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Manejo Integrado de Pragas

GASTAR
CERTO
E
GANHAR

ROMEU SUZUKI
ENGENHEIRO AGRONOMO
UNIDADE MUNICIPAL DE MARILÂNDIA DO SUL
Janeiro 2005

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Sumário

1. Introdução 3

2. Objetivo 3

3. Justificativa 3

4. Métodos e Materiais 4

5. Ficha de acompanhamento 4

6. Cenários e tendência 5

7. Público Alvo 5

8. Resultados 5

9. Fatores crítico de sucesso 5

10. Estratégias propostas 6

11. Conclusão 6

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1. Introdução
A região de Marilândia do Sul possui 2.800 hectares de olericultura a céu aberto,
com 1.300 produtores nos municípios de Marilândia do Sul, Califórnia e Mauá da Serra e
Faxinal. Esse grande número de produtores depende diretamente da atividade olerícola para
obter renda em curto prazo e viabilizar-se nas pequenas áreas. Para a concretização e o
crescimento da atividade é necessária uma evolução tecnológica constante, contudo, deve-se
priorizar a salubridade dos alimentos e a agroindustrialização. Portanto, após exaustiva ação
intensiva, introduziu-se o trabalho de monitoramento de pragas do tomateiro na região de
Marilândia do Sul, mas, com uma série de dificuldades na fidelidade do produtor em
assumir mudanças tecnológicas no cumprimento das novas formas de produção. O
processo busca um estreitamento dos produtores de hortaliças que ainda é um tanto
resistente a novas tecnologias, o processo busca demonstrar na prática, nas propriedades
referenciais, os resultados alcançados na redução dos custos de produção.

2. Objetivo:
Produzir alimento ecologicamente correta que seja socialmente sustentável.

3. Justificativa:
A Cultura de Tomate é uma atividade tradicional da região de Marilândia do Sul, na
necessidade de encontrar alternativas para a redução do custo de produção e a falta de
suporte técnico para a olericultura com poucos profissionais dedicados a essa atividade, pela
sua complexidade e estar localizado em extrato de produtores que não tem possibilidade de
pagar por assistência técnica especializada. As revendas de insumos colocam profissionais
em pequeno número que atendem também produtores de grandes culturas com enfoque de
venda de insumos ou pacotes tecnológicos; isso torna crítica à evolução das complexas
cadeias produtiva nas áreas de hortícola e a exigência cada vez maior em termos de
segurança alimentar e meio ambiente.
A região possui 500 produtores de tomate que usam intensamente produtos químicos
em várias situações que vão direto a mesa do consumidor. Alimento perigoso, a
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirma que o
Brasil é um dos Países que mais utilizam pesticidas no mundo. O Estado do Paraná não foge
a regra, sendo um grande consumidor de agrotóxicos, por conseguinte, este trabalho busca a

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satisfazer o consumidor na busca de alimento saudável com baixo impacto ambiental e
gerando oportunidade e renda para agricultura familiar.
Inevitável a necessidade de se envidar esforços em culturas de representatividade
econômica e social como o tomate. A rastreabilidade e credibilidade do consumidor serão
conquistadas com ações que estabeleçam uma sistemática de controle, utilizando várias
técnicas como: monitoramento de pragas e doenças, análises de solo, tecnologia de
aplicação, tecnologia de condução, uso de inimigos naturais e o trabalho de conscientização
quanto à carência dos produtos.

4. Materiais e Métodos:
O monitoramento de lavouras – necessário: monitores treinados para esse fim; um
Engenheiro agrônomo para recomendar a necessidade de se efetuar o controle no momento
certo com o produto correto. O equipamento de cada monitor: uma lupa de bolso com
aumento de 20 vezes; um balde de plástico para coleta de insetos e posterior contagem; uma
prancheta para o preenchimento da ficha; um pano de algodão para limpeza do balde; um
espelho de bolso para identificar postura de ovos nas pencas do tomateiro. Para a contagem
dos insetos sugadores (tripés, pulgão, mosca branca), realiza-se o batimento dos ponteiros
no interior do balde para realizar a contagem dos insetos coletados e posteriormente efetuar
a marcação do número de insetos presentes na planilha. Para a contagem das: traças do
tomateiro; broca pequena e a broca grande consideram-se: anotar a presença de lagarta no
ponteiro, anotar a presença de ovos nos frutos menores que uma bola de ping-pong, anotar a
presença de lagarta e ovos nas folhas.
5. Ficha de acompanhamento

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6. Cenários e tendência:
Os agricultores olerícolas deverão o mais urgente possível alterar drasticamente os conceitos
de produzir – “uso intensivo de produtos químicos para garantir a produção”, o mercado
mundial tende em médio prazo consumir produtos ecologicamente e socialmente
sustentáveis.

7. Público alvo:
Os produtores atendidos através do processo de monitoramento de pragas são
agricultores beneficiários do Pronaf, entretanto, no segundo ano de trabalho, ocorreu à
adesão dos grandes produtores.

8. Resultados:
O gráfico abaixo apresenta os resultados alcançados: número de pulverizações; de produtos
e quantidade em quilos de agrotóxicos gastos nas áreas dos produtores e área testemunha.

Us o de de fencivos com MIP e CONVENCIONAL

17 9
180

160
14 0
140
12 2
120
10 2
100
85
80

53 54
60 46

29 34 32
40 29 28 29
23 22
18 20 19 19
13
20
0 0 0
0
Unidade Paulo August o Pedr o Renat o Her st Elizeu José Car los
( C O N VEN C I O N A L )
Produtores

Pulverização Produtos Kg-Agrot.

Observando a coluna de pulverizações, a menor é de 22 pulverizações, e maior é de 46


pulverizações resultando numa diferença de 24 aplicações. A coluna de produtos a diferença
é de 16 agrotóxicos diferentes utilizados. A coluna de quilos de produtos utilizados a
diferença é de 126 quilos de pesticidas utilizados por hectares.

9. Fatores Crítico de sucesso:


O gargalo existente para atingir todos os produtores, é a lisura no procedimento legais das
pessoas que atuam diretamente e indiretamente na atividade de produção.

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10. Estratégias propostas:
Trabalho conjunto das entidades envolvidas no setor de produção, desde a fiscalização no
cumprimento das leis existentes, ao trabalho de conscientização dos produtores e suas
famílias.

11. Conclusão:

O trabalho de monitoramento de pragas resulta numa economia de produtos em valores reais


e quilos de agrotóxicos utilizados, e diretamente beneficiando o meio ambiente, pois
evitamos poluir a área diretamente envolvida com 126 quilos de pesticidas por hectares,
considerando, a área total da cultura de tomate na região, totalizaria um volume de
aproximadamente 35.000 quilos de agrotóxicos, que deixaria de ser jogado no ambiente,
portanto, este trabalho demonstra que, com a introdução de novas tecnologias é possível
reduzir em média até 25% do custo de produção.

Engenheiro Agrônomo: Romeu Suzuki


CREA: 140709-D/SP

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