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Enf.

ª Lúcia Samouco Cardoso


Enf.ª Susana Araújo
OBJETIVO GERAL

• Compreender como prestar Primeiros


Socorros nas diversas situações apresentadas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar uma situação de emergência;

• Descrever o exame geral da vitima;

• Descrever os vários passos para a prestação


de primeiros socorros em diversas situações.
PRIMEIROS SOCORROS
• Primeiro Socorro é o tratamento inicial e temporário
ministrado a acidentados e/ou vítimas de doença
súbita, num esforço de preservar a vida, diminuir a
incapacidade e minorar o sofrimento.

• A sua implementação não substitui nem deve atrasar a


ativação dos serviços de emergência médica, em caso
de necessidade dos mesmos.
EXAME DA VÍTIMA
Exame Primário

▪ Avaliação do Grau de Consciência:


• Abanar levemente a vítima, ao nível
dos ombros;
• Falar com a vítima, questionando-a.

▪ Avaliação da Função Ventilatória:


• Ver os movimentos do tórax e
abdómen;
• Ouvir o ar entrar e sair das vias
respiratórias;
• Sentir o ar expirado pela vítima;
EXAME DA VÍTIMA
Exame Secundário
▪ Pele:
• Temperatura (normal, quente ou fria);
• Grau de humidade (normal, seca ou com suor);
• Cor (normal, pálida ou azulada/acinzentada);
▪ Pupilas:
• Reação à luz (presente ou ausente);
• Simetria (iguais ou diferentes);
• Diâmetro (normais, dilatas ou contraídas);
▪ Corpo:
• Pesquisa de possíveis hemorragias nos orifícios naturais;
• Verificar a existência de feridas, fraturas e outros traumatismos;
• Presença de sinais de lesões crânio-encefálicas e vertebro-medulares.
ALGORITMO SBV - ADULTO
Ligar 112 - Reconhecimento
Precoce

• Identifique-se;
• Diga o seu número de contato;
• Local exato da ocorrência;
• Género, idade aparente da vitima;
• Estado da vítima (sucinto e abrangente);
• Antecedentes de saúde relevantes da vítima (se souber);
• O que já foi feito ou pode fazer para ajudar;
• Perigos adicionais (ex. incêndio, derrocada);
• Desligue apenas quando indicado pela central de
emergência.
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
(OVA)

CLASSIFICAÇÃO DA OVA
QUANTO À GRAVIDADE:

LIGEIRA GRAVE
OBSTRUÇÃO LIGEIRA

• Vítima reativa, capaz de


falar, tossir e respirar;

• Eventual ruído respiratório


na inspiração;

• Mantém reflexo da tosse


eficaz.
OBSTRUÇÃO GRAVE

• Vítima incapaz de falar;

• Tosse fraca/ineficaz ou ausente;

• Respiração em “esforço” ou
incapacidade de movimentar o ar;

• Cianose (coloração azulada da pele e


mucosas);

• Agarra o pescoço com as mãos.


ALGORITMO PARA A OBSTRUÇÃO
DA VIA AÉREA
PANCADAS INTERESCAPULARES
• Coloque-se ao lado e ligeiramente por
detrás da vítima, com uma das pernas
encostadas de modo a ter apoio;

• Passe o braço por baixo da axila da vítima


e suporte-a a nível do tórax com uma
mão, mantendo-a inclinada para a frente;

• Aplique até 5 pancadas com a base da


outra mão na parte superior das costas,
ao meio, na região interescapular (entre
as omoplatas);
COMPRESSÕES ABDOMINAIS

• As compressões abdominais devem ser aplicadas no caso de as


pancadas interescapulares não serem eficazes. Com a vítima
de pé ou sentada.

