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Início da Segunda Guerra

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) iniciou após Adolf Hitler, líder do nazismo alemão,
ter decretado a invasão da Polônia pelas tropas alemãs em 1939.

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Entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial

O Japão, pertencente ao bloco do Eixo, composto pela Alemanha e Itália, iniciou uma política
de expansão territorial, suas pretensões voltaram-se para o sudeste asiático (onde se encontravam
possessões coloniais europeias). Além da expansão territorial, os japoneses visavam dominar a
exploração de recursos minerais e vegetais da região, ou seja, das matérias-primas, como o
petróleo, o estanho, a borracha e o arroz.
Seguindo o plano de expansão territorial, os japoneses somente teriam que derrotar a marinha
norte-americana no oceano Pacífico. Com esse intuito, em dezembro de 1941, a base de Pearl
Harbor, no Havaí, pertencente aos EUA, foi atacada de surpresa pela Força Aérea do Japão, este
fato ficou marcado na história como o ataque suicida dos kamikazes japoneses, um heterodoxo
ataque, onde os pilotos japoneses jogaram seus aviões contra a base norte-americana. Ao final do
ataque, o empreendimento realizado pela esquadra japonesa surtiu efeito, Pearl Harbor foi
totalmente destruída e o Japão teve 29 aviões abatidos.
A partir de então, o presidente Roosevelt, dos EUA, enviou tropas norte-americanas para
combater na Segunda Guerra Mundial, porém este fato não foi o único motivo da entrada dos EUA
na guerra. Durante algum tempo, Roosevelt realizava acordos diplomáticos com o Primeiro-Ministro
inglês Winston Churchill; juntos, assinaram o documento denominado Carta do Atlântico, cujo teor
era contrário à ideologia e à política totalitária nazifascista.
A entrada dos EUA foi fator primordial para a vitória dos Aliados (Inglaterra, França, Rússia),
os norte-americanos possuíam um forte e organizado exército e uma enorme capacidade bélica. A
primeira vitória estadunidense durante a Segunda Guerra Mundial aconteceu na Batalha de Midway
em 1942, derrotando a marinha japonesa.
No ano de 1943, Roosevelt enviou um grande contingente de soldados norte-americanos para
a África, mas especificamente para o Egito, onde venceram as tropas alemãs na Batalha de El
Alamein. Outra importante participação dos EUA na Segunda Guerra foi o desembarque na
Normandia (França), juntamente com os aliados venceram o exército alemão e a cidade de Paris
voltou para o controle da França, antes dominada pelos alemães.
Em 1945 as tropas norte-americanas finalizaram a guerra utilizando pela primeira vez na
história uma arma nuclear, a bomba atômica. Os EUA bombardearam as cidades de Hiroxima e
Nagasáqui, deixando uma vasta destruição humana e natural com a radioatividade nuclear, selando
uma nova fase na história da humanidade.

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Conferência de Teerã

Em novembro de 1943, na Conferência de Teerã, os aliados traçaram planos para materializar


a derrota dos alemães e organizar as primeiras divisões territoriais das tropas de ocupação de cada
país.

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Conferência de Yalta

Em fevereiro de 1945, quando as forças do Eixo já estavam praticamente abatidas, as forças


aliadas reuniram-se para reafirmar o princípio de autodeterminação dos povos e o favor à expansão
de regime de caráter democrático na Conferência de Yalta. As zonas de influência previamente
conversadas em Teerã tiveram confirmação e, desse modo, já era possível reconhecer previamente
o desenvolvimento de uma ordem bipolar protagonizada pelos Estados Unidos e a União Soviética.

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Conferência de Yalta ou Conferência da Crimeia

A Conferência de Yalta ou Conferência da Crimeia representou um conjunto de reuniões que


ocorreram no ano de 1945, quando teve fim a segunda guerra mundial.
O objetivo central dessa conferência era determinar a divisão dos territórios, sobretudo
europeus, além de apresentar a ordem internacional no período do pós-guerra.
O evento recebeu esse nome em referência ao local em que ocorreram, ou seja, na cidade
de Yalta, na região da Crimeia.

Resumo
O conjunto de reuniões, chamadas de "Conferência de Yalta", ocorreram entre os dias 4 e 11
de fevereiro de 1945.
Representou o momento em que as potências aliadas se uniram. Ou seja, os Estados Unidos,
a Grã Bretanha, a União Soviética, além da China e França (em menor escala).
O objetivo da Conferência de Yalta esteve baseado nas discussões sobre o fim da segunda
guerra mundial (período do pós-guerra).
Ficaram estabelecidos os territórios de cada país, principalmente das potências do eixo:
Alemanha, Itália e Japão.
Fizeram parte do evento cerca de 700 conselheiros militares. Dentre eles destacam-se três
importantes figuras: Franklin Roosevelt (dos Estados Unidos), Josef Stalin (da União Soviética)
e Winston Churchill (do Reino Unido). Eles ficaram conhecidos como "os três grandes".
Nesse encontro, os três grandes líderes assinaram um documento confirmando o fim da
Guerra e a paz entre os países envolvidos.
Dentre os objetivos estavam: o fim do nazismo, do fascismo e da influência alemã, bem como
a divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação.
Cada zona seria anexada aos respectivos territórios da Grã-Bretanha, Estados Unidos, União
Soviética e França

https://www.todamateria.com.br/conferencia-de-yalta/

Carta das Nações Unidas

Outro ponto importante desse evento foi o início dos primeiros diálogos que dariam origem
à Organização das Nações Unidas (ONU). Esse primeiro intento acabou sendo consolidado com a
Carta das Nações Unidas, assinada em junho de 1945, por mais de cinquenta países, na cidade
estadunidense de São Francisco. Já nessa época, foram estipulados os cinco órgãos fundamentais
que ainda hoje formam as bases da Organização das Nações Unidas.
Conferência de Potsdam
Contando com a presença de Josef Stalin (URSS), Clement Attlee (Inglaterra) e Harry Truman
(EUA), a Conferência de Potsdam aconteceu em julho e agosto de 1945. Nessa reunião, a
Alemanha teve o seu território dividido em quatro zonas a serem administradas por franceses,
britânicos, norte-americanos e soviéticos. Além disso, esse mesmo encontro estipulou uma
indenização de vinte bilhões de dólares a ser paga pelo governo alemão.

