Sei sulla pagina 1di 87

JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Jornalismo e Meios de Comunicação de Massa

A comunicação somente pode ser concretizada utilizando meios de comunicação, estes são os “ca-
nais” de comunicação entre o emissor, ou codificador, e o receptor, ou decodificador (como vimos
anteriormente). E quando tais meios alcançam a massa, ou seja, grande parcela da sociedade é
chamada de Meios de Comunicação de Massa - MCM.

O início da história da mídia teve início com o livro impresso, que tinha a intenção de reproduzir textos
originalmente manuscritos. As primeiras publicações, os impressos, eram limitadas a uma minoria
literata e relativamente próxima do local de publicação. Porém, começou a ser empregada em traba-
lhos populares, como panfletos religiosos e políticos, assim como na divulgação das leis e proclama-
ções das autoridades da realeza (MaCQUAIL, 2003).

DeFleur e Ball-Rokeach (1993) classificam a evolução da comunicação da seguinte forma: a era dos
símbolos e sinais; a era da fala e da linguagem; a era da escrita; a era da impressão; a era da comu-
nicação de massa. Os autores relacionam a evolução do homem e a sua capacidade de se comuni-
car.

No final do século XV, a tipografia possibilitou a divulgação de material impresso. Logo surgiram os
primeiros materiais jornalísticos impressos. Em 1906, o rádio surpreendeu com as ondas que levavam
sinais sonoros a vários lugares ao mesmo tempo. Por longo período, o rádio foi o principal meio de
comunicação da sociedade (MaCQUAIL, 2003).

Depois de aproximadamente 30 anos da supremacia do rádio, surge a televisão, que agregou ao som
as imagens. Sua origem mundial data de 1930, chegando ao Brasil em 1950 (MaCQUAIL, 2003).

A década de 1990 reservou à sociedade mundial o maior fenômeno da comunicação de massa: a


internet. Inicialmente, discreta e com velocidade menor, hoje temos a difusão da informação em se-
gundos. O que acontece ao redor do mundo é noticiado a todos os cantos do planeta em questão
mínima de tempo.

As imagens, antes divulgadas na televisão, estão também presentes na internet, assim como os sons
do rádio. Enfim, a internet abrange todos os aspectos da comunicação humana e de massa. A cor-
respondência pessoal (correio), a reprodução do impresso, o rádio e a televisão unem-se às novas
características da comunicação de massa da internet.

A história do Jornalismo na democracia pode ser abordada sob três vertentes de seu desenvolvimen-
to (TRAQUINA, 2005, p. 33):

• A sua expansão, que começou no século XIX com a expansão da imprensa, e explodiu no século
XX com a expansão de novos meios de comunicação social, como o rádio e a televisão, e abre novas
fronteiras com o jornalismo on-line;

• A sua comercialização, que teve verdadeiramente início no século XIX com a emergência de uma
nova mercadoria, a informação, ou melhor, a notícia;

• Concomitantemente, o polo econômico do campo jornalístico está em face da emergência do polo


intelectual com a profissionalização dos jornalistas e uma consequente definição das notícias em
função de valores e normas que apontam para o papel social da informação numa democracia.

Comunicação de massa é uma expressão usada para designar a disseminação de informações por
meio de jornais, rádios, estações de televisão, cinema e Internet, ou seja, é a comunicação transmiti-
da pelos mass media.

O termo comunicação de massa é usado, na linguagem cotidiana, para definir a forma de comunicar
– através de dispositivos tecnológicos – com o objetivo de transmitir uma informação a um número
muito elevado de pessoas, através da imprensa, rádio, televisão, etc, daí se usar muitas vezes a ex-
pressão meios de comunicação social para falar de comunicação de massa.

Ora, os meios de comunicação social mais conhecidos são: livros, jornais, revistas, rádio, televisão
e Internet, mas existem muitos outros, tais como CDs, DVDs, vídeo games, cartazes, etc.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

O sistema da comunicação de massa implica organizações geralmente amplas, complexas, com


grande número de profissionais e extensa divisão do trabalho.

Características da Comunicação de Massa

A comunicação de massa tem como principal característica o facto de chegar a uma grande quanti-
dade de recetores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor.

As sociedades recetoras da comunicação de massa são, geralmente, urbanas e complexas e passam


por processos múltiplos e dinâmicos em que há um grande poder dos media ou dos mass media so-
bre as pessoas.

Conceito de Mass Media

O termo mass media é formado pela palavra latina media (meios) e pela palavra inglesa, mas (mas-
sa) e significa meios de comunicação de massa (rádio, televisão, imprensa…) A expressão mass
media também se usa para designar os meios de comunicação social, sendo que, por seu turno, o
termo comunicação de massa muitas vezes se emprega como sinónimo de comunicação social.

Importância da Comunicação de Massa

A comunicação de massa, tal como os meios de comunicação social, tem como principal função in-
formar, educar e entreter as pessoas, de diferentes formas e através de diferentes conteúdos, seleci-
onados de maneira a atingir os seus respetivos públicos-alvo.

A comunicação de massa tem um papel na prescrição dos comportamentos e atitudes aceitáveis e


convenientes no meio social, faz circular a informação e é uma referência sobre a realidade.

Por outro lado, enquanto artefacto técnico e não apenas enquanto difusora de mensagens, as comu-
nicações de massa têm um papel relevante na determinação da história das civilizações, das socie-
dades e das culturas, contribuindo para a globalização.

Com a Internet, os meios de comunicação social permitem ainda mais interatividade e até a possibili-
dade de se falar com desconhecidos. Com os novos media sem fronteiras, estão mesmo a surgir
outras formas de expressão e comunicação que têm influência nas relações sociais e nos processos
de produção, reprodução, representação, construção e reconstrução da realidade e da cultura.

Principais meios de comunicação de massa

Jornal

O jornal foi popularizado após a invenção da prensa móvel por Gutenberg e de lá para cá tem sido
um dos principais meios de comunicação e informação da população em geral. É impresso, normal-
mente possui edição diária e é vendido a baixos preços, tornando-o acessível à maioria das pessoas.

Revista

Semelhante ao jornal, a revista também é impressa, mas a sua circulação costuma ser semanal ou
mensal. A qualidade de impressão também é superior à do jornal e por isso tem um preço um pouco
mais elevado. Também os conteúdossão diferentes, pois uma revista comporta temas mais leves ou
pelo menos mistura informação com entretenimento.

Rádio

A rádio foi um dos primeiros meios de comunicação de massa da modernidade. Difundiu-se muito
após a Primeira Guerra Mundial e ainda hoje é bastante utilizada quer devido ao seu poder de entre-
tenimento, quer devido ao baixo custo de aquisição do equipamento.

Televisão

A televisão é um meio de comunicação de enorme abrangência que transmite som e imagem a milha-
res de telespectadores, lançando tendências, criando discussões, entretendo e informando as pesso-

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

as. Porém, é um meio de comunicação de massa unilateral: o telespectador ouve, vê e lê, mas não
pode enviar informações à rede transmissora.

Internet

A Internet é o mais novo e avançado meio de comunicação de massa disponível. É de fácil acesso
por meio de diversos dispositivos como computadores, tablets, smartphones, etc, e permite que os
seus utilizadores comuniquem por meio de textos, vídeos e imagens com qualquer pessoa ligada na
rede ao redor do mundo e de forma interativa.

A Internet mistura vários outros MCS: existem, por exemplo, canais de televisão a realizar transmis-
sões online, programas de rádios online, jornais e revistas que podem ser lidos online.

Condições de produção são as características básicas do contexto interlocutivo acionadas pelos su-
jeitos, de forma consciente ou inconsciente, no decorrer do processo de elaboração do texto oral ou
escrito.

De forma geral, as condições às quais o produtor de textos precisa atender situam-se num determi-
nado tempo, espaço e cultura, e estão, em primeira instância, relacionadas aos seguintes aspec-
tos: conteúdo temático (assunto tratado no texto), interlocutor visado (sujeito a quem o texto se dirige
e que pode ser conhecido ou presumido), objetivo a ser atingido (propósito que motiva a produ-
ção), gênero textual próprio da situação de comunicação (regras de jogo, conto, parlenda, debate,
publicidade, tirinha etc.), suporte em que o texto vai ser veiculado (jornal mural, jornal da escola, rádio
comunitária, revista em quadrinhos, panfleto etc.) e, até mesmo, ao tom a ser dispensado ao texto
(formal, informal, engraçado, irônico, carinhoso etc.). É preciso destacar que estas condições não são
rígidas. Ao contrário, elas costumam variar bastante nos contextos de produção.

Assim, se a perspectiva é discorrer sobre “a qualidade da água que chega às torneiras das casas”,
por exemplo, o texto daí resultante poderá variar consideravelmente em função do público a que se
destina (crianças, autoridades, professores, consumidores em geral, ativistas etc.), do propósito pre-
tendido (denunciar, justificar, informar, elogiar, defender, propor etc.), do gênero textual em que a
interação se situa (notícia, reportagem, propaganda, entrevista, unidade didática etc.), do veículo ou
evento em que o texto será divulgado (televisão, redes sociais, mídias alternativas, jornal, revista,
rádio, livro didático etc.), dentre outras possibilidades.

Por sua vez, se o propósito da produção for o de “convidar os pais dos alunos para uma reunião na
escola”, o leque de escolhas diminuirá de maneira considerável, ou, dito de outra forma, as condições
de produção serão mais impositivas.

Possivelmente, o conviteserá elaborado por escrito e informações como data, horário, local e razões
do encontro não poderão faltar. Os leitores presumidos serão os responsáveis pelas crianças e
o tom ficará bastante próximo ao formal/respeitoso.

No espaço pedagógico, é relevante, pois, considerar que as condições de produção de texto variam
de maneira expressiva na sociedade. Por isso mesmo, em se tratando da Educação Infantil e do En-
sino Fundamental, é importante orientar os alunos de modo cuidadoso quanto aos aspectos distintos
que devem ser levados em conta na escrita de um bilhete ou de uma fábula; no relato de uma brinca-
deira ou na contação de uma história, para citar apenas alguns exemplos.

Um trabalho conduzido nesta perspectiva contribuirá muito para a formação de produtores de texto
proficientes e capazes de atuar com eficácia nos mais diversos espaços sociais.

Os gêneros textuais e a comunicação são elementos indissociáveis. Os gêneros estão sempre a ser-
viço das interações verbais, sejam elas orais ou escritas, podendo sofrer modificações para melhor
atender as necessidades dos falantes. Como são diversas as situações comunicacionais nas quais
nos envolvemos em nosso dia a dia, é normal que exista uma infinidade de gêneros, textos marca-
dos, sobretudo, pelo dinamismo e pela versatilidade.

Entre os gêneros mais acessados em nosso cotidiano estão os gêneros textuais do universo jornalís-
tico. Estudar esses textos a partir do ponto de vista da linguística textual é imprescindível para melhor
compreendermos seus aspectos discursivos e estruturais. Analisar a linguagem utilizada pelos jorna-

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

listas nos diversos veículos de comunicação é fundamental para percebemos a influência que a mídia
exerce na formação de valores e opiniões na contemporaneidade.

Pensando nisso, o Mundo Educação traz agora para você as principais diferenças entre os gêneros
reportagem e notícia, pois, ao contrário do que muitos pensam, esses são gêneros distintos, cada
qual possui elementos temáticos, composicionais e estilísticos próprios, permitindo assim sua identifi-
cação.

- Os gêneros textuais do universo jornalístico podem ser divididos em dois grandes grupos:

Gêneros do jornalismo opinativo;

Gêneros do jornalismo informativo.

De acordo com essa divisão, a reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo, en-
quanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo;

- A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a
reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo;

- Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem
esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a
notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno
social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral.

- A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto,


enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados
do texto;

Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum
encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com
testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras
vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;

A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construí-
da a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é ob-
jetiva e imparcial;

Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais


(geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual
reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do
jornalista.

Jornalismo Institucional

Há um novo tema da comunicação - ou um tema antigo com nova roupagem? - que começa a entrar
em pauta no cotidiano das empresas, setor público e cursos de comunicação: o jornalismo institucio-
nal.

Afinal, o que isso significa? Um jornalismo que destaca o que existe de positivo nas organizações
sem enfatizar as contradições dos fatos? Um jornalismo, também baseado em fatos como o jornalis-
mo tradicional, mas sem o exercício da crítica? Um jornalismo que se confunde com o marketing edi-
torial? Um jornalismo típico de corporações e governos comprometidos com a realidade, mas sempre
orientado para o não conflito e a convergência.

Sim, jornalismo institucional é tudo isso. E mais alguma coisa. Por exemplo, quem trabalha com jorna-
lismo institucional faz críticas sim, mas diretamente às lideranças das organizações, sem publicá-las.
E quando as publica é dentro de uma estratégia determinada, com sinal verde daqueles que efetiva-
mente decidem. No jornalismo institucional, há, claro, o compromisso com a sociedade. Mas, este

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

compromisso não é direto como no jornalismo tradicional. É mediado, por força do sigilo, pela hierar-
quia organizacional.

Se no jornalismo tradicional, a publicação ou não de uma matéria depende do editor ou do diretor de


redação, e mesmo do dono do jornal, na organização é a liderança, não o jornalista, quem decide.

Como atividade técnica, o jornalismo institucional é muito amplo: envolve publicações de revistas,
livros, sites, papers, programas corporativos na televisão ou na internet, position paper, toda a comu-
nicação interna, releases, relatórios anuais, cartas, pautas, gestão e prevenção de crises. E envolve
também a elaboração de estratégias, o aconselhamento das lideranças quanto ao relacionamento
com a mídia. É um mundo que se amplia a cada dia, a exigir um esforço colossal para assimilar lin-
guagens e produzir com qualidade elevada.

É um erro, e um erro tremendo, imaginar que se trata de um jornalismo fácil. O jornalismo institucional
é como o entrelaçamento de muitos fios, que formam uma rede densa e vasta de responsabilidades,
tanto técnicas como políticas, com uma fortalecendo a outra em permanente relação de vasos comu-
nicantes.

Se de um lado o profissional precisa dominar múltiplas linguagens, nem que seja para acompanhar e
avaliar a qualidade dos trabalhos que coordena, de outro precisa entender da cultura organizacional,
do contexto político e seus desdobramentos.

É uma atividade tão ou mais laboriosa e dedicada do que o jornalismo tradicional. Não comporta er-
ros, não comporta falhas, é sempre orientada pela justa medida, pelo equilíbrio, pela reta razão. No
jornalismo institucional aquilo que os gregos chamavam de limite, mais do que uma responsabilidade
é uma exigência inescapável.

A pergunta permanente é: como ousar e ser prudente a um só tempo? A ambigüidade é uma cons-
tante. O dilema da incerteza persegue o estrategista do jornalismo institucional como uma sombra.
Resta ainda uma pergunta: Por que institucional? Porque está ligado a uma instituição, obviamente,
e, portanto, é sinônimo de método, doutrina, sistema, conjunto de estruturas fundamentais para a
organização da sociedade. Deriva do latim clássico institutio.

É uma palavra intimamente associada a legitimidade das organizações. Uma última questão: jorna-
lismo institucional significa resistência a mudança, como é parte da rotina das instituições? Sim, e
não.

Sim, quando a organização é burocrática, mais voltada para seus interesses do que para os interes-
ses da sociedade. Não, quando a organização é (ou ambiciona ser) republicana, voltada para os inte-
resses da sociedade e não para interesses exclusivos dos seus integrantes. Jornalismo institucional,
pela natureza e peculiaridades dos seus objetivos, não se confunde com o jornalismo tradicional, mas
é parte indissociável da vida democrática e dos negócios. Se bem exercido, é um trunfo essencial das
organizações no diálogo com o cidadão e a sociedade.

O presente trabalho tem o desiderato de analisar de forma profunda como se dá o processo de pro-
dução da notícia no telejornalismo hodierno, em que se vive sob constante globalização e uso de
tecnologias facilitadoras dos procedimentos de apreensão e divulgação de informações. No que atine
à metodologia de pesquisa, optou-se pela tipologia da fonte de pesquisa bibliográfica e pelo método
indutivo.

Basicamente, a discussão proposta é pertinente a saber quais os novos métodos e os novos discur-
sos têm sido usados pelo telejornalismo do século 21, o qual acontece sob o plasma da globalização,
das diásporas e dos hibridismos culturais.

A conclusão a que se pode chegar é a de que atualmente a produção da notícia no telejornalismo já


não é mais como antigamente, porquanto outras plataformas jornalísticas têm ganhado importância
em um contexto mercadológico.

Esclarece Vianna (2003) que foi no início do século 19 que a maioria dos jornais do mundo passou a
criar e adotar formatos e estilos parecidos em um movimento que obedecia a padrões. Segundo esta
autora, naquela época é que surgiram os aperfeiçoamentos de procedimentos de captação, monta-
gem e divulgação do material produzido pelos correspondentes mantidos em cidades da Europa e

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

das Américas. Diz a autora que, a partir desta época, o engendro da notícia passou a possuir modelo
universal, deixando de ser local e, portanto, feito de diferentes formas nas várias regiões do planeta.

Wada, Massuchin e Cervi (2010) afirmam que, na seara do processo de produção da notícia, é indu-
bitável a ideia de que tudo o que é produzido por quem constrói a notícia gera impactos sobre os
receptores desta. Para estes autores, a forma e o conteúdo das notícias geram influência, mais ou
menos forte ou mais ou menos direta (vai depender da corrente que se segue), no público leitor.

Nesse rumo, dizem estes autores que, atualmente, vendo-se o processo cronológico de modificação
e aperfeiçoamento do processo de produção da notícia, as teorias mais recentes têm ofertado menos
importância aos produtores no que pertine aos efeitos que estes eliciam nos receptores das informa-
ções, ao contrário do período em que se fazia notícia sobre o modelo do ensaísmo prescritivo, no
qual se entronava a noção de que as mensagens teriam efeito determinantemente dominante sobre
os receptores.

A Produção da Notícia no Decorrer das Épocas

Travancas (2007) exala dizeres no sentido de que os meios de comunicação, os quais têm formas
padronizadas e convencionais de produção da notícia, possuem critérios imanentes e próprios de
noticiabilidade resultantes da grande evolução do jornalismo ao longo das épocas. Nesse foco, a
partir destes critérios pré-definidos é que, para esta autora, os editores e jornalistas escolhem assun-
tos considerados possuidores de relevância para serem publicizados ao público leitor.

Curado (2002) fala que, nos tempos presentes – início do século 21 existe um esforço, por parte da
mídia, para ajudar o público a interpretar com maior facilidade seus conteúdos. Porém, os resultados
práticos de tal conduta não têm sido positivos. A autora diz isso, porquanto, segundo ela, várias são
as pesquisas sobre temas públicos, que aparecem nos noticiários, que relevam elevada desinforma-
ção do povo a respeito de tais temas.

Gonçalves (2003) afirma que, atualmente, a produção de notícia caminha para a aceitação de maior
participatividade do público-alvo da notícia pronta. Nesse viés, para o autor, é que se destaca o
webjornalismo, explicado, pelo autor, como sendo o conjunto de publicações vinculadas na World
Wide Web. Sendo que, enfatiza o autor ser o jornalismo de Web diferente do jornalismo online, por-
quanto aquele se dá em tempo real.

Nesse direcionamento afirma Gillmor (2005: 119) que:

“Tudo se resume a algo de muito simples: os leitores (ou telespectadores, ou ouvintes) sabem mais
do que os profissionais da mídia.

Uma verdade por definição: eles são muitos e nós (os jornalistas), na maioria das vezes, somos um
só. Necessitamos de conhecer o que é óbvio e, no melhor sentido da palavra, valer-nos dos conhe-
cimentos deles. Se não o fizermos […] poderão decidir eles mesmo irem para a cozinha.”

Nessa perspectiva, afirma Levine (2002) que, de um posto de vista da teoria política, o jornalismo
atual e seu processo de produção da notícia, por meio de suas ideias e discussões públicas, existe
como verdadeiro instrumento de produção e legitimação das decisões políticas.

Assim, fato é que, hodiernamente, “na nova era das comunicações digitais, com múltiplas direções, o
público pode tornar-se parte integral do processo [de produção da notícia] – e começa a tornar-se
evidente que tem de o ser (GILLMOR, 2005: 118)”.

O Telejornalismo e os Tempos atuais

Consoante Porcello (2009), o vocábulo televisão foi criado pelo francês Constantin Perskyi, em 25 de
agosto de 1900, tendo sido “Televisão” o título da tese lida por este francês no Congresso Internacio-
nal de Eletricidade, em Paris.

Tese esta que descrevia um equipamento feito com base em propriedades fotocondutoras do Silênio,
o qual transmitia imagens mesmo à distância. Este termo – televisão tomou o lugar de anteriores,
como: telefoto, radiovisão e teletroscópio.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Nesse sentido, cumpre ver-se o que dizia, ainda no século passado, Johnston (1946: 37):

“Segundo as estimativas mais otimistas, a televisão deve adquirir a maioridade dentro de um ou dois
anos, mas os céticos afirmam que ela não sairá jamais deste círculo vicioso: só haverá investimentos
quando houver mais parelhos e só haverá mais receptores quando houver mais investimentos em
programação.

A TV não tem utilidade prática durante o dia, pois as donas de casa raramente poderão sentar-se ao
lado de um receptor para contemplar sua tela.”

No contexto das origens do telejornalismo no Brasil, dizem Rixa e Sacchi (2000) que, na pátria caná-
ria, a televisão ofertou ao regime militar primorosa ajuda. Bem como, para estes autores, quando do
fim da ditadura que ocorreu no Brasil era possível constatar que a TV e o Rádio desempenharam
papel relevantíssimo no movimento revolucionário de defesa da democracia.

Nesse rumo, mencionam Ramos e Biz (2007: 9) que:

“Os militares, com o golpe de 1964, conceberam a necessidade de um significante padronizante. A


TV foi escolhida, mais especificamente, a Globo, que assumiu a orquestração cultural e ideológica,
com uma missão de entregar e padronizar as pluralidades nos melhores tons dos interesses oficiais.

A ditadura militar acabou, mas o conservadorismo da Globo parece ter se mantido intacto. Possui
uma biografia, pautada pela defesa de teses e causas, com um pecado original. São, em regra gera,
anti-populares. Significam um freio ao sentido pleno da autêntica democratização.”

Vianna (2003) consagra que o primeiro telejornal brasileiro nasceu na TV Tupi, em 1950, e era nomi-
nado de Imagens do Dia, de Assis Chateaubriand, o qual construiu o maior império de comunicação
do Brasil ao criar o grupo de rádio, televisão e jornal impresso Diários Associados.

Menciona a autora que o referido telejornal possuía um formato bem simples, porquanto era feito em
algumas notas (imagens em filme) em formato preto e branco e ainda não emitia som. Bem como, o
telejornal era marcado pelo improviso das programações e notícias e não possuía horário fixo para a
exibição.

Rezende (2000) também narra o início do telejornalismo no Brasil, oportunidade em que diz ter o
jornalismo desde a época de Chateaubriand até hoje em dia, início do século 21, evoluído em grande
escala de crescimento tecnológico.

Para este autor, com o chegar dos tempos da globalização, a televisão assume o poder da comuni-
cação, não apenas primeira mídia de lazer e de diversão, mas, também, como a primeira mídia de
informação, com a produção de jornais divulgados por esta mídia (telejornais).

Observa Piccinin (2008) que, atualmente, a TV é o centro das atenções, porquanto “está na sala e no
lugar mais privilegiado da estante”.

Diz a autora que o Brasil conta com 53 milhões de aparelhos de televisão, segundo dados de 1999, o
que, segundo ela, representa uma média de um aparelho para cada grupo de três seres humanos
brasileiros.

Para a autora, o telejornal possui elevado e inefável poder de penetração e inefável referenciação
para os seus usuários (telespectadores).

A autora afirma que o telejornal se apresenta ao público como “porta voz dos acontecimentos do
mundo e do Brasil”, bem como para ela este tem o objetivo precípuo de franquear a muitos brasileiros
a possibilidade de tomar ciência dos principais fatos e notícias que se sucedem no dia a dia direta-
mente de suas casas.

Em impressões sobre o uso da TV como ferramenta para a divulgação de notícia (telejornalismo)


atualmente, Moretzsohn (2007) afirma que hoje a linguagem predominante na mídia é a espetaculari-
zação. Por isso, para esta autora é necessário que o jornalista busque o equilíbrio entre o espetáculo
– sem o qual não se tem a atenção do público, e a informação, sem a qual o jornalismo não tem ra-
zão de existir.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Assim, para esta autora, o jornalista teria, por conseguinte, a missão de preservar sua capacidade de
oferecer resistência e oposição à voracidade e malvadeza da máquina midiática, na qual está incrus-
tado como profissional de telejornalismo. Para isso, tenciona a autora que é imprescindível que os
jornalistas enxerguem a redação de um jornal como sendo um campo de luta e de batalha.

Diz ainda esta autora, acerca do acontecer do telejornalismo nos tempos atuais, que:

“Obrigado a lidar com informação imediata, o jornalismo, frequentemente se limita a ela. Mas, é falso
dizer que deixa de contextualizá-la, como quem focaliza a árvore e perde a dimensão da floresta: a
contextualização está ali, alienada, reiterando o senso comum a partir das interpretações prontas.

Pensar contra os fatos significa preservar a relação do jornalismo com o imediato, imprimindo-lhe o
duplo movimento de abranger a floresta a partir das árvores para revelá-las em sua conexão singular
com o universo a que elas pertencem. Noutras palavras, partir do fenômeno para conectá-lo ao pro-
cesso” (MORETZSOHN, 2007: 288).

O Discurso do Jornalista do Telejornalismo

Discorrendo também sobre o jornalismo televisionado dos tempos contemporâneos, diz Vizeu (2005)
que todo olhar jornalístico no século 21 deve ser um olhar de 360 graus. Nesse passo, para este au-
tor, o jornalista que mostra a notícia por meio da TV tem a obrigação de mostrar a notícia sobre seu
melhor ângulo, sendo este ângulo próximo do conjunto das informações que ele reuniu e que mais o
aproxime da realidade.

Porém, para o autor essa visão não é uma simples presunção do jornalista de como sejam (ou devam
ser) as coisas (notícias). Segundo o autor, o jornalista dá a sua visão, o seu olhar do acontecimento,
também baseado no seu conhecimento acumulado sobre o tema.

Prossegue o autor dizendo que:

“Os jornalistas constroem antecipadamente a audiência a partir da cultura profissional, da organiza-


ção do trabalho, dos processos produtivos, dos códigos particulares (regras de redação), da língua e
das regras dos campos das linguagens para, no trabalho da enunciação, produzirem discursos. E o
trabalho que os profissionais do jornalismo realizam, ao operar sobre os vários discursos, resulta em
construções que, no jargão jornalístico, podem ser chamadas de notícias” (VIZEU, 2005: 94).

Sobre a atual televisão brasileira, Lalo Leal (2007) diz que os diretores e apresentadores de televisão,
comprometidos com o atual modelo capitalista descontrolado, chegam a considerar o meio jornalísti-
co neutro.

Para tais profissionais a TV seria somente um eletrodoméstico e seu papel dentro da cultura quase
insignificante. Segundo tal autor, estes profissionais comparam a TV a uma janela e dizem que o
problema não está na janela e sim na paisagem. Seria como se a TV escolhesse, cotidianamente,
dentre milhares de paisagens, aquelas que mais dão audiência.

No que atine às concessões de TV, no Brasil, este autor propala que:

“Distribuídas ao sabor de interesses particulares, as concessões outorgadas pelo Estado em nome da


sociedade tornaram-se fonte de poder econômico, político e, mais tarde, religioso, numa vertente que
funde negócios, política e fé.

Ao completar 50 anos no Brasil, a TV alcançou níveis de descompromisso com a qualidade da pro-


gramação jamais vistos.

Afrontou a Constituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor,


além de ferir compromissos em defesa dos direitos humanos assumidos pelo Brasil com outras na-
ções” (LALO LEAL, 2007: 10).

