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LINS – SP
2017
FERNANDA SILVA SANT’ANA
LETÍCIA CAVINA BISPO
LINS – SP
2017
Sant’ana, Fernanda Silva; Bispo, Letícia Cavina
S223c A Construção social da desigualdade entre gêneros: um estudo
da percepção de pais e mães acerca da educação dos filhos /
Fernanda Silva Sant’ana; Letícia Cavina Bispo – – Lins, 2017.
81p. il. 31cm.
Banca Examinadora:
2º Prof.(a) ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________
2º Prof.(a) ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________
Dedico a todas as mulheres e meninas, que lutam para conquistar seu
lugar de direito nessa sociedade que ainda se encontra tão condicionada à
naturalização da desigualdade e da violência, a todas que sofrem ou já
sofreram por serem mulheres.
A todos os homens e meninos, que também sofrem as consequências
da imposição da cultura machista, a todos que lutam e caminham na
contramão da violência, desconstruindo a desigualdade.
Fernanda Silva Sant’ana
LISTA DE TABELAS
ART: Artigo
FEM: Feminino
IPEA: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
MASC: Masculino
Nº: Número
ONU: Organização das Nações Unidas
OXFAM: Oxford Commitee for Famine Relief – Comitê de Oxford de Combate à
fome
PEA: População economicamente ativa
Q: Questionário
TCLE: Termo de consentimento livre e esclarecido
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 15
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1 CONCEITUAÇÃO DE GÊNERO
CAPÍTULO II
Uma família que mora numa favela pode passar para o filho
seus sentimentos e opiniões a respeito da discriminação social
que vive, em função de sua condição de moradia, de pobreza.
Isto será internalizado pela criança (BOCK et al., 1995,
p.210, grifo nosso).
causado pelas dores de cabeça, inchaço nas pernas, enjoo, diarreia (NOBRE,
2017).
Amadurecidos, homens e mulheres são formados por comportamentos e
atitudes advindos de uma série de identidades que foram construídas a partir
de vivências, da cultura local, da família, do círculo de amizades, igreja, mídia e
lei.
CAPÍTULO III
1 DADOS ESTATÍSTICOS
“É mulher de malandro.”
“Por que você provocou ele?”
“É a primeira vez que ele te agrediu?”
“Por que não denunciou antes?”
“Está com ele porque quer!”
A Lei Maria da Penha foi criada no ano de 2016 e aprovada pelo então
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a intenção de coibir as violências
familiares e domésticas contra a mulher.
Categorizou-se como agressões: violência física, psicológica, sexual,
patrimonial e moral, foram formuladas medidas de prevenção, realizadas
campanhas e palestras educacionais com o intuito de mostrar a sociedade o
valor da mulher.
42
CAPÍTULO IV
1 METODOLOGIA
(conclusão)
Participantes Parentesco Idade Filhos
Sexo Idade
Q23 Pai 51 anos Fem; Fem 9 anos;15 anos
Q24 Pai 36 anos Fem 2 anos
Q25 Pai 34 anos Fem; Masc 1 ano;9 anos
Q26 Pai 40 anos Masc; Fem 11 anos;12 anos
Q27 Pai 29 anos Masc 4 anos
Q28 Pai 34 anos Masc 7 anos
Q29 Pai 33 anos Fem 2 anos
Q30 Pai 32 anos Fem 3 anos
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
sua dimensão subjetiva, aquilo que ele concebe, percebe, constitui no plano
psíquico acerca da realidade.
Tabela 2: Demonstrativo por quantidade, idade e sexo dos filhos (as) dos
participantes da pesquisa.
