Sei sulla pagina 1di 43

MEDICINA LEGAL

MAURICIO L FREITAS
MEDICINA LEGAL

CONCEITO
HISTÓRICO
PERÍCIA
DOCUMENTOS
MEDICINA LEGAL

CONCEITO
* O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS MÉDICOS
DESTINADOS A SERVIR AO DIREITO, COOPERANDO NA
ELABORAÇÃO, AUXILIANDO NA INTERPRETAÇÃO E
COLABORANDO NA EXECUÇÃO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS,
NO SEU CAMPO DE AÇÃO DE MEDICINA APLICADA (HÉLIO
GOMES).

* A MEDICINA A SERVIÇO DAS CIÊNCIAS JURÍDICAS E


SOCIAIS (GENIVAL V. FRANÇA).

* A APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS MÉDICO-


BIOLÓGICOS NA ELABORAÇÃO DAS LEIS QUE DELES
CARECEM (FLAMINIO FAVERO).
MEDICINA LEGAL

SINONÍMIA

Medicina Forense, Medicina Judiciária, Biologia


Forense, Biologia Legal, Medicina Política e
Social.
MEDICINA LEGAL

HISTÓRIA
PERÍODO ANTIGO
- Os sacerdotes acumulavam as funções de perito e juiz.

- Interação entre o direito e a medicina.


Código de Hamurábi – XVIII a.C. (1772)
MEDICINA LEGAL

HISTÓRIA
PERÍODO ANTIGO

- China – 1248 a.C.


Primeira obra escrita de Medicina Legal (His Yuan Lu)
• Diagnóstico de lesões
• Técnicas de exames dos corpos
• Ilustrações

- Classificação de lesões corporais por gravidade


Persia antiga e depois no sec V d.C. para arbitrar penas ao
agressor.
MEDICINA LEGAL

PERÍODO ROMANO

- Primeira necropsia registrada


Júlio César – 44 a.C. exame feito por Antístio que identificou
a ferida mortal.

- Justiniano (527 a 565 )


Valer-se dos conhecimentos médicos de então para
esclarecimento de fatos do interesse da Justiça.
MEDICINA LEGAL

IDADE MÉDIA

-Carlos Magno (768 a 814)


Instrução para juízes ouvirem os médicos em casos de lesão
corporal, infanticídio, suicídio, estupro etc.

- Luís IX (1226 a 1270)


Orientação para substituir os duelos judiciais e as provas de
resistência pela palavra dos médicos.

- Papa Gregório IX em 1234


Substitui o juramento da acusada pelo exame médico no
casos de anulação de casamento
MEDICINA LEGAL

IDADE MÉDIA

França – 1374
Autorização papal para realização de necrópsias na
Faculdade de Medicina de Montpellier .

Alemanha – 1507
Obrigatoriedade da perícia médica em mortes violentas,
porém sem realização de necrópsias.
MEDICINA LEGAL

- Alemanha - 1532 - Carlos V


Promulgação do Código Criminal Carolino permite a
necrópsia forense.

-França – 1575
Publicação do “Traité des Relatoires” – primeiro livro de
Medicina Legal do ocidente escrito por Ambroise Paré.

- Itália
• 1598 - Publicação do “Relationibus Medicorum”- Livro de 4
volumes escrito por Fortunato Fidelis

• 1621 a 1658 – Publicação do “Questiones Medico-Legales”


conjunto de 10 livros escritos por Paulus Zacchias –
considerado o pai da Medicina Legal.
MEDICINA LEGAL

- Alemanha – 1798
Circulação da primeira publicação especializada em
Medicina Legal.

- França – 1834
Criação do primeiro Curso Prático de Medicina Legal por
Devergie.

- Alemanha
Publicação por Casper
• 1850 – Dissecção Forense
• 1856 – Manual Prático de Medicina Forense
MEDICINA LEGAL

MEDICINA LEGAL NO BRASIL

- Até 1877 - Tínhamos apenas a mera aplicação de


conhecimentos importados.