Nesse caminhar, erigindo comparação entre o peso da notícia impressa e a notícia veiculada via tele-
jornal atualmente, é relevante saber que “o jornal impresso em papel nasce e morre todos os dias. E
nasce e morre várias vezes ao dia. Todo dia é um novo jornal, e tudo, cedo ou tarde, é esquecido”
(CARIELLO, 2004: 22).

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

A esse pensamento cumpre colacionar a ideia de que:

“O jornalismo é uma profissão muito bela: pegar o fio do tempo dia após dia, distinguir o importante
do secundário, tentar explicá-lo a públicos invisíveis.

Mas, é uma profissão mais difícil de se praticar hoje do que ontem em virtude da onipresença da in-
formação. Quanto mais fácil tecnicamente fazer a informação, mais seu conteúdo traz dificuldades. O
que se ganha em facilidades técnicas se perde em significação” (WOLTON, 2004: 301).

Dessa forma, como observam Felippi, Piccinin e Soster (2007), embora os critérios para a organiza-
ção do telejornalismo nos tempos atuais possam aparentar ser abstratos e abertos, durante a rotina
diária – os jornalistas automatizam suas atividades e decisões, criando uma ideia de obviedade e
evidência do processo de produção telejornalística.

Nessa direção, para estes autores é importantíssimo compreender que, atualmente, os telejornais
têm tido grande relevância na alimentação e retroalimentação contínua da notícia, pautando o debate
público a ponto de intervir, às vezes, nos destinos do país.

O Processo de Produção da Notícia

Bonásio (2002) afirma que escrever (produzir notícia) para a televisão, atualmente, congloba contar
uma história de forma híbrida, aglutinando som e imagem. Diz o autor que um telejornal deve terminar
com um senso (ideia) de coisa acabada, bem como uma ideia, mesmo que muito boa, sozinha não
traz em si mesma a garantia de uma comunicação de massa efetiva.

Assevera, ainda, este autor que é necessário saber como moldar uma ideia para incidi-la em reque-
rimentos e requisitos técnicos presentes na mídia televisiva. Sendo que este processo de moldagem,
conhecido por codificação, pressupões um conhecimento de profundeza sobre as ferramentas de
produção, como: câmeras, lentes, iluminação, áudio, cenografia etc.

Lima (2002) diz que a produção de um telejornal e suas notícias começa no dia anterior à exibição
deste, com a reunião de pauta, a qual é aberta para a participação de todos da redação.

Todos podem (ou pelo menos deviam poder) dar sugestões sobre temas e formas dos assuntos que
vão ser mostrados no sia seguinte. Isso, para este autor, é o que garante um trabalho realizado em
equipe e com factibilidade de obter bons rendimentos de audiência.

Castells (2004) tem a concepção de que, atualmente, neste mundo da TV e da virtualização, o pro-
cesso de produção da notícia é caracterizado pela sociedade da Era da Internet, na qual a relação
dos indivíduos com a própria sociedade aparece sob novas formas de sociabilidade.

Afirma o autor que os destinatários da informação têm se apoderado de maior espaço na produção
da notícia, oportunidade em que atuam até na escolha do que será publicado.

Nesse tonário, para Porcello (2007: 66):

“A escolha do que é, ou não é, fato jornalístico já pressupõe uma escolha. A neutralidade é falsa. A
meta para exercer o bom jornalismo é ter isenção, pois o jornalista é subjetivo até o momento em que
escolhe as palavras que irão compor o seu texto.

Do jornalista devemos exigir honestidade. O papel social do jornalismo é exercer o espírito crítico e
continuamente fiscalizar o poder.”

Desse modo, como assevera Rezende (2000), no processo de produção da notícia, a TV (o telejorna-
lismo) vem se impondo, não somente porque ela apresenta um espetáculo, mas, também porque ela
se tornou um meio de informação mais rápido que os outros, visto que, desde o final da década de
80, faz uso de satélites e transmite imagens instantaneamente, à velocidade da luz.

Nesse rumo, para este autor, a TV impõe as outras mídias suas próprias especificidades, como
exemplo: o fascínio pela imagem; o que não é visível e não tem imagem não é televisável e, portanto,
não é notícia. Talvez seja por isso que, para este autor, até o Webjornalismo e o Jornalismo online

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

fazem uso de imagem. Esta gera ao leitor confiança e credibilidade na notícia quanto a sua veracida-
de.

Metodologia

No que se refere às fontes de pesquisa, o presente estudo foi desenvolvido preconizando-se a tipolo-
gia da fonte bibliográfica, tendo se efetuado cotejo e cruzamento entre pensamentos de vários auto-
res especialistas na área.

Optou-se por este método de estudo, pois, como primam Bastos e Keller (1997), neste tipo de pes-
quisa exploratória, baseada na leitura dados secundários de livros ou outros tipos de documentação
escrita (artigos, periódicos, dissertações, teses etc.), é factível obter-se subsídios para a interpretação
e compreensão de um fenômeno ou responder a perguntas de pesquisa.

Método

Quanto ao procedimento de pesquisa, basicamente o método utilizado foi o indutivo. Escolheu-se agir
assim, porquanto, como dizem Lakatos e Marconi (2011), a indução é um processo intelectivo em
que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universalizável, não integrante dos fragmentos analisados.

Os novos paradigmas de produção da notícia

Rezende (2000) exara que, para o telejornalismo brasileiro, a presença de jornalistas no comando
dos programas foi determinante para impor um novo estilo de mostrar as notícias para o público. Diz
o autor que os locutores têm perdido força profissional, porquanto o jornal televisionado exige mais
que vozes bonitas e fortes.

Para o autor, na caminhada (e concorrência) rumo à qualidade, as emissoras investiram (a têm inves-
tido cada vez mais) em equipamentos profissionais, criando telejornais e programas jornalísticos que
se comparam a “revistas eletrônicas”.

Campos (2005) entrona que, neste início de século, os conteúdos dos telejornais não estão apenas
nas telas dos televisores, mas, também, nas páginas da Internet. Diz, ainda, o autor que tal mídia (a
Internet) é outra ferramenta de aproximação entre o público e a notícia.

Narra o autor que, na trajetória do telejornalismo brasileiro, a estratégia de se colocar o Jornal Nacio-
nal – JN, entre duas telenovelas do horário nobre da televisão brasileira ofertou à Rede Globo a segu-
rança de um público fiel ao referido jornal.

Marques (2013), erigindo análise da mudança de paradigma na produção da notícia que está em
curso atualmente, assevera que o mundo está tendendo a permitir a distribuição da notícia por meio
de múltiplas plataformas.

Nesse rumo, para a autora, essa mudança que traz novos padrões de transmissão pode mudar tam-
bém a forma como o telespectador consome o conteúdo.

Aduz a autora que a mídia digital vai mudar tudo, preconizadamente os fluxos de laboro jornalístico.
Isto é, todo o procedimento de produzir a notícia, desde a criação até a distribuição.

Preleciona esta autora, ainda, que a grande tendência é que o custo de armazenamento digital se
torne zero. Fato que, para ela, fará com que o conteúdo jornalístico dê um salto, porquanto o arma-
zenamento em nuvem vai revolucionar a comunicação.

Nesse meandro, tenciona a autora que o maior desafio dos jornalistas hoje é criar um modelo de pro-
dução criativa que sintonize as plataformas existentes com o público, que é leitor, espectador, ouvinte
e internauta ao mesmo tempo.

Os canais de comunicação são ferramentas usadas pelas empresas para se comunicar com seu pú-
blico-alvo e divulgar campanhas (a respeito de um produto ou serviço). Eles permitem acompanhar
todo o processo de venda e obter feedbacks.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 10
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Geralmente, funcionam como formas de prospectar clientes e criar um bom relacionamento entre eles
e a organização — atuando, em muitos casos, como um suporte ao consumidor.

No entanto, para que os resultados apresentados pelos canais de comunicação escolhidos sejam
positivos, é preciso que eles atendam às necessidades tanto das instituições quanto dos clientes.

Manter o engajamento das pessoas e um bom posicionamento de marca no mercado torna-se muito
mais fácil quando os canais de comunicação se mostram adequados e atuais. O segredo é aproveitar
as novas tecnologias e todas as vantagens oferecidas pelas mídias digitais.

Quer saber quais são os canais de comunicação certos para a estratégia de seu negócio? Antes dis-
so, é preciso entender outro ponto fundamental.

O que é importante na hora de escolher os canais de comunicação?

O cliente, claro! O consumidor é o mais importante nessa decisão. Estabelecer uma comunicação
com ele é essencial para conseguir sua confiança e, consequentemente, para o crescimento das
vendas.

Portanto, a forma de relacionamento entre empresa e cliente pode ser baseada em pesquisas de
satisfação, por exemplo. Qual é a interpretação do público a respeito da organização?

Aliás, quem é a sua audiência? O que ela consome? E como faz isso?

Essas respostas precisam ser fundamentadas na realidade e em dados concretos. Jamais confie em
suposições!

A partir daí, podemos considerar a utilização de novas tecnologias para melhorar a experiência dos
clientes. Algumas delas são imprescindíveis para atrair consumidores e outras auxiliam na fidelização
de clientes.

Canais de comunicação para atrair e fidelizar clientes

Redes Sociais

Ambientes virtuais (como as redes sociais, por exemplo) têm muito espaço no mercado e possuem
uma grande vantagem: são usados por praticamente todos os brasileiros.

Nesse caso, a escolha deve se basear, principalmente, no perfil do público que você deseja atingir.
Isso só pode ser revelado com precisão por uma pesquisa profunda da audiência e seus hábitos de
utilização da internet.

Chat Online

É um canal de mensagens direto, dentro do próprio site da empresa, que serve para tirar dúvidas e
realizar o atendimento aos clientes.

E-mail

É outra forma de responder questões dos consumidores, apesar de não ser mais uma ferramenta que
é novidade. Não subestime o potencial do e-mail, mas utilize-o, claro, de acordo com o perfil de seu
público-alvo.

Os e-mails marketing são usados para alcançar o cliente da maneira mais rápida. Poucas coisas su-
peram o disparo de uma campanha para uma audiência bem delimitada — além do mais, o acesso a
esse comunicado pode ser feito por computadores, durante o expediente de trabalho, ou pe-
lo smartphone, no momento de descanso.

TV Corporativa

Você já ouviu falar em vitrine digital e TV indoor? Consistem, basicamente, no uso da TV corporativa
como canais de comunicação. O recurso pode ser uma alternativa interessante para alavancar os
resultados de sua empresa.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 11
JORNALISMO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Como os Canais de Comunicação Auxiliam No Posicionamento Da Marca

Os canais de comunicação são importantes para o posicionamento de uma empresa no mercado, a


fim de conseguir novos clientes e também auxiliar na fidelização deles. Por isso a importância de uma
escolha acertada do meio para se comunicar efetivamente com seu público-alvo.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 12
JORNALISMO INSTITUCIONAL

Jornalismo Institucional. O Que É Isso?

Há um novo tema da comunicação - ou um tema antigo com nova roupagem? - que começa a entrar
em pauta no cotidiano das empresas, setor público e cursos de comunicação: o jornalismo institucio-
nal. Afinal, o que isso significa? Um jornalismo que destaca o que existe de positivo nas organizações
sem enfatizar as contradições dos fatos? Um jornalismo, também baseado em fatos como o jorna-
lismo tradicional, mas sem o exercício da crítica? Um jornalismo que se confunde com o marketing
editorial? Um jornalismo típico de corporações e governos comprometidos com a realidade, mas sem-
pre orientado para o não conflito e a convergência.

Sim, jornalismo institucional é tudo isso. E mais alguma coisa. Por exemplo, quem trabalha com jorna-
lismo institucional faz críticas sim, mas diretamente às lideranças das organizações, sem publicá-las.
E quando as publica é dentro de uma estratégia determinada, com sinal verde daqueles que efetiva-
mente decidem. No jornalismo institucional, há, claro, o compromisso com a sociedade. Mas, este
compromisso não é direto como no jornalismo tradicional. É mediado, por força do sigilo, pela hierar-
quia organizacional.

Se no jornalismo tradicional, a publicação ou não de uma matéria depende do editor ou do diretor de


redação, e mesmo do dono do jornal, na organização é a liderança, não o jornalista, quem decide.
Como atividade técnica, o jornalismo institucional é muito amplo: envolve publicações de revistas, li-
vros, sites, papers, programas corporativos na televisão ou na internet, position paper, toda a comuni-
cação interna, releases, relatórios anuais, cartas, pautas, gestão e prevenção de crises. E envolve
também a elaboração de estratégias, o aconselhamento das lideranças quanto ao relacionamento
com a mídia. É um mundo que se amplia a cada dia, a exigir um esforço colossal para assimilar lin-
guagens e produzir com qualidade elevada.

É um erro, e um erro tremendo, imaginar que se trata de um jornalismo fácil. O jornalismo institucional
é como o entrelaçamento de muitos fios, que formam uma rede densa e vasta de responsabilidades,
tanto técnicas como políticas, com uma fortalecendo a outra em permanente relação de vasos comu-
nicantes.

Se de um lado o profissional precisa dominar múltiplas linguagens, nem que seja para acompanhar e
avaliar a qualidade dos trabalhos que coordena, de outra precisa entender da cultura organizacional,
do contexto político e seus desdobramentos. É uma atividade tão ou mais laboriosa e dedicada do
que o jornalismo tradicional. Não comporta erros, não comporta falhas, é sempre orientada pela justa
medida, pelo equilíbrio, pela reta razão. No jornalismo institucional aquilo que os gregos chamavam
de limite, mais do que uma responsabilidade é uma exigência inescapável.

A pergunta permanente é: como ousar e ser prudente a um só tempo? A ambigüidade é uma cons-
tante. O dilema da incerteza persegue o estrategista do jornalismo institucional como uma sombra.
Resta ainda uma pergunta: Por que institucional? Porque está ligado a uma instituição, obviamente,
e, portanto, é sinônimo de método, doutrina, sistema, conjunto de estruturas fundamentais para a or-
ganização da sociedade. Deriva do latim clássico institutio.

É uma palavra intimamente associada a legitimidade das organizações. Uma última questão: jorna-
lismo institucional significa resistência a mudança, como é parte da rotina das instituições? Sim, e
não. Sim, quando a organização é burocrática, mais voltada para seus interesses do que para os inte-
resses da sociedade. Não, quando a organização é (ou ambiciona ser) republicana, voltada para os
interesses da sociedade e não para interesses exclusivos dos seus integrantes. Jornalismo institucio-
nal, pela natureza e peculiaridades dos seus objetivos, não se confunde com o jornalismo tradicional,
mas é parte indissociável da vida democrática e dos negócios. Se bem exercido, é um trunfo essen-
cial das organizações no diálogo com o cidadão e a sociedade.

Assessoria De Comunicação

Assessoria de Comunicação (também denominada pela sua abreviação, Ascom) é uma atividade
de Comunicação Social que estabelece uma ligação entre uma entidade (indivíduo ou instituição) e o
público (a sociedade exposta à mídia). Em outras palavras, Assessoria de Comunicação é administra-
ção de informação.

As atividades de Assessoria de Comunicação Social são geralmente subdivididas em quatro:

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
JORNALISMO INSTITUCIONAL

Assessoria de Imprensa

Publicidade & Propaganda

Relações Públicas

Mídias Digitais (já existem cursos voltados especificamente para essa área intermediária de Relações
Públicas e Publicidade)

Os potenciais clientes das Assessorias de Comunicação podem ser empresas privadas, estatais, au-
tarquias, governos, partidos, sindicatos, clubes, ONGs, ou indivíduos, entre outros.

Há ainda outras atividades relacionadas a Assessoria de Comunicação que, no entanto, não devem
ser confundidas por terem outras especificidades: Marketing, Endomarketing, Webmarketing, Marke-
ting de Permissão, Comunicação Interna, Comunicação Empresarial, Jornalismo Empresarial, Pes-
quisa de Mercado, Auditoria de Imagem, Marketing cultural, político, educacional, esportivo, rural, de
responsabilidade social e Lobby.

Estrutura Da Assessoria De Comunicação

A Assessoria de Comunicação engloba as três subdivisões (Assessoria de Imprensa, Publici-


dade & Propaganda e Relações Públicas) e se submete à autoridade da diretoria institucional ou do
cliente que a contratou.

Organização Da Assessoria De Comunicação

Política De Comunicação Social

As diretrizes gerais da Política de Comunicação Social são estabelecidas pelo centro diretivo do
assessorado (ou seja, pela diretoria da empresa, pelo conselho diretor, pela presidência de um insti-
tuto, etc.). Nela devem estar contidos princípios amplos, porém claros sobre os objetivos a serem per-
seguidos pelas atividades da Assessoria de Comunicação.

Confiança→ necessidade de demonstrar a utilidade e os benefícios das atividades do assessorado,


fazendo com que ele seja uma fonte de informação confiável.

Legitimidade→ constitui-se no respeito às instituições nacionais e à ordem política vigente, de modo


que as atividades do assessorado sejam apresentadas e vistas alinhadas aos objetivos nacionais e,
principalmente, que sejam consideradas positivas para a sociedade e jamais sofram suspeitas de se-
rem danosas ou ilícitas.

Responsabilidade Social→ por meio de identificação do assessorado com o interesse público através
do desempenho de sua função social.

Verdade→ a convicção de que os produtos de Comunicação se sustentam na ética do assessorado


em todos os seus ramos de atividade.

O caso do Inmetro e os testes exibidos pelo programa Fantástico, da Rede Globo de televisão, é um
caso de relação entre assessoria de entidade privada e assessoria de órgão oficial.

Plano De Comunicação Social

O Plano de Comunicação Social é um documento escrito que tem o objetivo e a função de estruturar
concretamente as principais idéias e programações para todas as atividades futuras da Assessoria de
Imprensa. Esse plano se constitui numa resposta às necessidades do assessorado com as atitudes
que corriqueiramente deverão ser implantadas e decorre do Planejamento estratégico de comunica-
ção. O Plano tem três funções relevantes:

avaliar as atividades de Comunicação na teia midiática nos seus aspectos técnico, mercadológico,
organizacional, financeiro e jurídico;

avaliar a evolução das atividades ao longo de sua implantação, possibilitando alternativas de corre-
ção.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
JORNALISMO INSTITUCIONAL

programar as ações comunicacionais a serem desenvolvidas pela organização.

A elaboração do Plano de Comunicação Social é responsabilidade da Assessoria de Comunicação.

Planejamento De Comunicação Social

O Planejamento de Comunicação Social é a elaboração, por etapas, com bases técnicas, de planos e
programas comunicacionais com objetivos definidos envolvendo os seguintes aspectos:

sazonalidade

efeitos da economia

controles legais e governamentais

presença ou ausência de monopólios

fatores de retração ou estagnação no contexto social e econômico (histórico)

A elaboração do Planejamento de Comunicação Social é responsabilidade da Assessoria de Comuni-


cação.

O Planejamento é dividido em quatro etapas:

Análise (conhecimento pelo assessor das particularidades do assessorado e do contexto)

Adaptação (ajusta as previsões do plano a realidade)

Ativação

Avaliação

Análise é o momento de verificar possíveis falhas e problemas da informação e seu tratamento no


contexto comunicativo. A Adaptação é o momento em que se utiliza o que foi obtido na análise para
ajustar à realidade detectada as projeções de ação do Plano de Comunicação Social, verificando par-
ticularidades do Plano. Ativação coloca em prática as diversas etapas das propostas e determinações
do Planejamento, em seqüência ou ao mesmo tempo, criando e/ou modificando produtos comunicaci-
onais — é botar a banda na rua. Avaliação é um estudo de resultados e tentativa de previsão de con-
seqüências a médio e longo prazo dos produtos utilizados na ativação, buscando constatar se foram
ou não adequados aos objetivos propostos.

Estratégias De Comunicação Social

As Estratégias são ações adotadas ordinariamente ou extraordinariamente, baseadas nas conclusões


do Planejamento e nas proposições do Plano, para a construção dos produtos midiáticos que aten-
dam às necessidades do assessorado. Estratégia é escolher realmente o que fazer, como fazer e
quando fazer.

A elaboração das Estratégias de Comunicação Social e sua implementação é responsabilidade das


subdivisões Relações Públicas, Assessoria de Imprensa, Publicidade & Propaganda ou Produção em
Comunicação e Cultura. Os profissionais destas áreas é que vão lidar direta e cotidianamente com as
atividades de assessoria.

Fatores de Implementação:
(aspectos a considerar para colocar o Planejamento em prática)

conhecimento do ramo

rastreamento do ambiente de concorrência

rastreamento do mercado consumidor

rastreamento do mercado fornecedor

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
JORNALISMO INSTITUCIONAL

definição dos produtos de Comunicação

análise do "meio ambiente" no qual o assessorado está inserido

busca dos princípios de Marketing

detalhamento do processo operacional dos produtos de Comunicação

projeção dos resultados dos produtos de Comunicação

projeção das vinculações pessoais quanto aos produtos de Comunicação

análise financeira dos produtos de Comunicação

Subdivisões

Relações Públicas

O profissional de Relações Públicas é responsável pelo relacionamento da instituição/personalidade


privada ou pública para com seus públicos.

Entende-se como público o grupo de pessoas que interfere diretamente nas atividades desta institui-
ção, podendo ser: funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, governo, imprensa, entidades de
classe, dados como exemplo.

Existem inúmeras ferramentas utilizadas por estes profissionais para que alcancem o equilíbrio entre
estes relacionamentos, exemplos:

Funcionários ou público interno: jornal mural, intranet, boletins, jornal impresso, eventos de confrater-
nização, canal de tv ou rádio;

Clientes: Email marketing, mala direta, newsletter, informativos, convenções, portas abertas;

Imprensa: Press Kit, release, mídia tour, coletiva;

O mais importante para definir quais destas ferramentas serão as mais assertivas é o levamento de
pesquisas por meio de uma metologia adequada, um diagnóstico preciso, e um programa com estra-
tégias e ações integradas entre as demais áreas da comunicação: jornalismo, publicidade e propa-
ganda e marketing.

O profissional de Relações Públicas possui registro no CONFERP pois estuda quatro anos para
aprender planejar, elaborar, aplicar e avaliar estes processos de forma adequada e coesa.

Assessoria de Imprensa

A Assessoria de Imprensa trabalha com informação jornalística, lidando com jornalistas, prepa-
rando press-releases (comunicados de imprensa) e procurando controlar (aumentar ou restringir) o
fluxo de informação que é veiculado na mídia sobre o assessorado.

Publicidade & Propaganda

Publicidade & Propaganda – campanha publicitária, comercial, anúncios, outdoors Publicidade & Pro-
paganda – comercialização de serviços públicos

Controle e Fluxo de Informação

Uma das tarefas do profissional desta área é controlar o fluxo de informação veiculado sobre o asses-
sorado (não só na mídia, mas por exemplo em boatos).

A implementação das atividades da Assessoria de Imprensa ou da Assessoria de Comunicação So-


cial dentro do sistema integrado de Comunicação Social envolve a busca das informações relevantes
junto às diversas fontes de insumo (captação de informação): governos, sindicatos, empresas, em-

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
JORNALISMO INSTITUCIONAL

pregados, comunidade e mercado. Estes insumos serão processados conforme as regras estabeleci-
das no Planejamento-Plano-Estratégia de modo a se conseguir o seguinte:

evitar a dispersão de meios e esforços;

possibilitar uma visão geral e integral dos problemas e a viabilização das possíveis soluções;

pormenorizar as vantagens, estabelecidas pelos objetivos do público a que se deseja atingir;

evitar improvisações;

definir metas e responsabilidades;

possibilitar a flexibilização e a ação integrada de diversos setores;

estabelecer uma unidade de discurso nas mensagens.

Logística de Comunicação

Logística de Comunicação, vinculada às atividades de Assessoria de Imprensa ou de Assessoria de


Comunicação Social, é uma atividade de estrutura lógico-formal que contempla as características do
assessorado, as particularidades do contexto em que o mesmo está inserido e as particularidades da
teia midiática para que se construa um fluxo permanente de informação quer atenda a objetivos previ-
amente estabelecidos.

Qual A Importância De Uma Assessoria De Comunicação Para As Empresas?

Para as empresas que pretendem ter uma maior visibilidade nos negócios e credibilidade em sua
imagem, possuir uma comunicação institucional eficiente pode se transformar em uma verdadeira fer-
ramenta para alcançar esse objetivo.

Nesse processo, a assessoria de comunicação executa o papel de facilitador de relacionamento entre


a empresa e a mídia, por meio da divulgação dos acontecimentos. Como resultado, a empresa po-
derá atingir positivamente o seu público-alvo, seja ele: funcionários, clientes, fornecedores, socie-
dade, autoridades, dentre outros.

De acordo com a jornalista Clarice Pereira, especialista em Marketing pela ESPM – Escola Superior
de Propaganda e Marketing, um trabalho de comunicação bem executado zela pela imagem instituci-
onal, serve como ferramenta para a conquista de credibilidade junto ao seu público-alvo, possibilita o
contato com formadores de opinião, e traz outras contribuições.

"Os benefícios advindos desse relacionamento valem o esforço, com maior aceitação de suas ativida-
des. Até mesmo o trabalho dos colaboradores dessas organizações melhora, pois a comunicação
tem a capacidade de mudar cenários até então imutáveis", complementa Clarice.

Também é importante que as organizações estejam preparadas para responder aos veículos de co-
municação tanto nos momentos bons como ruins. "Quando uma empresa não se preocupa com sua
reputação institucional, os erros de comunicação aumentam. Uma falha comum é a falta de prepara-
ção de executivos para atender os questionamentos da mídia", explica a jornalista.

Atrair A Imprensa

Para as empresas que querem ocupar espaços nos meios de comunicação, Clarice diz que é preciso
prestar atenção no tipo de notícia vai atrair o interesse da mídia, como: fatos relevantes ou impactan-
tes, atualidades, a proximidade física, novidades que agreguem conhecimento e, principalmente, situ-
ações de conflitos. "Por isso é importante estar preparado, se possível, assessorado por profissionais
gabaritados que irão colocar os seus conhecimentos a respeito dos critérios jornalísticos a serviço de
seus representados", informa.

O Que É Divulgado?

Especialistas revelam que entre as notícias divulgadas das companhias pela imprensa, 65% delas
eram sobre problemas de gestão (irregularidades, desvios e mau desempenho financeiro), seguidos

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
JORNALISMO INSTITUCIONAL

de defeitos, ressarcimentos e recalls de produtos ou serviços com 20%, depois com 7,6% de propa-
ganda enganosa e 7,4% devido a fechamento e demissões.

Entre as matérias publicadas na mídia das instituições no momento de crise, 43,6% delas não conse-
guiram apresentar argumentos diante dos fatos. Já as que expuseram, 51,2% das companhias fize-
ram de maneira correta e 44% não esclareceram os problemas atribuídos a elas.

Assessoria De Imprensa Ou De Comunicação?

Assessoria de imprensa e assessoria de comunicação (Ascom) são dois termos parecidos que defi-
nem atividades distintas, mas costumam causar confusão tanto em leigos quanto em iniciantes na
área. Genericamente, qualquer assessor atua administrando a informação entre a empresa/cli-
ente/produto e o seu público. O que distingue as duas atuações, teoricamente, é mais que uma linha
tênue, porém, na prática, essa diferença pode mesmo nem existir. Em todo caso, tanto uma assesso-
ria quanto a outra desempenham mais do que o simples papel de cuidar da “imagem” do produto ou
cliente.

A assessoria de imprensa é composta somente por jornalistas que têm a função de lidar diretamente
com repórteres, além de conhecer as atividades, projetos, propostas e ideais da instituição ou cliente
para, assim, elaborar releases e sugerir pautas noticiáveis para a mídia. Deve ainda divulgar eventos,
montar clippings, dar orientações sobre como executivos e colaboradores devem se relacionar com a
mídia e possuir mailing atualizado. Mas seu principal papel é a divulgação.

Enquanto a Ascom é constituída por, pelo menos, um profissional de cada área da comunicação, ou
seja, jornalista, publicitário, relações públicas e marqueteiro. Por ser mais completa, já se subentende
que o trabalho exercido também seja mais aprofundado. Esses profissionais precisam conhecer deta-
lhadamente o produto ou cliente que assessoram e, além das funções da assessoria de imprensa,
devem ainda saber quais são os pontos negativos da instituição e tentar apresentar meios para solu-
cioná-los e também criar um ambiente harmônico entre colaboradores, proprietários e executivos.

