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Aula 01

k1 , k2 curvaturas principais de S ⊂ R3 em p ∈ S. Consequentemente, temos H =


k1 + k2
como sendo a curvatura média de S em p e K = k1 k2 a curvatura de Gauss de
2
S em p, que recebe esse nome devido ao fato de que em 1827 Gauss ter demonstrado o
Teorema Egregium.

Definição 1 (Variedade Diferenciável). O par ( Mn , A) é uma variedade diferenciável,


quando M é um espaço topológico Hausdorff com base enumerável e A é uma família
de aplicações { Xα : U ⊂ Rn → Vα = Xα (Uα ) ⊂ M} tal que

1. Xα é homeomorfismo

2. Mn = ∪α Xα (Uα )

3. Vα ∩ Vβ 6= ∅, X β−1 ◦ Xα : Xα−1 (Vα ∩ Vβ ) → X β−1 (Vα ∩ Vβ ) é difeomorfismo em Rn .

No contexto das variedades diferenciáveis, dada uma carta X temos que o diferencial
de X, no contexto do Rn , aplicado a cada vetor da base canônica do Rn é denotado da
∂X
seguinte forma, dX (ei ) = Xi = , e sabemos que dado um ponto M 3 p = X (q), com
∂xi
q ∈ U, o conjunto { X1 (q), · · · , Xn (q)} formam uma base de Tp M

Definição 2 (Métrica Riemanniana). Uma métrica Riemanniana C ∞ , g em M é uma


atribuição
p ∈ M 7→ g p : Tp M × Tp M → R,

com g p produto escalar (i.e. g p (u, u) > 0 se u 6= 0) tal que, gij : U ⊂ Rn → R dadas
por gij ( x ) = g( Xi ( x ), X j ( x )) é de classe C ∞ para todo i ∈ {1, · · · , n} e qualquer carta
X : U ⊂ Rn → M.

A fim de sistematizarmos a notação que será adotada ao longo dessas notas, temos

que Xi = = dX (ei ) para i ∈ {1. · · · , n}, onde dX indica o diferencial da aplicação X.
∂xi
Assim, { X1 , X2 , · · · , Xn } formam uma base de Tp M para cada p ∈ M.

Exemplo. 1. (Rn , h·, ·iRn ) espaco Euclidiano, onde h·, ·iRn indica o produto interno
usual, tal fato é demonstrado fazendo uso do Teorema de Nash.

2. (Subvariedades imersas) Seja f : Mn → Rm de classe C ∞ imersão, isto é, d f ( p) :


Tp M → Rm é injetora para todo p ∈ M. Nesse caso, a métrica induzida por f ,

g p (u, v) = hd f ( p)u, d f ( p)viRm .

1
Esta métrica generaliza a noção de primeira forma fundamental, comumente
estudada em Geometria Diferencial, como sendo a descritora da estrutura
geométrica intrínseca do objeto.

3. Esfera Sn (1) ⊂ Rn+1 com as projeções esfereográficas como cartas.

4. (Métrica produto) Sejam ( M1n1 , g1 ), ( M2n2 , g2 ) variedades


n + n n n n + n
diferenciáveis. Consideremos M 1 2 = M1 × M2 , em M 1
1 2 2 podemos definir
as aplicações projeção π1 , π2 de Mn1 +n2 em M1 e M2 respectivamente. Então, para
cada ( p, q) ∈ Mn1 +n2 definimos

g( p,q) (u, v) = ( g1 ) p (dπ1 (u), dπ1 (v)) + ( g2 )q (dπ2 (u), dπ2 (v))

como sendo a métrica produto induzida por g1 e g2 .

5. S1 ⊂ R2 , consideramos Tn = S 1
· · × S}1 com S1 munido da métrica induzida.
| × ·{z
n−vezes

Proposição 3. Toda variedade diferenciável admite métrica Riemanniana.

Demonstração. Existem duas demonstrações clássicas, uma via Teorema de Witheney,


outra faz-se usando partição da unidade, que é a que apresentaremos aqui.
Seja { f α } família de aplicações diferenciáveis de classe C ∞ de M em R, onde M é uma
variedade diferenciável, uma partição da unidade, isto é:

1. f α ∈ [0, 1] para todo α

2. supp f α ⊂ Vα = Xα (Uα ), onde Xα : Uα ⊂ Rn → M é uma carta de M.

3. {Vα } formam uma cobertura aberta de M localmente finita.

