso. Para o
desenvolvimento do TCC, o estudante pode utilizar informações oriundas de
trabalhos técnicos, científicos ou de extensão desenvolvidos ao longo do curso.

O(A) aluno(a) deverá preparar o Trabalho de Conclusão de Curso e submetê-lo a uma


banca de examinadora, a ser sugerida em comum acordo com o orientador, em sessão
de apresentação pública, seguida da arguição pelos demais membros da banca
examinadora. A banca examinadora será constituída do professor orientador
(presidente) e mais dois professores de áreas afins da UFC. Na impossibilidade de
compor a banca com estes dois docentes, poderão fazer parte dela, profissionais de
nível superior, que desenvolvam suas atividades profissionais na área ligada ao TCC,
de outras instituições, organizações não governamentais ou empresas.

Cada componente da banca examinadora deverá receber do aluno uma cópia do TCC
em conformidade com o Manual de Normas de Trabalhos Acadêmicos da UFC, no
mínimo 15 dias antes da data da defesa.

A avaliação do TCC é de caráter somativo e formativo. Esta perspectiva é contemplada


com os comentários dos membros da banca de avaliação que identificam lacunas
metodológicas, de referências bibliográficas ou de outra natureza e a necessidade de
alterações textuais. Por fim, cada membro da banca atribui uma nota que será
utilizada no cálculo da média final, conforme as normas da UFC. Caso o(a) discente
não tenha concluído o trabalho, será considerado(a) reprovado(a). A Coordenação
sugere que tutor e orientador acadêmico avaliem, junto com a(o) discente, as
condições em que a atividade se desenvolveu para identificar as razões pelas quais o

75
TCC não foi concluído e defendido ou não foi aprovado. Caso o(a) discente seja
reprovado(a) por nota ou frequência deverá matricular-se novamente na Atividade.

Em suma, a avaliação do TCC é feita levando-se em consideração as normas de


avaliação vigentes na UFC, bem como as especificações previstas no regulamento do
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado e aprovado pelo colegiado do Curso de
Economia Ecológica (Anexo A).

3.7 Atividades Complementares

As Atividades Complementares, por sua vez, têm por objetivo proporcionar ao


estudante a busca de possibilidades que ampliem seu cabedal cultural e contribuir
para sua autonomia intelectual. Elas constituem um conjunto de atividades
pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria
e prática e a complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem
desenvolvidas durante o período de formação do bacharel em Economia Ecológica,
como componente curricular obrigatório.

O aproveitamento da carga horária referente às Atividades Complementares ficará a


cargo da Coordenação do Curso, mediante a devida comprovação, de acordo a
Resolução Nº. 07/CEPE, de 17 de julho de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE) da UFC e de normatizações específicas aprovadas pelo Colegiado
Curso, conforme previsto no Art. 3º da Resolução supra referida. A carga obrigatória
para as Atividades Complementares a ser cumprida por cada discente é de 192 horas,
o que corresponde a 6% do total.

De acordo com a supracitada Resolução, são consideradas Atividades


Complementares: iniciação à docência, à pesquisa e à extensão; atividades artístico-
culturais e esportivas; atividades de participação e/ou organização de eventos;
experiências ligadas à formação profissional; produção técnica e/ou científica;
vivências de gestão; e outras atividades.

Os alunos devem encaminhar solicitação da integralização de Atividades


Complementares à Coordenação do Curso de Economia Ecológica com os

76
comprovantes de participação nas atividades desenvolvidas. Caberá a Coordenação
avaliar o desempenho do aluno nas Atividades Complementares, emitindo conceito
satisfatório ou insatisfatório e estipulando a carga horária a ser aproveitada,
conforme definido nas normas regulamentares elaboradas, apreciadas e aprovadas
pelo colegiado do curso, com o respectivo limite de carga horária para cada grupo de
atividades (Anexo B).

3.8. Ementário e bibliografias

As condições de produção do conhecimento alteram-se dinamicamente como decorrência


de processos sociais e históricos que trazem novas problemáticas e objetos de estudo
correlatos. A Economia Ecológica, em particular, por ser um campo do conhecimento que
se caracteriza pela interdisciplinaridade, e por interfaces situadas na fronteira do
conhecimento estabelecido, é susceptível a revisões teórico-metodológicas exigidas pela
realidade, ou outras que por ventura ocorrerem no espectro desta mesma
interdisciplinaridade. Daí a necessidade de redobrada atenção e avaliação crítica das
abordagens praticadas e, por consequência, a necessidade de revisão de disciplinas e
conteúdos ministrados.

Assim, o Projeto deve ser sistemática e continuamente repensado, em suas bases


epistemológicas, bem como em suas referências bibliográficas. Desse modo, é sempre
aconselhável que, nas “rodas de conversas” previstas nas estratégias pedagógicas, ocorram
debates sobre as bases teórico-conceituais de cada disciplina, contemplando as mais
recentes atualizações de abordagens, de publicações e de possibilidades metodológicas.

A seguir, encontram-se listadas as ementas das disciplinas obrigatórias, incluindo o


conteúdo geral de Trabalho de Campo Integrado, com as respectivas bibliografias básicas e
complementares.

77
Quadro 7 - Ementário e bibliografia básica e complementar dos componentes curriculares obrigatórios
Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar
horária

Ecologia 64h Ementa:

Ecologia: definição e organização do em níveis hierárquicos. Conceitos de habitat e nicho ecológico. Fatores
limitantes. Conceito e estrutura de ecossistemas. Dinâmica das populações. Interações ecológicas. Estrutura
das comunidades e sucessão. Princípios de fluxo de energia nos ecossistemas.. Ciclos biogeoquímicos e
regeneração de nutrientes em ecossistemas. Biodiversidade: mecanismos geradores, medidas e padrões.
Ecossistemas brasileiros e nordestinos e interferências humanas. Aplicações de ecologia.

Básica

ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 612p.
1° Semestre

RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. 542p.

TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em ecologia. 3. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2010. 576 p.

Complementar:

BEGON, M.; TOWNSEND, C.; HARPER, J. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4a ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.

BOTKIN, D.B.; KELLER, E.A. Ciência Ambiental – Terra, um planeta vivo. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC/GEN. 2011.
681p.

IPLANCE. Atlas do Ceara. Fortaleza: IPLANCE, 1997. 65p

PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2001.

KREBS, C. J. Ecology: the experimental analysis of distribuition and abundance. 6 ed. San Francisco [California,

78

61
Estados Unidos]: Pearson/Benjamin Cummings, c2009. 655p.

RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Ambito Cultural, 1997. 747p

Formação Socioeconômica Geral 64h Ementa:

A economia na antiguidade clássica. Modo de produção feudal e a transição para o capitalismo. Estado
absolutista. Acumulação primitiva e expansão comercial. Antigo sistema colonial e a revolução industrial
inglesa. Expansão capitalista na França, Alemanha, Japão e Estados Unidos. Imperialismo. Nova Ordem
Mundial e Globalização. Sociedade, economia, cultura e ambiente

Básica

CASTRO, Josué de, BUCK, Pearl S. e ORR, Lord John Boyd. Geopolítica da fome: ensaio sobre os problemas de
alimentação e de população do mundo. 6ª Edição. São Paulo-SP: Brasiliense, 1961.

DOBB, Maurice Herbert. A Evolução do Capitalismo. São Paulo-SP: Abril Cultural, 1983.

ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 5ª Edição. São Paulo-SP: Paz e Terra, 1991.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro-RJ: ZAHAR EDITORES, 1981.

Complementar:

HABSBAWN, Eric. A Era do Capital. São Paulo: Paz e Terra, 2015.

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

HUNT, E. K. & SHERMAN, Howard J. História do Pensamento Econômico. Petrópolis: Vozes, 1993.

MAZOYER, Marcel. & ROUDART, Laurence. História das Agriculturas no Mundo: do neolítico à crise
contemporânea. São Paulo: Unesp, 2010.

POLANYI, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.

WORSTER, Donald. Transformações da terra: para uma perspectiva agroecológica na história. Ambiente &

79
Sociedade - Vol. V - no 2 - ago./dez. 2002 - Vol. VI - no 1 - jan./jul. 2003.

Antropologia Econômica 64h Ementa:

O objeto da Antropologia Econômica. Correntes teóricas. Sistemas econômicos não mercantis. A troca nas
sociedades primitivas. A especificidade e a historicidade de categorias de análise: mercado, propriedade,
excedente, mercadoria, dinheiro, capital, salário e cálculo econômico. O capitalismo como ordem cultural e
simbólica. A dimensão cultural das coisas e das mercadorias. A dádiva nas sociedades modernas. Etnografias
do capitalismo contemporâneo

Básica

GODELIER. Maurice (2011). O enigma do dom. Rio de Janeiro: civilização Brasileira.

MAUSS, Marcel (2003). O ensaio sobre a dádiva In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

POLANYI, Karl (2000). A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Editora Campus.

SAHLINS, Marshall (2003). Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003

Complementar:

CARVALHO, Edgar A. (1973). (Org.) Antropologia Econômica. São Paulo: Editora Ciências Humanas.

CLASTRES, Pierre (2004). Arqueologia da Violência. São Paulo: Cosac & Naify.

KUPER, Adam. (2002). Cultura: visão dos antropólogos. São Paulo, Ed. USC.

DEMONIO, Lucien et al 1976. A antropologia econômica: correntes e problemas.

Lisboa: Edições 70.

FIRTH, Raymond (ed.) (1974). Temas de Antropologia Econômica. México: Fondo de

Cultura Econômica.

MALINOWSKI, Bronislaw (1976). Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril.

80
KOPYTOFF, Igor. “A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo”.

APPADURAI, Arjun. (Org.) (2008). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural.
Niterói, Ed. da Universidade Federal Fluminense.

Introdução à Economia Ecológica 96h Ementa:

O Projeto Pedagógico do Curso de Economia Ecológica. Os paradigmas das Ciências Econômicas: clássico,
marxista e neoclássico. A natureza a amplitude do objeto de estudo da Economia Ecológica. O funcionamento
linear do sistema capitalista: recursos naturais finitos, crescimento econômico ilimitado e produção de
resíduos. Estrutura do sistema econômico capitalista: Estado, produção de mercadorias, mercado, dinheiro,
capital e trabalho. Economia Internacional: fluxos de bens e serviços, de capitais e de recursos naturais.
Características gerais do processo de evolução recente da economia capitalista: globalização, reestruturação
produtiva e financeirização do capital. Os problemas econômicos, sociais e ecológicos do Brasil
contemporâneo.

Básica

15. Bibliografia Básica (sugere-se a inclusão de, pelo menos, 03 títulos):

ALIER, Joan M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Edifurb, 1998.

CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento Sustentável – Dimensões e desafios. 5ª Edição Campinas-SP:
Papirus, 2010.

CECHIN, Andrei e VEIGA, José Eli da. O fundamento central da economia ecológica. In Economia do Meio
Ambiente – Teoria e Prática, Peter H. May (org,). Elsevier Editora Ltda, São Paulo-SP, 2010.

DALY, Herman e FARLEY, Joshua. Economia Ecológica – Princípios e Aplicações. Instituto Piaget, Lisboa, 2004.

GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas. “O Decrescimento: entropia, ecologia, economia”. Lisboa: Instituto Piaget,


2008.

JAMIESON, Dale. “Ética e Meio Ambiente: uma introdução”. São Paulo: Senac São Paulo, 2010.

MARX, Karl. Contradição entre o princípio de base (medida do valor) da produção burguesa e o seu próprio
desenvolvimento. Máquinas etc., 1980.

81
MERICO, Luiz F. K. Introdução à Economia Ecológica. 2ª Edição Blumenau: Edifurb, 2002.

MENIN, Delza de Freitas. Ecologia de A à Z – Pequeno Dicionário de Ecologia. Porto Alegre: L&PM Editores
S/A, 2000.

MÉSZÁROS, István. Capitalismo e destruição ecológica e a crise de dominação. In: A crise estrutural do capital.
São Paulo: Boitempo Editorial, 2009.

PENTEADO, Hugo. Ecoeconomia – Uma nova abordagem, Lazuli editora, 2ª edição, São Paulo, 2010.

PILLET, Gonzague. Economia Ecológica: Introdução à Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais. Lisboa:
Instituto Piaget, 1993.

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

Universidade Federal do Ceará. Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Economia Ecológica.


Aprovado em 7 de novembro de 2014, Processo 1033.

Complementar:

BAUMAN, Zigmunt. Introdução. In: Vidas Desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

BOFF, Leonardo. Ética da vida: a nova centralidade. Rio de Janeiro: Record, 2009.

BUARQUE, Cristovam; Berker, B. K.; SACHS, Ignacy (orgs.). Dilemas e desafios do desenvolvimento
sustentável. Primeira edição. Rio de Janeiro: Garamond. 2007.

CECHIN, Andrei. A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. São
Paulo: Editora Senac São Paulo/Edusp, 2010.

COMMON, Michael y STAGL, Sigrid. Introducción a la economía ecológica. Editorial Reverté, Barcelona 2008.

CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Editora Cultrix, 1997.

FOSTER, Bellamy. A ecologia de Marx – Materialismo e Natureza, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
2005.

KLINK, F. A. e ALCÁNTARA, Vincent (organizadores). De la Economía Ambiental a la Economía Ecológica,


Edición electrónica revisada, CIP-Ecosocial, Barcelona, 2011.

KURZ, Robert. Natureza em ruínas. In: Com todo vapor ao colapso. Juiz de Fora-MG: Editora UFJF – Pazulin,

82
2004.

LATOUCHE, Serge. O desafio do decrescimento. Lisboa-PT: Instituto Piaget, Tipografia Tadinense, 2006.

LEITÃO, Irene Alves, A Economia Ambiental e a Economia Ecológica: fundamentos teórico-metodológicos.


Monografia de Graduação apresentada ao Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Ceará.
Fortaleza, 2011.

MÉSZÁROS, István. Os seres humanos reduzidos à “carcaça do tempo”. In: O desafio e o fardo do tempo
histórico. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

OLIVEIRA, Aécio; MARQUES, Marcelo; MOREIRA. Crise do sistema do capital, dominação sem sujeito e
financeirização da economia. In Trabalho, capital mundial e formação dos trabalhadores. SOUSA, Antônia de
Abreu et al. Fortaleza: Editora SENAC Ceará e Edições UFC, 2008.

ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Economia ou economia política da sustentabilidade. In Economia do Meio


Ambiente – Teoria e Prática, Peter H. May (org,). Elsevier Editora Ltda, São Paulo-SP, 2010.

THOMÉ, Roberta de Castro, Desenvolvimento sustentável e Economia Ecológica. Monografia de Graduação


apresentada ao Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza 2011.

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária

Espaço Brasileiro 64h Ementa:

A biosfera e seus grandes domínios paisagísticos. Ecossistemas da América do Sul e suas inserções no
território brasileiro. Panorama das características geoambientais: biomas, domínios morfoclimáticos e
2° Semestre

ecossistemas brasileiros. As diversidades de suas feições ecossistêmicas, estruturas e dinâmicas ambientais,


formas de uso e ocupação. Unidades de conservação e alternativas de manejo dos ecossistemas brasileiros: a
gestão dos ecossistemas e das unidades de conservação no Nordeste brasileiro

Básica

AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê

83
Editorial, 2003.

BIGARELLA, João José, BECKER, Rosemari Dora e SANTOS, Gilberto Friedenreich dos. Estrutura e origem das
paisagens tropicais e subtropicais. Florianópolis-SC: Ed. da UFSC, 1994.

CARLOS, A. F. A, SOUZA, M. J. L. de, SPOSITO, M. E. B. (Org.) A Produção do Espaço Urbano: agentes e


processos, escalas e desafios. São Paulo-SP: Contexto, 2011.

BRASIL. SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. MMA: Brasília, DF, 2004.

CARVALHO, C. V., RIZZO, H. G. A Zona Costeira brasileira: subsídios para uma avaliação ambiental. Brasília,
MMA, 1994.

MATEO, J., SILVA, E. V. & CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das Paisagens. EDUFC: Fortaleza, 2007.

SANTOS, M., RIBEIRO, A. C. T. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.

Complementar:

BRASIL. Diretrizes para visitação em Unidades de Conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2006.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Relatório Nosso Futuro Comum.
CMMD: Rio de Janeiro, 1991.

FIGUEIREDO, J. Educação Ambiental Dialógica e Representações Sociais da Água em Cultura Sertaneja


Nordestina: uma contribuição à consciência ambiental em Irauçuba-CE (Brasil). 2003. Tese de Doutorado em
Ciências Biológicas, Ecologia e Educação Ambiental – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar: São
Carlos-SP, 2003.

GONÇALVES, C. W. P. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2006.

MORAES, Antônio Carlos Robert. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: elementos para uma
geografia do litoral brasileiro. EDUSP, Hucitec, São Paulo, 1999.

ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos,
2006.

84
Matemática para a Economia Ecológica 96h Ementa:

Função e Derivada. Derivadas da soma, diferença, produto e quociente de Funções reais de uma variável.
Derivadas de funções compostas (regra da cadeia). Derivadas de Funções polinomiais, algébricas e
trigonométricas. Integral Indefinida. Integral Definida e Teorema Fundamental do Cálculo. Derivada da
Função logaritmo natural. Derivada da Função exponencial natural. Aplicações à Ecologia: 1) Modelos
populacionais para uma espécie: exponencial, logístico e de Gompertz. 2) Modelos para interações
populacionais: clássico predador-presa, modelos de competição, modelos de mutualismo.

Básica

CHIANG, Alpha C.; Wainwright, Kevin. Matemática para economistas. Tradução da 4a edição. Editora Campus.
2006. 659 p.

KOT, Mark. Elements of Mathematical Ecology. New York: Cambridge University Press, 2001.

STEWART, James, Cálculo, Vol. 1. São Paulo-SP: Thomson Pioneira, 2001.

Complementar:

GOLDSTEIN,J.L. - Matemática Aplicada. São Paulo. Editora Bookman, 2004.

LEITHOLD, Louis - O Cálculo com Geometria Analítica, volume 1. Harbra, 1982

MURRAY, J.D. Mathematical biology I. An introduction —3rd ed. 2002 Springer-Verlag Berlin Heidelberg

TAN, S. T. – Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson

WEBER, Jean E. - Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Ed. Harper & Row do Brasil.

Metodologia e Prática de Pesquisa 64h Ementa:

O lugar da ciência no mundo dos valores e da experiência vivida. A pesquisa como modo de conhecer e de
aprender. A produção de conhecimento e as perspectivas teórico-metodológicas. Teoria da Complexidade. A
pesquisa e suas etapas. Métodos, técnicas e instrumentos da pesquisa. Investigação e exposição dos
resultados. A dimensão ética na produção do conhecimento científico.

