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Porção endócrina: produz hormônios reguladores rápidos e potentes do organismo. Contém ilhotas
pancreáticas com as células produtoras de hormônios aglomeradas nas ilhotas de Langerhans (1 a
5% do peso do pâncreas).
Células alfa pancreáticas (20 a 25%): glucagon
Células beta pancreáticas (60 a 70% - centro das ilhotas): Insulina
Células delta (10%): Somatostatina. Inibe a secreção tanto de glucagon quanto de insulina no
mecanismo parácrino e inibe a absorção de glc e de TGs pela membrana intestinal. Secreção é
inibida pela insulina e estimulada por glc, AAs, AGs livres, glucagon.
Células PP (fração restante): Polipeptídeo pancreático. Estimulado pela hipoglicemia. Inibe a
secreção pancreática exócrina
Amilina (reduz a captação de glicose e seu metabolismo no músculo – antagonista não competitivo
da insulina)
Pancreastatina: participa do processo de feedback negativo da insulina, ao ser liberado junto com
ela, mas sendo inibidor da sua secreção.
Esses peptídeos menos falados desempenham, no máximo, papel subsidiário na regulação do
metabolismo, fora do trato GI – efeitos fisiológicos não tão importantes.
Cada ilhota consiste em um centro de células beta recobertas por células beta ou/e alfa ou por
células delta e PP. Ilhotas são muito vascularizadas e os capilares vão para o manto das ilhotas.
Hormônios são armazenados dentro de grânulos secretórios, por serem de natureza proteica.
Comunicação parácrina: Essas células, que produzem os hormônios, estão em contato umas com as
outras e tem relação parácrina (célula-célula) –alfa|beta|delta|PP.
Mas o efeito do hormônio nos órgãos (fígado, tec adiposo) tem efeito endócrino, pois exerce efeito
em célula distante, passando pela corrente sanguínea.
Glucagon e insulina juntos regulam o fluxo e o destino metabólico de glicose endógena, AGs livres,
AAs e outros substratos, de forma a garantir que as necessidades energéticas sejam garantidas no
estado basal e durante o exercício. Agem principalmente sobre o fígado, TA e massa muscular.
Insulina e glucagon, assim como as enzimas pancreáticas, são secretados em resposta ao influxo de
nutrientes vindos do intestino e em resposta aos peptídeos vindos do trato GI.
Esses hormônios são secretados na veia pancreática e a seguir, na veia porta, e por isso passam
primeiro pelo fígado, que assim pode regular a quantidade de hormônios que vão chegar aos tecidos
periféricos.
Porção exócrina: produz enzimas digestivas, é a sua maior parte. Composta pelas células acinares.
A proximidade da porção endócrina da exócrina permite que os hormônios exerçam efeito sobre as
células acinares.
INSULINA:
1978: sintetizada insulina recombinante a partir de uma sequência de genes por bactéria > insulina usada
atualmente.
Sequência de insulina animal e humana tem uma diferença de 3 aminoácidos, fazendo resistência a insulina
e os pacientes acabam rejeitando essa insulina
Até o século passado as pessoas morriam de diabetes e não sabia que a insulina tinha a ver com isso.
Glicemia alta é causa de sede e de vitiligo.
DIABETES tipo I: falta da insulina causa hiperglicemia. Causada por destruição seletiva das células beta, que
costuma resultar da vulnerabilidade causada geneticamente a fator ambiental que desencadeia um processo
autoimune destrutivo. Gera proteólise, lipólise e cetogênese irrestritas para fazer gliconeogênese.
POLIDIPSIA, POLIÚRIA E POLIFAGIA. Glicose excretada na urina. Tratamento com insulina é fundamental
DIABETES tipo II: excesso da insulina (insulina compensatória) devido a hiperglicemia constante causa
resistência da insulina. Alterações das características da secreção da insulina acabam evoluindo para parada
do reconhecimento da glicose, assim como para uma falta de resposta aos estímulos farmacológicos e
alimentares, o que gera a necessidade de tratamento com insulina exógena.
DIABETES tipo III: existe expressão da insulina e do receptor de insulina no cérebro, e o Alzheimer é causado
pela resistência à insulina no cérebro. Cérebro tem papel importante na produção de insulina, e é nessa
relação que a insulina e doenças neurodegenerativas tem sido bastante estudada em relação ao Alzheimer. A
insulina no pâncreas não consegue passar a barreira hematoencefálica, pois ela é muito grande, por isso tem
insulina produzida no cérebro, que também auxilia na regulação de suas funções, tendo função cognitiva.