• Fique por detrás da vítima e circunde o abdómen da mesma


com os seus braços;

• Incline a vítima para a frente;

• Feche o punho de uma mão e posicione-o acima da cicatriz


umbilical, com o polegar voltado contra o abdómen da vítima;
COMPRESSÕES ABDOMINAIS
• Sobreponha a 2ª mão à já aplicada;
• Aplique uma compressão rápida para
dentro e para cima;
• Repita as compressões até que o
objeto seja expelido da VA;
• Aplique cada nova compressão (até 5)
como um movimento separado e
distinto;
• Após cada compressão abdominal
deve verificar se a obstrução foi ou
não resolvida.
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA

Vítima encontra-se
não reativa mas com respiração eficaz

• Diminui o risco de aspiração de vómito;


• Previne a obstrução da VA por queda da língua ;
• Permite a drenagem de fluidos pela boca;
• Permite a visualização do tórax.
TÉCNICA DE POSIÇÃO LATERAL DE
SEGURANÇA
• Ajoelhe-se ao lado da vítima;
• Remova objetos estranhos ao
corpo da vítima, os quais ao
posicioná-la possam
eventualmente causar lesões (p.
ex: óculos, canetas);
• Assegure-se que as pernas da
vítima estão estendidas;
TÉCNICA DE POSIÇÃO LATERAL DE
SEGURANÇA

• Coloque o braço mais perto (do


seu lado) em ângulo reto com o
corpo, com o cotovelo dobrado e a
palma da mão virada para cima;

• Segure o outro braço (mais


afastado) cruzando o tórax e fixe o
dorso da mão na face do seu lado;
TÉCNICA DE POSIÇÃO LATERAL DE
SEGURANÇA
• Com a outra mão levante a perna do
lado oposto acima do joelho dobrando-
a, deixando o pé em contacto com o
chão;
• Enquanto uma mão apoia a cabeça a
outra puxa a perna do lado oposto
rolando a vítima para o seu lado;
• Estabilize a perna de forma a que a
anca e o joelho formem ângulos retos;
TÉCNICA DE POSIÇÃO LATERAL DE
SEGURANÇA

• Incline a cabeça para trás assegurando a permeabilidade da VA;

• Ajuste a mão debaixo do queixo, para manter a extensão da cabeça;

• Reavalie regularmente a respiração (na dúvida desfazer a PLS,


permeabilizar a VA e efetuar VOS até 10 segundos).
HEMORRAGIA

• A hemorragia é a saída de
sangue devido a rutura de vasos
sanguíneos,
independentemente da
quantidade.

• A hemorragia intensa pode


levar ao choque (hipovolémico)
e consequentemente à morte.
HEMORRAGIA
CLASSIFICAÇÃO DA HEMORRAGIA QUANTO À LOCALIZAÇÃO:

• Externas - Associadas a feridas.


• Internas visíveis – O sangue sai pelos orifícios naturais do
corpo.
• Internas invisíveis - O sangue espalha-se dentro do corpo.
HEMORRAGIA - PRIMEIROS SOCORROS

• Deite a pessoa em posição horizontal (sobretudo se a


hemorragia for intensa);

• Aplique uma compressão firme sobre a lesão, com uma


compressa ou um pano limpo (utilizando luvas descartáveis);

• Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não


deve ser trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por
cima;

• Quando a hemorragia cessar fazer uma ligadura compressiva.


HEMORRAGIA - PRIMEIROS SOCORROS
• Numa ferida dos membros, com hemorragia abundante (ou
amputação), pode ser necessário aplicar um GARROTE.

• Aplicar o garrote o mais perto possível da ferida e sempre


acima do joelho ou do cotovelo.

• Colocar o garrote por cima da roupa ou sobre um pano


colocado entre a pele e o mesmo.

• Aplicado o garrote, este terá


de ser aliviado de 15 em 15 min.
durante 30 seg a 2 min.
EPISTAXIS (HEMORRAGIA NASAL)-
PRIMEIROS SOCORROS
• Sentar a vítima com a cabeça direita no alinhamento do corpo
(nem para trás, nem para a frente).
• Comprimir com os dedos a narina que sangra, durante 10
minutos.
• Aplicar gelo externamente, protegendo a pele.
• Se a hemorragia persistir, introduzir um tampão coagulante na
narina que sangra (“Spongostan”).
EMERGÊNCIA NA HEMORRAGIA

Hemorragias muito intensas ou


que persistam mais de 10
minutos, são situações de
EMERGÊNCIA – 112, devido ao
risco de choque hipovolémico.
CHOQUE
• Caracteriza-se por deficiência circulatória

aguda com deficiente oxigenação dos órgãos

vitais.

• As causas podem ser muito variadas:

traumatismo externo ou interno, hemorragia,

queimadura, dor forte, frio intenso,

desidratação, emoção, enfarte, etc.

