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Volume 1: Relatório
Sumário
Apresentação 03
Localização dos Postos de Contagem 04
Resumo 05
1. Introdução 06
2. Definição das rodovias representativas da rede 08
3. Programação e execução das contagens volumétricas 09
4. Cálculo do índice de expansão para 24 horas e do VDM24 13
5. CVC’s com eixos suspensos 14
6. Cálculo da quantidade de veículos da categoria 2U 16
7. Cálculo da expansão anual e do VDMa 18
8. Resumo do VDM 19
8.1 VDM com CVC's 19
8.2 VDM sem CVC's 21
9. Hipóteses de carregamento da frota 24
9.1 Com fiscalização por pesagem 24
9.2 Sem fiscalização por pesagem 24
10. Cálculo do fator de eixos – FE 25
11. Cálculo do fator de carga – FC 25
12. Fator de veículo por rodovia - FV 26
13. fator de veículo por categoria - FV 28
14. Número N 29
15. Principais resultados e conclusões 36
Referências Bibliográficas 43
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Lastran/Ufrgs/Daer
Apresentação
Equipe Técnica:
3
Lastran/Ufrgs/Daer
4
Lastran/Ufrgs/Daer
Resumo
5
Lastran/Ufrgs/Daer
1. Introdução
Nos últimos anos os transportadores têm enfrentado uma crise cujas conseqüências
provocam o fechamento de empresas e uma redução no número de autônomos. Existem
várias causas que indicam a origem dos problemas. Técnicos do setor apontam para
mudanças nos paradigmas de mercado provocados pelos efeitos da globalização, a maior
competitividade, a redução da necessidade de manter estoques, etc. são condições que,
somadas, reduzem o valor e a demanda por fretes, situação que tem obrigado as empresas
a amplas reformulações logísticas como forma de sobrevivência. Reivindicam-se medidas
oficiais de regulamentação como possibilidade de contornar as dificuldades.
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Lastran/Ufrgs/Daer
Um dos primeiros estudos sobre o assunto foi desenvolvido por Fernandes Júnior
et al. (1995). Os autores indicam que os CVC’s (no estudo foram considerados o tritrem e
o rodotrem) resultam mais econômicos do que os veículos convencionais. Recentemente,
pesquisadores da Universidade de São Paulo – USP apresentaram ao DER/SP (2001) um
trabalho que caracterizou algumas limitações do tráfego de CVC’s sobre as estruturas de
obras de arte especiais.
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Lastran/Ufrgs/Daer
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Lastran/Ufrgs/Daer
uma inspeção aos locais de coleta de dados, oportunidade em que foram esclarecidos
detalhes e fornecidas instruções complementares, particularmente no que diz respeito à
consolidação, tabulamento dos dados e prazos para encaminhamento do material à
DOC/DAER. Apresenta-se, a seguir, nas Figuras 3.1 a 3.3, fotografias que retratam as
inspeções realizadas nos serviços de campo.
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Lastran/Ufrgs/Daer
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Lastran/Ufrgs/Daer
CONTAGEM DE TRÁFEGO
CONVÊNIO DAER-UFRGS
Página ____de _____
Trecho: Praça de Pedágio: Sentido: Data: Hora Inicio:
Hora Final:
3 3U
3 2S1
4 2S2
5 2S3
5 3S2
6 3S3
4 2UR2
5 3UR2
6 3UR3
7 3UR4
7 3S2B2
8 3S3B2
7 3UR2R2
9 3S2A1S2
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Lastran/Ufrgs/Daer
O cálculo dos percentuais das classes de veículos 2U foi efetuado com base em
contagens volumétricas classificadas feitas pela Equipe de Engenharia de Tráfego do
DAER para o Programa de Restauração (DAER, 2001) em rodovias localizadas na área
de influência das rodovias estudadas. Utilizaram-se, também, contagens de tráfego de
rodovias arteriais similares às do presente Trabalho, como a BR 101 e a BR 116. Os
cálculos efetuados indicam, para todos trechos investigados, uma discriminação média da
categoria 2U em: 39,85% para a classe 2U(16) e 60,15% para a 2U(22). Os valores e os
trechos referenciais considerados constam no Anexo 2.