85
Básica

TEBAN, Maria P. S. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Tradução Miguel Cabrera.
Porto Alegre: AMGH, 2010.

GATTI, Bernadete A. Grupo Focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro, Série
Pesquisa em Educação, 2005.

GONDIM, Linda M. O; LIMA, J. C. A Pesquisa como artesanato intelectual: considerações sobre método e bom
senso. São Carlos, EDUFSCAR, 2006

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. Tradução Maria Helena Barreiro Alves. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.

______. Grundrisse:manuscritos econômicos filosóficos de 1857-1858: esboços de uma crítica da economia


política. Trad. Mari Duayer, Nélio Schneider (colaboração Alice H. Verner e Rudiger Hoffman). São Paulo:
Boitempo; Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2011.

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. 4a. ed. Tradução de Célia Neves e Alderico Toríbio. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1986.

MARTINS, José de Souza (Org.). Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.

MILLS, C. Wright. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

MORIN, Edgard, La méthode 6, Éthique. Paris: Seuil, 2004.

OLIVEIRA, M. B. (2008). Neutralidade da ciência, desencantamento do mundo e controle da natureza, Scientia


e Studia 6 (1), 97–116.

THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, investigação social e enquete operária. São Paulo, Editora Polis,
1982, cap. 2 e 3; textos 3, 4 e 5.

______. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a Ed. São Paulo: Cortez, 1989.

Complementar:

ALIER, Joan M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Edifurb, 1998.

86
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ars Poetica, 1996.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

MENIN, Delza de Freitas. Ecologia de A à Z – Pequeno Dicionário de Ecologia. Porto Alegre: L&PM Editores
S/A, 2000.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995

Economia Política e Natureza 64h Ementa:

Fisiocracia: natureza, riqueza e mercado. Smith: Iluminismo e submissão da Natureza. Malthus: a


naturalização como justificativa para as diferenças sociais. Ricardo: a lei dos rendimentos decrescentes e o
estado estacionário. Jevons e os fundamentos da Economia Política. O individualismo metodológico em
Menger. Walras: o objeto e a divisão da Economia Política e Social. Marshall: a substância da Economia. Bens
econômicos e bens não econômicos, segundo Menger. A teoria do valor utilidade na obra de Jevons. Os fatores
da produção e a lei dos rendimentos em Marshall. A Economia Ambiental de Pigou e a Economia dos Recursos
Naturais de Hotelling.

Básica

JEVONS, William Stanley. A Teoria da Economia Política. 2ª Ed., São Paulo: Nova Cultural, 1987.

MALTHUS, T. R. Princípios de Economia Política e Considerações sobre sua Aplicação Prática. Ensaio sobre a
população. São Paulo-SP: Abril Cultural, 1983.

MARSHALL, Alfred. Princípios de Economia: tratado introdutório. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

MENGER, Carl. Princípios de Economia Política. 2ª Ed., São Paulo: Nova Cultural, 1987.

PILLET, Gonzague. Economia Ecológica: introdução à economia do ambiente e dos recursos naturais. Lisboa:
Instituto Piaget, 1993.

RICARDO, David. Princípios de Economia Política e Tributação. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

VIVIEN, Franck-Dominique. Economia e Ecologia. São Paulo: Senac, 2011.

87
Complementar:

CECHIN, Andrei. “A Natureza como Limite da Economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen”. São
Paulo: Senac São Paulo/ Edusp, 2010.

COMMON, Michael. STAGL, Sigrid. “Introducción a la Economía Ecológica”. Barcelona: Reverté, 2008.

FAUCHEUX, Sylvie. NÖEL, Jean-François. “Economia dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente”. Lisboa:
Instituto Piaget, 1995.

FURTADO, Celso. “O Mito do Desenvolvimento Econômico”. -4. ed.- Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

MAY, Peter H (org.). “Economia do Meio Ambiente: teoria e prática”. -2.ed -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Trabalho de Campo Integrado I 32h Ementa:

Trabalho de Campo Integrado: planejamento colaborativo, execução do plano de atividades, relacionado aos
seguintes temas: alternativas de manejo dos ecossistemas brasileiros, especialmente do semiárido e litoral do
Ceará; gestão dos recursos naturais e ambientais; Políticas públicas e conflitos territoriais no campo e na
cidade.

Básica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projetos de pesquisa – apresentação. Rio de
janeiro, 2011.

BRASIL. SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. MMA: Brasília, DF, 2004.

CARVALHO, C. V., RIZZO, H. G. A Zona Costeira brasileira: subsídios para uma avaliação ambiental. Brasília,
MMA, 1994.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Relatório Nosso Futuro Comum.
CMMD: Rio de Janeiro, 1991.

GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: ______. A Interpretação

88
das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. p. 13-41.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a edição. São Paulo: Cortez, 1989.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em:

<http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31 agosto de 2013.

Complementar:

GONÇALVES, C. W. P. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2006.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Trad. NEVES, Célia; TORÍBIO, Alderico. 8ª reimpressão. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2010.

MORAES, Antônio Carlos Robert. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: elementos para uma
geografia do litoral brasileiro. EDUSP, Hucitec, São Paulo, 1999.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995

VENTURI, Luís A. Bittar (Org.) PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina
de Textos, 2005.

VIVIEN, Franck-Dominique. Economia e Ecologia. São. Paulo: Senac, 2011

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária

3° 64h
Semestre
Formação do Território Brasileiro Ementa:

Noções e conceitos fundamentais ao estudo da relação sociedade-espaço. Território e identidade nacional


(povoamento, formação do mercado nacional e o papel do Estado). Sociedade, capital e Estado. Apropriação
territorial no Brasil. Do rural ao Urbano: mundo do trabalho, dinâmica demográfica e migrações.

89
Regionalização e regionalismos. Políticas públicas e conflitos territoriais no campo e na cidade

Básica

ANDRADE, Manoel Correia de. A Terra e o Homem no Nordeste. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1975.

BECKER, Bertha. Geopolítica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1982.

CARLOS, Ana Fani A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, 2011.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1986.

STEINBERGER, M. (Org.). Território, Ambiente e Políticas Públicas Espaciais. SP Lerantiga Lge, 2013.

GONÇALVES, C. W. P. Amazônia, Amazônias. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.

HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade. Niterói, EDUF, 1997.

MARTINS, José de Souza. Não há terra para plantar neste verão. 2ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1988.

MORAES, A. C. R. Bases da Formação Territorial do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2000.

OLIVEIRA, Ariovaldo U. Amazônia: Monopólio, Expropriação e conflitos. 3ª ed. Campinas: Papirus, 1990 (Série
Educando). 38

OLIVEIRA, Francisco. Elegia para uma Re(li)gião. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981 (Estudos sobre o
Nordeste, V. 1).

Complementar:

ANDRADE, Manoel Correia de. Estado, Capital e Industrialização no Nordeste. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1981.

________. O Nordeste e a Questão Regional. São Paulo: Ática, 1988.

BECKER, Bertha. Geopolítica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1982.

CANO, Wilson. Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930 - 1970.

GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. São Paulo: Marco Zero, 1994

MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002

90
Crítica à Economia Política e Natureza 64h Ementa:

A crítica da Economia Política como exposição do método científico marxiano. Mercadoria, valor e dinheiro
em Marx. Dinheiro como nexo social geral: crise ecológica e das relações sociais. Alienação da Natureza e do
Homem. O metabolismo entre Homem, Natureza e Sociedade. Acumulação ilimitada de capital e as
consequências socioeconômicas e ambientais. A insustentabilidade do modo de produção capitalista em
Marx.

Básica

FOSTER, J. Bellamy (2000). A ecologia de MARX – Materialismo e natureza. Editora Civilização Brasileira, Rio
de Janeiro.

GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas (2012). O decrescimento – Entropia ● Ecologia ● Economia. Editora SENAC,


São Paulo.

GRESPAN, Jorge (2006). KARL MARX – A mercadoria. Editora Ática, São Paulo.

MARX, Karl (1978). El Capital – El proceso de producción del capital, Libro primero, Tomo I/Vol. 1, séptima
edición. Siglo Veintiuno Editores, España.

MARX, Karl (1983). Contribuição à crítica da Economia Política. Martins Fontes, São Paulo.

MARX, Karl (2003). Manuscritos Econômico-Filosófico. Martin Claret, São Paulo

Complementar:

BURKETT, Paul (2009). Marxism and Ecological Economics – Toward a red and green Political Economy.
Haymarket Books, Chicago, Ilinois (USA).

CAMARGO, Ana Luiza de Brasil (2010). Desenvolvimento Sustentável – Dimensões e desafios. 5ª edição,
Papirus Editora, São Paulo.

FOSTER, J. Bellamy, CLARK, Brett and YORK, Richard (2010). The ecological rift – Capitalism’s war on the

91
Earth. Monthly Review Press, New York (USA).

FRANCISCO (2015). Laudato Si’ – Louvado sejas: sobre o cuidado da casa comum. Paulus e Edições Loyola,
São Paulo.

GRESPAN, Jorge (2008). MARX. PUBLIFOLHA, São Paulo.

KURZ, Robert (2004). Com todo vapor ao colapso. Editora da UFJF e Pazulin, Juiz de Fora (MG).

LEFF, Enrique (2009). Ecologia, Capital e Cultura. Editora Vozes, Petrópolis (RJ).

Estatística para Economia Ecológica 96h Ementa

Introdução à Probabilidade: variáveis aleatórias e distribuição de probabilidade. Estatística Descritiva:


medidas de posição e dispersão. Formulação e testes de Hipóteses. Delineamentos experimentais e amostrais.
Análise de dados: regressão, análise de variância, análise de dados categoriais e análise multivariada

Básica

AIR, J. F.[et al.]. Análise multivariada de dados; Porto Alegre: Bookman, 2009.

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística princípios e aplicações; Porto Alegre: Artmed, 2003.

ANGELINI, R., GOMES, L.C. 2008. O artesão de ecossistemas: construindo modelos com dados. EDUEM,
Maringá

ELLISON, Aaron M. e GOTELLI, Nicholas J. Princípios de Estatística em Ecologia. Porto Alegre-RS: Editora
Artmed, 2010.

PIRES, Inácio J. B. A pesquisa sob o enfoque da estatística. Fortaleza-CE: Banco do Nordeste do Brasil, 2006.

Complementar

LEGENDRE, P.; LEGENDRE, L. Numerical ecology; Amsterdam: Elsevier Science, 1998.

PAGANO, M.; GAUVREAU, K. Princípios de bioestatística; São Paulo: Cengage Learning, 2004

BUSSAB, W.O., MORETTIN, P.A. 2006. Estatística básica, 5a ed. Editora Saraiva, São Paulo.

92
MC CUNNE, B., MEFFORD, M.J. 1999. Multivariate analysis of ecological data. Version 4.01, MjM software,
Gleneden Beach, Oregon, USA.

MCGARIGAL, K., CUSHMAN, S., STAFFORD, S., 2000. Multivariate statistics for wildlife and ecology research.
Springer, N.Y.

TOLEDO, G.L., OVALLE, I.I. 2008. Estatística Básica, 2a ed. Editora Atlas S.A., São Paulo.

ZAR, J. H. Biostatistical analysis; Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2010.

Trabalho de Campo Integrado II 32h Ementa

Trabalho de Campo Integrado II: planejamento colaborativo, execução do plano de atividades, relacionado
aos seguintes temas: Modelos de crescimento e os limites da Natureza; Acumulação ilimitada de capital e as
consequências socioeconômicas e ambientais. A análise de sustentabilidade em Marx.

Básica

CECHIN, Andrei. A Natureza como limite da economia: a Contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. Troféu
Cultura Econômica, São Paulo-SP: SENAC, 2012.

DALY, Herman E. A economia ecológica e o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro-RJ: AS-PTA, 1991.

LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Petropólis, RJ:
Vozes, 2009. (Coleção Educação Ambiental).

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: ______. A Interpretação
das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. p. 13-41.

GUATTARI, Félix. As Três Ecologias. 21. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Trad. NEVES, Célia; TORÍBIO, Alderico. 8ª reimpressão. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2010.

LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2009.

VENTURI, Luís A. Bittar (Org.) PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina

93
de Textos, 2005.

Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projetos de pesquisa – apresentação. Rio de
janeiro, 2011.

RAMIRES, Júlio Cesar de Lima; Pessoa, Vera. S. Pessoa. In. MARAFON, Glaucio J. (Org.). Pesquisa Qualitativa em
Geografia: reflexões teórico-conceituais e aplicadas. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a ed. São Paulo: Cortez, 1989.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31
agosto de 2013.

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária


Semestre
Agricultura e Ambiente 64h Ementa:

Conceito de Fertilidade do Solo. Propriedades do solo relacionadas com a fertilidade: Textura do solo,
estrutura do solo, armazenamento de água no solo, fluxo de água através do solo, perda de água do solo e
disponibilidade de água para as plantas. Elementos essenciais para as plantas. Agroecossistemas – mudanças
no ambiente necessárias para a produção de alimentos. Recursos necessários para a produção de alimentos
(Solo, água, energia e nutrientes). Manejo e Dinâmica da matéria orgânica e de nutrientes em
agroecossistemas. Ciclos agrícolas e alimentares de nutrientes. Controle populacional dentro do sistema de
produção agrícola (microrganismos, insetos, plantas espontâneas e culturas agrícolas). Degradação de
recursos locais e externos em sistemas de produção agrícola. Agroecologia: conceitos, bases e princípios.
Práticas agrícolas e de conservação do solo com princípios agroecológicos adequadas às condições do
semiárido brasileiro.

94
Básica

CAPORAL, F. R., COSTABEBER, J. A. Agroecologia e desenvolvimento AQUINO, Adriana Maria de; ASSIS, Renato
Linhares de (Ed.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável . Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 517 p. ISBN 8573833122 (broch.).

BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3. ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2013. 685 p. ISBN 9788565837743 (broch.).

rural sustentável: Perspectivas para uma nova extensão rural. Porto Alegre. Janeiro de 2000, 24p.

TAVARES, Edson Diogo. Da agricultura moderna à agroecológica: análise da sustentabilidade de sistemas


agrícolas familiares. Fortaleza: EMBRAPA, 2009. 246p : ISBN 9788577910151

GLIESSMAN S. R. Agroecologia: Processos ecológicos em agricultura sustentável. Editora UFRGS, 2005. 658p.

Complementar:

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Rio de Janeiro: Expressão
Popular, 2012. 400p. ISBN 9788577431915

ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 2. ed. Porto Alegre:

MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das agriculturas no mundo. São Paulo: Editora Unesp; Brasília: Nead,
2010.

GOMES, J.C.C. & ASSIS, W.S. (Eds.) Agroecologia: Princípios e reflexões conceituais. Brasília, Embrapa, 2013.
245 p. ISBN 978-85-7035-257-6

PERFECTO, I., VANDERMEER, J., WRIGHT, A. Nature’s Matrix: Linking Agriculture, Conservation and Food
Sovereignty. Earthscan, London, 2009. 242p. ISBN-13: 978-1844077823; ISBN-10: 1844077829.

ECONOMIA E ENTROPIA 64h Ementa:

História do conceito de crescimento econômico: a Economia Neoclássica e a redução do problema econômico


a escolhas alternativas. Keynesianismo: o crescimento como fator a ser impulsionado pelo Estado. Modelos de
crescimento e os limites da Natureza. Bases epistemológicas: Sadi Carnot e a “lei de entropia”. Ilya Prigogine:
a “termodinâmica da vida” e a “flecha do tempo”. Edgar Morin: ciência como “teoria da complexidade”. Capra

95
e as “conexões ocultas”. Georgescu-Roegen, crítica e proposição: a) a crítica à economia convencional: o
esquecimento do tempo; b) entropia como conceito central da bioeconomia. Frederick Soddy: riqueza real,
riqueza virtual e dívida.

Básica

GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas. O Decrescimento: entropia, ecologia, economia. São Paulo: Editora Senac São
Paulo, 2012.

______________________________. Ensayos Bioeconómicos. Madrid-ES: Los Libros de la Catarata, 2007.

______________________________. The entropy law and the economic process. Cambridge, Massachusetts: Harvard
University, 1971.

Complementar:

BENEDUCE, Fábio Cézar Aidar. A Sociedade Energética e o Meio Ambiente. S. l. s. d.

CECHIN, Andrei A Natureza como limite da economia: a Contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. Troféu
Cultura Econômica, São Paulo-SP: SENAC, 2012.

DALY, Herman E. A economia ecológica e o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro-RJ: 62 AS-PTA, 1991.

FAUCHEUX, Sylvie. Noel, Jean-François. Economia dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente. Lisboa:
Instituto Piaget, 1995.

MAY, Peter Herman. Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

POLUIÇÃO AMBIENTAL 64h Ementa:

Legislação ambiental. Estudo de Impacto Ambiental - EIA/RIMA. Rede de interação de impactos. * Qualidade
do ambiente: Conceitos e definições. * Causas de degradação ambiental. * Desenvolvimento,
contaminação e poluição. * Origem e fontes de poluição. * Variáveis de interesse na avaliação e
monitoramento do ambiente. * Microbiologia ambiental. * Tratamento e reciclagem de resíduos sólidos e
líquidos. * Tecnologias para remoção e ou atenuação do efeito de poluentes. * Economia do meio ambiente

96
Básica

ANDREOLI, V. C., LARA, I. A. & FERNANDES, F. Reciclagem de biosólidos. FINEP, 1989. 288p.

BAIRD. C.; CANN, M. 2011. Química Ambiental, 4ª ed. Porto Alegre: Bookman. 844p.

Banco do Nordeste. Manual de Impactos Ambientais - Orientação Básica Sobre Aspectos Ambientais de
Atividades Produtivas. Fortaleza, 1999.

BOTELHO, C. G. Controle da Poluição em Áreas Rurais. ESAL, Lavras, 1987, 319 p.

DERISIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. CETESB, São Paulo, 1992, 201p.

LIMA, L. M. Q. Lixo: tratamento e biorremediação. São Paulo, Hemus, 3ª ed. 2004. 265p.

MANAHAN, S. E. 2008. Fundamentals of Environmental Chemistry, 3a ed. Florida: Lewis Publishers. 1264p.

MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. de. 1997. Microbiologia ambiental. Embrapa, Centro Nacional de Pesquisa de
Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental. Eds. MELO, I. S; AZEVEDO, J. L 440p.

