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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

EDUARDO B. DUARTE JUNIOR


FELIPE DE AMORIM TEIXEIRA
RAFAEL TORRE

Análise da Qualidade da Água

SEROPÉDICA, 2019
1. Metodologia e Resultados

Os testes foram realizados com o ECOKIT da Alfakit, portanto as soluções já


estavam previamente padronizadas.

Nessa metodologia foram analisados os seguintes parâmetros, na ordem em que


se encontram:

 Alcalinidade;
 Dureza;
 Cloretos;
 Cloro Residual.

Os resultados juntamente com a metodologia estão expostos na ordem descrita


acima.

1.1. Alcalinidade

Transferiu-se 10 mL de amostra previamente diluída cinco vezes para uma cubeta


apropriada juntamente com três gotas do indicador fenolftaleína, a solução ficou
primeiramente vermelha, indicando um alto pH na solução da amostra. Para
neutralizá-la, utilizou-se 0,25 mL de solução H2SO4 0,01 mol/L tornando a solução
incolor. Em seguida, adicionou-se o indicador misto e a solução tornou-se azul.
Portanto, foram adicionados 0,75 mL de H2SO4 0,01 mol/L e a solução acidificada
tornou-se, por fim, alaranjada. O volume total de ácido adicionado, portanto foi de 1,00
mL.

1.2. Dureza

Transferiu-se 10 mL de amostra previamente diluída cinco vezes para uma cubeta


limpa e apropriada, e adicionou-se, a esta solução da amostra, quatro gotas de
solução tampão e agitou-se por alguns segundos. À solução resultante, adicionaram-
se duas gotas do indicador negro de eriocromo T e agitou-se, a solução tornou-se
rosa. Então, titulou-se a amostra em solução com EDTA 0,01 mol/L, agitando-se
continuamente. O volume de EDTA utilizado para tornar a solução azul, indicando o
ponto final da titulação foi de, aproximadamente, 0,575 mL.

1.3. Cloretos

Transferiu-se 10 mL de amostra para uma cubeta limpa e apropriada, e adicionou-


se duas gotas do indicador K2CrO4 e agitou-se continuamente por alguns segundos.
Tentou-se titular-se com solução de AgNO3, porém a saída da bureta do mesmo
estava inutilizável e não possível sua titulação, portanto será usado o volume de 0,3
mL, obtido por outro grupo.

1.4. Cloro residual

Transferiu-se 5 mL de duas amostra, sendo uma de água da torneira e outra de


água do bebedouro para cubetas distintas, limpas e apropriadas, e adicionou-se a
cada uma delas dez gotas do reagente 1 agitando-se por alguns segundos. Logo em
seguida, adicionou-se uma medida do reagente 2 suficiente para dissolver o
precipitado, agitando-se a cada nova adição. Ambas soluções foram colocadas para
leitura de.....
2. Discussões e Cálculos

As discussões serão feitas por tópicos seguindo a ordem de realização dos


experimentos.

2.1. Alcalinidade

É causada por íons básicos (OH-, CO32-, HCO32-) na água e está relacionada a
dureza temporária da mesma, ou seja, aquela causada pelos íons carbonato e
bicarbonato e sua medição avalia a quantidade necessária de cátions H+ necessários
para titular um litro de água até o pH 4,5.

A adição de íons hidrônios à solução se dá pela acidificação por ácido sulfúrico à


solução o que causa uma diminuição no valor de pH, podendo ser percebido graças
ao intervalo de viragem dos indicadores utilizados: fenolftaleína e um indicador misto
composto por vermelho de metila e de verde de bromocresol solubilizados em álcool
etílico ou isopropílico.

Tabela 1 - Indicadores utilizados e seus intervalos de viragem:

Indicador Cor em pH Intervalo Cor em pH


inferior a de superior a
viragem viragem - viragem
pH
Fenolftalína Incolor 8,3-10,0 Rosa
Indicador misto Vermelha 5 Azul

O nível de alcalinidade na água é lido em PPM (mg/L) de carbonato de cálcio e


calculado pela seguinte equação:

, onde

 Vt(mL) é o volume total de solução de ácido sulfúrico gastos até a viragem do


último indicador;
 Fc é o fator de correção volumétrica da solução de H2SO4;
 Va(mL) é o volume da amostra.