Quando O Jornalista Desempenha O Papel De Outros

Os assessores de comunicação precisam ainda ter conhecimento sobre as ações do setor de Recur-
sos Humanos; ter contato direto e constante com todos os veículos midiáticos nos locais que mais
têm retorno para a empresa; saber direcionar as informações para os diversos públicos que abrange
na comunicação interna e externa e ainda desenvolver campanhas e propagandas para veiculação
midiática, respeitando os critérios de cada meio.

Entretanto, não é raro as assessorias de imprensa exercerem o papel da assessoria de comunicação.


Com a exigência do mercado de que os profissionais sejam cada vez mais multifacetados, tornou-se
corriqueiro ver jornalistas cumprindo (e muito bem) o papel de todos os outros comunicadores em ór-
gãos públicos ou instituições privadas. Desde que os jornalistas contratados estejam cientes e de
acordo, não há nada de errado que isso aconteça. Se forem capazes de desempenhar eficazmente o
papel de outros profissionais, sendo devidamente remunerados para isso, não há o que questionar.

Todavia, o problema surge quando o jornalista faz mais do que deveria sem receber corretamente por
isso e, muitas vezes, nem se dá conta dessa injustiça. Se essa diferença não estiver clara para o pro-
fissional, ele sai prejudicado e ainda acostuma mal o mercado de trabalho, pois a organização sem-
pre vai preferir pagar menos, mesmo que o serviço prestado seja de qualidade. Enfim, todo jornalista
tem de estar ciente das diferenças entre uma assessoria de imprensa e uma de comunicação.

Assessoria De Imprensa

O surgimento da atividade da Assessoria de Imprensa deu-se através do jornalista americano Ivy


Lee, em 1906 e teve como seu primeiro cliente John Rockfeller, proprietário da Colorado Fuel and
Iron C.O. A tarefa viu-se dificultada visto que Rockefeller foi incriminado por mandar disparar contra
os seus empregados, enquanto estes estavam em greve. Lee conseguiu reverter a crise perante a
opinião pública, através de ações de sensibilização, guiando o seu cliente a dispensar os guarda-cos-
tas e colaborar nos trabalhos de investigação. Além disso, foram encaminhadas aos editores de jor-
nais, algumas notícias relevantes para a população acerca do caso.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
JORNALISMO INSTITUCIONAL

As atividades desenvolvidas por uma assessoria de imprensa ou pelo assessor não devem ser as-
sentes no improviso, mas sim na organização e na constante avaliação dos resultados. O planea-
mento assume uma importância primordial, evitando que até as situações mais imprevisíveis apa-
nhem o profissional totalmente desprevenido. Existem, hoje em dia, várias ações específicas do tra-
balho de assessoria de imprensa. Essas ações são:

Envio de press releases – O press release deve cumprir a função de complementar o trabalho de
levantamento de informações do repórter. Tem também a função de gerar interesse pelo assunto que
quer divulgar, no ceio dos profissionais da redação dos jornais.

Manter o mailing atualizado – Deve conter o nome e os contactos dos jornalistas da redação e dos
jornalistas contactados para a divulgação – nome completo, cargo, meio de comunicação a que per-
tence, número de telefone, fax, morada e e-mail – tornando assim mais fácil a identificação e o envio
do material. Deve ser atualizado com frequência.

Preparar o clipping – Consiste na recolha de todo o material divulgado nos diferentes orgãos de co-
municação social (TV, jornais, revistas, sites e rádio) que, posteriormente, é reunido e encaminhado
ao cliente.

Elaborar um press kit – o Press Kit é criado pela assessoria de imprensa e contém informações que
auxiliam o jornalista na preparação da reportagem. Por exemplo textos, fotografias, artigos etc.

Follow up – Pode ser usado para a confirmação da presença dos repórteres em entrevistas coletivas
e consiste no retorno do material aos jornalistas.

Realizar entrevistas coletivas e individuais – a entrevista facilita o aprofundamento do assunto e


garante mais visibilidade na publicação. De um modo geral, as entrevistas individuais são requeridas
pelo jornalista ou pelo próprio assessor de imprensa. Já a entrevista coletiva é mais indicada para co-
municar assuntos relevantes;

Gerir crises – a reputação de uma pessoa é, tal como a credibilidade de uma organização e/ou em-
presa, o seu maior património. A crise dentro de uma empresa pode ter efeitos desastrosos colo-
cando em causa a sua reputação e ter como consequência a perda de lucros. Por esta razão, é im-
portante que a situação seja controlada. O assessor de imprensa, tem de estar preparado para agir
nesses momentos e assumir o controlo da situação;

Manter um bom relacionamento com os media – O relacionamento com os media deve ser cons-
tante. Esse bom relacionamento é importante para que o trabalho de assessoria seja feito de forma
competente. O assessor deve aconselhar o seu cliente a manter um bom relacionamento com os jor-
nalistas. Mostrar-se acessível para os repórteres é uma boa forma de garantir a simpatia, proximidade
e credibilidade entre eles;

Preparar o Media Trainning para os seus assessores – Media Trainning é um treinamento ofere-
cido pela assessoria aos seus clientes. A metodologia elaborada pela assessoria ou empresa por ela
contratada é dirigida a executivos, políticos e lideranças que serve para desenvolver competências
comunicativas para lidar com a comunicação social.

Metodologias Usadas Pela Assessoria De Imprensa:

Método Tradicional:

Técnicas Documentais: Press release; Nota à Imprensa e Comunicados

Técnicas de Arquivo:Dossier de Imprensa; Dossier de Empresa; Dossier Clipping e Dossier Press Kit

Método Alternativo:

Eventos com os media. Ex: eventos gastronómicos, culturais, etc.

Lobby: Ex: pressão, influência/negociação entre dois ou mais grupos;

Publicidade paga;

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
JORNALISMO INSTITUCIONAL

Conferências de imprensa;

Publirreportagem e outros eventos.

Antes da Conferência de Imprensa ser realizada, é necessário averiguar se esta é mesmo necessá-
ria, visto que nem todos os assuntos são motivo para a realização de uma conferência de imprensa.
Se a realização da conferência for avante, o Assessor deve realizar um press release no qual deve
constar a hora, o local e o motivo principal da conferência. Deve também anexar ao press release o
comunicado de imprensa e o press kit com a biografia do orador, bem como o histórico da empresa e
a sua relevância social.

O Assessor deve, sempre que possível, enviar toda esta informação documental por correio ou, em
alternativa, por e-mail ou fax. Para além disso, é importante que os Assessores de Imprensa se certifi-
quem que o conteúdo chegou às mãos dos jornalistas certos e que o intuito do motivo foi alcançado.
Por isso, através de follow up, deve confirmar se quem o recebeu ficou com alguma dúvida. O Asses-
sor deve também organizar os documentos que vão ser usados na conferência e posteriormente,
confirmar toda a logística inerente à mesma.

No dia da conferência, o Assessor deve certificar-se de que a sala está em condições de receber os
jornalistas e de que todo o material documental está fotocopiado, agrafado e igualmente distribuído
nas cadeiras onde os jornalisas se vão sentar. Quando os jornalistas chegarem, o assessor deve re-
cebê-los à porta e encaminhá-los para a sala da conferência. O Assessor pode também dar início à
conferência, fazendo as apresentações iniciais e ficar sentado ao lado do orador auxiliando-o com di-
cas e conselhos para o seu discurso e respostas às questões feitas pelos jornalistas. Quando a con-
ferência terminar, o Assessor deve encaminhar os jornalistas à porta e enviar um comunicado com
press kit, no qual conste a informação usada na mesma e o resumo das perguntas e respostas para
os meios de comunicação que não estiveram presentes no evento.

Nos dias seguintes, deve fazer clipping acerca das matérias que saíram na comunicação social sobre
a empresa e selecionar o que foi escrito de positicvo e de negativo. A matéria considerada positiva é
enviada aos clientes e parceiros e o negativo deve ser contraposto.

Empatia: Palavra-Chave Na Rotina Da Assessoria De Imprensa

Empatia é algo que deveria fazer parte do vocabulário da assessoria de imprensa. Essa palavra, que
tem um grande peso nas relações entre as pessoas, pode trazer boas mudanças e ótimos resultados
nas gestão da comunicação externa.

Aliás, empatia é algo que você deveria praticar em todas os campos da sua vida. O ato de se colocar
no lugar do outro e aprender a ouvir é capaz de mudar seu dia a dia de forma significativa.

Empatia E Assessoria De Imprensa Andam De “Mãos Dadas”

Talvez você esteja estranhando um post sobre empatia em um blog sobre assessoria de imprensa.
Mas não há nada de estranho nisso. Aliás, as pessoas deveriam falar com mais frequência sobre
esse tema e praticá-lo em suas vidas.

Com a prática da empatia, do ato de compreender a outra pessoa, muitas relações seriam mais har-
mônicas. E, nesse cenário, incluímos a rotina da assessoria de imprensa.

Sabemos que nem sempre é fácil ouvir os outros. Mas essa é uma prática importante para que pos-
samos aprender coisas novas e entender que, às vezes, nossa opinião sobre uma ideia pode ser dife-
rente do que a de nosso cliente, por exemplo.

Sem empatia, é difícil que um plano de comunicação saia da estaca zero, bem como torna desafiador
o trabalho de conquistar novos consumidores. Afinal, estamos lidando com pessoas.

Além disso, é importante lembrarmos que vivemos um momento bem peculiar na assessoria de im-
prensa. Hoje, o consumidor produz informação e entra em contato com muitos conteúdos, o que o
torna muito mais exigente.

Marcas que se posicionam no meio digital sem entender que precisam aprender a ouvir o público (e a

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
JORNALISMO INSTITUCIONAL

entender que apenas “vender o peixe” não basta) ficam para trás. E não é isso que você deseja para
seu cliente, não é mesmo?

Entenda Como A Empatia É Benéfica Para A Assessoria De Imprensa

Quando aprendemos a ouvir os outros, entendemos que existem diversas opiniões e que elas podem
ser muito construtivas.

No cenário da Comunicação Social, principalmente no contexto da assessoria de imprensa, empatia


significa entender que nem sempre precisamos concordar com a opinião alheia, mas devemos respei-
tar e considerar as ideias de forma construtiva.

Selecionamos os 4 principais públicos da assessoria de imprensa para você compreenda que se co-
locar no lugar do outro e aprender a ouvir são coisas essenciais para qualquer relação harmônica.

1. Relacionamento Com O Cliente

Quando falamos de relacionamento entre assessor e assessorado, muitos profissionais preferem até
evitar a temática. Afinal, as opiniões divergem, as estratégias traçadas nem sempre são aceitas e, em
muitos casos, ambas as partes não sabem ouvir “não”.

É aqui que ser empático vai melhorar (e muito) sua rotina. No relacionamento com o assessorado,
você precisa entender dois pontos importantes: seu cliente, na maioria dos casos, não tem conheci-
mentos aprofundados sobre a área da Comunicação Social e você não tem o conhecimento aprofun-
dado sobre a cultura da empresa.

Então, aprenda a ouvir seu cliente e considere as ideias dele em relação ao planejamento de comuni-
cação traçado para a empresa dele. Muitos insights podem surgir desse simples ato de aceitar que os
outros têm ideias diferentes das nossas.

2. Relacionamento Com Jornalistas

O relacionamento entre assessores e jornalistas é permeado por uma linha muito tênue. Follow-
up, disparo de releases e envio de sugestões de pauta podem passar de rotina profissional para in-
conveniência em um piscar de olhos.

A empatia é um segredo para manter a sua imagem profissional harmônica com a imprensa, bem
como é essencial para evitar que seu cliente fique marcado de forma negativa nas redações jornalísti-
cas.

Se coloque no lugar dos jornalistas e avalie questões como: que horas o release é disparado? Será
que você não está fazendo follow-up em excesso? Será que meu e-mail é interessante em meio a
tantos outros?

Essas são apenas algumas das questões que você pode avaliar para manter uma relação harmônica
com a imprensa. São coisas que poderiam até mesmo fazer parte de um guia de boas práticas para
assessores de imprensa, você não concorda?

3. Relacionamento Com Consumidores Da Marca

Na era da assessoria de imprensa tradicional, muitos profissionais de comunicação externa estavam


acostumados a apenas “vender o peixe” do cliente e entregar ao público apenas o que achavam que
iria ajudar na divulgação da marca.

Hoje, isso mudou. Com o uso das mídias sociais, as assessorias de imprensa precisaram repensar a
maneira como lidam com o consumidor digital.

Afinal, o público é produtor de informação e de opinião, que podem ser aproveitadas de forma posi-
tiva e construtiva pelos assessores de imprensa.

A empatia cabe nessa relação ao entender que é importante aprender a ouvir o que o público tem a
dizer. Às vezes, achamos que temos noção das necessidades de nossos consumidores, mas pode-
mos estar enganados.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9
JORNALISMO INSTITUCIONAL

As mídias sociais são canais poderosos para ouvir o que as pessoas estão dizendo sobre a marca,
sobre o produto oferecido e sobre as necessidades que a empresa não atende.

Essa atitude, conhecida como estratégia de social listening, permite que as marcas consigam se re-
posicionar no mercado, sempre alinhadas com as necessidades e as opiniões do público de inte-
resse.

4. Relacionamento Com Colaboradores

Por fim, colocamos neste post um aspecto voltado para comunicação interna: o relacionamento com
colaboradores da empresa assessorada.

Assessores se preocupam tanto com comunicação externa que acabam esquecendo que muitas mu-
danças e estratégias começam dentro de casa.

O relacionamento com os colaboradores da empresa é essencial para que as estratégias de comuni-


cação externa deem certo. Afinal, todos precisam falar a mesma língua e estar cientes dos objetivos
da empresa.

Ser empático nesse relacionamento é essencial. É importante compreender as dores e as forças


desse público interno, que é essencial para que a empresa seja produtiva.

Conversar com os colaboradores, elaborar treinamentos que solucionem fraquezas da empresa e


criar estratégias que motivem esse público são passos importantes para o sucesso das marcas.

No entanto, você precisa explicar ao seu cliente que essa empatia no relacionamento com os colabo-
radores também precisa fazer parte da gestão da organização.

Afinal, não adianta a assessoria de imprensa traçar estratégias para o público interno se os gestores
não entendem que é necessário ouvir essas pessoas.

O Que Faz Um Assessor De Imprensa?

Assessor de imprensa é aquele profissional que é contratado para vincular determinadas notícias
para todos (pessoa física ou jurídica) que procuram construir um vínculo de aproximação com a mídia
e o público–alvo.

Vivemos na era da informação e a imprensa, em todas as suas formas (tv, rádio, jornal, revista, inter-
net) é responsável por divulgar tais informações. As empresas que melhor comunicarem suas ideias,
fatos, produtos ou imagens corporativas, têm mais destaque entre outros concorrentes no mercado
competitivo.

A informação que é passada através de um veículo de comunicação, em forma de reportagem, tem


uma penetração diferenciada, comparada a publicidade. Pelo texto jornalístico, o público recebe a in-
formação como algo inquestionável, na maioria das vezes. Por esse motivo, o assessor deve fazer
com que a imprensa tenha interesse no produto, ou notícia do assessorado adequando as necessida-
des da mídia e então elabora a estratégia de comunicação juntamente com o marketing.

O assessor deve divulgar os eventos, fatos e notícias. Antecipar as especulações da mídia, assim
como comunicar para os funcionários, fatos e notícias de interesse. Eles trabalham para empresas
que queiram melhorar sua imagem e penetração no mercado e para empresas que se preocupam
com a produtividade, qualidade e bem-estar dos funcionários. A empresa também pode ser uma pes-
soa.

Dentre os principais objetivos do assessor estão:

– Encontrar potencial de notícias que sejam de interesse da mídia;


– Construir uma imagem do assessorado na mídia;
– Criar redes de divulgações em vários setores na mídia;
– Orientar a postura do assessorado;
– Ter aproximação com os veículos de imprensa;
– Alcançar credibilidade e confiança do público;

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 10
JORNALISMO INSTITUCIONAL

– Elaboração de Press-releases (antes, durante e depois do produto ou evento virar matéria);


– Convocação de entrevistas e coletivas;
– Mídia training;
– Clipagem;
– Comunicação interna.

Recentemente houve um crescimento no segmento Assessoria de imprensa. Se por um lado as em-


presas perceberam que esta é uma ferramenta muito importante na estratégia de comunicação, por
outro, alguns fatores prejudicaram o mercado. Muitos jornalistas ou relações públicas, sem experiên-
cia, começam a fazer Assessoria de imprensa, aumentando demasiadamente a oferta deste serviço
no mercado. Por conta disso, as empresas não conseguiram o retorno esperado (quer por falta de
profissionalismo, quer por inexperiência dos novos assessores).

Outro fator, e consequência do primeiro, foi a recusa dos editores pelo número excessivo de press-
releases que chegavam as redações. Isso faz com que as boas sugestões de pautas muitas vezes
nem chegassem ao editor ou produtor, exatamente por causa desse “inchaço” de material.

Além desses fatos as empresas perceberam que uma comunicação interna rápida e acima de tudo,
correta e coerente, diminui o “stress” gerado por informações de corredores, conhecidas popular-
mente no meio sindical como “rádio-peão”. Isso gera insegurança, incerteza e reduz a produtividade.
A comunicação interna, desenvolvida pela assessoria de imprensa pode fornecer um canal de infor-
mação eficiente entre empregador e empregado e também diretamente com seu consumidor.

A área de A.I está em constante expansão e é uma área amplamente reconhecida e valorizada pelo
mercado e quem trabalha pautado numa ética profissional tem grandes chances de êxito. Ética e ha-
bilidade técnica são imprescindíveis. Critérios e paciência para colher dados das empresas e a forma
da condução do trabalho do profissional irá repercutir em sua trajetória.

O profissional deve ser um gestor com múltipla formação. Possuir conhecimento nas áreas de admi-
nistração, marketing e possuir um bom planejamento é fundamental, além da formação jornalística.

O gestor de comunicação gerencia o custo de ações do departamento com objetivos mercadológicos.


Não é um vendedor, porém a medida que atua como um gerenciador da marca, pode-se dizer que é
um vendedor indireto, responsável por manter uma boa imagem da empresa.

Porém, um fator de grande relevância e que não pode ser ignorado pela classe dos comunicadores, é
que estamos perdendo mercado. Muitos profissionais de comunicação de diversas áreas estão hoje
atuando como um gestor de comunicação, mesmo sem possuir a sensibilidade necessária para o
cargo. Precisamos nos preparar!

É imprescindível que o profissional tenha conhecimento de diversas áreas tenha o hábito da leitura
para que tenha cada vez mais leque de conhecimento para diversos assuntos. Cursos de empreen-
dedorismo também são ferramentas que ampliarão a bagagem do profissional, que hoje é visto como
um multimídia. O mercado atual exige isso, um profissional com visão global do negócio.

Funções Da Assessoria De Imprensa

Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o obje-
tivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada.

Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em
alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.

Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no con-


texto midiático local, nacional e internacional.

Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao as-
sessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática.

Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a im-
prensa.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 11
JORNALISMO INSTITUCIONAL

Finalmente, mensurar o trabalho, mostrando relatórios consistentes (de preferência usando um indi-
cador-chave de desempenho) aos assessorados com os resultados conquistados.

Uma das principais funções do assessor de imprensa é aproximar, dos meios de comunicação, a rea-
lidade das empresas, suas notícias e principalmente informações de interesse público. É impossível
para os meios de comunicação ficar sabendo de tudo o que ocorre em entidades privadas e organis-
mos governamentais sem a ajuda de um assessor de imprensa. Contudo, os assessorados também
precisam entender que não são todas as notícias internas da empresa que realmente interessam à
imprensa.

Press release

Press releases, "comunicados de imprensa" ou apenas releases são textos informativos divulgados
por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia so-
bre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pú-
blica oficial e documentada do assessorado.

Geralmente, releases são usados para anúncios e lançamentos de novidades, que a Assessoria tem
interesse em que virem notícia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta.

O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para o assessorado — ou
seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material
informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente,
de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo
de quem o emite.

Os press releases sobre eventos devem antecipar todos os dados relativos, além de facilitar o acesso
dos profissionais de imprensa (caso exija credenciamento prévio, por exemplo). Sobre produtos, de-
vem conter informações específicas, factuais e objetivas. Em todos os casos, uma boa contextualiza-
ção do fato anunciado ajuda a inserir melhor o conteúdo do comunicado na pauta do veículo (em jar-
gão jornalístico, dar "gancho" a uma matéria).

A expressão "press release", traduzido do inglês, significa, literalmente, "soltura à imprensa", e deriva
do título comum que abria os comunicados nos Estados Unidos: "for immediate release", ou "para di-
vulgação imediata".

Existe, ainda, o press release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo
quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a Assessoria e um órgão específico de
imprensa.

A popularização da internet facilitou o envio de comunicados por correio eletrônico (e-mail)[6], fazendo
aumentar o uso deste recurso. Um aspecto disto é que, como consequência, houve também um au-
mento da prática por jornalistas de publicar releases integrais ou quase inalterados. Para críticos, isto
tem gerado um esvaziamento da apuração no jornalismo e um crescimento indevido do poder das as-
sessorias.

Outro motivo da diminuição da pesquisa de campo do jornalista de redação é o enxugamento exces-


sivo de jornalistas dos veículos de comunicação, que, sobrecarregados, acabam utilizando mais o tra-
balho das assessorias e as solicitam mais. Também o excesso de jornalistas formados e o pouco tra-
balho em redações leva-os às assessorias.

O release, contudo, ainda é bastante malvisto por muitos jornalistas das redações. Justamente por
existirem muitas assessorias de imprensa, alguns jornalistas recebem centenas de releasespor dia.

Press-kit

Um press-kit ou "pacote de imprensa" é um pacote de press release com brindes promocionais, uma
amostra/réplica do produto ou o próprio produto, fotos de divulgação, credenciais de imprensa e ou-
tros itens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas
a publicar a intenção do assessorado.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 12
JORNALISMO INSTITUCIONAL

No formato de distribuição de noticiário denominado "Regionalização da Notícia", informações oriun-


das das regiões ou cidades em que será distribuído o release são insertadas neste release, como en-
trevistas de personalidades locais, informações sobre serviços disponíveis para os leitores da região
ou cidade, oferta de respostas a dúvidas dos leitores locais e outras formas de interatividade.

Mailing list

A Mailing List (literalmente, "lista de correio") ou "mala direta" é uma lista de endereços de destinatá-
rios aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o
propósito de incentivar a publicação de determinada informação.

Entrevistas Coletivas

Coletiva de imprensa ou entrevista coletiva é um evento midiático onde uma assessoria de imprensa
convida jornalistas para transmitir-lhes alguma informação, frequentemente abrindo espaço para que
estes façam perguntas acerca do assunto.

Em casos em que uma declaração, opinião ou anúncio do assessorado seja de interesse para um nú-
mero significativo de veículos de imprensa ou para a mídia em geral, as assessorias de imprensa
convocam entrevistas coletivas, que são eventos nos quais o assessorado (ou um representante insti-
tucional) é entrevistado ao mesmo tempo por vários órgãos de imprensa e veículos de mídia.

Geralmente, o acesso de um jornalista a uma entrevista coletiva depende de credenciamento prévio


junto à assessoria ou à instituição. As perguntas passíveis de serem dirigidas ao assessorado podem
ou não ter sido antecipadamente acordadas e normalmente são limitadas a uma por veículo, ou pelo
menos uma por vez.

Eventos E Sociabilidade

Em certas ocasiões, uma Assessoria de Imprensa atua como produção de eventos, atividade que não
é sua, de origem.

Festas, coquetéis, cerimônias, seminários, oficinas, palestras, entre outros, são eventos que podem
ser úteis à Assessoria para divulgar novidades ou atividades do assessorado. O público destes even-
tos pode ser tanto externo quanto interno, e eles devem contar com a presença de agentes da mídia
(jornalistas, editores, fotógrafos, publicistas) para que sejam bem-sucedidos.

O Que É Uma Sugestão De Pauta?

Uma das principais metas do assessor de imprensa é divulgar o cliente na mídia. Isso porque a expo-
sição nos meios de comunicação é fundamental para o crescimento de um profissional ou de uma
empresa. Desse modo, a sugestão de pauta é o principal caminho para se alcançar a divulgação do
assessorado.

Com o press release pronto, a sugestão de pauta pode ser realizada antes do disparo geral, sendo
oferecida com exclusividadepara um veículo específico, ou mesmo depois, como forma de monitora-
mento do material enviado (follow up). O importante é que a pauta seja direcionada para a editoria
adequada e, em certos casos, é necessário ter um gancho para despertar a atenção do jornalista.

Ao sugerir a pauta é preciso ter em mente a relevância do assunto para a mídia para que, assim, a
pauta tenha destaque na redação, que recebe milhares de sugestões diárias.

Conheça 5 Formatos De Sugestão De Pauta Para Potencializar A Assessoria De Imprensa

Saiba Como Potencializar A Produção Da Sugestão De Pauta Em Assessoria

A primeira coisa que deve vir a sua mente quando falamos em sugestões de pauta é a seguinte: seu
cliente não é o centro do universo. Sim, parece contraditório em assessoria de imprensa, mas não é.

Sabemos que o que o assessor de imprensa deseja é divulgar a imagem do cliente e conquistar bons
resultados. Mas pare por um momento e entenda que isso é assessoria, não jornalismo.

O jornalismo trabalha com um critério que você nunca deve esquecer: relevância. Portanto, não

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 13
JORNALISMO INSTITUCIONAL

pense que todos os assuntos do universo de seu cliente serão vistos com bons olhos pelos jornalis-
tas. É preciso mostrar que o tema tem utilidade para o público leitor de determinado veículo.

Por isso, mapeie os veículos jornalísticos antes de sair por aí sugerindo pautas que não tenham rela-
ção com a editoria escolhida. Isso evita desgaste na sua imagem profissional e otimiza sua rotina.

Outro ponto fundamental para produzir boas pautas é saber que seu texto não pode ser apenas mais
um release na caixa de e-mails lotada dos jornalistas. Você precisa elaborar uma notícia. Sim, vai dar
mais trabalho, mas vai trazer resultados positivos.

Elaborar uma notícia (com contextualização, fontes, dados, uso da estrutura de pirâmide invertida) vai
chamar muito mais a atenção do jornalista, que vai perceber que seu intuito vai além de divulgar seu
cliente.

Ao utilizar essas técnicas, você vai potencializar a produção de sugestões de pauta. No entanto,
ainda há mais um ponto que precisamos destacar: formatos para pautas. Isso é essencial para a con-
quista de bons resultados.

Descubra 5 Formatos Para Sugestão De Pauta

Se você é um assessor de imprensa que sempre se mantém atualizado, deve saber que existem di-
versos formatos para divulgar uma ideia de pauta. O importante aqui é que você entenda que cada
tipo deve ser utilizado no momento certo.

Existem casos em que uma pauta estruturada como artigo, por exemplo, pode ser mais eficaz que um
release padrão. Por isso, separamos os 5 formatos de sugestão de pautamais importantes para a
assessoria de imprensa, com o intuito de facilitar a sua rotina e potencializar a conquista de resulta-
dos.

1. Pauta Para Evento

Quando você elabora uma ideia de pauta factual, é importante mandar um aviso (e um lembrete na
véspera) para o jornalista conseguir se programar.

Não adianta você querer enviar a pauta muito tempo antes (e achar que, por fazer isso, está à frente
dos concorrentes). A vida é feita de imprevistos. Você precisa saber lidar com isso. Por outro lado,
também não deixe para avisar na última hora (o profissional vai ser pego de surpresa e vai deixar a
sua pauta de lado).

Esse lembrete que você deve enviar para o jornalista, dependendo da natureza da ocasião, pode ser
elaborado na estrutura de um convite. Um exemplo é um evento patrocinado pelo assessorado. Por
que não elaborar uma pauta convidando o profissional para cobrir o acontecimento?

