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A FÉ DE ABEL HEBREUS 11:4

A cartar aos hebreus foi escrito para alguns judeus que constituíram uma congregação em algum lugar de Israel. Eles
chegaram à fé em Cristo, mas talvez não entendessem completamente a realidade da fé e o papel que a fé sempre
desempenhou na salvação.
O povo judeu viveu, por séculos num sistema de religião que lhes ensinou que a salvação era resultado de algum mérito
por obras. Mas, a salvação é apenas pela fé e não pelas obras (Efésios 2:8-9). Ninguém vai comparecer perante Deus
alegando ter méritos de algo que tenha feito. O capítulo 10 de Hebreus termina dizendo que “o justo viverá da fé” (v.38).
A mesma afirmação que está em Romanos 1:17 e Gálatas 3:11. Esta frase é uma citação de Habacuque 2:4.

O escritor de Hebreus nos diz que a Nova Aliança apresenta a salvação pela fé e não pelas obras. E neste capítulo 11, ele
mostra que esta era também uma verdade no Antigo Testamento. Ele começa por Abel o primeiro homem que veio a
Deus pela fé.
Abel foi concebido e nasceu fora do Éden, após a queda do homem. Sua família tinha sido expulsa da presença de Deus,
ele nunca viu uma manifestação do Deus invisível. Adão e Eva tinham visto e creram e eu creio que foram salvos. Mas,
Abel não tinha visto e cria, e é por isso que ele é o primeiro na lista de exemplos de fé, o primeiro homem de fé.

Ele ofereceu um sacrifício melhor

Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, das primícias
do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta. Gn 4 : 3-4

O testemunho de Hebreus 11:4 é que Abel foi um modelo de fé e, pela fé, ofereceu um sacrifício melhor. E agora,
estamos chegando onde aquele ato de fé obediente ocorreu.

No que diz respeito ao ato de adoração que é descrito aqui, existem alguns componentes que penso serem muito
interessantes.
Primeiro, havia um lugar onde Deus devia ser adorado. Eles levaram suas ofertas a um determinado lugar estabelecido
por Deus.
Segundo, havia um tempo determinado para a adoração. O versículo 3 diz “fim de uns tempos”. Talvez fosse o fim de
uma determinada semana ou mês, um determinado dia para a expiação ser feita. Deus é um Deus de ordem. E,
aparentemente, Deus havia prescrito um período específico de tempo para eles comparecerem diante Dele e oferecer
sacrifícios.
Então, havia um lugar, um tempo e uma maneira de adorar. Abel entendeu o caminho e obedeceu.

Estes dois filhos de Adão e Eva tinham sido instruídos de forma direta sobre que havia um lugar, um tempo e uma
maneira para adoração. Deus havia revelado.
E quando Hebreus 11:4 diz que “pela fé Abel ofereceu um sacrifício aceitável”.
FÉ EM QUE? Fé na revelação de Deus. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus
Este não é um tipo de fé nebulosa. Esta é a fé que diz: “Ouvi Deus, creio no que Ele disse e vou obedecer”.

Não foi um capricho. Ele creu e evidenciou sua fé ao obedecer a vontade revelada de Deus. E é por isso que ele é um
modelo de fé. Ele ouviu a verdade, creu na verdade e ele obedeceu a verdade. Ele adorava na forma como Deus havia
ordenado que a adoração fosse feita.

Levítico 19:23-25 fala de momentos em que frutos e cereais deveriam ser trazidos ao Senhor. Mas, a primeira e primária
oferta, a única que poderia expiar o pecado, era o sacrifício de sangue.

Então vemos que Abel fez o que Deus exigiu. Essa é a primeira característica sobre seu ato de fé, ele trouxe o sacrifício
certo que era requerido por Deus. Este é um ato de fé obediente. Pela fé, ele trouxe um sacrifício mais excelente do que
Caim. Foi melhor, porque era sangue e era necessário como um sacrifício pelo pecado.
Em um sentido real, era uma imagem do sacrifício maior que seria oferecido por Cristo. Hebreus 12:24 diz: “E a Jesus, o
Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel”.

QUAL O SACRIFICIO QUE DEUS REQUER DE VOCE?

Eu quero que você perceba que não era simplesmente por Abel ter trazido sangue, mas ele trouxe, de acordo com o
versículo 4, os primogênitos de seu rebanho e suas porções gordas. Isso é muito antes da Lei, que exigia o melhor para
o sacrifício (Levítico 1:3,10; 3:1,6; 4:3,23,28, 32 etc. etc.).
Mas do coração, Abel, agindo em fé obediente, fez o que Deus lhe disse para fazer, e trouxe o melhor que tinha em seu
rebanho.
Abel cria em Deus e aproximou-se Dele nos termos que Deus havia divinamente designado.

Por outro lado, Caim não fez isso. Ele não creu que precisava trazer um sacrifício como Deus havia estabelecido como
necessário. Ele pensou que poderia se aproximar de Deus por seus próprios termos, seu próprio sacrifício e habilidades.
Caim não reconheceu seu pecado, não reconheceu a necessidade de sacrifício de sangue. Pensou que poderia se
aproximar de Deus sem sacrifício e sem expiação.

