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Porto Alegre
2017
LETÍCIA BRAGAGNOLO BRESSIANI
Porto Alegre
2017
Letícia Bragagnolo Bressiani
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________________________________
Professor Mestre Daniel Winter
Orientador
_________________________________________________________
Professor Doutor Larry Rivoire Júnior
Arguidor
AGRADECIMENTOS
Sou grata ao universo por estar aqui e agora, pela dádiva da vida, pela
vontade de evoluir sempre e superar as dificuldades em busca de algo maior.
Mal tenho palavras para descrever a importância e o papel fundamental da
minha mãe Nilza Inês, por ser essa fortaleza e ser diretamente responsável pela
pessoa em que me tornei. Meu pai Roberto pelo afeto nas horas difíceis e por
sempre acreditar em meus sonhos. E minha irmã Priscila, que me ajudou em todas
as etapas da minha vida, e me fez chegar até aqui.
Agradeço ao meu Professor orientador Daniel, pela amizade, parceria,
paciência e por ter sempre acreditado que sou capaz, és um grande Mestre,
principalmente por ter essa preocupação em compartilhar seus conhecimentos.
Assim como a todos os professores que de alguma forma dividiram conhecimentos e
experiências, em especial ao meu co-orientador Marcelo que me guiou com
paciência e muita sabedoria.
Aos meus amigos de curso, pelos momentos de aulas, estudos, provas,
trabalhos, dificuldades superadas, festas e bares, eles foram essenciais na minha
formação, fizeram dos meus dias mais alegres e deram sentido a essa Universidade.
Aos meus amigos e família, por entenderem minhas ausências quando me
dedicava ao estudo, por continuarem sempre fazendo parte da minha vida.
Agradeço a Empresa Engetran Engenharia por ceder os dados utilizados
como base para este estudo. Não posso deixar de agradecer também aos meus
colegas de trabalho, que de uma forma ou de outra contribuíram com minha
experiência adquirida, me ensinando e me proporcionando oportunidades de
crescer.
Por último, agradeço ao meu namorado Emanuel, que esteve ao meu lado,
sendo essencial nos meus dias, que me dá forças e me faz ser uma pessoa melhor.
RESUMO
LT - Linha de Transmissão
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 15
6 SAPATA ...................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 55
1 INTRODUÇÃO
2 DIRETRIZES DA PESQUISA
2.2 OBJETIVOS
a) caracterização do solo;
b) carregamento vertical;
c) carregamento longitudinal;
d) carregamento transversal.
2.4 PRESSUPOSTO
2.5 DELIMITAÇÕES
2.6 LIMITAÇÕES
18
3 LINHAS DE TRANSMISSÃO
4.1.1 Coesão
Porém, como é alegado por Sousa Pinto (2006, p.276): “A areia é então
definida como um material não coesivo, como, aliás, constata-se pela
impossibilidade de se moldar um corpo de prova de areia seca ou saturada” é
admitido então para o dimensionamento o valor da coesão sendo zero.
Índice de Resistência
Solo Designação
à Penetração
≤4 fofa
Areia e 5a8 pouco compacta (o)
Silte 9 a 18 medianamente compacta (o)
Arenoso 19 a 40 compacta (o)
> 40 muito compacta (o)
≤2 muito mole
Argila e 3a5 mole
Silte 6 a 10 média (o)
Argiloso 11 a 19 rija (o)
> 19 dura (o)
Fonte: NBR 6484:2001, p.17
A média obtida para o ângulo de atrito segundo a tabela 4 foi 33°, obtendo
assim um valor mais adequado para um solo com predomínio de areia.
Metros N 28 + 0,4N
0 – 1m 0 28
1 – 2m 19 35
2 – 3m 14 33
3 – 4m 11 32
4 – 5m 16 34
5 – 6m 17 34
6 – 7m 18 35
7 – 8m 18 35
8 – 9m 19 35
Fonte: Criado pelo autor.