4. ∑α f α = 1

Definimos hu, viα = h(dXα )−1 (u), (dXα )−1 (v)iRn com u, v ∈ Tp M, p ∈ Vα = Xα (Uα ) é
uma métrica Riemanniana em Vα = Xα (Uα ).
Daí, definimos hu, vi p = ∑α f α ( p)hu, viα , com u, v ∈ Tp M.

Agora queremos descrever os coeficientes de g, com uma carta X : U → M.

2
Sabemos que

gij ( x ) = h Xi ( x ), X j ( x )i
= hdXα (ei ), dXα (e j )iα
= hdXα−1 dXα (ei ), dXα−1 dXα (e j )i, usando a definição de h·, ·iα
= δij

Definição 4. Dada ( Mn , g) uma variedade Riemanniana, seja c : [ a, b] → M curva


diferenciável por partes. O comprimento de c é dado por

k Z ti q
L(c) = ∑ gc(t) (c0 (t), c0 (t))dt
i =1 t i −1

Definição 5. Dados p, q ∈ M, definimos a distância entre p e q induzida pela métrica g


por
d g ( p, q) = inf L(c)
c∈Λ p,q

onde c ∈ Λ p,q se c : [ a, b] → M é curva diferenciável por partes com c( a) = p e c(b) = q.

Observação 6. Temos que ( M, d g ) é um espaço métrico.

• d g ( p, q) = d g (q, p) (inverte o caminho) e decorre do fato da unicidade do ínfimo.

• d g ( p, q) ≤ d g ( p, r ) + d g (r, q)

• dq ( p, q) = 0 ⇔ p = q(⇒ não trivial ).

Como { X1 ( p), · · · , Xn ( p)} base de ( Tp M, h·, ·i). Então podemos considerar uma base
ortonormal { f 1 , · · · , f n } tal que
n
Xi = ∑ aij f j
j =1

com i, j ∈ {1, · · · , n}. Desta forma,

vol( X1 , · · · , Xn ) = det a vol( f 1 , · · · , f n ) = det a.

Como usar a métrica?

3
Temos que,

gik = h Xi , Xk i
= h∑ aij f j , ∑ akl f l i
j l

= ∑ aij akl h f j , f l i
j,l

= ∑ aij akl δjl


j,l

= ∑ aij akj
j,l

= ( aa T )ik

Acarretando em det g = (det a)2 . Considerando


q o volume (sem sinal) do paralelepípedo
gerado por X1 , · · · , Xn é dado por det gij ( x ).

Definição 7. Seja R ⊂ X (U ), o volume de R é dado por


Z q
volg ( R) = det gij dx
X −1 ( R )

Observação 8. Sejam X, Y cartas, mostre que o volume não depende da carta (usando a
fórmula da mudança de variáveis).

Definição 9. Uma conexão afim é uma operação

∇ : X( M ) × X( M ) → X( M )
( X, Y ) 7→ ∇ X Y

tal que:

1. ∇ X (Y1 , Y2 ) = ∇ X Y1 + ∇ X Y2

2. ∇ X ( f Y ) = f ∇ X Y + X ( f )Y X ( f ) derivada de f na direção de X.

3. ∇ X1 +X2 (Y ) = ∇ X1 Y + ∇ X2 Y

4. ∇ f X Y = f ∇ X Y para qualquer f ∈ C ∞ ( M).

t ∈ I 7→ V (t) ∈ Tc(t) M campo de vetores tangentes ao longo de c.


Em coordenadas, V (t) = ∑i vi (t) Xi (c(t)) é tal que vi : I → R é diferenciável para todo
t ∈ I.

4
DV
Proposição 10. Dada uma conexão afim ∇ em M, existe uma única operação V 7→ (derivada
dt
covariante) tal que
D DV DW
1. (V + W ) = + .
dt dt dt
D DV d f
2. ( f V) = f + V.
dt dt dt
DV
3. Se existe campo Y ∈ X( M) tal que V (t) = Y (c(t)), então = ∇c0 (t) Y.
dt
Observação 11. O conceito de conexão afim é local, no seguinte sentido, dados X1 , X2 ∈
X( M) com X1 = X2 em um aberto U ⊂ M, Y ∈ X( M) então ∇Y X1 = ∇Y X2 em U.