Complementar

O’NEILL, P. 1998. Environmental chemistry. Chapman & Hall. London. 3rd. ed. 284 pp.

ODUM, H. T (Ed). 2000. Heavy metals in the environment. Using wetlands for their removal. Lewis Publisher.
New York. 344 p.

RASKIN, I. & ENSLEY, B. D. (Eds). 2000. Phytoremediation of toxic metals. Using plants to clean up the
environment. John Willey & Sons, Inc. New York. 303 pp.

ROCHA, J. C., ROSA, A. H., CARDOSO, A. A. 2009. Introdução à Química Ambiental, Porto Alegre: Editora
Artmed 2ª Ed. 256p.

SPARKS, D. 2003. Environmental Soil chemistry. 2nd Ed. Elsevier Science. 352p.

STEGMANN, R.; BRUNNER, G.; CALMANO, W. & Matz, G (Eds.) 2001. Treatment of contaminated soil. Springer.
Berlin. 658 pp.

VAITSMAN, Enilce Pereira; VAITSMAN, Delmo S. Química & meio ambiente: ensino contextualizado. Rio de

97
Janeiro: Interciência, 2006. 252 p. (Interdisciplinar).

VIVO, B. de; BELKLIN, H.; LIMA, A. 2008. Environmental Geochemistry Site Characterization, Data Analysis
and Case Histories. (Elsevier). The Netherlands. 429p

Trabalho de Campo Integrado III 64h Ementa:

Trabalho de Campo Integrado III: planejamento colaborativo, execução do plano de atividades, relacionado
aos seguintes temas: Práticas agrícolas e de conservação do solo com princípios agroecológicos adequadas às
condições do semiárido brasileiro; poluição Ambiental; Atividade agrícola e meio ambiente.

Básica

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Rio de Janeiro: Expressão
Popular, 2012. 400p. ISBN 9788577431915

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projetos de pesquisa – apresentação. Rio de
janeiro, 2011.

BANCO DO NORDESTE. Manual de Impactos Ambientais - Orientação Básica Sobre Aspectos Ambientais de
Atividades Produtivas. Fortaleza, 1999.

BOTELHO, C. G. Controle da Poluição em Áreas Rurais. ESAL, Lavras, 1987, 319 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em:

<http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31 agosto de 2013.

Complementar

GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: ______. A

GLIESSMAN S. R. Agroecologia: Processos ecológicos em agricultura sustentável. Editora UFRGS, 2005. 658p

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Trad. NEVES, Célia; TORÍBIO, Alderico. 8ª reimpressão. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2010.

98
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a edição. São Paulo: Cortez, 1989.

VENTURI, Luís A. Bittar (Org.) PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina
de Textos, 2005.

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária

Geoprocessamento 64h Ementa:

Definição de GIS. Projeções Cartográficas. Estrutura Geral de um SIG. Representação Computacional de Dados
Geográficos. Integração de Dados em SIG. Sistema de Posicionamento Global (GPS). Bancos de Dados
Espaciais. Sensoriamento Remoto. Integração Sensoriamento Remoto – SIG. Programas Computacionais
Aplicados

Básica

Mendes, C.A.B. & Cirilo, J.A. Geoprocessamento em Recursos Hídricos: Princípios, Integração e Aplicação.
2a.revisada e ampliada. ABRH, 2015, 536p. ISBN 8588686031, 9788588686038

Lorenzett, J.A. Princípios Físicos de Sensoriamento Remoto. 1a. ed. São Paulo. Blucher. 2015. 293p.

9788521208358
Semestre
Moraes Novo, E. M. L. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. 4a. ed. São PauloBlucher. 2014. 387p.
ISBN 9788521205401.

Complementar:

SILVA, Jorge Xavier da; ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações . 3. ed.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. 363 p. ISBN 9788528610765.

SOUSA, Beatriz Fernandes Simplício. Emprego de imagens do satélite CBERS na definição do uso e ocupação

99
do solo na Bacia Hidrográfica do Alto Piauí, Piuaí. 2006. 64 f. : Monografia (graduação) - Universidade Federal
do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Agronomia, Fortaleza, 2006.

Maguire,David J. , Longley,Paul A., Rhind,David W.,/ Goodchild,Michael F. Sistemas e Ciência da Informação


Geográfica - 3ª Ed. , Bookman, 2012, 560 p, ISBN-13: 9788565837699 / ISBN-10: 8565837696.

Blaschke, T.; Kux, Hermann. Sensoriamento Remoto e Sig Avançados - Novos Sistemas Sensores Métodos
Inovadores. 2a. ed. Oficina De Textos. 2007. 303p. ISBN 9788586238574

Mônico, J.F.G. Posicionamento pelo NAVSTAR - GPS: Descrição, fundamentos e aplicações. 1a. Ed. UNESP.
2001. 287p. ISBN. 8771393281.

Valoração de serviços ecossistêmicos 64 h Ementa:

Conceitos básicos de ecologia e economia: recursos naturais e biodiversidade; classificação de recursos


naturais; diversidade biológica, serviços e funções do ecossistema; Serviços ecossitêmicos e Sociedade;
Valoração de serviços ecossistêmicos: pressupostos teóricos; Valoração de serviços ecossistêmicos e
avaliação dos impactos; Perspectivas metodológicas para a valoração dos serviços ecossistêmicos

Básica

ANDRADE, Daniel Caixeta, Valoração Econômico-ecológica: bases conceituais e metodológicas. São Paulo:
Annablume, 2013. 268p.

ANDRADE, D. C.; Romeiro, A.R. . Valoração de serviços ecossistêmicos: por que e como avançar?.
Sustentabilidade em Debate, v. 4, p. 43-58, 2013.

BIGGS, Reinette; SCHLUTER, Maja; SCHOON, Michael L. Principles for building resilience :: sustaining
ecosystem services in social-ecological systems. United Kingdom: Cambridge University, 2015.. 290p.: ISBN
9781107082656 (enc.).

BOTKIN, Daniel B; KELLER, Edward A.. Environmental science: earth as a living planet . 3th.ed. New York:
John Wiley, c2000. 649p. ISBN 0471321737

TÔSTO, Sérgio Gomes; BELARMINO, Luiz Clóvis; ROMEIRO,Ademar Ribeiro; RODRIGUES Cristina A.
Gonçalves. (Org.). Valoração de serviços ecossistêmicos: metodologias e estudos de caso. 1ed.Brasília-DF:

100
Embrapa Monitoramento por Satélite, 2015.

Complementar:

DALY, H.; FARLEY, J. Economia ecológica: princípios e aplicações. Editora e Política, Instituto Piaget, 2004

MAY, P. (org). Economia Ecológica: aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 179p.

MERICO, L. F. K. Introdução à economia ecológica. Blumenau: Ed. Da FURB, 1996. 160p.

MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de Janeiro:
Garamond, 2001. 200p

NUSDEO, A. M. Oliveira, Pagamento por serviços ambientais. São Paulo, 2012. 179p.

MAY, P. H. (Org.) Economia do Meio Ambiente: Teoria e Pratica. Rio de janeiro: Ed. Campus, 2010

Cartografia Social 64h Ementa:

Princípios e conceitos de cartografia básica e temática. Principais componentes de uma carta. Uso prático de
cartas e mapas. Levantamento de dados cartográficos em campo. Leitura, interpretação e utilização de
produtos de sensoriamento remoto e mapas em atividades de mapeamento participativo. Ética na pesquisa
social. Planejamento e Gestão Territorial Urbana e Rural. Metodologias da Cartografia Social.

Básica

ACSELRAD, H. (Org.) Cartografia Social e Dinâmicas Territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: UFRJ,
IPPUR, 2010.

FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. Oficina de textos. São Paulo. 2008.

FUNDAÇÃO IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/

home/geociencias/cartografia>.

101
GIRARDI, Eduardo. P. Atlas da Questão Agrária. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/>.
Acesso em: 24 agosto de 2013.

GORAYEB, A.; Meireles, A. J. de A. (Org.) ; SILVA, E. V. (Org.) . Cartografia Social e Cidadania: experiências de
mapeamento participativo dos territórios de comunidades urbanas e tradicionais. 1. ed. Fortaleza: Expressão
Gráfica, 2015. 196p .

INSTITUTO NOVA CARTOGRAFIA SOCIAL. Nova Cartografia Social da Amazônia. Disponível em:
<http://www.novacartografiasocial.com/index.php?option=com _content & view=article & id=19 &
Itemid=27>.

REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL. Orientações e informações para a defesa dos povos, de seus
territórios e da liberdade. / Grupo de Trablalho de Combate ao Racismo Ambiental; Rede Brasileira de Justiça
Ambiental. Fortaleza: Instituto Terramar, 2011.

LIS/ICICT/Fiocruz. Mapa de conflitos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil. Disponível em:
http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/. Acesso em: 26 de agosto de 2013.

VERDEJO, M.E Revisão e adaptação: (Revisão e adaptação: Décio Coltrim e Ladjane Ramos). Diagnóstico rural
participativo – Guia Prático DRP. Brasília: MDA/SAF/DATER, 2006.

RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. Planejamento e Gestão Ambiental: subsídios da Geoecologia das Paisagens e
da Teoria Geossistêmica. Fortaleza: UFC, 2016.

SOLIZ, F.; MALDONADO, A. Guia de Metodologias Comunitárias Participativas.

FLORENZANO, Tereza Gallotti. Imagens de satélites para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos,
2002.

Complementar:

RAMBALDI, G; CALLOSA-TARR, J. Participatory 3-Dimensional Modelling: Guiding Principles and


Applications. Edição: CTA, Wageningen, 2010.

102
Periódicos:

Participatory Learning and Action

Human Organization

Political Geography

Journal of Latin American Geography

Trabalho de Campo Integrado IV 32h Ementa:

Trabalho de Campo Integrado: planejamento colaborativo, execução do plano de atividades, relacionado aos
seguintes temas: elaboração de mapas temáticos; Mapeamentos participativos em territórios tradicionais no
campo e na cidade; Geoprocessamento; Avaliação Econômica de Impactos Ambientais: danos ambientais
causados por projetos de investimento e pela exploração de recursos naturais.

Básica

LIS/ICICT/Fiocruz. Mapa de conflitos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil. Disponível em:
http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/. Acesso em: 26 de agosto de 2013.

MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação, Editora UFV, 4ª.
Edição, 2013, 422p

BANCO DO NORDESTE Manual de Impactos Ambientais. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999.

FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. Oficina de textos. São Paulo. 2008.

IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental. Brasília, 1995.

LAWRENCE, D. Environmental Impact Assessment: Practical solutions to recurrent problems. New York: John

103
Willey. 2003.

MMA 2008, Pagamentos por serviços ambientais: perspectivas para a Amazônia Legal. Sven Wunder, Jan
Börner, Marcos Rügnitz Tito e Lígia Pereira.

PNUD - Guia Metodológica de Capacitación en Gestión Ambiental Urbana, Santiago, 1997. RODRIGUES, G. S.
Avaliação de impactos ambientais em projetos de pesquisa. Jaguariúna: Embrapa, 1998.

Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projetos de pesquisa

– apresentação. Rio de janeiro, 2011.

GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: . A
Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. p. 13-41.

MARCONDES, M. J. Cidade e meio ambiente – revendo conceitos. São Paulo: Studio Nobel, 1999.

MOTA, S. Urbanização e Meio ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 2003.

MÜLLER, A. C. Hidrelétricas, Meio Ambiente e Desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 1995.

SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986.

SANCHES, L. H. Avaliação de impacto ambiental - Conceitos e métodos. Oficina de Textos, 2006.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. THIOLLENT, Michel.
Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a edição. São Paulo: Cortez, 1989. VENTURI, Luís A. Bittar (Org.)
PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

PNUD - Guia Metodológica de Capacitación en Gestión Ambiental Urbana, Santiago, 1997. RODRIGUES, G. S.
Avaliação de impactos ambientais em projetos de pesquisa. Jaguariúna: Embrapa, 1998.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. THIOLLENT, Michel.

104
Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a edição. São Paulo: Cortez, 1989.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31
agosto de 2013.

VENTURI, Luís A. Bittar (Org.) PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São
Paulo: Oficina de Textos, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em:

<http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31 agosto de 2013.

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária


Semestre
Planejamento e Gestão de Projetos 64h Ementa:
Socioambientais
Planejamento socioambiental. A dialética socioespacial e seus fundamentos teórico-metodológicos. A
perspectiva multiescalar das questões socioambientais. (In)sustentabilidade ambiental. Metodologias de
planejamento participativo. Diagnóstico e zoneamento integrados para o planejamento e gestão territorial
compartilhada

Básica

BELLEN, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade. Uma análise comparativa. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Ed. FGV, 2007.

105
COHEN, E. & FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis: Vozes, 1993.

FRANCO, M. A. R. Planejamento Ambiental para cidade sustentável. SP: Ed. Annablume/ FAPESP, 2001.

FRANK, Beate e GROTHE-SENF, Anja. Avaliação do desempenho ambiental ampliado: uma comparação
setorial entre empresas do Brasil e da Alemanha. Blumenau-SC: EDIFURB, 2006. 182p.

IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil: 2015. IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais [e] Coordenação de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94254.pdf . Acesso em 17/02/2017.

JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil. Conceitos, fontes de dados e aplicações. 5ª. Ed.
Campinas-SP: Ed. Alínea, 2012.

MENDES, Ricardo de Sousa e VEROCAI, Iara. Manual de planejamento e gestão socioambiental. Brasília:
Ministério do Turismo/ BID, SD. Disponível em:
http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/downloads_re
gionalizacao/Manual_planejamento_e_gestxo.pdf . Acesso em 17/02/2017.

Programa Cidades Sustentáveis. Guia GPS – Gestão Pública Sustentável. São Paulo: Programa Cidades
Sustentáveis, 2016. Disponível em: http://www.cidadessustentaveis.org.br/arquivos/gest%C3%A3o-
p%C3%BAblica-sustent%C3%A1vel.pdf . Acesso em: 17/02/2017.

SILVA, Christian Luiz da; Souza-lima, José Edmilson de. (orgs.) Políticas Públicas e Indicadores para o
Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010.

VEIGA, José Eli da. A emergência socioambiental. São Paulo: SENAC, 2007. 137p.

Complementar:

ANDRADE, I. A. L. Planos de desenvolvimento sustentável no Nordeste: uma análise comparativa. Recife:


Fundação Joaquim Nabuco, 2006. Disponível em:
http://www.fundaj.gov.br/images/stories/observanordeste/textos_ilza2.pdf . Acesso em: 17/02/2017.

ARAÚJO, G. H. de S. ALMEIDA, J. R. e GUERRA, A. J. T. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro:

106
Editora Bertrand Brasil, 2005. 320p.

BRASIL/MMA. Avaliação da Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Região Nordeste.


Brasília-DF: MMA, 2001.

BRASIL-MMA/PNUD. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Brasília: MMA/PNUD, 2000.

CARLOS, A. F. A; SOUZA, M. J. L. de; SPOSITO, M. E. B. (Org.) A Produção do Espaço Urbano: agentes e


processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011.

CEARÁ/SEPLAN. Plano de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Ceará – 1995-1998. Fortaleza: SEPLAN,


1995.

CEARÁ/SEPLAN. Proposta de Reestruturação Espacial. Fortaleza, SEPLAN, 2002.

GUERRA, A. J. T; COELHO, M. C.N (Org.). Unidades de Conservação: abordagens e características geográficas.


Rio de Janeiro-RJ: Bertrand Brasil, 2009.

Rede Nossa São Paulo. Metas de Sustentabilidade para os Municípios Brasileiros (Indicadores e Referências).
Programa Cidades Sustentáveis. São Paulo: Rede Nossa São Paulo, 2012. Disponível em:
http://www.cidadessustentaveis.org.br/downloads/publicacoes/publicacao-metas-de-sustentabilidade-
municipios-brasileiros.pdf . Acesso em: 17/02/2017.

SENADO FEDERAL. Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2ed.
Brasília, 1997. 598p.

SILVA, Elisa Marie Sette; PENEIREIRO, Fabiana Mongeli; STRABELI, José; CARRAZZA, Luis Roberto. Guia de
Elaboração de Pequenos Projetos Socioambientais para Organizações de Base Comunitária. Brasília-DF:
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), 2014. Disponível em:
http://www.ispn.org.br/arquivos/Livro-CAPTA-final-em-baixa.pdf . Acesso em 17/02/2017.

SOUZA, M. J. L. de. A prisão e a ágora: Reflexões sobre a democratização do planejamento e da gestão das
cidades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006

107
Mundialização do Capital e 64h Ementa:
Financeirização da Natureza
Regime de acumulação fordista (RAF): “compromisso produtivista” em detrimento da Natureza. Energia fóssil
e a crise do modelo fordista. Mundialização e emergência de um Regime de Acumulação de Dominância
Financeira. Debate centro-periferia na América Latina: impactos ambientais e reprimarização de estruturas
produtivas. Dominância financeira e busca incessante de novas “‘áreas competitivas”: apropriação de
recursos naturais e deslocamento de plantas industriais poluentes para a periferia. Crise do capital, crise
ecológica e a ilusão do desenvolvimentismo.

Básica

ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do desenvolvimentismo. Petrópolis: Vozes, 1998.

CHESNAIS, François. A finança mundializada. Campinas-SP: Boitempo, 2005.

CHESNAIS, François e SERFATTI, Claude. Ecologia e condições físicas de reprodução social: alguns fios
condutores marxistas in: Crítica Marxista. Campinas-SP: Boitempo, 2003.

HARVEY, David. 17 contradições e o fim do capitalismo, São Paulo: Boitempo, 2016.

MARQUES, Luiz. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas: Editora Unicamp, 2015.

MOREIRA, Carlos Américo Leite; SEBAG, Emanuel. Um novo padrão exportador de especialização produtiva?
Considerações sobre o caso brasileiro. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, Niterói, nº38,
junho de 2014.

PINTO, João Roberto (2012), Ambientalização dos bancos e financeirização da natureza, Brasília-DF: Rede
Brasil, 2012.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de janeiro:


Civilização Brasileira, 2013.

SASSEN, Saskia. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global, São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e

108
Terra, 2016.

YOUNG, Carlos Eduardo e LUSTOSA, Maria Cecília. A questão ambiental no esquema centro periferia. Niterói-
RJ: Economia, 2003

Complementar:

Alternatives Economiques, L’économie Durable, Paris, Hors-Série nº83, Quatrieme Trimestre 2009.