Ele criou sua própria religião. Judas 11 diz: “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim…”. O caminho de Caim é
o caminho da falsa religião, onde formas e esquemas criados por homens são usadas para tentar agradar a Deus. Todos
esses esquemas e formas fracassam.

Não se fala sobre a graça de Deus, não se fala sobre arrependimento, não se fala sobre a fé salvadora. Não se fala sobre
o novo nascimento, não se fala sobre a justificação pela fé. Não se fala sobre a salvação pela graça, não se fala sobre as
bem-aventuranças eternas. Não se oferece ao homem o glorioso presente da Salvação em Cristo Jesus.

É interessante pensar que não há um comentário aqui no texto de Hebreus sobre o caráter de Caim e de Abel, se eles
eram bons ou maus.
POR QUE? Não importa quem e como você seja, ninguém pode ser salvo por qualquer de seus próprios esforços, justiças
e trabalho. Alguém só pode chegar à salvação se reconhecer que é um pecador e necessita desesperadamente do
sacrifício de sangue e da expiação. Não importa como era Caim ou Abel, eles precisavam da mesma coisa.

Então, Caim é o pai da falsa religião. Abel é o pai, assim por dizer, da verdadeira religião, aquela que reconhece o pecado,
a necessidade de sacrifício e vem a Deus desejando expiação, uma referência ao sacrifício de Cristo. Caim não
reconheceu seu pecado e, portanto, a necessidade de sacrifício pelo pecado. Ele desobedeceu e foi rejeitado (v.5).

O verso 16 diz que “Caim retirou-se da presença do Senhor”. É aí que todas as pessoas de falsas religiões terminam:
fora da presença do Senhor. E ele construiu uma cidade (v.17), a primeira cidade do homem, o início do sistema
mundano. A falsa religião está em sintonia com o sistema mundano. Ele escolheu seguir seu próprio caminho e não o
de Deus.

O versículo 5 diz que Caim irou-se por ter sua oferta rejeitada. O Senhor lhe perguntou: “Por que andas irado, e por que
descaiu o teu semblante?”. O Senhor não está procurando informações, Ele apenas quer ouvir do próprio Caim e tocar
seu coração. O Senhor diz: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (v.7).

Ou seja: “Por que você não faz o que é certo? Por que você não traz um sacrifício de animais? Vá para o seu irmão,
negocie com ele, compre um animal, ele pode lhe dar um, traga esse animal”.

Deus concede a Caim o convite para obedecer. É um convite ao perdão, é um convite para a vida.
Caim e Abel sabiam o que Deus exigia. Deus não precisou explicar o que Caim deveria fazer. Não há ignorância aqui.

O sacrifício que Abel ofereceu não foi algo do acaso. Ele sabia o que Deus queria. Abel agiu de maneira correta, porque
agiu obedientemente à Palavra de Deus pela fé, acreditando na Palavra de Deus e crendo que se ele veio com um coração
penitente, reconhecendo seu pecado e sabendo que precisava de um sacrifício de sangue por seu pecado, assim ele
seria aceito.

Caim, por outro lado, era maligno e não admitia, não pensava que precisava de um sacrifício por seu pecado, não
acreditava que a Palavra de Deus era importante, não obedeceu à Palavra de Deus e foi rejeitado. Mas, mesmo nesse
ponto, é incrível que Deus o tenha convidado a pensar e a fazer o que era certo.

Caim era de Satanás. A vida de Caim era má. Suas ações eram malignas. E isso é um reflexo do mal do seu coração. I
João 3:12 diz: “Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas
obras eram más e as de seu irmão justas”.

Ao dizer que Abel era justo, João não está dizendo que de si mesmo Abel poderia agradar a Deus. Sua justiça procedia
do reconhecimento de seu pecado e do sacrifício de sangue como expiação. Os pecadores precisam ser cobertos, eles
não podem se cobrir por si mesmos. Deus deve fornecer a cobertura e a cobertura é fornecida pela morte do Cordeiro
Santo de Deus, tipificado no tempo de Abel pela morte de um animal.
Neste ponto da Bíblia, a estrada até a cruz começou a ser construída. A estrada até a cruz começou a ser construída
aqui. Seria um cordeiro para um homem. Mais tarde, na Páscoa, seria um cordeiro para uma família. Então, no Dia da
Expiação, seria um cordeiro para a nação. E então, no Calvário, seria um cordeiro para o mundo.

É aí que a vida da fé realmente começa. Começa com o reconhecimento do pecado e a necessidade de um sacrifício
expiatório.
Abel se inclina para a verdade. A verdade é que ele é um pecador e está sob a sentença de morte. A verdade é que Deus
criou um substituto para o lugar dele. A verdade é trazer essa oferta e Deus proporcionará o perdão. E é exatamente
isso que ele fez.

