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XXXII CONGRESSO ESTADUAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAUDE

DO PARANÁ

PLANO DE TRABALHO

ATENÇÃO BÁSICA + VIGILÂNCIA EM SAÚDE: A INTEGRAÇÃO


NECESSÁRIA.

Londrina-PR

Abril de 2016

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XXXII CONGRESSO ESTADUAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAUDE
DO PARANÁ

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná

Diretoria Executiva:

Presidente: Cristiane Martins Pantaleão (11a. RS)

1º. Vice-presidente: Leilaine Furlaneto Rodrigues (17ª RS)

2º. Vice-presidente: Ivoliciano Leonarchik (7a. RS)

Secretário: Antônio Garcez Novaes Neto (16a. RS)

Vice Secretário: Cláudio de Souza (21ª. RS)

Tesoureiro: Rogério Sossai (13a. RS)

Vice Tesoureiro: Sonia R. Bruger (5ª RS)

Conselho Fiscal:

Titular: Cornélio Nogueira Neto (18a. RS)

Titular: Ivone Faust Sponchiado (8ª. RS)

Titular: Fábio de Melo (9a. RS)

Suplente: Luiz Alberto Haiduk (12a. RS)

Suplente: Geraldo Luiz Romão (19a. RS)

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Sumário

1 - INTRODUÇÃO 06

2 - PROPOSTAS DO XXXII CONGRESSO COSEMS-PR 08

2.1 Seminário: Integração das ações da Atenção Básica e da 08


Vigilância em Saúde com vistas à integralidade da atenção e
do cuidado da saúde dos cidadãos

2.2 Oficina: Vigilância Sanitária e Atenção Básica: é possível 11


integrar?

2.3 Oficina: Dengue, Chikungunya, Zika virus 18

2.4 Oficina: Programa Nacional de Imunização 23

2.5 Oficina: Saúde do(a) Trabalhador(a) 29

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XXXII CONGRESSO ESTADUAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAUDE
DO PARANÁ

PLANO DE TRABALHO

1- INTRODUÇÃO

O COSEMS-PR apresenta o resultado dos trabalhos do XXXII


Congresso do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná,
que debateu o tema: ATENÇÃO BÁSICA + VIGILÂNCIA EM SAÚDE: A
INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA.

Os gestores de saúde e suas equipes técnicas reuniram-se nos dias


05 e 06 de abril de 2016, em Londrina, com a intenção de buscar
respostas de forma conjunta para o enfrentamento da atual situação de
saúde, que combina a um só tempo, as doenças infecciosas, nutricionais,
as causas externas e as doenças crônicas e seus fatores de risco.

Para atender a estas demandas sociais, precisamos de um sistema


organizado a partir de uma atenção básica que estabeleça processos de
trabalho que considerem os determinantes, riscos e danos à saúde de
cada território, na perspectiva da intersetorialidade.

A integração entre a Vigilância em Saúde (VS) e a Atenção Básica


(AB) é condição obrigatória para alcance de resultados que atendam às
necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade da
atenção.

Assim, o propósito do XXXII Congresso do COSEMS/PR foi de


elaborar um Plano de Trabalho, de forma ascendente, com a participação
dos diversos atores dos Municípios, Regionais de Saúde e Secretaria de

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Estado da Saúde do Paraná, visando o aperfeiçoamento da integração da
Atenção Básica com a Vigilância em Saúde no estado do Paraná.

Este plano foi validado nas 22 regiões de saúde do estado,


aprovado e pactuado na CIB/PR, dando início a muito trabalho. Portanto,
mãos à obra!

Londrina, abril de 2016

Cristiane Martins Pantaleão


Presidente do COSEMS-PR
Secretária de Saúde de Ubiratã

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2 - PROPOSTAS DO XXXII CONGRESSO COSEMS-PR

2.1 Seminário:
Integração das ações da Atenção Básica e da Vigilância em
Saúde com vistas à integralidade da atenção e do cuidado
da saúde dos cidadãos

Paulo Poli- Coordenador da Atenção Primária da Secretaria Municipal


de Saúde de Curitiba/PR – Coordenador

Antônio Carlos Figueiredo Nardi- Secretário da Secretaria de Vigilância


em Saúde- SVS/MS

Rodrigo Lacerda- Assessor Técnico do Conselho Nacional de Secretários


Municipais de Saúde (CONASEMS)

Rene José dos Santos- Consultor do Conselho Nacional de Secretários


de Saúde (CONASS)

Cleide Oliveira- Superintendente da Vigilância em Saúde da Secretaria


de Estado da Saúde - SESA/PR

Debateu-se com os presentes como concretizar a integração da AB X VS


na ótica de cada uma das instituições convidadas, considerando o papel
protagonista da gestão municipal do SUS. Como retratar esta integração
na revisão da Política Nacional da Atenção Básica-PNAB.

