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ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Prof. Alex Severo Alves


DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

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1. HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO
(A) As técnicas de pavimentação evoluíram com os meios de transporte terrestre
- Andando
- Animais
- Veículos com tração animal → surgimento da roda
(B) Os veículos com rodas de madeira necessitavam de superfícies revestidas
- Mesopotâmia (3500 a.C.)
- Egito (3000 a.C.)
- Ilha de Creta (1500 a.C.)
- Incas, Maias e Astecas
Exemplo: Estrada Real – Babilônia
- 2824 km (SE Ásia e Ásia Menor)
- Concluída em 323 a.C. (400 anos p/ concluir)
- 93 dias de percurso (30 km/dia)

(C) Os veículos com rodas de aço necessitavam de estruturas mais resistentes


- Grécia
- Império Romano
Exemplo: Via Ápia
- 1ª. Estrada construída de maneira científica
- Espessura superiores a 1,0 m (Pavimento maciço)
- 3 a 4 camadas de pedras assentadas manualmente 3
As primeiras vias romanas: um equipamento estratégico
Até 400 a.C., os romanos utilizavam caminhos
de terra para deslocar-se.
Um ataque gaulês em 390 a.C. revelou-se
desastroso para os romanos mostrando a
ineficácia do sistema defensivo, devido
principalmente à lentidão de movimentação
das tropas sobre o que eram apenas caminhos
pouco aptos para se mover.
A necessidade de melhor defesa, levou a
República romana a pôr em questão estruturas
escassamente adaptadas a esses desejos. Eram
precisas rotas sólidas que permitissem a
circulação mais rápida e segura e que sobretudo
facilitassem a mobilidade das tropas.
A primeira via foi criada em 312 a.C. por Appius
Claudius Caecus unindo Roma a Capua e foi
denominada Via Appia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_romana

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PÓS RENASCENÇA

TRESAGUET - Estruturas mais leves e bem drenadas


(1716-1796) - Influência da umidade na fundação do pavimento
- Importância da manutenção contínua
- " Ciência na Pavimentação "

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PÓS RENASCENÇA

McADAM - Importância da compactação


(1756-1836) - Pavimentos acima nível terreno e c/ declividade
- Entrosamento que resiste ao desgaste

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PÓS RENASCENÇA

TELFORD - "Pai da Construção Moderna"


(1754-1834) - Fundamentos à estabilização granulométrica
- Estradas c/ cascalho como revestimento
- Ruas c/ paralelepípedos
- " Perfeccionista "

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ERA MODERNA – TRÁFEGO CONSTANTE...

- Séc. XIX (1ª Metade): Ferrovias


- Séc. XIX (2ª Metade): Goodyear (pneus),
- Dumlop (vulcanização),
- Daimler (motor)

-1890 - Penhard / Lassar - automóvel de benzina

- Séc. XX: (Evolução Tecnológica do automóvel)


1905: Asfalto
1909: Placas CCP / Ford (linhas de produção)
1920: HRB (fundamentos Mec. Solos e Pavimentação)
1940: USACE (esforços de querra)
1950: WASHO (início das Pistas Experimentais)
1960: AASHO ® Manuais 66/72/86/93/2000
1982: Estudos HDM (desempenho de pavimentos)
1993: SHRP (Pesquisa de caráter mundial)

Séc. XXI: (exigências cada vez mais crescentes)


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BR 277 - ECOCATARATAS
CASCAVEL – FOZ DO IGUAÇU
JUL.09

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BR 277 - ECOCATARATAS
CASCAVEL – FOZ DO IGUAÇU
JUL.09

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2. PAVIMENTO
DEFINIÇÕES

PAVIMENTO - Estrutura construída após a terraplenagem,


destinada a resistir e distribuir ao subleito os esforços
verticais oriundos dos veículos, a melhorar as condições
de rolamento quanto ao conforto e segurança e a resistir
aos esforços horizontais, tornando mais durável a
superfície de rolamento.

PAVIMENTO FLEXÍVEL - Pavimento que consiste de uma


camada de rolamento asfáltica e de base constituída de
uma ou mais camadas, que se apoia sobre o leito da
estrada, sendo que a camada de rolamento pode-se adaptar
à de formação da base, quando solicitada.
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Pavimento
camada constituída por
um ou mais materiais
que se coloca sobre o
terreno natural ou
terraplenado, para
aumentar sua
resistência e servir para
a circulação de pessoas
ou veículos.
http://pt.wikipedia.org/

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CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

Classificam-se em flexíveis e rígidos

 Pavimento flexível - É uma estrutura constituída de uma ou mais camadas


cujo revestimento é do tipo betuminoso.