• Não tratado, o estado de choque pode

conduzir à morte.
SINAIS E SINTOMAS DO CHOQUE

• Pele pálida
• Arrefecimento corporal
• Pele húmida e viscosa
• Agitação ou apatia
• Ventilação rápida superficial e
irregular
• Pupilas dilatadas
• Náuseas e ou vómitos
• Pode levar à perda de
consciência
CHOQUE - PRIMEIROS SOCORROS
Se consciente: Se inconsciente:

• Posicionar a vitima em • Posicionar a vitima em P.


decúbito dorsal com os M.I. L.S.;
elevados; • Tapar a vitima;
• Desapertar as roupas ao • Alertar 112;
nível do pescoço, tórax e • Vigiar respiração.
abdómen;
• Alertar 112;
• Vigiar consciência.
DOR TORÁCICA
• A Dor torácica é a segunda
queixa isolada que condiciona
maior número de ativações do
Sistema Integrado de
Emergência Médica em
Portugal.
• Tem particular importância
porque entre as causas de dor
torácica, encontram-se
doenças que implicam risco de
vida.
SINAIS E SINTOMAS DO ENFARTE
AGUDO DO MIOCÁRDIO (EAM)
• Dor no peito, de localização retro-
esternal, descrita como uma sensação de
aperto, peso, opressão ou facada.

• A dor mantém-se constante (não altera


com respiração, tosse ou movimento)

• Pode irradiar para o ombro, braço,


pescoço e/ou epigastro.

• A sua duração prolonga-se no tempo.


OUTROS SINAIS E SINTOMAS DO
E.A.M.

• Náuseas e vómitos;
• Sudorese (suores);
• Tonturas, sensação de
desmaio;
• Sensação de falta de ar;
• Cianose periférica (lábios e
unhas azuladas).
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

• O AVC constitui a primeira causa de morte em Portugal. O


acesso precoce ao tratamento pode ser altamente benéfico e
eliminar ou reduzir as sequelas causadas por um AVC.

• É fundamental identificar precocemente a ocorrência de um


AVC e transportar o doente para a urgência hospitalar (nas
primeiras 2 horas após o inicio dos sintomas).
SINAIS E SINTOMAS DO A.V.C.

PODEM ESTAR PRESENTES APENAS 1 OU VÁRIOS SINAIS/SINTOMAS:


• Paralisia de um dos lados do corpo
• Parestesias de um lado do corpo
• Dores de cabeça
• Queda Facial
• Fala anormal
• Desorientação

COM MENOS FREQUÊNCIA:


• Perda de consciência
• Aumento da temperatura corporal e convulsões.
ALTERAÇÕES DA GLICÉMIA
(DIABETES MELLITUS)
HIPERGLICEMIA HIPOGLICÉMIA

Excesso de açúcar ou défice CAUSA Excesso de insulina ou défice


de insulina de açúcar
Lento e progressivo INÍCIO Rápido e súbito

Fraqueza muscular, confusão, COMPORTAMENTO Agitação, irritabilidade,


sonolência e coma convulsões, confusão e coma
Cetónico, adocicado (a maçãs) HÁLITO Normal

Seca e avermelhada PELE Pálida, húmida e suada

Sim SEDE Não

Habitualmente sim FOME Sim

Habituais VÓMITOS Raros


VALORES DE REFERÊNCIA DA
GLICOSE CAPILAR
AVALIAÇÃO DA GLICÉMIA CAPILAR
HIPERGLICÉMIA - PRIMEIROS SOCORROS

Vítima consciente Vítima inconsciente

Dar água em Colocar em PLS


pequena quantidade
Dar alerta 112
Dar alerta 112
HIPOGLICÉMIA - PRIMEIROS SOCORROS

Vítima consciente Vítima inconsciente

2 pacotes de açúcar Colocar em PLS


sublingual
2 pacotes de açúcar
Reavaliar glicémia sublingual

Dar alerta 112


HIPOTENSÃO

• A pressão baixa, ou hipotensão, acontece quando a pressão


nas artérias diminui, assim, a força para que o sangue chegue

aos órgãos fica reduzida.

