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Curso de Setup | Aula 13 - Conexões

Por Kleber K. Shima

CADEIA DE SINAL

01) LIGAÇÃO EM SÉRIE (GUITARRA > SET DE PEDAIS > AMPLIFICADOR)


Veja a seguir qual é a ordem recomendada para ligar os efeitos:

Compres- Boost de Pedal de Boost de


Guitarra Wah Chorus* Crunch Delay Amp
sor Ganho Volume** Volume

Equaliza-
Buffer Whammy Phaser Overdrive Reverb
dor

Noise
Afinador Octave Flanger Overdrive
Gate

Pitch Shift
/ Harmo- Vibrato Fuzz
nizer

* Os efeitos de modulação (chorus, phaser, etc. também podem ser ligados depois das
distorções)
** O pedal de volume pode ser usado antes do delay (mantendo o rastro do delay quando
o volume é diminuído) ou depois do delay (diminuindo o volume geral de todos os
efeitos). Você também pode usar o pedal de volume antes das distorções, atuando como
o controle de volume da guitarra, e usar para diminuir o ganho da distorção a medida que
abaixamos o volume.

Dica - Se estiver usando um pedal volume, utilize a entrada “Tuner” para conectar o pedal
afinador, assim é possível usar o afinador com o volume alto (ideal para afinar no meio da
música sem cortar o sinal), ou com o volume baixo (no caso do afinador ligado no pedal
de volume, ele reconhece a nota mesmo com o volume baixo, ao contrário do controle de
volume da guitarra)

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audiovisual. As opiniões e conteúdo aqui expressos são de responsabilidade exclusiva do autor (Kleber K. Shima).

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02) LIGAÇÃO EM PARALELO (UTILIZANDO O EFFECT LOOP DO AMPLIFICADOR)


Esse tipo de conexão é útil quando utilizamos a distorção proveniente do amplificador.
02) LIGAÇÃO EM PARALELO (UTILIZANDO O EFFECT LOOP DO AMPLIFICADOR)

Esse tipo de conexão é útil quando utilizamos a distorção proveniente do amplificador.

Guitarra

Boost de
Wah Compressor Chorus
Input ganho

Output
Whammy Afinador Flanger Crunch

Octave Phaser

Send do Return do
Amplificador
Amplificador Amplificador
Input

Input Delay / Boost Volume


Volume Equalizador Output

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03) LIGAÇÃO
03) LIGAÇÃO DE PEDALEIRA
DE PEDALEIRA INSERTANDO
INSERTANDO UMUM PEDAL
PEDAL EXTERNO
EXTERNO
Algumas
Algumas pedaleiras
pedaleiras digitais
digitais possuem um
possuem um recurso
recursoque permite
que a inserção
permite de um de
a inserção pedal
umex-
pedal
terno.
externo.
Você pode inserir seu pedal de distorção favorito e usar como se fosse um efeito da peda-
leira. Veja abaixo um exemplo usando um pedal de distorção externo:

Guitarra
Output

Send da Return da
Pedaleira pedaleira (External pedaleira (External
Input Effects Send) Effects Return)

Input Pedal de
distorção
Output

Amplificador

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04) LIGAÇÃO DE CONTROLADORES PARA PEDAL:


Ao utilizar muitos pedais, o famoso “sapateado” ou “tap dancing” fica quase inevitável
04) LIGAÇÃO DE CONTROLADORES PARA PEDAL:
e nesse caso a solução seria os controladores de pedais, onde é possível acionar vários
Ao utilizar muitos pedais, o famoso “sapateado” ou “tap dancing” fica quase inevitável e
pedais com uma única pisada.
nesse caso a solução seria os controladores de pedais, onde é possível acionar vários pe-
dais com uma única pisada.

Entre osEntre
modelos de controladores,
os modelos podemos
de controladores, citarCarl
podemos citar Carl Martin
Martin Octaswitch,
Octaswitch, Pedrone
Pedrone Penta
5witch, Joyo PXL4, Creation FD X-Pro Looper, entre outros.
Penta 5witch, Joyo PXL4, Creation FD X-Pro Looper, entre outros.
Alguns possuem chaveamento mecânico (dip switches) e outros eletrônicos, permitindo
salvar em bancos e presets, como numa pedaleira digital. No exemplo abaixo, ligamos
Alguns dois
possuem chaveamento
pedais nos mecânico
loops 1 e 2, dessa forma, (dip switches)
podemos e outros
programar eletrônicos,
para que permitindo
o controlador li-
gue os loops 1 e 2 ao mesmo tempo, endereçando no switch 1 do controlador,
salvar em bancos e presets, como numa pedaleira digital. No exemplo abaixo, ligamos
dois pedais nos loops 1 e 2, dessa forma, podemos programar para que o controlador
ligue os loops 1 e 2 ao mesmo tempo, endereçando no switch 1 do controlador.

