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Psicanálise on-line - finalmente saindo do armário?

Psicanálise on-line
– finalmente saindo do armário?1
On-line psychoanalysis -
finally out of the closet?
Sylvia Brandão Nóbrega

Resumo
Foram consultados pesquisadores da área, alguns artigos recentes e eventos como o painel
“Psicanálise.net”, no XVII Foro Internacional das Sociedades Psicanalíticas (IFPS), na Cidade
do México, em 2012. Autores como R. Carlino e J. S. Scharff abordam esse tema, concluindo,
de uma forma geral, que o movimento em direção à análise on-line é inevitável e tende a cres-
cer. Já Cibele Barbieri (2005), num artigo, pergunta se num encontro virtual com um suposto
analista será possível se instalar uma transferência analítica. Fica claro que o assunto é contro-
vertido, mas a pesquisa sugere que a adoção dessa nova tecnologia é inevitável e será parte do
tratamento psicanalítico, pois cada vez mais os analistas estão recorrendo a esse meio, quando
não são possíveis as sessões no consultório, face a face. Faltam, no entanto, mais estudos para
comprovar a eficácia desse modo de praticar a psicanálise e saber se poderíamos realmente
chamar de psicanálise esse atendimento terapêutico.

Palavra-chave: Psicanálise on-line, Técnica psicanalítica, Terapia pela internet.

O que faz uma jovem brasileira que mora em Este trabalho preliminar procura respon-
Londres e não fala a língua da terra, quando der a essa pergunta através da leitura de auto-
precisa recorrer a um atendimento psicana- res que se debruçaram sobre a questão, como
lítico em português? Será que poderá procu- Sharon Zalusky, psicanalista de Los Angeles,
rar um analista em sua terra natal e ser aten- que em 1998 publicou o artigo Análise por
dida a distância? Existe psicanálise em um telefone: o que os olhos não veem, o coração
tratamento on-line? sente; Ricardo Carlino (2011), da Argentina,
Alguns autores afirmam que sim, outros que escreveu Psicanálise a distância, e Jill
são frontalmente contra, e outros ainda, Scarff (2013), analista inglesa que escreveu A
como Zalusky (2003), dizem que os maiores psicanálise on-line: a teleterapia, e outros.
críticos da terapia on-line nunca a utilizaram As evidências indicam que estamos dian-
na clínica. te de uma situação em que, cada vez mais,

1. Trabalho apresentado no XXI Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise e I Congresso Internacional de Psicanálise – Conexões
Virtuais: Diálogos com a Psicanálise, realizado pelo Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul, nos dias 23, 24 e 25 jul. 2015, em Porto
Alegre.

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se usa a tecnologia (web, videoconferência, O que muda numa sessão on-line em


Skype ou até o telefone) para atendimentos comparação com o setting tradicional? O tra-
terapêuticos. tamento passa a ocorrer em uma “presença
No XVII Fórum Internacional da IFPS, comunicativa” – ou seja, o tempo e o espaço
na Cidade do México, em 2010, a Dra. Estela são transformados em uma conexão simbó-
Hazan, da Universidade Iberoamericana, da lica que surge no atendimento através do te-
Cidade do México, apresentou um caso de lefone ou da internet (Carlino, 2011).
bulimia tratada através do Skype em sua pa- Analista e analisando podem estar em
lestra A psicoterapia psicanalítica de um caso fusos horários diferentes, no entanto esta-
de bulimia em um espaço virtual intersubje- rão conectados, mesmo fisicamente distan-
tivo, usando o computador como um objeto tes um do outro. O paciente não vai mais ao
transicional. consultório, onde encontraria um ambiente
Carlino (2011, p. 74, 78 e 101), psicana- aconchegante e íntimo. Ele precisa encontrar
lista da IPA, que defende a análise on-line e seu próprio ambiente de intimidade em casa
é pesquisador do assunto, adverte que há a e ver o analista através de uma tela. Se o pa-
necessidade de termos alguns cuidados antes ciente não tem essa possibilidade, não pode-
de iniciar um tratamento de psicanálise atra- rá ter a psicanálise remota.