BR 386
VDM24 categoria 3U 1102,62
% 3U com eixos suspensos 32,25
Número 3U com eixos suspensos 355,59
Total veículo categoria “2” 313506,00
VDM24 categoria “2” 1290,15
VMD24 categoria 2U 934,55
VMD24 2U(16) 372,42
VMD24 2U(22) 562,13
BR 290
VDM24 categoria 3U 440,07
% 3U com eixos suspensos 28,90
Número 3U com eixos suspensos 127,18
Total veículo categoria “2” 211210,00
VDM24 categoria “2” 869,18
VMD24 categoria 2U 742,00
VMD24 2U(16) 295,69
VMD24 2U(22) 446,31
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Lastran/Ufrgs/Daer
BR 287
VDM24 categoria 3U 475,,43
% 3U com eixos suspensos 42,58
Número 3U com eixos suspensos 202,44
Total veículo categoria “2” 256264,00
VDM24 categoria “2” 1054,58
VMD24 categoria 2U 852,15
VMD24 2U(16) 339,58
VMD24 2U(22) 512,57
BR 285
VDM24 categoria 3U 281,08
% 3U com eixos suspensos 33,64
Número 3U com eixos suspensos 94,56
Total veículo categoria “2” 120788,00
VDM24 categoria “2” 497,07
VMD24 categoria 2U 402,51
VMD24 2U(16) 160,40
VMD24 2U(22) 242,11
18
Lastran/Ufrgs/Daer
8. Resumo do VDM
19
Lastran/Ufrgs/Daer
20
Lastran/Ufrgs/Daer
A seguir, apresentam-se planilhas com o VDM corrigido por rodovia. Estes valores
devem ser entendidos como sendo a quantidade de veículos que circulariam na hipótese
de inexistência de CVC’s.
21
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VDMa
Categoria VDM24 VDMa % VDMa
Corrigido
2U (16) 372,42 419,72 12,60 419,72
Quadro 8.6 – 2U (22) 562,13 633,52 19,02 633,52 Resumo do
VDM 3U 1102,62 1242,65 37,32 1265,53 corrigido na
BR 290 2S1 4,29 4,83 0,15 27,71
2S2 41,51 46,79 1,40 69,66
2S3 524,06 590,62 17,74 613,50
3S2 8,94 10,08 0,30 32,96
3S3 264,41 297,99 8,95 320,87
2UR2 10,14 11,43 0,34 0,00
3UR2 3,63 4,10 0,12 0,00
3UR3 0,00 0,00 0,00 0,00
3UR4 4,67 5,27 0,16 0,00
3S2B2 54,82 61,79 1,86 0,00
3S3B2 0,00 0,00 0,00 0,00
3S2A1S2 1,14 1,29 0,04 0,00
Totais 2954,81 3330,07 100,00 3383,47
% VDMa
Categoria VDM24 VDMa
VDMa Corrigido
2U (16) 339,58 382,71 19,17 382,71
2U (22) 512,57 577,66 28,93 577,66
3U 475,43 535,81 26,83 542,78
22
Lastran/Ufrgs/Daer
% VDMa
Categoria VDM24 VDMa
VDMa Corrigido
2U (16) 160,40 193,61 13,53 193,61
2U (22) 242,11 292,23 20,43 292,23
3U 281,08 339,26 23,71 348,15
2S1 2,71 3,28 0,23 12,16
2S2 25,81 31,16 2,18 40,04
2S3 319,39 385,50 26,95 394,38
3S2 5,57 6,72 0,47 15,61
3S3 118,18 142,65 9,97 151,53
2UR2 1,00 1,21 0,08 0,00
3UR2 0,00 0,00 0,00 0,00
3UR3 0,43 0,52 0,04 0,00
3UR4 13,56 16,37 1,14 0,00
3S2B2 14,56 17,58 1,23 0,00
3S3B2 0,00 0,00 0,00 0,00
3S2A1S2 0,43 0,52 0,04 0,00
Totais 1185,24 1430,59 100,00 1447,72
23
Lastran/Ufrgs/Daer
1ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 10,0% aa para os CVC’s e 3,0% aa para os demais
veículos comerciais; Carga por eixo: 80,0% da frota com carga máxima no valor
máximo estabelecido pelo CTB mais os 7,5% de tolerância permitida pela Resolução
nº 102/99 do Contran. Considerou-se que os demais 20,0% de veículos trafegam
vazios na busca de carga ou retornando para as bases. Frota completa, ou seja, com
CVC’s.
2ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 3,0% aa para todos veículos. Carga por eixo: 80% da
frota com carga máxima mais 7,5% e 20,0% vazios. Frota completa, com CVC’s.
3ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 3,0% aa. Carga por eixo: 80% da frota com carga
máxima mais 7,5% e 20,0% vazios. Frota incompleta sem CVC’s.
1ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 10,0% aa para os CVC’s e 3,0% aa para os demais
veículos comerciais; Carga por eixo: 50,0% da frota com carga máxima mais os 7,5%
de tolerância, 30,0% dos veículos com excesso de carga considerando um excesso de
10,0% nos eixos dianteiros e 20,0% nos demais conjuntos de eixos. Os restantes 20,0%
trafegam vazios na busca de carga ou retornando para as bases. Frota completa, ou seja,
com CVC’s.
2ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 3,0% aa para todos veículos. Carga por eixo: 50,0% da
frota com carga máxima mais 7,5%, 30,0% com excesso de 10,0% nos eixos dianteiros
e 20,0% nos demais conjuntos de eixos. Os restantes 20,0% trafegam vazios. Frota
completa, com CVC’s.
24
Lastran/Ufrgs/Daer
3ª Hipótese:
Crescimento linear da frota: 3,0% aa. Carga por eixo: 50,0% da frota com carga
máxima mais 7,5%, 30,0% com excesso de 10,0% nos eixos dianteiros e 20,0% nos
demais conjuntos de eixos. Os restantes 20,0% trafegam vazios. Frota considerada sem
CVC’s.