Ações Estratégias Responsável

Planejamento -Compatibilizar os territórios da AB e União, Estados


integrado entre da VS (elaborar mapas de territórios e Municípios
AB e VS com integrados entre as áreas de atuação
base nas dos Agentes Comunitários de
necessidades Saúde(ACS) e Agentes de Controle
8
da região de Endemias (ACE));

-Integrar as áreas para planejar as


estruturas das Unidades de Saúde
(estruturas físicas planejadas de
acordo com legislação sanitária, de
porte adequado à demanda, com
localização estratégica e horários de
atendimento que facilitem o acesso
para população daquele território);

-Pensar a integração sob a égide da


Rede de Atenção;

-Dar autonomia à gestão municipal


no planejamento do seu território
(definir o que a região necessita.
Gestores municipais não podem ser
meramente cumpridores de normas
publicadas pelos outros entes
federativos);

-Compatibilizar os instrumentos de
gestão: planejamento, programação
e financiamento.

Discutir um -Rever o modo operativo de prestar Estado e


novo contrato serviços (envolvimento da sociedade Municípios
de prestação e escuta das necessidades de saúde);
de serviços à
comunidade -Aprimorar a discussão da Vigilância
em Saúde e Atenção Básica com os
Conselhos de Saúde, pautando temas
da vigilância em saude nestes fóruns;

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-Rever a Portaria 204/2007. Reduzir a Ministério da
fragmentação e aumentar a Saúde (MS),
eficiência dos gastos, simplificando a CONASS e
forma de financiamento da atenção à CONASEMS
saúde (recursos voltados para os
territórios onde vivem as pessoas e
Rever o não por áreas fragmentadas de
arcabouço gestão);
normativo
-Resgatar a Portaria 4279/2010 que
estabelece as redes de atenção, na
sua essência;

-Revisar a Política Nacional de


Atenção Básica (PNAB);

-Revisar a Política Nacional de


Vigilância em Saúde (PNVS).

Investir no e- União, Estados


SUS com o -Usar a informação como ferramenta e Municípios
Conjunto de trabalho;
Mínimo de
Dados (CMD) -Promover integração dos sistemas já
integrando os existentes;
inúmeros
sistemas de - Promover sistema mais ágil,
informação em acessível e de fácil operacionalização;
saúde

Efetivar a - Gerir a clínica como cuidado clínico União, Estados


gestão da individual, valendo-se dos fluxos e e Municípios
clínica protocolos;

- Pensar a AB atendendo as reais


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necessidades das pessoas;

-Pensar a Vigilância em Saúde


(promoção, prevenção e proteção)
para as ações populacionais
(coletividade).

-Propor política de educação União, Estados


permanente para a reflexão do e Municípios
Investir na processo de traballho, para a troca
Educação de conhecimentos (saberes) e
Permanente práticas (fazeres), promovendo a
em Saúde (EPS) comunicaçâo intra e intersetorial;
dos
profissionais de -Replicar projetos desenvolvidos pela
saúde. Escola de Saúde Pública do Paraná e
outras instituições para
estimular/organizar a EPS no Estado.

2.2 Oficina: Vigilância Sanitária e Atenção Básica: é possível


integrar?

Maria Lo Sarzi- Secretária de Saúde de Cambé- Coordenadora

Paulo Costa Santana –Coordenador do Departamento de Vigilância


Sanitária do Estado do Paraná/SVS/SESA – A inserção das ações de
Vigilância Sanitária na Atenção Básica no estado do Paraná.