x Não se deve começar o tratamento re-


vés de ferramentas digitais: O que muda para o analista? Ele e o seu
analisando se verão mutuamente através de
motamente, sem antes ter entrevistado uma tela. Segundo uma das apresentado-
o analisando, em entrevista geralmente ras do painel sobre análise on-line do VXII
conduzida no consultório do analista. Congresso da IFPS na Cidade do México,
Isso permite que se tenha uma orienta- o analista deverá se acostumar aos poucos
ção quanto aos sintomas e o diagnós- a não ter contato visual com o cliente, para
tico situacional e psicopatológico do manter a atenção flutuante. Como vemos há
paciente em potencial, para se decidir desvantagens nesse tipo de tratamento.
se o analista pode e está disposto a tra-
balhar analiticamente com o paciente Mas, se alternativa é não oferecer terapia al-
através da internet. Também pode-se guma a um paciente em sofrimento, não há
observar, durante o primeiro conta- duvida de que a videoconferência é um recur-
to, o desempenho e o impacto que a so maravilhoso (Casariego, 2012).
transferência e a contratransferência
da experiência produzem para se sa- Os autores Carlino (2011), Hanly (2011
ber se a psicanálise remota é adequada e 2009) e Casariego (2012) concordam que

x O analisando precisa ter um local onde


para o caso em questão; a transferência e a contratransferência con-
tinuam a ocorrer. E esse é um dado impor-
possa ter privacidade, uma sessão inin- tante.
terrupta, além da possibilidade de ver Scharff (2013) em seu livro Psychoanalysis

x Deverá haver a possibilidade de uma


o terapeuta numa tela; on-line cita Hanly, presidente da IPA de
2009-2013, que diz que

x O tratamento beneficiaria pacientes


boa conexão;
[...] o processo essencial de livre associação, a
adultos neuróticos e alguns adolescen- transferência, a compreensão sobre a matura-

x As crianças devem ser excluídas, e os


tes; ção da pulsão, não precisam ficar comprome-
tidos com o uso do telefone. A interpretação
pacientes psicóticos precisariam ser básica, o holding e a função de testemunha
avaliados, caso a caso. para o paciente pode ser sustentada pelo ana-

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lista, sem modificação (Schaff, 2013, p. 65). telefone. Conclui que nesses três tipos de set-
ting psicanalítico, não há diferenças merece-
No livro Robinson Cruzoé ya tiene celular doras de comentário. Ou seja, em termos de
Winocur (2009) diz que o celular/computa- componente verbal dos diálogos, dos com-
dor estando sempre perto do corpo de um ponentes paraverbais (entonação) e extra-
jovem, atende todos os requisitos de um ob- verbais (gestos, expressões, comportamento,
jeto transicional, pois permite a separação de risos, lágrimas e qualquer outra manifesta-
um primeiro elemento simbólico: a família, ção corporal que acompanha a fala), além
mediante a introdução de um outro elemen- das características do contato dadas pela si-
to: o celular. tuação analítica, o sinal da transferência e da
Desse ponto de vista, o analista, com sua contratransferência, o grau de resistência e o
presença virtual através do computador/ trabalho interpretativo, não há grandes dife-
Skype (objeto transicional virtual) está co- renças. E caso haja dificuldades elas poderão
nectado ao paciente, criando um espaço ser mitigadas, ou até eventualmente desapa-
transicional – uma área intermediária de ex- recer, depois que os interlocutores se acostu-
periência que é virtual. marem com a nova forma de comunicação.
Assim, por meio da terapia a distância Carlino (2011) ainda declara que é neces-
oferecemos ao paciente um espaço intersub- sário incluir na teoria psicanalítica uma nova
jetivo, onde é possível ‘lentamente’ construir conceitualização do uso tradicional dado aos
uma experiência compartilhada que tem termos real e virtual. Já que a linguagem é
continuidade, como no fenômeno transicio- transmitida através de uma tecnologia de co-
nal mencionado por Winnicott (1971). municação virtual, poderíamos debater ad
Em termos analíticos, por estarmos pre- nauseum, se o diálogo em questão é virtual
sentes, no telefone ou no Skype, há a criação ou real. Ele argumenta que o diálogo que
de um espaço de experiência compartilha- ocorre é real, e não virtual.
da. Carlino (2011) denomina esse espaço Apesar de ser a favor da análise on-line,
de “presença comunicativa”. Essa presença é e achar que no futuro a análise on-line será
criada e ocorre durante a comunicação vir- uma prática predominante, Carlino (2011)
tual, mas não no setting do consultório. adverte sobre a questão ética, dizendo que
A ideia de presença nesse contexto não é o analista deve informar o paciente sobre a
apenas um sentimento subjetivo: os envolvi- natureza ainda experimental do tratamento
dos estão realmente presentes nesse espaço a distância, a menos que haja razões especí-
virtual. Carlino (2011) considera que “[...] ficas para não fazê-lo. E mais, o analista pre-
este fenômeno ocorre quando começa a co- cisa estar bem orientado na sua indicação, e
municação”. necessita pesquisar periodicamente os últi-
mos usos e aplicações.
Cada participante sente a presença do outro; Embora haja autores entusiasmados com
embora não haja presença física quando este o atendimento on-line, há alguns que pedem
ambiente de encontro e contato é alcançado, cautela no uso da tela para o atendimento te-
não se percebe a ausência do outro, nem se rapêutico.
tem a impressão de que o outro está longe du- Em Screen Relations, Gillian Russell
rante este contato (Carlino, 2011, p. 104). (2015) pede aos analistas que façam uma
pausa e reconsiderem mais profundamente
Esse é o ambiente em que o fenômeno as limitações do tratamento mediado pela
de espaço transicional ocorre na análise. tecnologia. Pesquisadora do uso do Skype
Carlino faz uma comparação entre o aten- para o tratamento psicanalítico e tendo en-
dimento no divã, através do videochat e do trevistado analistas e pacientes sobre suas ex-