Guitarra Amplificador

Input

Input Controlador Controlador


Send do Loop 1 Send do Loop 2
Output

Return do Loop 1 Return do Loop 2

Input
Pedal 1 Pedal 2
Output Input

Output

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05) LIGAÇÃO DE SISTEMAS DE RACK:


Nesse sistema, é preciso ter um conhecimento prévio de conexões MIDI para sincronizar
05) LIGAÇÃO DE SISTEMAS DE RACK:
a troca de efeitos (como ocorre nas pedaleiras).
Nesse sistema, é preciso ter um conhecimento prévio de conexões MIDI para sincronizar
a troca de efeitos (como ocorre nas pedaleiras).
Por se tratar de um padrão universal, no sistema MIDI é possível usar racks de marcas
Por se tratar de um padrão universal, no sistema MIDI é possível usar racks de marcas di-
diferentes e fazer
ferentes com
e fazer eles
com elesse
se “conversem”, usando
“conversem”, usando um um controlador
controlador MIDI
MIDI para para
trocar ostrocar
ca- os
nais do rack de preamp e, ao mesmo tempo, trocar os programas do rack de efeitos.
canais do rack de preamp e, ao mesmo tempo, trocar os programas do rack de efeitos.

Guitarra

Input
Output
MIDI IN Preamp valvulado programável

Input
MIDI OUT
Multi Efeitos programável
Output
MIDI IN

Potência valvulada Input

Output
MIDI OUT

Caixa (1X12, 1X15,


Controlador MIDI Input 2X12, 4X10 ou 4X12)

06) LIGAÇÃO DE SIMULADORES DIRETO NA PLACA DE SOM OU MESA DE SOM:

Os pedais, pedaleiras e multi efeitos que possuem “Amp Simulator” servem para ligar a guitarra e o
efeito sem precisar de um amplificador, simulando o timbre de amplificadores valvulados. O termo

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06) LIGAÇÃO DE SIMULADORES DIRETO NA PLACA DE SOM OU MESA DE SOM:


Os pedais, pedaleiras e multi efeitos que possuem “Amp Simulator” servem para
“Speaker Simulator” indica que o aparelho simula caixas com um falante de 12 polegadas (1X12), dois
ligar a alto
guitarra
falantesede
o 12
efeito sem(2X12)
polegadas precisar deconfigurações
e outras um amplificador, simulando
(2X10, 4X10, 4X12, etc.) o timbre de
“Speaker Simulator” indica que o aparelho simula caixas com um falante de 12 polegadas (1X12), dois
amplificadores
alto
Vejafalantesvalvulados. O(2X12)
de 12 polegadas
os exemplos termo
mais comuns: “Speaker
e outras Simulator”
configurações indica
(2X10, 4X10, que
4X12, o aparelho simula
etc.)

caixas a)
com
Veja osum falante
exemplos
Ligando de 12
mais
o simulador polegadas
comuns:
na placa de som (1X12), dois
externa do alto falantes de 12 polegadas
computador:
(2X12)a)e Ligando
outras configurações (2X10,
o simulador na placa 4X10,
de som 4X12,
externa do etc.)
computador:

Veja os exemplos mais comuns:


a) Ligando o simulador na placa de som externa do computador:
Input Placa de som Output
Guitarra Alto falante
externa
Input Placa de som Output
Guitarra Alto falante
externa

Input Simulador Computador


USB ou Speaker
Input Simulador Output Computador Out
Firewire Speaker
Output USB ou
Firewire Out

b) Ligando o simulador na mesa de som: Opção 1

Opção 1

Canal bal/ Main Caixa


Guitarra Input unbal da
Canal bal/ Out amplificada
mesa de som Main Caixa
Guitarra Input unbal da Out amplificada
mesa de som
Opção 2

Input Opção 2

Input
Simulador Potência Input
Input Output Alto falante
Simulador PotênciaOutput Input
Input Output Alto falante
Output

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Cadeia de sinal usada por Steve Vai no workshop realizado na EM&T em 2015.
Cadeia de sinal usada por Steve Vai no workshop realizado na EM&T em 2015.

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SET DE PEDAIS, PEDALEIRA, RACK SYSTEM


Na hora de escolher e montar o seu set, a grande dúvida está em saber que tipo de
equipamento é o mais adequado para o seu estilo e sua condição financeira.