2. Pauta De Contexto

Uma dica que deve ser levada para sempre é: mantenha-se informado. Leia jornais, revistas e blogs.
O assessor precisa estar atento a tudo o que está acontecendo no mundo dos seus clientes. Só as-
sim será possível pensar em uma pauta que se encaixe em algum contexto (político, econômico, so-
cial ou cultural).

Nesse modelo de pauta, é interessante não apenas sugerir seu cliente como fonte, mas também es-
pecialistas isentos para comentar o assunto. Afinal, você está sugerindo uma ideia para ser publicada
em um veículo noticioso.

Preste atenção no que está em alta no momento. Manter-se atualizado às novidades do nicho de
mercado do seu cliente é imprescindível para elaborar sugestões de pauta relevantes para os jorna-
listas.

3. Pautas Não-Factuais

Pautas sem gancho com algum contexto atual (as conhecidas pautas frias no jornalismo) devem se-
guir abordagens específicas e apresentar alguma “novidade” relacionada ao cliente.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 14
JORNALISMO INSTITUCIONAL

Em casos assim, um release em formato de notícia é bem aceito por jornalistas. Lembre-se de facili-
tar a vida do profissional, estruturando o texto no formato de notícia (lide e pirâmide invertida, por
exemplo).

4. Sugestão De Pauta Visual

Se você estiver elaborando uma pauta que envolva apelo visual, você pode (e deve) pensar em uma
sugestão que seja diferencial. Pode ser material audiovisual, fotos ou até mesmo um infográfico.

Se estiver sugerindo pauta para matérias televisivas, por exemplo, pense nas imagens que podem
ser geradas. Lembre-se que você precisa vender “seu peixe”. Por isso, quanto mais detalhes relevan-
tes você fornecer, mais fácil ficará para o repórter visualizar a matéria.

Algumas pautas simplesmente não são aceitas porque o assessor não soube apresentar da maneira
correta. Para convencer um jornalista, você precisa acreditar que a sugestão pode ter um bom resul-
tado final. Esse resultado deve ser positivo para o jornalismo, para o seu cliente e para o público final.

5. Sugestão De Artigo

Bons artigos, às vezes, valem mais para a imagem da empresa do que sugestões de pautas. Por
isso, fique atento para alguns casos em que vale mais a pena elaborar um artigo de opinião do que
investir tempo em um release.

Para esse tipo de formato, você pode pensar se há um tema em alta que seu cliente seja referência.
Assim, você pode apostar na elaboração de um artigo. Além de ajudar a melhorar a imagem da
marca diante do público, o texto ainda permite que o nome da empresa seja citado no final, junto ao
nome do autor.

Em resumo, uma sugestão de pauta pode ser uma ferramenta-chave em um processo de decisão do
repórter. Por isso, é fundamental caprichar na estratégia e na execução.

Produtos De Uma Assessoria De Imprensa

Em linhas gerais, a principal função da assessoria de imprensa é servir como ponte entre o cliente
atendido e os veículos de comunicação. Com isso, o assessorado (que pode ser uma pessoa física,
empresa, ou instituição pública) conquista uma visibilidade positiva e de confiança junto à sociedade.
Ou, nas palavras de um profissional da comunicação: conquista um fortalecimento da sua imagem.

Então, Você Se Pergunta: “E Como Isso Acontece Na Prática?”.

O trabalho do assessor de imprensa, que geralmente tem formação em jornalismo ou relações públi-
cas, será conseguir que sejam divulgadas na imprensa notícias sobre o assessorado.

O assessor deve conhecer a fundo o cliente: histórico, fraquezas, pontos fortes, quais são seus con-
correntes e como está o mercado de atuação. A partir disto, o profissional irá encontrar o potencial
noticioso do assessorado, que gere interesse da mídia em publicar algo. Conheça algumas das ferra-
mentas de trabalho que o assessor de imprensa utiliza para construir este relacionamento com a mí-
dia:

Estratégias de comunicação: é a elaboração de um planejamento de trabalho que, dentre outras coi-


sas, inclui quais serão os veículos-alvo, quais serão as editorias escolhidas (moda, gastronomia, eco-
nomia, saúde etc) e quais assuntos poderão ser enviados para a imprensa.

Press release, ou somente release: envio de informações em formato de texto, ou áudio quando envi-
ado para rádio. Caso algum jornalista se interesse pelo assunto, ele utilizará o texto da assessoria em
sua reportagem, ou irá agendar entrevista com a empresa.

Acompanhamento de entrevista: o assessor acompanha a conversa entre jornalista e cliente.

Follow up: trata-se de ligar para repórteres e editores com o objetivo de oferecer uma pauta (as-
sunto); estabelecer contatocom os jornalistas; confirmar se o jornalista recebeu um e-mail enviado.

Assessoria de imprensa não garante que qualquer instituição ou pessoa física aparecerá nos veículos

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 15
JORNALISMO INSTITUCIONAL

de comunicação. Isso acontece porque a assessoria não compra espaços no jornal, este trabalho é o
da publicidade. A assessoria de imprensa conquista o espaço na mídia, sem envolver pagamentos ao
jornal. Este alcance é muito mais influente e de mais credibilidade para o leitor e, portanto, pode tra-
zer melhores resultados ao assessorado.

Com a vinda e fortalecimento do meio digital, as atividades do assessor de imprensa se expandiram.


“Trabalhar a gestão de relacionamento com jornalistas ainda é importantíssimo! Mas atualmente, este
profissional ainda deve ter em mente a força que o meio digital pode ter sobre a imagem de uma em-
presa ou personalidade. Hoje, nas agências de comunicação todos pensam como atingir também
aquele blog ou rede social que está mais em alta”, alerta Rogério Artoni, diretor da Race Comunica-
ção, agência especializada em assessoria de imprensa.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 16
IMPRENSA ESCRITA

Imprensa Escrita

Imprensa é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras
funções de comunicação informativa - em contraste com a comunicação puramente propagandística
ou de entretenimento.

O termo imprensa deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Gutenberg
no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos
jornalísticos existentes. De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radio-
difundidos e teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram
também os jornais online, ou ciberjornais, ou webjornais. O termo "imprensa", contudo, foi mantido.

Gêneros Jornalísticos

Por representarem manifestações culturais e estarem ligados a fatos que alteram decisões sociais,
os gêneros jornalísticos devem ser estudados como um fenômeno histórico. Seria difícil classifica-
los, pois os gêneros estão sempre em transformação e se alteram de acordo com cada país e cultura.

Para buscar uma análise mais profunda sobre gêneros, utiliza-se o exemplo de Platão na classifica-
ção entre gênero sério e burlesco. O primeiro envolvia a epopéia e a tragédia, já do segundo, faziam
parte a sátira e a comédia. Para Platão, a poesia seria apenas um simulacro da realidade, impedindo
o homem de conhecer a si mesmo e jogando-o no mundo das paixões, o que dificultaria sua relação
com o mundo das ideias. O filósofo definiu três gêneros: mimesis (tragédia e comédia), expositivo (di-
tirambo, nomo) e misto (epopéia), que mistura ficção com realidade.

Jacques Derrida, pensador francês contemporâneo, afirma que “os gêneros não devem ser mistura-
dos, como um voto de obediência, como um voto de compromisso e fidelidade, sendo assim fiel à lei
do gênero, à lei da pureza”. Porém, o próprio autor contradiz-se, pois, ao analisar o limite dos gêne-
ros, cai na seguinte questão: "até que ponto um gênero pode ser contaminado por outro gênero?”.

Um leitor, ao deparar-se com o livro Os Lusíadas, de Camões, onde fatos e ficção estão reunidos em
uma epopéia, tem em mãos o estilo híbrido, ou misto, na definição de Platão. Até em uma reportagem
no estilo gonzo, na qual Hunter Thompson utilizava sua imaginação, fatos e alucinações para descre-
ver acontecimentos “reais”, há, sem dúvida, a presença do hibridismo em sua formam mais extrema.
Nas palavras do escritor americano William Faulkner, “a verdade se parece mais com a ficção do que
com jornalismo”. Ou seja, o hibridismo é utilizado como uma forma de aumentar as interpretações so-
bre determinado acontecimento, abolindo a primeira concepção de Derrida sobre uma suposta “pu-
reza” definida pela lei dos gêneros.

Gêneros Discursivos

O discurso pode ser de ordem expositiva, sobre um determinado assunto. Mas também pode ser dis-
corrido, em ato de comunicação linguística.

Gêneros Midiáticos

Definir este tipo de gênero não é tarefa fácil. Na opinião do professor José Marques Melo: “classificar
gêneros jornalísticos é o maior desafio”. Ele explica que a configuração da identidade do jornalismo,
enquanto objeto científico e o alcance de sua autonomia que passa inevitavelmente pela sistematiza-
ção dos processos sociais inerentes à captação, registro e difusão da informação da atualidade, ou
seja, do seu discurso manifesto, tornam as classificações indiretamente perceptíveis.

Os gêneros servem para aumentar a compreensão da grande quantidade de textos veiculada pela
mídia. De acordo com estudiosos, as definições aparecem no estilo e no manejo da linguagem. Ou-
tros preferem analisa-las pela obrigatoriedade de serem interessantes e motivadoras para o leitor, ou
seja, definidas por sua forma mais vendável.

Há também uma corrente que diz que a diferença está justamente na forma como o texto é escrito,
podendo ser jornalismo noticioso ou literário. Devido a esta dificuldade de análise e as múltiplas pro-
postas sugeridas pelos pesquisadores da comunicação, o peruano Juan Gargurevich chegou a algu-
mas das definições utilizadas no jornalismo atual:

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
IMPRENSA ESCRITA

• Entrevista: permite ao leitor conhecer opiniões das pessoas envolvidas no ocorrido

• Crônica: Trata de assuntos cotidianos de maneira literária

• Reportagem: Relato ampliado de um acontecimento. Com pesquisa de campo.

• Gráficos: Informação na forma de sinais, desenhos, figuras, signos.

• Colunas: Espaço na publicação onde uma pessoa escreve regularmente.

• Artículos (Artigos): Textos opinativos sempre assinados.

• Testemunhos: Narração real e circunstanciada que se faz em juízo; depoimento, declaração da tes-
temunha.

• Resenhas e críticas: Apreciação de um trabalho artístico, orientando o leitor

A partir do século XIX, a notícia torna-se mais evidente e se consolida com os acontecimentos da
época. De acordo com os pesquisadores Armañazas e Noci Apud Melo, o gênero jornalístico denomi-
nado notícia tornou-se a base das publicações daquele século. Firma-se, neste momento, um acordo
onde o jornalista não pode transgredir o campo que separa o real da ficção. Assim, surge um “acordo
de cavalheiros” entre jornalistas e leitores para tornar possível a leitura das notícias como a da reali-
dade.

Notícia é tudo que o público precisa saber e tudo que o público deseja falar, pois a sinergia entre lei-
tores e publicações acaba por alterar formatos, linhas editoriais e conteúdos. Lida também com inte-
resse humano e informações da atualidade.

Para designar melhor os gêneros de uma época e de um país, Marques Melo propõe fazer uma clas-
sificação degêneros jornalísticos brasileiros, configurando um agrupamento em categorias correspon-
dentes à intencionalidade dos relatos, identificando dois tipos:

1. A reprodução do real: através da qual o jornalista comunica os fatos noticiosos

2. Leitura do real: jornalismo opinativo, no qual existe uma análise da realidade dentro de uma con-
juntura temporal.

Porém, um problema nesta classificação é a questão do que pode ser considerado real. Será que o
jornalista não altera a realidade de uma forma ou outra em seu relato? Existiria uma objetividade jor-
nalística? Para responder estas perguntas, conclui-se que a relação do ser humano com o real é sub-
jetiva, isso não permite sua reprodução fiel. As pessoas, dotadas de sentidos, captam a realidade de
fora para dentro, assim, ninguém tem a mesma percepção dos fatos. Isso transforma objetividade jor-
nalística em uma lenda.

Um verbete encontrado no próprio Manual de Redação do Jornal Folha de São Paulo explica que:

“Objetividade – não existe objetividade em jornalismo. Ao redigir um texto ou a editá-lo, o jornalista


toma uma série de decisões que são, em larga medida, subjetivas, influenciadas por suas posições
pessoais, hábitos e emoções”.

Gêneros Jornalísticos

Podem servir para integrar um diálogo entre o jornal e o leitor. É através da exigência dos leitores que
os conteúdos modificam-se. Sua organização provém da forma como as empresas de comunicação
editam o conteúdo. Marques Melo propõe uma organização de tais gêneros da seguinte forma:

• Gêneros informativos: Nota, notícia, reportagem, entrevista, título e chamada.

• Gêneros opinativos: Editorial, comentário, artigo, resenha ou crítica, coluna, carta, crônica.

• Gêneros utilitários ou prestadores de serviços: roteiro, obituário, indicadores, campanhas, “ombuds-


man”, educacional.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
IMPRENSA ESCRITA

• Gêneros ilustrativos ou visuais: gráficos, tabelas, quadros, demonstrativos, ilustrações, caricatura e


fotografia.

• Propaganda: Comercial, institucional e legal.

• Entretenimento: Passatempos, jogos, história em quadrinhos, folhetins, palavras cruzadas, contos,


poesia, entre outros.

Os títulos encontram-se dentro dos gêneros informativos, assim como a fotografia é um dos compo-
nentes dosgêneros visuais. No caso dos títulos, sua importância no jornalismo deve-se ao despertar
do interesse público. Sabe-se que a maioria dos leitores passa os olhos apenas nas manchetes, daí a
relevância de um título bem elaborado.

A fotografia é a junção perfeita da palavra com a imagem. Um recorte da realidade que oferece a
oportunidade de interpretação da informação visual. Já a caricatura, da qual a charge faz parte, é
uma representação gráfica com personagens que ilustram as abordagens jornalísticas de certo perí-
odo. Geralmente tem tom satírico e refletem as opiniões dos cartunistas sobre determinado assunto,
por isso sua inclusão nos gêneros ilustrativos.

Textos Jornalísticos

Os textos jornalísticos são aqueles veiculados pelos jornais, revistas, rádio e televisão, com o objetivo
de informar sobre algo e entreter. Dentro de um jornal existem várias sessões que, por sua vez, são
compostas por vários tipos de texto. Genericamente, os textos que se apresentam são denominados
“matérias” e possuem caráter informativo.

Existem algumas características que são comuns a todos os textos jornalísticos, enquanto outras ser-
vem para diferenciá-las. Neste artigo, saiba mais sobre os textos jornalísticos.

Tipos De Textos Jornalísticos E Suas Principais Características

A linguagem jornalística deve ser clara, simples, imparcial e objetiva, a fim de expor ao emissor as
principais informações sobre o tema. No que se refere à sua estrutura gramatical, geralmente o texto
jornalístico apresenta frases curtas e ideias sucintas, favorecendo, assim, a objetividade do texto. O
jornal é um veículo que apresenta diferentes gêneros textuais, com o desenvolvimento de diversos
tipos de textos, dentre os quais estão o narrativo, descritivo, dissertativo-opinativo, injuntivo e exposi-
tivo.

Notícia

Elemento fundamental de um jornal, a notícia caracteriza-se por ter caráter informativo e ser escrito
de maneira impessoal, sem comentários nem interpretação, com o uso de uma linguagem direta e for-
mal. Inicia-se com o lead (que traz as principais informações do texto, respondendo às questões “o
quê?”, “quem?”, “quando?”, “onde?”, “como”, “por quê?”) e segue com o corpo da notícia.

Este tipo de texto apresenta as principais informações do fato na primeira parte e, no corpo do texto,
são apresentados os detalhes, as causas e consequências.

Este gênero textual apresenta a função referencial ou informativa da linguagem.

Editorial

Trata-se de um tipo de texto no qual o autor exprime a opinião do jornal (dos editores e/ou Nota)

É um texto curto composto pelo lead, normalmente trata de algum assunto facilmente compreendido e
que seja do interesse do leitor.

Crônica

Trata-se de um relato de acontecimentos e fatos do cotidiano. A sua estrutura é marcada por uma se-
quência de narrativas que possuem marcas subjetivas do autor do texto.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
IMPRENSA ESCRITA

Estrutura Do Texto Jornalístico

No geral, o processo de produção de um texto jornalístico é dividido nas seguintes fases:

• Pauta: é a escolha do assunto;

• Apuração: recolha e verificação das informações e de provas;

• Redação: organizações das ideias num texto;

• Edição: locação dos textos no jornal, correção e revisão dos mesmos.

O Texto Notícia

A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes e tem como intenção nos informar
acerca de determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunica-
ção em geral, seja na televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou revistas.

Este texto caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa, pautando-
se no relato de fatos que interessam ao público em geral.

A Estrutura Da Notícia

A estrutura da notícia é denominada pirâmide invertida, pois caracteriza-se por apresentar, logo no
primeiro parágrafo, a principal e mais relevante informação. Este primeiro parágrafo é chamado de
lead, e nele são expostos os traços peculiares condizentes ao fato, buscando expor as informações
básicas relacionadas às seguintes questões: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?

Os Elementos Constituintes Do Texto Notícia São Os Seguintes:

• Manchete ou título principal – Geralmente é grafado de forma bastante evidente, com o objetivo de
chamar a atenção do leitor.

• Título auxiliar – Serve como um complemento do principal, com o acréscimo de algumas informa-
ções, a fim de torná-lo ainda mais chamativo ao leitor.

• Lide (lead) – Corresponde ao primeiro parágrafo e nele são expostas as informações que mais des-
pertar a atenção do leitor para continuar com a leitura do texto. Busca responder às questões: Quem?
Onde? O que? Como? Quando? Por quê?. Esta estratégia é bastante utilizada em jornais devido ao
seu caráter informativo e por poder levar informações rápidas e claras ao leitor.

• Corpo da notícia – Trata-se da informação propriamente dita, com a exposição mais detalhada dos
acontecimentos mencionados. Após trazer as informações mais importantes no primeiro parágrafo, os
parágrafos seguintes apresentam os outros acontecimentos sempre em ordem decrescente de rele-
vância. As informações realmente necessárias para o entendimento dos fatos – tais como as perso-
nagens, o espaço e o tempo – são priorizadas.

Outras informações com detalhes mais importantes vêm logo em seguida, como a causa do aconteci-
mento, o desenrolar dos fatos e as consequências do mesmo. Tais informações já são mencionadas
no lead, no entanto, elas são apresentadas novamente com mais detalhes. Em uma notícia, os even-
tos são apresentados pelo interesse, na perspectiva de quem conta e pelo o que o leitor pode consi-
derar mais importante.

Veracidade Dos Fatos E Impessoalidade

A notícia é um relato de uma série de fatos verídicos e não deve, de maneira alguma, apresentar in-
formações incertas ou mentirosas. O texto deve ser o mais impessoal possível, contando com infor-
mações concretas que podem ser comprovadas através de entrevistas com as testemunhas, fotos ou
filmagens. Tais detalhes asseguram ao leitor a veracidade dos fatos.

A linguagem jornalística deve prezar pela imparcialidade, neutralidade sobre aquilo que relata. Para

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
IMPRENSA ESCRITA

alcançar o objetivo, há o privilégio do uso de terceira pessoa e dos verbos no modo indicativo, ausên-
cia de enunciados de opinião e não uso de adjetivos que possam dar impressão de subjetividade.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALISTICA

Técnicas de Redação Jornalística

O Que É Lide / Lead?

São as cinco perguntas que a matéria tem que responder.


O que, quem, quando, porque, como e onde.

1º parágrafo do texto: O que, quem, quando, porque.


2º parágrafo (sublide): Como e onde;

Conceito Lide

Lide (lead) : primeiro parágrafo do texto jornalístico, contendo as respostas às seis perguntas
consideradas básicas: o que, quem, quando, onde, como e por que?

Parte da idéia da pirâmide invertida, ou seja, os fatos seriam relatados em ordem decrescente de
importância

pirâmide invertida
lide
sublide
desenvolvimento
fechamento

Funcionamento Do Lide

Objetivo: dar ao leitor as principais informações no primeiro parágrafo da notícia. Prender a leitura
Justificativa: a fórmula permite uma interrupção da leitura sem prejuízo do principal
Vantagem: facilidade no processo de edição e diagramação
Implicações do modelo
Reforço do mito da objetividade. Slogan anglo-saxão “é livre o comentário, mas os fatos são
sagrados”
Padronização (rapidez, distanciamento)
Proteção aos jornalistas e empresas
Divisão do espaço, configurando a sustentação do negócio via publicidade

Identificar O Lide

Anote as seis perguntas do lide:


O quê ?
Quem ?
Quando ?
Onde ?
Como ?
Por que ?

A Técnica Da Pirâmide Invertida Na Produção De Textos

A técnica da pirâmide invertida consiste em apresentar primeiro as informações mais importantes e


na sequência as informações menos importantes, permitindo então que o leitor tenha noção do que
será apresentado ao longo do texto logo após a leitura do primeiro parágrafo.

Ela é uma das técnicas mais conhecidas do jornalismo e podemos fazer uso dela de maneira muito
proveitosa em textos usados nas campanhas de marketing, roteiros para vídeos e redações diversas.

Como Ela Surgiu

A técnica da pirâmide invertida surgiu durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, também conhecida
como Guerra da Secessão, mas ela não tinha esse nome. Foi batizada assim por Edwin L. Shuman
no livro Practical Journalism (Salaverria, Ramón, 2005, 109).

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALISTICA

No período da Guerra da Secessão, o telégrafo era o que possibilitava aos jornalistas enviarem
diariamente as suas crônicas de guerra. Como o telégrafo era uma inovação recente e tinha seus fios
espalhados pelos postes nas ruas, a qualquer momento a comunicação poderia ser interrompida e as
crônicas não seriam mais enviadas.

Como haviam vários jornalistas produzindo e enviando crônicas praticamente ao mesmo tempo, eles
se juntaram aos operadores de telégrafos e estabeleceram uma regra para assegurar as condições
de envio de suas crônicas. A regra era a seguinte: cada jornalista deveria enviar o primeiro parágrafo
de suas crônicas e só após os operadores receberem esses primeiros parágrafos seria aberta uma
nova rodada de envios onde os jornalistas enviariam o segundo parágrafo e assim por diante.
(Fontcuberta, 1999, 58 e ss)

Antes de definirem essa regra os jornalistas escreviam suas crônicas a partir de relatos cronológicos,
sendo assim o primeiro parágrafo não passaria as informações mais importantes.

Eles optaram então por colocar no primeiro parágrafo as informações mais importantes sobre os
acontecimentos, e só a partir do segundo parágrafo começavam a explicar os fatos e acontecimentos.

Dessa forma eles podiam garantir que as informações mais importantes chegariam às redações dos
jornais e haveriam notícias para serem publicadas.

Para Que Serve A Técnica Da Pirâmide Invertida

Ela serve para dar ao leitor, logo de início, as informações mais importantes, que serão detalhadas no
decorrer do texto.

Em um texto noticioso por exemplo, essas informações mais importantes são colocadas no primeiro
parágrafo, que é chamado de lide, e na sequência são descritos os fatos e acontecimentos.

“Lide” é o aportuguesamento da palavra inglesa lead, que significa liderar.

Existem vários tipos de lides que são utilizados no jornalismo e que podemos utilizar em textos de
marketing, como por exemplo:

• lide simples: faz referência a um único fato principal;

• lide composto: faz referência a vários fatos importantes;

• lide integral: faz referência sobre todas as informações objetivas sobre o fato;

• lide suspense ou dramático: aquele capaz de provocar emoção em quem lê;

Ao trazer todo esse conceito teórico para o marketing de conteúdo, não precisamos fazer muitas
alterações para que funcione tão bem quanto no jornalismo.

Assim como em um texto noticioso a informação importante é colocada no primeiro parágrafo, em


qualquer outro tipo de texto onde se queira prender a atenção do usuário o seu uso é adequado.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALISTICA

Como Funciona

Um texto escrito utilizando a técnica da pirâmide invertida será construído com uma estrutura de 3
blocos: título, lide e corpo do texto.

Título

O título é o ponto principal para atrair o leitor. Um título forte, apelativo – no melhor sentido da
aplicação da palavra – é capaz de fazer com que o leitor abra o seu texto quase que de maneira
instantânea.

Você pode utilizar ainda de um subtítulo ou mesmo de um antetítulo para ampliar o poder de
persuasão da sua chamada para leitura.

Lide

O lide é o ponto onde você irá apresentar as informações mais importantes, o primeiro parágrafo.

Nele você pode responder às perguntas:

• Quem?

• O quê?

• Onde?

• Quando?

Essas respostas devem ser objetivas, para que o leitor tenha uma percepção rápida do que
encontrará no decorrer do texto.

Corpo Do Texto

No corpo do texto você colocará o conteúdo menos importante, a complementação do que foi
colocado no lide, criando todo o contexto.

Você responderá então às perguntas:

• Como?

• Por quê?

Quais Os Benefícios Da Técnica Da Pirâmide Invertida

Ao aplicar a técnica da pirâmide invertida torna-se possível obter e gerar benefícios. Veja alguns
deles:

Benefícios Obtidos

• Você terá um texto com um poder de persuasão maior, uma vez que já apresenta o conteúdo
importante no início

• Irá entregar o conteúdo somente a quem tem interesse por ele, pois o leitor não precisará ler a
maior parte do texto até descobrir que não era o que ele pensava

Benefícios Gerados

• Permitirá ao leitor saber se o texto realmente é do interesse dele logo no início da leitura

• Dará ao leitor um panorama de todo o conteúdo que será descrito na sequência do texto

Se você estruturar os seus textos de modo a apresentar sempre no início as informações mais
importantes, pode ter certeza de que os leitores seguirão a leitura em busca das demais informações.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALISTICA

A técnica da pirâmide invertida quando utilizada torna-se um elemento de persuasão, pois você inicia
com um título e um primeiro parágrafo convidativo e muito informativo.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
PROCESSOS GRÁFICOS

Processo Gráfico

Editoração

O trabalho de edição consiste em adaptar determinados textos jornalísticos, publicitários ou técnicos


à base mais adequada – vídeo, DVD, livro, um site – e neste formato lançá-lo ou propagá-lo em um
determinado transmissor midiático. Editorar é, portanto, administrar o processo de divulgação das
obras de natureza periódica e as eventuais, tais como literatura, revistas, cadernos, panfletos, entre
outros. Atualmente o trabalho editorial engloba igualmente todo tipo de impressos e objetos eletrôni-
cos, por exemplo, CDs, fitas, websites e CD-Roms.

O trabalhador deste campo tem como função lidar com os aspectos temáticos e formais de uma obra,
desde a escolha do que será publicado até a recepção do produto final pelo leitor. Assim, unem-se
neste esforço editores de arte e de texto, designers gráficos, webdesigners, revisores, profissionais
de marketing e produtores que examinam criteriosamente se o lançamento deste produto é realmente
apropriado para o mercado e o contexto que se têm em vista, além de escolherem a melhor maneira
de divulgá-lo.

Percorrendo esta jornada empreendedora, estes profissionais convertem a inspiração de um determi-


nado escritor em um meio de comunicação democrático e prático para um certo conjunto de leitores.
Este trabalho se inicia com a escolha e a preparação dos originais, segue com o plano gráfico, a dia-
gramação e finalmente a produção gráfica já voltada para a impressão do resultado final. Mas a parte
visual é apenas uma etapa desse processo, portanto não é semelhante ao design visual, próprio de
quem se forma em desenho industrial. A editoração eletrônica, um dos momentos deste sistema pro-
dutivo, também não é sinônimo de editoração.

Alguns editores se enquadram na adaptação de textos para legendas, outros para amoldar informa-
ções da área farmacêutica no conhecido estilo de bulas de remédios, outros ainda são responsáveis
por editar publicações periódicas ou pequenos comunicados, seja no formato impresso ou eletrônico.
Também há profissionais encarregados de produzir páginas de CD-ROM ou no universo virtual.

Já o editor de texto precisa ter um perfil mais específico, pois é indispensável que ele apresente uma
boa formação cultural e intelectual, amplo conhecimento geral, além de revelar uma grande paixão
pela leitura e pela escrita, pois ele se ocupará essencialmente do texto, seu principal instrumento de
trabalho.