1 filho(a) 57%
2 filhos(as) 37%
3 filhos(as) 3%
4 filhos(as) ou mais 3%
0 a 5 anos 43%
6 a 10 anos 21%
11 a 15 anos 21%
16 a 18 anos 2%
Acima de 18 anos 13%
Feminino 60%
Masculino 40%
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(conclusão)
Q11 Bancária Não estuda
Q12 Não trabalha Não estuda
Q13 Pedagoga Não estuda
Q14 Dentista Não estuda
Q15 Vendedora autônoma Não estuda
Q16 Comprador Não estuda
Q17 Advogado Não estuda
Q18 Autônomo Não estuda
Q19 Farmacêutico Não estuda
Q20 Comerciante Não estuda
Q21 Representante comercial Não estuda
Q22 Operador de máquinas Não estuda
Q23 Corretor de imóveis Não estuda
Q24 Representante comercial Não estuda
Q25 Advogado Não estuda
Q26 Advogado Não estuda
Q27 Não trabalha Curso técnico de eletricista
Q28 Não trabalha Graduação em Engenharia
Q29 Mecânico Não estuda
Q30 Gestor Graduação em Marketing
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q 13 Responsabilidade.
Q 14 Respeito com o próximo.
Respeito, mostrar o que é certo e
Q 15
errado.
Q 16 Mostrar o que é certo e errado.
Q 17 Respeito com as pessoas e natureza.
Q 18 Responsabilidade.
Q 20 Valores morais.
Q 21 Limites.
Q 23 Base da família.
Q 24 Limite.
Q 26 Exemplos morais.
Q 27 Respeito de pai para filho.
Q 28 Limite.
Q 30 Exemplos dos pais.
Q1 Princípios educacionais.
Q2 Estrutura intelectual.
Q4 Acompanhamento do processo escolar.
Q5 O estudo.
Q7 Os estudos.
Princípios educacionais
Q9 Ser educado.
Q 12 Estudar.
Q 22 Eficiência dos professores.
Professores capacitados, que tenham
Q16
compromisso em ensinar.
Q1 Princípios religiosos.
Q 15 Ensinar sobre de Deus.
Q 19 Deus.
Princípios religiosos
Q 20 Sustento espiritual.
Q 26 Exemplo cristão.
Q 30 Igreja.
Aspecto intelectual Q2 Estrutura intelectual.
Aspecto financeiro Q2 Estrutura financeira.
Q4 Carinho, amor, atenção.
Q8 Carinho.
Q10 Amor, carinho.
Q 17 Amor ao próximo, ser humilde.
Valores afetivos Q 19 Amor, carinho.
Q 23 Carinho, afeto.
Q 28 Amor.
Q4 Diálogo
Q8 Muita conversa
Q 18 A conversa é boa aliada.
Diálogo
Q 29 Muito dialogo.
Q8 Rigidez.
Q 13 Disciplina, compromisso.
Q 19 Disciplina.
Disciplina
Q 28 Disciplina.
Trabalho Q9 Trabalhador.
Diversos fatores Q 25 A criação envolve diversos fatores.
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2017.
55
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
A educação, bons modos, e aplicação de
Q2
caráter é a mesma.
A educação deve ser a mesma
Q4
independente do gênero.
Q9 É tudo igual.
Q10 A criação é uma só.
Q11 Todos tem que ser educados igual.
Respeito e caráter independe de ser
Q14
homem e mulher.
Q15 A educação em geral não tem diferença.
A criação deve ser igual para ambos,
Q16
Não existe diferença tendo os mesmos direitos e obrigações.
Os itens que considero importantes na
Q17 educação podem ser desenvolvidos em
qualquer um dos filhos.
Na criação não há diferença, mais eles
Q18 são diferentes, homens são mais
“espoletas” e meninas mais doces.
Q19 Os valores morais independem do sexo.
Diferença de sexo não faz parte da
Q22
criação
Os dois devem ser criados com os
Q24
mesmos limites.
Q26 Não existe.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
Aos meninos são considerados os atributos, tais como: ser mais solto,
arteiro, bruto, ter mais liberdade e a necessidade de ser mais firme na
educação de meninos para futuramente não agredir as pessoas.
Esses resultados reforçam a ideia de Whitaker (1988) que retrata que é
na família que são construídos os primeiros arquétipos da dicotomia homem –
mulher, onde aprende-se a dar continuidade nos hábitos e costumes familiares.