Basicamente, podemos encontrar as seguintes opções:


1) Set de pedais analógicos
2) Pedaleira Multi Efeitos e/ou simuladores
3) Rack System

Vamos analisar as vantagens e desvantagens de cada sistema:

01) SET DE PEDAIS:


Conectar um set pedais exige certo conhecimento sobre cadeia de sinais, true bypass,
impedância, capacitância, amperagem, voltagem e outros quesitos. Além dos pedais é
necessário ter cabinhos para interligá-los, uma fonte que alimente todos os pedais com
voltagem e amperagem condizentes, é necessário ter um pedalboard para deixar tudo
montado (normalmente são presos com velcros ou “enforca gato”). Muitos guitarristas
também usam controladores (mecânicos ou programáveis) para evitar o indesejado
“sapateado (tap dancing)”.

Vantagens:
a) Customização: Com um set de pedais analógicos é possível moldar e personalizar o
seu timbre com infinitas combinações.
b) Qualidade do timbre - Normalmente o som dos pedais costuma ser outro ponto
positivo, pois a maioria dos pedais são analógicos, sem passar pelo processo de
conversão AD/DA (Analógico Digital / Digital Analógico).

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c) Liquidez - Na maioria dos casos, pedais não desvalorizam com o tempo pois muitos
guitarristas costumam ir trocando até encontrar o pedal ideal, e isso faz com que o
mercado de pedais usados seja muito ativo. É comum vermos a pessoa pagar um
determinado valor num pedal usado e depois de um tempo ele conseguir vender pelo
mesmo preço.
d) Versatilidade - pedais avulsos são leves e fáceis de transportar. Podem ser montados
e desmontados rapidamente. Isso também vale em caso de quebra: se um pedal queimar
ou quebrar no meio do show (que é raro acontecer), basta removê-lo do set.

Desvantagens:
a) Alto investimento - Montar um set de pedais custa caro.

02) PEDALEIRA E/OU SIMULADORES:


A praticidade de se usar uma pedaleira é muito grande, bastando ligar o aparelho na
tomada, plugar dois cabos e ter centenas de timbres, efeitos, programas, opção de salvar
no computador, e muitas outras facilidades.

Vantagens:
a) Preço - É possível comprar uma pedaleira com centenas de efeitos e recursos
gastando pouco.
b) Praticidade - Com uma pedaleira, você não precisa se preocupar com cabinhos, fontes,
controladores, ou seja, está tudo incluso no pacote.

Desvantagens:
a) Desvalorização: o problema das pedaleiras e simuladores é a rápida desvalorização.
Assim que a marca lança um novo modelo, o anterior passa a vender menos, se tornando
mais obsoleto e consequentemente, seu preço cai.

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b) Pouca versatilidade: numa pedaleira, normalmente você fica preso somente aos
efeitos determinados pela marca (existem exceções), pois alguns modelos possuem loop
para inserção de pedais externos e outros modelos permitem baixar timbres da internet.

03) RACK SYSTEM:


O sistema de rack é o mais complexo, avançado e caro sistema de efeitos para
guitarristas, pois permite total customização do timbre.

Vantagens
a) Qualidade de estúdio - Quase sempre os melhores timbres de guitarras gravados
em estúdio vieram de racks caríssimos. Nos anos 80 os racks eram febre e estavam
presentes no set de quase todos os guitarristas famosos da época.
b) Customização máxima - Com o sistema de rack, é possível customizar cada aspecto
do seu timbre, mais do que usando pedais analógicos. Nesse sistema é possível,
por exemplo, usar uma potência, pre amplificador, efeitos e alto falantes de marcas
diferentes

Desvantagens:
a) Peso: um sistema de rack é grande e pesado demais para carregar. Se você faz muitos
shows semanais e não possui roadie, esse sistema não é indicado pra você.
b) Custo Beneficio: racks costumam ser caros. Além do rack, é necessário um case para
racks, controladores MIDI, condicionador de energia, que elevam ainda mais o custo.

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MIDI, TRUE BYPASS & BUFFERED BYPASS, IMPEDÂNCIA

MIDI - (Musical Instrument Digital Interface)


Muito utilizado em sistemas de rack, os controladores MIDI fazem com que seja possível
ir além do que os controladores mecânicos e programáveis fazem.

A diferença é que agora é possível controlar parâmetros e regulagens, além de trocar os


efeitos e fazer com que aparelhos de marcas distintas “conversem” entre si.

O sistema MIDI foi criado em 1982 com o propósito de unificar a interação entre
máquinas de marcas variadas. Dessa forma, todos os equipamentos equipados com a
linguagem MIDI (não só efeitos para guitarra, mas para teclados, baterias, computadores,
etc.) podem se comunicar usando o mesmo protocolo.

Para um guitarrista, o exemplo mais usual seria o controlador MIDI para controlar os
efeitos de rack.

