Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
BELÉM – PA
2019
DIEGO BATISTA ARAUJO SANTOS (200902140058)
BELÉM – PA
2019
PRÉ-PROJETO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA
MECÂNICO: ESTUDO DE CASO EM LOCAIS DE REUNIÃO DE
PÚBLICO
______________________________________
Prof. Kelvin Alves Pinheiro, Esp.
UFPA/FEM – Orientador, Presidente.
______________________________________
Prof. Me. Fábio Antônio Do Nascimento
Setúbal
UFPA/FEM – Membro Interno.
______________________________________
Prof. Dr. Hélio Da Silva Almeida
UFPA/FAESA – Membro Externo.
Conceito: _____________________________
BELÉM – PA
2019
AGRADECIMENTOS
Ao Deus todo poderoso, autor de todas as coisas, sem o qual eu não teria o
dom da vida, família e amigos.
Ao professor Kelvin Alves Pinheiro, pela orientação e apoio sem igual que
proporcionaram a minha chegada até aqui.
A toda a minha família, em especial minha mãe Dienes, minha vó Maria, meu
pai João Batista, ao meu avô Sebastião (in memoriam) por todo o amor e orientação
e aos meus três irmãos Jéssica, Junior e Joabe, por fazer parte da minha vida.
Ao amor da minha vida, minha esposa Nara Ferreira, por estar ao meu lado e
por me apoiar em todos esses anos, sendo uma conselheira fiel, materializando dia
após dia o juramento do até que a morte os separe.
Durante um incêndio em uma edificação o fogo poderá ser transportado para lugares
distantes do seu foco inicial em função da movimentação da fumaça, o que se
constituirá em um grave risco para os seus ocupantes que poderão ser encurralados
por esse produto tóxico. Dentro desse panorama, a principal preocupação em um
incêndio, sem dúvida alguma, é a fumaça, sendo o seu controle de fundamental
importância para o sucesso no gerenciamento e extinção do fogo. Em decorrência
desse fator, conceitos fundamentais sobre fogo e incêndio, os mecanismos de
gerenciamento da fumaça produzida nestes sinistros e os aspectos normativos
exigidos na instrução técnica editada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará para
que em uma edificação haja condições mínimas de segurança contra incêndio e
pânico, é que alguns aspectos relacionados a esse relevante tema foram discutidos
neste trabalho, incumbindo-se ao final na realização de um estudo de caso em um
local de reunião de público onde se puderam aplicar alguns conceitos adquiridos
durante a graduação, dimensionando um sistema de controle de fumaça coerente
com as dimensões da edificação apresentada. Lembrando que o controle de fumaça
ocorre através da introdução de ar limpo de maneira simultânea a extração da
fumaça do ambiente sinistrado pelo fogo para o exterior da edificação, evitando a
generalização desse produto tóxico pelos espaços não afetados.
During a fire in a building the fire may be transported to places far from its initial
focus due to the movement of the smoke, which will constitute a serious risk to its
occupants that may be trapped by this toxic product. Within this scenario, the main
concern in a fire, without any doubt, is the smoke, being its control of fundamental
importance for the success in the management and extinction of the fire. As a result
of this factor, fundamental concepts about fire and fire, the mechanisms of smoke
management produced in these accidents and the normative aspects required in the
technical instruction edited by the Pará Military Fire Brigade so that in a building
there are minimum conditions of fire safety and panic, it is that some aspects related
to this relevant topic were discussed in this paper, with the final task of conducting a
case study in a public meeting place where some concepts acquired during
graduation could be applied, control of smoke consistent with the dimensions of the
building presented. Remembering that smoke control occurs through the introduction
of clean air simultaneously the extraction of smoke from the environment caused by
the fire to the exterior of the building, avoiding the generalization of this toxic product
through the unaffected spaces.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 14
3 METODOLOGIA .......................................................................................... 45
ANEXO A ..................................................................................................... 81
14
1 INTRODUÇÃO
Para a execução desta tarefa, existem várias possibilidades, contudo, este trabalho
dará enfoque aos sistemas de controle de fumaça mecânicos e sua aplicação em
locais de reunião de públicos.
