Sei sulla pagina 1di 15

COMIDA VENENOSA: OS 10 ALIMENTOS QUE VOCÊ ADORA, MAS VÃO

ACABAR TE MATANDO

O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que
algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.

Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na
sobremesa. -Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no
cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca, explica Flavia Morais,
coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus
ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida.
Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.

Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!
Açúcar
-O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a
vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a
forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser
calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias. Segundo os
nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já
viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

Margarina
Segundo uma pesquisa holandesa, algumas margarinas provocam tantos males para as artérias quanto a gordura de
origem animal, conhecida como saturada. Aa margarinas são de origem vegetal, ou seja, suas gorduras insaturadas
não costumam se depositar nos vasos sanguíneos. Mas os holandeses observaram que um componente de
determinadas margarinas, o ácido elaídico, embora não se acumule nos vasos, provoca a diminuição dos benéficos
lipídios de alta densidade. Estes recebem o apelido de bom colesterol, porque limpam o organismo da gordura de baixa
densidade, o mau colesterol, que obstrui a circulação do sangue. Como não dá para saber se determinada marca contém ou não a substância,
recomenda-se que por precaução, se evite qualquer tipo de gordura.

Frituras
Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A
fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada
(no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode
causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de
doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da
molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.

Churrasco
Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no
processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno. Sem falar no excesso da utilização
de sal, frequente neste tipo de preparo
Refrigerante
-Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo,
afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a
liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a
osteoporose. -Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias
ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade, acrescenta Rafael Claro. E, a menos que você seja
diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! -Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos
com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm
aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural
e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer, explica Flavia Morais.

Salgadinhos
É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são
fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá
no item 3 do que esse composto é capaz.

Biscoito recheado
Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a
algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. -Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem
densidade energética assustadora, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde
Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o
-colesterol ruim) e a diminuição do HDL, considerado o -colesterol bom. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o
surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à
saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.

Caldos e temperos industrializados


Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados.
Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários
recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do
glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos
nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.

Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)


Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos
informar, mas você não está em uma situação melhor, não. -Esses alimentos à base de carne, conhecidos como
embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é
que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural, explica Thais Souza. Esse tipo de
gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento
dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio – o que
pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes,
como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

Refeições prontas congeladas


Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas,
lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom
não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do
colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. -Tais refeições também são ricas em sódio
que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela
pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.

TRUQUES E VIGARICES QUE AS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS USAM PARA


ENGANAR VOCÊ
Basta uma olhada rápida em sua despensa ou nas prateleiras dos supermercados e você vai encontrar um monte de produtos que desrespeitam
descaradamente as regras da Anvisa para rotulagem de produtos, inclusive produtos de marcas muito famosas e renomadas.
Alguns erros são causados por desconhecimento, mas a maioria é mesmo pura má fé das indústrias alimentícias.
Alguns termos são tão utilizados que até parecem ser permitidos e basta o produto cair em uma fiscalização e ser retirado da gôndola para
'surpresa' do fabricante.
A Anvisa tem regras específicas que padronizam e regulamentam rótulos, etiquetas e embalagens de produtos alimentícios. E não se engane, se o
seu produto não estiver de acordo, você leva uma multa e seu produto pode até ser apreendido e proibido de ser comercializado.
Alguns exemplos:

O TRUQUE:
"Produto Natural", -Puro, -Sem Conservantes, "Sem aditivos"
PRODUTOS:
Chás naturais, Cereais, Grãos, etc.
POR QUE NÃO PODE?
Mesmo que a informação seja verdadeira, ela pode levar o consumidor ao erro ao comparar produtos similares da mesma natureza, pois todos
eles são naturais por essa mesma lógica.

O TRUQUE:
-Produto Original
PRODUTOS:
Produtos consagrados e conhecidos.
POR QUE NÃO PODE?
Não podem ser utilizadas informações falsas ou que não possam ser comprovadas na embalagem do produto.

O TRUQUE:
"Produto Caseiro"
PRODUTOS:
Pães, Biscoitos, Doces, Compotas, Geléias, Temperos Prontos e outros.
POR QUE NÃO PODE?
Informação pode levar o consumidor ao engano quanto à verdadeira procedência do produto. Além disso a informação não pode ser comprovada.

O TRUQUE:
"Pão Alemão", "Amendoim Japonês"
PRODUTOS:
Qualquer produtos que remeta a países estrangeiros.
POR QUE NÃO PODE?
A informação leva o consumidor ter dúvidas em relação à origem do produto e pode fazer que o consumidor deduza que o produto é proveniente
de outro país. Nesses casos o produto deve trazer a palavra TIPO junto a denominação de venda do produto (Amendoim Tipo Japonês).