Há profissionais desta área que têm uma maior inclinação para o setor gráfico, podendo optar pela
elaboração de páginas na Internet ou pelo trabalho de criação visual em livros infantis, por exemplo.
Outro espaço promissor é o de marketing editorial, no qual o trabalhador reflete sobre as condições
mercadológicas apropriadas para a recepção de uma obra, se ela é ou não passível de ser vendida
em um determinado contexto, se há público para ela, como inserir este produto no mercado, além de
traçar planos para sua publicidade e venda.

Ainda são poucas as graduações em Editoração no Brasil, entre elas as principais são as da Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e as de Produção Editorial na Universidade
Federal do Rio de Janeiro e na Universidade Anhembi Morumbi. Mas a maior parte das editoras ainda
absorve profissionais de outros campos, como os de jornalismo, biblioteconomia, design gráfico, pu-
blicidade, letras, história e filosofia, pois poucos editores têm ciência da existência destas faculdades,
além de haver ainda pouca procura por eles, e, portanto, um baixo número de estudantes lançados
no mercado editorial. Esta tendência vem, porém, mudando, e um percentual maior de graduados
nesta área está sendo procurado pelas editoras.

A Diferença Entre Preparação E Revisão De Textos

A diferença entre preparação e revisão de textos é um tema muito importante para os revisores.
Isso porque clientes em sua maioria não sabem exatamente o que é feito em cada uma das ativida-
des. Outro problema é que nem sempre os próprios revisores concordam sobre as atribuições de
cada profissional.

Preparação E Revisão De Textos: O Lugar De Cada Etapa No Processo Editorial

As duas etapas fazem parte do processo editorial; no entanto, ocorrem em momentos diferentes.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
PROCESSOS GRÁFICOS

A preparação de originais é feita logo depois da tradução, quando se trata da edição de uma obra
estrangeira; quando o livro é nacional, será enviado pelo autor para a editora, que o encaminhará
para a preparação de originais após a análise do editor. Depois da diagramação, é hora da pri-
meira revisão de provas.

A imagem ilustra de modo geral as etapas da escrita/tradução de um livro até a impressão.

O Que É Preparação De Textos?

A preparação de textos também é chamada de preparação de originais ou copydesk (copidesque).


É uma leitura que busca não só falhas ortográfico-gramaticais, mas também:

problemas de coesão (mau uso de conectivos, por exemplo);

fluidez textual (ordem dos elementos na frase, naturalidade da frase em português);

se estão sendo usadas expressões comuns no português;

se ocorreram saltos de tradução; ou

se a tradução está com “cara” de inglês simplesmente traduzido para o português, por exemplo.

Características Da Preparação De Textos

É feita no Word.

Dá sugestões de estilo.

Verifica continuidade e padronização textual.

Reescreve trechos para dar mais clareza ao texto.

Verifica correção gramatical e sua adequação ao contexto.

Veja O Resultado Da Preparação

Na imagem abaixo, você vê uma página de preparação no modo de leitura do Word, com o controla-
dor de alterações ativado e as alterações exibidas no texto (inserções) ou em “balões” na lateral di-
reita (exclusões, comentários e alteração na diagramação).

O texto da imagem é apenas um exemplo fictício.

O Que É Revisão De Texto?

Já a revisão de texto – ou revisão de provas – é feita após a diagramação e antes da aprovação


final do editor, tendo um propósito um tanto quanto diferente da preparação. Nessa fase, os proble-
mas textuais já são, evidentemente, bem menores.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
PROCESSOS GRÁFICOS

Checa-se então, além de problemas textuais menores que possam ter passado pelo preparador:

aspectos gráficos da obra, buscando a padronização de negritos, itálicos e caixa-alta e baixa;

numeração de sumário de acordo com o “miolo”;

se as remissões estão corretas, numeração de índices; ou

se nenhuma parte do livro se perdeu durante a diagramação.

Características Da Revisão De Textos

É feita em PDF ou papel.

Verifica a existência de viúvas, órfãs e problemas gerais de diagramação.

Confere translineação.

Verifica cabeçalhos, rodapés, numerações e peso de títulos.

Confere, novamente, ortografia, concordâncias, coesão, etc.

E O Resultado Da Revisão

Nesta imagem, veja as marcações feitas em PDF usando os sinais de revisão de provas.

O texto da imagem é apenas um exemplo fictício.

O Que São Emendas E Por Que Devemos Conferi-Las?

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
PROCESSOS GRÁFICOS

Emendas são as marcações de alterações indicadas pelo preparador ou pelo revisor, como você
pode ver nas imagens acima.

As emendas de preparação são feitas e aceitas no próprio Word; como o preparador altera o texto
diretamente, ele tem essa liberdade. Já as emendas de revisão são marcações em PDF ou papel,
para que o diagramador, posteriormente, as faça no arquivo dele (InDesign ou algum outro programa
de diagramação/paginação).

Nesse ir e vir de arquivos, algumas alterações pedidas pelo revisor podem se perder, então é interes-
sante que este confira se as emendas pedidas na etapa anterior foram feitas para que o trabalho te-
nha continuidade.

É Importante Distinguir Entre Preparação E Revisão De Textos?

Costumo defender que no meio editorial essa distinção não só é importante como é fundamental. Li-
vros de qualidade são resultado de um trabalho em equipe, que não pode prescindir de peças-chave,
como pelo menos duas pessoas diferentes revendo o texto.

Já fora do meio editorial a realidade nos mostra que dificilmente teremos mais de uma pessoa a revi-
sar o mesmo texto. Em propaganda e marketing, por exemplo, lidamos com textos muito curtos e uma
rotina extremamente dinâmica, muito diferente do que se vê em editorial.

Para os diferentes casos, o revisor deve sempre avaliar bem o tipo de trabalho. Assim, ele entenderá
se é preciso fazer uma preparação ou uma revisão mais simples, de acordo com a qualidade do es-
crito e a expectativa do contratante.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Projeto Gráfico

É o plano inicial que definirá as características visuais de uma peça de design gráfico. Projeto grá-
fico é um conjunto de elementos que formam e dão características a um meio de informação.

No jornal impresso, o projeto gráfico define principalmente o formato do papel, a famílias tipográfi-
cas usadas e a malha tipográfica.

Um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos leitores sem se tornar o elemento
principal daquela página. Sem interferir na qualidade da leitura. As imagens, o tamanho das fontes
tipográficas, a posição de títulos, retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser
adequadamente pensados e posicionados com o objetivo de atender a uma necessidade editorial.

Um projeto gráfico é constituído de uma série de plataformas que formam a sua lógica construtiva.
Estas estruturas definem o seu aspecto de visual layout: cores, tipografia, design, etc. bem como seu
aspecto editorial textos, linguagem e conteúdo. Geralmente um projeto gráfico é antecedido de uma
série de perguntas junto ao cliente, o que se denomina briefing.

O objetivo do briefing é enfatizar questões que servirão de ferramentas relevantes na constituição do


projeto. Para desenvolvimento de um projeto gráfico, são necessários aproximadamente de sete a
dez dias antes da etapa seguinte, que é chamada "Reunião de pauta", evento em que se reúnem os
Designers e as equipes de Marketing, Publicidade e Editoração.

A finalidade é justamente determinar qual o formato que o projeto gráfico terá e de que forma ele será
representado na mídia expressa. Leva-se em torno de dez dias de produção editorial antes da publi-
cação propriamente dita do projeto gráfico. Nesta etapa são realizados uma série de procedimentos
que revisam a própria estrutura do projeto.

Na próxima etapa é realizada a diagramação, evento que une os aspectos visuais de um projeto com
os aspectos gráfico-editoriais. Leva-se em torno de sete dias para tal. Feito a diagramação é enviado
ao cliente um layout para ser aprovado. Com a aprovação é feita a revisão ortográfica e enviada à
gráfica o material, que retornará com uma prova que antecede a publicação.

Até então leva-se aproximadamente 10 dias em média. Validadas as provas editoriais, dá-se início à
publicação do material, evento que já antecipadamente é fonte de reunião entre as equipes de publi-
cidade e propaganda.

Planejamento Gráfico Editorial Passo a Passo

Conforme solicitado em sala de aula, posto aqui um passo a passo simplificado sobre como fazer um
planejamento gráfico de um produto editorial qualquer.

Este material não tem a pretensão de ser uma “receita” de como fazer um Projeto Gráfico Editorial,
mas pode dar algumas dicas para organizarb as ideias.

Aquisição de Repertório -> busca de informações e referências visuais que possam auxiliar/inspirar a
criar o projeto gráfico

Verificação de Recomendações-> O que é preciso que o projeto contemple? O que não pode faltar?
Quais são as diretrizes visuais sugeridas pelo cliente?

Verificação de Restrições -> Definição de todos os recursos disponíveis para a confecção do projeto e
sua efetiva publicação, os quais limitaram o projeto. Identificação das proibições recomendadas pelo
cliente definição do Formato ->Tamanho do papel, margens, colunagens, defesas etc)

Montagem dos bonecos dos diversos modelos de páginas possíveis da publicação a ser criada (Esse
boneco auxiliará na visualização dos espaços de grafismo e contragrafismos existente na publicação
bem como facilitará a hierarquização visual das matérias)

Definição de TODOS os estilos de texto a serem utilizados na publicação (Pode-se criar uma tabela
de estilos para facilitar o controle… o Milton Ribeiro usa uma dessas no seu replanejamento do Cor-
reio Brasiliense Planejamento Visual Gráfico material disponível com Rogério Blc B)

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Definição de como serão tratadas as imagens -> Definição de como será o padrão de apresentação
das imagens, como virão os elementos auxiliares da imagem: legenda, créditos, filetes, margens, con-
tornos. Que tipo e em que ocasião se pode interferir na imagem (recortes, modificações etc)

Definição dos grafismos (elementos de estilo gráfico) que comporão a página -> Linhas, faixas, divisó-
rias, contornos etc. A partir daqui já se pode montar o Projeto Gráfico, que deve ser considerado
como um manual de instruções para diagramação do produto planejado.

Capa (do projeto) (diferente da capa da publicação)

Diretrizes do Produto

Formato (com esquema e cotas)

Capa/1a. página -> Especificação dos elementos que comporão a capa, com exemplos. (pode ser cri-
ada uma capa ilustrativa)

Páginas do Miolo -> Especificação dos elementos que comporão cada modelo de página do miolo.
Especifique-se inclusive os textos e larguras utilizados. Com exemplos.

Anexo -> pode-se colocar como anexo um exemplar diagramado da publicação para que o diagrama-
dor tenha uma visão completa do produto criado.

A Tipografia Como Base do Projeto Gráfico-Editorial

O incremento tecnológico na área editorial tornou-se mais relevante a partir da produção e do uso de
tipos móveis pelo gráfico alemão Johannes Gutenberg (1398- 1468). Primeiramente, esses tipos fo-
ram feitos de madeira e, logo em seguida, foram fundidos em metal.

A tipografia fundada por Gutenberg retirou o processo gráfico- editorial da restrita escala da arte,
inaugurando o domínio do planejamento tecnológico e superando o trabalho escultórico que, até en-
tão, dependia do entalhe de palavras e textos completos em uma única matriz de madeira.

A partição física das palavras em tipos de metal, além da já característica separação entre palavras e
frases, impôs a percepção e a consideração antecipada das linhas verticais no planejamento da pá-
gina impressa.

Assim, além do paralelismo das linhas horizontais que, desde o início, serviram de orientação à linea-
ridade do texto impresso, também, a organização e a demarcação das linhas verticais passou a ser
considerada ação necessária ao planejamento da página impressa, no contexto do projeto gráfico-
editorial.

Atualmente, Design Editorial é a expressão que representa a área de estudos e atividades gráficas,
que é responsável pela criação e desenvolvimento dos projetos gráficos e pela supervisão tecnoló-
gica da produção gráfico-editorial (ADG, 2003). Devido à ênfase nos aspectos relacionados com a
funcionalidade e a usabilidade nos produtos de Design, a ergonomia é percebida como solução cen-
tral nos processos de projetação e produção.

No produto gráfico-editorial, a grade, que também é denominada de grid, e o diagrama, que é definido
sobre a grade, são os elementos geométricos que organizam o processo de configuração ergonômica
da diagramação.

O uso da matemática e da geometria é responsável pela introdução do caráter lógico-científico no pla-


nejamento e no desenvolvimento dos produtos de Design. Assim, a ergonomia se caracteriza pela for-
mulação lógico-racional de soluções estéticas, simbólicas e funcionais, com base na aplicação da ma-
temática em geral e da geometria em particular, no processo de projetação e configuração dos produ-
tos em geral e dos produtos gráfico-editoriais em particular.

O projeto e o produto gráfico-editorial devem primar pela: (1) ergonomia visual, que trata do planeja-
mento estético; (2) ergonomia cognitiva, que trata do planejamento simbólico, visando garantir boas
condições de leitura e interpretação da semântica gráfico-visual e do conteúdo verbal do produto edi-

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

torial; (3) ergonomia funcional, que trata da acessibilidade e da usabilidade na interação entre os usu-
ários e o produto gráfico-editorial. Entretanto, esses três parâmetros não são independentes entre si.

O projeto gráfico-editorial, portanto, caracteriza-se como um processo integrador, buscando a configu-


ração mais eficiente que proponha a melhor solução para cada parâmetro ergonômico, sem que ne-
nhum seja obstáculo para a eficiência dos outros.

Os projetos gráfico-editoriais tratam de produtos de diferentes formatos e volumes. Alguns produtos


contêm extensas aplicações de texto e imagem, requerendo o planejamento de inúmeras páginas,
além do planejamento das capas e de outras partes do produto. Assim, o planejamento da grade e do
diagrama gráfico implica uma diversidade de questões que o designer deve considerar.

O Projeto Gráfico no Produto Editorial

O projeto gráfico-editorial é aqui apresentado como parte do processo de produção de uma publica-
ção impressa ou digital, que pode ser periódica, como revistas, jornais e outros produtos com publica-
ção regular ou pode participar da produção de uma edição única, como um catálogo, um folder ou um
livro.

O projeto gráfico-editorial é, portanto, um plano que determina os aspectos técnicos e gráfico-visuais,


decorrentes da composição visual do conteúdo (diagramação e layout) e do processo de produção
digital ou de impressão e acabamento do produto gráfico-editorial.

A elaboração do projeto gráfico deve considerar “o perfil sociocultural” do público a que se destina.
“Existe uma estrutura pré-definida à qual o projeto deve adequar-se, mas que não o impede de esta-
belecer uma identidade forte à publicação“ (MARCELI, 2006: 07).

O desenvolvimento do projeto gráfico-editorial faz parte das atividades de planejamento da linguagem


visual. As atividades e conhecimentos dessa linguagem aplicados nos diversos meios de comunica-
ção compõem a área de Programação Visual (ADG, 2003: 88). O processo de produção gráfica é pla-
nejado e registrado na etapa denominada por Villas-Boas (2008) de “projetação”, que acontece ainda
no ambiente de trabalho do designer, visando à composição dos originais como matrizes para divul-
gação.

Grade, Diagrama e Tipografia no Design Gráfico-Editorial

Na composição do projeto gráfico-editorial o termo layout responde pelo formato geral do produto,
considerando-se os desenhos das capas e de cada uma das páginas, com relação ao formato e à
disposição dos títulos, dos textos, das ilustrações, das legendas, dos fios e das vinhetas, entre outros
elementos gráfico-visuais através da diagramação (Fig. 1).

Para Associação dos Designers Gráficos (ADG, 2003: 36), a diagramação se identifica com todas as
atividades de Design Gráfico. Pois, o conjunto de operações para dispor títulos, textos, gráficos, foto-
grafias, mapas e outras ilustrações na página de uma publicação reúne atividades características do
designer gráfico-editorial.

Neste artigo, apresenta-se uma proposta de desenvolvimento do projeto gráfico, a partir da definição
contextualizada da tipografia. Primeiramente, são definidos os parâmetros geométricos da grade ou
grid, que sustenta todo o projeto, servindo de suporte para a composição do diagrama (Fig. 2B).

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Para a atividade de Design Gráfico, o diagrama é um sistema geométrico de planejamento e controle


da disposição dos elementos gráfico-editoriais, como os retângulos vermelhos que aparecem na ima-
gem acima (Fig. 1). A base desse planejamento é a grade geométrica, como uma estrutura que subdi-
vide uma página com linhas verticais e horizontais, possibilitando a definição de margens, colunas,
espaços entre colunas, linhas de texto e espaços entre blocos de texto ou imagens (Fig.2A). A escrita
representa a fixação da linguagem verbal como expressão do pensamento (CECCHINI, 2005). Por-
tanto, a tipografia é a prática de projetação e reprodução sistemática da escrita, através de recursos
projetivos e tecnológicos.

A tipografia é o elemento primordial que funda e caracteriza a gramática do design gráfico, a qual é
complementada por outros elementos, tais como a cor, a forma e a textura. O desafio mais básico de
um designer gráfico é organizar letras em uma página. Ellen Lupton (2006) destaca que perguntas do
tipo: “que fonte usar? De que tamanho? Como essas letras, palavras e parágrafos devem ser alinha-
dos, espacejados, ordenados, conformados ou mesmo manipulados?”

Primeiramente a escolha e posteriormente o arranjo dos tipos devem ser considerados com relação
aos valores do contexto cultural em que é produzido e será distribuído o produto gráfico-editorial.

A Estruturação do Projeto Gráfico-Editorial

De acordo com os conceitos apresentados e também com a proposta de projetação gráfico-editorial


prevista neste texto, indica-se a sequência de procedimentos a seguir como as etapas metodológicas
de planejamento do projeto:

Definição da tipografia.

Estabelecimento da entrelinha.

Determinação do módulo.

Dimensionamento da forma da página e construção da grade (módulos).

Criação de uma escala modular.

Representação do diagrama (largura de colunas e margens).

Distribuição de textos e imagens para compor a mancha gráfica.

Por ser parte do processo de planejamento, todas essas decisões que compõem as diferentes etapas
propostas anteriormente devem ser tomadas antes da efetiva realização do projeto gráfico-editorial.

Definição da Tipografia

Ao longo do tempo foram realizados diversos estudos que auxiliam na escolha dos tipos mais apropri-
ados ao produto gráfico-editorial. Assim, previamente, deve-se considerar o tipo de produto impresso
ou digital que será projetado, suas características gerais e, especialmente, a finalidade da mensagem
e as peculiaridades dos componentes do público ou dos públicos previstos como seus receptores pre-
ferenciais. Há diferentes produtos gráfico-editoriais que, também de maneiras diversas, são dirigidos
ao público infantil, infanto-juvenil ou adulto, podendo ser ainda destinado prioritariamente aos homens
ou às mulheres, aos estudantes universitários ou aos militares, entre outras possibilidades.

De acordo com o público, a escolha da tipografia deve considerar o tamanho vertical ou a altura das
letras, o qual é medido em pontos. Nessa medida, considera-se a distância entre a altura da letra

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

mais alta em versão maiúscula, caixa alta ou caractere versal, e a base da descendente da letra mi-
núscula, caixa-baixa (Fig. 3).

Há o livro Pensando com Tipos: guia para designers, escritores, editores e estudantes (LUPTON,
2006), cujo título sintetiza a necessidade de se considerar o projeto tipográfico como um problema
conceitual e comunicativo, que requer planejamento de maneira contextualizada com as característi-
cas culturais do produto, da mensagem e do público.

Inclusive, também há uma tradição de estudos ergonômicos que resultaram em critérios, normatiza-
ções e tabelas, sobre a usabilidade dos tipos e dos formatos gráfico-editoriais e de outros elementos
do projeto gráfico-editorial. Para os padrões de tipografia, Burt (1959) propõe que seja considerada a
idade média do público, em determinadas faixas de idade é estabelecida a relação ente a faixa etária
e o corpo do tipo (Fig. 4).

Estabelecimento da Entrelinha

Após a definição do tamanho do corpo da tipografia é possível e necessário o estabelecimento da en-


trelinha ou do espacejamento, que define também em pontos a medida vertical do espaço entre a
base de uma linha de texto e a base da linha de texto seguinte. Isso estabelece uma sequência de
linhas gráficas paralelas, que demarcam o espacejamento para a composição de todas as linhas de
texto (Fig. 5).

Retirando-se os aspectos expressivo-estilísticos que, em algumas situações, propõem a sobreposição


de parte das letras que ocupam linhas diferentes, a maioria dos projetos requer um pequeno espaço
de separação entre o final das letras da linha superior e o início das letras da linha inferior. Isso carac-
teriza o que é chamado de “entrelinha positiva”.

Raramente, os textos contínuos são compostos com “entrelinha negativa” ou com “entrelinha de

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

corpo” que apresenta a mesma medida em pontos que o corpo do tipo. Assim, ao propor um corpo de
tipo de nove pontos, também, é proposta uma entrelinha de 11 pontos. Isso gera as especificações
rotineiras como: 9/11; 10/12; 11/13 e 12/15.

Há programas de editoração gráfico-digital que, automaticamente, sugerem a entrelinha nessa pro-


porcionalidade, a partir da escolha do tamanho do corpo do tipo. Mas, apesar disso, nada impede que
o designer particularize seu projeto com proporções diferenciadas entre a distância das entrelinhas e
o tamanho do tipo.

Determinação do Módulo

As linhas gráficas verticais interceptam as entrelinhas e complementam a grade como base geomé-
trica para a diagramação (Fig. 7A). As áreas entre as linhas verticais e horizontais da grade consti-
tuem os módulos. Pois, neste processo, é a partir da

As linhas gráficas verticais interceptam as entrelinhas e complementam a grade como base geomé-
trica para a diagramação (Fig. 7A). As áreas entre as linhas verticais e horizontais da grade consti-
tuem os módulos. Pois, neste processo, é a partir da

A determinação do módulo, como unidade compositora da grade ou do grid, foi decorrente das etapas
anteriores do planejamento do projeto, a começar pela definição da tipografia e da determinação da
entrelinha. Depois de planejado o módulo e a proporcionalidade da grade, pode-se dedicar ao plane-
jamento do formato e das dimensões da página.

Dimensionamento da Forma da Página e Construção da Grade

O formato planejado para a página é a parte central na definição do produto gráfico- editorial. Nesta
etapa do planejamento, portanto, deve-se considerar exatamente a quantidade de módulos que deve
compor a grade, para que esse seja quantitativamente coerente com o projeto da página.

Assim como ocorre com outros aspectos ainda atuais no projeto gráfico-editorial, existe uma sabedo-
ria milenar sobre os formatos das páginas. Isso é devido ao conhecimento das proporções geométri-
cas que, através dos séculos, foram usadas de maneira recorrente nas composições visuais. Há,
ainda, os estudos de ergonomia visual e cognitiva, que sistematicamente são aplicados à observação
e à leitura de diferentes produtos gráficos de comunicação.

De modo geral, as figuras geométricas regulares e simétricas são constantemente usadas como base
para o planejamento do formato da página. Assim, utiliza-se comumente o triângulo equilátero; o qua-
drado; o pentágono; o hexágono e, ainda, o octógono (Fig. 7A, B e C).

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Por exemplo, considerando-se o uso da replicação dos hexágonos (Fig. 7C), as medidas da altura e
da largura da figura devem ser dividas pelas medidas do módulo anteriormente previsto. Isso permite
que se obtenha o número total dos módulos que devem compor a página.

Mas, às vezes, para obter-se um número inteiro são necessários ajustes e arredondamentos que alte-
ram minimamente as dimensões da página ou do módulo. Porém, esses ajustes garantem a perfeita
divisão do formato da página em módulos regulares.

Criação de Uma Escala Modular

Assim como uma escala musical, a escala gráfico-modular é um conjunto preestabelecido de propor-
ções harmônicas. A escala modular é composta e utilizada para prever as relações de distribuição
dos módulos na composição da página, servindo para orientar a composição do diagrama, da man-
cha gráfica e das margens da página (BRINGHURST, 2005).

Além da utilização das escalas já existentes, é possível a elaboração de uma nova escala modular
para um projeto específico. Porém, a interação entre a razão matemática e a percepção estética, se-
mântica ou funcional é sempre requerida em todos os procedimentos adotados. Pois, os estudos que
partem do raciocínio matemático podem ser ajustados ou refeitos, porque o desenho resultante não
foi percebido como harmonioso ou funcional.

Entre as progressões matemáticas, a mais famosa entre as escalas de proporcionalidade é tradicio-


nalmente reconhecida como “sequência de Fibonacci”: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233,
377... A denominação dessa sequência é relacionada ao nome do matemático italiano Leonardo Fibo-
nacci também conhecido como Leonardo de Pisa, que viveu no século XII.

Outras séries de números de Fibonacci podem ser definidas a partir de um determinado valor numé-
rico. Os números da série são obtidos a partir de um número qualquer indicado como inicial da se-
quência. O número inicial e os subsequentes devem ser multiplicados por 1,61803 (número FI Φ)
que, também, é conhecido como

“razão áurea”, “número áureo” ou “seção áurea”, porque assim se obtém a sequência numérica.

Representação do Diagrama

Há tipos básicos de diagrama como: (1) diagrama retangular, (2) diagrama colunar e

(3) diagrama modular (Fig. 8A, B e C). Cada um desses tipos, considerando-se ainda suas possíveis
variações, é comumente destinado para resolver problemas específicos. Portanto, antes de se decidir
por um tipo de diagrama, é necessário avaliar o tipo de estrutura já conhecida que pode atender às
necessidades específicas do projeto que está sendo planejado.

Geralmente, (1) o diagrama retangular (Fig. 8A) é usado para textos contínuos, como é comum em
livros, relatórios e textos acadêmicos, entre outros. No diagrama retangular, o elemento principal da
página é o bloco de texto. (2) O diagrama colunar (Fig. 8B) é comumente usado para controlar um vo-
lume maior de texto ou dispor informações diferentes em colunas separadas.

Por exemplo, um diagrama colunar duplo pode ser organizado com colunas de larguras iguais ou dife-
rentes. (3) O diagrama modular (Fig. 8C) é usado em produtos de maior complexidade devido à diver-
sidade de informações. Assim, é indicado na composição gráfico-editorial de jornais, calendários e
outros produtos com assuntos diversificados ilustrados por imagens, gráficos, tabelas e outros.

Distribuição De Textos E Imagens Para Compor A Mancha Gráfica

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Mancha gráfica é o espaço útil de impressão de uma página (Fig. 9), sendo previamente determinado
pela diagramação. Geralmente, em projeto gráfico-editorial o termo “mancha” indica a área de ocupa-
ção básica em uma página, desconsiderando- se os elementos complementares (Fig. 9), como nume-
ração da página e títulos correntes que, usualmente, são chamados fólios e aparecem nas margens
da página.

No projeto gráfico-editorial, a mancha gráfica é a área de distribuição dos elementos gráficos, figurati-
vos ou textuais (Fig. 9). Com a articulação entre grade, diagrama e mancha gráfica, o designer pode
planejar as relações de proporcionalidade e localização. Ocupando o projeto da página com imagens,
gráficos e textos escritos.

Para que isso ocorra, portanto, o planejamento do espaço de demarcação da mancha veio sendo pla-
nejado desde a composição da grade, como suporte do diagrama. A dimensão horizontal do formato
de um diagrama deve seguir a função prevista para o produto gráfico-editorial. Pois, o processo de
leitura também é aprimorado ou prejudicado pelo tamanho da linha de texto, que deve ter um tama-
nho que não seja muito comprida ou curta demais.

Portanto, assim como há tabelas que indicam relações para orientar a decisão sobre o tamanho dos
tipos, também, foram previstas relações e compostas tabelas que orientam o designer nas decisões
sobre o tamanho das linhas de texto.

Os comprimentos das linhas de texto que, comumente, são considerados eficientes em páginas com-
postas por uma única coluna variam entre 45 e 75 caracteres. Contando-se as letras, os outros sím-
bolos e os espaços, a linha com 66 caracteres é considerada ideal. Para diagramas com mais de uma
coluna, o comprimento da linha de texto deve variar entre 40 e 50 caracteres.

