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Serviço Público Federal

Universidade Federal do Pará


Núcleo de Marabá – Campos II
Faculdade de Eng. de Minas e Meio Ambiente

INTERAÇÃO MACIÇO-SUPORTE EM
ESCAVAÇÕES SUBTERRÂNEAS

DOCENTE: Profª. Karina F. L. Santiago

DISCENTES:
Clayver C. Carvalho MAT.: 09124003407
Daniel Reis Borges MAT.: 09124000507
Everaldo L. da Cunha MAT.: 09124002307
Sylvester S. P. Sales MAT.: 09124002707

MARABÁ-PA
2013
Clayver C. Carvalho MAT.: 09124003407
Daniel Reis Borges MAT.: 09124000507
Everaldo L. da Cunha MAT.: 09124002307
Sylvester S. P. Sales MAT.: 09124002707

INTERAÇÃO MACIÇO-SUPORTE EM
ESCAVAÇÕES SUBTERRÂNEAS

MARABÁ-PA
2013
INTRODUÇÃO


A construção de obras subterrâneas de grandes dimensões
exige:

Um conhecimento aprofundado;


Características geológicas e mecânicas dos maciços
rochosos e rochas constituintes.
INTRODUÇÃO

A caracterização geotécnica permite a classificação
geotécnica de um dado maciço, isto é, a sua maior ou menor
aptidão para a implantação de uma dada obra subterrânea;


A primeira aplicação de caracterizações geológicas para a
determinação da qualidade dos maciços no que respeita a
obras subterrâneas é atribuída a Terzaghi em 1946;


Pela importância prática que rapidamente se reconheceu a
estas aplicações, as classificações geotécnicas foram
melhoradas passando então a incluir elementos de carácter
estrutural, reconhecidamente imprescindíveis para a
determinação da qualidade de um dado maciço Rochoso.
INTRODUÇÃO

As classificações geotécnicas de utilização mais divulgadas,
sobretudo em túneis;


Bieniawski e de Barton, que por exemplo, através do cálculo
do RMR e do Q aferem, de forma explicita, a capacidade de
importância do maciço.


Uma adequada caracterização geotécnica dos maciços
rochosos habilita os responsáveis a definir os processos de
construção mais econômicos e mais seguros, e, também,
tipologias de suporte se interno ou externo provisório ou
definitivo,
CONDICIONANTES GEOLÓGICOS

Falhas ou zonas de cisalhamento rúptil;

Dobras;

Planos de acamamento e de foliação;

Sistemas de juntas e fraturas;

Solos moles e compressíveis;

Rochas desagregáveis e friáveis..
CLASSIFICAÇÕES GEOMECÂNICAS

As classificações geomecânicas são utilizadas para caracterizar
os maciços rochosos através de um conjunto de propriedades
identificadas por observação direta e ensaios realizados in situ ou
em amostras recolhidas em sondagens;


O interesse destas classificações consiste também em sistematizar
o conjunto de elementos geotécnicos que vai interessar
caracterizar num determinado maciço rochoso;


Entre as várias classificações geomecânicas as principais
referem-se as de Bieniawski (Sistema RMR) e Barton (Sistema
Q).
CLASSIFICAÇÃO DE BIENIAWSKI (SISTEMA RMR)

Bieniawski publicou esta classificação em 1976, tendo por base uma vasta
experiência colhida em obras subterrâneas;


A classificação de Bieniawski ou Sistema RMR (“Rock Mass Rating”) é,
atualmente, muito divulgado e tem sido sucessivamente refinada à medida que
são incluídos os resultados de análises de um maior número de casos práticos;


A classificação geomecânicas é baseada no princípio da atribuição de pesos aos
seis parâmetros que Bieniawski considerou contribuírem mais
significativamente para o comportamento dos maciços rochosos, tendo em
atenção especial o caso das obras subterrâneas.