BÉGUERY, Michel. A exploração dos oceanos: a economia do futuro. São Paulo – Rio de Janeiro: Difel, 1979.

MOREIRA, Carlos Américo Leite; FORTI SHERER, André Luis. Mercados emergentes e novas formas de
dependência na América Latina. Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 30, nº1, 2002.

GODARD, O. e HOMMEL, T. Les multinationales et le développement durable: un jeu ambigu, Paris: École
Polytechnique, Décembre 2005

Harvey, David. Spaces of global capitalism: towards a theory of uneven geographical development, New York:
Versobooks, 2006.

RIFKIN, Jeremy. A terceira revolução industrial, São Paulo-SP: M. Books, 2012.

Trabalho de Campo Integrado V 64h Ementa:

Trabalho de Campo Integrado: planejamento colaborativo, execução do plano de atividades, relacionado aos
seguintes temas: Diagnóstico e zoneamento integrados para o planejamento e gestão territorial
compartilhada; Estratégias de Soberania Alimentar e Nutricional: políticas públicas, tecnologias sociais e o
direito ao consumo de alimentos saudáveis.

Básica

109
ARAÚJO, G. H. de S. ALMEIDA, J. R. e GUERRA, A. J. T. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro-
RJ: Editora Bertrand Brasil, 2005. 320p

BELIK, W.; MALUF, R. S. (org.). Abastecimento e segurança alimentar: os limites da liberalização. Campinas
(SP), Instituto de Economia/ UNICAMP, 2000. p. 37- 63.

GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: ______. A Interpretação
das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. p. 13-41.

MDS. Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - 2012/2015. Brasília (DF), MDS/Câmara
Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, 2011.

MEIRELLES, L. Soberania alimentar e a construção de mercados locais para produtos da agricultura familiar.
Boletim Informativo. Centro Ecológico – Núcleo Litoral Norte: Dom Pedro de Alcântara (RS). v. 1, ed. 1, out.
2008.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Avaliação da Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a


Região Nordeste. Brasília-DF: MMA, 2001.

Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projetos de pesquisa – apresentação. Rio de
janeiro, 2011.

MALUF, Renato S. Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis: Vozes, 2007.

MEIRELLES, L. Soberania alimentar, agroecologia e mercados locais. Revista Agriculturas: experiências em


agroecologia: AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, v. 1, n. 0, p. 11-14, set.
2004.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4a edição. São Paulo: Cortez, 1989.

VENTURI, Luís A. Bittar (Org.) PRATICANDO GEOGRAFIA: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina

110
de Textos, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade


Federal do Ceará. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/001848523bf6ac6366464>. Acesso em: 31
agosto de 2013.

Sistemas Agroalimentares, Soberania e 64h Ementa:


Segurança Alimentar
Agrobiodiversidade, Recursos genéticos e Centros de diversidade; Estratégia formal de conservação de
recursos genéticos e a Conservação in situ e on farm; Redes de sementes crioulas; História da alimentação;
Padrões de consumo de alimentos; Introdução à teoria de sistemas; A linguagem para representar sistemas
naturais e sistemas transformados pelo homem; O metabolismo social agrário; Evolução dos Sistemas de
produção agropecuária e dos Sistemas agrários; Energia nos alimentos, nos sistemas de produção e sistemas
agrários; Ciclos de vida; Campesinato, Recampesinização, Agricultura familiar e agronegócio; O sistema global
e seu impacto na produção e o consumo de alimentos; Autosuficiência, Segurança e Soberania Alimentar; A
relação entre produção e consumo; Mercados globais e mercados locais; Política Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional

Básica

BOEF, W.S et al. org. Biodiversidade e agricultores: fortalecendo o manejo comunitário. Porto Alegre: L&PM,
2007.

NODARI, R.O.; GUERRA, M.P. A agroecologia: estratégias de pesquisa e valores. Estudos Avançados, v.29, n.83,
p.183-207, 2015.

MMA Agrobiodiversidade e diversidade cultural. Brasília: MMA/SBF, 2006. 82p. (Série Biodiversidade, 20)

POSEY, Darrell Addison. (1987); Etnobiologia: teoria e prática. In: RIBEIRO, Berta G. (org.). Suma Etnológica
Brasileira. vol. 1. 2 ed. (etnobiologia) Petrópolis: FINEP/Vozes.

Food: a history ...

SANTILLI, J. O reconhecimento de comidas, saberes, práticas alimentares como patrimônio cultural imaterial.

111
Demetra, v.10, n.3, p.585-606, 2015.

http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v62n4/a14v62n4.pdf

MEADOWS, D.H. Thinking in systems. A primer. London: Earthscan, 2009. 218p.

TOLEDO, V.M. El metabolismo social: una nueva teoria socioecológica. Relaciones, n.136, p.47-71, otoño 2013

GARCIA FILHO, D.P. Guia Metodológico dos Sistemas Agrários. Brasília: Projeto de Cooperação Técnica
INCRA/FAO, 1999.

MASERA, O.; ASTIER, M.; LÓPEZ-RIDAURA, S. Sustentabilidad y manejo de recursos naturales. El marco de
evaluación MESMIS. México: Grupo Interdisciplinario de Tecnología Rural Apropiada; Instituto de Ecología;
Mundi-Prensa, 2000.

MIGUEL, L.A. (Org) Dinâmica e diferenciação de sistemas agrários. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
p.17-25.

MIRANDA, C.; SILVA, H. Orgs. Concepções da ruralidade contemporânea: as singularidades brasileiras.


Brasília: IICA, 2013. 476p. (Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v.21)

PLOEG, Jan Douwe van der Camponeses e imperios agroalimentares: lutas por autonomía e sustentabilidade
na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

SCHNEIDER, S.; FERREIRA, B.; ALVES, F. Orgs. Aspectos multidimensionais da agricultura brasileira:
diferentes visões do Censo Agropecuário 2006. Brasília: Ipea, 2014. p.135-164.

PLOEG, Jan Douwe van der Camponeses e imperios agroalimentares: lutas por autonomía e sustentabilidade
na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

MALUF, R. S. A política de abastecimento, a soberania e a segurança alimentar e nutricional. In: CONAB.


Agricultura e abastecimento alimentar: políticas públicas e mercado agrícola. Brasília (DF), CONAB,
2009,109-120.

TRICHES, R.M.; CHNEIDER, S. Alimentação, sistema agroalimentar e os consumidores: novas conexões para o
desenvolvimento rural. Cuad. Desarro. Rural, Bogotá (Colombia) . v.12, n.75, enero – junio, 2015.

112
MALUF, R. S. Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias
integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 2004, 299:322.

MEIRELLES, L. Soberania alimentar e a construção de mercados locais para produtos da agricultura familiar.
Boletim Informativo. Centro Ecológico – Núcleo Litoral Norte: Dom Pedro de Alcântara (RS). v. 1, ed. 1, out.
2008.

MEIRELLES, L. Soberania alimentar, agroecologia e mercados locais. Revista Agriculturas: experiências em


agroecologia: AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, v. 1, n. 0, p. 11-14, set.
2004.

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - 2012/2015. Brasília (DF), MDS/Câmara


Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, 2011

Complementar:

MALUF, R. S. Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias


integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 2004, 299:322.

_______¬¬_. O novo contexto internacional do abastecimento e da segurança alimentar. In: BELIK, W.; MALUF,
R. S. (org.). Abastecimento e segurança alimentar: os limites da liberalização. Campinas (SP), Instituto de
Economia/ UNICAMP, 2000. p. 37- 63.

_______¬¬_. Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis: Vozes, 2007.

MASERA, O.; ASTIER, M.; LÓPEZ-RIDAURA, S. Sustentabilidad y manejo de recursos naturales. El marco de
evaluación MESMIS. México: Grupo Interdisciplinario de Tecnología Rural Apropiada; Instituto de Ecología;
Mundi-Prensa, 2000.

SCHNEIDER, S.; FERREIRA, B.; ALVES, F. Orgs. Aspectos multidimensionais da agricultura brasileira:
diferentes visões do Censo Agropecuário 2006. Brasília: Ipea, 2014. p.135-164.

WILKINSON, J. O futuro do sistema alimentar. S. Paulo, Ed. HUCITEC, 1989.

113
Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar
horária

7° Direito Ambiental 64h Ementa:


Semestre A evolução histórica das questões ambientais. A Constituição Federal de 1988 e a proteção ao ambiente.
Regras constitucionais específicas sobre meio ambiente. Ecologia e meio ambiente. A crise ambiental. O
movimento ecológico. Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável. Biodiversidade. Direito
ambiental. Conceito. Fontes. Princípios. O Direito, os recursos ambientais e o desenvolvimento. Direito
ambiental brasileiro: sede constitucional e relevância. Direito ambiental comparado. O Sistema Nacional do
Meio Ambiente. Licenciamento ambiental. Áreas de preservação permanente. Zoneamento ambiental. A
Política Nacional de Recursos Hídricos. Aspectos jurídicos da poluição. Proteção da zona costeira. Patrimônio
cultural e tombamento. Dano ecológico: responsabilidade, reparação e meios processuais para defesa
ambiental. A tutela administrativa e judicial do meio ambiente

Básica
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2009.

BRASIL. Constituição Federal, Coletânea de Legislação de Direito Ambiental / Organizadora Odete Medauar.
Editora Revista dos Tribunais. 6ª ed. São Paulo, 2007.

CARVALHO, Carlos Gomes de. Introdução ao direito ambiental. São Paulo, Editora Letras& Letras, 2001.

FIORILLO, Celso Antonio. Curso de direito ambiental brasileiro. 12. ed. SP. Saraiva 2011.

FIGUEIREDO, Guilherme José Povin de. Curso de Direito Ambiental – interesses difusos, natureza e
propriedade. Rio de Janeiro. Gazeta Juris. 2006.

FREITAS, Wladimir Passos de. A constituição federal e a efetividade das normas ambientais. 2. ed. São Paulo:
Editora Revista dos tribunais, 2002.

MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 19. ed. São Paulo. Malheiros, 2011.

MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 4. ed. São Paulo. Editora Revista dos
Tribunais, 2006.

114
MUKAI, Toshio. Direito ambiental sistematizado. 6. ed. Rio de Janeiro. Forense, 2007.

SILVA, José Afonso. Direito ambiental constitucional. 9 ed. São Paulo. Malheiros Editores, 2011.

SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2011

TRENNEPOHL, Terence Dorneles. Manual de Direito Ambiental. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

Complementar:
AGUIAR, Roberto A.R. de. Direito do meio ambiente e participação popular. 3. ed. Brasília: IBAMA, 2002. 136p.
(Educação ambiental1).

BELCHIOR, Germana Parente Neiva. Hermenêutica Jurídica Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes e LEITE, José Rubens Morato (organizadores). Direito Constitucional
Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007.

SÉGUIN, Elida. O Direito Ambiental: nossa casa planetária. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2006.

LEITE, José Rubens Morato.; BELLO FILHO, Ney Barros. Direito ambiental contemporâneo. São Paulo, SP:
Manole, 2004. 654 p.

Regionalização e Economia do 64h Ementa:


Nordeste
Análise conceitual de Espaço, Região e Economia Regional. Patrimônios, bens de uso comum e serviços
ambientais. Teorias e Modelos de Desenvolvimento Regional. Metodologias para o estudo de biomas.
Fundamentos ecológicos dos biomas do Nordeste. Metodologias para o estudo das atividades produtivas
associadas aos biomas do Nordeste. Produção econômica, políticas públicas e perspectivas de convivência nos
biomas do Nordeste. Implicações socioeconômicas dos modelos de desenvolvimento. Globalização, inserção
internacional e disparidades regionais e de renda.

115
Básica

ALVES, Maria Odete; BURSZTYN, Marcel e CHACON, Suely Salgueiro. Uso de Recursos Comuns no Sertão
Nordestino: a Experiência da Comunidade Lagoa dos Cavalos (Russas, CE). Anais do Encontro da Rede de
Estudos Rurais. Natal, 2016. Disponível em: http://www.redesrurais.org.br/wp-
content/uploads/2016/10/15_5.pdf . Consultado em 30/01/2017.

BECKER, Dinizar F. e WITTMANN, Milton Luiz (orgs.). Desenvolvimento Regional: abordagens


interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008.

CARVALHO, O. Desenvolvimento regional: um problema político. 2nd ed. Campina Grande: EDUEPB, 2014,
333p.

CHACON, Suely Salgueiro. O Sertanejo e o caminho das águas: políticas públicas, modernidade e
sustentabilidade no semi-árido. Fortaleza: BNB, 2007. Série Teses e Dissertações. Vol. 8.

DIEGUES, A. C. Repensando e recriando as formas de apropriação comum dos espaços e recursos naturais. In:
DIEGUES, A. C.; MOREIRA, A. de C. C. (Orgs.). Espaços e recursos de uso comum. São Paulo: NUPAUB-USP,
2001. pp.17-42.

DINIZ, Clélio Campolina e CROCCO, Marco (orgs). Economia regional e urbana. Contribuições teóricas
recentes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. Coleção População & Economia.

FURTADO, Celso. “Documento do GTDN”. In Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza: BNB, v. 28, n.4, p. 387-
432, outubro-dezembro de 1997.

LIMA, André. Zoneamento Ecológico-Econômico à luz dos direitos socioambientais. Curitiba: Juruá, 2006.

OLIVEIRA, Francisco de. As contradições do ao: globalização, nação, região, metropolização. In: DINIZ, C. C. &
CROCCO, M. (org.). Economia Regional e Urbana. Contribuições Teóricas Recentes. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2006. (Book economia regional).

OLIVEIRA, Francisco. Elegia para uma Re(li)gião. São Paulo: Paz e Terra, 1977, 2a ed. (Cap. 2, item 1; e caps. 4,
5 e 6)

SANTOS, Milton. Espaço e método. 4ed. São Paulo: Nobel, 1985. (Coleção Espaços).

116
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro:
Record, 2001.

SEN, Amartya e KLIKSBERG, Bernardo. As pessoas em primeiro lugar. A ética do desenvolvimento e os


problemas do mundo globalizado. Trad. Bernardo Ajzemberg e Carlos Eduardo Lins da Silva. São Paulo: Cia.
das Letras, 2010.

SILVA, Roberto Marinho Alves da. Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: transições
paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Fortaleza: BNB, 2008. (Série BNB de Tese e
Dissertações no. 12)

ZAOUAL, Hassan. Globalização e diversidade cultural. São Paulo: Cortez, 2003. Coleção Questões da Nossa
Época, 106.

ZAOUAL, Hassan. Nova economia das iniciativas locais. Uma introdução ao pensamento pós-global. Trad.
Michel Thiollent. Rio de Janeiro: DP&A: Consulado Geral da França: COOPE/UFRJ, 2006.

Complementar:

BECKER, Dinizar F. e WITTMANN, Milton Luiz (orgs.). Desenvolvimento Regional: abordagens


interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008.

BELLEN, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade. Uma análise comparativa. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Ed. FGV, 2007.

BRANDÃO, Carlos Antônio. Território e Desenvolvimento. As múltiplas escalas entre o local e o global.
Campinas-SP: Unicamp, 2007.

LIMA, Cláudio Ferreira (org,). A questão regional na Constituição Brasileira. Fortaleza: BNB, 2007.

LIMA, Ana C. da Cruz; SIMÕES, Rodrigo F. Teorias do desenvolvimento regional e suas implicações de política
econômica no pós-guerra: o caso do Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2009 (Texto para Discussão
358).

SANTOS, M. O retorno do território. Observatório Social de América Latina. Ano 6, no. 16 (junho 2005).

117
Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2000.

SENADO FEDERAL. Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2ed.
Brasília, 1997. 598p.

SILVA, Christian Luiz da; Souza-lima, José Edmilson de. (orgs.) Políticas Públicas e Indicadores para o
Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010.

Projeto de Pesquisa 128h Ementa:

Elaboração do projeto de pesquisa para o Trabalho de Conclusão do Curso, orientada por um(a) Professor(a)
do Curso ou de congêneres da UFC; bases metodológicas para a redação do projeto de pesquisa.

Básica

ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith e GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais.
Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

BAPTISTA, Makilim Nunes e CAMPOS Dinael Corrêa de. Metodologias de pesquisa em ciências. Análises
quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 5ª. Ed. Revista.
Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2011.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2007.

118
Complementar:

ANDERY, Maria Amália et al. Para Compreender a ciência. Uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e
tempo, 1994.

BURSZTYN, Marcel; DRUMMOND, José Augusto e NASCIMENTO, Elimar Pinheiro. Como escrever (e publicar)
um trabalho científico. Dicas para pesquisadores e jovens cientistas. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

CLAVER, Ronald. Escrever sem doer. Oficina de redação. 2ª. Ed. Rev. e Amp. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3ª. Ed. Trad. Joice Elias Costa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MACIEL, Maria Inês Etrusco. A pesquisa-ação e Habermas: um novo paradigma. Belo Horizonte: UNA, 1999.

OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer pesquisa qualitativa. 3ª. Ed. Rev. e amp. Petrópolis-RJ: Vozes, 2010.

SPINK, Mary Jane (org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. Aproximação teóricas e
metodológicas. 3ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2004.

Semestre Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária

Recuperação de áreas degradadas 64 Ementa:

Conceituação e caracterização de área degradada. Atividades de degradação de ambientes. Objetivos da


8º Semestre

recuperação de áreas degradadas. Condições edafoclimáticas para a RAD. Princípios de ecologia aplicados aos
processos de RAD. Principais estratégias de RAD. Avaliação e monitoramento de processos de RAD. Noções
sobre EIA, RIMA e PRAD. Aspectos políticos e de legislação sobre RAD. Linhas de pesquisas em RAD.

Básica

MARTINS, S. V. Recuperação de áreas degradadas: ações em áreas de preservação permanente, voçorocas,


taludes rodoviários e de mineração. 3ª ed. Viçosa, MG: Editora Aprenda Fácil, 2013. v. 1. 264p. ISBN:

119
9788562032028.

MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2. ed. Viçosa: Aprenda Fácil. Editora, 2007. v. 1. 255p. ISBN:
9788576012238.

RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Matas ciliares: conservação e
recuperação. 2. ed. São Paulo, SP: EDUSP: FAPESP, 2001. 320 p. ISBN 9788531405679 (broch.).

URBANSKA, K. M.; WEBB N. R.; EDWARDS, P. J. (Ed.) Restoration Ecology and Sustainable Development.
Cambridge University, 2000, 413 p. ISBN-10: 052159989X, ISBN-13: 978-0521599894.