Sintomas:
• Náuseas,
• Taquicardia
• Tonturas e desmaio.
HIPOTENSÃO - PRIMEIROS SOCORROS

• Deite a vítima de barriga para cima,


com as pernas elevadas (irá
favorecer a descida do sangue até
ao cérebro).

• Esta é uma posição adequada para


pessoas que estejam inconscientes
ou prestes a desmaiar.
HIPERTENSÃO

A pressão alta, ou hipertensão, acontece quando a pressão nas


artérias aumenta.

Classificação da pressão arterial:


Máxima Mínima
SINAIS E SINTOMAS
Cefaleias, Até 120 Até 80 Normal

Tonturas 120-139 80-89 Pré-hipertensão


Epistaxis​. 140-159 90-99 Hipertensão arterial estádio 1

>160 >100 Hipertensão arterial estádio 2


AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
• Escolha um local tranquilo, com uma temperatura amena;

• Repouse 15 minutos antes da mediação;

• Evite substâncias estimulantes, como café, álcool ou tabaco,


até 30 minutos antes;

• Evite roupas apertadas;


• Apoie o braço, onde será feita a
medição, à altura do coração;

• A medição no braço é mais fiável do


que no pulso
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA

• A dificuldade respiratória (dispneia)


é a sensação de falta de ar referida
pela vítima e que nas situações mais
graves é acompanhada de um
conjunto de sinais que podem ser
facilmente detetados.
ASMA

• A asma é uma doença inflamatória crónica


das vias aéreas associada a
hiperreatividade, que condiciona episódios
recorrentes de pieira, dispneia e tosse.

• O seu desenvolvimento está associado a


fatores genéticos, à exposição a alergénios
e a determinadas infeções.
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA -
PRIMEIROS SOCORROS

• Retirar a vitima de ambientes que contenham alergénios;

• Proporcionar à vítima uma posição cómoda confortável que


facilite a ventilação (posição de sentado ou semi sentado);

• Minimizar esforços;

• Questionar a vítima se tem “bombas” (asma);

• Contactar 112.
CONVULSÃO (EPILEPSIA)
São episódios onde o indivíduo perde a consciência com desmaio e
inicia um período de tremores por todo o corpo com contração e
relaxamento dos músculos.

Sinais e sintomas:
• Perda súbita de consciência
• Contração e relaxamento de
grupos alternados de músculos
• Apneia
• Perda de controlo de esfíncteres
• Ventilação ruidosa
• Salivação abundante
CONVULSÃO EPILETICA
PRIMEIROS SOCORROS

• Manter a calma;

• Proteger a cabeça da vitima;

• Desapertar roupas ao nível do


tronco;

• Desviar objetos que possam magoar


a vitima;

• Providenciar ida à urgência.


INTOXICAÇÃO
A intoxicação é o efeito produzido no organismo por um veneno.

A exposição pode ser feita pela via digestiva, respiratória ou


cutânea.

O principal grupo de risco são as crianças.

Deve-se apostar na prevenção:


Guardar bem medicamentos e
produtos de limpeza.
Manter os produtos tóxicos nas
embalagens originais.
INTOXICAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS

• Fazer o exame geral da vítima.

Recolher informações:
• O quê? (qual o tóxico)
• Como? (qual a via)
• Quanto? (qual a quantidade)
• Quando? (há quanto tempo)
• Quem? (dados da pessoa)

• Contactar CIAV 808 250 143 e seguir as indicações recebidas

• Se não conseguir contactar CIAV, contactar 112


PICADAS DE INSETO
Sinais e sintomas:
• Dor; edema (inchaço);
• Rubor (vermelhidão)
• Prurido (comichão).
Primeiros socorros:
• Desinfetar o local da picada;
• Aplicar gelo (protegido - 10min);
• Se vítima for alérgica à picada de insetos, pode desenvolver
choque anafilático – ligar 112
• Muitas vitimas de alergia grave fazem-se acompanhar de
caneta de adrenalina, se for o caso administrar.
ANAFILAXIA

É uma reação alérgica aguda e Sinais e sintomas:


Rubor da pele
muitas vezes grave, que começa Erupções cutâneas
subitamente, entre menos que um Inchaço na garganta e boca
Dificuldade em deglutir e falar
minuto e até poucas horas após a Pieira/dificuldade
exposição a um alérgeno ao qual a respiratória/asma
Dores abdominais
pessoa desenvolveu um tipo de Náuseas e vómitos
hipersensibilidade Baixa da tensão arterial
Confusão, tonturas, desmaios
ANAFILAXIA
A exposição ao agente alergénico pode acontecer em qualquer
contexto (p.e escola);