Apontou legislação sobre o tema (portarias 3252/09, 1052/07,1106/09 e


decreto 7508/11) e expôs ações da Vigilância Sanitária (VISA) como apoio
à AB no Paraná: resolução sobre farmácias públicas; programa vigilância
da qualidade dos serviços de mamografia; Grupo Técnico de Agilização e
Revisão de Óbitos (GT-ARO); Programa Estadual de Análise de Resíduos
de Agrotóxicos (PARA); capacitações em investigações de surtos; plano de
11
reconversão e diversificação da cultura do tabaco no Paraná e outras
inseridas no Plano Estadual de Saúde 2016-2019.

Luiz Antônio Dias Quitério – Técnico do Grupo Regional de Vigilância


Sanitária de Santos/SP – Vigilância Sanitária e suas relações com os
atores do SUS, com foco na Atenção Básica.

Nos trouxe reflexões sobre a relação da VISA com os vários setores da


saúde - vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica, planejamento
e atenção básica; apontando como caminho para integração das
vigilâncias com a Atenção Básica: a valorização do território, aliada ao
imperativo de identificar problemas com vistas ao seu enfrentamento,
talvez seja capaz de, novamente, integrar conhecimentos, ciências e
fazeres, mesmo que disciplinados separadamente.

Karla Baeta – Coordenadora de Gestão da Informação do Sistema


Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA – Agenda estratégica do SNVS
construída a partir do Ciclo de Debates.

Discorreu sobre os produtos, frutos do Ciclo de Debates em Vigilância


Sanitária ocorrido em 2015 em todas as regiões do país. Apontou pontos
de convergência que podem promover a integração entre Atenção Básica
e Vigilância Sanitária.

Maria Thereza – SMS de Pinhais/PR- Ações de Integração da Vigilância


Sanitária de Pinhais.

Apresentou experiência do município de Pinhais que adotou o


EDUCANVISA como ferramenta desta integração, mostrando-se bastante
exitosa.

Ações Estratégias Responsável

Realizar -Promover Educação Permanente União, Estado,

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planejamento em Saúde entre as áreas, de Regionais de
integrado das ações modo que os profissionais Saúde e
das Vigilâncias conheçam e entendam como Municípios
(sanitária, podem se apoiar, promovendo
ambiental, sinergismo das ações. Integração
epidemiológica e pressupõe conhecer o que o
saúde do(a) outro faz e se interessar pelos
trabalhador(a)) e seus saberes e práticas;
Atenção Básica com
base no território. -Compatibilizar os territórios de
atuação;

-Considerar nesse processo de


planejamento a rede de atenção
à saúde, usando as linhas de
cuidado como ferramenta de
integração;

-Esclarecer o papel da AB e VISA


dentro da Rede de Atenção;

Exemplo 1-Surto alimentar: a


VISA faria inspeção no
estabelecimento; orientações de
boas práticas no manuseio de
alimentos; coleta de alimentos
para análise; apoio à vigilância
epidemiológica na investigação.
A AB faria a comunicação da
ocorrência ou suspeita do surto
em tempo oportuno à vigilância
sanitária e epidemiológica,
notificaria o caso, tratamento e
educação em saúde.

Exemplo 2- Combate ao
13
tabagismo: VISA faria promocão
de ambientes livres de tabaco nos
estabelecimentos comerciais,
fiscalização da propaganda e de
produtos fumígenos, educação
em saúde. AB ofereceria
tratamento aos fumantes e
educação em saúde com apoio da
VISA.

–Incluir a noção de risco (riscos


sanitários presentes nos modos
de vida dos diversos grupos
populacionais), na prática das
equipes da AB e das vigilâncias;

-Inserir as ações de vigilância


sanitária nos Planos de Saúde, na
Programação Anual de Saúde, no
Relatório Anual de Gestão,
Planos Plurianuais, Lei de
Diretrizes Orçamentárias e
demais instrumentos de gestão;

-Incorporar as equipes de VS nas


reuniões periódicas da AB,
garantindo uma agenda mínima.