Complementar:

ARAÚJO, Gustavo Henrique de Sousa. Gestão ambiental de áreas degradadas. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Bertrand, 2011. 320 p.

CEARÁ Secretaria dos Recursos Hídricos; OLIVEIRA, João Bosco de; LEITE, Francisco Roberto Bezerra;
PERDIGÃO, Sonia Roberto; BRAGA, Elber Leite. Recuperação de áreas degradadas no semiárido do Ceará.
Fortaleza: SRH, 2010. 30 p. (Cartilha Temática Tecnologias e Práticas Hidroambientais para Convivencia com
o Semiárido, v. 6) ISBN (broch.).

CEARÁ. Reabilitação de áreas degradadas. Fortaleza: Editora Nova Aliança, 2013. 49 p. (Projeto de
Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga nos Estados da Bahía e do Ceará - Mata Branca). ISBN
9788567589039 (broch.).

GARGILL. Manejo ambiental e restauração de áreas degradadas. 2. ed. São Paulo: Fundação Cargill, 2010. 188
p. ISBN 9788574670140 (broch.).

NORDSTROM, Karl F. Recuperação de praias e dunas. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2010. 263 p. ISBN
9788579750069.

PEREIRA, Aloisio Rodrigues. Como selecionar plantas para áreas degradadas e controle de erosão. 2. ed. rev. e
ampl. Belo Horizonte, MG: Fapi, 2008. 239 p. ISBN 9788590614719 (broch.)

120
Semestre Componentes Curriculares Carga Bibliografia básica e complementar
horária

320

Trabalho de Conclusão de Curso Básica

GESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Loyola, 2004.

GOLDEMBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 8 ed. Rio de
Janeiro: Record, 2004.

MACIEIRA, S. Como elaborar projeto, monografia e artigo científico. 5.ed. Rio de Janeiro: Maria Augusta
Delgado, 2007

Complementar

DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MARCONI, Marina de; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3ed. São Paulo: Cortez, 2001.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed.rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007

Atividades Complementares 192h

121
Quadro 8 – Ementário e bibliografia básica e complementar das disciplinas optativas

Disciplina Carga Ementa e Bibliografia básica e complementar


horária

Pensamento Econômico Ecológico Contemporâneo 64 h Ementa


A ideia de “bioeconomia” e adoção do conceito de entropia em Nicholas Georgescu-Roegen. O
documento “Limites do Crescimento” e o alerta do colapso ambiental iminente. A revista “Ecological
Economics” como marco da construção de uma nova ciência. A ecologia política de Martínez Alier e o
“ecologismo dos pobres”. Os ecossocialismos de Michel Löwy e de Murray Bookchin. Justiça ambiental.
Racismo ambiental. Agroecologia como proposta social e produtiva. As propostas de decrescimento
econômico de Nicholas Georgescu-Roegen, Serge Latouche, Tim Jackson, Paul Gilding, Howard Odum e
Elisabeth Odum. O conceito de bem-viver (Sumak Kawsay ou Suma Qamaña). A Encíclica papal
“Laudato Si” e o cuidado da casa comum.

Básica
ACSELRAD, Henri; MELLO, Cecília Campello do Amaral; BEZERRA, Gustavo das Neves. “O que é Justiça
Ambiental”. São Paulo: Garamond, 2009.

FARAH, Ivonne; VASAPOLLO, Luciano (orgs.). “Vivir bien: paradigma no capitalista?”. La Paz: CIDES-
UMSA; Sapienza; Oxfam, 2011.

FRANCISCO. “Laudato Si’, Louvado Sejas: sobre o cuidado da casa comum”. São Paulo: Paulus; Loyola,
2015.

GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas (2012). O decrescimento – Entropia ● Ecologia ● Economia. São


Paulo: Editora SENAC.

GILDING, Paul. “A Grande Ruptura: como a crise climática vai acabar com o consumo e criar um novo
mundo”. 1. Ed. Rio de Janeiro: Apicuri, 2014.

JACKSON, Tim. “Prosperidade sem Crescimento: vida boa em um planeta finito”. São Paulo: Planeta
Sustentável; Abril, 2013.

LATOUCHE, Serge. “Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno”. São Paulo: WMF Martins Fontes,

122
2009.

LÖWY, Michael. “O Que é o Ecossocialismo?”. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2014. (Coleção questões de
nossa época; v. 54).

MARTÍNEZ ALIER, Juan. “O Ecologismo dos Pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração”. 1.
Ed. São Paulo: Contexto, 2009.

MEADOWS, Donella H. “Limites do Crescimento: a atualização de 30 anos”. Rio de Janeiro:


Qualitymark, 2007.

NIEDERLE, Paulo André; ALMEIDA, Luciano de; VEZZANI, Fabiane Machado. “Agorecologia: práticas,
mercados e políticas para uma nova agricultura”. Curitiba: Kairós, 2013.

ODUM, Howard; ODUM, Elisabeth C. “O Declínio Próspero: princípios e políticas”. Petrópolis, RJ: Vozes,
2012.

Complementar
ANDRADE, Daniel Caixeta. “Valoração Econômico-Ecológica: bases conceituais e metodológicas”. São
Paulo: Annablume, 2013. (Coleção Cidadania e Meio Ambiente). (Série ECO-ECO).
2. CECHIN, Andrei. “A Natureza como Limite da Economia: a contribuiçõa de Nicholas Georgescu-
Roegen”. São Paulo: Editora Senac; Edusp, 2010.
3. FOSTER, J. Bellamy. “A Ecologia de Marx: materialismo e natureza”. 2. Ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2010.
4. LEFF, Enrique. “Ecologia, Capital e Cultura”. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
5. MARQUES, Luiz. “Capitalismo e Colapso Ambiental”. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2015

Ecologia das Regiões Áridas e Semiáridas 64h Ementa:


Conceito de Aridez e Semiaridez e seus condicionantes. Distribuição geográfica dos ambientes áridos e
semiáridos. Processos ecológicos e adaptações biológicas em ambientes secos. Perturbações humanas
e Desertificação.

Básica
BOTKIN, D.B.; KELLER, E.A. Ciência Ambiental – Terra, um planeta vivo. 7ª ed. Rio de Janeiro:

123
LTC/GEN. 2011. 681p.

DIRZO, R,;YOUNG, H.S.; MOONEY, H.A; CEBALLOS, G. Seasonally Dry Tropical Forests: Ecology and
Conservation. Washington: Island Press. 2002. 408p.

MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT, 2005. Ecosystems and Human Well-being: Desertification


Synthesis. World Resources Institute, Washington, DC.

RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. 542p.

WHITFORD, W. G. 2002. Ecology of Desert Systems. Academic Press, an Elsevier Science Imprint, San
Diego, California, 343 pp. (Disponível via periódicos CAPES)

Complementar:
BEAUMONT, Peter. Drylands: environmental management and development . London: Routledge &
Kegan Paul, 1993. 536p.

FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS.. CEARÁ.; DEPARTAMENTO


NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS - DNOCS. Zoneamento ecológico- econômico das áreas
susceptíveis à desertificação do Estado do Ceará: núcleo I - Irauçuba/Centro-Norte. Fortaleza:
Expressão Gráfica e Editora, 2015. 297 p.

FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS.. CEARÁ.; DEPARTAMENTO


NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS - DNOCS. Zoneamento ecológico- econômico das áreas
susceptíveis à desertificação do Estado do Ceará: núcleo II - Inhamuns . Fortaleza, CE: Expressões
Gráficas e Editora, 2015. 287 p.

FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS.. CEARÁ.; DEPARTAMENTO


NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS - DNOCS. Zoneamento ecológico- econômico das áreas
susceptíveis à desertificação do Estado do Ceará: núcleo II - Inhamuns. Fortaleza, CE: Expressão
Gráfica e Editora, 2015. 10 p.

GOUDIE, Andrew. The human impact on the natural environment/ on the natural environment .
4th.ed. Oxford: Blackwell, 1993. 454p.

124
HARE, F. Kenneth; WARREN, Andrew; MAIZELS, Judith K.; KATES, R. W.; JOHNSON, D. L.; HARING, K.
Johnson; GARDUÑO, Manuel Anaya. Desertificação: causas e conseqüências. Lisboa, Portugual:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1992. 678 p.

MATALLO JUNIOR, Heitor. Indicadores de Desertificacao: historico e perspectivas . Brasilia: UNESCO,


2001. 126p

SILVA, José Maria Cardoso. Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. 382 p.

64h
AI0205 - Políticas Agrárias e Agroalimentares Ementa:
A Questão Agrária no Brasil. Intervenção do Estado Brasileiro na estrutura agrária e agrícola. O
sistema agroalimentar no Brasil. Relação entre agricultura e desenvolvimento. Análise de políticas
públicas no setor rural com ênfase para o sistema agrário e agrícola. Ação recente do Estado e suas
novas modalidades de intervenção nos sistemas agrário e agrícola. Políticas setoriais. Políticas para a
Agricultura Familiar, Orgânica e Agroecológica.

Básica
DELGADO, G. C. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2012.

LEITE, S. (org.) Políticas públicas e agricultura no Brasil. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 2001.

LEITE, S. P; BONNAL, P. (Orgs.) Análise comparada de políticas agrícolas: uma agenda em


transformação. Rio de Janeiro: MAUAD X, 2011.

Complementar:
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. São Paulo: Expressão
Popular; Rio de Janeiro: AS-PTA, 2012.

DELGADO, G. Reestruturação da economia do agronegócio: anos 2000. In: STÉDILE, J. P. (Org.). A


questão agrária no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, Vol. 7, p. 57-87.

LIMA, E. N. de; DELGADO, N. G.; MOREIRA, R. J. (Orgs.). Mundo rural: configurações rural-urbanas

125
poderes e políticas. Rio de Janeiro: Mauad X/ Edur, 2007.

NERI, M. C.; MELO, L. C. C. de; MONTE, S. dos R. S. Superação da pobreza e a nova classe média no
campo. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2012

STÉDILE, J. P. (Org.). A questão agrária no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 1995, v. 8.

AI0206 - Políticas Públicas e Meio Ambiente 64h Ementa:


Agenda ambiental, histórico, características e repercussões. Relações entre os tipos de recursos
naturais, modos de apropriação e regimes de propriedade. Instituições, organizações e meio ambiente.
Políticas públicas na área ambiental. Instrumentos de políticas públicas voltadas à sustentabilidade.
Legislação e políticas públicas na área ambiental no Brasil.

Básica
ACSELRAD, H. e LEROY, J-P. Novas premissas da sustentabilidade democrática. Cadernos de debate
Brasil Sustentável e Democrático, n. 1. Rio de Janeiro: FASE, P. 11-47, 1999.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 brasileira: bases para a discussão. Brasília:
MMA/PNUD, 2000.

BURSZTYN, M. Estado e meio ambiente no Brasil: desafios institucionais. Para pensar o


desenvolvimento sustentável. São Paulo, Editora Brasiliense, 1993.

Complementar
CAVALCANTI, C; BEGOSSI, A. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São
Paulo: Cortez, 2001

CMMAD - Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso Futuro Comum. 2. ed.
Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991.

FERREIRA, L. da C. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo:


Boitempo, 1998

SACHS, I. O desafio da ECO 92: desenvolvimento com justiça em um planeta habitável. In: ______.

126
Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio
Nobel: Fundação do desenvolvimento administrativo, 1993.

WALLERSTEIN, I. Ecologia e custos capitalistas de produção: sem saída. In: ______. O fim do mundo
como o concebemos: ciência social para o século XXI. Rio de Janeiro: Revan, 2002.

AI0228 - Elaboração e Gestão de Projetos Sociais 64h Ementa:


A Questão Agrária no Brasil. Intervenção do Estado Brasileiro na estrutura agrária e agrícola. O
sistema agroalimentar no Brasil. Relação entre agricultura e desenvolvimento. Análise de políticas
públicas no setor rural com ênfase para o sistema agrário e agrícola. Ação recente do Estado e suas
novas modalidades de intervenção nos sistemas agrário e agrícola. Políticas setoriais. Políticas para a
Agricultura Familiar, Orgânica e Agroecológica.

Básica
DELGADO, G. C. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2012.

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Complementar
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Popular; Rio de Janeiro: AS-PTA, 2012.

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STÉDILE, J. P. (Org.). A questão agrária no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 1995, v. 8.

AI0236 - Análise e Avaliação de Políticas Públicas 64 Ementa:


Ambientais Processo de avaliação de políticas ambientais: formulação, implementação, instâncias sociais e os
instrumentos para acompanhamento e controle dos resultados. A articulação das políticas públicas na
organização e implementação de ações de planejamento e gestão ambiental.

Básica
CORBUCCI, E. M. Políticas públicas ambientais e participação social no Brasil, In: Espaço & Geografia, v.
6, n. 2, 2003, p. 75.

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Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991.

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Boitempo, 1998

MONTIBELLER F., Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos sociais no
moderno sistema produtor de mercadorias. 2ª ed.rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2004.

128
CCA0015 - Sistemas de Indicadores para a Economia 64 Ementa:
Ecológica Conceito, propriedades e critérios de seleção de indicadores. Limitações e contribuições do uso de
indicadores. O uso de indicadores como ferramenta de avaliação em ciências sociais, econômicas e
ambientais. Construção de sistemas de indicadores. Construção de Índices Agregados. Análises de
estudos de caso

Básica
CARVALHO, M. B. A3 – Metodologia de Avaliação e Construção de Indicadores. Ed. Ciência Moderna,
1ª. Ed, 2009.

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ambiental. Ed. Manole. 2013.

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e Aplicações. OPAS, 2ª. Ed. 2008.

VEIGA, J. E. Indicadores de Sustentabilidade. Estudos Avançados. V.24. N.68. São Paulo, 2010.

CCA0016 - Populações Tradicionais, Direitos Humanos e 64h Ementa:


Políticas Públicas Valores civilizatórios. Natureza, cultura e sociedade. Teorias sobre a relação Homem-ambiente.
Formação social e cultural. Identidades, direitos humanos e políticas públicas. Etnografias das
comunidades e povos tradicionais. Conflitos territoriais, lutas e resistências.

Básica
ACSELRAD, H. Conflitos Ambientais revelam onde o desenvolvimento emperra. Justiça Ambiental, Rio
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Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 jul.,
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Janeiro: Garamond, 2001. (Coleção Terra Mater)

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ZAOUAL, Hassan. Globalização e diversidade cultural. São Paulo: Cortez, 2003. Coleção Questões da
Nossa Época, 106.

ZAOUAL, Hassan. Nova Economia das Iniciativas Locais: uma introdução ao pensamento pós-global.
Tradução de Michel Thiollent. Rio de Janeiro: DP&A: Consulado Geral da França: COPPE/UFRJ, 2006.

ZAOUAL, Hassan. O homo situs e suas perspectivas paradigmáticas. Tradução de Letícia Mei. Revisão
técnica de André da Paz. OIKOS. Rio de Janeiro. Volume 9, n. 1. 2010. Pp 13-39. Disponível em:
http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/viewFile/196/126. Acesso em: 10 Out.
2016.

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Complementar:
ARRUDA, Rinaldo. “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em unidades de
conservação. Ambiente & Sociedade - Ano II - No 5 - 2o Semestre de 1999. Pp 79-92. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/asoc/n5/n5a07. Acesso em: 10 Out. 2016.

BARALDI, Camila Bibiana Freitas e PERUZZO, Pedro Pulzatto. Democracia e direitos humanos:
a participação social das minorias. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM. v. 10, n.
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de Direitos Humanos PNDH 3. Banco de Dados Direitos Humanos DHnet. Disponível em:
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(Cadernos Pólis, 2). Disponível em: http://www.polis.org.br/uploads/831/831.pdf. Acesso em: 10
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IPEA. Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais na


Visão de seus Membros. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/120409_relatorio_comunid
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IPEA. Resoluções aprovadas na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos - Democracia,


Desenvolvimento e Direitos Humanos: Superando as Desigualdades. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/Direitos_humanos_XI/deliberacoes_
11_conferencia_direitos_humanos.pdf. Acesso em: 10 Out. 2016.

NAÇÕES UNIDAS-PNUD. Conquista dos objetivos globais depende de defesa dos direitos humanos, diz
PNUD. Disponível em: https://nacoesunidas.org/conquista-dos-objetivos-globais-depende-de-defesa-
dos-direitos-humanos-diz-pnud/. Acesso em: 10 Out. 2016.

SILVA, Denival Francisco da; ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva e CARVALHO, Sonia Aparecida de. Direitos
humanos, desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Revista Eletrônica do Curso de Direito da
UFSM. v. 10, n. 1 / 2015. Pp 1-24. Disponível em:

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https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/15383/pdf#.V_w0nuArLIU. Acesso em: 10
Out. 2016.

TAJRA, Matheus Nunes; SOUSA, Maria Sueli Rodrigues de e ARAÚJO, Daniel de Moura Sá. Direitos
humanos, populações tradicionais e quilombolas e desenvolvimento: o caso do aproveitamento
hidrelétrico castelhano. Revista do Direito. UNISC, Santa Cruz do Sul. Nº 40. Pp.70-89. Ago-Out, 2013.
https://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/viewFile/3531/2885. Acesso em: 10 Out.
2016.

VALLEJO, L. Unidade de Conservação: Uma Discussão Teórica à Luz dos Conceitos de Território e
Políticas Públicas. GEOgraphia, América do Norte, 4, set. 2009. Disponível em:
http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/view/88/86. Acesso em: 10 Out.
2016.

Ementa:
Negritude e pertencimento étnico. Conceitos de africanidades e afrodescendência. Cosmovisão
africana: valores civilizatórios africanos presentes na cultura brasileira. Ancestralidade e
ensinamentos das religiosidades tradicionais africanas nas diversas dimensões do conhecimento no
Brasil. Introdução à geografia e história da África. As origens africanas e as nações africanas
representadas no Brasil. O sistema escravista no Brasil e no Ceará. Aportes dos africanos à formação
social e cultural do Brasil e do Ceará. Personalidades africanas, afrodescendentes e da diáspora negra
que se destacaram em diferentes áreas do conhecimento. Contexto das ações afirmativas hoje.
Atualização do legado africano no brasil. Desconstrução de preconceitos e desdobramentos teóricos
PRG0002 - RELAÇOES ETNICO-RACIAIS E AFRICANIDADES 64h práticos para a atuação do profissional na sua área de inserção no mercado de trabalho.

Básica
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Prefácio. In Cadernos Temáticos – História e cultura afro-
brasileira e africana: educando as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
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2004.

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nº 10639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União. Brasília, 2008.

BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In: KARNAL, Leandro (org.).
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005.