1.2 OBJETIVOS
Planejar o projeto;
Definir nova solução para o sistema de propulsão;
Definir o layout da embarcação para recebimento do novo sistema de
propulsão; e
Apresentar os principais resultados da análise de vibração na embarcação
após a alteração.
1.3 JUSTIFICATIVA
A escolha por este tema tem como principal intuito divulga-lo e assim somar
esforços para que cenas como as de Santa Maria, na boate Kiss, não se repitam,
dessa vez no Pará, pois ao controlar a fumaça em um incêndio, controlar também o
crescimento do sinistro, reduzindo os danos materiais e o número de vítimas,
facilitando ainda, a sua extinção.
(ou nada). Tendo em vista a necessidade de contribuir para que esta lacuna na
formação destes engenheiros seja sanada, serão tratados os sistemas de controle
de fumaça mecânicos com certo grau de aprofundamento, visando à atualização e
maior capacitação destes profissionais, para que assim, a perda de vidas humanas
possa ser evitada e os danos patrimoniais sejam minorados.
Durante muito tempo se acreditava que para a ocorrência de uma queima, era
apenas necessária à presença de um combustível, um comburente (oxigênio) e uma
fonte de energia (geralmente o calor), sendo que a combinação entre esses
elementos essenciais daria início ao processo de combustão. Essa formulação ficou
18
A. Combustível
que em contato com o ar, formarão uma mistura inflamável que necessitará apenas
da presença da energia de ativação para entrar em ignição. (SEITO, 2008)
O projetista deve ter ciência que a carga de incêndio varia de acordo com o
conteúdo do edifício, sendo o material combustível o campo de propagação para
fogo, onde a sua natureza e quantidade influenciam a produção de calor; mas, o seu
arranjo é significativo, pois quanto maior a área da superfície exposta, maior é o
potencial de desenvolvimento rápido do fogo. Também a proximidade do
combustível com as paredes e o teto será um fator determinante da propagação. E
ainda, quanto mais denso for o combustível, mais tempo o fogo demorará até atingir
a produção total de calor.
21
B. Comburente
Ar atmosférico 21%
C. Calor
D. Reação em cadeia
2.3.1 Calor
ação do calor nos diferentes corpos – formam-se tensões internas nos mesmos,
provocando rupturas que podem ocasionar graves acidentes como
desmoronamentos, vazamentos e explosões.
2.4 CHAMAS
2.5 FUMAÇA
Martines e Velásquez (2008) declaram que a fumaça pode ser descrita como
uma mistura entre os gases resultantes da combustão – monóxido de carbono (CO),
dióxido de carbono (CO2) e vapor d’água – com partículas sólidas em suspensão –
que foram libertadas pelos materiais incendiados existentes no local – e o ar quente
deslocado na circunstância da ocorrência do fogo.
Fonte: Le guide national de référence Explosion de Fumées – Embrasement Généralisé Éclair, 2006, apud,
CBMDF, 2009.
29
Onde:
Uma vez formada a camada de fumaça, sua taxa inicial de descida será muito
rápida, o que se atribui à sua taxa de produção, que depende da altura da pluma
(distância do topo do combustível à camada de fumaça) onde o arrastamento ocorre.
Nesta camada existe uma zona de transição, onde as previsões das correlações
empíricas referem-se à posição da borda inferior, sendo considerada uma camada
total com propriedades uniformes. (MILKE, 2016)
𝐴 𝐻 4⁄3 [ 1 (1,11− 𝑧 )]
𝑡= 𝑒 0,28 𝐻 2.3
𝐻 2 𝑄̇ 1⁄3
−3⁄5 −1,45
𝑧 −2⁄5 −4⁄5 𝐴
= 0,91 [𝑡𝑡𝑔 𝐻 ( 2) ] 2.4
𝐻 𝐻
⁄ 𝐴 3⁄5 𝑧 −0,69
𝑡= 0,937𝑡𝑔2 5 𝐻 4⁄5 ( ) ( ) 2.5
𝐻2 𝐻
𝑧
Desde que A seja uma constante em relação a H, com 0,2 ≤ 𝐻 ≤ 1,0 e
𝐴
0,9 ≤ 𝐻 2 ≤ 14,
Onde:
Para alturas da chama maiores que a altura limite (z1 ≥ z), isto é, onde a
região flamejante termina antes de atingir a camada de fumaça, a taxa de arraste é
estimada usando:
⁄
𝑚̇ = 0,071𝑄̇𝑐1 3 𝑧 5⁄3 + 0,0018𝑄̇𝑐 2.7
31
Fonte: Air Movement and Control Association International Inc. (AMCA), entre 2000 e 2010.