Demonstração. De fato, W = X1 − X2 , então W ≡ 0 em U, quanto é ∇Y W em U? Seja f tal


que f = 1 em uma vizinhança de p e f = 0 caso contrário, defina W̃ = f W, temos que
W̃ ≡ 0 em M, assim 0 = ∇Y W̃ pois conexão é transformação linear. Mas

0 = ∇Y W̃ = ∇Y ( f W ) = f ∇Y W + Y ( f )W

temos Y ( f )W = 0 pois W ≡ 0. Avaliando em p, 1∇Y W ( p) = 0 ⇒ ∇Y W = 0.


(∇Y W = ∇Y ( X1 − X2 )) = ∇Y X1 − ∇Y X2 = 0 ⇒ ∇Y X1 = ∇Y X2 .

5
Aula 02
Observação 12. ( Mn , g) variedade Riemanniana então ( Mn , d g ) espaço métrico com a
mesma topologia.
Consideremos Mn variedade diferenciável ∇ : X( M) × X( M) → X( M) conexão afim,
induz ∇ : X(U ) × X(U ) → X(U ) conexão afim (se U ⊂ M aberto)

(∇Y X )|U = ∇Y|U = ( X|U )

.
Em coordenadas,

∇Y X = ∇ ∑ j y j X j ( ∑ x i Xi )
i
= ∑ y j ∇ X j ( ∑ x i Xi )
j i

= ∑ y j ( X j ( x i ) Xi + x i ∇ X j Xi )
i,j

Note-se que ∇ Xj Xi só depende do sistema de coordenadas.


Definição 13. Os símbolos de Christoffel Γijk com 1 ≤ i, j ≤ n, de ∇ nas coordenadas
( x1 , · · · , xn ) são tais que
∇ Xj Xi = ∑ Γijk Xk .
k
Então,
!
∇Y X = ∑ y j X j ( xi ) Xi + xi ∑ Γijk Xk
i,j k
 
 
 
= ∑ ∑ y j X j ( xk ) + ∑ xi y j Γijk  Xk
 
k  j i,j
 
| {z } 
Y ( xk )

Conclui-se que ∇Y X ( p) só depende de Y ( p) e dos valores de X ao longo de alguma


curva c : (−ε, ε) → M, c(0) = p e c0 (0) = Y.
Proposição 14. Dada uma conexão afim ∇ em M, c : I → M diferenciável. Então existe uma
DV
única operação V 7→ (derivada covariante) onde V é um campo de vetores ao longo de c, tal
dt
que:

6
D DV d f
1. ( f V) = f + V.
dt dt dt
D DV DW
2. (V + W ) = + .
dt dt dt
DV
3. = ∇c0 (t) X se V (t) = X (c(t)) para algum X ∈ X( M).
dt
Demonstração. Escolhemos um sistema de coordenadas ( x1 , · · · , xn ), então V (t) =
DV
∑i vi (t) Xi (c(t)). Se V 7→ existe, então
dt
!    
DV D dvi DXi dvi
dt ∑
= v i Xi = ∑ X + vi =∑ X + v i ∇ c 0 ( t ) Xi
dt i i
dt i dt i
dt i

DV
Portanto, V 7→ é única (se existir). Para provarmos a existência, basta definirmos
dt
em coordenadas como esta última expressão descrita anteriormente. Mostre como
exercício que não há dependência do sistema de coordenadas.

dV T
 
DV
Exemplo. S ⊂ R tomemos V (t) ∈ Tc(t) S temos que
3
= projeção no TS.
dt dt
Definição 15. Mn variedade diferenciável, ∇ : X( M) × X( M ) → X( M) conexão afim,
c : I → M curva diferenciável. O campo t 7→ V (t) ∈ Tc(t) M é paralelo com relação a ∇ se
DV
(t) = 0 para todo t ∈ I.
dt
Em coordenadas, seja ( x1 , · · · , xn ) sistema de coordenadas então c(t) =
X ( x1 (t), · · · , xn (t)) desta forma

DV
dt
= ∑(vi0 (t)Xi + vi ∇∑j x0j (0)Xj Xi )
i
= ∑(vi0 (t) Xi + ∑ vi x 0j ∑ Γijk Xk )
i j k
!
= ∑ v0k (t) + ∑ Γijk ( x (t)) x 0 (t)vi (t) Xk
k i,j

V é paralelo se, v0k (t) + ∑i,j Γijk ( x (t)) x 0j (t)vi (t) = 0 para todo k ∈ {1, · · · , n}, isto é, para
cada k temos um sistema linear de equações lineares de primeira ordem.

Proposição 16. Sejam Mn uma variedade diferenciável, c : I → M curva diferenciável, t0 ∈ I e


v ∈ Tc(t0 ) M. Existe um único campo paralelo t ∈ I → V (t) ∈ Tc(t) M tal que V (t0 ) = v.