DIABETES GESTACIONAL: resistência à insulina nos últimos meses de gravidez por hormônios placentários.
GLUT 4: transportador de glicose dependente da insulina. Tem estudos agora que diz que tem outro
também, o GLUT 12.
Assim como a serotonina é produzida no cérebro e tem seus receptores lá, tem papel no intestino que
indiretamente é relacionada a depressão, e interfere nos enterócitos.
Hormônios (Cortisol, GH, estrogênio e progesterona e hormônios tiroidianos) que inibem acabam causando
hiperplasia das células pois necessitam de mais hormônio para combater a ação dos antagonistas
Insulina é:
Anabolizante, com capacidade de aumentar a massa muscular
Lipogênica
Hipoglicemiante
Importante na manutenção da temperatura corporal
Pró-inflamatória.
O cortisol é o oposto da insulina, sendo lipolítico e provocando hiperfagia. Porém eles podem agir juntos. N
obesidade há hiperinsulinemia e cortisol alto, o que gera mais inflamação e depressão. Se obeso toma
glicocorticoide e está estressado (com o cortisol alto).
Lipídeos, proteínas e carboidratos são absorvidos como ácidos graxos, aminoácidos e glicose
respectivamente. A insulina transforma glicose em glicogênio, aminoácido em proteínas e AG em TG. E fora
isso, a oxidação da glicose gera coenzima A, que vai para a síntese de gorduras.
Pâncreas/hormônios desequilibrados: pode ter hipoglicemia mesmo comendo carboidratos, pois a regulação
da secreção da insulina não está conforme o esperado, pois normalmente a glicose estimula sua secreção.
Nenhuma insulina (além do valor basal) é secretado quando a glicose está abaixo de 50 mg/dL de glicose no
sangue, mas acima de 300 mg/dL a secreção de insulina forma um platô, não sendo mais possível elevar a
produção.
INDIVÍDUO OBESO
Hipoglicemia pode ser causada por injetar insulina demais ou pela falta de qualquer hormônio
hiperglicemiante. Assim o excesso de hormônio hiperglicemiante pode causar uma hiperglicemia ainda
maior, sem necessariamente ser diabetes.
Falta da insulina é a cascata para produzir uma hiperglicemia secundária, ainda mais importante, do que a
falta do efeito o hiperglicemiante.
Diabéticos tipo 2 – diminuir a quantidade de alimentos/eventos que elevem o pico glicêmico, pois terá
repercussão na secreção de insulina, e se essa produção está sobrecarregada o pâncreas pode entrar em
colapso e deixar de produzir insulina e terá que tomar insulina
Importante devido a relação de obesidade, resistência a insulina e DM tipo II. No diabético tipo II a insulina
está muito alta e há resistência dos receptores à ligação da insulina (down regulation: menor expressão dos
receptores)
GLUCAGON
Hiperglicemiante
Lipolítico
Catabólico – glicogenolítico
Estimula a gliconeogênese
Estimulado por
SNS – estresse
Relação insulina:glucagon apenas um pouco modificada = insulina aumenta apenas um pouco para evitar
proteólise excessiva e facilitar a captação de aminoácidos pelos músculos e o glucagon também aumenta, o
que previne a queda da produção hepática de glicose e uma hipoglicemia. Ingestão de gordura pura afeta
pouquíssimo essa relação
Num quadro de resistência, a insulina não é capaz de regular a secreção do glucagon, portanto há resistência
a insulina até no pâncreas
Promove uma hiperglicemia ainda maior no diabetes tipo II. Muito pior do que não ter insulina é não ter
insulina e ter glucagon.
Hipo/hiperglicemia são eventos estressantes para o organismo, tendo ativação pelo SNS, liberando
adrenalina e noradrenalina, que fazem glicogenólise no fígado pois são hiperglicemiantes. Ou seja, o efeito
hiperglicemiante da diabetes é somado com a ativação simpática adrenérgica, que aumenta ainda mais a
glicemia.
Síndrome metabólica/Síndrome X: não é uma doença, mas sim um conjunto de desordens metabólicas -
indivíduo com obesidade central, pressão arterial alta, altos níveis de TG, baixos níveis de HDL e resistência à
insulina. Altos níveis de insulina, peso corporal elevado, níveis anormais de colesterol. Também chamado de
quarteto mortal e síndrome de resistência à insulina.
Feocromocitoma: Tumores de células da medula adrenal, que provoca síndrome do pânico pois aumenta os
níveis de adrenalina e noradrenalina.