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Introdução aos Processos Multifásicos

Propriedades dos Escoamentos Dispersos

Paulo L. C. Lage

Programa de Engenharia Química


COPPE/UFRJ

COQ 743 - 2o Período de 2019


Tópicos

1 Espaçamento entre partículas

2 Números de Stokes

3 Escoamentos dispersos diluídos e densos

4 Acoplamento entre fases


Classificação do acoplamento
Acoplamento de massa
Acoplamento de quantidade de movimento
Acoplamento de energia
Espaçamento entre partículas
Modelo celular

• O comportamento do escoamento disperso depende muito


do valor da distância média entre as partículas, L.
• Usualmente, utiliza-se um modelo celular para estimar a
razão L/D

• Assumindo partículas esféricas de


diâmetro D e usando a célula cúbica,
tem-se que:
πD3 π 1/3
 
L
αD = ⇔ =
6L3 D 6αD
• O empacotamento máximo (L/D = 1) predito leva a
αD,max = π/6 = 0,52, o que não é real (αD,max ' 0,74 para
esferas de mesmo tamanho).
Espaçamento entre partículas
Em termos da razão mássica

• A razão mássica entre as fases pode ser escrita por


wD αD ρD αD ρD
C= = =
wC αC ρC 1 − αD ρC
• Definindo κ = C(ρC /ρD ), tem-se que
κ
αD =
1+κ
• Logo:
 1/3  1/3
L π1+κ 1
= ' 0,8 +1
D 6 κ κ
Espaçamento entre partículas
Critério de partícula isolada

• As partículas de um escoamento disperso podem ser


consideradas isoladas, isto é, com pequeno efeito da
presença das outras partículas sobre sua interação com a
fase contínua (forças de interação, troca de calor, . . . ), se
 1/3
L 1
' 0,8 +1 & 10
D κ

• Exemplos (variáveis expressas em ordem de grandeza):


escoamento ρC /ρD C κ αD L/D
aerosóis e sprays 10−3 0,4 4 × 10−4 4 × 10−4 10
leitos fluidizados 10−3 600 0,6 0,4 1
coluna de bolhas 103 2 × 10−4 0,2 0,2 1
coluna de bolhas 103 5 × 10−7 5 × 10−4 5 × 10−4 10
emulsão 1 0,2 0,2 0,2 1
Números de Stokes
• As partículas da fase dispersa respondem às variações da
fase contínua com tempos característicos de relaxação,
por exemplo, para a velocidade e a temperatura, esta
última para uma troca de energia por convecção térmica:
1 D2 ρD cD ρD D2 tT 3 cD
tu = , tT = , = PrC
18 νC ρC 12kC tu 2 cC
• Sendo tF o tempo característico associado à variação de
um determinado processo no escoamento na fase
contínua, pode-se definir números de Stokes para cada
processo:
tu tT StT tT 3 cD
Stu = , StT = , = = PrC (se tFT = tFu )
tFu tFT Stu tu 2 cC
• Note que os número de Stokes de cada processo podem
diferir não só porque tu 6= tT mas também pelo fato que tFu
e tFT não são, necessariamente iguais.
Número de Stokes para a velocidade
Relação com razão de velocidades

• Seja equação dinâmica de uma partícula na direção (1)


onde a gravidade não atua e com o arrasto do regime de
Stokes:
DD V1
= −W1 = (U1 − V1 )
DD (t/tu )
• Assuma que U1 e V1 variam, mas que a sua razão
φ = V1 /U1 não varia (constant lag solution). Assim:
DD U1 U1
φ = (1 − φ)
DD t tu
• Porém, a variação de U1 ao longo da trajetória das
partículas pode ser aproximada usando o tempo
característico tFu :
DD U1
' U1 /tFu
DD t
Números de Stokes
Velocidade relativa entre fases

• Portanto:

1 Stu
φStu ' 1 − φ ⇔ φ' , 1−φ'
1 + Stu 1 + Stu
• Se Stu → 0, então φ → 1 e as partículas acompanham a
fase contínua com a mesma velocidade, caracterizando
um escoamento homogêneo.
• Se Stu → ∞, então φ → 0 e as partículas simplesmente
não respondem à variação da velocidade da fase contínua
(como as partículas de um leito fixo). Note que,
estritamente, a hipótese de φ é violada neste caso.
Escoamentos diluídos e densos

• Escoamentos dispersos diluídos são aqueles onde o


movimento das suas partículas são controlados pela sua
interação com a fase contínua.
• Escoamentos dispersos densos são aqueles onde o
movimento das suas partículas são controlados pela
interação entre as próprias partículas.
• Definindo tc como o intervalo de tempo médio entre as
colisões (contatos) das partículas e sendo tu o tempo de
relaxação de velocidade das partículas, pode-se se definir
o seguinte critério:
tu
• Se < 1, o escoamento é diluído.
tc
tu
• Se > 1, o escoamento é denso.
tc
Frequência de colisões