SE A ATUAÇÃO NÃO FOR RÁPIDA PODE SER FATAL

Nas situações mais graves deverá estar prescrita a administração


de adrenalina Intramuscular, sob a forma de caneta.
ANAFILAXIA – PRIMEIROS SOCORROS
• Administrar a caneta de adrenalina;
• Chamar o 112;
• Contactar os pais/familiares da criança
Sempre por esta ordem de prioridade

Utilização da caneta de adrenalina:

• Verificar imagens do folheto


informativo, respeitando todos os
passos
ANAFILAXIA – PRIMEIROS SOCORROS

Após ligar para o 112, enquanto espera deve:


- Deitar a criança com as pernas elevadas (deitar de lado se vomitar);

- Desapertar a roupa (aliviar os apertos como


botões/gravatas/elásticos/cintos);

- Aquecer (envolver com manta);

- Não dar nada pela boca;

- Providenciar que o acompanhante seja, tanto quanto possível, quem


tenha assistido ao episódio e tenha consigo toda a informação clínica
constante do processo do aluno.
ANAFILAXIA

MANUTENÇÃO DA CANETA DE ADRENALINA:


- Guardar em local seguro, à temperatura ambiente, não expor a
temperaturas muito altas, nem guardar no frigorífico;

- Conservar na embalagem, protegida da luz;

- Verificar a validade.
FERIDAS
• Uma ferida é uma solução de continuidade da pele, quase
sempre de origem traumática, que além da pele (ferida
superficial) pode atingir o tecido celular subcutâneo e muscular
(ferida profunda).
FERIDAS SIMPLES
PRIMEIROS SOCORROS
• Lavar as mãos e calçar luvas descartáveis;
• Proteger provisoriamente a ferida com uma compressa esterilizada;
• Lavar a ferida com soro fisiológico, com solução de clorohexidina, ou
com água na falta dos últimos;
• Secar a ferida com uma compressa através de pequenos toques, para
não destruir qualquer coágulo de sangue.
• Desinfetar com antisséptico, por ex. Betadine em solução dérmica.
• Se a ferida for de pequenas dimensões deixa-se
ao ar, caso contrário tapar com compressa
esterilizada.
• Certificar-se que a vítima tem a vacina anti-
tetânica válida.
FERIDAS PARA OBSERVAÇÃO
MÉDICA
Identificação:
• Feridas profundas de limpeza difícil;
• Localizadas na face ou órgãos genitais;
• Maiores que metade da palma da mão;
• Com corpos estranhos encravados;
• Mordeduras de animais;
• Tecidos esmagados;
• Feridas infetadas (com exsudado
purulento).

Primeiros socorros:
• Controlar hemorragia (se incontrolável é uma SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA -112);
• Lavar a ferida;
• Aplicar compressa esterilizada.
• Em caso de necessidade de sutura terá de ser observado até 6 h após lesão;
• Transportar para unidade de saúde.
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS DE 1º GRAU:

• Pele vermelha e quente


•Ardor
• Exemplo do eritema solar
QUEIMADURAS DE 2º GRAU:

•Flitenas
•Dor intensa

QUEIMADURAS DE 3º GRAU:
• Consistência papirácea
• Pele carbonizada
•Zona circundante (menos
queimada) mais dolorosa
QUEIMADURAS - PRIMEIROS SOCORROS
Queimadura de 1º grau:
- Arrefecer a região com água fria até a dor acalmar.
- Colocar pomada para queimaduras.

Queimadura de 2º grau
- Arrefecer a região queimada com água fria corrente até a dor acalmar;
- Lavar cuidadosamente com um anti-sético;
- Não rebentar bolhas;
- Colocar gaze vaselinada estéril, compressa esterilizada e tapar.

Queimadura de 3º grau
- Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com
água fria corrente até a dor acalmar;
- Contactar 112
QUEIMADURAS - PRIMEIROS SOCORROS

• Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada


ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão;

• Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver,


remover vestuário que não se encontre colado à pele;

• Se a queimadura for muito extensa, envolver num pano lavado e


que não largue pêlos, previamente humedecido com soro
fisiológico ou água (na falta deste);

• Dar água a beber frequentemente.