Considerando ainda que o período da infância é definido por ser repressor,
tanto para os meninos quanto para as meninas, porque é quando são impostos
os modelos de como ser e agir cada gênero, determinando as meninas a
superficialidade e características vinculas a submissão e a repressão.
O pai (Q29) disse: “Com o homem tem que ser mais firme para
futuramente não agredir as pessoas”, o que revela o pensamento da
vulnerabilidade em que os meninos se encontram referente à manifestação de
comportamentos violentos que pode ser compreendido pelas atuais estatísticas
de violência contra a mulher, onde o maior agressor são os homens (OXFAM,
2017).
É notável a questão de gênero nas concepções sobre o que é levado em
consideração para a diferenciação da educação de seus filhos (menino-
menina), pais e mães reproduzem a vinculação da menina à sensibilidade e
repressão e o menino quanto à violência e independência (WHITAKER, 1988).
Em contrapartida, 14 participantes relataram que não há diferença, haja
vista que a educação/criação dos filhos deve ser a mesma independente do
sexo da criança e/ou adolescente.
O Q18 obteve uma resposta reflexiva: “Na educação não existe
diferença, mas eles são diferentes (meninos e meninas), homens são mais
“espoletas” e meninas mais “doces“. O que revela a contradição da resposta
quanto a sua justificativa.
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q1 Coragem.
Coragem Q 10 Corajoso.
Q 20 Coragem.
Q2 Caráter.
Valores morais Responsável, respeitar o
Q 15
próximo.
Q12 Folgado
Q 13 Rude.
Comportamento
Suas atitudes são mais
Q 23
bruscas.
Mulher precisa atender
Q4
suas necessidades.
Homem é sempre
Q5
machista.
A sociedade ensina o
Machismo
Q8 homem que ele deve
apenas ajudar a mulher.
Q9 São machistas.
Q 11 Machista.
Q 14 Machismo.
Q6 Não há.
Q 17 Não há.
Não há.
Varia de homem para
Q 24
homem.
Imaturidade Q7 São imaturos
Q 10 Liberal.
Liberdade Q 20 Independência.
Q 26 Maior independência.
Q8 Desatento.
Desatenção
Q 12 Desatento e lento.
Características próprias de
Bondade Q 14 homem ou mulher é a
bondade.
Q 15 Tem que ser o provedor.
Q 21 Provedor da casa.
Provedor
Q 22 Ser pai e avô.
Q 30 Chefe da família
Mais rústico, menos
Q 16
Racionalidade delicado e emocional.
Q 18 Bruto.
Nos dias atuais não
consigo imaginar
Q 19
características próprias dos
homens além de físicas.
Aspectos físicos
Q 22 No próprio aspecto físico.
Basta simplesmente
Q 25 analisar os aspectos
fisiológicos de cada um.
Q 28 Mais protetor.
Protetor
Q 29 Cuidar da família.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
59
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q8 Trabalha, cuida de casa.
Multifuncionalidade
Q 15 Faz mil e uma atividades.
Q9 Inteligente, esforçada.
Inteligência
Q 27 Inteligentes.
Trabalho Q9 Trabalha muito.
Feminista Q 14 Feminista.
Amorosidade Q 16 Mais amorosa.
Q 19 Apenas as fisiológicas.
Q 22 Menstruação.
Aspectos fisiológicos Q 25 Aspectos fisiológicos.
Q 15 Gerar um filho.
Q 30 Gerar um filho.
Autoconhecimento em sua
Autoconhecimento Q 20
sexualidade.
Q 17 Não consegue responder
Q 21 Não consegue responder
Não consegue responder
Varia de mulher para
Q 23
mulher.
Dependência Q 26 Muita dependência.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Menos cobrança no
Q 29
trânsito.
Q3 Maior liberdade.
O homem tem mais
Q7
liberdade.
Andar sem camisa, ficar
Q8
com várias mulheres.
Lugares que podem ser
frequentados só por
Liberdade Q9
homens.
Gostam de beber, de festas
Q 10
e são liberais.
Homem pode fazer o que
Q 13
quiser.