26
5 HIPÓTESES DE CARREGAMENTO
As cargas são os esforços mecânicos que atuam nos pontos de fixação dos
suportes, e que podem ser divididas pelos seguintes eixos:
a) cargas verticais
b) cargas longitudinais
c) cargas transversais
(kN) Direção Fx Fy Fz
Montante -22,39 96,44 -1975,86
Compressão
Vertical 265,60 -339,65 1945,70
Montante -21,13 95,19 1713,48
Tração
Vertical 232,05 -306,10 -1687,32
Fonte: Memorial de Cálculo da Empresa Engetran Engenharia Ltda
(kN) Direção Fx Fy Fz
Compressão Montante -24,63 106,09 -2173,45
Vertical 292,16 -373,62 2140,27
Tração Montante -23,25 104,71 1884,83
Vertical 255,26 -336,71 -1856,06
Fonte: Memorial de Cálculo da Empresa Engetran Engenharia Ltda
6 SAPATA
𝐵 (3)
𝑞𝑢𝑙𝑡 = 𝑐 𝑁𝑐 𝑠𝑐 𝑑𝑐 𝑖𝑐 𝑏𝑐 𝑔𝑐 + 𝑞 𝑁𝑞 𝑠𝑞 𝑑𝑞 𝑖𝑞 𝑏𝑞 𝑔𝑞 + 𝛾 𝑁𝛾 𝑠𝛾 𝑑𝛾 𝑖𝛾 𝑏𝛾 𝑔𝛾
2
𝜙 (4)
𝑁𝑞 = 𝑒 𝜋𝑡𝑔𝜙 𝑡𝑎𝑛² (45° + )
2
𝑠𝑞 = 1 + 𝑡𝑔𝜙 (7)
𝑁𝑞 (8)
𝑠𝑐 = 1 + ( )
𝑁𝑐
𝑠𝛾 = 0,60 (9)
Foram analisados os fatores de inclinação de carga (ic, iq, iγ) das equações 11,
12, e 13. Para calcular, é necessário antes fazer a fórmula de m (equação 10), que
possui a fração do maior pelo menor lado da sapata.
2 + 𝐵⁄𝐿 (10)
𝑚=
1 + 𝐵⁄𝐿
𝑚
𝐻 (11)
𝑖𝑞 = [1 − ]
𝑉 + 𝐵. 𝐿. 𝑐. 𝑐𝑜𝑡𝜙
𝑚𝐻 (12)
𝑖𝑐 = 1 −
𝐵. 𝐿. 𝑐. 𝑁𝑐
𝑚+1
𝐻 (13)
𝑖𝛾 = [1 − ]
𝑉 + 𝐵. 𝐿. 𝑐. 𝑐𝑜𝑡𝜙
31
Sendo:
H – Componente horizontal
V – Componente Vertical
c – coesão
Nq Nc Nγ
Fatores de Carga
26,09 38,64 24,44
sq sc sγ
Fatores de Forma
1,65 1,68 0,60
iq ic iγ
Fator Inclinação de Carga
0,69 1,00 0,53
6.1.2 Arrancamento
𝑆𝑑
𝐹𝑆𝐴 = <1 (14)
𝑅𝑑
𝑅𝑑 = 𝑃𝑐 + 𝑃𝑠 + 𝑆 (15)
𝑉𝑐 = 𝐵² ∗ ℎ𝑠 + 𝑏² ∗ (𝐻 − ℎ𝑠 ) (17)
Pc = 𝑉𝑐 ∗ 𝛾𝑐 (18)
𝑉𝑠 = 𝐵² ∗ (𝑝 − ℎ𝑠 ) − 𝑏² ∗ (𝑝 − ℎ𝑠 ) (19)
P𝑠 = 𝑉𝑠 ∗ 𝛾𝑠 (20)
Sendo:
A – área de aderência
hs – altura da sapata
p – cota de assentamento.
𝜙
𝑘𝑝 = tan² (45 + ) (21)
2
Sendo:
hf - Altura do Fuste
hs - Altura da Sapata
𝑒𝑥 = 𝑀𝑥 /𝑉 (26)
𝑒𝑦 = 𝑀𝑦 /𝑉 (27)
2
(𝑒𝑥 + 𝑒𝑦 ) 1 (29)
𝑒𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = ≤
𝐴² 9
𝑉 ∗ 𝑡𝑎𝑛 𝜙
[ ] ≥ 1,5 (30)
𝐻
ℎ ≥ (𝐵 − 𝑏)/3 (32)
𝜙
𝑑 = ℎ𝑠 − 𝑐 − ⁄2 (33)
𝐹𝑠𝑑
𝜏𝑠𝑑 = (34)
𝜇𝑑
40
𝜏𝑠𝑑 ≤ 𝜏𝑟𝑑1 = 0,13 (1 + √20⁄𝑑 ) (100𝜌𝑓𝑐𝑘 )1⁄3 , com fck em MPa (37)
𝐴𝑠
𝜌= ⁄𝐴 (38)
𝑐
Onde:
𝑘 (41)
𝑀𝑠 = 𝐵 ∗ 𝜎 ∗ 𝑘 ∗
2
𝑀𝑑 = 𝑀𝐹𝑐 (42)
𝑘2 (44)
1,4 ∗ 𝐵 ∗ 𝜎 ∗ = (𝐵 ∗ 0,8𝑥 0,85𝑓𝑐𝑑 ) ∗ (𝑑 − 𝑜, 4𝑥)
2
43
𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = ∗ 𝐿 ∗ 0,68 ∗ 𝑥 (47)
𝑓𝑦𝑑
A área deve ficar entre os valores limites estipulados pela NBR 6118:2014
(equações 48 e 49) para armaduras longitudinais de vigas, e retira-se ρmín de 0,15%
da Tabela 17.3.