 Pavimento rígido - é o formado, predominantemente, por camadas que


trabalham sensivelmente à tração como os pavimentos de concreto de
cimento.

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Pavimentos
Tipos: flexíveis, rígidos e semi-rígidos
No Brasil, no início da década de 70, começou a ser
difundido, em especial no Estado de São Paulo, o
emprego de camadas de bases granulares tratadas
com cimento em pavimentos rodoviárias
destinados a tráfego pesado (Rodovia dos
Bandeirantes, Marginais da Via Dutra, Rodovia dos
Trabalhadores, acesso ao Aeroporto de Cumbica,
Ligação Sorocaba-Campinas, Duplicação da Rodovia
D. Pedro I). Esses pavimentos denominados
semi-rígidos têm apresentado relativo www.azevedotravassos.com.br/obras.htm

sucesso quando se considera um período de serviço RODOVIA DOS IMIGRANTES


TRECHO I DO PLANALTO
de 10 a 15 anos. DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO - DERSA
1970 / 1971

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Classificação dos Pavimentos

aberta
densa

Cimento Portland
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Classificação dos Pavimentos
• Segundo a natureza estrutural é classificado em
função do tipo de tráfego no pavimento:

– Muito leve: até 3 veículos comerciais/dia


– Leve: até 50 veículos comerciais/dia
– Médio: de 51 a 400 veículos comerciais/dia
– Pesado: de 401 a 2.000 veículos comerciais/dia
– Muito pesado: acima de 2.001 veículos
comerciais/dia

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Pavimento Flexível
Pavimento cujas deformações, até um certo limite, não o levam
à ruptura, constituído principalmente por materiais
betuminosos. Poderá ser composto por diversas camadas,
como subleito, reforço do subleito, sub-base, base e
revestimento.
São constituídos por camadas que não trabalham à tração

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Pavimento Rígido
Pavimento pouco deformável, constituído pelas
camadas de subleito, reforço do subleito, sub-base e
placas de concreto.
São formados por camadas
que são capazes de
resistir à tração.

São constituídos basicamente


por uma placa de concreto que
praticamente absorve toda
solicitação, transmitindo-a tão
somente ao sub-leito

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DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE OS PAVIMENTOS

Rígidos Flexíveis

BASE E REVESTIMENTO REVESTIMENTO

SUB-BASE BASE

SUB-BASE
SUBLEITO
REFORÇO DO SUBLEITO

SUBLEITO

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COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
ENTRE PAVIMENTOS EQUIVALENTES

RÍGIDOS FLEXÍVEIS

HR
HF

GRANDE ÁREA
DE DISTRIBUIÇÃO
PEQUENA ÁREA
DE CARGA
DE DISTRIBUIÇÃO
DE CARGA

PEQUENA PRESSÃO
NA FUNDAÇÃO DO GRANDE PRESSÃO
PAVIMENTO NA FUNDAÇÃO DO
PAVIMENTO
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Projeto de Pavimentos
• Problema de alto grau de dificuldade para dimensionamento de pavimentos
devido a grande quantidade de variáveis de natureza diversas

• Tipos de dimensionamento: métodos empíricos e métodos racionais

• Finalidades: determinar a espessura das camadas; definir o tipo de


pavimento, definir os materiais constituintes e elaborar as especificações
técnicas

• Dados para o projeto


– Estudo de tráfego: tem por finalidade identificar o tipo de tráfego que irá solicitar
o pavimento.
– Estudo do subleito: visa identificar os tipos de materiais constituintes do subleito
onde o pavimento será construído.
– Pesquisa de materiais: identificação e estudo em laboratório dos materiais.
– Clima: a identificação do tipo de clima da região é importante na definição do tipo
de pavimento a ser construído, das espessuras das camadas e dos dispositivos de
drenagem.
– Condições locais: tipo de mão de obra existente, equipamentos disponíveis,
preferências dos municípios, etc.

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Dimensionamento de Pavimentos
O dimensionamento de um pavimento consiste na determinação
das camadas de reforço do subleito, sub-base, base e
revestimento, de forma que essas camadas sejam suficientes para
RESISTIR, TRANSMITIR e DISTRIBUIR as pressões resultantes
da passagem dos veículos ao subleito, sem que o conjunto sofra
ruptura, deformações apreciáveis ou desgaste superficial excessivo.
www.dmc.furg.br

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Esforços Atuantes no Pavimento
Quando solicitado por uma carga, recebe uma tensão vertical
de compressão e uma tensão horizontal de cizalhamento.

Carga Q

r0
s0

Estrutura
do Pavimento

Subleito Universidade Federal do Ceará


Profa. Suelly Helena de Araújo Barroso

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Pode-se considerar que num pavimento flexível o
dimensionamento é comandado pela resistência do subleito,
enquanto que num pavimento rígido pela resistência da
camada de concreto.