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Conferência de Potsdam

Entre os dias 17 de julho e 2 de agosto de 1945, em Potsdam, cidade alemã vizinha à Berlim,
aconteceu a última das reuniões entre os Países Aliados, com a presença de Joseph Stalin, líder
soviético; o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman; e Winston Churchill, substituído nos
últimos dias por Clement Attlee, seu sucessor no cargo de primeiro ministro britânico.
Chamados de “Os Três Grandes”, Stalin, Truman e Churchill tinham por objetivo decidir,
naqueles dias no Castelo de Cecilienhof, o que seria feito da Alemanha e dos territórios ocupados
pelos nazistas, assim estabelecendo novas fronteiras na Europa, bem como a influência das
potências vencedoras no continente. Se o combate ao fascismo e ao nazismo tinha unido os
Aliados, o fim da guerra trazia um novo cenário em que os interesses eram não só distintos, mas
antagônicos. Desenhava-se o início da polarização entre União Soviética, comunista, e Estados
Unidos, capitalista.
Além dos Estados Unidos, União Soviética e Grã-Bretanha, houve participação da França e
da República Nacionalista da China. Representantes desses países formaram o Conselho dos
Ministros dos Negócios Estrangeiros, que tinha por objetivo elaborar os tratados de paz com Itália,
Bulgária, Finlândia, Hungria e Romênia.

https://www.infoescola.com/historia/conferencia-de-potsdam/

Crise dos Mísseis de 1962

O episódio chamado de Crise dos Mísseis de 1962 refere-se aos treze dias de impasse entre
Estados Unidos e União Soviética, em outubro de 1962, devido à instalação de mísseis nucleares
soviéticos na ilha caribenha de Cuba. No ano de 1959, um movimento revolucionário derrubou o
ditador cubano Fulgêncio Batista, instalando no país um governo socialista liderado por Fidel Castro.
O mundo vivia então a polarização entre os blocos comunista e capitalista, liderados,
respectivamente, por União Soviética (URSS) e Estados Unidos (EUA). Era a chamada Guerra Fria.
O novo governo de Cuba alinhou-se a URSS e se tornou dependente economicamente desse
país. O líder soviético, Nikita Khrushchev, a fim de provar a capacidade bélica e nuclear de seu
país, aproveitou-se da influência que exercia no governo cubano e da relação hostil que este
mantinha com os Estados Unidos, que por anos haviam apoiado o governo de Fulgêncio Batista, e
instalou mísseis na ilha direcionados ao território estadunidense.
Em 22 de outubro, o então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, comunicou a
população, em rede nacional de TV, sobre a presença dos mísseis na ilha, a uma distância de
apenas 140 km do território estadunidense. Kennedy anunciou ainda que os Estados Unidos
procederiam com um bloqueio naval à ilha e que o país estava preparado para usar sua força militar
caso fosse necessário à segurança nacional. Após a transmissão do comunicado do presidente,
instalou-se um clima de tensão e medo de que as duas grandes potências (EUA e URSS) iniciassem
de fato um conflito armado, sobretudo porque ambos os países detinham tecnologia nuclear.
Um momento crucial nos rumos da tensão entre as duas potências foi a aproximação de uma
frota naval soviética aos navios dos Estados Unidos que faziam o bloqueio à ilha. Diante do
crescimento da tensão, Nikita Khrushchev, dispôs-se a retirar os mísseis de Cuba em troca da
promessa de Kennedy de que os Estados Unidos não invadiriam a ilha. Secretamente, o governo
estadunidense se comprometeu ainda a retirar mísseis que havia instalado na Turquia, fronteira
com a URSS, em junho de 1961. Os países chegaram ao acordo que colocou fim à Crise dos
Mísseis em 28 de outubro de 1962.
Depois desse episódio, estabeleceu-se um canal de comunicação direta entre os governos
de Washington e Moscou a fim de resolver hostilidades como essa. A possibilidade de um conflito
armado direto preocupara as duas potências e ambas aceitaram assinar acordos quanto ao uso de
armas nucleares. Mas a Guerra Fria estava longe do fim, e o episódio incentivou os soviéticos a
investir em tecnologias que permitissem que mísseis balísticos fossem capazes de atingir os
Estados Unidos a partir da Europa.

https://www.infoescola.com/historia/crise-dos-misseis-de-1962/
Guerra Fria

A Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção
da União Soviética (1991) é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e
conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política,
econômica e militar no mundo.

Causas
A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem
expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista),
igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial,
defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema
democrático e propriedade privada.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era
predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de
influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com
armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um
conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso
planeta. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na
Coréia e no Vietnã
Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman,
lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos
para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar
economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era
uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se
interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.
A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a
União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta
forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas
provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha
Oriental e Alemanha Ocidental.
Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do
Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes
pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus
aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda
a Europa Oriental.
Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália,
França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os
aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental,
China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Origem do nome
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a
inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de
grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para
adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio
militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953,
com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um
sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos
EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram
dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas
tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA
saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975.
O Vietnã passou a ser socialista.

Fim da Guerra Fria


A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por
acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as
duas Alemanhas são reunificadas.
No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou
a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com
os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates
políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos
países socialistas.

http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerrafria/
Corrida Armamentista

Com intuito de proteger os territórios de suas influências e alcançar novas áreas para
dispersar suas ideologias, as duas maiores superpotências (Estados Unidos e União das
Repúblicas Soviéticas Socialistas) partiram para um crescimento militar de grandes
precedentes, desencadeando a corrida armamentista.
De forma gradativa EUA e URSS foram incrementando seus respectivos arsenais, para
isso foram realizados investimentos de bilhões de dólares, tais recursos eram utilizados para o
desenvolvimento de modernos equipamentos militares e também nucleares, além disso, houve um
aumento significativo das tropas militares.
Ambos os exércitos possuíam centenas de soldados, armas convencionais, armas
mortais, sobretudo mísseis de todos os tipos, inclusive nucleares, direcionados para o inimigo,
localizados em longas distâncias com objetivo de atingir o alvo.
Os dois países tentavam medir força, buscavam produzir cada vez mais armamentos de
destruição em massa, como forma de ameaçar o inimigo.
O processo da corrida armamentista resultou também na propagação da tecnologia
aeroespacial e o aumento da rivalidade entre EUA (capitalista) e URSS (socialista)

