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Magdalena d'Immol - Barda, Meio-Vistani

Minhas memórias mais distantes vem de minha infância nas ruas de Immol, uma das várias
crianças sem família, mas rebeldes demais para permanecer por muito tempo em um orfanato
ou se sujeitar a morar com uma família que me aceitasse. Nem Vistani nem humana, nenhuma
das duas comunidades me aceitava completamente, então aproveitava isto a meu favor,
quando os Vistani se incomodavam com a visão de meus impuros cachos ruivos, eu me
assentava em uma cidade ou vila por algumas semanas, quando os aldeões se cansavam de
minhas histórias, minha dança e minhas canções eu me juntava a mais uma caravana e assim
sobrevivi por alguns anos até a minha maior maldição, como se a minha descendência não me
bastasse.

Não tenho certeza de minha idade mas acredito que tinha perto de 15 anos quando conheci
Kotrinna, ela era filha de um taverneiro em Vallaki e eu conseguiu alguma comida, refúgio e
algumas moedas me apresentando na taverna de seu pai. O jeito sem graça que ela me olhava
enquanto dançava mexeu com minha cabeça por dias, de começo não entendia por que ou
como isto estava acontecendo mas com o tempo correr o risco, nos encontramos após minha
apresentação próximo ao rio em uma cabana de pesca, acredito que nem eu nem ela nunca
tínhamos feito nada do tipo antes, nos encontramos varias vezes até que fomos descobertas,
seu pai colocou alguns brutamontes para me perseguir pela cidade me refugiei na caravana de
Valo, um Vistani já conhecido meu que estava deixando a cidade. Algum tempo depois
descobri que o pai de Kotrinna a mandou para servir a fé de Belanus.

Valo me encobriu por um bom tempo, eu alegrava a caravana com histórias, música e dança.
Valo sabia porque estava sendo perseguida mas nunca pareceu se importar. Ele me ensinou a
manusear o arco para me proteger quando deixasse a caravana. Por alguns meses me fiquei
protegida na caravana de Valo, até que a vontade de me aventurar foi maior e deixai a
caravana na Baróvia.

Na vila da Baróvia conheci Hywel, um bardo élfico, que me tutorou por gostar de minha
dança, ele era bem mas velho (óbvio) e conhecia bastante histórias de época de Strahd, por
quase 1 ano estive com Hywel, nossa relação era bem complexa, quando falei do motivo de
minha saída de Immol, ele não me condenou ou julgou, mas me mostrou que vivemos em um
mundo em que o preconceito se apresenta em diversas formas e que a livre demonstração de
amor é o maior ato de rebeldia. Durante este ano fomos mestre e aprendiz, artistas, amantes
e, as vezes, possuíamos até uma relação familiar.

Mais uma vez os bons tempos foram curtos, a fé mais uma vez tomou de mim uma pessoa
importante. Fomos atacados por zelotes de Belanus e preso. Com a ajuda de Hymel consegui
fugir e mais uma vez me esconder nas caravanas Vistani, mas temo que a terceira vez que a fé
cruzar meu caminho não tenha mais como fugir.

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