Pavimento
Rígido

Pavimento
Flexível

subleito

Contudo, quando uma das camadas subjacente ao


revestimento betuminoso for cimentada, diz-se que o
pavimento é semi-rígido.
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27
Seção Transversal Típica

2a3% 2a3%

Revestimento

Base Pavimento Flexível


Sub-base

Subleito

2a3% 2a3%

Placa de Concreto
Pavimento Rígido
Base

Subleito
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Universidade Federal do Ceará
Profa. Suelly Helena de Araújo Barroso
SEÇÃO TÍPICA PAVIMENTO RÍGIDO
Segurança
Pista Acostamento

1,00 1,00 10,50 3,00 1,00

0,22
0,04
0,10
0,10

0,40 0,40
Placa de concreto
Sub-base
Camada drenante (quando necessária)
Subleito

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Concreto simples Com barra transferência Estruturalmente armado
Pavimentos Rígidos

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Camadas Constituintes de um Pavimento Flexível

O pavimento flexível pode


ser constituído de
quatro camadas:
– Regularização e/ou reforço
do subleito;
– Sub-base;
– Base;
– Revestimento.

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Seção Transversal Típica de um Pavimento Flexível

32
Subleito
Camada compreendida entre a superfície da
plataforma de terraplenagem e a superfície
paralela, situada no limite inferior da zona de
influência das pressões aplicadas na superfície do
pavimento.

33
Regularização do subleito
– camada com espessura variável;
– executada quando se faz necessária a preparação do
subleito da estrada, para conformá-lo, transversal e
longitudinalmente, com o projeto;
– pode em alguns trechos não ocorrer;
– deve ser executada sempre que possível em aterro.

34
Subleito
Situações mais graves – Remoção de solos moles
Colchão Drenante de Areia

35
Reforço do Subleito
Camada requerida por imposição técnico-
econômica, situada imediatamente acima do
subleito. Será constituído basicamente por
material de empréstimo ou jazida.

36
Reforço do subleito
– camada necessária quando o subleito possui baixa capacidade
de carga
– é também utilizada para redução da espessura da sub-base
– possui espessura constante
– é construída acima da regularização e possui características
técnicas superiores ao material do subleito e inferiores ao material
que vier acima

www.geotecnia.ufjf.br
37
DNER-ES 300/97
Os materiais destinados à confecção de reforço de subleito, quando
submetidos aos ensaios de caracterização:
- DNER-ME 080/94
- Solos - análise granulométrica por peneiramento
- DNER-ME 082/94
- Solos - determinação do limite de plasticidade
DNER-ME 122/94
- Solos - determinação do limite de liquidez - método de referência e método
expedito

a) deverão apresentar Índice do Grupo, IG, igual ou menor que o IG


do material do subleito.
b) o Índice de Suporte Califórnia, ISC, deverá ser superior ao ISC do
subleito, de acordo com indicações do projeto e Expansão < 1,0%
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DER/PR ES-T 06/05 - ATERROS
Especificações para CBR e Expansão
Na execução do corpo dos aterros não é permitido o uso de solos de
baixa capacidade de suporte (ISC<2% - DNER-ME 049/94) e
expansão maior do que 4% (DNER-ME 049/94).

Corpo de aterro: parte do aterro situado entre o terreno natural até 0,60
m abaixo da cota correspondente ao greide da terraplenagem.

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Sub-Base
Camada requerida por imposição técnico-
econômica, situada entre o subleito ou
reforço do subleito e a base.

Poderá ser constituída por materiais


granulares graúdos, como pedregulhos,
cascalhos, produtos de britagem que não
atendem a todos as requisitos necessários
à constituição de base do pavimento;
solos estabilizados mecanicamente com
cimento, cal, ou simplesmente por
material selecionado de empréstimo ou
jazida.

40
Materiais para sub-base
a) Índice de Grupo - IG igual a zero quando
submetido aos ensaios de caracterização
seguintes:
DNER-ME 080/94
DNER-ME 082/94
DNER-ME 122/94

b) a fração retida na peneira n° 10 no ensaio


de granulometria deve ser constituída de
partículas duras, isentas de fragmentos
moles, material orgânico ou outras
substâncias prejudiciais.

c) índice de suporte Califórnia ISC = 20 ou


de acordo com indicações do projeto, e
expansão = 1,0%

41
sub-base de materiais granulares graúdos

www.dynasolo.com.br/ds328s.htm
sub-base de solos estabilizados mecanicamente com cimento ou cal
42
Sub-Bases

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Saibros de
granito/gnaise
(UNP/DAER-RS)

44
Base
Camada situada logo acima da sub-
base. Poderá ser constituída por
materiais granulares, como
pedregulhos, cascalhos e produtos
de britagem, estabilizados com a
adição de cimento ou material Brita Graduada
betuminoso, quando necessário,
solos estabilizados mecanicamente
mediante mistura com produtos de
britagem, cimento, cal ou materiais
betuminosos.