Cunha e Martinelli (2008) declaram que foi a partir do primeiro evento que a
Motores de Vauxhall (subsidiária da GM) solicitou a uma empresa inglesa um estudo
de ventilação de incêndio para sua fábrica em Luton, produzindo um protótipo e
depois a equipando com um sistema completo de controle de fumaça, em 1956. O
que foi de grande valia, pois durante o incêndio de 1963, o sistema permitiu que os
bombeiros locais pudessem atacar o centro do fogo, impedindo sua expansão para a
linha de montagem, o que mostrou a grande utilidade do sistema.
1 1 1 1
∆𝑃 = 𝐾𝑠 ( − ) h = 3460 ( − ) h (2.8)
𝑇0 𝑇𝑠 𝑇0 𝑇𝑠
Onde:
De acordo com Klote (2002) uma força de empuxo térmico, que se origina a
partir da redução da densidade dos gases presentes na camada de fumaça devido à
alta temperatura produzida durante um incêndio, é responsável por um movimento
ascendente desta fumaça no interior do compartimento afetado pelo fogo.
1 1 1 1
∆P = 𝐾𝑠 ( − ) h = 3460 ( − ) h (2.9)
𝑇0 𝑇𝐹 𝑇0 𝑇𝐹
36
Onde:
𝑉𝑒̇ 𝑇𝑒
= (2.10)
𝑉̇𝑖 𝑇𝑖
Onde:
um incêndio, pois a diferença de pressão criada pelo seu deslocamento pode gerar
um perfil de pressão ao redor da edificação capaz de influenciar o movimento de
fumaça contida em seu interior.
1
𝑃𝑤 = . 𝐶 . 𝜌 . 𝑣2 (2.11)
2 𝑤 𝑎𝑟 𝐻
Onde:
Diante disso é importante observar que estes sistemas serão projetados com
a finalidade de modificar, diluir, redirecionar ou influenciar o movimento da fumaça,
mas nunca objetivam limitar seu deslocamento ou sua produção durante um
incêndio. Portanto, deve ser previsto em projeto um caminho através do qual o
movimento da fumaça será conduzido em direção ao exterior da edificação, para
assim, aliviar a pressão de expansão dos gases gerados devido ao calor do fogo.
40
A. Compartimentação
A Figura 2.15 ilustra uma diferença de pressão através de uma barreira que
age no controle do movimento da fumaça. Dentro da barreira há uma porta, onde o
lado de alta pressão desta contenção pode ser uma área de refúgio ou uma rota de
fuga, enquanto o lado de pressão mais baixa é exposto a fumaça de um incêndio. O
fluxo de ar através das aberturas ao redor da porta ou de outras rachaduras na
edificação impede a infiltração de fumaça para o lado de alta pressão.
Figura 2.15 – Diferença de pressão através de uma barreira pode controlar o fluxo de fumaça.
B. Diluição
De acordo com Klote (2002) este método, também conhecido como purga,
remoção, exaustão ou extração de fumaça, tem como objetivo eliminar a fumaça dos
espaços que devam ser protegidos de sua infiltração, a partir do fornecimento de ar
externo por meio do sistema HVAC, ajudando assim, a manter concentrações
aceitáveis de gases e partículas nesses locais.
C. Pressurização
D. Fluxo de ar (Airflow)
E. Flutuabilidade (Buoyancy)
A Constituição Federal, em seu artigo 144, § 5º, declara que aos Corpos de
Bombeiros Militares (CBM’s) incumbirá, além das atribuições definidas em lei,
também a execução de atividades de defesa civil.
É evidente que para a execução dessa fiscalização, foi preciso munir esses
agentes públicos com as ferramentas coercitivas disponíveis no âmbito
administrativo para a execução dessa tarefa:
9.5.1 A abertura para extração de fumaça deve ter a sua parte mais baixa
no mínimo a 2,0 m do piso do pavimento, e serem situadas no terço
superior da altura de referência.