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/corrida-armamentista.htm

Corrida Armamentista

O termo "corrida armamentista" foi amplamente utilizado no período histórico que


conhecemos como Guerra Fria. Este confronto pela supremacia política e ideológica envolvendo as
duas superpotências à época, Estados Unidos e União Soviética, ficou marcado pela ausência
de uma luta aberta que fizesse uso de armas ou violência.
Isto não quer dizer que os armamentos estiveram em segundo plano. Ao contrário, a
Guerra Fria incentivou como nunca a pesquisa, e o desenvolvimento de armas. Quase ao
mesmo tempo em que um dos dois países lançava um novo armamento, seu adversário logo
respondia à altura. Tal prática de constante atualização do arsenal das superpotências
assumiu proporções absurdas com o tempo, dando origem a material bélico de uma
capacidade de destruição muito maior a qual o planeta Terra poderia suportar. Essa
constante "atualização" ficaria conhecida como “corrida armamentista”.
É considerado como ponto inicial desta competição o lançamento pelos americanos, em 1945,
das duas bombas atômicas em solo japonês. Quatro anos depois, em 1949, foi a vez da União
Soviética anunciar a conquista da tecnologia nuclear. O poder de destruição constatado pelo terrível
armamento desencadeou o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear", que passou a assombrar
a vida dos habitantes do globo. Acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento
qualquer, desencadearia uma guerra que poria fim à vida humana na Terra. Surgiria assim um jogo
político-diplomático macabro conhecido como "o equilíbrio do terror", que se transformou num dos
elementos principais do jogo de poder entre EUA e URSS. Os dois buscavam produzir cada vez
mais armamentos de destruição em massa, como forma de ameaçar o inimigo.
A corrida armamentista implicava também uma estratégia de dominação, em que as alianças
regionais e a instalação de bases militares eram de extrema importância. Os exércitos de ambos os
lados possuíam centenas de soldados, armas convencionais, armas mortais, mísseis de todos os
tipos, inclusive nucleares que estavam permanentemente apontados para o inimigo, com objetivo
de atingir o alvo a partir de longas distâncias.
Esta competição insana duraria décadas, somente terminando de fato com a assinatura dos
Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start) I e II, em 1972 e 1993. Eles previam a extinção
gradual dos arsenais dos EUA e de países integrantes da ex-URSS que detinham essas armas em
seu território (Federação Russa, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão). Outro tratado relacionado
às armas nucleares, o Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT), data de
1996. Para entrar em vigor, necessita da ratificação de todos os 44 países com capacidade
conhecida de produzir armas nucleares.

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EXERCÍCIOS SOBRE A GUERRA FRIA

QUESTÃO 1
Guerra Fria foi o nome dado a um conflito após a Segunda Guerra
Mundial (1945) envolvendo dois países que adotavam sistemas
político-econômicos opostos: capitalismo e socialismo. Os dois
países protagonistas da Guerra Fria são:
a) Estados Unidos e Japão.
b) Inglaterra e União Soviética.
c) União Soviética e Itália.
d) Alemanha e França.
e) Estados Unidos e União Soviética.

QUESTÃO 2
Discorra sobre as principais características da Guerra Fria.
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QUESTÃO 3
De que forma a Guerra Fria influenciou na política brasileira?
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QUESTÃO 4
(FMU-SP) O Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve
como principal objetivo:
a) Reunir os países socialistas como a Alemanha Oriental e a Alemanha
Ocidental contra a OTAN.
b) Consolidar a influência soviética sobre os países da Europa
Oriental.
c) Conter a influência soviética sobre os países da Europa Oriental.
d) Consolidar a influência socialista na Europa Ocidental.
e) Consolidar a influência capitalista na Europa Oriental.
QUESTÃO 5
(TERESA D’ÁVILA) A “Guerra Fria” foi a expressão utilizada para
caracterizar um tipo de política externa decorrente da:
a) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, entre as
duas guerras mundiais.
b) Polarização do mundo em blocos interessados na exploração e posse
da Sibéria.
c) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a
Segunda Guerra Mundial.
d) Polarização do mundo em dois blocos liderados pela Alemanha,
Itália e Japão. De um lado a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos
e França de outro.
e) A disputa das áreas árticas e antárticas, após a Segunda Guerra
Mundial.

QUESTÃO 6
(Enem) Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o
fim da União Soviética não foram um período homogêneo único na
história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como
divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história
deste período foi reunida sob um padrão único pela situação
internacional peculiar que o dominou até a queda da União Soviética.
HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser


definido como aquele momento histórico em que houve:
a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias
ocasionando a Primeira Guerra Mundial.
b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países
capitalistas do Norte.
c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética
Stalinista, durante os anos 1930.
d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e
as potências orientais, como a China e o Japão.
e) constante confronto das duas superpotências que emergiram da
Segunda Guerra Mundial.
RESPOSTAS
QUESTÃO 1
a) Falso – Os Estados Unidos foi um dos países envolvidos na Guerra
Fria, no entanto, o Japão não era seu adversário.
b) Falso – A União Soviética era o país que liderava o bloco
socialista, porém, a Inglaterra não era o país que liderava o bloco
capitalista.
c) Falso – A União Soviética participou ativamente da Guerra Fria
liderando o bloco socialista, porém, a Itália não encabeçava o bloco
capitalista.
d) Falso – Nenhuns desses dois países lideravam os blocos.
e) Verdadeiro – Após a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos
(capitalista) e União Soviética (socialista) travaram uma disputa
pela hegemonia mundial, tentando expandir suas zonas de influência.
O período da Guerra Fria ficou marcado pela corrida armamentista
entre as duas superpotências. Esses dois países não chegaram a um
confronto armado diretamente, no entanto, vários conflitos em outros
países foram financiados por essas duas nações.

Questão 2
A “Guerra Fria” caracterizou-se na disputa pela hegemonia
mundial entre Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas após a Segunda Guerra Mundial. Foi uma intensa guerra
econômica diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de
influência. Ela dividiu o mundo em dois blocos, com sistemas
econômicos e políticos opostos: o chamado mundo capitalista,
liderado pelos Estados Unidos; e o mundo socialista, encabeçado pela
União Soviética. As duas superpotências, com discursos ideológicos
distintos, exerceram grande influência na geopolítica mundial,
estabelecendo o chamado “mundo bipolar”. Esse período foi bem tenso,
pois os dois países realizaram uma grande corrida armamentista e
possuíam tecnologia para a produção de armas nucleares.

Questão 3
Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil integrou o bloco
capitalista, no entanto, a partir de 1961 o presidente João Goulart
(Jango) desenvolveu uma política externa independente do apoio das
superpotências da Guerra Fria. Jango promoveu uma aproximação
política entre o Brasil e a União Soviética, além de uma série de
reformas sociais, fatos que desagradaram os investidores
estadunidenses e a elite brasileira.
Em 31 de março de 1964, o presidente foi deposto por um golpe
militar que teve apoio decisivo da Agência de Inteligência dos
Estados Unidos (CIA). Instalou-se no Brasil (com o total apoio do
Estados Unidos) a ditadura militar que governou o país por duas
décadas (1964 – 1985).