- 1830 – Código Penal Brasileiro


Obriga os juízes a ouvirem os peritos antes de proferirem
a sentença.

- 1877 - Souza Lima assume o ensino de Medicina Legal


e cria em 1879 o 1º Curso de Tanatologia Forense na
Faculdade de Medicina (hoje UFRJ)

1895 – Raimundo Nina Rodrigues (Fac MedicinaBahia)


Promove desenvolvimento da Medicina Legal brasileira
Discípulos: Oscar Freire e Afrânio Peixoto
MEDICINA LEGAL

SUBDIVISÕES

PATOLOGIA FORENSE
Estudo da Traumatologia e Tanatologia

TOXICOLOGIA FORENSE
Estudo das substâncias tóxicas e seus efeitos sobre o
indivíduo.

INFORTUNÍSTICA
Estudo dos acidentes de trabalho e acidentes pessoais
não relacionados ao trabalho.

ANTROPOLOGIA FORENSE
Estudo dos restos mortais humanos.
MEDICINA LEGAL

SUBDIVISÕES

SEXOLOGIA FORENSE
Diagnósticos de virgindade, violência sexual, aborto,
puerpério.

PSIQUIATRIA FORENSE
Avaliação da responsabilidade penal e capacidade civil de
pessoas com distúrbios mentais.

DEONTOLOGIA
Abrange a responsabilidade profissional nas esferas
penal, civil ética e administrativa.
MEDICINA LEGAL

PERÍCIAS

Conceito:
Todo procedimento médico (exames clínicos, laboratoriais,
necroscópico, exumação) promovido por autoridade policial
ou judiciária, praticado por profissional da medicina visando
prestar esclarecimento à justiça.
Lei nº 12.030 de 17/09/2009
MEDICINA LEGAL

Podem ser realizadas:


Pessoas: Sobre as pessoas, as perícias visam determinar a identidade,
a idade, a raça, o sexo, a altura; diagnosticar prenhez, parto e
puerpério, lesão corporal, sociopatias, estupro e doenças venéreas;
determinar exclusão da paternidade, doença e retardamento mental,
simulação de loucura, investigar, ainda, envenenamentos e intoxicações,
doenças profissionais e acidentes de trabalho.
Cadáveres: Nos cadáveres objetiva diagnosticar a realidade, a causa
jurídica, o tempo da morte, a identificação do morto; diferenciar as
lesões intra vitam e post mortem; realizar exames toxicológicos das
vísceras do morto; proceder à exumação; extrair projéteis.
Animais: São raras.
Objetos: Nos objetos e instrumentos têm por finalidade a pesquisa de
pelos, levantamento de impressões digitais, exames de armas e
projéteis e caracterização de agentes vulnerantes e de manchas de
saliva, colostro, esperma, sangue, líquido amniótico e urina nos panos,
móveis e utensílios.
MEDICINA LEGAL

Autoridades que podem solicitar perícias ao:


Foro criminal, Foro civil, Foro de acidente de trabalho.

• Autoridade policial (delegado)


• Juiz de direito
• Autoridade militar

*Nunca pelo advogado da parte interessada


MEDICINA LEGAL

PERITOS
Todo o técnico (expertos) que solicitado pela autoridade,
esclarece à justiça ou à polícia acerca de fatos, pessoas ou
coisas, a seu juízo como início de prova.
Perito médico = médico
Atuação/ Nomeação

• Limitado a informar os processos observados (no local do crime ou morte/


nas armas/ lesões/ exame cadavérico/ sintomas detectados no vivo/
sequelas)
• Escolha do perito é da alçada do juiz: CPC art. 421 / CPP art. 276
• Peritos oficiais, os exames serão solicitados ao diretor do DML que
indicará o perito responsável (CPP art. 178)
MEDICINA LEGAL

**O compromisso do perito é com a verdade e constitui-se em


dever ético e obrigação legal, passível de punição pela lei. CPP
art. 342/ CPP art. 147