O TRUQUE:
-Óleo sem colesterol, "Maionese sem Lactose"
PRODUTOS:
Óleos Vegetais, Maionese Comum, etc.
POR QUE NÃO PODE?
A informação pode levar o consumidor a pensar que os demais Óleos tem colesterol, quando na verdade o óleo vegetal não apresenta colesterol
em sua composição . Se a empresa deseja utilizar o termo, deve faze-lo da seguinte forma -Óleo sem colesterol, como todo óleo vegetal, mesma
coisa para maionese, o normal é não conter leite em sua formulação. Agora se no caso da maionese, ela conter leite em sua formulação é
interessante destacar, pois é diferente dos produtos de igual natureza. Quando se trata de produtos de classe espacial, como light, diets, existem
legislações específicas. Consulte o site da Anvisa.

O TRUQUE:
"Ketchup com Tomates de Verdade"
PRODUTOS:
Condimentos, sucos e diversos produtos
POR QUE NÃO PODE?
É comum a todos os Ketchups terem tomates de verdade em sua composição. A informação agrega um atributo comum e pode confundir o
consumidor em relação aos produtos da concorrência.
O TRUQUE:
"Previne Doença Osteosporose", "Emagrecedor", "Dá Energia"
PRODUTOS:
Energéticos, Afrodisíacos, Chás, Shakes, produtos com Ômega 3, etc.
POR QUE NÃO PODE?
É proibido ressaltar qualidades terapêuticas, medicinais ou farmacêuticas ou aconselhar consumo como estimulante, para melhorar a saúde,
prevenção de doenças ou com ação curativa. Por motivos óbvios não se pode colocar na embalagem do Leite, que ele combate osteosporose. Se
o consumidor tem uma doença desse tipo de informação pode levá-lo ao consumo de um alimento quando na verdade, devia estar fazendo um
tratamento.

O INFERNO E A VIGARICE DOS NOVOS CELULARES SEM ENTRADA PARA FONES DE


OUVIDO
Desde o início deste ano já estamos acompanhando os rumores e notícias que indicam a possibilidade de alguns lançamentos de smartphones
aparecerem sem entrada para fones de ouvido.
O debate ficou ainda mais quente com os fortes indícios de que o novo iPhone 7 também abolirá o tradicional conector para fones.

Os consumidores, e, especialmente os audiófilos, estão em polvorosa. E ninguém sabe o que pensar: por que isso agora? o que vou fazer com
meus fones? será que essa moda pega?

Se essa tendência realmente se confirmar, em breve estaremos vivendo o inferno dos novos celulares sem entrada para fones. Mas primeiro,
vamos entender os porquês de toda essa confusão.

Será a evolução natural dos gadgets?

Este padrão de fones que atualmente utilizamos já é nosso conhecido há décadas. No entanto, ao que tudo indica, estamos vivendo um
momento de transição.

Mas como toda novidade gera desconfiança e resistência, não será surpresa se os consumidores que adquirirem um novo dispositivo, relutarem
em admitir que existe mais praticidade em uma entrada USB-C ou Lightning do que nas atuais.

Os novíssimos Moto Z e Moto Z Force assumiram esse modelo, e diferentes marcas vêm seguindo essa tendência de menos portas de entrada.
Assim como a LeEco que apresentou esta proposta em três de seus novos dispositivos, e que também utilizam a entrada USB-C como forma de
melhorar a qualidade do áudio, entre outros argumentos comuns entre os fabricantes.

Moto Z sem entrada para fones.

E para coroar essa moda, agora nada mais e nada menos do que a Apple vem insinuando que abolirá o uso dos fones convencionais em seus
novos dispositivos, centralizando todas as conexões na porta Lightning.

Quer emagrecer? Pergunte-me como

Não é só Top Model que quer ficar cada vez mais “fininha”. Esse padrão de beleza atinge em cheio os conceitos estéticos da Apple, e os boatos
têm crescido ao ponto de muitos sites internacionais e nacionais afirmarem, com toda a certeza, de que o esperado iPhone 7, realmente virá
sem entrada para fones de ouvido, e, por conta disso, será visivelmente mais fino.