Questão 4
a) Falso – A Alemanha Ocidental estava sob domínio dos Estados
Unidos, portanto, era um país capitalista.
b) Verdadeiro – O Pacto de Varsóvia consistiu numa aliança militar
e econômica entre os países do Leste Europeu e a União Soviética.
Foi o principal instrumento contra a OTAN (liderada pelos Estados
Unidos).
c) Falso – O Pacto de Varsóvia tinha como principal objetivo expandir
a zona de influência soviética na Europa Oriental.
d) Falso – A Europa Ocidental estava sob domínio dos Estados Unidos
(capitalista), sendo a Europa Oriental o principal foco de atuação
do Pacto de Varsóvia.
e) Falso – O Pacto de Varsóvia foi um projeto desenvolvido pela União
Soviética, portanto, o objetivo era consolidar a influência
socialista.

Questão 5
a) Falso – Realmente a Guerra Fria desencadeou a formação de dois
blocos político-militares, entretanto, sua ocorrência não foi entre
as duas guerras mundiais, e sim após a Segunda Guerra Mundial (1945).
b) Falso – A Guerra Fria foi muito além do interesse pela Sibéria.
Consistiu numa corrida pela hegemonia mundial na tentativa de
expansão de zonas de influência.
c) Verdadeiro – Após a Segunda Guerra Mundial, os principais países
envolvidos no confronto (França, Inglaterra, Alemanha, Itália e
Japão) estavam com suas economias extremamente fragilizadas, apenas
Estados Unidos e União Soviética conseguiram manter uma boa estrutura
financeira após os confrontos. Os dois países exerceram grande
influência na geopolítica global, Estados Unidos liderando o bloco
capitalista, e a União Soviética liderando o bloco socialista. Esse
período ficou conhecido como mundo bipolar.
d) Falso – A Guerra Fria foi marcada pela disputa por zonas de
influência entre Estados Unidos e União Soviética. Itália, Japão,
Inglaterra e França estavam em péssimas condições econômicas. Em
consequência da Guerra, a Alemanha teve seu território divido em
zonas de influência entre EUA e URSS.
e) Falso – A disputa não teve como principal objetivo a anexação das
áreas árticas e antárticas.

Questão 6
a) Falso – A Guerra Fria ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, e
envolveu um país europeu e um Americano.
b) Falso – Essa divisão entre países socialistas do sul e países
capitalistas do norte não é correta, além de não ter havido domínio
de um sobre o outro.
c) Falso – A Guerra Fria ocorreu de 1945 a 1989, portanto, após os
anos de 1930. Também não foi um choque ideológico entre Alemanha e
União Soviética.
d) Falso – Não consistiu numa disputa pela hegemonia mundial
envolvendo Japão e nem a China.
e) Verdadeiro – Com o término da Segunda Guerra Mundial, Estados
Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista) tentaram ampliar
suas áreas de influência, pois os dois países se apresentavam como
as duas superpotências mundiais em virtude de suas estruturas
financeiras, dotavam de armas nucleares, entre outros fatores.

http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-guerra-fria.htm
Exercícios - Guerra Fria

Exercício 1: (ADVISE 2009)


“A guerra consiste não só na batalha, ou no ato de lutar, mas num
período de tempo em que a vontade de disputar pela batalha é
suficientemente conhecida”.
A afirmação de Thomas Hobbes (1588 – 1679) se encaixa bem ao período
conhecido como Guerra Fria, fenômeno pós Segunda Guerra Mundial, que
durou cerca de 45 anos. No Brasil, um dos principais efeitos desta
conjuntura internacional foi:
A) A formação de um bloco independente à União Soviética (URSS)
e aos Estados Unidos (EUA), liderado pelo Brasil na América
do Sul.

B) O apoio aos EUA em troca do abrandamento da dívida externa


naquele momento.

C) A adesão ao bloco liderado pelos EUA, apesar da permanência


das relações diplomáticas com a URSS.

D) A extinção legal do Partido Comunista Brasileiro pelo governo


Dutra (1946 – 1951).

E) A adesão ao bloco liderado pela URSS, comandada pelo então


presidente Getúlio Vargas, tendo em vista o apoio aos direitos
trabalhistas no Brasil.
Exercício 2: (UFPR 2009)
Considere o trecho abaixo, sobre a Guerra Fria:
(...) apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas
sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências
aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra
Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não
contestado em sua essência.
(HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1995, p. 224.)
Sobre o tema, é correto afirmar:
A) Os EUA possuíam maior quantidade de países aliados, enquanto
a influência da URSS era maior quanto à extensão territorial
total, o que equilibrava suas forças.

B) Uma característica marcante da Guerra Fria é que, em termos


objetivos, o perigo de ocorrer uma guerra mundial era mínimo,
quase inexistente.

C) EUA e URSS respeitavam a orientação do Protocolo da ONU de não


desenvolverem nem manterem arsenais nucleares durante a Guerra
Fria.

D) Ao final da Segunda Guerra Mundial, EUA e URSS firmaram um


acordo, no sentido de não se atacarem mutuamente, nem aos
aliados uns dos outros.
E) Durante a Guerra Fria, a propaganda foi pouco utilizada pelas
duas superpotências como recurso para estabelecer limites nas
ações do adversário.

Exercício 3: (UFSC 2012)


Sobre as relações geopolíticas no mundo atual, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
1) Após a Segunda Grande Guerra, o mundo dividia-se
ideologicamente em três grandes blocos: países de economia
agroexportadora, sob influência soviética; países
industrializados, sob hegemonia norte-americana e ainda os
países de economia planejada ou planificada, não filiados a
blocos hegemônicos.

2) Na atualidade, com a denominada globalização, não existem


propriamente países dominados e países dominantes, mas um
mundo em constante transformação onde a cooperação entre eles
se dá de maneira profunda e intensa.

4) Na atualidade, com a denominada globalização, não existem


propriamente países dominados e países dominantes, mas um
mundo em constante transformação onde a cooperação entre eles
se dá de maneira profunda e intensa.

8) Durante os anos 1950 e nas duas décadas seguintes à Guerra


Fria, estabeleceu-se um marco diferencial entre grandes
blocos de poder: os países que compunham o primeiro mundo
(ricos e industrializados), o segundo mundo (países de
economia planificada) e o terceiro mundo (países pobres e
agroexportadores).

16) A Guerra Fria foi caracterizada como uma divisão entre os


países que compunham a área de influência dos Estados Unidos
e outros sob hegemonia da União Soviética.

32) A Guerra Fria foi caracterizada como uma divisão entre os


países que compunham a área de influência dos Estados Unidos
e outros sob hegemonia da União Soviética.
Exercício 4: (Enem 2009)
Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em
dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças
antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países
do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do
bloco oriental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão
presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa
divisão histórica atingiu igualmente os âmbitos político e econômico
que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.
Essa divisão europeia ficou conhecida como:
A) Cortina de Ferro

B) Muro de Berlim

C) União Europeia

D) Convenção de Ramsar.

E) Conferência de Estocolmo.

Exercício 5: (Enem 2009)


O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e
1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem
internacional marcada pela redução de conflitos e pela
multipolaridade.
O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta:
A) o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo,
às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao
fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de
drogas e o crime organizado.

B) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares


das grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade
nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da
Guerra Fria.

C) o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções


militares em regiões assoladas por conflitos passaram a ser
realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), com maior
envolvimento de países emergentes.

D) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou


a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global,
devido à crescente consciência política internacional acerca
desse perigo.

E) a condição dos EUA como única superpotência, mas que se


submetem às decisões da ONU no que concerne às ações militares
Exercício 6: (UFRGS 2016)
Considere as afirmações abaixo, sobre a Guerra Fria entre Estados
Unidos e União Soviética.
I - Em virtude da capacidade de “destruição mútua assegurada”, no
caso de uma guerra aberta entre os dois países, não ocorreu nenhum
conflito armado entre eles.
II - Nos anos 1970, o período da chamada “distensão” entre ambas as
potências chegou ao fim com a construção do Muro de Berlim, no final
daquela década.
III - Durante a Guerra Fria, foi estimulado o desenvolvimento da
indústria bélica dos Estados Unidos e da União Soviética e fomentada
a corrida espacial entre os dois países entre 1950 e 1980.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e III.

E) I, II e III.

https://www.infoescola.com/historia/guerra-fria/exercicios/

1.D 2.B 3.8,16,32 4.A 5.A 6.D


Guerra Fria - Questões de Vestibulares

1. (Uerj 2017) Se há apenas cinco ou dez anos dissessem a alguém em


Cuba que um presidente norte-americano visitaria a Ilha, a resposta
seria um sorriso irônico; mas se fosse mencionada a possibilidade
de ver os Rolling Stones tocando em Havana, a reação teria sido uma
gargalhada – ou um grito, se a pessoa assim informada tivesse seus
60 ou 70 anos de vida. Porque aqueles que fomos jovens em Cuba na
década de 1960 dificilmente esqueceremos as críticas políticas
quando confessávamos ouvir os Beatles ou os Stones. Quem poderia ter
previsto? Definitivamente, os tempos estão mudando.
LEONARDO PADURA. Adaptado de Folha de S. Paulo, 12/03/2016.

As considerações do escritor sobre a sociedade cubana indicam que,


na década de 1960 e no momento atual, as diferenças entre as
condições de vida são contextualizadas, respectivamente, pelos
seguintes aspectos das relações internacionais:
a) expansão mundial de regimes totalitários – supremacia das
concepções neoliberais
b) crescimento da influência global soviética – afirmação da
hegemonia norte-americana
c) bipolaridade entre capitalismo e socialismo – multipolaridade da
ordem econômica
d) política externa independente na América Latina – integração das
nações subdesenvolvidas

2. (IFSP 2016) Considere a imagem e o texto a seguir:

A imagem refere-se ao Muro de Berlim em 1989. A cidade de Berlim


possui aproximadamente “890 Km2” (dos quais, 403 km2 correspondiam à
Berlim Oriental), dividida em duas partes já desde 1948, foi, em
1961, solidamente separada por uma fronteira física até então
inexistente – e constituída como fronteira fechada por um muro de
concreto de 43,7 km no meio da cidade (156,4 km era o tamanho total
do muro em torno de Berlim Ocidental), com uma altura que variava
de 3,40 a 4,20 m. O muro, simbólica e concretamente, separava
sistemas, países e mundos sociais”, como afirma o historiador Moraes.
(Fonte: MORAES, Luis Edmundo Souza. O Muro, dois Estados, dois
Mundos.
Disponível em:
<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/8279/4776>
Acesso em: 25 out. 2015).

De acordo com a imagem e com o contexto descrito, é correto o que


se afirma em:
a) Os alemães comemoraram o fim da divisão entre a República
Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) e a República Federal
da Alemanha (Alemanha Ocidental), assim como a queda do Muro de
Berlim e possível reunificação que só ocorreu em 1990.
b) Os alemães comemoraram a data da construção do Muro de Berlim e
os 40 anos da República Democrática da Alemanha (Alemanha
Oriental), pois havia muita resistência e protestos por parte da
maioria dos alemães que eram contra a reunificação prevista para
1990.
c) Os alemães comemoraram o fim da divisão entre A República
Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a República
Federal da Alemanha (Alemanha Oriental), assim como a queda do
Muro de Berlim e possível reunificação que só ocorreu em 1990.
d) Os alemães comemoram a queda do Muro de Berlim, fim da Guerra
Fria, bem como o fim da luta armada entre a República Democrática
da Alemanha (Alemanha Oriental) e a República Federal da Alemanha
(Alemanha Ocidental) e almejavam a reunificação prevista para
1990.
e) Os alemães comemoram as pesadas indenizações que a República
Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) foi condenada a pagar
judicialmente para a República Federal da Alemanha (Alemanha
Ocidental), devido às mortes dos alemães que tentaram atravessar
o muro para ir de uma Alemanha para outra.

3. (Uern 2015) A eclosão da guerra entre os blocos era improvável,


mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político
francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira
de conciliar os interesses em disputa. Um sistema só poderia
sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era
improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de
destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com
certeza, o último. [...]
(José Arbex Júnior. Guerra Fria: o Estado terrorista. 2. ed. São
Paulo: Moderna, 2005. p. 10. Coleção Polêmica.)

De acordo com o contexto da Guerra Fria descrito anteriormente,


analise as afirmativas.

I. “Foi o oferecimento aos países da Europa ocidental de matérias-


primas, produtos e capital, na forma de créditos e doações. Um
verdadeiro programa de ajuda econômica e militar dos EUA aos
países destruídos pela Guerra.”
II. “A resposta do bloco socialista veio a partir da formação de uma
aliança entre a URSS e alguns países da Europa Oriental.”
As afirmativas I e II se referem às estratégias distintas adotadas,
respectivamente, pelos EUA e URSS durante a Guerra Fria. Trata-se
de
a) Macarthismo e Sionismo.
b) Plano Marshall e Pacto de Varsóvia.
c) Doutrina Truman e Política do Big Stick.
d) Destino Manifesto e Estado de Bem-Estar Social.

4. (Uerj 2014)
Na década de 1960, muitas expressões
artísticas representaram uma postura
crítica frente a problemas da época, em
especial os conflitos da Guerra Fria.
Um exemplo é o Festival de Woodstock,
ocorrido em 1969 nos E.U.A., em cujo
cartaz se lê “Três dias de paz e
música”.
Nesse contexto da década de 1960,
destacava-se a denúncia sobre:

a) presença soviética na China


b) intervenção militar no Vietnã
c) dominação europeia na África do Sul
d) exploração econômica no Oriente
Médio

5. (Uerj 2015)
Meu romance, 1984, foi concebido como
uma mostra das perversões que regimes
políticos já realizaram parcialmente ou
podem realizar.
George Orwell. Adaptado de
pt.wikipedia.org.
O romance 1984, de George Orwell,
publicado em 1948, apresenta um mundo
de impérios em conflito e uma sociedade
em que todos são observados pelo poder
central − o Big Brother.