Camada estruturalmente mais importante


45
Bases e Sub-bases Flexíveis e Semi-Rígidas
Solo in natura
Estabilização Mistura de solos
 Solo Brita
Granulares Granulométrica  Brita Graduada
 Brita corrida
Macadame
Bases e hidráulico
Sub-bases Solo cimento
Flexíveis e Estabilizadas Com cimento Solo melhorado com
Semi- cimento
rígidas
(com aditivos) Com cal Solo-cal

Solo melhorado
com cal
Com betume Solo betume
Bases betuminosas
diversas

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Estabilização Granulométrica
DNIT- ES 303/97 - Base estabilizada granulometricamente

As camadas são executadas pela compactação


de um material ou de mistura de materiais
que apresentem uma granulometria
apropriada e índices geotécnicos
específicos, fixados em especificações.
Quando os materiais são provenientes de
jazidas (ex: cascalho, saibros, etc) tem-se o
caso de utilização de materiais naturais
(solo in natura).
Quando se utiliza uma mistura de material
natural e pedra britada tem-se as sub-bases
e bases de solo-brita.
Quando se utiliza exclusivamente produtos de
britagem tem-se as sub-bases e bases de
brita graduada ou de brita corrida.

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Execução de Base de Brita Graduada

DNIT-ES 303/97 - Pavimentação - base estabilizada granulometricamente


Duplicação da Rodovia Raposo Tavares - SP 270
Travessia Urbana de Cotia
O Índice de Suporte Califórnia, deverá
ser superior a 60% e a expansão
máxima será de 0,5%, com energia de
compactação do Método B.

Para rodovias em que o tráfego


previsto para o período do projeto
ultrapassar o valor de N = 5 X 106, o
Índice Suporte Califórnia do material
da camada de base deverá ser superior
a 80%.

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Outras Bases
• Base de macadame hidraúlico
DNIT-ES 316/97 - Pavimentação - base de macadame hidráulico
– Pode ser definida como uma ou mais camadas de pedra britada, de
fragmentos entrosados entre si, com material de enchimento,
aglutinados por água. O tamanho do agregado pétreo principal é de
no máximo 10 cm.
• Base de solo cimento
DNIT-ES 305/97 - Pavimentação - base de solo com cimento
– É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento portland e
água.
– A mistura deve satisfazer a certos requisitos de densidade, durabilidade
e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado, de
acentuada rigidez à flexão.
– O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6% a 10%.
• Base de solo melhorado com cimento
DNIT-ES 304/97 - Pavimentação - base de solo melhorado com cimento
– É obtida mediante a adição de pequenos teores de cimento (2% a 4%),
visando primordialmente à modificação do solo no que se refere à sua
plasticidade e sensibilidade à água.
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Revestimento ou Capa de Rolamento
A camada do revestimento de uma estrutura flexível
consiste de uma mistura de agregados minerais e materiais
betuminosos, sobreposta à camada de base

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Revestimentos Asfálticos
– Funções
– Resistir às forças abrasivas do tráfego
– Reduzir a penetração de água superficial no pavimento
– Proporcionar uma superfície resistente ao escorregamento (aderência)
– Proporcionar um rolamento suave e uniforme ao tráfego

– O sucesso do revestimento, depende da obtenção de uma mistura com uma


ótima graduação de agregados e da porcentagem de ligante betuminoso.
PROJETO DE REVESTIMENTO (CBUQ / PMF / TSS / TSD / TST / LAMA...)

– Os revestimentos devem ser apropriadamente compactados durante a


construção.

São constituídos por combinações de agregados minerais e


materiais betuminosos
– agregados (cerca de 90% a 95%)
– materiais betuminosos (asfaltos) – (cerca de 5% a 10%)
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Revestimentos Betuminosos
Tratamento superficial betuminoso
Por penetração Macadame betuminoso

Pré-misturado de graduação tipo aberta


Na usina Pré-misturado de graduação tipo densa
Areia-betume
Por mistura Concreto betuminoso (sheet-asphalt)
Na estrada “Road mix” tipo aberta
“Road mix” tipo densa
Universidade Federal do Ceará
Areia-betume Profa. Suelly Helena de Araújo Barroso

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Tratamento Superficial Betuminoso
– É um revestimento flexível de pequena espessura, executado por
espalhamento sucessivo de ligante betuminoso e agregados.
– Dependendo do número de camadas de material betuminoso e
de agregados empregados, o tratamento superficial poderá ser do
tipo:
simples, duplo ou triplo.
– A espessura acabada é da ordem de 0,5 a 2,0 cm.