Andar sem camisa, menos
dificuldade em usar o
Q 30 banheiro público, ir em
eventos sociais com maior
facilidade.
Tem menos
Responsabilidade Q3
responsabilidade.
Menos preocupação com
Q 11
os deveres de casa.
Tarefas domésticas
Quando chega do serviço
Q 12
não faz nada.
Uso do banheiro Q2 Ir ao banheiro mais rápido.
A sociedade facilita para o
homem todas as etapas
Q4
necessárias para o sucesso
pessoal e profissional.
Facilidades Mais facilidades em ter
Q 13
emprego.
Não tem TPM, licença
Q 15 maternidade, não precisam
buscar filhos na escola.
A força que transmite para
Família Q 28
sua esposa.
Em nossa sociedade não
Q6 tem mais vantagens para
homens.
Na sociedade moderna,
Q 14 homem e mulher tem que
correr atrás do que é seu.
Não existe Q 17 Não há.
Q 18 Não há.
Q 22 Não há.
Q 23 Não há.
Q 24 Não há.
Q 25 Não há.
Q 27 Não há.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
64
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Mulheres são protegidas
Q 11
pela lei.
São protegidas pelas
Q 13
Políticas públicas políticas públicas.
Q 19 Maior licença maternidade
Ter lei que permite ficar
Q 21
mais com os filhos.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
Neste quadro destaca-se 10 participantes (Q2, Q4, Q6, Q8, Q15, Q22,
Q23, Q25, Q27, Q30) que alegaram a ausência de vantagens em ser mulher.
As mães Q3, Q5 e Q12 citaram sobre a vantagem de ter filhos, e as
mães Q11 e Q13 sobre serem protegidas pela lei.
Reis (2008) colabora:
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q 20 O homem é a base de tudo.
Função de líder em casa e
Q 26
no trabalho.
Depende das escolhas e
Q2
decisões.
Q3 Não existe.
Nenhuma, quero nascer
Q4 homem na próxima
encarnação.
Q6 Não existe.
Q8 Não existe.
Q9 Não existe.
Não existe Q 11 Não existe.
Q 14 É muito relativo.
Q 17 Não existe.
Q 18 Não existe.
Q 22 Não existe.
Q 23 Não existe.
Q 25 Não existe.
Q 29 Não existe.
Sempre desconfiam do
Q5
homem.
Sociedade
Em tudo, a nossa
Q 21 sociedade não olha homem
e mulher do mesmo jeito.
Reponsabilidade Q7 Menos responsabilidades.
Todo trabalho braçal fica
Q 12
para o homem.
Área profissional
Q 10 Não pode gerar uma vida.
Licença paternidade
Q 19
pequena.
Filhos
Licença paternidade
Q 24
pequena.
Não soube responder Q27 Não soube responder.
As leis contra o sexo
masculino, onde uma
Políticas públicas Q 30 mulher pode te provocar
uma agressão e você não
pode revidar.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(continua)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Cada uma escolhe o que é
melhor para si, o meio em
Influências Q2 que se vive não se pode
influenciar em suas
escolhas.
Q3 Não ser reconhecida.
Q4 Baixo salário.
Q8 Ganham menos.
Q 10 Menores salários.
Dificuldade em arrumar
Área profissional Q 11
emprego.
Não é aceita em alguns
Q 12
empregos por ter filhos.
Emprego menos
Q 15
remunerado.
Menores salários. Menos
Q 19
oportunidade de emprego.
Relacionamentos A mulher não pode ter
Q3
afetivos vários homens.
Violência de diversas
Q4
formas contra a mulher.
Q5 Assédio.
Q6 Preconceitos e abusos.
Desrespeitada no trânsito,
Q8
sofrem assédios.
Violência Q 10 Assédios.
Sofre preconceitos,
Q 16 machismo e até violência
física.
Sofrem mais com
Q 20 agressões verbais, físicas e
culturais.
Q 26 Preconceito.
Q 29 Violência no trânsito.
Q7 Muito sensível.
Frágil Q 14 Sensível.
Q 28 Ser mais frágil.
Há lugares que não podem
Q9
ir porque ficam mal faladas.