Comenta-se que a remoção do conector de fones do iPhone 7 se deve, principalmente, para liberar espaço interno no smartphone. O que para
muitos é compreensível. Mas há controvérsias. Fala-se que esta remoção faz parte da estratégia de vendas da Apple. Uma maneira de amarrar
seus dispositivos aos seus hardwares altamente lucrativos.
iPhone 7 sem entrada para fones

As informações que têm circulado nos últimos dias, ainda acrescentam que o sistema de áudio do novo iPhone também irá apresentar, além da
porta Lightning, uma nova tecnologia de cancelamento de ruído desenvolvida em parceria com a Wolfson Microelectronics, uma empresa de
tecnologia de áudio com base no Reino Unido. O software será implantado no telefone e também nos fones de ouvido, e ajudará a remover o
ruído de fundo na reprodução de música e em chamadas pelo telefone.

Portanto, já existem numerosos fabricantes de fones de ouvido que irão utilizar esta tecnologia em seus próprios fones, de modo a serem
compatíveis com o novo modelo do iPhone. No entanto, terão que pagar uma licença para usar esta nova tecnologia de processamento de
áudio em seus produtos.

Vale lembrar que a Beats, uma das mais famosas fabricantes de fones de ouvido do mundo, é também uma empresa que pertence à Apple, e
por isso, muito provavelmente já contará com modelos compatíveis com a entrada Lightning do iPhone 7 já no lançamento.

Apple é dona da maior fabricante de fones do mundo. Ou seja, ela tem a faca e o queijo na mão.

Smartphones aquáticos?

Uma das características que mais tem ganhado força no mundo dos smartphones tops de linha ultimamente é a busca pela impermeabilização,
ou vedação total contra à água.

E para viabilizar esses novos modelos totalmente à prova d’água, nada mais prático do que simplesmente remover um buraco dos aparelhos.
No caso, a entrada padrão para fones de ouvido.

São fortes os rumores de que não só o iPhone 7, mas também o Galaxy S8 serão impermeáveis. Por conta disso, ambos viriam sem a
tradicional entrada.

É tudo uma questão de pressão

A Apple sempre foi conhecida por inovar, porém ultimamente ela tem mais seguido as inovações das outras fabricantes do que de fato inovado.
O resultado: as vendas de iPhones tops nunca foram tão ruins.

O próximo iPhone precisa ser realmente impressionante, pois a empresa tem a difícil missão de convencer os consumidores à trocarem seus
“velhos” iPhones pelo novo modelo, em meio à um mar de novas boas opções do mercado. A pressão atual sobre a empresa é enorme, e,
qualquer modificação que seja mal recebida pelo público (como a remoção da entrada para fones), poderá ser um tiro no pé da marca.

Acredita-se inclusive que os vazamentos sobre o iPhone 7 são propositais, e que são uma forma da empresa conhecer à reação do público
frente às modificações de seu novo celular.

E o que eu faço?

Nossa dica por enquanto é: aguarde. Ainda não dá para sabermos se realmente os fones de ouvido padrão serão abolidos dos celulares,
portanto é prudente guardar com carinho aquele fone que você ama.

Mas para você já ir se preparando, fizemos uma pequena lista do que esta grande revolução irá representar, caso aconteça de fato:

 teremos que conviver um bom tempo com um adaptador de fones de ouvido, já que o plugue do fone que entra no seu celular não entra
no computador, TV, videogame ou equipamento de som que você possui. E vice-versa;

 todo aquele dinheirão que você colocou naquele par de fones de ouvido de primeira linha irá para o lixo, já que ele não servirá nos futuros
aparelhos (a não ser que você compre um adaptador);

 nunca mais você poderá, numa emergência, comprar aqueles fones de ouvido vagabundos do camelô;

 e para conectar seu celular na entrada de áudio auxiliar do seu carro? Compre um adaptador.
DINHEIRO JOGADO NO LIXO: AS 7 COISAS QUE VOCÊ COMPRA E NÃO USA

Mesmo quem tem mais controle sobre os gastos, se refletir com calma vai encontrar algo que comprou ou que paga normalmente e de que não
usufrui. Desde uma casa na praia, um coçador de costas ou as mensalidades da academia.
Estes gastos, quando inúteis, acabam pesando nas contas sem motivo e assim podem permanecer pela simples falta de atenção ou por
comodismo.

O professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, César Caselani explica que muitas vezes as compras são feitas por impulso, sem que a
utilidade do produto seja considerada.