E portanto, o resultado da alcalinidade para a solução analisada na aula prática é o


seguinte:

= 500mg/L

Obs: Ao ser adicionado fenolftaleína a solução inicial, a mesma ficou cor-de-rosa


evidenciando que havia tanto ânions bicarbonato, quanto ânions carbonato e
hidroxilas.

2.2. Dureza

É resultado principalmente de sais alcalino terrosos e de outros cátions bivalentes


e tem como principais ânions: carbonato, bicarbonato e sulfato, entre outros. A dureza
pode ser classificada como temporária ou permanente. A dureza temporária tem
relação com os ânions carbonato e bicarbonato, ao passo que a dureza permanente
tem relação com o ânion sulfato. É geralmente expressa em PPM de carbonato de
cálcio, sendo a água classificada, segundo o resultado, da seguinte forma:

Tabela 2 – Classificação da água segundo a dureza

O titulante quelante EDTA se complexa com os cátions alcalino-terrosos Ca2+ e


2+
Mg fazendo com que o indicador negro de eriocromo T, que em faixa de pH 10 torna
a solução rosa, passe a ter coloração azul em solução. A solução tampão é colocada
para elevar e garantir um pH de 10

O cálculo da dureza total, em mg/L de CaCO3, é feito da seguinte forma:

Portanto, o valor de dureza total da nossa amostra é:

287,5 mg/L

A dureza total é menor do que a alcalinidade, portanto podemos afirmar que a


dureza permanente é próxima a zero e que a água da amostra é dura pela
classificação colocada acima.

2.3. Cloretos

A quantidade total de cloretos em água é medida usando-se o método de Mohr


que se baseia na titulação da amostra com uma solução de AgNO3 em presença de
K2CrO4, um reagente amarelo em solução aquosa. O Ag +, quando em presença de
cloreto, precipita na forma de cloreto de prata, um sólido de cor branca que pouco
altera o aspecto inicial amarelado da amostra. Porém, quando todo o cloreto é
precipitado junto com a prata em solução, um pequeno excesso do cátion metálico se
liga ao ânion cromato, deslocando os íons de potássio e a cor da solução torna-se
vermelha-tijolo.

O cálculo da quantidade de cloretos é feito da seguinte forma:

Sendo assim, os valores encontrados foram os seguintes:

=3x10-4 mol/L

=0,0175 g/L

=1,75x10-3
2.4. Cloro residual

O cloro livre se apresenta na água está nas formas de ácido hipocloroso ou íon
hipoclorito, sendo as composições dependentes da constante de equilíbrio da reação
que transforma um no outro e, portanto, dependente de fatores ambientais, como
temperatura, pressão, entre outros. Sua determinação, pode ser feita de diversas
formas, neste trabalho usa-se um método colorimétrico chamado DPD, onde o
composto DPD é oxidado pelo cloro, resultando numa solução com uma intensidade
de cor proporcional à concentração de cloro livre. A intensidade da cor foi medida por
uma tabela já pré-estabelecida. As amostras utilizadas foram água da torneira e água
do bebedouro, e os resultados foram os seguintes:

Tabela 3 – Resultados de cloro residual em amostras diferentes de água

Amostra Teste 1
1,5-2
Água de torneira BPD
Água de
bebedouro 2-3 BPD

Os resultados foram o inverso do esperado, já que foi encontrado mais cloro


residual na água filtrada do bebedouro. Isso pode ser devido tanto ao possível uso
maior do indicador, quanto a contaminação do recipiente utilizado para coletar a água
de bebedouro com cloreto.

3. Conclusão

A importância e eficácia dos testes feitos para analisar a aqualidade da água


foram atestados com relativo sucesso, exceto pela análise de cloretos, que não foi
possível ser realizada e o resultado encontrado advém de valores obtidos por outro
grupo, e pela análise de cloretos livres, cujo resultado que se deu visualizado é o
inverso do esperado.

4. Referencias Bibliográficas

Carvalho, Rimenys JR. Slides da aula teórica de Laboratório Industrial

https://www.standardmethods.org/

https://www.tratamentodeagua.com.br

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