Realização da perícia:
O exame de corpo de delito deve ser realizado o mais breve
possível para evitar que ocorra apagamento de vestígio do
crime.
• Corpo de delito é o resultado redigido e autuado da perícia, tendo
como objetivo evidenciar a realidade da infração penal e demonstração a
culpabilidade ou não do agente.
MEDICINA LEGAL

DOCUMENTOS

Relatório médico legal:


• Preâmbulo
• Quesitos
• Histórico
• Descrição
• Conclusão
• Respostas aos quesitos
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:
Exame de corpo de delito (lesão corporal)
1º) se há ofensa à integridade corporal ou à saúde do paciente;
2º) qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa;
3º) se foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura,
ou por outro meio insidioso e cruel (resposta especificada);
4º) se resultou incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30
dias;
5º) se resultou perigo de vida;
6º) se resultou debilidade permanente ou perda ou inutilização de membro,
sentido ou função (resposta especificada);
7º) se resultou incapacidade para o trabalho ou enfermidade incurável, ou
deformidade permanente (resposta especificada), nos casos indicados, será
formulado mais o seguinte quesito:
8º) se resultou aceleração de parto ou aborto.
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:

Exame cadavérico
1º) se houve morte;
2º qual a causa da morte;
3º) qual o instrumento ou meio que produziu a morte;
4º) se foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura,
ou por outro meio insidioso e cruel (resposta especificada).
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:

Exame de corpo de delito (infanticídio)

1º) se houve morte;


2º) se a morte foi ocasionada durante o parto ou logo após;
3º) qual a causa da morte;
4º) qual o instrumento ou meio que produziu a morte;
5º) se foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura,
ou por outro meio insidioso e cruel (resposta especificada).
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:

Exame cadavérico na gestante (aborto)

1º) se houve morte;


2º) se a morte foi precedida de provocação de aborto;
3º) qual o meio empregado para provocação de aborto;
4º) qual a causa da morte;
5º) se a morte da gestante sobreveio em consequência de
aborto ou meio empregado para provoca-lo.
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:
Exame de corpo de delito (aborto)

1º) se há vestígio de provocação de aborto;


2º) qual o meio empregado;
3º) se, em consequência de aborto ou de meio empregado para provocá-lo,
sofreu a gestante incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30
dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente ou perda ou inutilização
de membro, sentindo ou função, ou incapacidade permanente para o
trabalho, ou enfermidade incurável, ou deformidade permanente (resposta
especificada);
4º) se não havia outro meio de salvar a vida da gestante (no caso de abroto
praticado pelo médico);
5º) se a gestante é alienada ou débil mental.
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:
Exame de corpo de delito (estupro sem conjunção carnal)

1º) se há vestígio de ato libidinoso;


2º) se há vestígio de violência e, em caso afirmado, qual o meio empregado;
3º) se de violência resultou para a vitima incapacidade para as ocupações
habituais por mais de 30 dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente
ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função, ou sentindo ou
função, ou incapacidade permanente para o trabalho, ou enfermidade
incurável, ou deformidade permanente (resposta especificada);
4º) se a vitima é alienada ou débil mental.
5º) se houve outra causa diversa da idade não maior de 14 anos, alienação
ou debilidade mental que a impossibilitasse de oferecer resistência, nos casos
indicados será formulado o seguinte quesito: 6º) se resultou aceleração de
parto, ou aborto.
MEDICINA LEGAL

Quesitos oficiais:

Auto de corpo de delito (estupro com conjunção carnal)


1º) se a paciente é virgem;
2º) se há vestígio de desvirginamento recente;
3º) se há vestígio de conjunção carnal recente;
4º se há vestígio de violência e, no caso afirmativo, qual o meio empregado;
5º) se de violência resultou para a vitima incapacidade para as ocupações
habituais por mais de 30 dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente
ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função, ou sentindo ou
função, ou incapacidade permanente para o trabalho, ou enfermidade
incurável, ou deformidade permanente (resposta especificada);
6º) se a vitima é alienada ou débil mental.
7º) se houve outra causa diversa da idade não maior de 14 anos, alienação
ou debilidade mental que a impossibilitasse de oferecer resistência.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.601/2000
(PUBLICADA NO D.O.U., 18 DE AGOSTO DE 2000, SEÇÃO I, PG. 64)