Rever e adequar os -Resgatar a educação sanitária União, Estado,


processos de interna e externa (demais áreas Regionais de
trabalho da VISA, da secretaria de saúde e a Saúde e
em função dos comunidade, com participação Municípios
problemas de saúde intersetorial), conforme
identificados em necessidade do território,
territórios potencializando o cuidado

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conhecidos e ofertado à população pela AB;
determinados.
-Integrar-se às demais áreas da
vigilância em saúde
(epidemiológica, ambiental e
saúde do(a) trabalhador(a)) na
intervenção dos problemas de
saúde do território, em apoio à
AB;

-Discutir os temas relacionados à


vigilância sanitária nos Conselhos
de Saúde;

-Pautar as discussões de VISA nos


espaços de pactuação e
instâncias decisórias-Comissão
Intergestores Regional (CIR),
Comissão Intergestores Bipartite
(CIB) e Comissão Intergestores
Tripartite (CIT);

-Classificar os estabelecimentos
do território conforme risco
sanitário;

-Priorizar acompanhamento dos


estabelecimentos de maior risco
sanitário;

-Ampliar a integração, parceria e


cooperação técnica da VISA com
laboratórios, assistência, demais
vigilâncias e outras áreas que
compõem o SUS, setor regulado,
universidades, instituições de
15
controle social, conselhos de
classe, instituições
internacionais;

-Construir e divulgar uma


imagem positiva da VISA,
estabelecendo estratégias de
diálogo com outras áreas da
saúde, gestores, sociedade e
setor regulado, mostrando não
apenas a sua ação fiscalizatória,
mas também como
potencializadora das ações de
prevenção e promoção da saúde;

-Desenvolver estratégias de
comunicação para sociedade,
órgãos e poderes públicos, que
esclareçam o entendimento
sobre o escopo, a forma de
atuação e o impacto das ações de
VISA;

- Tornar a VISA proativa,


mobilizadora e não favorecer
somente a sua atuação em
resposta às demandas;

-Reorganizar os processos de
trabalho no Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária (SNVS), com a
integração de outras áreas afins.

Estruturar as VISA -Fortalecer as Regionais de Saúde Estado, Regionais


dos municípios e e Municípios com infraestrutura, e Municípios
Regionais de Saúde técnicos qualificados e em
16
número suficiente para execução
e/ou apoio das ações de VISA no
território;

-Organizar a vigilância sanitária


em rede (regionalização/rede de
VISA);

-Manter os servidores já
treinados no setor da VISA,
coibindo a sua rotatividade;

- Garantir equipe qualificada


necessária para execução das
ações de VISA;

-Garantir financiamento
adequado para manutenção de
equipes de VISA.

Melhorar a -Realizar inspeções no serviços


qualidade das próprios, de modo que os Estado, Regionais
dos trabalhadores entendam a
estruturas de Saúde e
serviços de saúde finalidade destas inspeções; Municípios
próprios, -Prevenir o risco e proporcionar
promovendo assim estruturas adequadas aos
a equidade. trabalhadores e usuários.

- Compartilhar informações União e Estado


Investir no e-SUS
produzidas pelas diferentes áreas
com a integração
da saúde, mediante a
dos sistemas de
interoperabilidade dos sistemas
informação
de informação existentes.

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2.3 Oficina: Dengue, Chikungunya, Zika virus

Alessandro Chagas – Assessor Técnico do CONASEMS. Coordenador da


mesa

Giovanini Coelho – Coordenador Geral do Programa Nacional de


Controle da Dengue/SVS/MS- Cenário epidemiológico, perspectivas e
desafios.

Apresentou cenário epidemiológico dos tres agravos no país, apontando


como principais desafios: a eficácia dos métodos diagnósticos, a
inexistência de vacinas e a necessidade de uma vigilância universal.

Gilberto Berguio Martin – Secretário de Saúde de Londrina. O


enfrentamento do Aedes aegypti no território municipal.

Discorreu sobre a situação epidemiológica das arboviroses no município


de Londrina e as ações desenvolvidas para o controle do vetor. Dentre as
ações destacou: o Decreto Municipal nº 1347 de 23/11/15- que decreta
estado de alerta epidemiológico e de emergência na saúde e adota
medidas preventivas ao mosquito Aedes aegypti; ações educativas e de
mobilização social, teste seletivo em dezembro/2015 para contratação
temporária de 120 Agentes de Combate as Endemias, por 180 dias.
Apontou como dificuldades as condições climáticas, demora para
aquisição de materiais – Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
insumos (inseticidas) e equipamentos para aplicação da UBV pesada,
fragilidade na adesão da população às ações propostas. Na condição de
gestor público, tem focado o seu discurso em 3 pontos: remover
criadouros; acondicionar estes criadouros em sacos de lixo; fazer aquilo
que depende só de você.