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CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo.
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Complementar:
CUNHA JUNIOR, Henrique. A história africana e os elementos básicos para o seu ensino. In. COSTA
LIMA, Ivan e ROMÃO, Jeruse (org.). Negros e currículo. Série Pensamento Negro em Educação nº. 2.
Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros/NEN, 1997.

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DIAS, Lucimar Rosa. Quantos passos já foram dados? A questão da raça nas leis educacionais. Da LDB
de 1961 à Lei 10639 de 2003. In: ROMÃO, Jeruse (org.). História do negro e outras histórias. Secretaria
de Educação Continuada; Alfabetização e Diversidade: - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de

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STEPHANOU, Maria e BASTOS, Maria Helena Câmara (org.). História e memórias da educação no
Brasil, vol. I: séculos XVI – XVIII. Petrópolis, RJ; Vozes, 2004.

PARANÁ, CEE. Deliberação nº. 04 de 02 de agosto de 2006. Institui normas complementares às


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Relator: Romeu Gomes de Miranda, Marília Pinheiro
Machado de Souza, Lygia Lumina Pupatto, Domenico Costella e Maria Tarcisa Silva Bega. Secretaria de
Estado da Educação. Curitiba, 2006.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Artes para os anos finais do Ensino Fundamental e para o
Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008. Disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes.

Ementa:
Educação ambiental, conceitos e metodologias na pesquisa e no ensino. Princípios da educação
ambiental. Fundamentos filosóficos e sociológicos da educação ambiental. Tratado de educação
ambiental para sociedades sustentáveis. Agenda XXI; A Carta da Terra e outros marcos legais da EA.
Educação ambiental e sua contextualização (urbana rural). Paradigmas epistemo-educativos
PRG0003 - EDUCAÇAO AMBIENTAL 62h emergentes e a dimensão ambiental. Educação ambiental: uma abordagem crítica. Educação ambiental
dialógica e a práxis em educação ambiental.

Básica
CARVALHO, I. C. M. A invenção ecológica: sentidos e trajetórias da educação ambiental no Brasil. 2. Ed.
Porto Alegre, RS: Editora da FURGS, 2002.

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Carlos – UFSCar, São Carlos, SP, 2003.

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.

_____. Educação ambiental: No consenso um embate? Campinas, SP: Papirus, 2000.

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TAGLIEBER, José E. (orgs.). Educação Ambiental: fundamentos, práticas e desafios. Itajaí: Universidade
do Vale do Itajaí, 2007.

Complementar:
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A colonialidade
do saber: eurocentrismo e ciências sociais. 1ª. Ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias
Sociales – CLACSO, 2005.

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_____. Pedagogia da Esperança: em reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, RJ: Paz e
Terra, 1992.

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LANDER, Edgardo. (Org.). Ciências Sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo.
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Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO, 2005. QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y
Modernidad/Racionalidad. Revista Perú Indígena. Vol. 13, No. 29, 1991, pp.11-20, Lima, Perú, 1991.

137
_____. Colonialidade do poder, eurocentrismo e ciências sociais. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A
colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. 1ª. Ed. Buenos Aires: Consejo
Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO, 2005.

Ementa:
Direitos humanos, democratização da sociedade, cultura e paz e cidadanias. O nascituro, a criança e o
adolescente como sujeito de direito: perspectiva histórica e legal. O ECA e a rede de proteção integral.
Educação em direitos humanos na escola: princípios orientadores e metodologias. O direito à
educação como direito humano potencializador de outros direitos. Movimentos, instituições e redes
em defesa do direito à educação. Igualdade e diversidade: direitos sexuais, diversidade religiosa e
diversidade étnica. Os direitos humanos de crianças e adolescentes nos meios de comunicação e nas
mídias digitais.

Básica
BRASIL/SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS. Estatuto da criança e do adolescente (Lei
8069/90). Brasília, 2008.

COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS/SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS


PRG0004 - EDUCAÇAO EM DIREITOS HUMANOS 64h
HUMANOS. Plano nacional de educação em direitos humanos. Brasília: MEC/MJ/UNESCO, 2009.

RAYO, JOSÉ Tuvilla. Educação em direitos humanos: rumo a uma perspectiva global. 2.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004.

SANDERSON, Cristiane. Abuso sexual em crianças: fortalecendo pais e professores para proteger
crianças contra abusos sexuais e pedofilia. São Paulo: M Books do Brasil, 2008.

SILVEIRA, Rosa Maria Godot et al. Educação em direitos humanos: fundamentos teórico-
metodológicos. João Pessoa: editora universitária, 2007.

TELLES, Veras da Silva. Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: editora UFMG, 2000.

Complementar:
JARES, Xésus R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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______. Educar para a verdade e para a esperança em tempos de globalização, guerra preventiva e
terrorismos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LAMA, Dalai. Uma ética para o novo milênio. 9.ed. Rio de Janeiro: sextante, 2000.

NOLETO, M. Jovchelovitch. Abrindo espaços: educação e cultura para a paz. Brasília: UNESCO, 2004.

SERRANO, Glória Pérez. Educação em valores: como educar para a democracia. 2.ed. Porto alegre:
Artmed, 2002.

Ementa:
Ambientação em EaD. Desigualdade social no Brasil ontem e hoje. Direitos Humanos como construção
cultural. Relação na sociedade sustentável, ambiente natural e ambiente cultural. Tecnocultura,
tecnologia e tecnocracia. Cultura étnica e africanidades na sociedade da diversidade. Papel e
identidade de Gênero. Avaliação em EaD.

Básica
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Prefácio. In Cadernos Temáticos - História e cultura afro-
brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED- PR, 2006.

CAVALLEIRO, Eliane. Educação anti-racista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In:
PRG0005 - DIFERENÇA E ENFRENTAMENTO PROFISSIONAL
64h CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo:
NAS DESIGUALDADES SOCIAIS
SUMMUS, 2001.

REIGOTA, M. O que é educação ambiental. 1ª reimp. São Paulo, SP: ed. Brasiliense, 1996. (Coleção
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BRASIL/SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei


8069/90). Brasília, 2008.

COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS/ SECRETARIA ESPECIAL

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Ementa:
Conceitos fundamentais a análise da relação sociedade-espaço. A questão agrária. A realidade agrária
ESPAÇO AGRÁRIO, MODOS DE VIDA E RELAÇÕES DE PODER 64 h brasileira e sua complexidade. Os movimentos sociais e a luta por direitos. Políticas públicas,
produção associada e autogestão

140
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______. Capitalismo e tradicionalismo; Pioneira: São Paulo, 1975

141
4 GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

4.1Coordenação e Colegiado do Curso

A estrutura administrativa atual do curso está organizada de acordo com as normas


regimentais e estatutárias da UFC, tendo uma coordenação própria, eleita pelos
membros representantes das unidades curriculares, que são 04 (quatro) professores
e 1(um) representante discente, totalizando 05 (cinco) membros. Ressalta-se que
o(a) coordenador(a) e o(a) vice-coordenador(a) são eleitos a partir desse colegiado,
com mandato de 3 (três) anos.

A articulação coordenação/departamentos é feita através dos representantes das


unidades curriculares indicados pelo colegiado dos departamentos com
representantes dos diversos campos de saberes e respectivas áreas curriculares.

Internamente, a coordenação do curso conta com o apoio de um funcionário


assistente administrativo, que colabora com o atendimento dos estudantes e do
público em geral, tendo em vista as crescentes demandas por informações sobre a
vida acadêmica e na operacionalização e/ou divulgação de atividades científico-
culturais propostas pelo colegiado do curso em articulação com a Diretoria do Centro
de Ciências Agrárias.

São atribuições da Coordenação e do Colegiado do Curso:

I - traçar o perfil profissional do aluno a ser formado e os objetivos a serem atingidos


pelo curso;

II - propor, para aprovação do Conselho de Centro e homologação pelo Conselho de


Ensino, Pesquisa e Extensão, a organização curricular do curso, estabelecendo elenco,
conteúdo e sequência das disciplinas, com os respectivos créditos e pré-requisitos;

III - aprovar, ouvidos os departamentos interessados ou com base em proposta por


eles formulada, os planos de ensino das disciplinas do curso, cabendo-lhe o direito de
rejeitá-los ou de lhes sugerir alterações em função de inadequação aos objetivos do
curso;

61
IV - elaborar as listas de demanda de disciplinas para o curso e encaminhar para os
departamentos e Unidade Acadêmica para serem analisadas e ofertadas;

V - proceder, permanentemente, ao estudo e à avaliação do currículo do curso;

VI - traçar diretrizes de natureza didático-pedagógica, necessárias ao planejamento e


ao integrado desenvolvimento das atividades curriculares do curso;

VII - acompanhar a execução dos planos de ensino e programas pelos docentes;

VIII - realizar estudos sistemáticos visando à identificação:

a) das novas exigências do homem, da sociedade e do mercado de trabalho a respeito


do profissional que o curso está formando;

b) dos aspectos quantitativos e qualitativos tanto da formação que vem sendo dada
quanto da que se pretende oferecer;

c) da adequação entre a formação acadêmica e as exigências sociais e regionais.

IX - propor aos órgãos competentes, providências para melhoria do ensino


ministrado no curso;

X - propor, para aprovação do Conselho de Centro e homologação pelo Conselho de


Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvidos os departamentos interessados, a
obrigatoriedade de disciplinas anteriormente classificadas como optativas, alterações
no número de créditos e acréscimo de novos pré-requisitos aos que já constam
expressamente do currículo;

XI - aprovar, ouvidos os departamentos interessados ou com base em propostas por


eles formuladas, a inclusão de disciplinas optativas, bem como os respectivos pré-
requisitos;

XII - anular, se proposta pelo departamento interessado, a oferta de qualquer


disciplina optativa, quando a respectiva matrícula não alcançar o número de 10 (dez)
estudantes;

XIII - opinar, para decisão do Diretor, sobre jubilação ou desligamento de alunos;

143
XIV - opinar, para deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, sobre
processos de revalidação de diplomas e sobre validação de estudos;

XV - julgar processos de adaptação e aproveitamento de estudos;

XVI - opinar sobre qualquer assunto de ordem didática que lhe seja submetido pelo(a)
Diretor(a) do Centro ou Faculdade, pelo Coordenador do Curso ou pelos Chefes de
Departamentos;

XVII - exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita,


no âmbito de sua competência.

4.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui segmento da estrutura de gestão


acadêmica em cada curso de graduação, com atribuições consultivas, propositivas e
de assessoria sobre matéria de natureza acadêmica, corresponsável pela elaboração,
implementação, acompanhamento, atualização e consolidação do Projeto Pedagógico
do Curso (PPC). Assim, com o núcleo estruturante, espera-se corrigir o isolamento e a
fragmentação que se observa no modelo de organização das unidades curriculares
que compõem formalmente as coordenações de cursos.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Economia Ecológica possui caráter


de instância autônoma, colegiada e interdisciplinar, vinculada à coordenação de curso
de graduação.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE):

I – avaliar, periodicamente, pelo menos a cada três anos no período do ciclo avaliativo
dos SINAES e, sempre que necessário, elaborar propostas de atualização para o
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e encaminhá-las para apreciação e aprovação do
colegiado do curso:

II – fazer o acompanhamento curricular do curso, tendo em vista o cumprimento da


missão e dos objetivos definidos em seu Projeto Pedagógico;

144
III – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;

IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

V – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,


oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

VI – sugerir e fomentar ações voltadas para a formação e o desenvolvimento dos


docentes vinculados ao curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) reunir-se-á, ordinariamente, por convocação


de iniciativa do seu coordenador, pelo menos, uma vez por semestre e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela maioria de seus
membros.

Compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Economia Ecológica,


designados pela Portaria nº 126/CCA de 19 de agosto de 2016, os professores Fabio
Maia Sobral, Casimiro Filho, Suely Salgueiro Chacon, Carlos Américo Leite Moreira,
Maria Do Céu de Lima, Guillermo Gamarra Rojas e Rafael Carvalho Costa sob a
presidência do primeiro com mandato de 3 (três) anos. Além destes, dois discentes do
curso são sempre convidados para participar das reuniões do NDE, os discentes
Willian Patrinieri Tabosa e Rômulo Thiago Sales de Amorim.

4.3 Apoio ao discente

O acompanhamento e a avaliação do processo de ensino-aprendizagem deverão estar


centrados em metodologias que potencializem o caráter interdisciplinar da formação.
O dia a dia do processo será acompanhado pela atividade de tutoria, em reuniões
mensais entre tutores e discentes. Os resultados dessas reuniões serão levados para
os encontros semestrais. Além das reuniões da atividade de tutoria, haverá o
momento em que as práticas pedagógicas deverão ser objeto de avaliação, em
encontros nos quais estarão presentes docentes e discentes vinculados às disciplinas
de cada semestre letivo. O formato e a periodicidade dos encontros serão detalhados

145
pelo Colegiado do Curso. Em princípio, pode-se ter uma reunião de avaliação antes do
encerramento de cada semestre letivo.

O objetivo desses encontros é identificar dificuldades relacionadas às metodologias


de ensino e à apropriação dos conteúdos das disciplinas pelos discentes. A intenção é
transformá-los em momentos de avaliação coletiva sem a preocupação com a
atribuição de valores individualizados, seja ao trabalho de cada docente em si, seja ao
rendimento escolar do conjunto do corpo discente. Importa, sobretudo, avaliar o
processo de ensino e a apropriação de conhecimentos, para identificar a necessidade
ou não de mudanças das práticas pedagógicas, inclusive de conteúdo das disciplinas
vis-à-vis os objetivos da formação. Em termos concretos, as orientações pedagógicas
gerais poderão servir como critérios objetivos a serem adotados para o
acompanhamento e a avaliação do processo de ensino-aprendizagem. O foco é a
criação de um ambiente acadêmico que favoreça a uma maior efetividade do processo
de ensino-aprendizagem. Para tal, as condições materiais com as quais se
desenvolvem as atividades acadêmicas, e que são oferecidas pela Instituição, também
deverão ser avaliadas.

Com base nas orientações pedagógicas contidas no Projeto, a avaliação do processo


de ensino-aprendizagem deverá ocorrer antes do término de cada semestre letivo. As
pautas principais dessas reuniões deverão ser organizadas de modo que se tenha uma
avaliação das condições gerais de funcionamento do Curso, das relatorias das
tutorias, dos componentes curriculares ministrados e das práticas pedagógicas
adotadas. Como produto desses momentos, serão elaborados relatórios
sistematizados os quais deverão conter elementos que permitam identificar carências
e apontar sugestões para corrigi-las.

As atividades de tutoria representam ações de apoio pedagógico que visam garantir a


igualdade de oportunidades e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico.
São ações pedagógicas de apoio ao discente em sintonia com os princípios
norteadores do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) que são:
democratização da permanência, equidade social, combate à evasão e retenção e a
visão de educação como propulsora da inclusão social.

146
A UFC promove uma série de ações para garantir aos estudantes sua ambiência e
permanência no curso, de modo a dedicar-se de maneira integral e, assim, obter
melhor aprendizado.

A Pró-Reitoria de Graduação concede a cada ano bolsas nos seguintes programas:


Monitoria de Projetos de Graduação; Programa de Aprendizagem Cooperativa em
Células Estudantis; Programa de Educação Tutorial - Secretaria de Educação Superior
(PET-SESu); Programa de Educação Tutorial - Universidade Federal do Ceará (PET-
UFC); Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência e Programa de
Iniciação à Docência.

O ponto central dos programas de educação tutorial é o mesmo, oferecer aos bolsistas
um processo de formação integral, proporcionando-lhes uma compreensão
abrangente e aprofundada de sua área de estudos, além de contribuir para a melhoria
do ensino de graduação, bem como a formação acadêmica ampla do aluno e a
interdisciplinaridade.

A Pró-Reitoria de Extensão concede anualmente bolsas ao estudante de graduação


vinculado a uma ação de extensão, com o objetivo de contribuir na sua formação
cidadã e na transformação social; incentivar os processos educativos, culturais,
científicos e tecnológicos, como forma de aprendizagem da atividade extensionista; e
de fomentar o interesse em extensão universitária incentivando novos talentos
potenciais entre estudantes de graduação e contribuindo, desta forma, para a
formação e a qualificação de cidadãos socialmente comprometidos.

Na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação há o programa de bolsas PIBIC


(Programa de Iniciação Científica), voltado para o desenvolvimento do pensamento
científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação que se destacam no
curso.

Na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), o programa ‘Ajuda de Custo’ tem por


objetivo conceder ajuda de custo aos estudantes dos cursos da Universidade Federal
do Ceará que desejem apresentar trabalhos em eventos de naturezas diversas, ou de
eventos promovidos por entidades estudantis e grupos organizados de estudantes.
Ainda na PRAE, o programa 'Auxílio Moradia' tem por objetivo viabilizar a
permanência de estudantes matriculados nos cursos de graduação, em comprovada

147
situação de vulnerabilidade econômica, assegurando-lhes auxílio institucional para
complementação de despesas com moradia e alimentação durante todo o período do
curso ou enquanto persistir a mesma situação. Além destes, há também o programa
de 'Residência Universitária' que objetiva propiciar a permanência do estudante - em
situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada - oriundo do interior do
Estado, ou de outros estados, na UFC assegurando-lhe moradia, alimentação e apoio
psicossocial durante todo o período previsto para o curso. O programa 'Bolsa de
Iniciação Acadêmica' tem por objetivo propiciar aos estudantes de cursos de
graduação presenciais da UFC, em situação de vulnerabilidade socioeconômica
comprovada, especialmente os de semestres iniciais, uma melhor condição financeira
para a sua permanência e desempenho acadêmico satisfatório em diversas unidades
da Instituição.

O Curso de Economia Ecológica estimulará a criação de Grupos de Estudo em áreas


específicas do curso, coordenados por alunos(as) – monitores(as) ou professores(as).
Estes grupos serão registrados junto ao Centro Acadêmico e reconhecidos pela
Coordenação do Curso, podendo contar inclusive como Atividades Complementares
no currículo dos(as) alunos(as) participantes.

4.4 Acompanhamento e avaliação do PPC

As propostas metodológicas contemplam: orientação pedagógica, prática docente,


tutoria discente e um pacto pedagógico a ser “celebrado” entre docentes e discentes.
São dimensões do fazer cotidiano que envolvem discentes e docentes que deverão
gerar informações fundamentais, tanto para a avaliação do processo de ensino-
aprendizagem como para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico.