No contexto internacional da época dessa


publicação, o escritor britânico
direcionou uma crítica ao seguinte
sistema:
a) socialismo
b) capitalismo
c) anarquismo
d) totalitarismo
6. (Uerj 2009)

O uso da energia nuclear ainda é considerado uma opção polêmica.


Pela análise do gráfico, pode-se identificar o período em que os
investimentos nessa forma de gerar energia alcançaram o seu auge.
As duas conjunturas que explicam os altos investimentos nesse período
são:
a) política da Detente e crise ambiental
b) integração europeia e Guerra do Golfo
c) crise do petróleo e corrida armamentista
d) enfraquecimento da OPEP e Guerra Fria

7. (Uerj 2009)
REINALDO SCALZARETTO e DEMÉTRIO MAGNOLI Atlas geopolítica. São
Paulo: Scipione, 1996.

(NOVA) GUERRA FRIA SOBRE O ÁRTICO

Mesmo divergindo sobre as causas do fenômeno, a comunidade científica


é unânime: o Ártico está derretendo. Segundo um estudo da Arctic
Climate Impact Assessment (ACIA), publicado em 2004, 4.998.000 km2
de geleiras desapareceram ao longo dos últimos 30 anos.
Adaptado de http://diplo.uol.com.br

No mapa e na reportagem, apresentam-se informações que remetem a


possíveis alterações na economia e na política da Região Ártica,
fruto da combinação de eventos como a mundialização do capitalismo
e o aquecimento global.

Dois significativos interesses estratégicos que podem produzir uma


redefinição da geopolítica do Ártico são:
a) instalação de bases militares e monitoramento do tráfego aéreo
b) aproveitamento da biodiversidade e expansão do mar territorial
c) exploração de recursos minerais e controle de novas rotas
marítimas
d) utilização de reservas de água potável e aproveitamento da energia
hidroelétrica

8. (Enem cancelado 2009) A figura apresenta diferentes limites para


a Europa, o que significa que existem divergências com relação ao
que se considera como território europeu.
De acordo com a figura,
a) a visão geopolítica recente é a mais restritiva, com um número
diminuto de países integrando a União Europeia.
b) a delimitação da Europa na visão clássica, separando-a da Ásia,
tem como referência critérios naturais, ou seja, os Monteis Urais.
c) a visão geopolítica dos tempos da Guerra Fria sobre os limites
territoriais da Europa supõe o limite entre civilizações
desenvolvidas e subdesenvolvidas.
d) a visão geopolítica recente incorpora elementos da religião dos
países indicados.
e) a representação mais ampla a respeito das fronteiras da Europa,
que engloba a Rússia chegando ao oceano Pacífico, descaracteriza
a uniformidade cultural, econômica e ambiental encontrada na visão
clássica.

9. (Uerj 2010)
Os monumentos da cidade vão permanecer como leões nas areias do
deserto
Desafiando o destino
E quando os muros forem derrubados com estrondo
A queda vai ecoar
Para o testemunho de toda Europa
GOTTFRIED BENN In: Folha de São Paulo, 16/11/1989

Próxima às ruínas do Muro de Berlim, está preservada uma placa com


o seguinte aviso em inglês, russo, francês e alemão: “Você está
deixando o setor americano”.
Adaptado de O Globo,19/03/2009

Em 2009, comemoram-se na Alemanha vinte anos da derrubada do Muro


de Berlim. Sua construção, em 1961, esteve relacionada à:
a) divisão étnica da cidade
b) crise dos regimes democráticos europeus
c) bipolaridade das relações internacionais
d) reação nacionalista à influência estrangeira
10. (Puc-rio 2008)

Em relação ao jogo geopolítico internacional no atual século, o


presidente norte-americano George W. Bush vem encontrando
dificuldades em manter o equilíbrio entre os interesses dos EUA com
o das potências emergentes na Ásia, como acontecia no período da
Guerra Fria. Na charge, vê-se o desequilíbrio atual devido ao(à):
a) crescimento geopolítico da China continental na Ásia, impondo uma
recomposição territorial com Taiwan (China insular), país formado
pela ruptura ideológica ocorrida, no território chinês, após a
revolução socialista de Mao tsé Tung, em 1949.
b) crescimento militar de Taiwan na Ásia, o que afasta o país chinês
nacionalista da China Socialista continental, país menos bélico
e voltado para as questões de organização supranacional da nova
ordem mundial.
c) redução da influência norte-americana na Ásia devido ao
crescimento econômico, financeiro e militar chinês continental,
o que culminará com a retomada de Hong Kong ("o pé esquerdo de
George W. Bush", na charge), nas próximas décadas.
d) perda da hegemonia norte-americana na Ásia, no atual século,
frente ao fortalecimento dos NIC's (New Industrialized
Countries), o que afasta Taiwan da China continental, país que é
o maior aliado norte-americano no continente.
e) possível interferência militar norte-americana na China
continental, que vem ameaçando invadir Taiwan caso esse país
chinês insular continue a se afastar dos objetivos de integração
propostos pela APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), bloco
econômico do qual participam os EUA.
11. (Unesp 2011) Analise a charge e o texto a seguir.

As teses dos neoconservadores voltaram a aparecer em plena luz do


dia com o regresso dos republicanos à Casa Branca, em 2000, depois
de uma controvertida vitória eleitoral de George W. Bush (o filho).
Sob a influência de neoconservadores como o vice-presidente Dick
Cheney, o novo presidente se recusou a assinar o Protocolo de Kyoto
de defesa do meio ambiente e rompeu vários tratados internacionais.
(Igor Fuser. Geopolítica – o mundo em conflito, 2006. Adaptado.)

Sobre o período que se segue aos acontecimentos da charge e do texto,


faz-se as seguintes afirmações.
I. Ao contrário dos defensores da redução dos gastos militares após
o fim da Guerra Fria, a linha-dura americana propunha a ampliação
do aparato militar e do recurso à guerra como principais
instrumentos de política externa do governo Bush.
II. O inimigo imediato já estava escolhido: a Arábia Saudita, um
país riquíssimo em petróleo. Os EUA acreditavam ter ainda contas
a ajustar com o ditador Saddam Hussein, cujo regime havia
sobrevivido à derrota na Guerra do Golfo de 1991.
III. A decisão de invadir a Turquia foi tomada quando ocorreram os
atentados de 11 de setembro de 2001. Os cidadãos norte-americanos
nunca tinham testemunhado um ataque tão devastador em seu próprio
território.
IV. A resposta do governo Bush, aos atentados de 11 de setembro de
2001, veio rápida, com um ataque militar fulminante ao
Afeganistão. Aproveitando-se da solidariedade internacional aos
EUA após os atentados, declara “Guerra ao Terror” e ao “Eixo do
Mal”, constituído por Iraque, Coreia do Norte e Irã.
É correto apenas o que se afirma em
a) I e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II e III.