7
Demonstração. Teorema de Existência e Unicidade de EDOs para o caso linear na equação
para cada vk (Cobrir a curva c( I ) com um número finito de cartas).

Como construir conexões afins?


Quem forneceu uma construção para tais conexões foi o matemático Levi-Civita.
Seja ( Mn , g) variedade Riemanniana.

Definição 17. A conexão afim ∇ é Riemanniana (ou compatível com g) se:

1. X hY, Z i = h∇ X Y, Z i + hY, ∇ X Z i para quaisquer X, Y, Z ∈ X( M ).


Equivalentemente, se vale
   
d DV DW
2. hV, W i = , W + V, para todo t ∈ I 7→ V (t), W (t) ∈ Tc(t) M.
dt dt dt
Equivalentemente, se vale

3. t ∈ I 7→ h P1 , P2 i(t) é constante para quaisquer P1 , P2 campos paralelos ao longo de


c ( t ).

Mostremos essas equivalências:


(2)⇒(3): Fácil. (3)⇒(2) Sejam {e1 , · · · , en } base ortonormal de Tc(t0 ) M e
P1 (t), · · · , Pn (t) campos paralelos tais que Pi (t0 ) = ei , então { P1 (t), · · · , Pn (t)} é base
ortonormal de Tc(t) M.
Escrevemos V = ∑ vi Pi , W = ∑ w j Pj , calculamos
!  
d d dvi dw
dt
hV, W i =
dt ∑ v i ( t ) wi ( t ) =∑
dt
wi + v i i
dt
i i

Por outro lado,

  * +
DV D
dt ∑
,W = ( vi Pi ), W
dt i
* +
dv
= ∑ dti Pi , ∑ w j Pj
i j
dvi dvi
=∑ wδ = ∑ w
i,j
dt j ij i
dt i

 
DW dwi
Analogamente, V, = ∑i vi .
dt dt

8
(2)⇒(1): Seja c : (−ε, ε) → M com c(0) = p e c0 (0) = X, então

d
X (hY, Z i) = hY, Z ic(t)

dt
  t =0 
DY DZ
= , Z + Y,
dt dt

t =0

= h∇c0 (0) Y, Z i + hY, ∇c0 (0) Z i


= h∇ X Y, Z i + hY, ∇ X Z i

Definição 18. A conexão afim ∇ é simétrica se

∇ X Y − ∇Y X = [ X, Y ]

para quaisquer X, Y ∈ X( M). Lembrando que [ X, Y ]( f ) = X (Y ( f )) − Y ( X ( f )),


equivalentemente ∇ Xj Xi = ∇ Xi X j em qualquer sistema de coordenadas.

Definição 19. Seja f : M → R diferenciável. A Hessiana de f é dada por

Hess f ( X, Y ) = X (Y ( f )) − (∇ X Y )( f )

Observação 20. Mostre que Hess f ( X, Y )( p) só depende de X ( p), Y ( p) e dos valores de f


em alguma vizinhança de p.
Observação 21. X (Y ( f )) não depende só de X ( p) e Y ( p).
Observação 22.

Hess f ( X, Y ) − Hess f (Y, X ) = X (Y ( f )) − Y ( X ( f )) − ∇ X Y ( f ) + ∇Y X ( f )


= ([ X, Y ] − ∇ X Y + ∇Y X )( f ) = 0

se ∇ for simétrica.

Teorema 23. (Teorema Fundamental da Geometria Riemanniana-Levi Civita) Seja ( Mn , g)


variedade Riemanniana. Então existe uma única conexão afim ∇ tal que:

1. ∇ é Riemanniana.

2. ∇ é simétrica.

Chamamos ∇ de conexão de Levi-Civita.