As reuniões entre discentes e tutores e os encontros semestrais para a avaliação do


processo de ensino-aprendizagem, devem ser vistos, também, como parte do
processo de acompanhamento da implementação do projeto pedagógico. A
expectativa é que esta mesma dinâmica de acompanhamento gere elementos de
avaliação e propostas de eventuais mudanças que se fizerem necessárias para
atender o perfil e os objetivos do Curso.

148
Em cada semestre, nos encontros sistemáticos, envolvendo a Coordenação, docentes,
discentes e técnico-administrativos, serão produzidos documentos importantes que
servirão para avaliar o Curso, inclusive para apontar eventuais necessidades de
reformulação de componentes curriculares. Evidentemente, como se trata de um
novo bacharelado, esses documentos serão o registro de sua história para
fundamentar futuras eventuais reformulações do Projeto. Por isso, a primeira
avaliação do Projeto Pedagógico deverá ocorrer após a conclusão da primeira turma.
Daí em diante, a cada dois anos de funcionamento, uma avaliação mais consistente do
projeto pedagógico exigirá novos elementos e indicadores pertinentes às formas de
inserção e de atuação profissional do(a) egresso(a). Para tanto, é importante manter
um cadastro atualizado dos(as) egressos(as) para futuras pesquisas sobre sua
inserção profissional.

As avalições semestrais do processo de ensino-aprendizagem, junto com a análise das


informações relacionadas às formas de inserção no mercado de trabalho, forneceriam
os fundamentos para uma eventual redefinição dos objetivos e do perfil profissional
idealmente projetado.

Sugere-se que o NDE elabore um instrumento de coleta de informações junto a


professores, estudantes e profissionais egressos do curso, bem como a Diretoria da
Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, com a finalidade de levantar pontos
fortes e pontos que precisam ser melhorados que poderão ser usados para compor
um Plano Melhoria do Curso. Este plano de melhoria deverá contemplar as dimensões
relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas, à organização didática
pedagógica e a conteúdos curriculares e sua interação com a realidade do semiárido
brasileiro.

149
5 INFRAESTRUTURA DO CURSO

A infraestrutura física e os recursos materiais serão abrigados no espaço situado no


bloco 860 do Campus do Pici, onde se alojava o Departamento de Economia
Doméstica (DED). Com as melhorias a serem implementadas juntamente ao novo
departamento acadêmico em vias de aprovação pelo Conselho Superior do Centro de
Ciências Agrárias (CCA), ficará garantido o suporte necessário ao desenvolvimento
das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Dentro do planejamento do espaço físico estão previstos gabinetes para docentes,


salas para funcionamento dos Núcleos e Laboratórios de Pesquisa e Extensão, a
Coordenação do Curso, salas de estudos para os discentes e centro acadêmico, mini
auditórios equipados para debates e projeção de vídeos.

O CCA dispõe da biblioteca de Ciências e Tecnologia e uma setorial de Economia


Rural. Está prevista a criação outra biblioteca setorial na nova estrutura acadêmica
projetada para abrigar os cursos de graduação em Gestão de Políticas Públicas e em
Economia Ecológica. Há que se considerar, ainda, as bibliotecas setoriais dos demais
cursos da UFC que fazem parte da interdisciplinaridade do Projeto, situadas no
campus do Benfica, quais sejam, as bibliotecas da Faculdade de Economia e do Centro
de Humanidades. Em todas há um importante acervo diversificado que poderá
atender as necessidades de consultas relacionadas aos conteúdos curriculares do
Curso de Economia Ecológica. Os acervos de todas as bibliotecas encontram-se
integram o Sistema de Automação PERGAMUM, que compõe o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal do Ceará, disponíveis via Internet, no portal da UFC
(www.ufc.br). Este mesmo portal possibilita o acesso aos periódicos científicos no
sítio da CAPES.

As atuais instalações dispõem de um laboratório de informática, equipado com 21


microcomputadores que são utilizados tanto no apoio às disciplinas que necessitarem
de seus recursos, como também para os discentes em suas atividades de pesquisa,
preparação de relatórios, monografias e consultas via internet.

A adequação e reforma das instalações existente será suficiente para atender às


necessidades que são próprias do no Curso. Da maneira como está organizado, o
Bacharelado em Economia Ecológica deverá ocupar 8 salas de aula, a partir do quarto

150
ano de funcionamento. Como o Curso é predominantemente noturno, poderá
desfrutar de toda a infraestrutura disponível.

Um traço diferenciador deste novo Curso está no funcionamento de um núcleo


docente estruturante de caráter interdisciplinar. No corpo docente há professores
do Departamento de Teoria Econômica (DTE/FEAAC), do Departamento de Geografia
(CC), do Departamento de Biologia e do CCA (Departamento de Economia Agrícola e
Departamento de Economia Doméstica, Departamento de Ciências do Solo e
Departamento de Engenharia Agrícola), ministrando disciplinas obrigatórias e
optativas. Docentes de outras unidades acadêmicas também poderão vir a colaborar
ministrando disciplinas e orientando discentes. Com a nova estrutura acadêmica,
pretende-se consolidar o corpo docente do Curso com o preenchimento de vagas
decorrentes de aposentadorias e a concomitante realização de concursos públicos e
remoções de outas unidades.

A Coordenação do Curso conta com uma técnica-administrativa no período


vespertino-noturno.

151
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – CNE – CES (2007). RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO


DE 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – PORTARIA Nº 4.059, DE 10 DEZEMBRO DE 2004.


Dispõe sobre a oferta de disciplinas integrantes do currículo do cursos de graduação
que utilizem modalidade semi-presencial.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. RESOLUÇÃO Nº 14/CEPE, DE 03 DE


DEZEMBRO DE 2007. Dispõe sobre a regulamentação do “Tempo Máximo para a
Conclusão dos Cursos de Graduação” da UFC.

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sobre a regulamentação as Atividades Complementares nos Cursos de Graduação da
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________________________, PROGRAD-Coordenadoria de Projetos e Acompanhamento


Curricular. Orientações e Reflexões para (Re)Elaboração dos Projetos Pedagógicos
dos Cursos (PPC) de Graduação.

155
7 ANEXOS

Documentos citados no texto, tais como portarias de nomeação do Colegiado, NDE e


outros documentos do curso podem ser colocados nesse item.

ANEXO A - NORMAS (REGULAMENTARES) GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO


DE CURSO

ANEXO B - REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

156
ANEXO A

NORMAS (REGULAMENTARES) GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO

157
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

NORMAS (REGULAMENTARES) GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Artigo 1° - O presente regulamento aprovado pelo colegiado da coordenação de curso


poderá ser revisto, no seu todo ou em parte, para seu aperfeiçoamento ou atualização,
face às necessidades da aprendizagem aplicada em complementação às atividades
teóricas do curso e/ou por mudanças nas resoluções da Universidade ou mudanças
na lei.

Artigo 2º - O TCC, previsto no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em


Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará, é um componente curricular
obrigatório, de natureza individual que poderá ser feito na forma de:

I - Monografia, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação


profissional do curso;

II - Artigo científico resultante de um projeto de pesquisa no qual o estudante tenha


participado;

III - Revisão bibliográfica de assuntos pertinentes a sua formação, como exigência


para a conclusão do curso.

Artigo 3º - Na elaboração do TCC cada discente será acompanhado por um Professor


Orientador, mestre ou doutor, pertencente ao quadro de professores efetivos e em
atividade na UFC, preferencialmente, ao Departamento de Estudos Interdisciplinares.

Parágrafo Único No caso do orientador pertencer a outra Unidade Acadêmica da UFC,


este deverá ser submetido à aprovação do colegiado da Coordenação do Curso de
Economia Ecológica.

158
Artigo 4º - A Orientação do TCC deverá ser realizada por um docente cuja formação
acadêmica seja compatível com o trabalho a ser desenvolvido.

Parágrafo Único O discente poderá contar também com um Professor Co-Orientador,


mestre ou doutor, para auxiliar nas suas atividades.

Artigo 5º - Em cada semestre letivo o docente poderá ter quatro estudantes sob sua
orientação, que deverão estar devidamente matriculados na atividade TCC.

Parágrafo Único No caso de mais de quatro estudantes escolherem o mesmo


Professor Orientador, a seleção será feita pelo Professor Orientador.

Artigo 6º - O Professor Orientador disporá de 8 (oito) horas semestrais para cada


orientado efetivamente matriculado na atividade TCC.

Artigo 7º - A matrícula no TCC deverá ser feita pela Coordenação do curso, a partir da
declaração de aceite de orientação assinada pelo professor orientador, que deverá ser
entregue no máximo 21 (vinte e um) dias após o início do semestre.

Artigo 8º - O Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da UFC, disponível no


site <www.biblioteca.ufc.br>, deverá servir de base para a elaboração e impressão do
Trabalho de Conclusão de Curso.

Artigo 9º - O(A) aluno(a) deverá entregar 03 (três) vias impressas do TCC, sendo uma
via para cada membro da Comissão examinadora, com antecedência mínima de 15
dias da data prevista para a defesa pública.

§ 1° O local, a data e a hora da apresentação será previamente divulgado pela


Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Economia Ecológica no
início do semestre.

§ 2° O(A) aluno(a) poderá requerer um novo prazo para defesa do TCC, perante a
banca examinadora, por motivos considerados legalmente justificados.

§ 3° Será considerado reprovado por falta, o(a) estudante que não entregar os três
exemplares do TCC no prazo previsto no CAPUT deste artigo.

Artigo 10º - O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado a uma Comissão


Examinadora, indicada pelo Professor Orientador, que será constituída por três
membros: o Professor Orientador e dois Professores, podendo ser o terceiro membro
composto por um profissional de nível superior atuante na área de estudo do
Trabalho.

§ 1° O professor orientador presidirá a Comissão examinadora.

§ 2° No caso do trabalho do aluno(a) ter um Co-orientador, o mesmo poderá presidir


a Comissão examinadora, no lugar do orientador.

159
§ 3° No caso da participação do Orientador e do Co-Orientador na mesma comissão
examinadora, um quarto membro deverá ser convocado.

§ 4° O orientador deverá encaminhar à Coordenação do Curso a relação dos membros


da Banca Examinadora com 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa
pública.

Artigo 11º - Caso os membros da Comissão Examinadora julguem o conteúdo do


Trabalho de Conclusão de Curso insatisfatório, eles deverão sugerir sua retirada do
cronograma de defesa pública.

Artigo 12º - O(A) discente terá no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) minutos
para expor sinteticamente os tópicos desenvolvidos no Trabalho de Conclusão de
Curso.

§ 1° A comissão examinadora terá no máximo 30 (trinta) minutos para arguir o(a)


acadêmico(a) sobre o trabalho apresentado.

§ 2° É vetada a interferência dos presentes durante a apresentação do Trabalho e da


arguição do(a) estudante.

Artigo 13º - Após o término da arguição a Comissão Examinadora reunir-se-á para


avaliar o Trabalho de Conclusão de Curso e sua respectiva apresentação e defesa,
podendo aprovar o(a) acadêmico(a) sem restrições, exigir alterações no conteúdo do
trabalho para aprovação ou reprovar o(a) acadêmico(a), caso este(a) não atinja nota
mínima de 7,00 (sete) pontos na avaliação da banca.

§ 1° A nota final atribuída ao discente deverá ser encaminhada, pelo Professor


Orientador à Coordenação do Curso de Economia Ecológica.

§ 2° Em caso de reprovação por nota, o(a) aluno(a) deverá repetir a atividade no


semestre seguinte, podendo repetir ou não o tema e/ou o orientador.

Artigo 14º - O(A) discente terá no máximo quinze dias para a entrega da versão final,
devidamente corrigida e assinada por todos os membros de sua Comissão, à
Coordenação do Curso.

Artigo 15º - O(A) aluno(a) matriculado(a) na atividade TCC deverá comparecer as


apresentações, sendo necessário, para aprovação, além da nota igual ou superior a 7,0
(sete), frequência superior a 90% (noventa por cento).

Artigo 16º - Caberá ao Professor Orientador a responsabilidade de acompanhar as


correções sugeridas pela Comissão Examinadora. A versão corrigida deverá ser
entregue na Coordenação do Curso de Economia Ecológica, em versão digital (CD-
ROM), em um único arquivo, constando a ficha catalográfica e a folha de aprovação
com a assinatura dos membros da Comissão examinadora.

160
§ 1° A ficha catalográfica deverá ser solicitada à biblioteca, de acordo com as
informações contidas no site <http://www.ufc.br/biblioteca>.

§ 2° A caixa do CD deve conter as seguintes informações: título do trabalho, nome do


discente e data da aprovação.

Artigo 17° -A vice-coordenação do curso, no papel de coordenação do TCC, ficará


responsável em assegurar um local para a realização da defesa e, para tanto, deverá
receber de todos os alunos matriculados, a confirmação da data e indicação de um
local para a realização da defesa.

Parágrafo Único São atribuições da vice-coordenação do curso, no papel de


coordenação do TCC:

I. Representar a coordenação de TCC nas reuniões do colegiado do Curso de Economia


Ecológica, quando necessária.

II. Coordenar o planejamento e implementação das atividades de TCC;

III. Orientar os professores nos procedimentos de planejamento, implementação e


avaliação dos TCCs.

IV – Receber do orientador pedagógico declaração de aceite de orientação;

V. Expedir correspondências referentes aos TCCs (Declaração, Ficha de Avaliação do


Trabalho de Conclusão do Curso e Ata de Sessão de Defesa de TCC).

VI. Designar, ouvidas as partes envolvidas, um orientador pedagógico, pertencente ao


quadro de professores efetivos e em atividade na UFC, ao aluno, bem como o
coorientador quando for o caso, sendo este último sem a necessidade obrigatória de
pertencer ao quadro de funcionários ativos da UFC. O orientador pedagógico será
indicado de acordo com a área de trabalho dentro do Curso de Economia Ecológica
que seja de interesse do aluno e que, preferencialmente, já desenvolva atividades de
pesquisa e extensão.

VII. Designar um professor, em caso de permuta de orientador do aluno.

VIII. Manter um arquivo, na coordenação do TCC, com os documentos relacionados ao


TCC (Declaração, Ficha de Avaliação do Trabalho de Conclusão do Curso e Ata de Sessão
de Defesa de TCC).

VIII. Receber dos alunos concludentes a documentação comprobatória dos TCCs


realizados (Copia do Trabalho de Conclusão do Curso em CD, Ficha de Avaliação do
Trabalho de Conclusão do Curso e Ata de Sessão de Defesa de TCC).

IX. Designar, em época oportuna, a formação da banca examinadora, com a finalidade


de proceder à análise e avaliação do TCC.

161
X Estabelecer prazos e datas para solicitação, validação e apresentação dos TCCs e
demais atividades que lhe competem.

XI. Garantir as condições necessárias para a realização das seções de defesa dos TCCs.

XII - Repassar por escrito ao presidente da banca examinadora, uma semana antes da
sessão de defesa do TCC, as orientações sobre os procedimentos a serem adotados
durante a seção de defesa do TCC, bem como os documentos necessários (cópia de
ata, declarações, ficha de avaliação, dentre outros)

XIII. Receber do presidente da banca examinadora o parecer conclusivo do TCC, após


sua defesa (Ata de Sessão de Defesa de TCC), o qual deverá ser entregue na
coordenação do Curso de Economia Ecológica.

Artigo 18° - Ao orientador compete:

- realizar a seleção dos(as) alunos(as) que ficarão sob sua orientação no caso de mais
de quatro estudantes escolherem o mesmo Professor Orientador;

- encaminhar a Coordenação do curso declaração de aceite de orientação dos alunos


que ficarão sob sua orientação, para que seja realizada a matricula do estudante nesse
Componente Curricular;

- estabelecer junto com o orientando o tema do Trabalho de Conclusão de Curso;

- assessorar o(a) discente na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso;

- zelar pelo cumprimento dos prazos e das normas que regem o Trabalho de
Conclusão de Curso;

- encaminhar à Coordenação do Curso a relação dos membros da Comissão


Examinadora com 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa pública;

- conduzir as atividades referentes a apresentação do TCC dos(as) seus(as)


orientandos(as), à Comissão examinadora;

- garantir que a versão final do Trabalho de Conclusão de Curso esteja devidamente


corrigida;

- encaminhar à Coordenação de Curso a nota final obtida até o prazo máximo de 10


(dez) dias após a defesa.

Artigo 18° - Ao orientando(a) compete:

- estabelecer junto com o orientador o tema do Trabalho de Conclusão de Curso;

- receber do seu orientador suporte na elaboração do seu Trabalho de Conclusão de


Curso;

162
- conhecer e cumprir as normas do Trabalho de Conclusão de Curso aqui descritas;

- cumprir com os prazos estabelecidos para entrega e apresentação do Trabalho de


Conclusão de Curso;

- participar da apresentação dos demais trabalhos de conclusão de curso, garantindo


frequência superior a 90%;

- entregar 03 (três) vias impressas do TCC, sendo uma via para cada membro da
Comissão examinadora, com antecedência mínima de 15 dias da data prevista para a
defesa pública;

- solicitar à biblioteca a ficha catalográfica;

- entregar a versão final, devidamente corrigida e assinada por todos os membros da


comissão examinadora, no máximo quinze dias após a apresentação.

Artigo 19° - Ao coorientador compete:

- trabalhar em consonância com o orientador pedagógico durante todo o período de


realização do TCC.

- acompanhar o estudante durante a elaboração e execução do TCC.

- orientar, dando suporte técnico e teórico durante todo o período de realização do


TCC.

Artigo 20º - Caso o aluno fique impossibilitado de realizar apresentação oral do


trabalho no dia e hora marcados previamente, o orientador pedagógico juntamente
ao aluno agendará nova data para a apresentação.

Artigo 21° - O(A) estudante que na data determinada para a apresentação do TCC não
comparecer, será considerado(a) reprovado(a) na atividade, exceção feita àqueles
que comprovem motivos justos para tal, analisados pelo Orientador e Coordenação do
Curso, devendo, neste caso, ser-lhes proporcionada uma segunda oportunidade de
defesa.

Artigo 22° - Os casos omissos serão resolvidos pelo colegiado do curso de graduação
em Economia Ecológica.

163
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que eu, Prof.(a.)

_________________________________________

________________________________________________________, serei o(a) orientador(a)

pedagógico(a) no Trabalho de Conclusão de Curso a ser defendido pelo(a) estudante

de graduação do Curso de Economia Ecológica ____________________________________________,

Matrícula _____________, ao final deste semestre de _________.

Fortaleza, _____ de ___________ de ________.