Nereu Henrique Mansano – Assesor Técnico do CONASS. Integração AB


e VS no enfrentamento da tríplice epidemia.

Abordou os modelos de atenção predominantes no país. O modelo


médico focado na doença e o modelo sanitarista, ampliado, proposto pelo
18
SUS. Defendeu esse último como ideal para melhoria das condições da
saúde no país. Advogou que as Redes de Atenção a Saúde - RAS foquem
no cuidado integral do cidadão; na revisão do processo de trabalho das
ESF voltado para as necessidades do território e coordenadora do
cuidado. Para isso, é imprescindível que o planejamento integrado
intersetorial aconteça incorporando conceitos da Vigilância em Saúde.
Não apenas justapor as vigilâncias, mas sim, mudar a forma de pensar,
fazer e agir; necessidade de compatibilização de território.

Fernanda Ramos Monteiro – Departamento de Atenção Básica DAB/MS.


A rede de atenção aos portadores de microcefalia e outras complicações
neurológicas.

Apresentou a Portaria GM 405 de 15 de março de 2016 – Instrução


Operacional Conjunta Ministério da Saúde e Ministério de
Desenvolvimento Social para atenção a crianças com microcefalia, cujo
objetivo é esclarecer, no menor prazo e na forma mais confortável para as
crianças e suas famílias, o diagnóstico de todos os casos suspeitos.
Necessário que as equipes se organizem para trabalharem com estas
crianças. Incentivar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) para
promoção da estimulação precoce.

Ações Estratégias Responsável

Integração da -Revisar e reestruturar o União, Estado e


Atenção Básica processo de trabalho das Municípios.
e Vigilância em equipes de AB e VS, tendo a
Saúde no AB como coordenadora das
enfrentamento ações e a VS como apoio
do mosquito matricial;
transmissor da
dengue, -Alinhar conceito de
chikungunya e território entre as equipes de
zika vírus AB e VS, para
19
compatibilização deste
território de atuação;

-Realizar planejamento
integrado (AB e VS) para este
território;

-Investir em processos de
Educação Permanente em
Saúde (EPS) da AB e VS
pensados de forma
integrada, para intervir no
mesmo território, com
alinhamento de conceitos e
ações;

-Criar programa de
georreferenciamento para
facilitar mapeamento rápido
e articulação de ações;

-Elaborar conjuntamente
Plano de Contingência para
enfrentamento da tríplice
epidemia;

-Promover a
intrasetorialidade
envolvendo toda estrutura
administrativa municipal
(iniciando pelo
convencimento do prefeito)
e a intersetorialidade;

-Buscar apoio da imprensa na


divulgação de informações e
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educação em saúde;

-Qualificar as ações de
campo no combate ao vetor,
implementando ações de
supervisão e monitoramento
das equipes de ACE;

-Manter equipes de ACE e


ACS capacitadas para o
trabalho, solicitando
expertise das Regionais de
Saúde nestas capacitações;

-Garantir piso salarial para


os ACS e ACE, conforme
estabelece a lei;

-Manter EPI (uniformes,


calçados, chapéus,
repelentes, filtro solar, etc.) e
demais materiais sempre
disponíveis aos ACS e ACE;

-Manter funcionários fixos


por meio de concurso
público;

-Unificar ACS E ACE numa


única categoria;

-Manter equipes de VS e AB
no período de transição da
gestão municipal;

-Promover a educação em

21
saúde, de forma que a
sociedade mude de
comportamento e também
se responsabilize pelo
território no combate ao
vetor;

-Fortalecer e ampliar os
Núcleos de Entomologia do
Estado;

-Reforçar o papel dos ACS e


ACE na integração de ações
em relação a outros vetores
além do Aedes aegypti.