O somatório dos pesos atribuídos a cada um destes
parâmetros constitui um índice, usualmente designado por
RMR, ao qual corresponde uma das cinco classes de
qualidade de maciços, consideradas pelo autor;

Os parâmetros utilizados são os seguintes:
• 1. Resistência à compressão uniaxial da rocha intacta;
• 2. RQD (“Rock Quality Designation”);
• 3. Espaçamento das descontinuidades;
• 4. Condição das descontinuidades;
• 5. Influência da água;
• 6. Orientação das descontinuidades.
CLASSIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DAS
DESCONTINUIDADES - RMR (1989).
EFEITO DA ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES -
RMR (1989).
RQD - DESIGNAÇÃO DA QUALIDADE DA ROCHA.
CLASSES DE MACIÇOS - RMR (1989).
CLASSIFICAÇÃO DE BARTON (SISTEMA Q)


Com fundamento na observação de um grande número de
escavações subterrâneas;


Barton, Lien e Lund, do Norwegian Geotechnical Institute,
propuseram, em 1974, uma classificação que assenta na
definição de um índice de qualidade Q baseado na análise de
6 fatores considerados relevantes para a caracterização do
comportamento dos maciços rochosos;
CLASSIFICAÇÃO DE BARTON (SISTEMA Q)


O valor numérico do índice Q apresenta um largo campo
de variação, entre 10-3 e 103, e é determinado pela
expressão seguinte:


1. RQD / Jn caracteriza a estrutura do maciço rochoso e
constitui uma medida do bloco unitário; o seu valor, variável
entre 200 e 0,5, dá uma ideia genérica da dimensão dos
blocos;

2. Jr / Ja caracteriza as descontinuidades e/ou o seu
enchimento sob o aspecto da rugosidade e do grau de
alteração; este quociente é crescente com o incremento da
rugosidade e diminui com o grau de alteração das paredes
quando em contato direto;

 3. Jw / SRF representa o estado de tensão no maciço


rochoso; o fator SRF caracteriza o estado de tensão no
maciço rochoso, em profundidade, ou as tensões de
expansibilidade em formações incompetentes de
comportamento plástico, sendo a sua avaliação feita quer a
partir de evidências de libertação de tensões (explosões de
rocha, etc.), quer a partir da ocorrência de zonas de
escorregamento ou de alteração localizada; o fator Jw
representa a medida da pressão da água, que tem um efeito
adverso na resistência ao escorregamento das
descontinuidades.
SISTEMAS DE SUPORTE PARA ESCAVAÇÕES EM ROCHA

• As técnicas de sustentação em escavações subterrâneas


apresentaram uma grande evolução nos últimos anos, tendo-se em
vista a necessidade de estruturas cada vez mais baratas,
resistentes, de fácil instalação e que apresentem uma redução da
área escavada.

• Com o aumento das dimensões das aberturas subterrâneas,


em função do aumento da produção de minério e do
conhecimento de geomecânica, aumentaram também as
necessidades de suporte.
SISTEMAS DE SUPORTE PARA ESCAVAÇÕES EM ROCHA

• Sistemas de suporte em rocha é um termo utilizado para


descrever os processos e materiais utilizados para melhorar a
estabilidade e manter a capacidade de sustentação do maciço
rochoso próximo à superfície de escavação (Brady & Brown,
1985). Os sistemas de suporte podem ser:

• Suporte ativo ou passivo;

• Suporte interno ou externo à superfície subterrânea.


SISTEMAS DE SUPORTE PARA ESCAVAÇÕES EM ROCHA

• Suporte ativo: são aqueles em que é aplicada uma carga


sobre o tirante ou sobre os cabos, de maneira a aumentar a tensão
normal sobre o plano de deslizamento e diminuir a tensão
cisalhante ao longo deste mesmo plano.

• Suporte passivo: são aqueles em que os chumbadores ou os


cabos não são pré-tensionados. Assim, sua resistência só será
mobilizada após haver ocorrido deslocamento na massa instável.
SISTEMAS DE SUPORTE PARA ESCAVAÇÕES EM ROCHA

Suporte externo instalado Suporte interno instalado no


na superfície da escavação. interior do maciço.
SISTEMAS DE SUPORTE PARA ESCAVAÇÕES EM
ROCHA
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

SUPORTE INTERNO ATIVO

• Suportes ativos são os tirantes ancorados de forma mecânica


ou com algum tipo de calda (cimento ou resina). Este sistema é
tensionado na face da instalação, oferecendo uma força de
compressão ao maciço. São formados por um elemento resistente,
em geral uma barra de aço ou cabo, um sistema de ancoragem na
ponta de frente, mecânico ou calda, e a cabeça de ancoragem,
formada por uma plataforma e um parafuso de proteção.
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