9
Demonstração. Sejam X, Y, Z ∈ X( M ). Suponhamos que ∇ existe, queremos calcular
h∇ X Y, Z i. Consideremos

X (hY, Z i) = h∇ X Y, Z i + hY, ∇ X Z i (1)


Y (h Z, X i) = h∇Y X, Z i + h X, ∇Y Z i (2)
Z (h X, Y i) = h∇ Z X, Y i + h X, ∇ Z Y i (3)

Assim,

X (hY, Z i) + Y (h X, Z i) − Z (h X, Y i) = h∇ X Y, Z i + h∇ X Z − ∇ Z X, Y i+
+ h∇Y Z − ∇ Z Y, X i + h∇Y X − ∇ X Y, Z i + h∇ X Y, Z i
= 2h∇ X Y, Z i + h[ X, Z ], Y i + h[Y, Z ], X i + h[Y, X ], Z i

Consequentemente,
1
h∇ X Y, Z i = []
2

10
Aula 03
Na Geometria Riemanniana, os conceitos fundamentais são:

Métrica Riemanniana

Conexão Levi-Civita

Geodésicas Curvaturas

Primeira Variação do Comprimento

Seja ( Mn , g) uma variedade


 Riemanniana,
 c : [ a, b] → M diferenciável parametrizada
dc
pelo comprimento de arco = 1 . Considere f : (−e, e) × [ a, b] → M diferenciável,
dt
a aplicação variação da curva c tal que f (0, t) = c(t), ∀t ∈ [ a, b] (podemos denotar
cs (t) = f (s, t)).
d
Vamos determinar ( L(cs )) |s=0 , usando a regra da cadeia e definição de
ds
∂f ∂f
comprimento de curva e o fato que = d f (0, 1), = d f (0, 1) (campo variacional),
∂s ∂t
Z b
d d 1
( L(cs )) = hc0s (t), c0s (t)i 2 dt
ds ds a
1
d b ∂f ∂f 2
Z 
= , dt
ds a∂t ∂t
 1
1 ∂ f ∂ f −2 ∂ ∂ f ∂ f
Z b   
= , , dt
a 2 ∂t ∂t ∂s ∂t ∂t
Z b 
∂f ∂f
= ∇ ∂f , dt em s = 0.
a ∂s ∂t ∂t

Lema 24 (Simetria). Seja f : Ω ⊂ R2 → M diferenciável com Ω aberto e conexo. Então


∂f ∂f
∇ ∂f = ∇ ∂f .
∂s ∂t ∂t ∂s

Conexao eh simetrica, tome q ∈ Ω e um sistema de coordenadas ( x1 , · · · , xn ) em torno


de f (q) ∈ M.
Assim em coordenadas, temos que f (s, t) = ( f 1 (s, t), · · · , f n (s, t)), consequentemente
∂f ∂fi ∂f ∂fj
= ∑in=1 Xi e = ∑nj=1 X . Desta forma,
∂s ∂s ∂t ∂t j

11
!
n
∂f ∂fj
∇ ∂f
∂t ∂s
= ∇ n ∂fi
∑i=1 ∂s Xi
∑ ∂t Xj
j =1
!
n n n
∂fi ∂fj ∂fi ∂fj

=∑ ∑ Xi Xj + ∑ ∇ Xi X j
j =1 i =1
∂s ∂t i,j
∂s ∂t
!
∂2 f i ∂fi ∂fj
=∑ Xi + ∑ Γijk Xk
i
∂s∂t i,j,k
∂t ∂t
| {z }
?

∂fi ∂fj ∂fj ∂fi


Por outro lado, ? = ∑ Γkji ∂t ∂s
= ∑ Γijk
∂t ∂s
.
i,j,k i,j,k
Desta forma,
Z b    
d ∂ ∂f ∂f ∂f ∂f
( L(cs )) = , − , ∇ ∂f dt

ds s =0 a ∂t ∂s ∂t ∂s ∂t ∂t
    Z b 
∂f ∂f ∂f ∂f ∂f ∂f
= , (b) − , ( a) − , ∇ ∂f dt (4)
∂s ∂t ∂s ∂t a ∂s ∂t ∂t

∂f
Seja V (t) = (0, t) campo variacional e L(s) = L(cs ).
∂s
Entao, (4) nos dah
Z b
0 0 b
h∇c0 c0 , V idt.

L (0) = hV, c i a −
a
Rb
Se V ( a) = V (b), entao L0 (0) = − a h∇c0 c0 , V idt.
Observação 25. L0 (0) = 0, para qualquer variacao propria (V ( a) = 0 = V (b), ou ainda,
f (s, a) = c( a), f (s, b) = c(b), ∀s) se, e somente se, ∇c0 c0 = 0.

Definição 26. c : I → M é uma geodésica se ∇c0 c0 (t) = 0, ∀t ∈ I.

Geodésicas são curvas de aceleração nula, não precisam ser minimizantes do


comprimento, basta olhar a esfera, onde os círculos máximos de Sn , na verdade são os
pontos críticos do funcional comprimento no espaço das curvas com as extremidades.
Observação 27. Se c geodésica, então |c0 (t)| é constante. De fato, d 0 0
dt h c , c i = 2h∇c0 c0 , c0 i = 0.