A𝑠,𝑚á𝑥 = 4% Ac (48)
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = (53)
𝑓𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥)
Contudo essa área necessita ser ainda multiplicada por metro, passando de
cm²/m para cm². Todos os resultados estão expostos na tabela 13 abaixo.
Como a área calculada não superou a área de aço mínima imposta pela NBR
6118:2014 da fórmula 49, a área adotada foi 48,00 cm².
𝜙
𝑑′ = 𝑐 + + 𝜙𝑡 (54)
2
46
𝑏. ℎ³
𝐼= (55)
12
𝐼
𝑖= √ (56)
Á𝑟𝑒𝑎
𝜆 = 𝑖⁄ℎ (57)
𝑓
47
𝑒1
(12,5 ∗ ⁄ℎ)
𝜆1 = (25 + ) (58)
𝛼𝑏
Logo o momento de projeto, exposto na equação 60, deve ser maior que o
momento mínimo da equação 59. Ele é calculado na direção longitudinal (eixo x) e
transversal (eixo y), sendo composto pela tração (T) do referente eixo multiplicado
pela altura do fuste (hf).
𝑀𝑑 = 𝑇 ∗ ℎ𝑓 (60)
a) excentricidade de forma
b) excentricidade inicial
𝑀𝑑
𝑒1 = (61)
𝑁𝑑
c) excentricidade acidental;
e) excentricidade suplementar.
𝑁𝑑
𝜈= (63)
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝜇= (64)
𝐴𝑐 ∗ ℎ ∗ 𝑓𝑐𝑑
𝜈∗𝑒
𝜇= (65)
ℎ
𝜔 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = (66)
𝑓𝑦𝑑
50
𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = (0,15 ⁄𝑓 ) ≥ 0,004𝐴𝑐 (67)
𝑦𝑑
9.4.2.5) deve ser o maior entre os valores dados na equação 69. Na equação 70,
emprega-se o coeficiente (α) como 0,7 porque admitimos barras tracionadas com
gancho.
0,3𝑙𝑏
𝑙𝑏,𝑚í𝑛 ≥ { 10𝜙 } (69)
100𝑚𝑚
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐
𝑙𝑏, 𝑛𝑒𝑐 = 𝛼 𝑙𝑏 ≥ 𝑙𝑏,𝑚í𝑛 (70)
𝐴𝑠,𝑒𝑓
𝜙 𝑓𝑦𝑑
𝑙𝑏 = ≥ 25𝜙 (71)
4 𝑓𝑏𝑑
2 3⁄
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3. 𝑓𝑐𝑘 (74)
6.2.5 Estribos
O diâmetro das barras dos estribos (ϕt) é adotado com 6,3 mm, pois segundo
Araújo (2010, v.2, p.220) eles não devem ter diâmetro menor que 5 mm.
Segundo a NBR 6118:2014 (item 9.4.6.1), os ganchos dos estribos com
ângulos retos, podem ter o comprimento maior ou igual a 10ϕt, porém não inferior a
7 cm.
Obtendo então 32 estribos, distribuídos pela altura total da sapata descontada
dos cobrimentos e armaduras inferiores, sobre espaçamentos de 15 cm, cada um
possuindo um comprimento total de 290 cm, e um gancho de 7 cm.
53
Unindo as armaduras dos itens 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4 e 6.2.5, obteremos uma
sapata com uma disposição de fôrmas e armaduras que estão apresentadas
detalhadamente no Anexo 4.
54
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas,
2003. v.1 ISBN 85-86717-01-0
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas,
2003. v.2 ISBN 85-86717-02-9
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas,
2003. v.3. ISBN 85-86717-03-7
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas,
2003. v.4 ISBN 85-86717-04-5
TERZAGHI, K. Theoretical soil mechanics. New York: John Wiley & Sons, 1943.