SUPORTE INTERNO ATIVO

• Os sistemas de suporte interno ao maciço rochoso que podem


ser representados pela aplicação de forças de compressão na
superfície da escavação são:

Tirantes ancorados mecanicamente;

Tirantes ancorados com resina.
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

TIRANTES ANCORADOS MECANICAMENTE

• Um sistema de tirante ancorados mecanicamente é composto por um cone que


é parafusado ao tirante, duas ou mais cunhas com rugosidade externas que vão
aos lados do diâmetro mínimo do cone e uma correia fina segura as cunhas.

• O cone é parafusado ao tendão e introduzido ao furo até o fundo. Então, aplica-


se uma tensão rápida que faz com que o cone se desloque, e as cunhas se
engastem na rocha. Assim, aproxima-se o diâmetro maior ao lado das cunhas,
as quais se expandem e ancoram no maciço. O resto do tirante é o próprio
tendão de aço com um sistema de parafusamento na ponta ou pé e na cabeça,
sendo a cabeça composta por uma placa metálica para melhor distribuição das
tensões ou carregamento.
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

TIRANTES ANCORADOS MECANICAMENTE


Este sistema é ideal para rochas de boa qualidade, mas não em
rochas muito fraturadas ou soltas, pois pode ocasionar
escorregamento do tirante. Para isto, utiliza-se um cartucho de resina
no fundo para melhorar a área de ancoragem, evitando o
escorregamento.
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

TIRANTES ANCARADOS COM RESINA

• Os tirantes ancorados com resina são importantes para diminuir os


problemas de escorregamentos do sistema de ancoragem mecânico que
acontecem não somente em rochas muito fraturadas ou brandas, como também
em rochas intactas onde ocorrem vibrações provenientes de escavações
próximas do local.

• Para escavações que precisam de uma boa fixação do tirante deve-se usar
cartuchos de resina e catalizador, que são introduzidos até o fundo do furo antes
de introduzir o tendão. Ao ser introduzido, o tendão quebra os cartuchos e
mistura os componentes. Com poucos minutos a mistura endurece e a
ancoragem fica pronta para aplicar a proteção ao tendão.
SISTEMAS DE SUPORTE INTERNOS

TIRANTES ANCARADOS COM RESINA


SUPORTE INTERNO PASSIVO

• São sistemas de interação que atua internamente ao maciço


rochoso;

• São representados pelo acréscimo dos parâmetros de resistência


do maciço rochoso;

• Estes podem ser de quatro tipos: chumbadores com injeção de


calda de cimento, chumbadores cravados, chumbadores de
expansão e cabos injetados.
SUPORTE INTERNO PASSIVO
• Os sistemas de chumbadores utilizam injeção de calda de cimento
com o intuito de colar o elemento resistente, que é de barra de
aço, este sistema irá atuar a partir do deslocamento do maciço
rochoso;

• Os sistemas de chumbadores são muito semelhantes aos tirantes,


no entanto, a diferença esta na forma de atuação dos
chumbadores, estes não aplicam tensão ao maciço, ao contrário
dos tirantes;

• Para perfeita utilização dos chumbadores, como este necessita do


deslocamento do maciço, sua instalação deve ocorrer antes de
acontecer grandes movimentos, ou seja logo após a escavação e
próximo a frente de escavação.
SUPORTE INTERNO PASSIVO
• Os chumbadores com injeção de calda de cimento são os mais simples
que estão no mercado. Normalmente, este fluido é injetado por um tubo
que desde o fundo do furo vai saindo conforme avança a injeção;

• A barra do chumbador será introduzida até a metade do furo


acompanhado de uma pequena deflexão e por fim será empurrado até o
fundo do furo saindo conforme a injeção de cimento;

• Pode-se colocar uma placa metálica na cabeça de ancoragem de


chumbador, por segurança e para evitar que possíveis fragmentos se
descolem da cabeça do chumbador;

• Para os casos de cavernas ou escavações com muita atividade de


pessoas pode-se colocar cabos no lugar de barras de aço, os quais são
mais flexíveis as cargas por vibrações, causadas pela escavação a fogo e a
grande atividade mineira.
SUPORTE INTERNO PASSIVO

