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MATERIAL DIDÁTICO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO - TCC
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 3
UNIDADE 2: A CIÊNCIA........................................................................................ 6
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 70
ANEXOS .............................................................................................................. 74
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APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
Ao elaborarmos esta obra, visando contemplar a Disciplina Metodologia
Científica, objetivamos construir um texto que possibilite a preparação do seu
Trabalho de Conclusão de Curso.
Constitui-se em um documento interno da instituição e tem como objetivo a
orientação da pesquisa e elaboração do seu TCC (Trabalho de Conclusão de
Curso) – Artigo Científico – exigido para conclusão dos cursos de especialização
desta instituição e alguns conceitos de trabalhos científicos aqui apresentados
visam atender às necessidades da produção científica e do entendimento, a
respeito do tipo de trabalho que você tem o compromisso de elaborar.
Esperamos que você construa a sua pesquisa de acordo com as
orientações contidas neste documento e, apoiando-se na Apostila de Métodos e
Técnicas de Pesquisa disponibilizada juntamente com o seu material didático,
confeccione seu Artigo Científico e o envie à Instituição, ele deverá ser
encaminhado somente por e-mail em arquivo anexo, formato Word.
Atendendo às demandas atuais de pesquisas que utilizam das benesses
tecnológicas modernas, oferecemos a você uma gama de caminhos na
informática para se realizarem esses tipos de pesquisas online1.
Esperamos ainda, tornar a sua vida mais tranquila com relação a pesquisa
científica. Dessa forma, você poderá dedicar-se com tempo e atitude assertiva
àquilo que lhe é mais importante: sua formação pessoal e intelectual de forma
crítica e prazerosa.
1
Na internet.
4
UNIDADE 1: INTRODUÇÃO
2
Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas também estão nas referências.
3
Vide referências.
6
UNIDADE 2: A CIÊNCIA
A Metodologia Científica
Metodologia, do Grego – META, que significa ao largo, caminho; e
LOGOS que significa discurso, estudo. Epistemologicamente significa “o estudo
da ciência” – por isso a necessidade de conceituar ciência – ou a crítica ao
conhecimento científico, através do exame das hipóteses, dos princípios e das
conclusões, objetivando determinar seu alcance e seu valor.
É, portanto, a disciplina que oferece os caminhos necessários para o
autoaprendizado em que você é o sujeito do processo, aprendendo a pesquisar e
a sistematizar o conhecimento adquirido, estudando todos os métodos científicos
sob os aspectos descritivos e da análise reflexiva.
Ao tratar do processo científico, a metodologia da ciência descreve o que
são os métodos científicos da indução, dedução e o hipotético-dedutivo, incluindo
outros procedimentos que levam à formulação das hipóteses, bem como, a
elaboração e explicação de leis e teorias científicas, fazendo também uma análise
crítica delas.
Temos também a Metodologia do Trabalho Científico que, conforme
Saloman (1999),
É claro que muitas outras visões foram sendo incorporadas aos métodos já
existentes, fazendo com que surgissem também outros métodos, como veremos
adiante. Antes, porém, cabe apresentar alguns conceitos de método. Para
Salomon (1999), “O Método Científico é a estratégia que organiza e orienta a
atividade científica, encaminhando à obtenção de um novo conhecimento
científico que transforme a realidade”. (apud GARCIA, 1995).
Conceitos de método
A partir de diversos autores, relacionamos vários conceitos sobre método,
a saber: Hegenberg afirma que método é o "Caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de
antemão de modo refletido e deliberado". (1976, p. 115); Ackoff diz que é a
"Forma de selecionar técnicas e avaliar alternativas para ação científica". (apud
HEGENBERG, 1976, p. 116); Para Trujillo é a "Forma ordenada de proceder ao
longo de um caminho". (1974, p. 24); É a "Ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim dado" na visão de Jolivet,
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Método científico
Podemos definir o método científico como a teoria da investigação que
alcança seus objetivos, quando cumpre ou se propõe a cumprir, de forma
científica, as seguintes etapas:
a) Descobrimento do problema - ou brecha, num conjunto total de
acontecimentos;
b) Colocação precisa do problema - ou a recolocação de um velho problema à
luz de novos conhecimentos;
c) Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema –
pesquisa sobre o conhecido para tentar resolver o problema;
d) Tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados -
se a tentativa resultar inútil, passa-se para a etapa seguinte, em caso
contrário, passa-se para a subsequente;
e) Invenção de novas ideias – criação e análise de hipóteses, teorias ou
técnicas, ou ainda, produção de novos dados empíricos que possibilitem a
resolução do problema;
f) Obtenção de uma solução – pode ser exata ou aproximada do problema,
utilizando-se do instrumental conceitual ou empírico disponível;
g) Investigação das consequências da solução obtida – é a busca de
prognósticos que possam ser feitos com seu auxílio, em se tratando de uma
teoria;
h) Prova ou comprovação da solução – comparação entre a solução
encontrada e a totalidade das outras teorias e da informação empírica
pertinente. Se o resultado for satisfatório, conclui-se a pesquisa B. Do
contrário, passa-se para a etapa seguinte;
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O que é conhecer?