9.5.2 A extração poderá ser realizada por dispositivos ligados aos
ventiladores por intermédio de dutos ou por ventiladores instalados
diretamente na área a proteger.
9.5.3 A extração deve ser acionada automaticamente por um sistema de
detecção de fumaça.
A. Áreas de acantonamento
C. Dutos
E. Circuito elétrico
F. Sistema de comando
De acordo com a instrução Técnica 09, alguns fatores que podem influenciar
no dimensionamento de um sistema de controle de fumaça tipo 2 como:
Temperatura do ambiente;
9.6.11.1 Para fins de cálculo, deve ser prevista uma temperatura ambiente
de 20ºC.
a) Tamanho do incêndio
Qt = Ia x Q′ 2.12
Onde:
Conforme a IT 09 (2019):
9.6.4.1 Uma altura livre de fumaça deve ser projetada de forma a garantir o
escape das pessoas.
9.6.4.2 A altura livre devido à presença do jato de fumaça pode alcançar no
máximo 85% da altura do pavimento/edificação, devendo estar no mínimo a
2,0 m acima do piso.
Queima estável
Queima instável
Notas:
(1) As Equações [...] avaliam a posição da camada a qualquer tempo depois
da ignição, onde os cálculos abrangem z/H > 1,0.
(2) Na Equação “tg” é o intervalo de tempo para a ativação efetiva dos
meios de detecção e supressão, ou o intervalo de tempo até para que a
taxa de liberação de calor do incêndio atinja 1.055 W.
e) Altura da chama
𝑚̇
𝑉̇ = 2.13
𝜌
Onde
Deve-se observar que o decreto 357 de 2007, que antecedeu o decreto 2.230
de 2018, não previa o controle de fumaça entre as 22 medidas de medidas de
proteção contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco, apenas existindo
a previsão de que outras medidas previstas em IT’s seriam obrigatórias. Contudo
durante os 11 anos de vigência desta normativa a IT sobre o assunto não foi editada
pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
3 METODOLOGIA
1. Dados do ambiente
Carga de incêndio
Número de ocupantes
(cálculo da população) Acima de 300 MJ/m²
Até 300 MJ/m² até 1200 MJ/m² Acima de 1200 MJ/m²
Acima de 500 até 1000 Risco médio Risco médio Risco Alto
𝑄̇𝑡 = Ia x Q′
𝐴 𝐻 4⁄3 [ 1 (1,11− 𝑧 )]
𝑡 = 2 1⁄3 𝑒 0,28 𝐻
𝐻 𝑄̇
𝑡
61
⁄
𝑧1 = 0,166𝑄̇𝑐2 5 = 0,166 (𝑄̇𝑡 𝑥 0,7) 2⁄5
⁄ 3⁄5
𝑚̇ = 0,032𝑄̇𝑐3 5 𝑧 = 0,032 𝑥 (𝑄̇𝑡 𝑥 0,7) 𝑥 𝑧
𝑉̇ = 𝑚̇⁄𝜌
A vazão total será o resultado da equação 3.2. Com este valor poderá se
calcular a vazão para cada boca de insulamento ou extração:
𝑉̇𝑒𝑛𝑡
̇ =
𝑉𝑔𝑟𝑒 3.3
𝑁º 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠
Fonte: Adaptada de HVAC - How to Size and Design Ducts, entre 2000 e 2010.
aproximação para as dimensões a e b dos dutos de seção reta cuja perda de carga
é semelhante à de um duto de seção circular. (MACINTYRE, 1990)
8 (𝑎 𝑥 𝑏)5
𝐷𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣 = 1,3 √ 3.4
(𝑎 + 𝑏)2
∑ 𝐽𝐿 = 𝐿 𝑥 𝐽𝑢 3.5
𝑣2
ℎ𝑣 = ( )𝑥 𝑘 3.6
16,34
Onde
ΔP = 𝑘 𝑥 ℎ𝑣 3.6
65
Para um cotovelo com palhetas diretrizes, ângulo reto, R/D de 0,25 e K igual a
0,4, obtêm-se:
R/D A/B=1 2 3 4
K
0 1,0 0,9 0,8 0,73
0,25 0,4 0,4 0,39 0,32
0,5 0,2 0,2 0,19 0,16
1,0 0,13 0,3 0,13 0,10
Fonte: Adaptado de MACINTYRE (1990).