REVOGADA PELA RESOLUÇÃO CFM Nº 1779/2005

REGULAMENTA A RESPONSABILIDADE MÉDICA NO FORNECIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS PELA LEI Nº 3.268, DE 30 DE SETEMBRO DE 1957, REGULAMENTADA PELO DECRETO Nº 44.045, DE
19 DE JULHO DE 1958, E

CONSIDERANDO O QUE CONSTA NOS ARTIGOS DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:

ART. 14 - O MÉDICO DEVE EMPENHAR-SE PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE SAÚDE E OS PADRÕES DOS SERVIÇOS MÉDICOS E ASSUMIR SUA PARCELA DE RESPONSABILIDADE EM
RELAÇÃO À SAÚDE PÚBLICA, À EDUCAÇÃO SANITÁRIA E À LEGISLAÇÃO REFERENTE À SAÚDE.

É VEDADO AO MÉDICO:

ART. 39 - RECEITAR OU ATESTAR DE FORMA SECRETA OU ILEGÍVEL, ASSIM COMO ASSINAR EM BRANCO FOLHAS DE RECEITUÁRIOS, LAUDOS, ATESTADOS OU QUAISQUER OUTROS
DOCUMENTOS MÉDICOS.

ART. 44 - DEIXAR DE COLABORAR COM AS AUTORIDADES SANITÁRIAS OU INFRINGIR A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

ART. 110 - FORNECER ATESTADO SEM TER PRATICADO O ATO PROFISSIONAL QUE O JUSTIFIQUE, OU QUE NÃO CORRESPONDA A VERDADE.

ART. 112 - DEIXAR DE ATESTAR ATOS EXECUTADOS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, QUANDO SOLICITADO PELO PACIENTE OU SEU RESPONSÁVEL LEGAL.

ART. 114 - ATESTAR ÓBITO QUANDO NÃO O TENHA VERIFICADO PESSOALMENTE, OU QUANDO NÃO TENHA PRESTADO ASSISTÊNCIA AO PACIENTE, SALVO, NO ÚLTIMO CASO, SE
O FIZER COMO PLANTONISTA, MÉDICO SUBSTITUTO, OU EM CASO DE NECROPSIA E VERIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL.

ART. 115 - DEIXAR DE ATESTAR ÓBITO DE PACIENTE AO QUAL VINHA PRESTANDO ASSISTÊNCIA, EXCETO QUANDO HOUVER INDÍCIOS DE MORTE VIOLENTA.

CONSIDERANDO QUE DECLARAÇÃO DE ÓBITO É PARTE INTEGRANTE DA ASSISTÊNCIA MÉDICA;

CONSIDERANDO A DECLARAÇÃO DE ÓBITO COMO FONTE IMPRESCINDÍVEL DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS;

CONSIDERANDO QUE MORTE NATURAL TEM COMO CAUSA A DOENÇA OU LESÃO QUE INICIOU A SUCESSÃO DE EVENTOS MÓRBIDOS QUE LEVOU DIRETAMENTE À MORTE;

CONSIDERANDO QUE MORTE NÃO-NATURAL É AQUELA QUE SOBREVEM EM DECORRÊNCIA DE CAUSAS EXTERNAS VIOLENTAS;

CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE REGULAMENTAR A RESPONSABILIDADE MÉDICA NO FORNECIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO;

CONSIDERANDO, FINALMENTE, O DECIDIDO EM REUNIÃO PLENÁRIA REALIZADA EM 9 DE AGOSTO DE 2.000,


DECLARAÇÃO DE ÓBITO
RESOLVE:

ART. 1º - O PREENCHIMENTO DOS DADOS CONSTANTES NA DECLARAÇÃO DE ÓBITO SÃO DA RESPONSABILIDADE DO MÉDICO QUE A ATESTOU.