Para cada um dos cenários descritos serão calculados o fator de veículo e o número
acumulado de aplicações do eixo padrão de 8,2t - N. Após, serão desenvolvidas
comparações entre as diferentes situações.
Fator de Eixos – FE
Rodovia
Com CVC’s Sem CVC’s
BR 386 2,35 2,31
BR 290 2,38 2,34
BR 287 2,27 2,25
BR 285 2,46 2,42
As cargas por eixo provocam efeitos destrutivos nos pavimentos e reduzem a vida
remanescente dos mesmos. Os fatores de equivalência de carga por eixo são utilizados
para fazer conversões em deslocamentos da carga padrão diante das diversas
possibilidades de carga por eixo e configuração de conjuntos de eixos. Desta forma, o
fator de carga multiplicado pelo número de conjuntos de eixos existentes no tráfego ao
longo de um período de análise, fornece o número equivalente de passagens do eixo
padrão que deverá provocar o mesmo dano ao pavimento que o produzido por toda frota.
Os valores do FC apresentados foram calculados segundo os critérios do Corpo de
Engenheiros do Exército Norte-Americano – USACE. Os cálculos foram desenvolvidos
de acordo com as expressões existente no Manual de Reabilitação de Pavimentos
Asfálticos do DNER (1998). Os valores calculados para os veículos constituintes da frota
nas diferentes hipóteses de carregamento por eixo, serão utilizados para cálculo do FV e
do número N. A memória de cálculo do FC está desenvolvida no Anexo 7.
25
Lastran/Ufrgs/Daer
O fator de veículo de uma frota pode ser calculado como FV = FE*FC e deve ser
interpretado como o número equivalente de operações do eixo padrão provocado pelo
deslocamento de um veículo médio representativo da frota. O fator de veículo representa também
uma grandeza proporcional ao dano provocado pela ação do tráfego no pavimento. Assim, pode-
se apresentar o FV como um indicador do desempenho esperado do pavimento.
BR 386
16,0
13,9 13,4
14,0
Fator de Veículo
26
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 290
Fator de Veículo
9,8 9,5
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
cPcCVC cPsCVC sPcCVC sPsCVC
Condições de Carregamento da Frota
BR 287
10,0 8,6
Fator de Veículo
8,5
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
cPcCVC cPsCVC sPcCVC sPsCVC
Condições de Carregamento da Frota
BR 285
27
Lastran/Ufrgs/Daer
28
Lastran/Ufrgs/Daer
14. Número N
29
Lastran/Ufrgs/Daer
30
Lastran/Ufrgs/Daer
31
BR 386
2E+08
0E+08
0E+07
0E+07
0E+07
0E+07
0E+00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos
0E+07
0E+07
0E+07
0E+07
0E+07
0E+07
0E+07
0E+00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos
6,0E+07
5,0E+07
4,0E+07
3,0E+07
2,0E+07
1,0E+07
0,0E+00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos
5,0E+07
4,0E+07
3,0E+07
2,0E+07
1,0E+07
0,0E+00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos
Rodovia % de CVC’s
BR 386 2,52
BR 290 3,19
BR 287 1,36
BR 285 2,53
36
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 386
3,95 3,9%
% Aumento Defeitos/Danos
3,90
3,85
3,80
3,75 3,7%
3,70
3,65
3,60
cPesagem sPesagem
Condições de Carregamento da Frota
BR 290
3,21
% Aumento Defeitos/Danos
3,20%
3,20
3,19
3,18
3,17
3,16%
3,16
3,15
3,14
cPesagem sPesagem
Condições de Carregamento da Frota
37
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 287
% Aumento Defeitos/Danos
2 1,8%
1,6
1,2%
1,2
0,8
0,4
0
cPesagem sPesagem
Condições de Carregamento da Frota
BR 285
% Aumento Defeitos/Danos
4,4 4,3%
4,2
4
3,8%
3,8
3,6
3,4
cPesagem sPesagem
Condições de Carregamento da Frota
BR 386
3 2,8
2,5
% de Redução
2
1,4
1,5
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
BR 386
3,5 3,1
3
% de Redução
2,5
2 1,7
1,5
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
39
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 290
3,5
2,9
% de Redução 3
2,5
2
1,5
0,9
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
BR 290
3,5 3,2
3
% de Redução
2,5
2
1,5 1,2
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de cescimento da frota
40
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 287
1,6 1,4
1,4
% de Redução
1,2
1
0,8
0,6
0,6
0,4
0,2
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
BR 287
1,8 1,7
1,6
1,4
% de Redução
1,2
1
0,8 0,6
0,6
0,4
0,2
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
41
Lastran/Ufrgs/Daer
BR 285
4,5
3,9
4
3,5
% de Redução
3 2,4
2,5
2
1,5
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
BR 285
4,3
4,5
4
3,5
% de Redução
3
2,8
2,5
2
1,5
1
0,5
0
3% aa 3,0 e 10,0% aa
Hipóteses de crescimento da frota
Referências Bibliográficas
43