• Considere um grupo de
partículas de diâmetro D no qual
uma partícula está se
movimentando com velocidade
relativa Vr .
• Em um intervalo de tempo δt,
esta partícula intercepta todas as
outras que estejam na região
cilíndrica de raio D.
• Sendo nD a densidade numérica de partículas, o número
de colisões é dado por:
δN = nD πD2 Vr δt
• E a frequência de colisões é dada por:
δN
= fc = nD πD2 Vr
δt
Intervalo de tempo médio entre colisões

• O intervalo médio de tempo entre colisões é dado por:

1 1
tc = =
fc nD πD2 Vr

• Assim, usando vD = πD3 /6, vD nD = αD e C = ρD αD /ρC αC ,


temos:
tu π D4 ρD nD Vr 1 DαD Vr ρD 1 DCαC Vr
= = =
tc 18 µC 3 νC ρC 3 νC
• Uma análise mais detalhada, leva a:

tu 3 DαD Vr ρD 3 DCαC Vr
= =
tc 4 νC ρC 4 νC

onde Vr é a velocidade RMS da partícula (que é,


aproximadamente, da ordem de grandeza de urms ).
Limites do escoamento diluído
• O critério tu /tc < 1 pode ser usado para estimar limites
para a validade do escoamento diluído.
• Exemplos:
• chuva com gotas de D = 2 mm, assumindo Vr ∼ 1 m/s pela
turbulência atmosférica (a velocidade terminal é de 6,5
m/s), νC = 2 × 10−5 m2 /s, ρD /ρC = 103 :
tu L
< 1 ⇔ αD . 10−5 , possível, pois ∼ 37
tc D
• spray (decano-ar) em combustor atmosférico com
C = 0.077 (queima estequiométrica), assumindo Vr ∼ 0,1
m/s, pela turbulência do escoamento, e αC = 0,99:
tu
< 1 ⇔ D . 3,5mm, válido, pois D . 200µm
tc
• colunas de bolhas (ar-água), com D = 1 mm, assumindo
Vr ∼ 0,1 m/s, νC = 10−6 m2 /s, ρD /ρC = 10−3 :
tu 40
< 1 ⇔ αD . , válido, pois αD < 1
tc 3
Classificação do acoplamento entre fases
Escoamentos dispersos diluídos

One-way coupling (1 via): quando o movimento das partículas


não afeta o escoamento da fase contínua,
ocorrendo apenas o inverso.
Exemplo: arrasto sobre as partículas.
Two-way coupling (2 vias): quando a presença das partículas
afeta o escoamento da fase contínua.
Exemplo: arrasto sobre a fase contínua, como o entranhamento de
líquido em pluma de bolhas.
Three-way coupling (3 vias): o movimento da partícula gera
perturbações no escoamento da fase contínua
que afetam o movimento das partículas vizinhas.
Exemplo: redução do arrasto pela movimentação de uma bolha na
esteira de outra.
Four-way coupling (4 vias): dinâmica das colisões entre
partículas.
Exemplo: coalescência de bolhas e gotas.
Classificação do acoplamento entre fases
Escoamentos dispersos densos

Os escoamentos dispersos densos são controlados pela


interação entre as partículas, cujas condições de atuação
podem ser separadas em dois tipos:
interação dominada pelas colisões: quando o tempo de
contato entre as partículas, que ocorre nas
colisões, é pequeno.
Exemplo: leitos fluidizados

interação dominada pelos contatos: quando o tempo de


contato entre as partículas nas colisões é grande,
com as partículas rolando e deslizando umas
sobre as outras.
Exemplo: transporte de sedimentos em um leito de partículas,
dunas.
Avaliação do acoplamento de 2 vias

• Quando existe apenas acoplamento de 1 via, é muito mais


fácil simular o escoamento bifásico, uma vez que o
comportamento da fase contínua independente do da
dispersa.
• Entretanto, o acoplamento de 2 vias pode ocorrer
isoladamente em apenas um ou em vários dos processos
de transporte (massa, calor, quantidade de movimento).
• Assim, é necessário ser capaz de estimar se existe o
acoplamento para cada um dos processoss de forma
separada, usando parâmetros de acoplamento.
Acoplamento de massa

• Considere o acoplamento de
transporte de massa entre as
fases.
• Assuma um volume de controle
cúbico de um escoamento com
partículas que trocam massa, por
exemplo, gotas de um spray.
• A massa trocada pelas partículas é dada por
ṁD
ṀD = nD L3 ṁD = αD ρD L3
mD
• A massa transportada pela fase contínua através do
volume é dada por