• Um dos problemas deste método esta com relação ao


bombeamento de calda de cimento com baixa relação
água-cimento (em peso);
• Este problema pode ser resolvido com os maquinários
especializados para essa tarefa;
• A partir de ensaios feitos com cimento mostram que as
propriedades da calda de cimento apresentam melhor
comportamento para relações água-cimento de:
– 0,35 a 0,4 do que uma relação de 0,5 segundo Hyett et al.
(1992).
CHUMBADORES DE EXPANSÃO
• No sistema de chumbadores de expansão pode atingir
profundidades pouco maiores que 12 m para um diâmetro
aproximado de 42 mm;

• A força de atrito é ativada pela injeção de água a alta pressão


(aproximadamente 30 MPa), que faz o tubo dobrado expandir, até
um contato íntimo com as paredes do furo;

• Outro chumbador de expansão é o EXL, que tem maior resistência


e o tubo é feito de um material dúctil, que permite grandes
deslocamentos sem perda da capacidade de carregamento;

• Pode-se dizer que estes chumbadores são de rápida instalação e


baixo custo. O principal problema com este tipo de chumbadores
esta ligado a corrosão.
CABOS INJETADOS

• Uma das necessidades que originou o desenvolvimento dos cabos


chumbadores foi à necessidade de reforço do corpo de minério
que se encontra em forma vertical para sua posterior exploração
(este método de escavação é conhecido como “cut and fill”);

• O cabo é formado por um conjunto de feixes de fibras de aço


encruadas, as quais são injetadas com calda de cimento, depois de
introduzidas ao furo;

• Este sistema de suporte também pode ser usado para reforço das
paredes laterais do corpo de minério vertical, os quais são
instalados por meio de condutos ou pequenos túneis, escavados
não muito próximos as paredes laterais do minério;
CABOS INJETADOS

• Geralmente este sistema atinge capacidades maiores do que as


obtidas com tirantes ou chumbadores tradicionais;

• Com relação aos problemas com ruptura de cabos a maior parte


das ruprturas são pela descolagem entre a calda de cimento e o
cabo (Kaiser et al., 1992);

• Com objetivo de diminuir estas rupturas se desenvolveram vários


tipos de cunhas de ancoragem para atuar com a calda de injeção.
• Estes tipos de cabos especiais são injetados com calda de cimento
podendo ser instalados antes da escavação do minério para
reforçar o corpo de minério junto ao processo de mineração;

• Em muitos casos se ancora 2 ou 3 m a fundo do furo com calda de


cimento e logo se aplica uma tensão ao cabo. Então, completa-se
o resto do furo com uma outra calda de cimento para proteção do
cabo contra corrosão;

• Fazendo uma análise do mecanismo de ancoragem dos cabos


chumbados, verifica-se que quando o cabo é puxado para fora da
calda a interferência do espiral, formado pelas fibras de aço
encruadas com a calda de cimento injetado, origina um
deslocamento radial ou dilatação da interface entre a calda e o
cabo
CABOS INJETADOS

• Logo este deslocamento radial gera uma pressão de confinamento


ao cabo, que é proporcional à rigidez do concreto e do maciço do
redor do furo;
• A tensão cisalhante que resiste ao escoramento do tirante de cabo
é função da pressão de confinamento e do coeficiente de atrito
entre as fibras de cabo e a calda, logo quanto maior a rigidez da
calda e do maciço ao redor maior será a resistência cisalhante;
SISTEMA DE SUPORTE EXTERNO

• Consiste em uma estrutura envoltória que faz o revestimento


externo da superfície de escavação.

• Este revestimento pode ser aplicado sobre o sistema de


suporte interno ou diretamente em contato com o maciço
rochoso.
SISTEMA DE SUPORTE EXTERNO

• Entende-se que os sistemas de suportes externos são sempre


ativos.

• (Indraratna & Kaiser, 1987) suporte ativo: aplicação de uma


força distribuída ou de compressão contrária à deformação
ou deslocamento do maciço.

• Os tipos de suporte externos mais difundidos são: concreto


projetado, concreto moldado in locu, segmentos de
concreto pré-moldados, segmentos de placas metálicas e
as cambotas metálicas.
CONCRETO MOLDADO IN LOCU E PRÉ-MOLDADO

• O concreto é um material estrutural formado por agregado


grosso (brita), agregado fino (areia) e cimento. O volume de
agregado na composição do material responde por 75% a
80% do volume total de concreto.