QUEIMADURAS OCULARES
PRIMEIROS SOCORROS

• Se tiver lentes de contacto retira-


las imediatamente;
• Lavar com água corrente
abundante;
• Não esfregar;
• Ocluir com compressa
humedecida em soro.
• Providenciar transporte para
urgência hospitalar
QUEIMADURAS
PRIMEIROS SOCORROS
Queimaduras para observação médica:
• Extensão superior a 5% da área corporal na criança e 10% no
adulto, mesmo que a queimadura não pareça grave;
• Queimaduras de 2º grau, maiores que metade da palma da mão;
• Localizadas na face, mãos, pés, articulações ou órgãos genitais;
• Queimaduras infetadas (com exsudado purulento).
Queimaduras emergentes (ligar 112):
• Queimaduras de 3º grau;
•Queimadura da arvore respiratória (por inalação de vapores quentes);
•Provocadas por fogo, químicos ou eletricidade.
FRATURA
Uma fratura é uma solução de continuidade no tecido ósseo.
Em caso de fratura ou suspeita de fratura, o osso deve ser
imobilizado.
Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.

Sinais e Sintomas:
• Dor intensa no local.
• Edema (inchaço).
• Perda total ou parcial dos
movimentos.
• Encurtamento ou deformação do
membro lesionado.
FRATURA - PRIMEIROS SOCORROS

• Expor a zona da lesão


para verificar se existem
ferimentos;
• Imobilizar o membro;
• Providenciar transporte
para a urgência
hospitalar.
TRAUMATISMO CRANIANO
Ocorre frequentemente, sobretudo na população pediátrica e na
maioria dos casos é leve, não necessitando de exames
complementares, nem de tratamento especializado.
Geralmente surge edema na zona da lesão, vulgarmente
conhecido por “galo”, devido ao rompimento de pequenos vasos
sanguíneos localizados abaixo da pele.
TRAUMATISMO CRANIANO
PRIMEIROS SOCORROS
• Aplicar compressa fria (coloque cubos de gelo em um saco), e aplique por 15
minutos no local do trauma, coloque sempre uma proteção entre o saco de gelo
e a pele para evitar lesões pela ação do frio;

• Essa medida irá diminuir o “extravasamento do sangue” que ocorre devido ao


rompimento dos vasos, diminuindo a formação do hematoma e aliviando a dor
no local;

• A aplicação da compressa poderá ser repetida após uma hora para aliviar a dor
no local;

• Vigiar o possível aparecimento de outros sintomas (dor intensa, tonturas,


vómitos, alterações da visão, etc).
TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO E
VERTEBRO MEDULAR

Sinais e sintomas:

•Confusão ou sonolência
•Náuseas e vómitos
•Dor de cabeça muito intensa
• Falta de sensibilidade
•Quedas superiores à altura •Sensação de formigueiro
do próprio corpo •Alterações de visão
• Acidentes rodoviários •Tonturas
•Agressões violentas •Saída de liquido pelos ouvidos ou
nariz

Neste tipo de situações é importante fazer o exame da vitima sem a mobilizar devido à
possibilidade de estar perante um traumatismo craneo-encefálico ou vertebro-medular.
Em caso de necessidade de mover a vítima deve-se imobilizar a cervical.
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

Soro Pensos
Desinfetante Compressas
Fisiológico rápidos
Pomada de
Analgésicos Pinça queimaduras Termómetro

Ligaduras Luvas Adesivo Tesoura


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• “Enfermagem de urgência - da teoria à prática”; Shehy; 1ª edição; 2005.

• “Emergências médicas – manual TAS”; I.N.E.M.;1ª edição; 2012.

• “Manual de suporte básico de vida – adulto”; I.N.E.M.;2ª edição; 2017;

• “Primeiros socorros nos agrupamentos escolares”; U.C.C. Girassol; 1ªedição; 2012.

• “SIEM”; I.N.E.M.;1ª edição; 2013.

• www.apdp.pt

• http://www.ff.ul.pt/ufs/files/2015/09/02Hipotens%C3%A3o.pdf

• http://www.fpcardiologia.pt/
Agradecemos a vossa atenção!

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