Uma veneziana externa com 60% de área livre apresenta coeficiente de atrito
K de 1,5. (MACINTYRE, 1990)
a) Classificação
𝑄 ′ = 500𝑘𝑊/𝑚2
t ≅ 140 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
68
𝑧1 = 5,24 𝑚
Como z < z1 :
𝑚̇ = 11,35 𝑘𝑔⁄𝑠
𝑉̇𝑒𝑛𝑡 18
̇ =
𝑉𝑔𝑟𝑒 = = 1,8 𝑚³⁄𝑠
𝑁º 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 10
̇
𝑉𝑔𝑟𝑒 1,8 𝑚³/𝑠
𝐴= = = 0,45 𝑚²
𝑣 4 𝑚/𝑠
4 x 0,45
d=√ = 0,757 m
π
Tabela 4.1 – Resultados dos cálculos de perdas de carga em cada trecho dos dutos
𝐽𝐿 = 1,656 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
̇
𝑉𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 1,8 𝑚³⁄𝑠
𝐴𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 = = = 0,461 𝑚²
𝑣 3,9 𝑚⁄𝑠
71
4 𝑥 0,461
𝑑=√ = 0,766 𝑚
𝜋
̇
𝑉𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 1,8
𝑣= = = 4,24 𝑚/𝑠 (𝑣 < 5𝑚/𝑠)
𝐴 0,425
4,24²
ℎ𝑣 = = 1,100 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
Para um cotovelo com palhetas diretrizes, ângulo reto, R/D de 0,25 e K igual a
0,4, obtêm-se:
3,92
ℎ𝑣 = = 0,931 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
Curva no ponto G1
3,92
ℎ𝑣 = = 0,931 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
5,82
ℎ𝑣 = = 2,059 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
R/D A/B=1 2 3 4
K
0 1,0 0,9 0,8 0,73
0,25 0,4 0,4 0,39 0,32
0,5 0,2 0,2 0,19 0,16
1,0 0,13 0,3 0,13 0,10
Fonte: Adaptado de MACINTYRE (1990).
Obtém-se, portanto:
6,92
ℎ𝑣 = = 2,914 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
Jcurvas = J1 + J2 + J3 + J4
Jcurvas = 5,467 mm H2 O
73
Para uma velocidade no trecho de 5,8 m/s e admitindo-se R/D igual 0,25, um
ângulo de 90º e K de 0,43. (MACINTYRE, 1990)
5,82
ℎ𝑣 = = 2,914 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
De acordo com Macintyre (1990) para um ângulo de 30º e D/d de 1,6, K será
0,3. Como o Diâmetro (D) em A é 2150 mm, obtém-se d igual 1344 mm.
4 𝑥 𝑉̇ 4 𝑥 18
𝑑=√ =√ ≅ 1823 𝑚𝑚
𝜋𝑥𝑣 𝜋 𝑥 6,9
74
6,92
ℎ𝑣 = = 2,914 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
Tomada de ar exterior
𝑉̇𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 18 𝑚³/𝑠
𝐴𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = = = 4 𝑚²
𝑣𝑒𝑛𝑡 𝑑𝑒 𝑎𝑟 4,5 𝑚/𝑠
4𝑥4
𝑑𝑒𝑛𝑡 𝑑𝑒 𝑎𝑟 = √ = 2,257 𝑚
𝜋
𝐽𝐹𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 = 10 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
𝑣2 4,52
ℎ𝑣 = = = 1,239 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34 16,34
4,52
ℎ𝑣 = = 1,239 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
75
E consequentemente,
𝑉̇ 𝑥 ∆𝑃𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 18 𝑥 28,534
𝑃𝑂𝑇𝑣𝑒𝑛𝑡 = = 11,41 𝑐𝑣
75 𝑥 𝜂 75 𝑥 0,6
𝑉̇𝑒𝑥𝑡 = 30 𝑚³/𝑠
𝑉̇𝑒𝑥𝑡 30
̇ =
𝑉𝑔𝑟𝑒 =
𝑁º 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 10
̇ = 3 𝑚³⁄𝑠 (𝑉𝑔𝑟𝑒
𝑉𝑔𝑟𝑒 ̇ ≤ 3,5 𝑚3 /𝑠)
O método da igual perda de carga foi mais uma vez utilizado para
dimensionar o duto principal e obter sua respectiva perda de carga a partir do ponto
mais desfavorável (trecho F–G ou F–Q). De acordo com Macintyre (1990) a
velocidade para um ramal horizontal pode ser arbitrada entre 4,5m/s e 6,5 m/s
(edifícios públicos, tabela 5.1). No caso em estudo foi adotada a velocidade 6m/s.
