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“SEGREDINHOS” HARMÔNICOS: ACORDES

POR QUINTAS DESCENDENTES


Por Turi Collura

Conheça um “segredinho” muito


interessante que nos permite entender a
arquitetura harmônica de muitas músicas!
Estamos falando da organização do
campo harmônico diatônico por quintas
descendentes, uma ferramenta que nos
revela clichês harmônicos recorrentes.

O encadeamento de acordes por quintas


descendentes é algo praticado desde a
época barroca, mas acredite: ainda hoje
ele pode ser considerado uma ferramenta
muito útil para a composição, para a
análise harmônica …e para o estudo da
harmonia no âmbito da música popular!

Neste artigo vamos fazer esse estudo no


âmbito do campo harmônico diatônico
maior:

observamos o campo harmônico


organizado por quintas descendentes
como segue:

Na figura acima encontramos três clichês


harmônicos muito recorrentes:

– A cadência V7-I7M

– A cadência IIm7-V7-I7M

– A sequência cíclica I7M-VIm7-IIm7-V7,


chamada turnaround e sua variação
IIm7-V7-I7M-VIm7.
Ao incluirmos mais um acorde (IIIm7) aos
clichês evidenciados anteriormente,
obtemos uma sequência composta por
dois segundos cadenciais entre si à
distância de um tom: Em7 – A7 – Dm7 –
G7.

Essa abordagem do estudo da harmonia


se revela interessantíssima! Diga-se de
passagem que a escola francesa baseia o
estudo da harmonia nesse ponto de vista.
O musicólogo e semiólogo da música
Jean Jaques Nattiez afirma, em seu livro
“Music and Discourse: Toward a
Semiology of Music”, que os últimos
trezentos anos de música tonal estão
fundamentados no movimento
IV-VII-III-VI-II-V-I.
E no estudo da harmonia popular?

Do meu ponto de vista, a disposição dos


acordes diatônicos por quintas
descendentes é uma base
interessantíssima para o estudo da
harmonia no âmbito da música popular!

Até a próxima!

TURI COLLURA

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