Não pode frequentar alguns
Q 12 lugares, porque ficam mal
faladas.
Nossa sociedade olha
Sociedade Q 21 diferente para o homem e
para a mulher.
A mulher é vista como
Q 24
objeto.
A sociedade as julgam
Q 30
incapazes.
Q 17 Não há.
Não existe Q 18 Não há.
Q 22 Não há.
70
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q 23 Não há.
Q 25 Não há.
Não soube responder Q 27 Não sei responder.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(continua)
Agrupamento temático Participantes Relatos
É mais fácil educar um
menino, porque pode ser
Q3
educado com mais
liberdade.
Os dois são fáceis,
Q5 depende da criação e dos
valores transmitidos.
Meninas são mais difíceis,
Q 14 a preocupação com o
mundo lá fora é outra.
Existem facilidades Existem facilidades e
Q 19
dificuldades.
Hoje em dia a internet tem
Q 27
facilitado muito.
Meninos são mais
Q 28 independentes, meninas
mais compreensivas.
Meninos é mais fácil, têm
Q 29
mais liberdade.
Meninos, os pais não têm
Q 30 preocupação de com quem
ele vai se relacionar.
Na atualidade qualquer
Q1 criança tem suas
dificuldades.
Na minha opinião, o maior
Q2
e melhor valor é Deus.
A forma de educar é a
Q4 mesma independente do
gênero.
Q6 A base é a mesma.
Q7 Muito difícil para ambos.
Q8 Tem que educar igual.
Q9 O mundo está muito difícil.
A educação está muito
Q 10 difícil, sem limites e
diálogos.
Não existem facilidades Está muito difícil educar por
Q 11
causa do mundo de fora.
Não existe facilidades, os
Q 12 dois são criados da mesma
forma.
Não existe facilidades hoje
Q 13
no século 21.
Não é fácil para nenhum
Q 15
gênero.
Depende da personalidade
Q 16 da criança, sem depender
do sexo.
Q 17 Não há.
72
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q 18 Não é uma tarefa fácil.
As lições de moral são as
mesmas para ambos. As
Q 19
lições de moral são as
mesmas para ambos.
Existem muitas
Q 20 dificuldades, drogas,
prostituição.
Q 21 Sempre tem dificuldades.
Em sala de aula existe
Q 22
homem e mulher.
Hoje em dia precisamos
Q 23
estar atentos
Q 24
Há de se observar nas
Q 25 particularidades de cada
sexo.
Ambos impõem a mesma
Q 26
facilidade.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
não pode ir onde quer e a
hora que quer.
Eles tem acesso a tudo do
Q 13
mundo.
Porque na mídia tem
Q 18
muitas informações.
As dificuldades giram em
Q 20
torno do mundo.
Existe dificuldades, pois
Q 21
depende da criança.
Temos que estar atentos a
Q 23 todos os tipos de drogas,
violências.
Q 24 Existe dificuldade.
Ambos os sexos, pela
Q 26 tentativa de
“desconstituição da família.
Sempre tem, mas a internet
Q 27
tem facilitado.
Meninos são muito
Q 28 independentes, mais difícil
de colocar limites.
Precisa de mais cuidado
Q 29
com a mulher.
Ambos, por conta das más
Q 30
influências.
Para educar é preciso
Q2
amor, carinho e dedicação.
Q 14 É tudo igual.
Hoje as crianças nascem
Q 15 sabendo dos direitos e se
esquecem dos deveres.
Depende da personalidade
Não existem dificuldades Q 16
da criança.
Q 17 Educa-se da mesma forma.
Q 19 Cada pessoa é única.
Q 22 Não soube responder.
Há de observar as
Q 25 particularidades de cada
sexo.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(continua)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Não deveria, mais ainda
Q1
existe.
A criança brinca de tudo, a
Q2 diferença está na mente
dos adultos.
Minha criação foi machista,
então sempre vou achar
Q3
que existe diferença.
Normalmente brinquedos
para meninas são dirigidos
Q4 para cuidados com o lar e
com filhos, para meninos
são mais construtivistas.