-As pessoas acabam tendo custos muito maiores do que os benefícios. Elas deveriam avaliar o custo de oportunidade para ver que o dinheiro
gasto com algo que não é usado, poderia ter sido investido em outra finalidade, afirma. É por isso que vale a pena fazer uma pausa para
reflexão sobre os dez gastos com alto potencial de inutilidade descritos abaixo. Eles podem servir como inspiração para alguns cortes, ou como
forma de prevenção sobre gastos que não trazem nada mais do que um enorme arrependimento.

1. Linha de telefone fixo

Uns nunca ficam em casa, outros têm planos no celular que permitem falar com números favoritos de
graça e assim o telefone fixo fica ali, desamparado, e quando toca é uma surpresa. Dados divulgados
pela Anatel mostram que cada vez mais pessoas estão usando a telefonia celular e deixando de usar
a telefonia fixa no Brasil. O número de linhas de telefonia celular em uso dobrou nos últimos quatro anos, passando de 126 milhões em março
de 2008 a 251 milhões em março deste ano. Nesse mesmo período, o número de linhas fixas em uso diminuiu 13%, passou de 35 milhões para
30 milhões. De acordo com a tabela de tarifas de telefonia fixa da Anatel, o preço mínimo de uma assinatura residencial varia em torno de 30
reais. Somando os impostos, que mudam de acordo com o estado, pode-se dizer que apenas para ter a linha telefônica ativa são gastos em
média 40 reais mensais – desconsiderando o preço do novo plano de Acesso Individual Classe Especial (Aice) que tem tarifas mínimas de 12
reais, mas é válido apenas para consumidores de baixa renda. Se abandonar a telefonia fixa ainda parece uma ideia muito moderna para você,
uma boa opção pode ser contratar os serviços de banda larga, telefonia móvel e fixa, de uma mesma empresa, o que permite maior economia
do que o pagamento dos planos separadamente.

2. Roupas

Um dos gastos sem utilidade mais comum não poderia deixar de fazer parte desta lista. Apesar da
obviedade, alguns dados sobre a tamanha falta de uso das roupas podem ser impressionantes. Uma
pesquisa feita pelo site britânico My Celebrity Fashion, com 1.623 mulheres britânicas de 18 a 30
anos mostrou que 79% delas confessaram que já compraram alguma peça de roupa sabendo que
não iriam usá-la. Pior: 91% delas possuem pelo menos uma peça de roupa que ainda está com a
etiqueta e 25% dizem que com certeza só usam 10% das roupas que possuem. Apenas 8% disseram
usar todas as roupas. Ainda que a pesquisa tenha sido feita em Londres, é bem possível que muitos
brasileiros tenham os mesmos hábitos, e fazer uma reflexão pessoal. Uma dica do presidente
doInstituto Brasileiro de Finanças, Perícias e Cálculos, Anísio Castelo Branco, para aqueles que não se controlam na hora de comprar roupas, é
que antes de finalizar a compra, o consumidor avalie se aquele gasto é um investimento, ou um impulso. -Se o comprador perceber que aquele
item trará uma grande satisfação, pode aumentar a autoestima e, portanto, pode trazer, inclusive, retornos financeiros, vale a pena comprar.
Porém, se houver dúvida quanto a isso, vale pedir para a vendedora reservar a peça por um ou dois dias para avaliar melhor se aquele item é
essencial, recomenda.

3. Compras coletivas

Quem nunca se sentiu seduzido com as impressionantes ofertas dos clubes de compras? É comum
que elas induzam ao seguinte pensamento: -Eu não estou precisando de um porta-retrato eletrônico
com capacidade para 1500 fotos e que funciona como despertador também, mas custa só 200 reais,
acho que vou comprar. O publicitário Tácio Gimenez comprou em uma dessas ofertas duas diárias em
uma pousada de Maresias, com direito a um acompanhante. Ele pagou quase 200 reais, mas a oferta
expirou antes que ele conseguisse usar o cupom. -Eu tive que visitar minha família no interior em um
final de semana, depois minha namorada teve que trabalhar dois sábados seguidos. Eu acabei
gastando dinheiro à toa, mesmo não sendo uma pessoa que tem dinheiro sobrando. Ele conta que
também comprou junto a oito amigos cupons para um jogo de paint ball, mas eles não conseguiram marcar uma data em comum para o jogo e
perderam o prazo. Ao todo o desperdício foi de 120 reais. Castelo Branco dá a dica: -Cuidado com as promoções. Elas nos levam a gastar
dinheiro que efetivamente nós não precisaríamos gastar. Muita gente acaba gastando só porque é barato. Ele explica que estas promoções
funcionam melhor para comprar que já se pretendia fazer. Assim o prazo e a distância nâo serão problemas para usufruir da compra.