Como foi indicado, há relações e tabelas propostas por Bringhurst (2005), prescritas para auxiliar os
designers nas decisões sobre os tamanhos dos tipos e das linhas. Porém, há igualmente prescrições
para outros elementos e aspectos compositores do projeto de produtos gráfico-editoriais. Além dos
recursos prescritivos aqui apresentados, ainda, há diversos outros que orientam de maneira especí-
fica e detalhada os diferentes procedimentos do planejamento de projetos e produtos gráfico-edito-
rias. O que foi pretendido até aqui é ressaltar a viabilidade e as vantagens

do planejamento do projeto gráfico, partindo-se da escolha da tipografia e, de maneira lógica, siste-


mática e coerente, concluir o planejamento que viabiliza a realização eficiente do projeto gráfico-edito-
rial.

No curto espaço deste texto, buscou-se informar sobre um modelo de planejamento, visando oferecer
ao designer gráfico um conjunto de dimensões ou medidas para a estruturação do produto gráfico-
editorial. De maneira diferente da usual, como apresentada por Fidalgo (2012) e Haluch (2103), o mo-
delo apresentado parte da definição da tipografia, como o primeiro passo para o planejamento das
páginas e de todo o produto.

O planejamento aqui descrito é iniciado dentro da página, a partir da escolha do tipo, como unidade
mínima da composição gráfico-editorial. Assim, com base nessa escolha, é planejada em sequência

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

toda a estruturação do projeto.

Usualmente, o planejamento começa pelo formato geral do produto gráfico-editorial e termina com a
escolha da tipografia. Por ser diferente e eficiente, o modelo proposto merece a devida consideração
do público interessado neste tema.

O Que é Diagramação?

A diagramação é a arte ou técnica de distribuir os elementos gráficos no espaço delimitado de uma


página impressa ou veiculada em meios eletrônicos ou digitais.

O trabalho de diagramação consiste em distribuir os elementos gráficos no espaço da página de


acordo com uma hierarquia de informações estabelecidas pelos editores e diretores de arte da publi-
cação.

A finalidade do trabalho do diagramador ao distribuir os elementos gráficos na página é encontrar o


equilíbrio da forma para propiciar o maior índice de conforto visual para o leitor.

Princípios Básicos:

• O trabalho de editoração é um trabalho multidisciplinar. Envolve editores, redatores, revisores, dire-


tores de arte, fotógrafos, ilustradores e o diagramador.

• O trabalho do diagramador não é isolado, mas em conjunto com todos esses profissionais coorde-
nados pelos editores e diretores de arte.

• Os editores e diretores de arte estabelecem diretrizes editorias e artísticas que formam a identidade
corporativa e visual da publicação.

• A cada edição da publicação é necessário analisar os conteúdos para estabelecer a ordem de priori-
dade dos elementos que serão inseridos na publicação e em cada página.

• Esta dinâmica de decisões estabelece o primeiro princípio básico da diagramação: a hierarquia da


informação.

• O princípio da hierarquia da informação está associado ao princípio da forma e do conforto visual.

• Os instrumentos básicos usados pelo diagramador para obter o conforto visual são a contiguidade e
o alinhamento, a simetria, a assimetria e o contraste.

8 Dicas Para Uma Diagramação Eficiente

Dica 1: Hierarquização

Para iniciar sua diagramação é necessário organizar as informações, da mais importante para a me-
nos, para que o consumidor leia de acordo com o critério desejado pela empresa. Esta página deve
ser simples e clara, para que o cliente tenha uma leitura afável, sem se distrair ou cansar-se da sua
diagramação.

Dica 2: Identidade

A empresa deve atentar-se aos padrões de identidade, uma vez que, antes que o consumidor leia
sua diagramação, será a primeira impressão que passará da sua empresa a ele. Padronize os ele-
mentos que compõe seu projeto, como tipografias, cores, elementos gráficos, entre outros, para que o
cliente sinta segurança na hora fazer um trabalho com a sua empresa e consiga identificá-la sem que
precise olhar o logotipo, porém, diferencie títulos, subtítulos, textos e legendas, para que sejam reco-
nhecidos facilmente pelo leitor.

Dica 3: Fontes tipográficas

Escolha a fonte que deseja trabalhar na sua diagramação, mas lembre-se que ela deve ser evidente
para o leitor, caso contrário levará o consumidor à troca de empresa, escolhendo outra que transmita

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

a mensagem com clareza.

Não encha sua diagramação de letras, poderá embaralhar o leitor. Se o texto for colocado sobre uma
imagem, recomenda-se uma fonte regular e bold, assim passará a imagem desejada pela empresa
para o cliente.

Dica 4: Cores

As cores são fundamentais para sua diagramação, combine-as e use-as a favor de sua empresa.
Aconselham-se cores escuras em fundos claros, dando leveza e são percebidas positivamente.

Já cores claras em fundos escuros, um texto escuro em fundos com particularidade ou uma fonte
branca em um céu azul claro, por exemplo, quebram o ritmo da leitura e cansam o consumidor.

Dica 5: Imagens

A imagem escolhida para sua diagramação, antes de tudo, deve ter qualidade e condizer com o as-
sunto tratado no projeto.

Além disso, o profissional deve saber como posicioná-la na página, algumas fotografias já contribuem
para uma boa localização, como as que possuem fundos uniformes ou neutros. Já as que apresen-
tam muitos detalhes, é recomendado a utilização de boxers embaixo dos textos, legendas ou títulos.

Dica 6: Quantidade de texto

Não exagere nos textos, o leitor vai se cansar da sua diagramação e perder o foco na mesma. Na dia-
gramação sobre a imagem, esta já vai possuir textos, ocupando um determinado espaço, portanto, se
houver um texto muito grande, poder ser até que não caiba ou, se couber, ficará extremamente can-
sativo, como já dito. Apresente esse problema ao responsável pelo texto, para que ele não tenha que
cortar informações.

Dica 7: Tipos de papel

Atente-se ao tipo de papel que será impresso sua arte, pois na tela do computador parece ter uma
ótima qualidade e ser nítida, no entanto, quando impresso, a resolução diminui, alterando o resultado
final.

Dica 8: Legibilidade

O item mais importante da diagramação é a legibilidade, uma vez que, se o material não estiver claro
e legível, certamente o seu cliente perderá o interesse pela sua empresa. Leve em consideração o
espaço onde o texto será colocado e se dará para ler perfeitamente quando impresso.

Nenhum consumidor gostaria de ter que fazer esforços e ter de decifrar o que está escrito no seu tra-
balho, isso fará com que ele procure outra marca.

Essas dicas são fundamentais e básicas para sua diagramação ser excelente, seguindo-as, sua em-
presa obterá sucesso neste trabalho.

Programação Visual E Projeto Gráfico

A programação visual corresponde ao projeto gráfico das publicações. Não existe uma forma mais ou
menos correta de compor uma peça gráfica nem regras fixas, apenas princípios baseados na tradição

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 10
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

de séculos de tipografia, e também uma série de fatores de ordem conjuntural que devem ser consi-
derados na hora de produzi-la. Para isso, devem ser analisados todos os dados do problema.

O projeto gráfico contém todas as indicações de uma publicação, quer seja um livro, quer seja um
simples fôlder. É necessário adequar a forma ao conteúdo, ao tipo de usuário e ao uso que este fará
dela.

Cabem, portanto, algumas perguntas e o uso do bom senso para que o produto final seja adequado e
atinja seus propósitos.

Algumas perguntas que devem ser feitas na hora de analisar o problema:

A que público será direcionada a publicação, isto é, faixa etária, nível de instrução, etc.?

Qual o objetivo da publicação? Como vai ser manuseada e como a informação está organizada, quer
dizer, é material didático, de consulta ou de leitura?

Quais são os recursos financeiros disponíveis para executar o trabalho?

O trabalho deve ter soluções gráficas simples ou pode ser mais sofisticado?

O trabalho será impresso em policromia?

Qual o caráter ou o estilo – imagem desejada – da publicação?

Exemplo:

O relatório anual de uma empresa não pode ser formalizado como um romance. No primeiro, é ne-
cessário levar em consideração a imagem institucional da empresa em questão; enquanto, no se-
gundo, é necessário pensar no conteúdo, na história.

Qual o número provável de páginas, isto é, o conteúdo é vasto, como uma enciclopédia, ou limitado,
como um relatório de pesquisa?

Qual a durabilidade? Vai ser usado por muito ou por pouco tempo?

Qual a flexibilidade exigida? É necessário atualizar ou acrescentar páginas?

Para quem ocupa a posição de gerenciamento, as respostas a tais perguntas vão constituir o con-
junto de diretrizes que nortearão todo o planejamento editorial.

Elementos do Projeto Gráfico

Os elementos básicos, descritos a seguir, são definidos para a capa e o miolo, componentes de uma
publicação que interessam ao projeto gráfico.

Diagramação

São duas as relações que estão presentes no objeto impresso: uma, do impresso com o público que
vai manuseá-lo; e outra, dos elementos do projeto gráfico entre si, os quais constituem um conjunto –
a diagramação.

A diagramação é a relação harmônica de quatro elementos essenciais: espaço da página, mancha


gráfica, tipologia e ilustrações.

A diagramação define os critérios para o uso do espaço disponível, criando linhas imaginárias que re-
lacionam geometricamente todos os elementos que fazem parte do trabalho. Dimensiona e especifica
a tipologia de títulos e textos, bem como os entrelinhamentos e o espacejamento entre letras. Por fim,
posiciona as ilustrações e os outros elementos gráficos, como fios, vinhetas, etc.

Títulos, subtítulos e subsubtítulos, assim como legendas, notas de rodapé e referências bibliográficas
são classificados segundo o seu valor no texto, por meio da distinção de tipologia e da disposição no

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 11
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

texto e na página. Assim, um título terá corpo e variante diferentes dos empregados para um subtí-
tulo; uma nota de rodapé ou uma legenda serão inscritas num lugar específico e com um corpo apro-
priado; as referências bibliográficas constarão no final de cada capítulo ou no final da publicação.

Um bom exemplo dessa definição de critérios é a capa de um livro, que tem grande importância co-
mercial: é o primeiro contato do público com o produto. Sua diagramação tem de ser coerente com a
diagramação do miolo, além de representar o conteúdo.

Tipologia

Tipologia é a coleção de caracteres tipográficos utilizados num projeto gráfico.

Na escolha da tipologia, deve-se considerar o objetivo da publicação, o tipo e a escolaridade do usuá-


rio, o formato da publicação, além do caráter que se quer enfatizar e que é extraído do conjunto da
obra.

Se a tipologia escolhida é atraente e convidativa, condizente com a proposta, o propósito de ler tor-
nar-se-á uma tarefa prazerosa. O objetivo, afinal, é este: a tipologia deve facilitar a concentração do
leitor nos aspectos essenciais do conteúdo.

Ilustrações

As ilustrações, como fotos, desenhos, gráficos e tabelas, enriquecem visualmente uma composição
ou esclarecem conceitos do texto. Elas devem ser consideradas na diagramação e estar relacionadas
com o desenho da página.

As decisões quanto a ilustrar, ou não, o trabalho também vão influenciar a produção gráfica, porque
será necessário verificar como as ilustrações vão interferir no processo de reprodução escolhido e
vice-versa.

A produção de qualquer peça gráfica envolve um grande número de profissionais de diferentes forma-
ções, e é fundamental que, durante todo o processo de trabalho, se faça avaliação constante e acom-
panhamento rigoroso dos resultados, para preservar a qualidade.

Formato

A escolha do formato da publicação depende de algumas premissas básicas:

A página impressa, desde o documento mais simples até o mais complexo, tem construção similar, é
feita sobre as mesmas bases.

Deve-se considerar que o formato selecionado vai determinar a forma como o objeto impresso será
lido. Vai afetar também a disposição dos elementos gráficos – texto e ilustrações – que compõem a
publicação.

Existem alguns formatos padronizados do sistema métrico internacional, os quais formam a Série A.

Série A:
Formato BB
Formato AA
Formato DIN

Essa série é a mais usada internacionalmente e no Brasil. O formato padronizado foi estabelecido
para incentivar o uso racional do papel e foi calculado para que a folha tenha sempre a mesma pro-
porção, não importa quantas vezes for dobrada.

Diz respeito ao trabalho pronto, e não ao tamanho dos papéis fabricados, que obedecem a outras
proporções, igualmente padronizadas. É importante a escolha do formato ideal de uma publicação
para melhor aproveitamento do papel.

A seguir, medidas de folhas e formatos mais utilizados.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 12
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Formato BB (folha inteira 66 cm x 96 cm)

Formato Medida

1 65,6 cm x 95,6 cm

2 65,5 cm x 47,7 cm

3 65,5 cm x 32,8 cm

4 47,7 cm x 32,8 cm

6 32,8 cm x 31,8 cm

8 23,8 cm x 32,8 cm

16 16,3 cm x 23,8 cm

32 12,0 cm x 16,3 cm

Formato AA (folha inteira 76 cm x 112 cm)

Formato Medida

1 75,6 cm x 111,6 cm

2 55,8 cm x 75,6 cm

3 37,8 cm x 75,8 cm

4 37,9 cm x 55,8 cm

6 27,8 cm x 37,9 cm

8 27,6 cm x 37,6 cm

16 27,6 cm x 18,8 cm

32 13,8 cm x 18,8 cm

No formato final da obra, considera-se a medida sem a área para sangria (área que extrapola um for-
mato gráfico) e sem o refile (corte). Por exemplo: para o formato 16, significa que serão obtidos 16
pedaços de papel refilados na folha inteira.

Formato DIN (folha inteira 84,1 cm x 118,9 cm)

Formato Medida

A0 84,1 cm x 118,9 cm

A1 59,4 cm X 84,1 cm

A2 42,0 cm X 59,4 cm

A3 29,7 cm X 42,0 cm

A4 21,0 cm X 29,7 cm

A5 14,8 cm X 21,0 cm

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 13
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

A6 10,5 cm X 14,8 cm

Padrões Gráficos – Figuras de Continuidade e Reversão

Figuras

Sabemos que a análise técnica visa identificar padrões de preço recorrentes com objetivo de obter
lucro no mercado. Dentro destes padrões gráficos há diversas formações geométricas que ocorrem
com certa frequência e que costumam sinalizar o próximo movimento do preço de um ativo.

As formações gráficas são divididas em duas categorias:

Figuras de continuidade;

Figuras de reversão.

Vamos abordar separadamente estas formações.

Figuras de continuidade

Primeiramente o que são as figuras de continuidade? São padrões gráficos que representam uma
pausa na tendência vigente, um momento de consolidação ou congestão do preço. Após este período
há uma maior chance de continuação da tendência que antecede o padrão.

Desta forma, quando a figura acontece dentro de uma tendência de alta é maior a probabilidade de
ocorrer a continuidade do movimento de valorização, conforme mostra a figura 1.

Por outro lado, quando a figura ocorre dentro de uma tendência de baixa há uma chance maior de
persistir o movimento de desvalorização, conforme mostra a figura 2.

Quais são as principais figuras de continuidade?

- Retângulo;

- Triângulo Simétrico;

- Triângulo de Alta;

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 14
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

- Triângulo de Baixa;

- Bandeira;

- Flâmula;

- Dentre outros.

Figuras de Reversão

Abordando a próxima categoria das formações gráficas, o que são as figuras de reversão? São pa-
drões gráficos que revertem uma tendência do preço. Portanto, quando a figura ocorre dentro de uma
tendência de alta geralmente reverte para uma nova tendência de baixa, conforme mostra a figura 3.

Por outro lado, quando a figura ocorre dentro de uma tendência de baixa geralmente reverte para
uma nova tendência de alta, conforme mostra a figura 4.

Quais são as principais figuras de reversão?

Ombro-cabeça-ombro;

Ombro-cabeça-ombro invertido;

Topo duplo;

Fundo duplo;

Dentre outros.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 15
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Pontos Importantes

Uma característica importante e comum nas figuras é a possibilidade de projetar o próximo movi-
mento de alta ou baixa do preço. Logo, a identificação destes padrões no gráfico costuma revelar
oportunidades interessantes de compra e venda.

As formações gráficas de continuidade e reversão mencionadas serão abordadas separadamente em


outros vídeos de aprendizado.

Layout Na arte gráfica

No segmento da arte gráfica, o layout é um rascunho ou esboço que contém elementos como ima-
gens, textos, gráficos e a maneira como ele será estruturado em determinado espaço.

O termo layout aparece frequentemente dentro das artes gráficas ou design gráfico.

O layout apesar de significar rascunho não deve ser entendido como sendo algo feito às pressas ape-
nas como uma ideia geral do projeto a ser finalizado.

O layout é a parte mais fina do trabalho de um profissional dessa área e deve ser realizado com todos
os detalhes do que será a versão final do projeto, seja ele online ou impresso.

O layout engloba toda a estética do projeto final.

Profissional layout

Muitas vezes o cliente é quem dá as diretrizes ao designer para que ele possa trabalhar bem no la-
yout.

O profissional do layout é o designer gráfico que fica responsável por desenvolver todo esse trabalho.

A profissão de designer gráfico exige alguns conhecimentos das áreas de:

- Ciência e cognição.

- Psicologia.

- Comunicação, inclusive a visual.

- Estudo da arte.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 16
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Atualmente existem diversas faculdades que oferecem cursos de qualificação, doutorado e mestrado
voltados para a área de designer gráfico. Todos os conhecimentos adquiridos contribuem para que
esse profissional realize seu trabalho de layout com eficiência.

Layout no Âmbito Empresarial

O layout no ambiente empresarial pode se referir a arranjo físico, isto é, a maneira como os equipa-
mentos, produtos, ferramentas e outros objetos estão organizados.

Layout Logística

No campo da logística o layout é compreendido como um “molde” do armazém. É um planejamento


do espaço físico a fim de obter a facilitação do fluxo, a acessibilidade, localização e conservação da
qualidade dos produtos que estão estocados.

No projeto de layout na logística há vários itens que merecem ter atenção especial como, por exem-
plo:

- O tamanho do produto.

- O espaçamento das colunas.

- O tamanho do palete, etc.

Tipos de Projetos Que Precisam de Layout

Diversos modelos de projetos precisam do desenvolvimento estético de um layout prévio. Entre eles
estão os seguintes:

- Web design.

- Design digital.

- Branding.

- Design de games e outros.

Layout de Teclado

Layout de teclado se refere à disposição específica para as letras do alfabeto de qualquer teclado,
seja de máquina de escrever, computador e outros dispositivos tipográficos.

Layout ou Leiaute

Algumas pessoas costumam usar o termo layout de maneira “aportuguesada”, lendo leiaute.

As palavras layout e leiaute existem e estão corretas.

Leiaute é a forma aportuguesa da palavra layout originada do inglês.

Pode-se usar qualquer um desses termos, embora layout seja a mais aceita socialmente.

Layout Frases

O novo layout da empresa melhorou os níveis de produtividade dos colaboradores.

Apresentarei o layout ao cliente amanhã na reunião.

Definição de Apresentação Software Gráfico

Software de apresentação gráfica é um software projetado para permitir que as pessoas a fazer apre-
sentações de slides e relatórios. Isso é feito através de uma série de gráficos, tabelas, textos e outros
dados acumulados juntos em um programa e dispostas de maneira apresentação. Este tipo de sof-
tware é tipicamente usado em ambientes de negócios e de educação. Em empresas

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 17
PROJETO GRÁFICO EDITORIAL

Apresentação softwares gráficos é talvez o mais amplamente utilizado no mundo dos negócios. Este
tipo de software oferece uma maneira fácil e simples de custo-benefício para apresentar slides de
apresentação e shows.

Por exemplo, os gráficos disponíveis neste tipo de software podem ajudar a ilustrar lucro trimestral de
sua empresa de uma forma fácil de entender e de fácil digestão. Este gráfico de lucros trimestrais po-
deria ser incorporado em uma apresentação de slides para ser apresentado na próxima reunião, efeti-
vamente informando aqueles na reunião da informação.
Na Educação

Apresentação softwares gráficos também é tipicamente usado em sala de aula. Muito da mesma ma-
neira que este software pode fazer modelos de negócios, gráficos e apresentações mais fáceis de en-
tender, ele pode fazer o mesmo para apresentações escolares e palestras.

O auxílio visual e áudio oferecidos por esse tipo de software pode tornar as aulas mais fácil de apre-
sentar e, mais importante, mais fácil de lembrar. O computador com o software é normalmente ligado
a um projector de forma a que toda a classe pode ver e participar da apresentação.
Características típicas

Embora diferente software, obviamente, tem características diferentes, existem algumas característi-
cas que tornam o software de apresentação gráfica o que é. AllBusiness.com afirma que o software
de apresentação gráfica normalmente permite aos usuários importar dados de planilhas e outras apli-
cações e integrar os dados para o software.

Diferentes lâminas são normalmente mostradas na tela para dar o criador da apresentação de uma
visão geral da apresentação. Este tipo de software muitas vezes também inclui modelos para tornar o
processo mais fácil para os usuários menos experientes.

Microsoft PowerPoint

Como uma das apresentações mais popular e mais conhecida gráficos programas disponíveis, a Mi-
crosoft PowerPoint é um grande exemplo de que este tipo de software é capaz de e usados. Normal-
mente incluído em várias configurações do Microsoft Office Suite, PowerPoint também pode ser com-
prado como um programa stand-alone. A partir de junho de 2010, Microsoft PowerPoint 2007 podem
ser comprados a partir do Microsoft para US $ 229.

Lotus Freelance Graphics

Lotus é um departamento de desenvolvimento de software da gigante da informática IBM. De acordo


com AllBusiness.com, Freelance Graphics é um outro popular programa de apresentação gráfica. Em
junho de 2010, a Lotus Freelance Graphics está disponível apenas no IBM SmartSuite, que inclui vá-
rios outros programas de produtividade, semelhantes aos suites do Microsoft Office.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 18
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Tipologias e Generos Textuais

Tipologia Textual

1. Narração

Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há
uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos
cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo
predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.

2. Descrição

Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A
classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Nu-
ma abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de
anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer
uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que
se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros
como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.

3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do
objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.

3.1 Dissertação-Exposição

Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre


assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe
ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos
científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.

3.1 Dissertação-Argumentação

Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto,


além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se
pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em:
sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revis-
tas.

4. Injunção / Instrucional

Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do pre-
sente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem
ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex:
recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).

OBS1: Muitos estudiosos do assunto listam apenas os tipos acima. Alguns outros consideram que
existe também o tipo predição.

5. Predição

Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por
ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previ-
sões escatológicas/apocalípticas.

OBS2: Alguns estudiosos listam também o tipo Dialogal, ou Conversacional. Entretanto, esse nada
mais é que o tipo narrativo aplicado em certos contextos, pois toda conversação envolve persona-
gens, um momento temporal (não necessariamente explícito), um espaço (real ou virtual), um enredo
(assunto da conversa) e um narrador, aquele que relata a conversa.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Dialogal / Conversacional

Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista,
conversa telefônica, chat, etc.

Gêneros textuais

Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos.
Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com carac-
terísticas comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações
específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa
sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo
então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-
argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se
trata de "carta pessoal", a presença de aspectosnarrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é
mais comum. No caso da "carta denúncia", em que há o relato de um fato que o autor sente necessi-
dade de o exporao seu público, os tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.

Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações


sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, men-
sagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

Bula de remédio: trata-se de um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo einjuntivo que tem
por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.

Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para pre-
parar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no impera-
tivo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.

Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo
a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.

Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empre-


sa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.

Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em
um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Ca-
racterísticas do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamen-
te descritos.

Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem,


por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas


ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevis-
tado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-expositivos, es-
pecialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também
envolver aspectosnarrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na en-
trevista médica.

História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos


quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.

Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de
caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento
atual, em sua grande maioria.
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em es-
trofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético.
Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia,

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais
frequentes neste gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. Poesia é o conteú-
do capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode
ser considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao gênero <poema>, resulta-se em
um poema poético, quando aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma peça ou
um filme podem ser assim considerados).

Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, como a estruturação em estrofes e as
rimas. Ao contrário do poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte da letra que se
repete ao longo do texto, e quase sempre tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A
tipologia narrativa tem prevalêncianeste caso.

Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste em perguntas cujas respostas exigem algum nível de
engenhosidade. Predominantemente dialogal.

Anais: um registro da história resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para publica-
ções científicas ou artísticas que ocorram de modo periódico, não necessariamente a cada
ano. Possui caráter fundamentalmente dissertativo.

Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa para persuadir o público a desejar aquilo que é
oferecido pelo anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e dalinguagem, consegue utilizar todas
as tipologias textuais com facilidade.

Boletos, faturas, carnês: predomina o tipo descrição nestes casos, relacionados a informações de
um indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também se manifesta, através da orientação que cada um
traz.

Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e tratam de eventos que podem ocorrer no futu-
ro da época do autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também características dos
tipos narrativo e descritivo.

Gêneros literários:

Gênero Narrativo:

Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramá-
tico. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gê-
nero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes:
o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas
possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, co-
mo: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:

Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de
uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam
um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusí-
adas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.

Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter
mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor
vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam,
o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final.
É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.

Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade
do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis,
e A Metamorfose, de Kafka.

Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras,
anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reprodu-
zi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgi-
ram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia;
contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto


sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a
solução de um mistério.

Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são
não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.

Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter
um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou
artigo de jornal, revistas e programas da TV..

Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos


descritivos.

Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e re-
flexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado.
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico,
filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades
como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo:Ensaio sobre a
tolerância, de John Locke.

Gênero Dramático:

Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador con-
tando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis
das personagens nas cenas.

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóte-


les afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e comple-
ta, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e
Julieta, de Shakespeare.

Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as
incongruências, os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o
engano.

Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua
origem grega está ligada às festas populares.

Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, signi-


ficava a mistura do real com o imaginário.

Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural
nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.

Gênero Lírico:

É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à
do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os
pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.

Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto má-
ximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poe-
ma melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.

Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e
cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.

Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbo-
los), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com
acompanhamento musical;

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza,
às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo
de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a pai-
sagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);

Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irôni-
co.

Acalanto: ou canção de ninar;

Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada
verso formam uma palavra ou frase;

Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo
característico e refrão vocal que se destinam à dança;

Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical;

Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio;

Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado de
três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3°
verso 5 sílabas;

Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, com rima
geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d.

Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíri-
cas, portanto.

Diferenças entre gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais são dois conceitos distintos, embora ainda seja bastante comum a
confusão entre esses elementos.

A compreensão e identificação dos gêneros textuais é um tema recorrente em concursos e vestibu-


lares. Entretanto, existem também os chamados “tipos textuais”, que são comumente confundidos
com os gêneros, induzindo inúmeros candidatos ao erro. As diferenças entre gêneros e tipos tex-
tuaisexistem e são bem importantes!

Gêneros e tipos texuais são elementos distintos, observe:

Tipos Textuais Gêneros textuais

Os tipos textuais são caracterizados por propriedades lin- Possuem função comunicativa e estão
guísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos ver- inseridos em um contexto cultural.
bais, construções frasais etc.

São eles: narração, argumenta- Possuem um conjunto ilimitado de ca-


ção, descrição, injunção (ordem) e exposição (que é o racterísticas, que são determinadas de
texto informativo). acordo com o estilo do autor, conteúdo,
composição e função.

Geralmente variam entre 5 e 9 tipos. São infinitos os exemplos de gêneros:


receita culinária, blog, e-mail, lista de
compras, bula de remédios, telefone-
ma, carta comercial, carta argumenta-
tiva etc.

Podemos afirmar que a tipologia textual está relacionada com a forma como um texto apresenta-se e
é caracterizada pela presença de certos traços linguísticos predominantes. O gênero textual exerce

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

funções sociais específicas, que são pressentidas e vivienciadas pelos usuários da língua. Mas você
deve estar perguntando-se: “por que é importante saber a diferença entre gêneros e tipos textuais?”.

Saber as diferenças elencadas no quadro acima é fundamental para a correta distinção entre gêneros
e tipos textuais, pois quando conhecemos as características de cada um desses elementos, fica mui-
to mais fácil interpretar um texto. A interpretação está relacionada não apenas com a construção de
sentidos, mas também com os diversos fatores inerentes à estruturação textual.

Você Sabe O Que São Tipos Textuais?