Revisão do -Revisar portarias e União, Estados e


marco legal de protocolos do MS (as ações Municípios
forma tripartite atualmente preconizadas na
rotina do Programa Nacional
de Controle de Endemias -
PNCD não vêm dando a
resposta esperada. Embora
não possam ser
interrompidas, demandam
revisão e incorporação de
novas tecnologias);

-Rever PNCD no que diz


respeito ao número de
imóveis para cada ACE de
acordo com as características
do território/região;

- Injetar recursos novos da


União, de forma que a
22
Assistência Financeira
Complementar (AFC) para o
cumprimento do Piso Salarial
dos ACE previsto na Lei
12.994/2014 em seu art. 9º,
§ 3º (O valor da assistência
financeira complementar da
União é fixado em 95% do
Piso Salarial de que trata o
artigo 9ºA desta Lei) seja
feita sem descontar do PFVS.

Ampliar infra -Investir no saneamento União, Estado e


estrutura dos básico (água tratada, Municípios
municípios, com esgotamento sanitário,
enfoque coleta e destino adequado do
multisetorial lixo);

- Implantar coleta seletiva;

-Efetivar lei de resíduos


sólidos;

- Ampliar os investimentos
em pesquisa e incentivar o
desenvolvimento de novas
tecnologias para controle
vetorial.

2.4 Oficina: Programa Nacional de Imunização

A oficina teve como objetivo discutir estratégias de como superar as


dificuldades para atingir coberturas vacinais adequadas e construção
coletiva do plano de ação.
23
Ângela Pompeu- Secretária de Saúde de Ponta Grossa/PR –
Coordenadora

Celmário Castro Brandão - Apoiador do DAB/MS: Desafios da AB no


contexto do Programa Nacional de Imunização (PNI)

Apresentou perfil da AB no país e sua evolução. Como a AB pode


fortalecer as ações do PNI utilizando como parâmetro a última avaliação
do PMAQ.

João Luiz Crivelaro - Coordenador Estadual do Programa de


Imunização/SESA – Avaliação da Implantação do Sistema de Informação
do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) no Estado do PR

Apresentou a avaliação da Cobertura Vacinal no PR e processo de


implantação do sistema de informação nos muncípios do PR.

Nissandra Karsten - SMS de Palotina/PR – Levantamento de problemas


em relação ao SI-PNI realizado pelo COSEMS: Discorreu sobre os
problemas detectados pelos municípios com o Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e sobre o desabastecimento de
imunobiológicos.

Fabiano Popia– Secretário de Saúde de Laranjeiras do Sul e Patrícia


Massucheto Técnica da SMS de Laranjeiras do Sul - Experiência exitosa:
Demostrando as estratégias para atingir as coberturas vacinais.

A experiência mostrou a autonomia dada pela gestão municipal à sua


equipe de trabalho, no planejamento conjunto da VS e AB das ações para
atingir as coberturas vacinais no território.

Ações Estratégias Responsável

Aperfeiçoar o -Validar o levantamento realizado União, Estado


SI PNI pelo COSEMS junto aos e Municipios
24
municípios, dos problemas
relacionados ao SI-PNI (abaixo
listados) e encaminhar ao MS e
SESA para providências, a saber:

-Ter capacidade de obter


relatórios em todos os níveis da
gestão;

-Possibilitar informações
nominais dentro do SI-PNI em
todas as Unidades Básicas de
Saúde (UBS)/municípios;

-Melhorar o apoio técnico em


relação à Tecnologia de
Informática(TI);

-Viabilizar a inclusão no SI-PNI de


um alerta em casos de atraso na
vacinação/quando o usuário está
sendo atendido em outras áreas
na UBS;

-Padronizar e normalizar as
atualizações das versões do SI-
PNI;

-Emitir relatórios por bairros,


micro-área, área de abrangência
das ESF e UBS;

-Sistema com base nacional, de


forma que possa ser atualizado
em qualquer localidade do país e
exportada para município de
25
residência;

-Utilizar os dados do ano anterior


do Sistema Nacional de
Informação do Nascido Vivo
(SINASC) como fonte de
informação da população menor
de um ano.