Nome do Professor(a)

Professor(a) do Departamento de __________

Centro de Ciências Agrárias ou outro

164
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins, que eu, Prof.(a.) _________________________________________,


serei o(a) orientador(a) pedagógico(a) no Trabalho de Conclusão de Curso a ser
defendido pelo(a) estudante de graduação do Curso de Economia Ecológica
_________________________
__________________________________________________________________________________________________,
Matrícula _______________, ao final deste semestre de ___________. O título de seu Trabalho
de Conclusão de Curso será
“__________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________”,
cuja data prevista para a defesa será _____ de ___________ de _____, às ____ (hora), na sala
________, localizada no(a) _______________________________________________________________
(Nome da instituição). A Banca Examinadora será constituída pelos seguintes
membros:

Banca Examinadora Função Instituição


- D.Sc. Orientador

- D.Sc./M.Sc. Coorientador(a)

Examinador(a)1

Examinador(a)2

Nome do Professor(a) – (Orientador pedagógico)


Professor(a) do Departamento de ____________

165
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

ATA DE SESSÃO DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ata da Sessão de defesa de Trabalho de Conclusão de Curso do(a) estudante


__________________________________________________________________________________________________

realizada no dia _________ de ___________ de ________ às __________ horas, no(a)


___________________________________________________________________. A sessão foi aberta pelo(a)
orientador(a) pedagógico(a), passando a palavra ao(à) estudante o(a) qual
apresentou durante................... minutos seu Trabalho de Conclusão de Curso, sendo em
seguida arguido(a) pelos membros da banca examinadora. Após, a banca
examinadora se reuniu reservadamente a fim de avaliar o desempenho do(a)
candidato(a) e atribuiu-lhe as seguintes notas:

Orientador(a) _____________________________________________________________________nota : ______

Coorientador(a) ___________________________________________________________________nota: ______

Examinador(a) _01 _______________________________________________________________nota : ______

Examinador(a) _02 ________________________________________________________________nota:


______

Apuradas as notas verificou-se que o(a) estudante obteve média geral (______)
_______________ _________________, considerado(a) _____________________, sendo o título final
do Trabalho de Conclusão de Curso: “
_____________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

166
Nada mais havendo a relatar a sessão foi encerrada às ____________ horas, e eu
[Orientador(a) ] _______________________________________________________________________________

na condição de Secretário(a) “ad hoc” lavrei a presente ata, que, depois de lida e
aprovada, será assinada por mim e pelos membros da banca examinadora.

Fortaleza, ______ de _____________________ de _________ .

Orientador

Coorientador(a) Examinador(a)_01

Examinador(a)_02

167
ANEXO B

REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

168
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ECOLÓGICA

MANUAL DE REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

169
REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1 DEFINIÇÕES DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares foram definidas pela Resolução N° 07/CEPE,


de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as Atividades Complementares nos Cursos
de Graduação da UFC. Estas Atividades constituem um conjunto de estratégias
pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria
e prática e a complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem
desenvolvidas durante o período de formação do estudante.

São consideradas Atividades Complementares:

I – Atividades de iniciação à docência;

II – Atividades de iniciação à pesquisa;

III – Atividades de extensão;

IV - Atividades artístico-culturais e esportivas;

V – Atividades de participação e/ou organização de eventos;

VI – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas;

VII – Produção Técnica e/ou Científica;

VIII – Vivencias de gestão;

IX – Outras atividades

De acordo com o Projeto pedagógico do Curso de Graduação em Economia


Ecológica, as Atividades Complementares têm uma carga horária global de 192 horas,
o equivalente a 12 créditos, devendo ser cumpridas fora da realização plena das aulas
teóricas e práticas e podem ser realizadas a partir do primeiro semestre do Curso e
têm por objetivo proporcionar ao estudante a busca de possibilidades que ampliem
seu cabedal cultural e contribuir para sua autonomia intelectual.

170
2. AVALIAÇÃO, APROVAÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

A avaliação das atividades caberá à Coordenação do Curso e aprovada pelo


Colegiado da Coordenação do Curso. A referida avaliação será feita de acordo com as
seguintes atribuições:

I. O aproveitamento de créditos referentes à realização das Atividades


Complementares só deve ser aceito quando houver parecer favorável da Coordenação
do Curso. Não serão aceitas atividades realizadas sem o referido parecer;

II. Se entender necessário, o(a) Coordenador(a) do Curso, poderá pedir informações


adicionais sobre a atividade desenvolvida, podendo desconsiderá-la, se entender
como insuficiente o aproveitamento do(a) aluno(a);

III. Sendo aceita a Atividade Complementar realizada pelo(a) aluno(a), o(a)


Coordenador(a) do Curso lançará os créditos referentes às horas correspondentes,
obedecidos os limites previstos, no sistema acadêmico, ficando assim os créditos
aproveitados por cada aluno formalizados. Os comprovantes apresentados pelos
alunos permanecerão arquivados na Secretaria do Curso, após avaliação e registro
pela Coordenação do Curso. Os diplomas e certificados de participações em
Congressos, Seminários e Palestras deverão ser apresentados em cópias autenticadas,
ou cópia simples mediante a apresentação do original;

Os casos de estudantes ingressos no Curso através de transferência de outra


IES ou mudança de curso, que já tiverem integralizado as Atividades
Complementares, poderão ser avaliados pela Coordenação do Curso e em caso de
parecer favorável, deverão ser homologados pelo Colegiado do Curso.

Os estudantes ingressos por meio de admissão de graduados deverão


desenvolver as Atividades Complementares requeridas por seu atual curso, ou seja,
não podem solicitar aproveitamento de atividades desenvolvidas, contadas apenas as
atividades realizadas durante a efetiva matrícula no Curso de Graduação em
Economia Ecológica.

As atividades realizadas nos horários de aula serão consideradas práticas de


sala de aula não sendo, portanto, pontuadas para o efeito de Atividades

171
Complementares, exceto para os grandes eventos do curso e ou da instituição que se
limitam a uma semana do calendário acadêmico

Para integralizar a carga horária referente às Atividades Complementares, o


aluno deverá apresentar à Coordenação do Curso de Economia Ecológica um
requerimento de próprio punho e um memorial acadêmico sucinto, de até no máximo
três páginas, comentando a importância das atividades desenvolvidas para sua
formação; e todos os comprovantes de participação nas atividades desenvolvidas
atividades, conforme a normatização da coordenação, disposta no item 3 (três) desta
regulamentação.

Caberá a Coordenação avaliar o desempenho do aluno nas Atividades


Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a
carga horária a ser aproveitada, conforme definido nestas normas regulamentares,
com o respectivo limite de carga horária para cada grupo de atividades.

3 APROVEITAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O aproveitamento da carga horária referente às Atividades Complementares


ficará a cargo da Coordenação do Curso, mediante a devida comprovação, de acordo a
Resolução Nº. 07/CEPE, de 17 de junho de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE) da UFC e de normatizações específicas aprovadas pelo Colegiado
Curso, conforme previsto no Art. 3º da Resolução supra referida.

Os critérios listados a seguir deverão ser respeitados para o aproveitamento


da carga horária de Atividades Complementares, respeitados os limites máximos para
aproveitamento descritos na resolução número 07/CEPE, de 17 de junho de 2005.

172
GRUPO I: Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão: O limite
máximo de acumulação é de 96 horas para o conjunto de atividades.

Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

a) Iniciação Científica ou Até 96 h no curso Certificado emitido pela Pró-Reitoria


Tecnológica/PET ou órgão de fomento correspondente,
ou declaração do orientador
b) Programa de extensão Até 96 h no curso Declaração do Coordenador do
Programa1

c) Projeto de extensão Até 48 h no curso Declaração do Coordenador do


Projeto1

d) Curso de Extensão Até 16 h Certificado ou declaração da entidade


organizadora
e) Atividades de extensão Até 16 h Certificado ou declaração da entidade
oferecidas por outras organizadora
instituições
f) Monitoria de Iniciação Até 96 h Certificado emitido pela PROGRAD
à Docência/Monitoria
de projetos
(remunerada ou
voluntária)
g) Grupo de Até 20 h Declaração do prof. orientador e/ou
Estudo/Aprendizagem certificado emitidos pela PROGRA
cooperativa
h) Bolsista de iniciação até 96 h por Declaração do prof. orientador e/ou
acadêmica nas semestre de certificado emitidos pela PRAE
diferentes unidades da atividade
UFC:
1 O projeto e/ou Programa deverá estar cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão da
UFC.

Grupo II - Atividades artístico-culturais e esportivas vinculadas a UFC: O limite


máximo de acumulação é de 48 horas para o conjunto de atividades
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

a) Atividade em grupo de Até 24 h Comprovante de participação


teatro, dança, coral,
literário, musical,
envolvendo ensaios e
apresentações

173
b) Atividade em equipe Até 24 h Comprovante de participação
esportiva, envolvendo
treinos e torneios
c) Exposição Até 3 h Ticket da exposição
d) Visita ao Museu Até 3 h Ticket do museu
e) Peça de Teatro Até 3 h Ticket do teatro
f) Cine Cultural Até 8 h Ticket do cinema
g) Produção cultural Até 24 h Comprovante de participação
(curtas, musicais, peças
teatrais etc.)

Grupo III - Atividades de participação e/ou organização de eventos em áreas


correlatas: O limite máximo de acumulação é de 32 horas para o conjunto
de atividades:
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

a) Participação em congressos Até 12 h Certificado ou declaração da


internacionais ou nacionais: organização do evento
b) Participação em congressos Até 8 h Certificado ou declaração da
regionais: organização do evento
c) Congressos locais, Seminários, Até 6 h Certificado ou declaração da
colóquios, palestras, minicursos, organização do evento
oficinas (com exceção de
atividades internas de grupos de
pesquisas) – participação:
d) Seminários, colóquios, Até 16 h Certificado ou declaração da
palestras, minicursos, oficinas organização do evento
(com exceção de atividades
internas de grupos de pesquisas)
- ministrados:
e) Apresentação de trabalho em Até 8 h por Certificado ou declaração da
congresso internacional 2: trabalho organização do evento
apresentado
f) Apresentação de trabalho em Até 6 h por Certificado ou declaração da
congresso nacional2: artigo organização do evento
apresentado
g) Organização de Eventos, 16 horas por Certificado ou declaração da
Palestras, Oficinas, Seminários: evento organização do evento
2 Não cumulativo com participação no evento

174
Grupo IV - Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas: O limite
máximo de acumulação é de 64 horas para o conjunto de atividades
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

a) Estágio curricular Até 32 h por Declaração do orientador de Estágio


supervisionado não- semestre
obrigatório

b) Cursos de Até 16 h por Certificado ou declaração da entidade


aperfeiçoamento, técnico, curso organizadora
Capacitação, formação,
inclusive a distância
c) Outras atividades – Até 8 h por Declaração do empregador (com CNPJ)
Vivencia profissional em semestre ou carteira de trabalho
áreas correlatas ao curso

Grupo V - Produção Técnica e/ou Científica em áreas correlatas: O limite máximo de


acumulação é de 96 horas para o conjunto de atividades
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

a) Publicação de artigo em até 48 h por Certificado emitido pela revista ou


revista internacional ou trabalho cópia do artigo publicado
nacional
b) Publicação de artigo até 32 h por Certificado emitido pela organização
completo em congresso trabalho do evento ou cópia do artigo
internacional ou nacional publicado
c) Publicação de artigo até 24 h por Certificado emitido pela organização
completo em congresso trabalho do evento ou cópia do artigo
regional ou local publicado
d) Publicação de resumo até 16 horas Certificado emitido pela organização
ou resumo expandido em por trabalho do evento
congressos internacionais,
ou nacionais

Grupo VI – Vivências de gestão: O limite máximo de acumulação é de 48 horas para o


conjunto de atividades
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios
Declaração da entidade ou ata de
a) Participação na diretoria Até 32 horas por

175
do Centro Acadêmico e/ou pelo menos seis posse com assinaturas dos presentes
no Diretório Central dos meses na função
Estudantes:
Declaração da entidade ou ata com
b) Participação na condição Até 2 horas por
assinaturas dos presentes
de representante estudantil reunião
no colegiado de
coordenação de curso,
departamental ou Conselho
de Centro e/ou outras
instâncias na UFC:
Declaração da entidade ou ata de
c) Outras vivências de gestão Até 32 horas
posse com assinaturas dos presentes

Grupo VII – Outras atividades: O limite máximo de acumulação é de 48 horas para o


conjunto de atividades
Atividades Carga horária Documentos comprobatórios

b) Participação em atividade de até 1 h por hora Declaração do prof. orientador


voluntariado em prol da de atividade. e/ou certificado ou declaração
sociedade (amigos da escola, emitidos pela entidade
comunidade solidária, projeto
Rondon e outras):
c) Curso de língua estrangeira: até 0,5 hora por Declaração e/ou certificado
hora cursada. emitidos pela entidade
d) qualquer outra atividade não Até 48 h por Declaração e/ou certificado
incluída nos grupos anteriores semestre de emitidos pela entidade
atividade

4. RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO DO CURSO

I. Recebimento dos documentos entregue pelos alunos pertinentes às


Atividades Complementares externas a cada curso, e envio destes documentos para a
análise pela omissão das Atividades Complementares;

II. Apreciar e decidir sobre a validação das atividades realizadas pelos alunos
para efeito de cumprimento das Atividades Complementares, indicando a quantidade
de créditos aproveitados e o grupo na qual a Atividade Complementar se enquadra;

176
III. Avaliar os casos de alunos ingressos no curso através de transferência de
outra IES e mudança de curso, onde as Atividades Complementares de graduação
poderão computar total ou parte da carga horária atribuída pela instituição ou curso
de origem em conformidade com o regulamento da UFC;

IV. Manter arquivo atualizado, contendo os certificados apresentados e o


total de horas validadas;

V. Emitir, sob demanda, relatório sobre o cumprimento das Atividades


Complementares de cada aluno, indicando suas atividades realizadas, créditos
aproveitados e advertências, quando existirem;

VI. Acompanhar os limites máximos para lançamento das Atividades


Complementares por aluno por tipo de atividades;

VII. Apreciar os requerimentos de alunos sobre questões pertinentes às


Atividades Complementares;

VIII. Lançar ou solicitar o lançamento no sistema acadêmico, os créditos


correspondentes às horas/aula dos alunos relativas às de Atividades
Complementares Internas e Externas, obedecendo aos limites estabelecidos.

5. RESPONSABILIDADES DO (A) ALUNO (A)

I. Manter-se atualizado em relação a eventos e atividades que possam ser


aproveitados como Atividades Complementares;

II. Comparecer e realizar as atividades de eventos que possam ser


aproveitados como Atividades Complementares;

III. Protocolar solicitação junto à secretaria do curso do aproveitamento das


Atividades Complementares no período compreendido pelas primeiras 6 (seis)
semanas de aula do último semestre letivo do discente no curso;

IV. Guardar todos os comprovantes de realização das atividades e de entrega


de documentos para integralização das mesmas;

177
V. Consultar seus créditos referentes às Atividades Complementares lançados
no sistema acadêmico; a) Caso o aluno queira uma revisão de horas lançadas, deve
entregar na secretaria do curso uma cópia dos comprovantes da atividade e
preencher o requerimento da revisão de atividades, devendo conservar esse
comprovante até que seja revista a atividade;

VI. Em caso de proximidade de conclusão de curso, qualquer prazo de


solicitação de integralização de suas Atividades Complementares limita-se a sessenta
dias antes da conclusão do curso.

6 DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos omissos e não contemplados por esta regulamentação serão


decididos pelo Colegiado da Coordenação do Curso de Economia Ecológica.

178
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

REQUERIMENTO

_________________________________________________________, número de matricula ___________, no


Curso de Economia Ecológica do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal
do Ceará, vem a presença de V. S., requerer a integralização das horas/aulas dos
documentos apresentados em cópia, em anexo, para a composição da carga horária
em Atividades Complementares.

Fortaleza, ___ de ___________ de ___________

_____________________________________________________
Assinatura do aluno

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Recibo de entrega – Atividades Complementares

Aluno (a): _______________________________________________________________________

Conferente:______________________________________________________________________

Data: _____/______/_________

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA ECOLÓGICA

FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO DECUMENTOS PARA APROVEITAMENTO


DA CARGA HORÁRIA EM ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURSO: Economia Ecológica CÓDIGO: 93 TURNO: Vespertino/Noturno

MODALIDADE: ( x ) BACHARELADO ( ) LICENCIATURA ( ) TECNÓLOGO

ALUNO(A): _____________________________________________________________________________

MATRÍCULA:______________ INGRESSO (ANO/SEM):____________ CURRÍCULO (ANO/SEM): 2015-2 (Obs 1)

CARGA HORÁRIA TOTAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PREVISTA NO PROJETO PEDAGÓGICO:


192 horas
ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO DATA OU INSTITUIÇÃO HORAS
(OBS.2) PERÍODO REALIZADAS

TOTAIS (OBS.3)

180
RESERVADO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO
HORAS
CATEGORIA
APROVEITADAS
Atividade de Iniciação à Docência
Atividades de Iniciação à Pesquisa
Atividades de Extensão
Atividades Artístico-Culturais e Esportivas
Atividades de Participação e/ou Organização de Eventos
Experiências Ligadas à Formação Profissional e/ou Correlatas
Produção Técnica e/ou Científica
Vivências de Gestão
Outras Atividades

Fortaleza, de de 2011.

Assinatura e carimbo do Coordenador(a): _____________________________________________

OBSERVAÇÕES:

OBS.1 – O ano/semestre de ingresso ou do currículo deverá ser informado, conforme


o exemplo: 2010.1 (2010 refere-se ao ano e o numeral “1” ao semestre).
OBS.2 – A classificação corresponde ao tipo de atividade complementar realizada, de
acordo com os grupos definidos pela Resolução CEPE/UFC nº.07/2005,
aprovadas pelo colegiado do curso, quais sejam: Grupo I - Atividades de
iniciação à pesquisa ou à docência e/ou extensão em áreas correlatas à
Agronomia; Grupo II - Atividades artístico-culturais e esportivas vinculadas
a UFC; Grupo III - Atividades de participação e/ou organização de eventos
em áreas correlatas; Grupo IV - Experiências ligadas à formação profissional
e/ou correlatas; Grupo V - Produção Técnica e/ou Científica em áreas
correlatas; Grupo VI - Vivências de gestão; Grupo VII - Outras atividades

OBS.3 – O total aproveitado não poderá ultrapassar a carga horária total de


Atividades Complementares prevista no projeto pedagógico do curso.

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