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periências de analise on-line, defende o ideal contato e encontro entre o analisando e ana-
da copresença como condição fundamental lista, e a qualidade alcançada terá um resul-
para a psicanálise. Adverte que a tecnologia tado paralelo à profundidade e penetração,
não pode substituir as interações espontâ- que pode ser obtida na troca normal que
neas de duas pessoas na mesma sala explo- ocorre em uma sessão tradicional.
rando pensamentos, desejos e sentimentos. Lemma e Caparotta (2014) asseguram
Considera que, já que o ego é um ego corpo- que a questão não é saber se analista e anali-
ral, quando o corpo do paciente e o do ana- sando devem se encontrar no espaço virtual
lista se encontram no mesmo ambiente, será da internet, na impossibilidade de haver um
mais fácil para o paciente sentir confiança, e encontro no consultório. A questão é que,
para o analista manter um estado de deva- com ou sem a nossa aprovação, a psicanáli-
neio, sonhando juntamente com o analisan- se on-line já está acontecendo em larga es-
do num ambiente de acolhimento seguro. cala, mesmo se os analistas raramente men-
Em comparação, o analista na internet pode cionam o fato com os seus colegas – talvez
ter sua atenção reduzida, vivenciando falhas haja aí uma culpa não analisada, em razão da
técnicas que criam interrupções e frustram o transgressão às normas da psicanálise tradi-
paciente (Russell, 2015 p. xi). cional (Zalusky, 2003).
Há, no entanto, os que se posicionam fron- Há poucas pesquisas no momento, mas
talmente contra a psicanálise on-line. Cibele elas sugerem que pelo menos um terço dos
Barbieri (2005), do Circulo Psicanalítico da analistas já experimentou a psicanálise a dis-
Bahia, no artigo A desregulação da psicanáli- tância. A questão é saber se de fato a díade
se comenta um anúncio de serviços de psica- psicanalista/analisando, no espaço físico, é
nálise on-line, na internet: condição sine qua non para que o processo
psicanalítico ocorra.
Na era do instantâneo, do industrializado e E a disseminação cada vez maior des-
dos transgênicos, era da profissionalização, sa prática equivale ao maior do número de
da globalização e da informatização, a Psi- nativos digitais entre analistas e pacientes.
canálise online é o extremo de um processo Podemos argumentar que os aspectos emo-
de encaixotamento do saber e do fazer para cionais das relações humanas só podem
“pronta entrega” (Barbieri, 2005, p. 101). ocorrer e encontrar expressão em um con-
texto tradicional.
A autora menciona Quinet, que afirma no No entanto, podemos ao mesmo tempo
livro A descoberta do inconsciente que afirmar que os dispositivos de videolink de
fato oferecem as principais características
O sujeito em associação livre é um sujeito perceptivas, como a visual e a auditiva para
dirigindo-se ao analista cuja presença nas que haja uma comunicação significativa. O
sessões é condição sine qua non para fazer o que fazer diante dessa questão, em que aos
inconsciente existir (Quinet apud Barbieri, poucos mais e mais analistas estão recorren-
2005, p. 109). do ao videolink para realizar suas sessões?
A resposta reside na questão de quão rígi-
Por outro lado, Carlino (2011) afirma que da será a nossa definição do trabalho psica-
na psicanálise a distância a ideia da presença nalítico, segundo Argentieri & Mahler (apud
é diferente da necessidade de estar na fren- Lemma; Caparotta, 2014). Se seguirmos
te da outra pessoa. A presença adquire um certos princípios teóricos básicos, como a
conceito abstrato e simbólico. A presença, crença no poder do inconsciente, princípios
quando a separamos da necessidade de um técnicos, como a oferta de um setting con-
encontro físico direto, está ligada à ideia de sistente, e o ético, como o respeito à confi-