Q6 A boneca e o carrinho.
A sociedade impõe para
homens o azul é para
Q7 mulheres o rosa e assim é
com os brinquedos.
Porque os meninos se
divertem com os
brinquedos deles e as
Q8 meninas são induzidas a
limpar e cozinhar.
Tem brinquedos que é só
Há diferenças. Q 11 pra menina e outros só pra
menino.
Meninos tem que brincar
Q 12
com carrinho e pipa.
Os brinquedos podem
Q 13 influenciar na sexualidade
da criança.
Por mais que eu brinquei
de tudo, eu não incentivaria
Q 15 minhas filhas a brincarem
de lutinha e futebol.
Não consigo achar normal
Q 16 que um menino goste de
brincar de boneca.
Meu filho gosta de
Q 18 brincadeiras “brutas”. Já
minha filha é zelosa.
Com certeza! Carrinho é
para menino e boneca para
Q 20 menina, não devemos
misturar.
Meninas bonecas, meninos
Q 22
carrinhos.
Quando são crianças
devemos sim dar o
Q 23 brinquedo apropriados para
cada um.
76
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Tem brinquedo de meninas
Q 24
e meninos
Pela ordem natural das
Q 25
coisas.
Boneca menina, menino
Q 26
carrinho.
Brinquedos de meninos são
Q 27 carrinhos e de meninas
bonecas e fogão.
Menina boneca e carrinho
Q 28
menino.
Brinquedos influenciam a
Q 29
sexualidade.
Porque influencia na
Q 30
sexualidade.
Q5 Não existe.
Deixo minha filha brincar
Q9
com tudo.
Q 10 O que existe é preconceito.
Bonecas – os meninos
podem aprender a ser
Q 14 papais. Carrinhos – as
meninas podem aprender a
Não há diferenças ser motoristas.
As crianças gostam dos
brinquedos mais
Q 17
improváveis, como uma
garrafa pet.
Não acredito que o tipo de
Q 19
brinquedo influencie.
Menina pode brincar de
Q 21 bola e menino pode brincar
de boneca.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(conclusão)
Participantes Sexo dos filhos Brincadeira correspondente
Panelinha; boneca; eletrônicos;
Q8 Fem
livros;
Bola; pipa; panelinha; casa;
Q9 Masc
boneca; eletrônicos;
Bola; panelinhas; boneca;
Q 10 Masc
eletrônicos; livros; pipa; casinha;
Q 11 Masc Bola; carrinho; pipa;
Bola; boneca; eletrônicos; livros;
Q 12 Masc; Fem
pipa; casinha; carrinho;
Bola; pipa; casinha; carrinho;
Q 13 Masc
eletrônicos; livros;
Q 14 Masc Com todos.
Panelinha; casinha; boneca;
Q 15 Fem
eletrônicos; rua; livros;
Bola; pipa; carrinho; eletrônicos;
Q 16 Masc
rua; livros;
Bola; panelinha; casinha;
Q 17 Fem
boneca; livros;
Bola; casinha; boneca; carrinho;
Q 18 Masc; Fem
eletrônicos; livros;
Bola; panelinhas; boneca;
Q 19 Fem eletrônicos; livros; pipa; casinha;
carrinho;
Q 20 Fem Panelinha; boneca; eletrônicos;
Bola; panelinha; boneca;
Q 21 Fem casinha; carrinho; eletrônicos;
livros;
Q 22 Masc; Fem Eletrônicos; na rua;
Bola; panelinha; casinha;
Q 23 Fem
boneca; eletrônicos; livros;
Bola; panelinha; boneca;
Q 24 Fem
carrinho;
Panelinha; boneca; eletrônicos;
Q 25 Masc; Fem
rua; bola;
Q 26 Masc; Fem Boneca; carrinho; eletrônicos;
Bola; pipa; carrinho; eletrônicos;
Q 27 Masc
livros;
Bola; pipa; panelinha; casinha;
Q 28 Masc
livros;
Panelinha; casinha; boneca;
Q 29 Fem
eletrônicos; livros;
Panelinha; casinha; boneca;
Q 30 Fem
eletrônicos;
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
(continua)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Queremos que as meninas
aprendam a cuidar dos
Q3
serviços de casa e os
meninos a lavar o carro.