ṀC ' αC ρC L2 uC
Acoplamento de massa
Definição do parâmetro de acoplamento

• O parâmetro de acoplamento de massa pode então ser


definido por

ṀD αD ρD L ṁD L ṁD


Πm = ' =C
ṀC α ρ u
C C C Dm u C mD

Se Πm << 1, não há efeito da troca de massa no


escoamento da fase contínua.
• Sendo tFu = L/uC o tempo característico do escoamento e
tm = mD /ṁD o tempo característico de troca de massa,
tem-se que:
tFu C tm
Πm ' C = , Stm =
tm Stm tFu
onde Stm é o número de Stokes associado à transferência
de massa entre as fases.
Acoplamento de quantidade de movimento
Definição do parâmetro de acoplamento

• O parâmetro de acoplamento de momentum pode ser


definido pela razão entre a força de arrasto atuando sobre
a fase contínua pela taxa de quantidade de movimento da
mesma no mesmo volume de controle.
Farrasto
ΠQM =
ṖC

onde ṖC = αC ρC u2C L2 . Se ΠQM << 1, a troca de


quantidade de movimento tem acoplamento de 1 via.
• Usando a força de arrasto no regime de Stokes, o arrasto
das partículas no volume de controle fica:

Farrasto = nD L3 3πµC D(uC − uD ) = nD L3 3πDµC uC (1 − φ)

onde φ = uD /uC = V/U.


Acoplamento de quantidade de movimento

• Assim:
nD L
ΠQM = 3πDµC (1 − φ)
αC ρ C uC
• Porém:
ρD D2 π
tu = , mD = ρD D3
18µC 6
de forma que:
mD
= 3πDµC
tu
• Usando nD mD = αD ρD e tFu = L/uC , tem-se que:

αD ρD tFu C
ΠQM = (1 − φ) = (1 − φ)
αC ρC tu Stu

pois Stu = tu /tFu .


Acoplamento de quantidade de movimento

• Note que a expressão

C
ΠQM = (1 − φ)
Stu
é mal determinada quando Stu → 0 pois, neste caso, φ → 1
e (1 − φ)/Stu é indeterminado.
• Para levantar a indeterminação podemos usar a solução
para φ constante, que permite escrever que:
Stu
1−φ'
1 + Stu
• Assim:
C
ΠQM =
1 + Stu
Acoplamento de energia
Definição do parâmetro de acoplamento

• O parâmetro de acoplamento de energia pode ser definido


pela razão entre o calor trocado entre as fases, Q̇D , pelo
energia transportada pela fase contínua, ĖC :

Q̇D
Πe =
ĖC

onde, se eC = cC TC , tem-se que ĖC = αC ρC uC L2 cC TC .


• Para uma troca de calor entre partícula e fase contínua
puramente convectiva, tem-se que:

Q̇D = nD L3 πDkC NuD (TC − TD )


Acoplamento de energia
Parâmetro de acoplamento para troca por convecção

• Portanto:
 
nD L 2πDkC NuD TD
Πe = 1−
αC ρC uC cC 2 TC
• Porém:
cD ρD D2 π mD 2πDkC
tT = , mD = ρD D3 ⇒ =
12kC 6 tT cD
• Portanto, com nD mD = αD ρD e tFu = L/uC , tem-se que:
   
αD ρD tFu cD NuD TD C cD NuD TD
Πe = 1− = 1−
αC ρC tT cC 2 TC StT cC 2 TC
• Usando o limite difusivo (NuD = 2) e como cD /cC ∼ 1,
tem-se que:
 
C TD tT
Πe ∼ 1− , StT =
StT TC tFu
Acoplamento de energia

• A equação  
C TD
Πe ∼ 1−
StT TC
também é indeterminada quando StT → 0 pois TD /TC → 1.
• Da mesma forma que com a troca de quantidade de
movimento, pode-se definir φT = TD /TC e usar a solução
da conservação de energia para uma partícula sob a
hipótese de φT constante para provar que:
StT
1 − φT ∼
1 + StT
• Assim:
C
Πe ∼
1 + StT
Acoplamento de energia

• Como
StT tT 3 cD
= = PrC ∼ PrC
Stu tu 2 cC
temos que

StT ∼ Stu quando PrC = O(1)

• Assim,
Πe ∼ ΠQM
quando a fase contínua é um gás PrC ∼ 1 ou um líquido
pouco viscoso.
Exemplo: para água líquida a 25C, PrC ∼ 6, mas a 100C PrC ∼ 1,8.
Acoplamento de energia
Com mudança de fase

• Quando há mudança de fase, o calor trocado entre as


fases é fundamentalmente calor latente, de forma que
precisamos redefinir o parâmetro de acoplamento de
energia para:
Q̇Dl
Πel =
ĖC
onde, tal como antes, ĖC = αC ρC uC L2 cC TC (ou
ĖC = αC ρC uC L2 cC (TC − Tref )), mas Q̇Dl é o calor latente
trocado entre as fases:

Q̇Dl = nD L3 ṁD hL

onde hL é o calor latente de mudança de fase.