Hoje em dia, praticamente


só é utilizada a penetração
direta com emulsão*, não
só pela facilidade, mas pela
economia e qualidade do
serviço obtido.

*O ligante é espargido sobre a camada de agregado mineral. 54


55
Capa selante com emulsão: é o serviço executado por penetração
invertida, envolvendo uma aplicação de emulsão asfáltica catiônica (RR) e
uma aplicação de agregado miúdo.
Sua execução tem por finalidade principal o incremento das condições de
impermeabilização de revestimentos asfálticos semi-abertos e abertos
(revestimentos asfálticos recém construídos do tipo PMFA, PMFSD e
macadame asfáltico), e também, de revestimentos asfálticos compostos
de misturas asfálticas densas, desgastadas superficialmente pela
exposição à ação do tráfego e das intempéries.
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Micro revestimento
Micro revestimento asfáltico a frio
com emulsão modificada por
polímero
Alta durabilidade, alta proteção (5000m2
por equipamento/dia), rapidez de
liberação ao tráfego e menor custo são equipamento auto-propulsor especial
algumas das características deste
tratamento.

Definição: consiste na associação de agregado miúdo, material de


enchimento (filer), emulsão asfáltica modificada por polímero, água e
aditivos se necessário, com consistência fluida, uniformemente espalhada
e compactada a frio. Os agregados podem ser areia, pó de pedra ou
ambos.

Especificação de serviço DNIT 035/2005. Pavimentos flexíveis – micro revestimento asfáltico a frio
com emulsão modificada por polímero. Norma rodoviária. Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes

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O QUE É MICRO REVESTIMENTO A FRIO?
ORD

- união tecnológica: emulsões de ruptura controlada +


asfaltos modificados + agregados britados de alta
qualidade + filler ativos + (fibras) + equipamentos de
produção “in situ”

- sistema de elevado desempenho recomendado para


condições adversas de clima e tráfego

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Micro revestimento a frio
Túnel da BR 277 - PR - Rodonorte

Pavimento
Rígido

59
MICRO REVESTIMENTO A FRIO

Rodovia Castelo Branco - SP

RODOVIA PRESIDENTE DUTRA 60


Misturas em Usinas

Pré-misturados a frio - PMF


– quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados permitem que o
espalhamento seja feito à temperatura ambiente (embora a mistura
tenha sido feita à quente).

Pré-misturados a quente - PMQ


– quando o ligante e o agregado são misturados e espalhados na pista
ainda quente.

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GRADUAÇÕES

62
•ES 317/97 - Pavimentação - Pré-Misturados a Frio

O pré-misturado a frio pode ser


empregado como revestimento,
base, regularização ou reforço
de pavimento.

Emulsão asfáltica
Podem ser empregadas os seguintes ligantes asfálticos:
a) emulsão asfáltica catiônica de ruptura média, tipos: RM-1C e RM-
2C;
b) emulsão asfáltica catiônica de ruptura lenta, tipos: RL-1C;
c) ligantes betuminosos modificados emulsionados, quando indicados
no projeto.

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CONCRETO ASFÁLTICO
Também chamado de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

DEFINIÇÃO:

DNIT- ES 031/2004

CONCRETO ASFÁLTICO
mistura a quente, em usina
apropriada, com características
específicas, composta de
agregado graduado, material de
enchimento (filer) se necessário
e cimento asfáltico, espalhada e
compactada a quente.

64
Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ

Durante o processo de construção e dimensionamento, são


feitas rigorosas exigências no que diz respeito aos
equipamentos, granulometria, teor de betume, estabilidade,
vazios etc.

É considerado um revestimento nobre.


65
66
Pavimentos semi-rígidos
No Brasil, no início da década de 70, começou a ser
difundido, em especial no Estado de São Paulo, o
emprego de camadas de bases granulares
tratadas com cimento em pavimentos
rodoviárias destinados a tráfego pesado
(Rodovia dos Bandeirantes, Marginais da Via Dutra,
Rodovia dos Trabalhadores, acesso ao Aeroporto de
Cumbica, Ligação Sorocaba-Campinas, Duplicação
da Rodovia D. Pedro I). Esses pavimentos
denominados semi-rígidos têm apresentado
relativo sucesso quando se considera um período de www.azevedotravassos.com.br/obras.htm

serviço de 10 a 15 anos. RODOVIA DOS IMIGRANTES


TRECHO I DO PLANALTO
DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO - DERSA
Suzuki & Domingues 1970 / 1971