12. (Pucpr 2007) Observe com atenção o mapa a seguir.

O planisfério foi elaborado cartograficamente por meio da Projeção


de Gall-Peters, concebida inicialmente por James Gall no final do
século XIX e retomada por Arno Peters a partir da metade do século
seguinte, cujo contexto político-econômico, fortemente o influenciou
para o desenvolvimento desse mapa.
Assinale a alternativa cuja característica corresponde ao mapa de
Gall-Peters:
a) Corresponde a uma projeção do tipo cônica, que distorce as áreas
situadas nas baixas latitudes e torna mais fiel a representação
das regiões de média e elevada latitudes.
b) Peters, que retomou a elaboração dessa projeção durante o período
da "Guerra Fria", procurou ressaltar no mapa, a partir da
representação das dimensões das áreas, a superioridade dos
Estados Unidos sobre as demais porções do globo.
c) Trata-se de uma projeção equivalente que objetiva representar um
retrato mais ou menos fiel do tamanho das áreas, o que faz a
África e a América do Sul ganharem mais destaque do que quando
representadas na Projeção de Mercator.
d) É uma projeção, cuja principal qualidade está no respeito às
formas dos continentes, procurando representá-las com fidelidade,
ao contrário das áreas que são mostradas de maneira desigual,
sendo maiores próximas aos polos e reduzidas na faixa
intertropical.
e) A disposição perpendicular da rede de paralelos e meridianos nesse
mapa revela que a projeção de Gall-Peters é do tipo azimutal ou
polar.
13. (Fatec 2007) Observe a charge para responder à questão:

Assinale a alternativa que melhor expressa o conteúdo da charge.


a) Apesar de não admitirem, tanto Israel quanto o grupo Hezbollah,
no Líbano, representam diretamente os interesses de Estados
Unidos e Irã no controle sobre o petróleo do Oriente Médio.
b) A disputa pela água, recurso escasso no Oriente Médio, está na
base dos constantes conflitos entre Israel e o grupo Hezbollah,
no Líbano, onde ficam as principais nascentes dos rios da região.
c) A falta de diálogo entre Estados Unidos e Irã impede uma solução
negociada para os conflitos entre Israel e o grupo Hezbollah, no
Líbano, sobre a redefinição das fronteiras israelenses.
d) O conflito recente entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano,
apenas desvia a atenção dos principais atores responsáveis pela
instabilidade política no Oriente Médio: Estados Unidos e Irã.
e) Com o fim da Guerra Fria, o Irã ocupou o lugar da União Soviética,
criando Estados-satélites como o Líbano, do grupo Hezbollah, para
confrontar os aliados dos Estados Unidos, como Israel.

14. (CFTMG 2005) Analise a charge a seguir.


As disparidades socioeconômicas existentes entre países "ricos" e
"pobres" se acentuam em decorrência do(a)
a) ascensão e queda inevitável das grandes potências e suas
ideologias, num mundo pós-Guerra Fria, unipolarizado.
b) poderio e reação proativa das ONGs, fortalecendo-se diante das
ações econômicas e militares desastrosas de alguns países.
c) disputa pela hegemonia mundial entre os países dos hemisférios
norte e sul, delimitados por uma linha imaginária e por relações
de dependência.
d) momento atual de integração planetária, que enfraquece a soberania
dos Estados, elimina as fronteiras políticas e cria uma nova
divisão geopolítica mundial.

15. (Espcex (Aman) 2013) Espesso e perigoso, o Muro de Berlim separou


bairros, cortou cemitérios ao meio e fechou entradas de igrejas.
Existiu por 28 anos, durante os quais se estima que 125 pessoas
morreram ao tentar transpô-lo.
Sobre o Muro de Berlim, é correto afirmar que
a) na noite de 29 de novembro de 1947, o governo da Alemanha Oriental
conduziu sua construção.
b) apesar de todo o aparato de segurança que ele continha, não
impediu a fuga em massa de seus cidadãos.
c) tornou-se o maior símbolo da Guerra Fria, pois dividia uma cidade
nos dois sistemas econômico-ideológicos existentes.
d) por ocasião do bloqueio ocorrido à cidade de Berlim (junho de
1948 a maio de 1949), seus acessos foram fechados.
e) sua construção foi motivada pela fuga de alemães ocidentais para
o Leste europeu, através de Berlim Oriental.

16. (Espcex (Aman) 2013) “Na política externa a aproximação com as


potências ocidentais praticamente determinou o fim da Guerra Fria,
trazendo desdobramentos como a queda do Muro de Berlim e a derrubada
– pacífica ou violenta – dos ditadores na Europa Oriental [...] A
Alemanha Oriental foi finalmente reunida à sua parte Ocidental,
formando um só país”.
(Berutti, 2004)

Com base nas informações do fragmento, é correto concluir que o autor


se refere a(à)
a) unificação do Estado alemão, em 1871.
b) política externa adotada pela Rússia logo após a revolução
bolchevique.
c) algumas consequências das medidas liberalizantes adotadas na
União Soviética na década de 1980.
d) formação do COMECOM reunindo as principais economias da Europa
Oriental aos Estados Unidos, na década de 1940.
e) algumas consequências do Plano Marshall adotado na década de 1940
para recuperar a economia europeia.
17. (Uerj 2012) O capitalismo do século XIX tropeçou de desastre em
desastre nas bolsas de valores e nos investimentos empresariais
irracionais. Após a Segunda Guerra Mundial, essa desordem foi de
algum modo posta sob controle na maioria das economias avançadas:
sindicatos fortes, garantias trabalhistas e empresas de grande
escala combinaram-se e produziram uma era, de mais ou menos trinta
anos, de relativa estabilidade.
Adaptado de SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as consequências
pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record,
2010.

A estabilidade mencionada no texto foi proporcionada pela condição


socioeconômica e pelo modelo de organização do Estado identificados
em:
a) implantação dos sistemas de crédito – moderno
b) estruturação dos impérios coloniais – corporativista
c) organização das redes produtivas globais – autocrático
d) formação das sociedades de consumo de massa – de bem-estar social

18. (Unicamp 2011) Para muitos norte-americanos, Vietnã é o nome de


uma guerra, não de um país. Os vietnamitas parecem figuras sombrias,
sem nome nem rosto, vítimas desamparadas ou agressores cruéis. A
história começa apenas quando os Estados Unidos entram em cena.
(Adaptado de Marvin E. Gettleman et. alli (Ed.), Vietnam and America:
a documented history. New York: Grove Press, 1995, p. xiii.)