̇
𝑉𝑔𝑟𝑒 3 𝑚³/𝑠
A= = = 0,5 𝑚²
𝑣 6 𝑚/𝑠
4 𝑥 0,5
𝑑=√ = 0,798 𝑚
𝜋
Tabela 5.8 – Resultados dos cálculos de perdas de carga em cada trecho dos dutos
77
Trecho Seção duto (m²) Diâmetro (mm) Vazão (m³/s) Velocidade (m/s)
𝐽𝐿 = 2,184 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
𝐴𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 = 0,5 𝑚²
𝑑𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 = 0,798 𝑚
𝐴 = 0,85 𝑥 0,55 𝑚2
𝐴 = 0,4675 𝑚²
̇
𝑉𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 3
𝑣= = = 6,42 𝑚/𝑠 (𝑣 ≤ 6,5𝑚/𝑠)
𝐴 0,4675
6,42²
ℎ𝑣 = = 2,522 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
10,22
ℎ𝑣 = = 6,367 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
Para uma velocidade no trecho F–G de 6 m/s e admitindo-se R/D igual 0,25,
um ângulo de 90º e K de 0,5. (MACINTYRE, 1990)
62
ℎ𝑣 = = 2,203 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
De acordo com Macintyre (1990) para um ângulo de 30º e D/d de 1,6, K será
0,3. Como o Diâmetro (D) em A é 1900 mm, obtém-se d igual 1188 mm.
4 𝑥 𝑉̇ 4 𝑥 30
𝑑=√ =√ ≅ 1935 𝑚𝑚
𝜋𝑥𝑣 𝜋 𝑥 10,2
80
10,22
ℎ𝑣 = = 6,367 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
112
ℎ𝑣 = = 7,405 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
16,34
E consequentemente,
V̇ x ∆PTOTAL 30 x 22,835
Pvent = = = 15,223 mmH2 O
75 x η 75 x 0,6
81
c) Altura da chama
2
𝑧1 = 0,166(8000 𝑥 0,7)5 = 5,24 𝑚
e) Vazão volumétrica
12,487
𝑉̇ = = 22,70 𝑚³/𝑠
0,55
f) Entrada de ar
𝑉̇𝑒𝑛𝑡 = 30 𝑥 0,6 = 18 𝑚3 ⁄𝑠
82
83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bhatia, A., HVAC - How to Size and Design Ducts. Ced engenieering, entre 2000 e
2010.
KLOTE, J. H., MIKE, J.A., TURNBULL, P.G., KASHEF, A., FERREIRA, M.J.
Handbook of Smoke Control Engineering. ASHRAE, 2012.
84
NFPA 92:2012. Standard for Smoke Control Systems. National Fire Protection
Association.
SEITO, A.I, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. Projeto Editora, São
Paulo, 2008.
85
ANEXO A
TABELA A1 – ÁREAS A SEREM PROTEGIDAS E TIPOS DE
SISTEMA POR OCUPAÇÃO
ANEXO A
TABELA A1 – ÁREAS A SEREM PROTEGIDAS E TIPOS DE
SISTEMA POR OCUPAÇÃO
ANEXO A (CONTINUAÇÃO)
TABELA A2 – TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE DUTOS
CIRCULARES E RETANGULARES PARA UMA MESMA VAZÃO E MESMA
PERDA DE CARGA
ANEXO A (CONTINUAÇÃO)
GRÁFICO A3 – TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE DUTOS
CIRCULARES E RETANGULARES PARA UMA MESMA VAZÃO E MESMA
PERDA DE CARGA