Podemos dizer, a partir das concepções de Cyrino e Penha (1992), que
conhecer é, sem dúvidas "elaborar um modelo de realidade" e "projetar ordem
onde havia caos" (CYRINO e PENHA, 1992, p. 13). Posto isso, três elementos se
fazem necessários para que o conhecimento seja construído e internalizado:
a) O objeto – aquilo que o sujeito analisa, busca e investiga para
conhecer;
b) O sujeito – aquele que conhece;
c) A imagem mental – ideia, opinião ou conceito que resulta da relação
sujeito-objeto e que habita a partir de então a subjetividade daquele que conhece.
Sendo assim, podemos afirmar que o conhecimento não nasce do buraco
negro da nossa mente, mas, sim, das experiências que arregimentamos e
acumulamos em nossa vida diária, através dos relacionamentos interpessoais, de
experiências, das construções, das leituras de livros e artigos diversos, das
viagens. Conhecer é, pois, internalizar um novo conceito, ou um conceito original,
sobre um fenômeno ou fato qualquer.
Pensar e conhecer
O animal homem diferencia-se dos outros animais pela sua capacidade
de pensar e, ao fazê-lo, problematizar o seu ambiente fisicamente e
culturalmente. Fisicamente significa a sua identificação com a natureza e
culturalmente, refere-se a produção humana em todos os aspectos.
Dessa forma o homem interfere e modifica o seu hábitat enquanto os
outros animais apenas são adaptativos ao ambiente em que se encontram. Um
exemplo seria o do João-de-barro, passarinho que desde o início da sua
existência, constrói o mesmo tipo de moradia.
Ao contrário do João-de-barro, passarinho, o homem começou morando
em cavernas. Mais adiante, passou a construir choças e cabanas. Um pouco mais
de evolução o levou a construir casas de madeiras, tijolos e cimento. Hoje, utiliza-
se estruturas sofisticadíssimas como moradias: casas inteligentes, edifícios
altíssimos e construções que tentam ser à prova de terremotos e furacões.
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3 - Conhecimento Filosófico
É o conhecimento que se faz especulando sobre fenômenos, gerando,
assim, conceitos subjetivos. É fruto da reflexão e do raciocínio humano. Através
dele, o homem busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo,
ultrapassando os limites formais da ciência. Exemplo: "O homem é a ponte entre
o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche).
Podemos relacionar suas características, como sendo:
Valorativo – As hipóteses filosóficas tem por base a experiência e não na
experimentação, não podendo ser submetidas a observações;
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4 - Conhecimento Científico
O conhecimento científico é racional e produzido a partir da investigação
metódica da realidade, através de pesquisas, experimentos e da busca sobre a
lógica dos fatos, fenômenos, seres e acontecimentos humanos e naturais.
Trata-se portanto, de um conhecimento sistemático e metódico,
proveniente da experimentação, validação e comprovação das hipóteses
aventadas, possibilitando ao homem elaborar instrumentos para intervir na
realidade e transformá-la para melhor ou para pior.
O conhecimento científico tem como características, ser:
Real, factual – parte das ocorrências, dos fenômenos e dos fatos;
Contingente – tem a veracidade ou falsidade de suas proposições ou hipóteses
comprovadas através da experimentação;
Sistemático – forma um sistema de ideias (teorias) lógicas e não conhecimentos
dispersos e desconexos;
Verificável – pode ser comprovado e verificado a qualquer momento. Hipóteses
não comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência;
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Falível – pode ser substituído por uma outra teoria descoberta ou desenvolvida
por modernos aparelhos e máquinas, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou
final.