4. Academia de ginástica

Maria Emília Garcia, relações públicas, fez um plano semestral em uma academia há um mês e já se
comprometeu com o pagamento de seis parcelas de 130 reais. Eu fiz o plano porque queria entrar em
forma, mas não fui nenhuma vez à academia porque não tenho tempo e às vezes fico muito cansada.
Mesmo sendo um gasto saudável, se não usufruído, é outra despesa que pesa no bolso sem motivos.
Muitas academias possuem planos reduzidos, que permitem aos matriculados frequentar a academia
três dias por semana e são mais baratos. Ou ainda oferecem a opção de o aluno pagar apenas pela
aula de que participa, sem a opção de usar os equipamentos da academia. Antes de pagar por um
pacote completo, portanto, vale fazer uma avaliação da disponibilidade e da disposição para frequentar a academia. Uma boa alternativa para
quem não quer abandonar as esperanças de conseguir frequentar a academia diariamente é começar pagando um plano reduzido no início, e
depois, se possível, ampliar o plano.

5. Segundo carro

Para o professor da FGV, Cesar Caselani, o segundo carro estaria no topo da lista sobre itens que os
brasileiros compram e não usam. Segundo ele, o primeiro carro é para muitos uma necessidade, mas
o segundo, a menos que as duas pessoas da família o utilizem muito, é dinheiro jogado fora. -Um
carro traz muitas despesas, com seguro, manutenção, gasolina, imposto e a depreciação que ele
sofre. Logo na venda, ele já perde parte do valor, diz Caselani. Ele acrescenta que se este segundo
carro for utilizado esporadicamente, o melhor que pode ser feito é utilizar um táxi quando for necessário. Dessa forma, todo o dinheiro que
seria gasto no veículo poderia ser revertido para alguma aplicação financeira, que com certeza traria mais retornos do que um automóvel que
se deprecia.

6. Gadgets

A sensação causada por um gadget pode ser comparada ao sentimento de entrar em uma loja de
objetos utilitários. No momento em que você está lá dentro tudo parece extremamente inovador e
útil, mas a impressão causada já é esquecida minutos depois de sair da loja. Ainda assim, os
acessórios para banheiro, cozinha, limpeza e aparelhos eletrônicos com funções mais do que criativas
quase sempre levam a melhor na hora que o consumidor tenta resistir à tentação. Alguns exemplos
dos gadgets mais inúteis foram revelados por uma pesquisa realizada pela empresa de seguros de
aparelhos eletrônicos Protect Your Bubble com britânicos. Nem todos se aplicam aos brasileiros, mas
o resultado pode sugerir quais tipos de aparelhos têm potencial para ser comprados e não usados. Os mais inúteis, em ordem decrescente, são:
vela elétrica, lixa elétrica de unhas, tesoura guiada a laser, máquina de fazer pão, cortador de ovos, máquina de cozinhar ovos, coçador de
costas, removedor de bolinhas de tecidos, kit de fondue USB, mini disk player, máquina de fazer iogurte, massageador de costas, coqueteleira,
faca elétrica, máquina de água com gás, bronzeador de face artificial, máquina de fazer chá, máquina de waffle, massageador de pés e
aquecedor de toalhas. Cerca de 75% dos entrevistados afirmaram possuir ao menos um gadget que usam pouco ou raramente. A pesquisa
mostrou ainda que mais de 50% dos entrevistados se arrependeram de ter comprado o gadget, porque assim que eles o trouxeram para casa,
rapidamente perceberam que não há uso para eles. Conclusão: pense bem antes de entrar em uma loja de utilidades.

7. Aplicativos e games

Rafael Marques, jornalista, é viciado em games. Sua última aquisição foi o aplicativo Garage Band,
que permite ao usuário tocar diversos instrumentos musicais. -Eu comprei o aplicativo para iPod, mas
é muito mais legal jogar no iPad. Ele gastou 5 dólares e nunca mais usou o aplicativo. Com a febre
dos aplicativos e de alguns games, muitos acabam atraídos pelos lançamentos, compram e depois de
usar um vez ou duas, acabam não mais usando. Para evitar a compra em um momento de euforia,
alguns aplicativos têm versões para teste gratuitas e alguns podem ser testados. É uma boa dica para
avaliar se a compra será usufruída ou não. Se não houver jeito de fazer o teste, existem sites e blogs que passam informações sobre o produto
e também podem ajudar a definir se a compra valerá a pena ou não.

Agora me diga você... O que você comprou e nunca usou?

Potrebbero piacerti anche