A menina é influenciada a
Q7 cuidar da casa e o menino
é mais “quintal”.
Meninos não são
Q8 ensinados a cuidar da
casa.
As meninas são criadas
Q 10 para cozinhar e meninos
não.
Cuidar da casa para mim é
Q 11
obrigação das mulheres.
A menina ajuda a mãe a
Q 13 limpar a casa e o menino
assiste tv.
Existe, mas meninos ou
meninas tem que ter suas
Q 20
obrigações e tarefas desde
pequeno.
Sim, pela ordem natural
Q 25
das coisas
A mulher fica com grande
Q 29 parte das tarefas e o
homem ajuda.
Os pais precisam preparar
os filhos para que na
Q2
dificuldade possam se virar.
Na minha família as tarefas
e deveres não são
Q4 definidos considerando
gêneros.
Q5 Na minha casa não tem.
Não só a menina, mas
Q6 também o menino tem que
saber fazer de tudo.
Q9 Todos têm que fazer igual.
Não existe diferença Quando forem morar
Q 12
sozinhos já vão saber.
Tarefas e deveres fazem
Q 14
parte da vida.
Os dois podem fazer as
Q 15
mesmas tarefas.
Q 16 Deve ser igual.
Devem aprender desde
Q 17 cedo que a vida é uma
comunidade.
Ambos têm as mesmas
Q 18
obrigações.
Q 19 Não.
80
(conclusão)
Agrupamento temático Participantes Relatos
Q 21 Não.
Diferença de sexo não
Q 22
interfere nas obrigações.
Simplesmente, porque na
minha casa devemos
Q 23
cooperar com as tarefas e
deveres.
Pais tem que cuidar para a
Q 24
vida, para o mundo.
A sociedade impõe que as
meninas conheçam mais
Q 26
cedo as tarefas
domésticas.
Todos são capazes de
Q 27
ajudar.
Q 28 Tem que ser igual.
Meninas são mais
Q 30 influenciadas em realizar
tarefas domésticas.
Fonte: elaborado pelas autoras, 2017.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SERRANO, A. I. Sobre o gênero de gente que não quer mais viver. In: LAGO,
M. C. de S. et al. (Orgs). Gênero e pesquisa em Psicologia Social, São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
APÊNDICES
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I: __ ( ) F ( ) M I: __ ( ) F ( ) M I: __ ( ) F ( ) M
11. O que você considera ser importante para a educação de seus filhos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
21. O que/quem você acredita que mais influencie na educação dos seus
filhos?
( ) os pais ( ) a mãe ( ) o pai
( ) a sociedade ( ) a escola ( ) as amizades
( ) a mídia (tv/internet) ( ) outros: __________________
22. Você acredita, que existe diferença entre brinquedos para menina e
para menino? ( ) sim ( ) não Explique.
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_______________________________________________________________
25. Você considera que tenha profissões que sejam mais apropriadas
para homens e outras mais apropriadas para mulheres? ( ) sim ( ) não
Dê exemplos:
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96
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Participante da pesquisa Liara Rodrigues de Oliveira
Pesquisadora responsável
CPF: 326.835.848-90 CRP: 06/85631
Curso de Psicologia
UniSALESIANO de Lins
98
ANEXOS
99
Eu ............................................................................................................. ,
portador do RG n°. .............................................., atualmente com ......... anos,
residindo na ............................................................................................. , após
leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA,
devidamente explicada pela equipe de pesquisadores Fernanda Silva Sant’ana
e Letícia Cavina Bispo , apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e concordo com os
procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa.
Concordo também com o uso científico e didático dos dados,
preservando a minha identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou
ciente de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial
guardada por força do sigilo profissional e que a qualquer momento, posso
solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Liara Rodrigues de Oliveira
Pesquisadora Responsável
CRP: 06/85631