Aproximadamente exato – as teorias existentes podem ser reformuladas a partir
de novas proposições e o desenvolvimento de novas técnicas.
Podemos ainda dizer, baseando-nos em Galliano (1979) que o
Conhecimento Científico:
- É racional e objetivo.
- Atém-se aos fatos.
- Transcende aos fatos.
- É analítico.
- Requer exatidão e clareza.
- É comunicável.
- É verificável.
- Depende de investigação metódica.
- Busca e aplica leis.
- É explicativo.
- Pode fazer predições.
- É aberto.
- É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30).
5 - Conhecimento técnico
Saber fazer. Operacionalização. Esse conhecimento baseia-se no domínio
do mundo e da natureza. É um conhecimento especializado e extremamente
específico, esmerando-se na aplicação de todos os outros saberes que lhe podem
ser úteis.
Esse saber auxilia o homem a agir no mundo, levando-o as mais diversas
atividades no que tange à produção técnica. Porém, a sua supervalorização pode
levar a um desvio que coloque em segundo plano as atividades de pensar e de
compreender os "porquês" das coisas, razão pela qual o emprego da tecnologia
requer muito cuidado e bom senso.
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UNIDADE 4: A PESQUISA
Tendo como objetivo descobrir respostas para indagações propostas
mediante o uso de procedimentos científicos, a pesquisa é o processo de
desenvolvimento do método científico.
Pesquisar é o conjunto de ações que se propõe para encontrar a solução
desejada de um problema, tendo por base procedimentos racionais e
sistemáticos.
Alguns procedimentos são comuns à pesquisa, tais como:
a) Elaboração de questões ou proposição de problemas e levantamento de
hipóteses ou soluções;
b) Realização de leituras analíticas e observações;
c) Registro e análise das leituras e das observações;
d) Elaboração de explicações, generalizações, conclusões e previsões.
As pesquisas podem ser do tipo descritivo, explicativo, exploratório e
participante, sendo que as etapas desses tipos de pesquisa são:
a) Formulação de um problema;
b) Construção de hipóteses;
c) Delineamento metodológico;
d) Operacionalização de conceitos e variáveis;
e) Seleção da amostra ou fonte de dados;
f) Elaboração de instrumentos de coleta dos dados;
g) Coleta dos dados;
h) Análise e interpretação dos resultados;
i) Redação do trabalho científico.
O Problema
Formular um problema é, sem dúvidas, o passo mais importante para se
iniciar uma pesquisa. Um problema é um fenômeno ou fato ainda sem resposta
ou explicações, sendo sua solução possibilitada pela pesquisa. A escolha do
problema deve ser, então, a primeira tarefa do pesquisador, que deve seguir
algumas diretrizes, a saber:
Hipótese
Ao formular o problema é necessário aventar hipóteses que sugerirão
explicações para o fato estudado e antecipará soluções para o problema
escolhido. Portanto, para se construir as hipóteses devemos seguir algumas
orientações. Veja abaixo:
Delimitação
O delineamento metodológico de uma pesquisa, também conhecido como
recorte, inicia-se com a seleção das fontes de dados. Os dados podem ser
fornecidos por pessoas ou documentos, dependendo da proposta que se quer
discutir e do tema abordado.
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Projeto de pesquisa
Toda pesquisa deve ser iniciada pelo plano ou projeto, ou planejamento da
mesma. Para tanto, segue um exemplo de roteiro de plano ou projeto de
pesquisa.
I- Título da pesquisa
II- Objeto e Justificativa.
• Introdução ao tema.
• O Problema da pesquisa (o que será pesquisado; a “pergunta”).
• Justificativa (por que escolheu esse problema).
III- Revisão Bibliográfica: leitura e exposição das ideias já discutidas por outros
autores; levantamento de críticas e dúvidas; explicar no que o seu trabalho se
diferenciará dos demais já produzidos sobre o problema; esclarecer de que forma
o seu trabalho contribuirá para o conhecimento do mesmo.
IV –Hipóteses: explicar a obtenção das respostas provisórias baseadas na revisão
bibliográfica que foram formuladas para estudar o problema.
