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Prática 3
RA: 1941625
1. Materiais necessários
- 2 smartphones.
Um dos objetivos desta proposta é que o experimento elaborado seja de baixo custo,
podendo ser executado em escolas que não contam com laboratórios apropriados, de modo que, a
uma primeira vista, é possível julgar que este objetivo não será atendido. Contudo, como aponta
uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil [1], 80% dos jovens entre 9 e 17 anos já usam a
internet, sendo o celular o meio utilizado por 83% dos jovens. Além disso, já são 230 milhões de
smartphones em uso no Brasil [2]. Logo, para a realização do experimento, basta que o professor
ou os alunos utilizem seus próprios smartphones de uso pessoal, sem a necessidade de aquisição
de novos aparelhos.
Uma vez montado o experimento, deve-se marcar, com a ajuda da fita métrica, o
ponto médio entre os dois alto-falantes. Em seguida, utilizando o smartphone, o professor deve
realizar o download, em todos os celulares envolvidos no experimento, do aplicativo phyphox [3],
que contém tanto o gerador de frequências como o medidor de nível sonoro, além de diversas
outras funcionalidades que podem ser exploradas em experimentos de física. O aplicativo,
desenvolvido pela Aachen University, é gratuito e fácil de usar. Caso a escola possua um
decibelímetro, ele pode ser utilizado no lugar do segundo smartphone, uma vez que se trata de um
aparelho com melhor precisão.
Após baixar o software, deve-se calibrar o medidor de nível sonoro para o ruído
ambiente no celular que será usado nas medições. No(s) celular(es) usado(s) para produzir o som,
deve ser selecionada uma frequência entre 350 Hz e 700 Hz, preferencialmente. Em seguida, o
celular com o medidor de som deve ser colocado na região mais próxima do ponto médio entre os
alto-falantes onde o aparelho aponte o maior valor medido do nível sonoro. Uma vez encontrado
o ponto onde o valor da amplitude do som é máximo, o celular com o aplicativo de decibelímetro
deve ser movido ao longo da reta que contém os alto-falantes. À medida que o celular é deslocado,
o valor apontado pelo decibelímetro deve diminuir, chegando a um valor mínimo, e em seguida
aumentar novamente. A distância 𝐷 entre dois pontos consecutivos onde a medição aponta um
valor máximo deve ser medida e anotada. Recomenda-se fazer o experimento movendo-se o
celular em ambos os sentidos e para diferentes frequências. O valor estimado da velocidade do
som será dado pela seguinte expressão:
𝑣𝑠 = 2𝐷 ∙ 𝑓 𝑒𝑞. 1
𝑁𝜆
Δ𝐷 = , 𝑁 = 0, 2, 4, 6, … 𝑒𝑞. 2
2
𝜆
𝐷=
2
𝑣 =𝜆∙𝑓 𝑒𝑞. 3
𝑣𝑠 = 2𝐷 ∙ 𝑓 𝑒𝑞. 1
4. Resultados esperados
Para enriquecer os resultados obtidos, o experimento deve ser repetido usando várias
frequências diferentes e calculando-se a média, uma vez que a velocidade de propagação do som
no ar independe da frequência da onda. Mais importante que encontrar um valor numérico para a
velocidade do som é que os alunos experimentem, na prática, um fenômeno de interferência sonora
e compreendam que se trata de algo simples e que pode acontecer no cotidiano.
Referências
[1] MELLO, Daniel. Pesquisa: 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos usam a internet.
Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2016-10/pesquisa-
80-da-populacao-brasileira-entre-9-e-17-anos-usam>. Acesso em 16 jun. 2019.
[4] TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1: mecânica,
oscilações e ondas, termodinámica . Grupo Gen-LTC, 2000.
[5] EVEREST, F. Alton. Master handbook of acoustics. 2001.