Caim, por outro lado, é o primeiro hipócrita, o primeiro falso religioso que se recusa a obedecer a vontade revelada de
Deus, protege sua rebelião, no entanto, em uma atividade religiosa, aparece na presença de Deus com uma oferta. Este
é o caminho dos fariseus e de todos os falsos religiosos.

Então, a primeira coisa que aprendemos sobre Abel é que ele trouxe um sacrifício mais excelente porque era o que Deus
exigia.

Ele obteve testemunho de Deus que era justo

A segunda coisa que aprendemos sobre o versículo 4 de Hebreus 11 é que Deus testificou que Abel era justo. E isso é
tão fundamental no evangelho, porque é quando nós chegamos a Cristo, que é nosso sacrifício, reconhecemos que
somos pecadores e que Jesus pagou totalmente nosso pecado. Nós abraçamos isso pela fé, cremos e agimos sobre isso
e, por assim dizer, chegamos ao altar e abraçamos o sacrifício de Cristo como nosso próprio sacrifício, sendo oferecidos
a Deus. É nesse momento que Deus dá testemunho de que somos declarados justos. E é exatamente isso que aconteceu.

Deus não aceitou Abel pelo que estava em Abel, por algo nele que O impressionasse. Não. Deus respeitou Abel por
causa da sua oferta, porque ele creu na revelação de Deus sobre a necessidade do sacrifício de sangue. Abel foi tão
pecador quanto Caim. Ele era tão sujeito ao julgamento eterno quanto Caim. Mas ele cria e obedecia a Deus, e aquela
fé o justificou.

Deus dá testemunho de que este homem, Abel, alcançou a justiça. Seu ato, um ato de fé, foi um ato que trouxe a justiça
de Deus para cobri-lo. Abel honrou a Deus, trouxe o sacrifício certo. Deus honrou Abel, imputou justiça a ele. Imagine
ter Deus testemunhando que você é justo!

Somos encorajados por sabermos que não confiamos em sacrifícios de animais, mas no sacrifício perfeito de Jesus Cristo.
É Cristo que nos justifica. II Coríntios 5:21 diz que “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que
nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

I Samuel 2:30 diz: “aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados”.
Deus afirma abertamente diante de todas as hostes do céu que a justiça já foi concedida a este pecador penitente.

Bem, o outro lado da história, é claro, é Caim. Ele teve uma oportunidade, como mostrei nos versículos 6 e 7, para fazer
o que é certo. Ele realmente não teve interesse em fazer isso. Deus está lhe oferecendo misericórdia. Deus está dizendo:
“Caim, volte para o Meu altar. Ofereça o sacrifício certo em fé obediente e você será aceito. O pecado está como uma
fera perto de você, pronto para devorá-lo”.

O verso 8 de Gênesis 4 diz: “Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se
levantou Caim contra Abel, seu irmão e o matou”. Esta foi a escolha de Caim. Ele levou seu irmão para longe do lugar de
sacrifício para matá-lo. Foi o primeiro assassinato, a primeira morte de um ser humano.

João 8:44, que diz: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o
princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso, e pai da mentira.

E Caim, que era tão orgulhoso com seu domínio sobre a terra, recebe uma maldição:

És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. Quando
lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra (Gênesis 4:11-12)
Nos versos 13 a 15, Caim queixa-se a Deus relatando a terrível situação de vida que o esperava. A triste realidade aqui
é que não há arrependimento, ele apenas lamentou o duro castigo. Não demonstrou qualquer tristeza pelo pecado. Ele
quis evitar as consequências. Houve remorso, mas não houve arrependimento. O Senhor lhe deu um sinal para que
ninguém o matasse.

Ele foi o primeiro apóstata, o primeiro a criar a falsa religião. Ele reconhecia a existência de Deus? Sim. Ele reconhecia
o poder de Deus? Sim. Ele reconhecia a soberania de Deus? Sim. Ele reconhecia que Deus deveria ser adorado? Sim.
Ele reconhecia o Deus da colheita? Sim.
Mas ele não reconheceu o Deus que exigiu um sacrifício de sangue, porque não queria reconhecer seu próprio pecado.
E assim, o verso 16 diz que “retirou-se Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden”. Ele
nunca mais voltou à presença do Senhor. Trágico destino.

Qual lição nos ensina Hebreus 11? A salvação, a justificação, é pela fé e não pelas obras. Isso é tudo que precisamos, é
o suficiente. Se você não reconhecer o seu próprio pecado e a dependência do sacrifício que Deus estabeleceu em Cristo,
como o único meio de salvação, você está sem esperança. Você não pode fazê-lo pelo seu próprio esforço.

Assim, pela fé, Abel ofereceu um sacrifício mais excelente. Por fé, Deus creditou a justiça na conta de Abel. Por outro
lado, pelas obras, Caim ofereceu um sacrifício inaceitável e foi condenado juntamente com sua falsa religião.

Embora morto, Abel é um pregador, é um sermão de um homem morto. Pregador de um sermão que fala: os justos
viverão pela fé e aqueles que tentam chegar a Deus por qualquer outra forma serão destruídos.

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