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3. Pavimento Flexível

Pavimento cujas deformações, até um certo


limite, não o levam à ruptura, constituído
principalmente por materiais betuminosos

São aqueles constituídos por camadas que não


trabalham à tração, exceção feita ao revestimento
que pode ou não suportar esse tipo de esforço.
(Merighi,2004)

68
Seção Transversal Típica de Pavimento Flexível

(Merighi,2004)
69
Estrutura de um pavimento flexível

70
4. Dimensionamento de Pavimento Flexível

calcular e/ou verificar espessuras e


compatibilizar os materiais de forma que a vida
útil do mesmo corresponda a um certo número
projetado de solicitações de carga.

Não existe ruptura súbita em um


pavimento, e sim, uma lenta
progressão de defeitos acelerada
após um determinado estágio.
BENEVIDES, 2000

71
Métodos de Projeto de
Pavimentos Flexíveis
Métodos Empíricos
Os métodos empíricos são aqueles baseados na experiência acumulada e
correlacionam o desempenho do pavimento com algumas propriedades dos
materiais utilizados na construção. Possuem a vantagem de serem facilmente
empregados, pois os ensaios de caracterização exigidos são simples e não
requerem aparelhagem sofisticada. Entretanto, são bastante limitados pelas
condições de contorno (materiais de construção, clima da região, condições de
tráfego, etc.) não permitindo uma generalização adequada para outras regiões,
novos materiais e diferentes cargas de tráfego.

Métodos Mecanísticos
Um método de dimensionamento é dito mecanístico (ou analítico) quando utiliza
uma teoria para prever as tensões e deformações provenientes do tráfego e
do clima na estrutura do pavimento, e procura compatibilizá-las com as
tensões resistentes dos materiais.

72
Inicialmente conhecido como método Califórnia e posteriormente como do
USACE (Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA), este método se baseia
no ensaio CBR que foi o ponto de partida para a evolução da engenharia
rodoviária mundial. O USACE já o reviu outras vezes, desde a sua criação.
BENEVIDES, 2000 73
Espessura do Pavimento

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Elementos Considerados

Profª Raquel Holz - http://www.dmc.furg.br/disp04091/apostila/UNIDADE%20VII.pdf 75


Métodos empíricos que não empregam ensaios de
resistência dos solos

4a. MÉTODO DO ÍNDICE DE GRUPO IG


• Depende apenas dos resultados de ensaio de granulometria
e dos resultados dos índices físicos Limite de Liquidez LL e
Índice de Plasticidade IP.
• Tem todas as condições para ser usado no pré-
dimensionamento do pavimento.
• Juntamente com o método, apareceu a classificação de solos
para fins de pavimentação do HRB – Highway Research
Board, classificação essa hoje de aceitação quase universal,
independentemente do método de dimensionamento de
pavimento utilizado.

Profª Raquel Holz - http://www.dmc.furg.br/disp04091/apostila/UNIDADE%20VII.pdf 76


4b. MÉTODO DO HRB – Highway Research Board
Tem por base os resultados dos ensaios de caracterização de solos, ou seja, os
ensaios para determinação do Limite de Liquidez, do Limite de Plasticidade
e de Granulometria.

Relaciona propostas de espessuras e materiais de camadas com os


grupos de solos de classificação

Espessuras Recomendadas - HRB

Profª Raquel Holz 77


Métodos empíricos que empregam ensaios de
resistência dos solos

4c. MÉTODO C.B.R. – Califórnia Bearing Ratio (Índice


Suporte Califórnia)

O ensaio de penetração C.B.R., idealizado por O. J. Porter, no Estado da


Califórnia, em 1939. Foi depois estudado em profundidade pelo U. S.
Corps of Engineers da U. S. Army, sofrendo várias adaptações e
modificações, e é, ainda hoje, um dos métodos de dimensionamento mais
conhecidos.

Outros métodos, embora não adotem os mesmos parâmetros para o tráfego


e para a qualidade dos materiais das camadas, também adotam o C.B.R.
para identificar a qualidade do subleito.

Profª Raquel Holz 78


MÉTODO C.B.R. - 1939

Relaciona a espessura do
pavimento com o C.B.R. para
cada uma das curvas
logarítmicas.