Esse desconhecimento dos norte-americanos quanto a seus adversários


na Guerra do Vietnã pode ser relacionado ao fato de os norte-
americanos
a) promoverem uma guerra de trincheiras, enquanto os vietnamitas
comunistas movimentavam seus batalhões pela selva. Contando com um
forte apoio popular, os Estados Unidos permaneceram por anos nesse
conflito, mas não conseguiram derrotar os vietnamitas.
b) invadirem e ocuparem o território vietnamita, desmantelando os
batalhões comunistas graças à superioridade americana em
treinamento militar e armamentos. Apesar do apoio popular à guerra,
os Estados Unidos desocuparam o território vietnamita.
c) desconhecerem as tradições dos vietnamitas, organizados em torno
de líderes tribais, que eram os chefes militares de seus clãs. Sem
ter um Estado como adversário, o conflito se arrastou e, sem apoio
popular, os Estados Unidos acabaram se retirando.
d) encontrarem grande dificuldade em enfrentar as táticas de
guerrilha dos vietnamitas comunistas, que tinham maior
conhecimento territorial. Após várias derrotas e sem apoio popular
em seu próprio país, os Estados Unidos retiraram suas tropas do
Vietnã.
19. (Puc-rio 2008)

Che Guevara e a hegemonia corporativa do século XXI

A charge indica uma ironia para quem conhece os recentes processos


histórico-sociais da América Latina, porque
a) Che Guevara lutava pelo fim do fordismo na sociedade capitalista
dos anos de 1960, por considerá-lo o maior problema para a
construção do socialismo, e a sua imagem, na charge, é construída
pelos maiores ícones do setor automobilístico internacional.
b) o sistema socialista, defendido por Che Guevara, é baseado na
produção e consumo em massa de bens duráveis, e foi derrotado
pelas corporações automobilísticas internacionais. Na charge, a
imagem de Che Guevara é formada por elas.
c) a imagem de Che Guevara foi formada por ícones da sociedade de
consumo, o que desvirtua a essência do seu pensamento
revolucionário e anticapitalista.
d) Che Guevara, líder revolucionário socialista, assassinado a mando
das corporações automobilísticas internacionais, é mostrado
exatamente pelas principais marcas mundiais envolvidas com a sua
eliminação.
e) por mais que Che Guevara representasse, nos anos de 1960, a
resistência ao domínio do capitalismo internacional, importantes
corporações do setor automobilístico utilizaram, durante a Guerra
Fria, a sua imagem na mídia de massa como ícone da juventude
consciente e da liberdade de expressão.
20. (Cesgranrio 2010) “O antigo presidente da Polônia e Prêmio Nobel
da Paz Lech Walesa deu o primeiro empurrão no dominó gigante que
simboliza a queda do Muro de Berlim, cujo 20o aniversário se assinala
hoje.”
O Globo, 09 nov. 2009.

A caricatura publicada no dia seguinte às comemorações pelos 20 anos


da queda do Muro de Berlim faz alusão à
a) radicalização dos governos latino-americanos que compõem o
MERCOSUL frente ao possível ingresso da Venezuela na organização
econômica.
b) reação do presidente venezuelano Hugo Chávez ao rechaçar a
influência norte-americana na ação de Walesa contra a permanência
do comunismo na Polônia.
c) tentativa de manutenção dos princípios da Revolução Bolivariana
no governo de Hugo Chávez, com a finalidade de conquistar o apoio
popular para a concretização das reformas venezuelanas.
d) postura centralizadora do presidente venezuelano Hugo Chavez ao
tentar conter a onda liberal que caracterizou a derrubada do muro,
símbolo do socialismo autoritário do leste europeu no pós-guerra.
e) postura liberal-democrática do presidente boliviano Evo Morales
ao tentar barrar a expansão do socialismo, que foi o grande
impulso ideológico na trajetória de Lech Walesa durante a Guerra
Fria.

http://www.portaldovestibulando.com/2016/07/guerra-fria-questoes-
de-vestibulares.html
GABARITO
1. c) bipolaridade entre capitalismo e socialismo – multipolaridade da ordem econômica

2. a) Os alemães comemoraram o fim da divisão entre a República Democrática da Alemanha


(Alemanha Oriental) e a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental), assim como a
queda do Muro de Berlim e possível reunificação que só ocorreu em 1990.

3. b) Plano Marshall e Pacto de Varsóvia.

4. b) intervenção militar no Vietnã

5. d) totalitarismo

6. c) crise do petróleo e corrida armamentista

7. c) exploração de recursos minerais e controle de novas rotas marítimas

8. b) a delimitação da Europa na visão clássica, separando-a da Ásia, tem como referência critérios
naturais, ou seja, os Monteis Urais.

9. c) bipolaridade das relações internacionais

10. a) crescimento geopolítico da China continental na Ásia, impondo uma recomposição territorial
com Taiwan (China insular), país formado pela ruptura ideológica ocorrida, no território chinês, após
a revolução socialista de Mao tsé Tung, em 1949.

11. a) I e IV.

12. c) Trata-se de uma projeção equivalente que objetiva representar um retrato mais ou menos fiel
do tamanho das áreas, o que faz a África e a América do Sul ganharem mais destaque do que
quando representadas na Projeção de Mercator.

13. d) O conflito recente entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano, apenas desvia a atenção dos
principais atores responsáveis pela instabilidade política no Oriente Médio: Estados Unidos e Irã.

14. d) momento atual de integração planetária, que enfraquece a soberania dos Estados, elimina
as fronteiras políticas e cria uma nova divisão geopolítica mundial.

15. c) tornou-se o maior símbolo da Guerra Fria, pois dividia uma cidade nos dois sistemas
econômico-ideológicos existentes.

16. c) algumas consequências das medidas liberalizantes adotadas na União Soviética na década
de 1980.

17. d) formação das sociedades de consumo de massa – de bem-estar social

18. d) encontrarem grande dificuldade em enfrentar as táticas de guerrilha dos vietnamitas


comunistas, que tinham maior conhecimento territorial. Após várias derrotas e sem apoio popular
em seu próprio país, os Estados Unidos retiraram suas tropas do Vietnã.

19. c) a imagem de Che Guevara foi formada por ícones da sociedade de consumo, o que desvirtua
a essência do seu pensamento revolucionário e anticapitalista.

20. d) postura centralizadora do presidente venezuelano Hugo Chavez ao tentar conter a onda
liberal que caracterizou a derrubada do muro, símbolo do socialismo autoritário do leste europeu no
pós-guerra.

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