Podemos chamar de tipos textuais o conjunto de enunciados organizados em uma estrutura bem
definida e facilmente identificada por suas características predominantes. O termo tipologia textu-
al (outra nomenclatura possível) designa uma sequência definida pela natureza linguística de sua
composição, ou seja, está relacionado com questões estruturais da língua, determinadas por aspec-
tos lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal. Objetivamente, dizemos que o tipo textual é
a forma como o texto apresenta-se.

Podem variar entre cinco e nove tipos, contudo, os mais estudados e exigidos nas diferentes provas
de vestibular e concursos no Brasil são a narração, a dissertação, a descrição, a injunção e a exposi-
ção. Veja as principais características de cada um deles:

► Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em
um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os
gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias
etc.

► Dissertação: Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias
argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados.
Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação,
editorial etc.

► Descrição: Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações.
Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc.
Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

► Injunção: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos
no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros
que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regula-
mentos, editais, códigos, leis etc.

► Exposição: O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato
específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros
que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, se-
minário etc.

Para que você conheça com detalhes cada um dos tipos textuais citados, o sítio de Português prepa-
rou uma seção sobre tipologia textual. Nela você encontrará vários artigos que têm como objetivo
discutir as características que compõem a narração, a dissertação, a descrição, a injunção e a expo-
sição, bem como apresentar as diferenças entre tipos e gêneros textuais. Esperamos que você apro-
veite o conteúdo disponibilizado e, principalmente, desejamos que todas as informações aqui encon-
tradas possam transformar-se em conhecimento. Boa leitura e bons estudos!

Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são um modo de classificar os textos. Veja a diferença entre gênero textual, lite-
rário e tipos de textos

Os textos, sejam eles escritos ou orais, embora sejam diferentes entre si, podem apresentar diversos
pontos em comum. Quando eles apresentam um conjunto de características semelhantes, podem ser
classificados em determinado gênero textual.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Dessa maneira, os gêneros textuais podem ser compreendidos como as diferentes formas de lingua-
gem empregadas nos textos, configurando-se como manifestações socialmente reconhecidas que
procuram alcançar intenções comunicativas semelhantes, exercendo funções sociais específicas.

Cada gênero textual tem o seu próprio estilo e pode ser diferenciado dos demais por meio das suas
características. Algumas das características que determinam o gênero textual são o assunto, o papel
dos interlocutores e a situação. Graças à sua natureza, torna-se impossível definir a quantidade de
gêneros textuais existentes na língua portuguesa.

Gênero Textual, Tipo Textual E Gênero Literário

Antes de vermos mais detalhadamente alguns exemplos de gêneros textuais, é necessário abordar
alguns conceitos a fim de evitar possíveis confusões. Vejamos a seguir:

Gênero literário – Os gêneros textuais abrangem todos os tipos de texto, ao contrário dos gêneros
literários que, como o próprio nome já indica, aborda apenas os literários. O gênero literário é classifi-
cado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero dramático, lírico, épico, narrativo etc.

Tipo textual – É a forma como um texto se apresenta. Pode ser classificado como narrativo, argu-
mentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo.

Observe que, enquanto os tipos textuais variam entre 5 e 9 tipos, temos infinitos exemplos de gêne-
ros textuais.

Os Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são inúmeros e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutu-
ra. Confira alguns deles a seguir:

• Conto maravilhoso;

• Conto de fadas;

• Fábula;

• Carta pessoal;

• Lenda;

• Telefonema;

• Poema;

• Narrativa de ficção científica;

• Romance;

• E-mail;

• Manual de instruções;

• Lista de compras;

• Edital;

• Conto;

• Piada;

• Relato;

• Relato de viagem;

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

• Diário;

• Autobiografia;

• Curriculum vitae;

• Notícia;

• Biografia;

• Relato histórico;

• Texto de opinião;

• Carta de leitor;

• Carta de solicitação;

• Editorial;

• Ensaio;

• Resenhas críticas;

• Seminário;

• Conferência;

• Palestra;

• Texto explicativo;

• Relatório científico;

• Receita culinária;

• Regulamento;

Vejamos alguns exemplos de gêneros textuais mais detalhadamente:

Carta

Na carta pessoal, é comum encontrarmos uma linguagem pessoal e a presença de aspectos narrati-
vos ou descritivos. Já a carta aberta, destinada à sociedade, tende a ser do tipo dissertativo-
argumentativo.

Diário

É escrito em linguagem informal, consta a data e geralmente o destinatário é a própria pessoa que
está escrevendo.

Notícia

Apresenta linguagem narrativa e descritiva e o objetivo é informar algo que aconteceu.

Como já foi dito, os gêneros textuais são inúmeros e, por isso, seria impossível estudá-los ao mesmo
tempo. Para produzir um bom texto em determinado gênero textual, é importante estudar as suas
características e ler alguns exemplos.

Os gêneros e os tipos textuais estão intrinsecamente relacionados, o que torna difícil a dissociação
entre as duas noções

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Você já deve ter ouvido falar sobre gêneros e tipos textuais, certo? Mas será que você sabe como
diferenciar essas duas noções?

Diferenciar gêneros e tipologias textuais não é tarefa fácil, contudo é importante que saibamos alguns
aspectos que possam defini-los para, dessa forma, facilitar nossos estudos. Vamos então à análise:

Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são aqueles que encontramos em nossa vida diária, inclusive em nossos mo-
mentos de interação verbal. Quando nos comunicamos verbalmente, fazemos, intuitivamente, uso de
algum gênero textual.

Sendo assim, a língua, sob a perspectiva dos gêneros textuais, é compreendida por seus aspectos
discursivos e enunciativos, e não em suas peculiaridades formais. Os gêneros privilegiam a funciona-
lidade da língua, ou seja, a maneira como os falantes podem dela dispor, e não seus aspectos estru-
turais. São inúmeros os gêneros textuais utilizados em nossas ações sociocomunicativas:

Telefonema
Carta comercial
Carta pessoal
Poema
Cardápio de restaurante
Receita culinária
Bula de remédio
Bilhete
Notícia de jornal
Romance
Edital de concurso
Piada
Carta eletrônica
Formulário de inscrição
Inquérito policial
História em quadrinhos
Entrevista
Biografia
Monografia
Aviso
Conto
Obra teatral

É importante ressaltar que os gêneros textuais são passíveis de modificação, pois devem atender
às situações comunicativas do cotidiano. Podemos destacar também que os gêneros atendem a ne-
cessidades específicas, que vão desde a elaboração do cardápio do restaurante à elaboração de
um e-mail. Novos gêneros podem surgir (ou desaparecer) de acordo com a demanda linguística dos
falantes.

Tipos Textuais

Os tipos textuais diferem dos gêneros textuais por serem limitados, abrangendo categorias conheci-
das como:

Narração

Argumentação

Exposição

Descrição

Injunção (imposição)

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

O termo Tipologia textual designa uma sequência definida pela natureza linguística de sua composi-
ção, ou seja, está relacionado com questões estruturais da língua, determinadas por aspectos lexi-
cais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal.

Apesar dessa tentativa arbitrária de diferenciação entre gêneros e tipos textuais – o tema costuma
provocar polêmica até mesmo entre linguistas –, é importante observar que essas duas noções estão
intrinsecamente relacionadas. Um texto narrativo (tipo textual) poderá contar com elementos descriti-
vos (gênero textual), e, para classificá-lo, a predominância de um elemento sobre o outro deve ser
observada, pois um texto pode ser tipologicamente variado.

Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresen-
tam em relação à linguagem e ao conteúdo.

Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor
e receptor) de determinado discurso.

São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete
ou lista de supermercado.

É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de
um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredien-
tes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

Tipos De Gêneros Textuais

Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais dentro
das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais pe-
culiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e
injuntivo.

Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narra-


ção é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica

• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento.
Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir
das percepções sensoriais do locutor (emissor).

São exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 10
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

Texto Dissertativo-Argumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argu-
mentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir
o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimen-
to), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha

• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como:
definição, conceituação, informação, descrição e comparação.

Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo
que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na
maioria dos casos, verbos no imperativo.

Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 11
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

• Bula de remédio

• Manual de instruções

• Regulamento

• Textos prescritivos

Conheça mais gêneros textuais:

• Anedota

• Blog

• Reportagem

• Charge

• Carta

• E-mail

• Declaração

• Memorando

• Bilhete

• Relatório

• Requerimento

• ATA

• Cartaz

• Cartum

• Procuração

• Atestado

• Circular

• Contrato

Tipologia Textual

Quando falamos em tipos de textos, normalmente nos limitamos a tripartição, sob o enfoque tradicio-
nal: Descrição, Narração e Dissertação. Vamos um pouco mais além no intuito de conhecer um pou-
co mais sobre este assunto.

Texto Descritivo

A descrição usa um tipo de texto em que se faz um retrato falado de uma pessoa, animal, objeto ou
lugar. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracteriza-
dora, dando ao leitor uma grande riqueza de detalhes.

A descrição, ao contrário da narração, não supõe ação. È uma estrutura pictórica, em que os aspec-
tos sensoriais predominam. Assim como o pintor capta o mundo exterior ou interior em suas telas, o
autor de uma descrição focaliza cenas ou imagens, conforme o permita sua sensibilidade.

Quanto à descrição de pessoas, podemos atribuir-lhes características físicas ou psicológicas.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 12
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Texto Narrativo

Esta é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou real, ocorrido num determinado
tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O
tempo verbal predominante é o passado.

Em geral, a narrativa se desenvolve na prosa. O narrar surge da busca de transmitir, de comunicar


qualquer acontecimento ou situação. A narração em primeira pessoa pressupõe a participação do
narrador (narrador personagem) e em terceira pessoa mostra o que ele viu ou ouviu (narrador obser-
vador).

Na narração encontramos ainda os personagens (principais ou secundários), o espaço (cenário) e o


tempo da narrativa.

Texto Dissertativo

Neste tipo de texto há posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumenta-
ção, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. Assim, a disserta-
ção consiste na ordenação e exposição de um determinado assunto. É a nossa conhecida “redação”
de cada dia. É a modalidade mais exigida nos concursos, já que exige dos candidatos um conheci-
mento de leitura do mundo, como também um bom domínio da norma culta.
Está estruturada basicamente assim:
1. Idéia principal (introdução)
2. Desenvolvimento (argumentos e aspectos que o tema envolve)
3. Conclusão (síntese da posição assumida)

Texto Expositivo

Apresenta informações sobre determinados assuntos, expondo idéias, explicando e avaliando. Como
o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.
As exposições orais ou escritas entre professores e alunos numa sala de aula, os livros e as fontes
de consulta, são exemplos maiores desta modalidade.

Texto Injuntivo

Este tipo de texto indica como realizar uma determinada ação. Ele normalmente pede, manda ou
aconselha. Utiliza linguagem direta, objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados
no modo imperativo.
Bons exemplos deste tipo de texto são as receitas de culinária, os manuais, receitas médicas, editais,
etc.

Gêneros Textuais

Muitos confundem os tipos de texto com os gêneros. No primeiro, eles funcionam como modos de
organização, sendo limitados. No segundo, são os chamados textos materializados, encontrados em
nosso cotidiano. Eles são muitos, apresentando características sócio-comunicativas definidas por seu
estilo, função, composição conteúdo e canal.
Assim, quando se escreve um bilhete ou uma carta, quando se envia ou recebe um e-mail ou usamos
o Orkut ou MSN, estamos utilizando diversos gêneros textuais.

Tipos Textuais

Descrição
Narração
Dissertação
Exposição
Injunção

Gêneros Textuais

Bilhete
Carta pessoal, comercial

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 13
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

Diário, agenda, anotações


Romance
Blog, e-mail,Orkut, MSN
Aulas
Reuniões
Entrevistas
Piadas
Cardápio
Horóscopo
Telegrama, telefonema
Lista de compras, etc.

Tipologia Textual: Conheça Os 5 Tipos Textuais e as Principais Características e Regras Gramaticais


de Cada Tipo

Sempre cai nas provas o assunto “Tipologia textual” (Tipos textuais) mas muita gente confunde
com “Gêneros Textuais” (gêneros discursivos).

Querem Dizer A Mesma Coisa?

Não.

Estas são duas classificações que recebem os textos que produzimos a longo de nossa vida, seja na
forma oral ou escrita.

Sendo que a primeira leva em consideração estruturas específicas de cada tipo, ou seja, seguem
regras gramaticais, algo mais formal.

Já a segunda preocupa-se não em classificar um texto por regras, mas sim levando em consideração
a finalidade do texto; o papel dos interlocutores; a situação de comunicação. São inúmeros os gêne-
ros textuais: Piada, conto, romance, texto de opinião, carta do leitor, noticia, biografia, seminário, pa-
lestras, etc.

O Que É Tipologia Textual?

Como dito anteriormente, são as classificações recebidas por um texto de acordo com as regras gra-
maticais, dependendo de suas características. São as classificações mais clássicas de um texto:
A narração, a descrição e a dissertação. Hoje já se admite também a exposição e a injunção. Ao
todo são 5 (cinco) tipos textuais.

Narração

Ao longo de nossa vida estamos sempre relatando algo que nos aconteceu ou aconteceu com outros,
pois nosso dia-a-dia é feito de acontecimentos que necessitamos contar/relatar. Seja na forma escrita
ou na oralidade, esta é a mais antiga das tipologias, vem desde os tempos das cavernas quando o
homem registrava seus momentos através dos desenhos nas paredes.

Regra Gramatical Para Este Tipo De Texto (Narração):

Narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e
personagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.

Segue a seguinte estrutura:

NARRAÇÃO/NARRAR Personagens (com quem/ quem vive a história – reais ou imaginários)


(CONTAR) Enredo (o que/ como – fatos reais ou imaginários)
Espaço (onde? /quando?)
Exemplo:

Minha Vida De Menina

Faço hoje quinze anos. Que aniversário triste! Vovó chamou-me cedo, ansiada como está, coitadinha
e disse: "Sei que você vai ser sempre feliz, minha filhinha, e que nunca se esquecerá de sua avozi-

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 14
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

nha que lhe quer tanto". As lágrimas lhe correram pelo rosto abaixo e eu larguei dos braços dela e
vim desengasgar-me aqui no meu quarto, chorando escondida.

Como eu sofro de ver que mesmo na cama, penando com está, vovó não se esquece de mim e de
meus deveres e que eu não fui o que deveria ter sido para ela! Mas juro por tudo, aqui nesta hora,
que eu serei um anjo para ela e me dedicarei a esta avozinha tão boa e que me quer tanto.

Vou agora entrar no quarto para vê-la e já sei o que ela vai dizer: "Já estudou suas lições? Então vá
se deitar, mas antes procure alguma coisa para comer. Vá com Deus". Helena Morley

DESCRIÇÃO

a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está
sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição. São eles:

A-) A enumeração:

Pela enumeração podemos fazer um “retrato do que está sendo descrito, pois dá uma ideia de au-
sência de ações dentro do texto.

B-) A comparação:

Quando não conseguimos encontrar palavras que descrevam com exatidão o que percebemos, po-
demos utilizar a comparação, pois este processo de comparação faz com que o leitor associe a ima-
gem do que estamos descrevendo, já que desperta referências no leitor. Utilizamos comparações do
tipo: o objeto tem a cor de ..., sua forma é como ..., tem um gosto que lembra ..., o cheiro parece com
..., etc.

C-) Os cinco sentidos:

Percebemos que até mesmo utilizando a comparação para poder descrever, estamos utilizando tam-
bém os cinco sentidos: Audição, Visão, Olfato, Paladar, Tato como auxílio para criação desta ima-
gem, proporcionando que o interlocutor visualize em sua mente o objeto, o local ou a pessoa descrita.

Por exemplo: Se você fosse descrever um momento de lazer com seus amigos numa praia. O que
você perceberia na praia utilizando a sua visão (a cor do mar neste dia, a beleza das pessoas à sua
volta, o colorido das roupas dos banhistas) e a sua audição (os sons produzidos pelas pessoas ao
redor, por você e pelos seus amigos, pelos ambulantes). Não somente estes dois, você pode utilizar
também os outros sentidos para caracterizar o objeto que você quer descrever.

Regra Gramatical Para Este Tipo De Texto (Descrição):

Descrever é apresentar as características principais de um objeto, lugar ou alguém.

Pode ser:

Objetiva: Predomina a descrição real do objeto, lugar ou pessoa descrita. Neste tipo de descrição
não há a interferência da opinião de quem descreve, há a tendência de se privilegiar o que é visto,
em detrimento do sujeito que vê.

Subjetiva: aparecem, neste tipo de descrição, as opiniões, sensações e sentimentos de quem des-
creve pressupondo que haja uma relação emocional de quem descreve com o que foi descrito.

Características Do Texto Descritivo

• - É um retrato verbal

• - Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases

• - As classes gramaticais mais utilizadas são: substantivos, adjetivos e locuções adjetivas

• - Como na narração há a utilização da enumeração e comparação

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 15
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

• - Presença de verbos de ligação

• - Os verbos são flexionados no presente ou no pretérito (passado)

• - Emprego de orações coordenadas justapostas

A Estrutura Do Texto Descritivo

A descrição apresenta três passos básicos:

1- Introdução: apresentação do que se pretende descrever.

2- Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição.

3- Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.

Exemplo:

Alguns dados sobre Rudy Steiner

“Ele era oito meses mais velho do que Liesel e tinha pernas ossudas, dentes afiado, olhos azuis es-
bugalhados e cabelos cor de limão. Como um dos seis filhos dos Steiner, estava sempre com fome.
Na rua Himmel, era considerado meio maluco ...”

Dissertação

Podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor; é debater. Este
tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação
detalhada de determinados temas e conhecimentos.

Para construção deste tipo de texto há a necessidade de conhecimentos prévios do assunto/tema


tratado.

Regra Gramatical Para Esse Tipo De Texto (Dissertação):

Dissertar é expor os conhecimentos que se tem sobre um assunto ou defender um ponto de vista
sobre um tema, por meio de argumentos.

Estrutura da dissertação

EXPOSITIVA ARGUMENTATIVA
Predomínio da exposição, explica- Predomínio do uso de argumentos, visando
ção o convencimento, à adesão do leitor.
Introdução Apresentação do assunto sobre o Apresentação do assunto sobre o qual se
qual se escreve (Apresentação da escreve (apresentação da tese) e do ponto
tese). de vista assumido em relação a ele.
Desenvolvimento Exposição das informações e co- A fundamentação do ponto de vista e sua
nhecimentos a respeito do assunto defesa com argumentos. (Defende-se a
(é o momento da discussão da tese proposta)
tese)
Conclusão Finalização do texto, com o encer- Retomada do ponto de vista para fechar o
ramento do que foi dito texto de modo mais persuasivo

Exemplo:

Redução Da Maioridade Penal, Grande Falácia

O advogado criminalista Dalio Zippin Filho explica por que é contrário à mudança na maioridade pe-
nal.

Diuturnamente o Brasil é abalado com a notícia de que um crime bárbaro foi praticado por um ado-
lescente, penalmente irresponsável nos termos do que dispõe os artigos 27 do CP, 104 do ECA e 228
da CF. A sociedade clama por maior segurança. Pede pela redução da maioridade penal, mas logo

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 16
TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS

descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou
12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor
de 18 anos como definição legal de adulto.

Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admi-
tindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a prote-
ção constitucional que é seu direito. A prisão é hipócrita, afirmando que retira o indivíduo infrator da
sociedade com a intenção de ressocializá-lo, segregando-o, para depois reintegrá-lo. Com a redução
da menoridade penal, o nosso sistema penitenciário entrará em colapso.

Cerca de 85% dos menores em conflito com a lei praticam delitos contra o patrimônio ou por atuarem
no tráfico de drogas, e somente 15% estão internados por atentarem contra a vida. Afirmar que os
adolescentes não são punidos ou responsabilizados é permitir que a mentira, tantas vezes dita, trans-
forme-se em verdade, pois não é o ECA que provoca a impunidade, mas a falta de ação do Estado.
Ao contrário do que muitos pensam, hoje em dia os adolescentes infratores são punidos com muito
mais rigor do que os adultos.

Apresentar propostas legislativas visando à redução da menoridade penal com a modificação do dis-
posto no artigo 228 da Constituição Federal constitui uma grande falácia, pois o artigo 60, § 4º, inciso
IV de nossa Carta Magna não admite que sejam objeto de deliberação de emenda à Constituição os
direitos e garantias individuais, pois se trata de cláusula pétrea.

A prevenção à criminalidade está diretamente associada à existência de políticas sociais básicas e


não à repressão, pois não é a severidade da pena que previne a criminalidade, mas sim a certeza de
sua aplicação e sua capacidade de inclusão social.
Dalio Zippin Filho é advogado criminalista. 10/06/2013
Texto publicado na edição impressa de 10 de junho de 2013

Exposição

Aqueles textos que nos levam a uma explicação sobre determinado assunto, informa e esclarece sem
a emissão de qualquer opinião a respeito, é um texto expositivo.

Regras gramaticas para este tipo textual (Exposição):

Neste tipo de texto são apresentadas informações sobre assuntos e fatos específicos; expõe ideias;
explica; avalia; reflete. Tudo isso sem que haja interferência do autor, sem que haja sua opinião a
respeito. Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do
indicativo.

Exemplos: Notícias Jornalísticas

Injunção

Os textos injuntivos estão presentes em nossa vida nas mais variadas situações, como por exemplo
quando adquirimos um aparelho eletrônico e temos que verificar manual de instruções para o funcio-
namento, ou quando vamos fazer um bolo utilizando uma receita, ou ainda quando lemos a bula de
um remédio ou a receita médica que nos foi prescrita. Os textos injuntivos são aqueles textos que nos
orientam, nos ditam normas, nos instruem.

Regras Gramaticais Para Este Tipo De Texto (Injunção):

Como são textos que expressão ordem, normas, instruções tem como característica principal a utili-
zação de verbos no imperativo. Pode ser classificado de duas formas:

-Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem.

-Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 17
DIAGRAMAÇÃO

Diagramação

Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz respeito a distribuir os elementos
gráficos no espaço limitado da página que vai ser impressa ou outros meios. É uma das práticas prin-
cipais do design gráfico, pois a diagramação é essencialmente design gráfico. Entre as diretrizes prin-
cipais da diagramação podemos destacar a hierarquia tipográfica e a legibilidade. A diagramação é
aplicada em diversas mídias como jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização websites, inclusive na
televisão.

Atualmente, um diagramador também tem sido considerado, no Brasil e no exterior, um designer grá-
fico. Mesmo assim a diagramação não é uma atividade limitada a uma profissão específica. Em al-
guns cursos de biblioteconomia mais tradicionais, o designer gráfico é chamado de diagramador.

A diagramação de publicações costuma seguir as determinações de um projeto gráfico, para que, en-
tre outras coisas, se mantenha uma identidade em toda a publicação. Na diagramação, a habilidade
ou conhecimento mais importante é o uso da tipografia.

Diagramação de Jornais

No caso de um jornal, a diagramação segue os objetivos e as linhas gráficas e editoriais desse im-
presso. As principais linhas editoriais para a diagramação incluem a hierarquização das matérias por
ordem de importância. Já as considerações gráficas incluem legibilidade e incorporação equilibrada e
não obstrutiva dos anúncios. Essas características de design tipográfico compõem o design de jor-
nais.

A editoração ou design editorial incorpora princípios do Design gráfico, que, por sua vez, é uma habili-
tação independente ou presente em cursos de design, além de ser uma disciplina que faz parte do
currículo de Jornalismo, Publicidade e alguns cursos de Arquitetura nas universidades e faculdades.
Termos correlatos e similares incluem, além dos já mencionados, layout, makeup ou pasteup.

Elementos e aspectos de um jornal

Para diagramar o conteúdo editorial, a atividade de diagramação precisa lidar com elementos gráfi-
cos (categorias de conteúdo visual) e aspectos (variáveis que podem alterar o resultado final).

As medidas utilizadas em diagramação são geralmente em paicas e pontos, sendo que 1 P (uma
paica) corresponde a 12 p (doze pontos).

O espaço delimitado de impressão dentro de uma página se chama mancha gráfica, onde cai tinta
sobre o papel; fora destes limites, nada pode ser impresso e nenhum elemento pode ultrapassar. Nos
casos em que a mancha ultrapassa as bordas do papel, diz-se que a impressão é sangrada.

Elementos

Os elementos do design de jornal (impresso) são classificados assim:

Texto

O chamado "corpo de texto" é o tipo em que será impresso o conteúdo principal do jornal (matérias,
colunas, artigos, editoriais, cartas etc.). A massa de texto costuma preencher mais da metade de toda
a mancha gráfica do jornal e deve ser delimitada (rodeada) pelos outros elementos. Um formato co-
mum para o corpo de texto em jornais é tipo serifado, com corpo (tamanho) 12 pontos.

Título

Desde a manchete, que fica na primeira página, até os títulos menores de artigos. São subdivididos
em:

subtítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de sutiã, bigode, linha-fina ou linha de apoio)
colocado abaixo do título principal, complementa a informação do título e instigam à leitura do texto

antetítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de chapéu ou cartola) colocado acima do tí-
tulo principal, complementando a informação do título e instigam à leitura do texto

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
DIAGRAMAÇÃO

intertítulo (entretítulo ou quebras) - colocado no meio do texto, para dividi-lo em seções e facilitar a
leitura

olho - colocado no meio da massa de texto, entre colunas, para ressaltar trechos e substituir que-
bras; são muito utilizados em entrevistas.

Foto

Fotografias, que em jornal e revista vêm sempre acompanhadas de legenda descritiva e do cré-
dito para o(a) fotógrafo(a).

Arte

O que se chama de arte em diagramação são imagens produzidas para ilustrar, complementar visual-
mente ou substituir a informação do texto. Podem ser:

Infográfico - que inclui mapas, gráficos estatísticos, sequenciais e esquemas visuais;

Charge - desenho geralmente satírico com personagens do noticiário, sem ter que necessariamente
seguir opinião expressas em matérias relacionadas no jornal;

Ilustração - todo tipo de desenho ou pintura que pode acompanhar um texto jornalístico. A ilustração
pode ser uma versão ilustrativa do texto ou uma visão complementar ao texto, usando uma lingua-
gem pictórica.

Vinheta ou retranca

Minitítulos que marcam um tema ou assunto recorrente ou em destaque; podem incluir mini-ilustra-
ções e geralmente vêm acima do título da matéria ou no alto da página.

Box ou caixa

Um box é um espaço graficamente delimitado que normalmente inclui um texto explicativo ou sobre
assunto relacionado à matéria principal.

Cabeçalho e Rodapé

Marcam o topo e a base da página, respectivamente, incluindo marcas básicas como editoria, data,
número da edição e número da página; quando usado na primeira página, o cabeçalho inclui ainda a
logomarca do jornal em destaque, preço e alguns nomes de chefia da equipe (presidente, diretor, edi-
tor-chefe).

Anúncio

Espaço de publicidade, único elemento de conteúdo não editorial da diagramação, produzido pela
equipe comercial.

Aspectos

Os aspectos que determinam a composição destes elementos na página impressa são, entre outros:

Colunagem

A distribuição do texto em colunas verticais de tamanho regular, espaçadas e válidas para encaixar
os elementos. Atualmente, o padrão em jornais standard é a divisão em 6 colunas, mas o uso de 8
colunas já foi predominante.

Cor

Uso de cores e matizes em jornalismo, são muitas coisas que acontecem que confere sentido e modi-
fica a mensagem, muitas vezes sutilmente; até meados do século XX, os jornais de grande circulação
não utilizavam impressão a cores, dependendo da escala de cinzas para matizar seus preenchimen-
tos.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
DIAGRAMAÇÃO

O que é diagramação?

A diagramação se trata de uma arte (ou técnica) de distribuir os elementos gráficos de acordo com o
espaço delimitado oferecido, geralmente uma página impressa ou veiculadas por meio da internet.
Em mídias digitais, a diagramação é a estruturação de um layout.

Essa distribuição de elementos, entretanto, não é feita de forma aleatória. Quem está realizando a
diagramação segue uma série de informações fornecidas por editores e diretores de arte.