Ampliar -Facilitar o acesso da população União, Estado


coberturas com oferta de horários e Municípios
vacinais estratégicos para vacinação;

-Buscar estratégias de
comunicação com a sociedade,
órgãos formadores e serviços de
saúde, para sensibilização
quanto a importância da
prevenção e da vacinação;

-Solicitar ao MS e SESA a
elaboração de campanhas
publicitárias de forma
continuada, no sentido de
divulgar a qualidade dos
imunobiológicos ofertados pelo
SUS junto à sociedade,
contrapondo cultura de que o
que é do SUS é de menor
qualidade;

-Criar política de publicidade,


para que as informações
cheguem aos grupos prioritários
para vacinação (adolescentes,
idosos, gestantes);
26
-Implantar o SI PNI nas clínicas
particulares e tornar obrigatório o
registro das vacinas realizadas,
bem como o repasse destas
informações ao SUS;

- Estabelecer parceria com


Conselhos: tutelar, idosos,
pessoas com necessidades
especiais e outros na busca de
faltosos, em casos de negligência
ou recusa dos responsáveis;

-Informar Conselho Muncipal de


Saúde e conselhos locais sobre as
estratégias adotadas em
momentos de desabastecimento;

-Informar a população
oportunamente sobre alterações
no calendário vacinal;

-Garantir que os insumos para a


realização das campanhas
cheguem em tempo oportuno;

- Rever apresentação dos frascos


de imunobiológicos- rótulos
muito parecidos entre vacinas
diferentes, o que pode induzir a
erros;

- Solicitar ao MS a redução do
número de doses por frasco,
tendo como meta que todas
27
tenham apresentação de
unidoses;

-Manter somente profissionais


capacitados para atuação em sala
de vacina;

-Manter imunobiológicos
disponíveis.

Fortalecer a -Dar autonomia e incentivar as Estado e


integração AB equipes na adoção de estratégias Municípios
X VS para melhoria das coberturas
vacinais e alcance da
homogeneidade;

-Planejar as ações no território de


forma integrada (AB e VS);

-Estimular a participação dos


representantes da VS nas
reuniões das Equipes da
Estratégia Saúde da Família (ESF),
assegurando melhor
planejamento das ações e
integração das equipes;

- Diminuir a rotatividade de
profissionais nas salas de vacinas;

- Revisar e efetivar a Política


Estadual de EPS para que dê
respaldo rápido às necessidades
dos profissionais, com vistas à sua
atualização de conhecimentos e
qualificação;
28
- Estabelecer parcerias com as
universidades para educação
permanente e na divulgação das
mudanças no PNI;

- Oferecer cursos presenciais e de


Ensino à Distância (EAD) para
profissionais que atuam em sala
de vacina;

- Compartilhar experiências
municipais na otimização dos
imunibiológicos frente às
situações de desabastecimento.

Melhorar -Direcionar recursos para União, Estado


infraestrutura aquisição de equipamentos- e Municípios
das salas de geradores, computadores,
vacina das UBS conexão com internet, ar
condicionado, câmaras frias.

2.5 Oficina: Saúde do (a) Trabalhador(a)

Ivete Maria Lorenzi – Secretária de Saúde de São João/PR –


coordenadora

Mauro Guimarães Junqueira – Presidente do CONASEMS- Política


Nacional de Saúde do(a) Trabalhador(a) PNST e seu financiamento.

Abordou a estruturação da Política Nacional de Saúde do(a) Trabalhador


(a) (PNST) dentro do Ministério da Saúde e como está financiada
atualmente, demonstrando claramente a necessidade de revisão da

29
forma deste financiamento, como ferramenta potente para implantação
efetiva desta política.

Zuher Handar –Presidente da Associação Nacional de Medicina do


Trabalho – ANAMT- Organização da atenção integral à saúde do(a)
trabalhador(a) no SUS.

Apresentou proposta para organização da atenção integral à saúde do(a)


trabalhador(a), abordando o desenvolvimento socioeconômico e seus
reflexos na saúde do(a) trabalhador(a), os desafios da efetivação da
Política de Saúde do(a) Trabalhador(a) no SUS e os desafios da inserção do
controle social para consolidação desta política.

José Lúcio dos Santos – Centro Estadual de Saúde do Trabalhador-


CEST/SESA/PR - Avaliação da Política Estadual a partir da implantação
do VIGIASUS.

Apresentou ações de saúde do(a) trabalhador(a) estabelecidas no


Programa Estadual de Qualificação da Vigilância em Saúde do Estado do
Paraná –VIGIASUS e os desafios na sua efetivação.