V -Procedimentos Metodológicos (como verificar as hipóteses): realizar a
pesquisa, suas etapas e os procedimentos que serão adotados. Explicar o tipo de
pesquisa (estudo setorial, histórico, de caso, entre outros); tipo de dados; período
coberto; âmbito espacial, fontes de informação qualitativa e quantitativa.
VI- Desenho da Pesquisa: o conteúdo que terá o relatório final da pesquisa;
VII- Bibliografia: relacionar os autores utilizados e citados;
VIII- Cronograma: delimitar as datas para as ações.
Classificação da Pesquisa
A pesquisa é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do
método científico e, conforme Gil, “O objetivo fundamental da pesquisa é
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Tipos de pesquisa
1 - Pesquisa Descritiva
Observa, registra, descreve, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos,
sem interferência do pesquisador, visando descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados,
questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
levantamento (LAKATOS e MARCONI, 2009).
A pesquisa descritiva pode assumir a forma de:
1.1 - Estudo Exploratório – visa proporcionar maior familiaridade com o
problema com vistas a torná-lo explícito ou construir hipóteses.
1.2 - Estudo de Caso – caracteriza-se pelo estudo exaustivo de poucos
objetos, sendo possível com a Pesquisa Exploratória. (ECO, 2007).
2 - Pesquisa Experimental: Quando se determina um objeto de estudo.
Seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as
formas de controle e observação dos efeitos que a variável produz. Em ciências
sociais, cujos objetos de estudos são pessoas, grupos ou instituições, as
limitações éticas e técnicas reduzem, consideravelmente o uso da
experimentação. (ECO, 2007 e DEMO, 1994).
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Conceito
Biblio – livro e grafia – descrição, escrita
A pesquisa bibliográfica consiste no exame da literatura científica para
levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado tema.
(LAKATOS e MARCONI, 2009).
Objetivos
Esse tipo de pesquisa é fundamental para qualquer e toda pesquisa
científica e parte do domínio da bibliografia especializada da área. A bibliografia
retrospectiva e/ou atualizada caracteriza a relevância de determinadas áreas do
conhecimento. Através dela o pesquisador arregimenta conhecimento suficiente e
necessário sobre o que já foi publicado sobre um assunto, atualizando-se sobre o
tema, evitando-se duplicação de pesquisas, acusações de plágio, redescobertas e
perda de tempo; (DEMO, 1994, p.45).
Sendo assim, a pesquisa bibliográfica deve reunir um certo número de
autores renomados que tenham publicado conteúdos consistentes que
fundamentam uma discussão teórica sobre a questão. O pesquisador deve saber
articular as informações coletadas, concatenando-as com um nível de análise
crítica e não apenas descritiva.
Fases da pesquisa
1 - Fase preparatória
Consiste no estudo dos aspectos gerais do assunto escolhido; na
delimitação quanto a aspectos, período, idiomas; na identificação das palavras-
chave ou cabeçalhos de assunto, na versão desses termos para outros idiomas,
dependendo das fontes de pesquisa escolhida e sua adequação ao assunto.
(LAKATOS e MARCONI, 2009).
2 - Levantamento bibliográfico
Consiste na consulta às fontes de pesquisa escolhidas, devendo ser feita
do ano corrente para trás, dentro do período preestabelecido. As referências de
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4 - Fonte de pesquisa:
Todo tipo de publicações impressas ou digitais em forma de livros,
dicionários, enciclopédias, periódicos, resenhas, monografias, dissertações,
ensaios, teses, apostilas, artigos, boletins, entre outros.
Nesse esforço de busca e interpretação, a ciência está comprometida com
o rigor da observação, logo, muitas conclusões configuram-se em conceitos,
teses e leis. Portanto, ao pesquisarmos, não partimos do nada à medida em que
alguma coisa já foi concluída sobre aquele fenômeno e referenciais teóricos
auxiliam no reforço, na justificativa, na demonstração, no esclarecimento e na
explicação do fenômeno estudado.
5 – Redação
Ao redigir, deve-se ter em mente o público para o qual se destina, sendo
claro, objetivo, conciso nos pontos simples, extenso naqueles de entendimento
complexo e importante. Normalmente, utiliza-se a forma impessoal, devendo
empregar corretamente os tempos verbais, a concordância e regras gramaticais,
resguardando-se dos floreios do estilo livre, dispensados nas publicações
científicas, reduzindo-se ao estritamente necessário, de vez que a acuidade
científica é qualidade essencial a quem redige. (DEMO, 1994, p.45).