• O concreto pode tanto ser moldado no local definitivo de sua


aplicação (concreto moldado “in loco”), como ser moldado
fora do local de aplicação (concreto pré-moldado).
CONCRETO MOLDADO IN LOCU E PRÉ-MOLDADO

• Uma estrutura feita de concreto pré-moldado é aquela


em que os elementos estruturais, como pilares, vigas,
lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de
resistência, antes do seu posicionamento definitivo na
estrutura. Por este motivo, este conjunto de peças é
também conhecido pelo nome de estrutura pré-fabricada.
SUPORTE DE CONCRETO PROJETADO

• Concreto projetado é o nome dado à uma mistura formada


por cimento, areia, agregado fino e água, sendo esta mistura
aplicada pneumaticamente na superfície desejada.

• O concreto pode ser projetado a seco ou a úmido. Sendo a


seco, uma mistura dos componentes que é pré-umedecida,
visando minimizar a geração de pó. No concreto projetado
úmido, tem-se a utilização da água para efetuar a mistura
dos componentes em um caminhão misturador.
Concreto projetado via
seca (a) e via úmida (b)

Aplicação do concreto
projetado
SUPORTE DE CONCRETO PROJETADO

• Técnicas inovadoras: micro sílica (aditivo cimentante) e


as fibras de aço aplicadas como material de reforço.

• A micro sílica corresponde a um produto advindo do


processo de fabricação do Sílicio-Metálico (onde é
gerado um gás SiO que oxida-se formando SiO2).

• Os resultados consistem em um concreto: resistente,


durável, com baixo índice de reflexão e impermeável.
SUPORTE DE CONCRETO PROJETADO

• O reforço com fibras de aço vem substituindo a tradicional


malha de aço, tendo o objetivo principal de proporcionar
maior ductilidade e menor possibilidade de ruptura frágil ao
concreto projetado.

• Em casos onde o maciço é muito fraturado e onde a


aderência do concreto com a fibra de aço é muito pobre,
costuma-se reforçar o concreto projetado com malha de aço.
SUPORTE DE CONCRETO PROJETADO

Malha de aço utilizada como suporte de contenção em um túnel


SUPORTE DE CONCRETO PROJETADO

• A qualidade do concreto projetado envolve vários fatores no


processo de aplicação, tais como: preparação da mistura,
técnica de colocação, ventilação, claridade, preparação da
superfície, adequado treinamento dos técnicos e
comunicação.
CAMBOTAS METÁLICAS

• São utilizadas quando se precisa de elementos com alta


capacidade de carregamento em túneis. Quando o maciço é
fraturado, pode-se precisar de malha de aço entre cada
cambota.

• As cambotas metálicas são amplamente usadas em rochas


brandas, onde se precisa sustentar grandes deformações.
Estas deformações podem acomodar-se facilmente com
cambotas metálicas associadas à juntas deslizantes, que são
elementos que se deslocam entre as cambotas em respota as
tensões do terreno.
CAMBOTAS METÁLICAS

Representação de uma junta deslizante em cambotas metálicas

Representação de uma cambota metálica TH


associada à juntas deslizantes.
CONCLUSÃO

• A abertura de uma cavidade subterrânea induz a uma alteração no estado de tensão pré-
existente no maciço, motivando, na maioria dos casos, a necessidade de instalação de
sistemas de suporte que garantam a estabilidade dessa cavidade.

• O objetivo principal do projeto de suportes de uma escavação subterrânea,


consiste na utilização da própria rocha na qual se escava como principal material
estrutural resistente, ou seja, consiste em mobilizar e conservar a resistência própria do
maciço, tentando aproveitar de maneira eficaz o seu tempo de auto-sustentação.

• Entretanto, não existe um método de análise universal para a determinação de um


projeto de suportes e avaliação de estabilidade da escavação, devido ao fato de cada
projeto ser específico para as circunstâncias e condicionantes de cada obra (história de
tensões in situ, profundidade, presença de água, etc.)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PINTO, F. A. D.; COSTA, A. R. G. (1997). “Túneis escavados com escudo (TBM-EPBS) –


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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