Profª Raquel Holz

Entrando-se com o valor de


C.B.R. do subleito, traça-se uma
vertical até encontrar a curva
correspondente ao tráfego
previsto, dado em kgf/roda, que
deve ser a máxima carga de roda
permitida pela legislação. Uma
horizontal indicará na escala de
espessuras, a espessura total
necessária do pavimento.
79
MÉTODO CBR

80
4e. MÉTODO AASHTO

http://www.transportation.org/
American Association of States Highway and Transportation Officials

Baseado nos resultados dos testes da pista experimental da AASHO Road


Test em Ottawa, Illinois, no final da década de 50 e início dos anos 60.
Fundamentado na identificação do número estrutural do pavimento (SN)
que deve resistir ao número de passagem de carga projetado.

81
Regis Carvalho
CONINFRA, 2007

82
Regis Carvalho
CONINFRA, 2007

83
Regis Carvalho
CONINFRA, 2007

84
Regis Carvalho
CONINFRA, 2007

85
AASHO ROAD TEST Método de ensaio
elaborado pela AASHO baseado no uso de
uma pista experimental especialmente
projetada e constituída

AASHTO Associação Norte-Americana de


especialistas rodoviários e de transporte,
anteriormente denominada de AASHO.

Pistas experimentais
Prof. Jorge Soares 86
Pistas Experimentais

http://www.andit.org.br/portugues.html
87
No método da AASHTO surgiu o conceito de serventia e
desempenho que norteia hoje os projetos de pavimentos.
- Desempenho é a habilidade de um pavimento servir ao tráfego ao
longo de um período de tempo;
- Serventia é a habilidade de um pavimento servir ao tráfego para o qual
foi projetado, medida numa certa data.

“Serventia atual é a capacidade de um trecho específico de pavimentos de


proporcionar, na opinião do usuário, rolamento suave e confortável em
determinado momento, para quaisquer condições de tráfego” (DNER)

88
Método de dimensionamento

-Número Estrutural das camadas, este valor é calculado através da seguinte equação:

-onde N é o tráfego futuro para o período de vida do projeto, ZR é desvio padrão normal So é nível
de confiabilidade, ΔPSI é a queda do índice de serventia e Mr é o módulo de resiliente.

- Adota-se um valor mínimo para a camada de revestimento e de base em função do numero de


passagens de carga de roda.

-De forma iterativa a equação é resolvida, obtendo as espessuras h1 , h2 e h3

-SN = a1 x h1 + m2 x a2 x h2 + m3 x a3 x h3

-Onde h1 , h2, h3 são as espessuras do revestimento, base e sub-base respectivamente, a1, a2 e a3


são coeficientes estruturais das camadas de revestimento, base e sub-base.

Renata Gandra Lages89


- PG ITA
Delma Vidal - PQ ITA
5. MÉTODO EMPÍRICO DO DNER

No Brasil, o método empírico do DNER tem sido usado,


quase que exclusivamente, para o dimensionamento
de pavimentos flexíveis.

90
91
92
MÉTODO DE
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
PELO MÉTODO DO DNER

• O método de dimensionamento de pavimentos


flexíveis do DNER foi elaborado pelo engenheiro
Murilo Lopes de Souza no início da década de 60,
algumas modificações foram feitas deste então,
incorporando alguns resultados da AASHO Road
Test e experiências do próprio autor. Trata-se de um
método empírico essencialmente derivado do
método CBR original da USACE.

http://www.dmc.furg.br/~disp04091/apostila/UNIDADE%20VIII.pdf
93
Etapas do Método DNER
1.Subleito.
2.Tráfego.
3.Materiais das camadas (dimensionamento)

• A Capacidade de Suporte do Subleito e dos


materiais constituintes dos pavimentos é feita pelo
C.B.R., adotando-se o método de ensaio preconizado
pelo DNER, em corpos-de-prova indeformados ou
moldados em laboratório para as condições de
massa específica aparente e umidade para o serviço.

94
SUBLEITO
A Capacidade de Suporte do subleito e dos materiais constituintes dos
pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio
preconizado pelo DNER, em corpos-de-prova indeformados ou moldados
em laboratório para as condições de massa específica aparente e
umidade especificada para o serviço.
O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas
de acordo com os valores fixados nas "especificações Gerais",
recomendando-se que, em nenhum caso, o grau de compactação
calculado estaticamente deve ser inferior a 100% do que foi especificado.

Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão,


medida no ensaio C.B.R.,menor ou igual a 2% e um C.B.R. ≥
2%

http://www.pavimentacao.ufjf.br/Cap2c.pdf
95
Classificação dos materiais empregados no pavimento

http://www.pavimentacao.ufjf.br/Cap2c.pdf
96
Os materiais para base granular devem ser enquadrar
numa das seguintes faixas granulométricas.