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dencialidade, acredito que, nessas condições, certamente diferente, mas não menos válida,
qualquer definição de trabalho psicanalítico segundo os autores pesquisados.
deve permitir um tom de flexibilidade.
O que constitui uma análise verdadeira Abstract
precisa ser considerada no contexto de um Some researchers, recent articles and a
ambiente em rápida evolução, onde as novas panel discussion at the XVII International
tecnologias e a cultura e seus valores não po- Psychoanalytical Forum called “Psychoanalysis.
dem ser ignoradas. net”, held in Mexico City, in 2012 were re-
Lemma & Caparotta (2014, p. 32), decla- viewed. Authors such as R. Carlino and J. S.
ram que: Scharff wrote about screen relations, having
concluded that, in general, the trend towards
A psicanálise em sua forma tradicional pode distance psychoanalysis is inevitable and will
se tornar uma curiosidade do passado, se continue to expand. However, Cibele Barbieri
nós, os poucos imigrantes digitais que ainda (2005) in an article, wonders whether a vir-
restam, não colaborarmos com os nativos tual encounter with an alleged psychoanalyst
digitais, reagindo proativamente à revolu- is able to produce analytical transference.
ção eletrônica, aí então, a nossa tão querida e It is evident that this issue is controversial,
impossível profissão terá uma boa chance de despite the fact that my research suggests
florescer. that the adoption of this new technology is
inevitable and will be part of the armamen-
Os “imigrantes” digitais são os nascidos tarium used by analysts for the psychoana-
antes de 1980 e os considerados “nativos” di- lytical treatment. More and more the screen
gitais, após 1980. is been used, when face to face sessions are
Concluindo, respondo à pergunta inicial: not possible. Not until we have more research
existe psicanálise em um tratamento on-line? done will we be able to verify the effective-
Acredito que a controvérsia será resolvida ness of this form of practicing psychoanalysis
quando mais analistas pesquisadores tive- and only then will know if we can call screen
rem publicado seus resultados sobre a eficá- therapy - psychoanalysis.
cia clínica do atendimento on-line.
Carlino (2001) prevê o dia em que será Keywords: On-line psychoanalysis,
a preferência de jovens conectados à inter- Psychoanalytical technique, Screen therapy.
net, mesmo aqueles que moram perto de um
atendimento psicanalítico. Muitos analistas
estão acumulando experiência para um estu-
do posterior (Scharff, 2013).
A psicanálise remota tem implicações
para a expansão de oportunidades de treina-
mento para candidatos que moram em locais
remotos e para a disseminação da psicanáli-
se.
Resta saber se ela é equivalente a uma
análise no divã. A minha pesquisa suge-
re que haverá um momento no futuro, não
muito longínquo, em que cada analista terá
que se confrontar com essa nova realidade.
Além disso, terá que decidir se irá se abrir
para essa forma singular de trabalhar, que é

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Sobre a autora
Referências
Sylvia Brandão Nóbrega
Bacharel em letras e licenciada
BARBIERI, C. A desregulação da psicanálise. In:
em inglês-português pela PUC-RJ.
TEIXEIRA, A. Especificidades da ética da psicanálise:
Tradutora e intérprete de conferências
conferência ética e real, ética e... Salvador: Associação
com curso de Especialização para Intérpretes
Científica Campo Psicanalítico, 2005. p. 101-111.
de Conferências pela Universidade
de Georgetown (EUA).
CARLINO, R. Distance Psychoanalysis: the theory and
Candidata em formação no Centro
practice of using communication technology in the cli-
de Estudos Antonio Franco Ribeiro da Silva
nic. London: Karnac, 2011.
(CEAFRS), pertencente ao Círculo Brasileiro
de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro (CBP-RJ).
CARLINO, R. Espacio-tiempo en el tratamiento psi-
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Endereço para correspondência
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Recebido em: 28/09/2015


Aprovado em: 09/11/2015

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