Acoplamento de energia
Com mudança de fase

• Note que
ṁD L3
Q̇Dl = nD mD L3 hL = αD ρD hL
mD tm
onde tm = mD /ṁD .
• Assim:
αD ρD tFu hL C
Πel = =
αC ρC tm cC (TC − Tref ) Stm BT
onde
tm cC (TC − Tref )
Stm = , BT =
tFu hL
são, respectivamente, o número de Stokes associado a
mudança de fase e o número de transferência de calor de
Spalding.
• A análise do processo termo-mássico de mudança de fase
de uma partícula é necessário para expressar tm e Stm .
Sumário

• Escoamento multifásicos dispersos podem ser diluídos ou


densos.
• Escoamento multifásicos dispersos diluídos tem diferentes
níveis de acoplamento entre as fases.
• Para o acoplamento de 2 vias, definem-se parâmetros de
acoplamento para cada processo de transporte.
• Cada parâmetro de acoplamento depende da razão
mássica local entre as fases e de um número de Stokes do
processo em questão.

• Próximas aulas:
• Dinâmica de Partículas Isoladas
• Interação Partícula-Parede e Partícula-Partícula.
Exercícios I

1 Use a solução da conservação de energia para uma partícula sob a hipótese de


φT = TD /TC constante para provar que:

StT
1 − φT ∼
1 + StT

2 O processo de vaporização de gotas (ou condensação sobre gotas) em ambientes


aquecidos é um processo industrial de ampla aplicação (queimadores, motores de
combustão interna, sprinklers, seções de spray de torres de destilação, spray dryers, torres
de refrigeração, etc.).
Considere o caso da vaporização de um líquido puro (A) em uma fase gasosa (componente
B). Se a gotícula é suficientemente pequena para que a força de tensão interfacial a
mantenha esférica e para que sua velocidade terminal seja praticamente zero, pode-se
estudar a transferência simultânea de calor e massa na fase fasosa em torno da gota
esférica asumindo um ambiente estagnado.
O processo de mudança de fase ocorre sobre a superfície da gota e a energia necessária
para o aquecimento da gota e a sua vaporização (calor de vaporização) precisa ser
transportada do seio do gás para a sua superfície. Quando a temperatura da superfície da
gota é baixa, a energia transportada pelo gás é quase totalmente usada para aquecer a
gota. Com o tempo, chega-se a um estado pseudo-estacionário onde toda a energia
transportada até a superfície da gota é utilizada na vaporização, e a temperatura do líquido
atinge a chamada temperatura de equilíbrio, que é inferior a temperatura de ebulição do
Exercícios II
líquido na pressão vigente devido a presença de gases não condensáveis, mas ela se
aproxima da mesma quanto mais alta for temperatura do gás.
Sob estas condições pseudo-estacionárias, é possível resolver o problema para obter:

kC
ṁD = 2πD ln (1 + BT ) = 2πDρC DC ln (1 + BA )
cC

onde
cC (T∞ − Ts ) YAs − YA∞
BT = , BA =
hD (Ts ) 1 − YAs

são os número de transferência de calor e massa, respectivamente, s indica condição sob a


superfície da gota, Y é a fração mássica do componente na fase gasosa (contínua), hD é o
calor latente do líquido e DC é o coeficiente de difusão no gás. A igualdade acima é
utilizada, junto com uma condição de equilíbrio de fases na superfície da gota, para calcula
Ts e YAs . Se T∞ for bastante alto, Ts se torna praticamente igual a temperatura de ebulição
do líquido na pressão do sistema. Assuma esta aproximação nos itens a seguir.
• Utilizando o balanço de massa para a gota e a equação dada acima para a taxa de
vaporização em função de BT obtenha a chamada “d2 -law”:

2 2
[D(t)] = [D(0)] − Kt

onde K é a chamada constante de vaporização. Determine a expressão literal de K.


Exercícios III

• Calcule o tempo característico de mudança de fase, tm .


• Para um “sprinkler” descarregando gotas de água de D = 100µm em um incêndio
com T∞ = 900K em uma sala de 3 metros de altura e à pressão atmosférica.
Considerando que há uma velocidade de convecção no incêndio de 3 m/s e usando
as propriedades da fase gasosa como as do ar na mesma temperatura, determine o
número de Stokes Stm .
• Se a fração de fase da fase dispersa no spray for de 0,02%, calcule os parâmetros
de acoplamento de quantodade de movimento,ΠQM , e energia, Πel .
Para leitura I

Crowe, C.; Sommerfeld, M.; Tsuji, Y.


Multiphase Flows with Droplets and Particles.
CRC Press. 1998
Capítulo 2

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