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No artigo intitulado “Caminhos de uma pesquisa acerca da sexualidade em aldeias

indígenas no Mato Grosso do Sul” dos autores: Cristina Donza Cancela, Flávio Leonel
Abreu da Silveira e Almires Machado se propõem pesquisar a homossexualidade e as
questões que a envolvem, nas aldeias indígenas de Jaguapiru e Bororó localizadas na
cidade de Dourados no Mato Grosso do Sul.

Baseado em um projeto e pesquisa dos próprios autores eles descrevem um artigo


como uma prévia dos estudos adquiridos com trabalho em campo interrogando a vivencia
dos indígenas e como lidam com a homossexualidade na aldeia, como a enxergam, os
nomes usados para escreverem, os tabus em suas falas e as situações que essas pessoas
lidam em seu cotidiano.

A princípio relatam o cuidado usado ao usar termos referente a homossexualidade,


da qual não sabiam qual termo era mais apropriado para descrever a prática, descobriram
que apesar de estarem em uma realidade diferente da urbana os indígenas tratam a
homossexualidade de forma muito semelhante como os “brancos”, como a frequência que
é utilizado o termo “Gay”.

Chama-se “putos” para designar homossexuais homens e “sapatão” para mulheres


que se relacionam com o mesmo sexo. Uma das observações encontradas são os “fuxicos”
e brincadeiras que envolvem a vida de quem se propõe viver abertamente sua sexualidade,
isso era facilmente notado nas entrevistas, como as pessoas reagiam ao lidar com o tema.
Evidenciando que por meio de brincadeiras o preconceito existe e se propaga com
objetivo inconsciente e ridicularizar esse modo de vida da mesma forma que observamos
em nossa sociedade.

O texto cita casos de violência e uso e drogas, segundo os moradores aumenta o


número de agressões, estupros dentre outras formas e violência que são intensificadas
com o uso dessas substancias. Ser homossexual ou manter um relacionamento
homoafetivo significa então correr um risco constante, sendo um grande desafio.

O texto deixa claro que a prática da homossexualidade é comum, inclusive nos


“barracões” que são lugares ondem ficam alojados enquanto trabalham nas usina de corte
de cana de açúcar, porém é frequente também o estigma que envolvem essa questão da
homossexualidade, da mesma forma como liamos fora da aldeia. Os indígenas, assim
como nós possuem uma cultura machista que precisa ser superada tanto na aldeia quanto
fora dela, e pra isso precisa-se de visibilidade, como em qualquer luta.

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