ART. 2º - OS MÉDICOS NO PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO OBEDECERÃO AS SEGUINTES NORMAS:

1) MORTE NATURAL:

I) MORTE SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA:

A. NAS LOCALIDADES COM SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS - S.V.O.

A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA PELOS MÉDICOS DO S.V.O.

B. NAS LOCALIDADES SEM S.V.O.

A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA PELOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE MAIS PRÓXIMO DO LOCAL ONDE OCORREU O EVENTO, E NA SUA
AUSÊNCIA QUALQUER MÉDICO DA LOCALIDADE.

II) MORTE COM ASSISTÊNCIA MÉDICA:

A) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA SEMPRE QUE POSSÍVEL PELO MÉDICO QUE VINHA PRESTANDO ASSISTÊNCIA.

B) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO PACIENTE INTERNADO SOB REGIME HOSPITALAR DEVERÁ SER FORNECIDO PELO MÉDICO ASSISTENTE E NA SUA FALTA POR MÉDICO
SUBSTITUTO PERTENCENTE À INSTITUIÇÃO.

C) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO PACIENTE EM TRATAMENTO SOB REGIME AMBULATORIAL, DEVERÁ SER FORNECIDO POR MÉDICO DESIGNADO PELA INSTITUIÇÃO QUE
PRESTAVA ASSISTÊNCIA OU PELO S.V.O.

2) MORTE FETAL:

- EM CASO DE MORTE FETAL OS MÉDICOS QUE PRESTARAM ASSISTÊNCIA A MÃE FICAM OBRIGADOS A FORNECER A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO FETO, QUANDO A GESTAÇÃO
TIVER DURAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 20 SEMANAS OU O FETO TIVER PESO CORPORAL IGUAL OU SUPERIOR A 500 (QUINHENTOS) GRAMAS E/OU ESTATURA IGUAL OU
SUPERIOR A 25 CM.

3) MORTES VIOLENTAS OU NÃO NATURAIS:

- A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE SER FORNECIDA PELOS SERVIÇOS MÉDICO-LEGAIS.

PARÁGRAFO ÚNICO: NA LOCALIDADE ONDE EXISTIR APENAS 01 (UM) MÉDICO, ESTE É O RESPONSÁVEL PELO FORNECIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO.

ART. 3º - ESTA RESOLUÇÃO ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO E REVOGA A RESOLUÇÃO CFM Nº 1.290/89
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
CONSIDERANDO O QUE CONSTA NOS ARTIGOS DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:

ART. 14 - O MÉDICO DEVE EMPENHAR-SE PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE SAÚDE E OS PADRÕES DOS SERVIÇOS MÉDICOS E
ASSUMIR SUA PARCELA DE RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO À SAÚDE PÚBLICA, À EDUCAÇÃO SANITÁRIA E À LEGISLAÇÃO
REFERENTE À SAÚDE.

É VEDADO AO MÉDICO:

ART. 39 - RECEITAR OU ATESTAR DE FORMA SECRETA OU ILEGÍVEL, ASSIM COMO ASSINAR EM BRANCO FOLHAS DE
RECEITUÁRIOS, LAUDOS, ATESTADOS OU QUAISQUER OUTROS DOCUMENTOS MÉDICOS.

ART. 44 - DEIXAR DE COLABORAR COM AS AUTORIDADES SANITÁRIAS OU INFRINGIR A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

ART. 110 - FORNECER ATESTADO SEM TER PRATICADO O ATO PROFISSIONAL QUE O JUSTIFIQUE, OU QUE NÃO CORRESPONDA
A VERDADE.

ART. 112 - DEIXAR DE ATESTAR ATOS EXECUTADOS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, QUANDO SOLICITADO PELO PACIENTE OU
SEU RESPONSÁVEL LEGAL.

ART. 114 - ATESTAR ÓBITO QUANDO NÃO O TENHA VERIFICADO PESSOALMENTE, OU QUANDO NÃO TENHA PRESTADO
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE, SALVO, NO ÚLTIMO CASO, SE O FIZER COMO PLANTONISTA, MÉDICO SUBSTITUTO, OU EM CASO
DE NECROPSIA E VERIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL.