Para um número de repetições do eixo-padrão, durante o período do


projeto N ≤ 5 x 106, podem ser empregados materiais com C.B.R. ≥ 60% e
as faixas granulométricas E e F já citadas.
97
6. CÁLCULO DO NÚMERO “N”
Tráfego
PROBLEMAS :
1.Crescimento do Tráfego
2.Período de Projeto
3.Cargas do Tráfego

VM
D
??
Anos

98
Cálculo de N

Pesquisa classificatória
de tráfego - frota de
veículos comerciais

Método
FV = FE × FC
Em função do número de
veículos por categoria (VMDa) e
dos seus respectivos números de
eixo, pode-se determinar o Fator
de Eixo (FE) e Fator de Frota
(FV’) em questão como uma
média ponderada.

TMDa (Tráfego Médio Diário anual - Tráfego Pesado) = 1096 99


Veículos Representativos

6t 10t 6t 17t 25,5t

6t 17t 6t 17t 17t 17t

6t 17t 10t 10t 6t 17t 17t 17t 17t

6t 10t 25,5t 6t 17t 10t 10t 10t 10t

6t 10t 10t 10t 10t 6t 17t 17t 17t 17t

100
Para cada categoria de veículo determina-se o peso por conjunto de eixo

101
USACE (Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA)

102
FATOR DE VEÍCULO (FV) = Σ FATORES DE CARGA (FCi)

103
FATOR DE FROTA (FV’) = % TRÁFEGO * FATOR DE VEÍCULO (FV)

104
NÚMERO “N” por ano de projeto
Nanual = Vt x ΣFV’
Nanual = 400.000 * 10,5 = 4200000 = 4,2E+06
Como se deseja para somente uma faixa de tráfego / 2

N = 2,11E+06 (ANO ZERO DE PROJETO)

Progressão
Geométrica
TDMai =
TDMa0 * (1+t)^i

t=taxa de
crescimento da frota
i=ano de projeto

105
7. DIMENSIONAMENTO das
ESPESSURAS DAS CAMADAS - DNER

Dispondo dos Índices Suporte


- do subleito;
- do reforço do subleito;
- da sub-base.

pode-se obter, através do ábaco de dimensionamento,


em primeira aproximação, as espessuras necessárias,
respectivamente, acima dessas camadas.

Subleito: IS = m;
Reforço do subleito: IS = n e
Sub-base: IS = 20.
106
107
Para um subleito de IS = 5 e dispondo-se de material de
Exemplo: reforço de IS = 12, determinar os valores de Hm, Hn e H20
para N = 3,0 x 106 (10 anos)

acima da sub-base
acima do reforço

acima do subleito

N
108
• Tipos e Espessuras de Revestimento
Os tipos e espessuras mínimas de revestimento betuminoso
(R) recomendados são os seguintes, em função do número
equivalente "N" de operações do eixo simples padrão,
calculado para um período de projeto de 10 (dez) anos:

adotado CBUQ = 5 cm
109
Exemplo :
Coeficiente de equivalência estrutural
k=1

adotado CBUQ = 3 cm
24
36
63

110
Coeficiente de equivalência estrutural

111
Cálculo das Camadas considerando k
Ex:
Cálculo da Brita Graduada
R1*Kr1 + B*Kb = H20
5*2,0 + B*1,0 = 24
B = (24 – 10) / 1,0 = 14 cm de Brita Graduada

Cálculo da camada de sub-base


R1*Kr1 + B*Kb + hsub*Ksub = Hn
5*2,0 + 14*1,0 + hsub*0,77 = 36
hsub = (36 – 10 – 14) / 0,77 = 15,5  16 cm de Sub-base Granular

Cálculo da camada de reforço


R1*Kr1 + B*Kb + hsub*Ksub + href * Kref = Hm
5*2,0 + 14*1,0 + 16*0,77 + href*0,71 = 63
Hn = (63 - 10 - 14 – 12) / 0,71 = 38 cm de Reforço
112
Exemplo :
Coeficiente de equivalência estrutural
k=material especificado

CBUQ = 5 cm
BRITA GRADUADA = 14 cm
SUB-BASE (ISC=20) = 16 cm
REFORÇO (ISC=12) = 38 cm

113
Método de dimensionamento de
Pavimento Flexíveis do DNER

Apresentação do Projeto de Pavimento

1. Memorial de Cálculo e justificativas das soluções adotadas

2. Seções Transversais (mista, aterro, corte, curva, tangente...)


com os dispositivos de drenagem

3. Planta da Execução do pavimento


Espessuras e tipos das camadas ao longo do eixo longitudinal
Distribuição dos materiais das jazidas selecionadas
Quadro resumo dos quantitativos de materiais/serviços.

114
115
MÉTODOS COMPUTACIONAIS
Métodos mecanísticos
Tensões x Deformações – Módulos de Elasticidade

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