Existência e Unicidade de Geodésicas

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Em coordenadas locais ( x1 , · · · , xn ), seja c(t) = X ( x1 (t), · · · , xn (t)), temos que
 
∇ c 0 c 0 = ∇ ∑ x 0 Xi
i
∑ x0j Xj
00
= ∑ x j X j + ∑ xi0 x 0j ∇ Xi X j
j i,j
!
00
= ∑ xk + ∑ Γijk xi0 x 0j Xk
k i,j

Assim, c é geodésica se, e somente se,

00
xk + ∑ Γijk xi0 (t) x 0j (t) = 0, ∀k = 1, · · · , n, (5)
ij

em qualquer sistema de coordenadas. Note que, a equação em (5) é um sistema não linear
de equações diferenciais de segunda ordem.

Teorema de Existência e Unicidade de EDO’s

Seja M variedade diferenciável, X campo de vetores diferenciável. Dado qualquer


p ∈ M, existem δ > 0, V ⊂ M vizinhança( de p e φ : (−δ, δ) × V → M diferenciável tais
0
x (t) = X ( x (t))
que t 7→ φ(t, q) é a única solução de
x (0) = q.
Chamamos φ de aplicação fluxo e denotamos φt (q) = φ(t, q).
Introduzimos a mudança de coordenadas yi = xi0 , assim (5) se torna
 0
 xk = yk

···
yk = − ∑ij Γijk ( x )yi y j
 0

que são as coordenadas do campo G no ponto ( x1 , · · · , xn , y1 , · · · , yn ).


Qual é a variedade que contém as condições iniciais do PVI.

Fibrado Tangente

TM = {( p, v)k p ∈ M, v ∈ Tp M} é variedade diferenciável de dimensão 2n.


Neste caso, tomando
p = X ( x1 , · · · , xn ), v = ∑i yi Xi mapeados em ( x1 , · · · , xn , y1 , · · · , yn ) coordenadas em
torno de ( p, v) ∈ TM. A aplicação π : TM → M que mapeia ( p, v) em p.

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Proposição 28. Seja ( Mn , g) variedade Riemanniana. Então existe um único campo de vetores
G ∈ X( TM ) diferenciável cujas órbitas são da forma t 7→ (γ(t), γ0 (t)) ∈ TM, para alguma
geodésica γ(t) : I → M.

Demonstração. Meramente formal (escrever referenciando).

Teorema 29. Seja ( M, g) variedade Riemanniana, ( p, 0) ∈ TM vetor nulo. Existem δ > 0 e


U = {(q, v) ∈ TM|q ∈ Vp , |v| < δ} vizinhança de ( p,(0) em TM e φ : (−δ, δ) × U → TM de
x 0 (t) = G ( x (t))
classe C ∞ tais que t 7→ φ(t, (q, v)) é a única solução de
x (0) = (q, v).
γ : π ◦ φ : (−δ, δ) × U → M
t 7→ γ(t, (q, v))

é a única geodésica γ(t) de M com γ(0) = q e γ0 (0) = v.

Propriedade da Homogeneidade das Geodésicas

Seja γ(t, (q, v)) geodesica definida em (−δ, δ) entao γ( at, (q, v)) = γ(t, (q, va )) ou
γ(t, q, av) = γ( at, q, v) (definida em (− δa , δa ).
De fato, defina h(t) = γ( at, q, v), t ∈ (− δa , δs ) entao h0 (t) = aγ0 ( at, v, q), portanto
h(0) = γ(0, q, v) = q e h0 (0) = aγ0 (0, q, v) = av. Donde ∇h0 h0 = ∇ aγ0 ( aγ0 ) = a2 ∇γ0 γ0 = 0.
Portanto, pela unicidade das geodesicas h(t) = γ(t, q, av).

Corolário 30. Seja ( Mn , g) variedade Riemanniana e p ∈ M. Entao, existem e > 0, V ⊂ M


vizinhanca de p e φ : (−2, 2) × U → M diferenciavel com U = {(q, v) ∈ TM |q ∈ V, |v| < e},
tais que t 7→ γ(t, q, v) eh a unica geodesica com ???

Definição 31. A aplicacao exponencial em p ∈ M eh dada por exp p (v) = γ(1, p, v) (se
existir bem definido).

Por homogeneidade, γ(1, p, v) = γ(|v|, p, |vv| ).

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