Mas a diagramação tem qual finalidade? O objetivo de diagramar é organizar esses elementos gráfi-
cos (textos, imagens, vídeos, etc.) para passar as informações de uma forma organizada e fácil para
que o leitor entenda, sem que haja saturação ou excesso de elementos e que proporcione um con-
forto visual.

8 Dicas para uma diagramação eficiente

Em jornais, revistas, cartazes, websites e também na televisão, a diagramação, disposição dos ele-
mentos gráficos, principalmente textos e imagens, em um espaço definido e que será impresso, é em-
pregada de forma perceptível aos que tem conhecimento da mesma. Sendo um dos trabalhos do de-
sign gráfico, podemos ressaltar a hierarquização tipográfica e a legibilidade, porém, a diagramação
pode ser exercida por variados profissionais. É essencial que a empresa esteja apta do seu público
alvo para que obtenha uma boa diagramação.

Em jornais, revistas, cartazes, websites e também na televisão, a diagramação, disposição dos ele-
mentos gráficos, principalmente textos e imagens, em um espaço definido e que será impresso, é em-
pregada de forma perceptível aos que tem conhecimento da mesma. Sendo um dos trabalhos do de-
sign gráfico, podemos ressaltar a hierarquização tipográfica e a legibilidade, porém, a diagramação
pode ser exercida por variados profissionais. É essencial que a empresa esteja apta do seu público
alvo para que obtenha uma boa diagramação.

Dica 1: Hierarquização

Para iniciar sua diagramação é necessário organizar as informações, da mais importante para a me-
nos, para que o consumidor leia de acordo com o critério desejado pela empresa. Esta página deve
ser simples e clara, para que o cliente tenha uma leitura afável, sem se distrair ou cansar-se da sua
diagramação.

Dica 2: Identidade

A empresa deve atentar-se aos padrões de identidade, uma vez que, antes que o consumidor leia
sua diagramação, será a primeira impressão que passará da sua empresa a ele. Padronize os ele-
mentos que compõe seu projeto, como tipografias, cores, elementos gráficos, entre outros, para que
o cliente sinta segurança na hora fazer um trabalho com a sua empresa e consiga identificá-la sem
que precise olhar o logotipo, porém, diferencie títulos, subtítulos, textos e legendas, para que sejam
reconhecidos facilmente pelo leitor.

Dica 3: Fontes tipográficas

Escolha a fonte que deseja trabalhar na sua diagramação, mas lembre-se que ela deve ser evidente
para o leitor, caso contrário levará o consumidor à troca de empresa, escolhendo outra que transmita
a mensagem com clareza. Não encha sua diagramação de letras, poderá embaralhar o leitor. Se o
texto for colocado sobre uma imagem, recomenda-se uma fonte regular e bold, assim passará a ima-
gem desejada pela empresa para o cliente.

Dica 4: Cores

As cores são fundamentais para sua diagramação, combine-as e use-as a favor de sua empresa.
Aconselham-se cores escuras em fundos claros, dando leveza e são percebidas positivamente. Já
cores claras em fundos escuros, um texto escuro em fundos com particularidade ou uma fonte branca
em um céu azul claro, por exemplo, quebram o ritmo da leitura e cansam o consumidor.

Dica 5: Imagens

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
DIAGRAMAÇÃO

A imagem escolhida para sua diagramação, antes de tudo, deve ter qualidade e condizer com o as-
sunto tratado no projeto. Além disso, o profissional deve saber como posicioná-la na página, algumas
fotografias já contribuem para uma boa localização, como as que possuem fundos uniformes ou neu-
tros. Já as que apresentam muitos detalhes, é recomendado a utilização de boxers embaixo dos tex-
tos, legendas ou títulos.

Dica 6: Quantidade de texto

Não exagere nos textos, o leitor vai se cansar da sua diagramação e perder o foco na mesma. Na di-
agramação sobre a imagem, esta já vai possuir textos, ocupando um determinado espaço, portanto,
se houver um texto muito grande, poder ser até que não caiba ou, se couber, ficará extremamente
cansativo, como já dito. Apresente esse problema ao responsável pelo texto, para que ele não tenha
que cortar informações.

Dica 7: Tipos de papel

Atente-se ao tipo de papel que será impresso sua arte, pois na tela do computador parece ter uma
ótima qualidade e ser nítida, no entanto, quando impresso, a resolução diminui, alterando o resultado
final.

Dica 8: Legibilidade

O item mais importante da diagramação é a legibilidade, uma vez que, se o material não estiver claro
e legível, certamente o seu cliente perderá o interesse pela sua empresa. Leve em consideração o
espaço onde o texto será colocado e se dará para ler perfeitamente quando impresso. Nenhum con-
sumidor gostaria de ter que fazer esforços e ter de decifrar o que está escrito no seu trabalho, isso
fará com que ele procure outra marca.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
PLANEJAMENTO EDITORIAL

Planejamento Editorial

Dentro das estratégias de um planejamento para mídias sociais, o conteúdo é uma parte importantís-
sima – se não a mais importante, eu diria – para que você obtenha o retorno esperado, definido no
período de atuação. No entanto, não existe mistério. Existe estudo.

Pouca gente explora – quando explora – a definição estratégica correta de um calendário editorial na
hora de distribuir a mensagem nas mídias sociais. Vamos ter em mente o nosso querido Facebook
para prosseguirmos com o texto.

Dividir em tópicos e objetivos de ação, e distribuir as pautas em um calendário no excel, não neces-
sariamente pode ser considerado um planejamento editorial de conteúdo.

Quando você distribuir as pautas de conteúdo de acordo com os objetivos estratégicos, focando ape-
nas em períodos e datas, você tem “apenas” uma organização estrutural da demanda. É errado?
Não.

Organização nunca é demais quando estamos falando de estratégia de Marketing de Conteúdo.

Planejamento de Conteúdo: os primeiros passos

O profissional responsável pelo planejamento editorial de conteúdo, precisa ter bem claro que antes
de definir as estratégias de conteúdo para mídias sociais, é obrigatório que ele estude muito bem so-
bre o posicionamento de marca do cliente e qual a proposta de valor da marca que ele vai trabalhar, e
como transferir isso para os objetivos de negócios esperados.

Um exemplo simples: você imagina um comercial da Heineken usando mulheres de biquíni, praia, sol
e futebol? Provavelmente, não. Preconceito? Também não. O posicionamento de marca e proposta
de valor da Heineken estão descontextualizadas com o ambiente, contexto e narrativa que eu exem-
plifiquei. Funciona da mesma maneira quando você produz conteúdo de qualquer maneira e ignora as
três palavras de ordem: contexto, ambiente e narrativa.

Contexto, ambiente e narrativa: as três palavras de ordem de um plano de ação de conteúdo

Seu cliente até pode ser um cliente que não tem um posicionamento bem definido. Mas, o ambiente e
a narrativa precisam ser claras e condizentes com os objetivos.

toda marca precisa estar presente e ser presente no cotidiano do consumidor, respeitando o ambi-
ente e o contexto social ao qual está inserida. Se você só quer vender, sua marca se torna aquele
cara chato que só fala de um assunto e ninguém mais aguenta ficar perto.

Seu planejamento de conteúdo precisa ser visto como uma tradução simplificada dos objetivos de co-
municação do seu cliente para o ambiente digital.

É muito comum alguns profissionais, principalmente os que estão iniciando na profissão, se renderem
às facilidades da rede e começarem a enxergar os sites de redes sociais de maneira “blocada”. En-
xergar como uma ferramenta para um fim, e não como ambiente.

Toda rede social é um ambiente habitado por pessoas e é movida a comportamento humano.

Por emoções.

Ignorar o meio de atuação e pensar que é só publicar e patrocinar o conteúdo para ampliar uma de-
terminada mensagem, não é a melhor maneira de atuar com conteúdo para mídias sociais. Na ver-
dade, não é a maneira correta de se pensar.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
PLANEJAMENTO EDITORIAL

Quando você planeja a linha editorial de conteúdo, e entende que muitos outros passos precisam ser
dados antes de partir para o operacional, você consegue transmitir a mensagem de maneira mais
madura e, com certeza, mais eficaz, dentro do contexto do seu cliente.

Planejamento editorial de conteúdo não pode ser engessado

A grande vantagem de antecipar um planejamento editorial de conteúdo e que você, além de organi-
zado, vai ter total controle de ação sobre novas tomadas de decisões no meio do caminho.

Se você não planeja, qualquer movimento é válido, pois não sabe o que seria o ideal para os próxi-
mos períodos. Por isso, jovens padawans, planejem, organizem apliquem e se precisar, mudem
TUDO.

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
WEBJORNALISMO

O Web Jornalismo E Suas Características

A primeira característica, denominada como “Interatividade”, trata do modo como o usuário/leitor parti-
cipa do processo de consumo da notícia online, sendo ele não apenas um receptor, mas, um partici-
pante ativo. Um dos exemplos dessa possibilidade de interação é o fato dos jornalistas disponibiliza-
rem um contato de e-mail nos textos publicados. Outros exemplos também podem ser citados, sendo
eles: fóruns de debate, enquetes e chats. A própria navegação por hipertextos é também uma possi-
bilidade de interação com o conteúdo apresentado.

A “Hipertextualidade” é apresentada como a terceira característica. Trata-se da possibilidade de inter-


conectar textos através de links. A partir de um texto noticioso, o leitor pode acessar outros textos, em
outros sites relacionados ao assunto, ou ao material de um arquivo de jornal. No seu processo de na-
vegação, o usuário pode ter acesso a textos que apresentam informações adicionais, favoráveis ou
não a respeito do tema em questão.

A “Multimidialidade ou Convergência” é apresentada como a quarta característica. Esse aspecto trata


da convergência de formatos das mídias tradicionais, ou seja, texto, imagem e som, na narração de
um fato jornalístico. O diferencial é que todos esses formatos convergem em um mesmo suporte.
Essa convergência geralmente é encontrada em produções especiais, mais especificamente, nas
grandes reportagens.

A “Memória” é a quinta característica, visto que o acúmulo de informações na web é mais viável téc-
nica e economicamente do que em outras mídias. Dessa maneira, o volume de informações disponí-
veis ao usuário é consideravelmente maior no jornalismo online. O leitor possui, ao seu dispor, a pos-
sibilidade de acessar facilmente materiais antigos. Essa facilidade introduz mudanças tanto na produ-
ção do jornalismo digital, quanto na recepção desse material jornalístico.

Por fim, a sexta característica é a “Instantaneidade”. Ela designa a rapidez com que as informações
são atualizadas. Constantemente, são acrescentadas informações de fatos, que ocorrem em tempo
real, para a apreciação dos leitores. Por essa razão, alguns sites dão destaque a seções de “Últimas
notícias” ou “Breaking News”, para chamar a atenção dos usuários daquele espaço em que é disponi-
bilizado material de forma imediata ao seu acontecimento.

Lições Do Web Jornalismo Para A Produção De Conteúdo Web

A internet transformou a comunicação social, e o jornalismo não ficou de fora dessa revolução;
O webjornalismo é a forma mais atual de produção, veiculação e consumo de notícias, e já é uma
tendência entre os grandes veículos de comunicação mundial.

Nos anos 90, quando a internet ainda não era popular como hoje, os jornais contavam apenas com
portais online, onde replicavam as notícias das versões impressas. Comprar e assinar jornais era tra-
dição, e além dos impressos, o jornalismo televisivo era a única outra fonte relevante de informação.

Duas décadas depois, além dos gigantes da comunicação dedicando atenção especial ao webjorna-
lismo, produzindo conteúdo exclusivo para a internet e atuando fortemente em mídias sociais, obser-
vamos novos veículos nascerem na internet, trabalhando apenas com webjornalismo, sem versões
impressas.

Por Que O Web Jornalismo É Diferente?

Você já sabe que um conteúdo web é bem diferente de conteúdo para mídia impressa, certo? Desde
as possibilidades de divulgação até o vocabulário e a formatação, esses dois tipos de conteúdo são
bem distintos!

Mais ainda, o webjornalismo hoje é uma grande aposta dos profissionais de comunicação, que enxer-
gam na internet a solução para uma série de mudanças que o jornalismo tradicional vem enfrentando
há alguns anos.

Se antes a população só saberia de um acontecimento ao comprar um impresso ou assistir à TV, nos


dias de hoje a internet tornou o acesso à informação muito mais democrático.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
WEBJORNALISMO

A independência que a internet oferece aos usuários é algo que não afeta só o jornalismo, mas todo o
consumo de informações na atualidade. As práticas do webjornalismo têm muito para nos ensinar so-
bre conteúdo web, e é sobre isso que vamos falar a partir de agora!

Confira 3 lições do webjornalismo para a produção de conteúdo web:

A Palavra-Chave É Interatividade

Os veículos que se dedicam ao webjornalismo entendem muito bem a importância de investir em con-
teúdo interativo. Isso significa compreender que o leitor dessa década não quer apenas ler uma maté-
ria ou ver uma cobertura fotográfica, ele quer viver uma verdadeira experiência com a notícia.

Esse leitor quer dar sua opinião sobre temas polêmicos, quer sugerir pautas, enviar fotografias e ví-
deos caseiros sobre algum acontecimento, quer compartilhar as notícias que lê em suas redes soci-
ais. Em resumo, ele quer sentir que faz parte daquele acontecimento de alguma forma.

Esse aprendizado é muito rico para a produção de conteúdo web!

Um redator web precisa entender que os leitores do seu blog querem fazer parte dos conteúdos, ter a
oportunidade de expressar suas opiniões, e se sentirem acolhidos. Para garantir isso, use calls-to-
action que incentivem a interação do leitor com o conteúdo, como pedir comentários ou relatos de ex-
periências relacionadas ao tema — e não deixe de respondê-los!

Outra forma de tornar um conteúdo interativo é usar hiperlinks, oferecendo materiais complementares
à leitura, ou que possam ser interessantes para o leitor. Você também pode criar enquetes nas redes
sociais para que os leitores votem ou sugiram pautas para os próximos conteúdos.

Dessa forma, você se aproxima do seu público e ainda o faz sentir parte do processo de produção de
conteúdo!

Use E Abuse Da Multimídia

Diferentemente dos impressos, a internet permite a produção de conteúdo nos mais diversos forma-
tos: texto, vídeo, fotografia, áudio. O webjornalismo usa diferentes tipos de mídia de forma comple-
mentar, como imagens ilustrando o texto de uma notícia, ou transcrições abaixo de entrevistas em
vídeo.

Para a produção de conteúdo web, multimídia significa mais do que complementar, uma forma de en-
cantar o público de maneiras diferentes, atendendo às necessidades de cada persona com o formato
mais adequado para a informação que você quer passar.

Se a sua persona lê muito pelo celular, procure otimizar todos os conteúdos para consumo mobile.
Isso envolve não apenas adaptar os textos, mas dimensionar as imagens para que carreguem rapida-
mente e apareçam ao longo do post, estar atento para extensões de vídeo que não são reproduzidas
em celulares, etc.

Um bom produtor de conteúdo web sabe que existem formatos e tipos de conteúdo que formam pa-
res quase perfeitos! Os infográficos, por exemplo, são ótimos para exibir dados numéricos e informa-
ções em tópicos. Já tabelas e planilhas são ideais para criar templates e dar dicas de organização de
informações.

O conteúdo fica muito mais atrativo e útil se já vem no formato perfeito para ser consumido!

A Internet Tem Ótima Memória

Os portais de webjornalismo contam com um banco de dados, um diretório onde o leitor pode buscar
por notícias antigas — e por antiga, entenda qualquer fato que não tenha sido noticiado no dia de
hoje. Isso significa que tudo que for postado, se não for apagado, estará disponível para ser aces-
sado a qualquer momento enquanto o site estiver no ar.

Os portais produzem séries de reportagens, entrevistas e outros conteúdos que podem ser acessa-
dos e divulgados em qualquer momento do ano, e que são independentes das notícias mais recentes.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
WEBJORNALISMO

Essa lição é importante por dois motivos: lembre-se que o seu leitor pode chegar em qualquer conte-
údo do seu blog, não importa o quão antigo ele seja, e saiba que nem sempre será possível escrever
sobre temas atuais e que estejam em alta.

Por isso, invista um tempo produzindo conteúdos evergreen, ou seja, que sempre são relevantes. Es-
creva sobre temas que são muito procurados pela sua persona, e deixe o texto o mais atemporal pos-
sível!

Assim, o leitor sempre terá conteúdo útil por onde procurar, e você garante material para divulgar
quando as pautas mais atuais não forem suficientes.

A produção de conteúdo para web carrega muitas semelhanças com o webjornalismo, como você
conferiu neste artigo. A maior delas, para além de ser produzida para a internet, certamente é a im-
portância de produzir conteúdo de qualidade, relevante e com valor para o leitor.

Radiojornalismo

Radiojornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada ao rádio. Radiojornais são progra-


mas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos mais variados tipos, utili-
zando sons e locução por repórteres e apresentadores (chamados de âncoras, no jargão profissio-
nal).

As estações de rádio podem apresentar radiojornais como parte da programação normal transmitida
diariamente ou mais freqüentemente, em horários fixos. Às vezes, outros programas podem ser inter-
rompidos por plantões de notícias ("news flashes") em casos muito importantes e urgentes.

Jornal Falado

Em radiojornalismo, no Brasil, um jornal falado corresponde à reunião das principais notícias do dia
ou da semana. Pode durar de cinco a trinta minutos. O jornal falado tem divisões bem definidas, com
a apresentação de notícias locais, nacionais, internacionais, esportivas e culturais. O ideal é que o
jornal seja lido por dois locutores, isso dá mais ritmo e agilidade às notícias e evita a monotonia.

As três ou quatro notícias mais importantes merecem destaque na forma de manchetes. As manche-
tes abrem a edição de um jornal falado e anunciam para o ouvinte os principais fatos do dia.

Texto para radiojornalismo

Segundo normas canônicas praticadas no Brasil e em outros países, o texto para radiojornalismo
deve ser ainda mais curto e objetivo que o texto jornalístico de mídia impressa e de TV, com vocabu-
lário o mais próximo possível do coloquial. Deve, ainda, utilizar sempre ordem direta (sujeito; verbo;
predicado) e ser muito descritivo, para compensar a falta de imagens.

Conceitos De Radio Jornalismo

As propostas formuladas por dois pioneiros do jornalismo no Brasil, o casal Luiz Beltrão (1992:67) e
Zita de Andrade Lima (1970), determinam uma possível definição de radiojornalismo, sendo conside-
rado aqui como a informação dos fatos correntes, transmitidos por meio de relatos radiofônicos, devi-
damente interpretados e transmitidos periodicamente à sociedade, com o objetivo de difundir conheci-
mentos e orientar a opinião pública, no sentido de promover o bem comum.

A ampliação do conceito de radiojornalismo segue por um esclarecimento das características do rádio


propostas pela pesquisadora Gisela Swetlana Ortriwano (1985: 78-81) e das características de jorna-
lismo propostas por estudiosos em teoria do jornalismo, como Daniel Hudec (1980) e Otho Groth es-
tão descritas por Angel Faus Belau (1966: 43-85), justamente porque ambas integram o (radio)jorna-
lismo.

São sete as principais características do rádio, sendo o imediatismo considerado como a transmissão
dos fatos no momento em que ocorrem; a instantaneidade como a mensagem que precisa ser rece-
bida no momento da emissão; a interatividade sendo a relação direta com a mensagem durante e
após a sua emissão; a mobilidade em que o rádio, por meio do aparato tecnológico, pode ser deslo-
cado facilmente para a emissão e recepção da mensagem; a oralidade que desenvolve o conceito de

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
WEBJORNALISMO

que o rádio fala e, para receber a mensagem, é apenas necessário ouvir; a penetração que permite
ao rádio chegar a diversos lugares, sendo que, ao mesmo tempo, também pode estar presente o regi-
onalismo, que integra o ouvinte por meio das mensagens locais e a sensorialidade que aplica ao rá-
dio a possibilidade de despertar a imaginação por meio da mensagem.

Da mesma maneira, são destacadas sete das principais características do jornalismo, com a atuali-
dade sendo a relação e orientação para os acontecimentos do presente; a difusão como a divulgação
em grande escala do trabalho jornalístico por meio dos diversos meios de comunicação; a fidelidade
dos fatos que apresenta os problemas atuais de um modo simples, preciso e correto, condicionado
pela evidência dos fatos; a periodicidade que considera o acompanhamento contínuo dos diversos
fatos que condicionam a realidade social; a rapidez que define a transmissão imediata dos fatos pre-
sentes, determinando uma reação do público diante do acontecimento em questão e a universalidade
que condiciona o vasto campo dos problemas sociais cobertos pelo jornalismo.

Após as características, o Gênero é o instrumento de que dispõe o rádio para atualizar seu público
por meio da divulgação, do acompanhamento e da análise dos fatos. Os seus relatos podem possuir
características subjetivas do ponto de vista de seus conteúdos. No Brasil, segundo José Marques de
Melo, podem ser relacionados como gêneros informativos - registro claro e objetivo dos fatos e acon-
tecimentos, caracterizados pela observação, ou opinativos - emissão de opinião diante das notícias,
caracterizados pelo aconselhamento. Para relacionar os gêneros radiojornalísticos, utilizamos a clas-
sificação proposta pelo jornalista, professor e pesquisador da USP e da Universidade Metodista de
São Paulo (UMESP), José Marques de Melo (1985: 77-131), e ampliada pelo professor e pesquisador
André Barbosa Filho (2003: 89-109).

Os principais gêneros jornalísticos são a reportagem e a entrevista, por merecerem uma ampla cober-
tura sobre o fato. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no orga-
nismo social e produziu alterações que são percebidas pela instituição jornalística. Também é produ-
zido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada da reportagem, podendo interagir com o re-
pórter nas transmissões “ao vivo”. Já a entrevista é um relato que privilegia um ou mais protagonistas
do acontecimento, possibilitando-lhes um contato direto com a coletividade. É produzida pela equipe
de reportagem e transmitida tanto pelo repórter como pelo locutor, que interagem com o(s) entrevis-
tado(s) durante a conversa.

A nota, a notícia e o boletim são matérias utilizadas para divulgação de fatos ainda em fase de cons-
trução. A nota é o resumo da notícia, corresponde ao relato dos acontecimentos que estão em pro-
cesso de configuração. É produzida pela equipe de redação e transmitida pelo locutor. Já a notícia é
o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. Também é produzida pela equipe de
redação e transmitida pelo locutor. O boletim do repórter é o relato parcial ou integral dos fatos. É pro-
duzido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada do boletim, podendo interagir com o re-
pórter nas transmissões “ao vivo”.

Os gêneros opinativos são produzidos e transmitidos por um jornalista, colaborador ou mesmo pelo
ouvinte (neste caso, falante), sendo o emissor responsável pelo conteúdo da mensagem. Já o locutor,
além da chamada da matéria, muitas vezes emite opiniões, interage com o produtor da mensagem ou
mesmo emite opinião, durante a transmissão.

O comentário é o gênero mais introduzido no rádio por possuir uma relação direta com a notícia. Re-
gularmente, é publicado logo após um acontecimento e vem junto com a notícia ou reportagem. O ar-
tigo se diferenciada do comentário porque é inserido quando o jornalista ou colaborador tem liberdade
para expor suas opiniões. Os profissionais tratam os assuntos de forma ampla, sem se prenderem ao
tempo. Sendo assim, os fatos do passado e do presente estão sempre interligados.

Já a crônica é conduzida, normalmente, de forma literária pelo autor. Os cronistas, muitas vezes, fan-
tasiam os fatos, transformando os personagens em heróis ou vilões, e as notícias em histórias figura-
tivas e até mitológicas. Também ligada ao universo cultural, a resenha ou crítica é o gênero que ana-
lisa, geralmente, os fatos do universo artístico e cultural. Tem também a finalidade de orientar o pú-
blico na escolha dos produtos culturais em circulação no mercado.

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
WEBJORNALISMO

A coluna é uma seção especializada em que o escritor expõe suas ideias e julgamentos de modo livre
e pessoal. No colunismo, o estilo do autor é fundamentado na utilização dos diversos gêneros jorna-
lísticos informativos e opinativos. A seção do ouvinte é determinada pela seleção e permissão para
opiniões para pessoas de fora da emissora, mas integrantes por serem ouvintes da rádio.

No âmbito institucional, o editorial é o gênero que expressa a opinião da empresa jornalística diante
dos fatos de maior repercussão no momento. O profissional responsável por esta seção geralmente
interpreta e divulga os pontos de vista da diretoria da empresa.

Os programas jornalísticos são gêneros ampliados. Conforme Gisela Swetlana Ortriwano, a difusão
da informação pode ocorrer sob diferentes formas, sendo a mensagem estruturada em função da
oportunidade, conteúdo e tempo na emissão. Os programas jornalísticos no rádio são classificados
conforme o conteúdo e o formato. Foram utilizados os conceitos de Ortriwano (1985: 91-94), de Paul
Chantler e Sim Harris (1998: 162-182) e de Robert Mcleish (2001:. 43-95; 107-129; 179-198).

O mais importante é o radiojornal, que é conjunto de matérias jornalísticas transmitidas por meio dos
diversos gêneros. Programas curtos são a Síntese Noticiosa ou Boletim Noticioso que é um breve in-
formativo que transmite um resumo das principais notícias do dia, o flash, emissão curta que trans-
mite, durante a programação, apenas o necessário para informar que o fato está ocorrendo, sem ou-
tros pormenores e a edição Extraordinária, definida como um breve informativo que transmite, du-
rante a programação, os principais fatos de um acontecimento em destaque.

Outros programas são determinados pelo tipo de cobertura e produção. O Programa de Entrevista
explora determinado tema por meio do diálogo entre entrevistador(es) e entrevistado(s), como os de-
bates e mesas-redondas; o Especial é um programa que aborda, em profundidade, determinado(s)
tema(s). Entre os programas especiais estão os radiodocumentários e as audiobiografias, dentre ou-
tros . Os Especializados são programas que transmitem informações sobre fatos de um mesmo
campo de atividade, em que apenas interessam as notícias referentes àquele setor. Destacam-se
aqui os programas esportivos, os policiais e os culturais.

Após a definição das características e os gêneros, o esclarecimento direto sobre a mensagem jorna-
lística é essencial para a compreensão do universo radiofônico. Conforme a obra de Zita de Andrade
Lima (1970: 33-61), a mensagem informativa se caracteriza por meio de três parâmetros insepará-
veis: a linguagem, a estrutura e o estilo. Como apoio, relacionamos, ainda, o conceito de linguagem
por Luiz Artur Ferrareto (2001:26) e George Bernard Sperber (1980), a estrutura por Emílio Prado
(1989:17-46) e o estilo por Pierre Ganz (1999: 37-38).

A linguagem determina a relação entre a linguagem verbal e a não-verbal. No radiojornalismo, ocorre


a predominância da fala (palavra), por meio dos locutores, repórteres, colaboradores, entrevistados e
ouvinte (falante), mas também se observam paisagens sonoras, como o efeito sonoro, a música, o
ruído e o silêncio.

A estrutura fundamenta as características da mensagem jornalística conforme o encadeamento dos


fatos, privilegiando a seleção dos principais dados, coletados por meio de pesquisa e/ou entrevistas.
A estrutura da notícia determina os dados a serem emitidos e quem vai participar da transmissão, as-
sim como denota a linha editorial do programa.

O estilo é a forma de comunicação e expressão do emissor. No jornalismo, é importante variar os es-


tilos, que podem ser determinados tanto pela rotatividade dos gêneros, como pela mescla de trans-
missões entre os locutores, colaboradores, repórteres, além da inserção de entrevistados e ouvintes
(falantes), que emitem a informação conforme as próprias características que o diferenciam, esclare-
cendo o teor das mensagens conforme a participação e o conteúdo.

Locutor

O locutor é o apresentador de um radiojornal. Cabe a ele narrar, anunciar ou comentar as notícias


que serão transmitidas, ou chamar repórteres que entram ao vivo na programação. Diz-se que o
termo "locutor", neste sentido, teria sido aplicado pela primeira vez em 1952, para se referir ao traba-
lho de Walter Cronkite no rádio durante a convenção pré-eleitoral do Partido Democrata nos EUA.

_________________________________________________________________________________

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5

Potrebbero piacerti anche