ART. 115 - DEIXAR DE ATESTAR ÓBITO DE PACIENTE AO QUAL VINHA PRESTANDO ASSISTÊNCIA, EXCETO QUANDO HOUVER
INDÍCIOS DE MORTE VIOLENTA.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO

CONSIDERANDO QUE DECLARAÇÃO DE ÓBITO É PARTE INTEGRANTE DA


ASSISTÊNCIA MÉDICA;
CONSIDERANDO A DECLARAÇÃO DE ÓBITO COMO FONTE IMPRESCINDÍVEL DE
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS;
CONSIDERANDO QUE MORTE NATURAL TEM COMO CAUSA A DOENÇA OU LESÃO
QUE INICIOU A SUCESSÃO DE EVENTOS MÓRBIDOS QUE LEVOU DIRETAMENTE À
MORTE;
CONSIDERANDO QUE MORTE NÃO-NATURAL É AQUELA QUE SOBREVEM EM
DECORRÊNCIA DE CAUSAS EXTERNAS VIOLENTAS;
CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE REGULAMENTAR A RESPONSABILIDADE
MÉDICA NO FORNECIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO;
CONSIDERANDO, FINALMENTE, O DECIDIDO EM REUNIÃO PLENÁRIA REALIZADA
EM 9 DE AGOSTO DE 2.000,
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
RESOLVE:
ART. 1º - O PREENCHIMENTO DOS DADOS CONSTANTES NA DECLARAÇÃO DE ÓBITO SÃO DA
RESPONSABILIDADE DO MÉDICO QUE A ATESTOU.
ART. 2º - OS MÉDICOS NO PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO OBEDECERÃO AS SEGUINTES
NORMAS:
1) MORTE NATURAL:
I) MORTE SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA:
A. NAS LOCALIDADES COM SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS - S.V.O.
A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA PELOS MÉDICOS DO S.V.O.
B. NAS LOCALIDADES SEM S.V.O.
A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA PELOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE MAIS
PRÓXIMO DO LOCAL ONDE OCORREU O EVENTO, E NA SUA AUSÊNCIA QUALQUER MÉDICO DA
LOCALIDADE.
II) MORTE COM ASSISTÊNCIA MÉDICA:
A) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDA SEMPRE QUE POSSÍVEL PELO MÉDICO QUE VINHA
PRESTANDO ASSISTÊNCIA.
B) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO PACIENTE INTERNADO SOB REGIME HOSPITALAR DEVERÁ SER FORNECIDO
PELO MÉDICO ASSISTENTE E NA SUA FALTA POR MÉDICO SUBSTITUTO PERTENCENTE À INSTITUIÇÃO.
C) A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO PACIENTE EM TRATAMENTO SOB REGIME AMBULATORIAL, DEVERÁ SER
FORNECIDA POR MÉDICO DESIGNADO PELA INSTITUIÇÃO QUE PRESTAVA ASSISTÊNCIA OU PELO S.V.O.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO

2) MORTE FETAL:
- EM CASO DE MORTE FETAL OS MÉDICOS QUE PRESTARAM ASSISTÊNCIA A MÃE FICAM
OBRIGADOS A FORNECER A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DO FETO, QUANDO A GESTAÇÃO
TIVER DURAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 20 SEMANAS OU O FETO TIVER PESO CORPORAL
IGUAL OU SUPERIOR A 500 (QUINHENTOS) GRAMAS E/OU ESTATURA IGUAL OU SUPERIOR A
25 CM.
3) MORTES VIOLENTAS OU NÃO NATURAIS:
- A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE SER FORNECIDA PELOS SERVIÇOS
MÉDICO-LEGAIS.
PARÁGRAFO ÚNICO: NA LOCALIDADE ONDE EXISTIR APENAS 01 (UM) MÉDICO, ESTE É O
RESPONSÁVEL PELO FORNECIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO.
ART. 3º - ESTA RESOLUÇÃO ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO E REVOGA A
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.290/89.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
DECLARAÇÃO DE ÓBITO

Potrebbero piacerti anche