Mariângela Félix Vecchi – Técnica da Secretaria Municipal de Saúde de


Maringá/PR - A saúde do(a) trabalhador(a) no município de Maringá:
Vigilância em Saúde x Sensibilização da Atenção Básica.

Demonstrou o processo de implantação das ações de saúde do(a)


trabalhador(a) na Atenção Básica do município de Maringá/PR.

Ações Estratégias Responsável

Implementar a -Elaborar diagnóstico de cada CEST/SESA,


Política região/município – característica Regionais de
Estadual de de cada território, empresas, Saúde e
Saude do(a) perfil da população, sem Municípios

30
Trabalhador(a) esquecer do trabalho informal,
em todas as promovendo planejamento
regiões de integrado;
saúde do
estado do -Promover atividades
Paraná, em (encontros, oficinas, cursos,
consonância capacitações, reuniões) em que
com a Política o conjunto da equipe das
Nacional, de secretarias municipais de saúde
forma integrada compreendam e implementem a
entre AB e VS. política de saúde do(a)
trabalhador(a);

-Identificar necessidades de
formação/qualificação das
equipes (AB e VS) para execução
das ações, como por exemplo
conhecer processos produtivos;

-Apoiar os municípios e
regionais de acordo com suas
necessidades, quanto a
qualificação das ações a serem
ofertadas. Contar com
CEST/CEREST (Centro Estadual
de Saúde do Trabalhador/Centro
Regional de Saúde do
Trabalhador) para qualificação
destas equipes;

-Qualificar e ampliar as
notificações dos agravos
relacionados à saúde do(a)
trabalhador(a) da rede pública e
privada. Sugestão: sistema de
informação que emita alerta
31
quando a suspeita diagnóstica se
referir a um destes agravos;

-Envolver os parceiros:
Ministério Público – empresas
(empregadores), Sindicatos
Patronais e dos Trabalhadores;

-Criar Comitês Regionais de


Investigação de Óbitos e
Amputações Relacionadas ao
Trabalho (Regional de Saúde,
Sindicato, Ministério Público
(MP) ,Instituo Nacional de
Seguridade Social (INSS),
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), Universidades);

-Ampliar equipes municipais e


regionais – poucos profissionais
para atuarem em todos os
setores da vigilância em saúde
nos municípios e regionais de
saúde;

-Solicitar apoio complementar e


suplementar das Regionais de
Saúde, na execução das ações de
fiscalização das empresas e de
investigação dos acidentes de
trabalho;

-Buscar aproximação com as


instituições de ensino com o
serviço, inserindo temas
relativos à Saude do(a)
32
Trabalhdor(a) na formação
profissional (integração
ensino/serviço);

-Buscar atingir as metas do


VIGIASUS em relação à saúde
do(a) trabalhador(a);

-Criar grupos de trabalho


bipartites nos Conselhos
Regionais de Secretários de
Saúde - CRESEMS/CIR para
monitoramento, avaliação e
discussão da saúde do(a)
trabalhador(a);

- Capacitar profissionais das


equipes da AB para promover
ações de saúde do(a)
trabalhador(a).

Revisar -Rever portaria de União, Estados


legislação financiamento dos CEREST – de (CONASS) e
pertinente, modo a assegurar o Municípios
readequando atendimento ambulatorial aos (CONASEMS)
forma de cidadãos, na rede básica de
financiamento e saúde;
atenção para
saúde do(a) -Criar grupo de trabalho – Grupo CONASEMS
trabalhador(a) Técnico de saúde do(a)
trabalhador(a) no CONASEMS.

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Organização: Equipe Técnica do COSEMS-PR

Dorotéia de Fátima Pelissari de Paula Soares


Ediane Mance
Giorgia Regina Luchese
Lílian Welz
Luana Carla Tironi Giacometti
Luzia Tiemi Oikawa
Maria da Penha Marques Sapata
Marina Sidinéia Ricardo Martins
Regina Vasconcelos Ulian Peron
Rodrigo Luiz Brassaroto Luppi
Rosangela Treichel Saenz Surita
Viviane Betanin
Wagner Mancuso Faria
Zélia Maria Matos

"Uma jornada de mil milhas começa com um passo"

Lao Tzu

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