Um set de rack muito comum é usar um pré amplificador valvulado MIDI (exemplo:
Marshall JMP1) com um multi efeito MIDI (exemplo: TC Electronic modelo G Major).

Ligando os dois aparelhos no controlador MIDI é possível endereçar para qual footswitch
do controlador MIDI determinado preset de cada aparelho irá ser acionado.

Exemplo:
Footswitch 1 - Drive 1 do JMP1 com delay do G Major e Whammy do G Major (que pode
ser controlado no pedal de expressão do controlador MIDI).
Footswitch 2 - Clean 2 do JMP1 com compressor e reverb do G Major

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Para isso, é preciso que os canais MIDI (MIDI Channel) estejam no mesmo canal.

Conexão: com um cabo MIDI, use a saída MIDI OUT da pedaleira no MIDI IN do pré
amplificador. Com outro cabo MIDI, ligue o pré amplificador no rack de efeitos, usando
MIDI OUT do pré amplificador no MIDI IN do rack de efeitos.

Um dos nomes mais conhecidos nesse ramo é o Bob Bradshall, que faz sistemas
complexos para diversos artistas que usam muitos efeitos, como The Edge, Steve
Lukather, entre outros.

Também é possível controlar pedais analógicos, que não possuem entradas ou saídas
MIDI em conjunto com efeitos e controladores MIDI através do sistema “Audio Switcher”

O que significa MIDI THRU?


MIDI THRU é um simples espelhamento do MIDI IN. Tudo que chega através da porta
MIDI IN é retransmitido pela porta MIDI THRU. Ideal para determinar entre quais
dispositivos se deseja ter as informações copiadas e retransmitidas e para sincronizar
vários aparelhos MIDI.

True Bypass
Quando um pedal possui o sistema True Bypass, ao desligarmos o efeito, o sinal não
passa pelo pedal, mantendo a integridade do timbre. Pedais com True Bypass: Fulltone,
MXR, etc.

Buffered Bypass
Quando o pedal não é True Bypass, ele é chamado de Buffered Bypass. Significa que
o sinal passa pelo circuito do pedal, mesmo estando desligado. Pedais com Buffered
Bypass: Boss, Ibanez, etc.

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Vantagens e desvantagens:

True Bypass - Apesar de ter a vantagem de manter a integridade do sinal, temos um


problema, pois se todos os pedais forem True Bypass, teremos uma perda de sinal por
causa do comprimento do cabo, pois ao somarmos o comprimento do cabo da guitara,
cabinhos dos pedais e cabo para o amplificador, teremos uma capacitância muito alta,
que resulta em perda de timbre.

Buffered Bypass - o buffer serve para reforçar o sinal, evitando a perda ocorrida pelo
comprimento do cabo e para casar as impedâncias. O problema é que se usarmos
muitos pedais com o buffer, ele pode “colorir” o timbre original.

Uma das soluções seria usar todos os pedais True Bypass e um buffer dedicado, para
compensar apenas a perda que ocorre pelo comprimento do cabo.

Guitarristas como David Gilmour e Jimmy Page utilizam esse sistema, feito por Pete
Cornish. Ele desmonta todos os pedais, coloca num único chassis, transforma todos em
True Bypass e cria um Buffer dedicado para cada situação.

Bob Bradshall é outro nome famoso por criar controladores com buffers customizados
para artistas como Edward Van Halen, Steve Lukather, entre outros.

Impedância:
É o impedimento que um circuito elétrico faz à passagem de corrente. Imagine um cano
passando água dentro. A água é o sinal e o cano é a impedância.

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Um exemplo é o captador de guitarra. Quanto maior for o enrolamento de fio de cobre


na bobina do captador, maior será a sua impedância. Captadores ativos possuem pouco
enrolamento de fio na bobina e consequentemente, pouca saída, que é compensada
usando um pré amplificador interno fazendo com que ele produza mais saída sem alterar
a impedância, entregando um sinal mais íntegro, porém, processado pelo preamp.

Assim como os captadores ativos, os pedais também são de baixa impedância, devido
ao circuito interno do pedal. O pedal que é True Bypass, é de alta impedância pois
mantém a mesma impedância (alta) da guitarra quando o pedal está desligado, mas
quando acionamos, ele muda para baixa impedância, pois o circuito do pedal passa a
entrar em ação.

Essa mudança de alta e baixa impedância ocorrida em pedais true bypass, podem gerar
os indesejáveis “pops” e estalos ao ligarmos o pedal. Por esse motivo recomenda-se usar
um buffer (ou algum pedal que não seja true bypass) no começo e no fim da cadeia para
casar as impedâncias, mantendo tudo em baixa impedância, evitando que esse tipo de
problema aconteça novamente.

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