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7.1 – Fichas
Criado pelo Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciência, no século
XVII, o sistema de ficha é atualmente utilizado nas mais diversas situações.
b) de citações;
c) de resumo ou de conteúdo;
d) de comentário ou analítica.
B) Ficha de Citações
Citação é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para
esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. Devem ser evitadas
citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio
público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática que
reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e
anotações de aula. (ECO, 2007).
global da obra.
Todo trabalho científico deve ter uma estrutura semelhante a que será
desenvolvida a seguir:
a) Introdução – formulação clara e simples do tema, sua delimitação, importância,
caráter, justificativa, metodologia empregada e apresentação sintética da questão,
bem como as hipóteses aventadas;
b) Desenvolvimento – formulação lógica do trabalho, cuja finalidade é expor e
demonstrar suas principais ideias. Geralmente apresenta três etapas:
• Explicação – apresenta o sentido do tema, analisando e compreendendo-o;
• Discussão – é o exame, a argumentação e a explicação do tema;
• Demonstração – é a dedução lógica do trabalho, implicando a construção
do raciocínio.
c) Conclusão – consiste no resumo sistematizado da argumentação desenvolvida.
Deve constar na conclusão a relação entre as diferentes partes da argumentação
e a união de ideias e reflexões.
Identificação
É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em estudo.
Como primeiro passo deve-se procurar por catálogos onde se encontram as
relações das obras. Em seguida, tendo em mãos os livros ou periódicos, faz-se o
levantamento dos assuntos abordados pelo sumário.
Localização
Tendo realizado o levantamento bibliográfico, com identificação das obras,
passa-se à localização das fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas
públicas e particulares ou através de programas de computador, faz-se o
arquivamento das fichas digitalizadas ou digitadas.
Copilação
É a reunião sistemática do material contido em livros, revistas, entre outros.
Esse material pode ser obtido por meio de fotocópias impressas ou downloads de
arquivos de sites especializados da internet.
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Fichamento
Tendo em suas mãos as fontes de referências, deve-se transcrever os
dados em fichas, com o máximo de exatidão, posto que, a ficha permite a
ordenação do assunto, ocupa pouco espaço, podendo ser impressa ou digital.
Análise e Interpretação
A primeira fase da análise e da interpretação é a crítica do material
bibliográfico e divide-se em crítica interna e externa.
A crítica externa é a feita sobre o significado, a importância e o valor histórico de
um documento, considerando em si mesmo e em função do trabalho que está
sendo elaborado e abrange: a crítica do texto averiguando se o texto sofreu
alterações ao longo do tempo e se essas alterações foram autorizadas e
realizadas pelo autor; a crítica da proveniência, investigando a origem do texto e
as ideias anteriores e posteriores do autor; e a crítica da autenticidade,
determinando o autor, o tema, o lugar e as circunstâncias da composição.
A crítica interna é aquela que aprecia o sentido e o valor do conteúdo e
compreende: a crítica de interpretação a partir da averiguação do sentido exato
que o autor quis exprimir; e a crítica do valor interno do conteúdo que aprecia a
obra e forma um juízo sobre a autoridade do autor e o valor que representa o
trabalho e as ideias nele contidas.
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Fontes Bibliográficas
As principais fontes a serem consultadas para a elaboração do referencial
teórico são: artigos em periódicos, livros, teses, dissertações e artigos em
congressos.
2 – Livros
Utilize livros acadêmicos sobre o tema da pesquisa. Evite livros (i) para
principiantes ou de bolso (literatura de consultório e de aeroporto), (ii) livros-texto
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3 - Artigos em congressos
Faça uma busca por artigos apresentados em conferências ou congressos
nacionais e internacionais de renome. Dê preferência aos artigos recentes (de até
5 anos atrás). Por apresentarem qualidade bastante diferenciada uns dos outros,
muitas vezes, só servem como fontes bibliográficas para obter referências de
outros autores. Artigos de congresso costumam ser publicados em CD-ROM,
contendo mecanismos eficientes de busca que podem agilizar sua pesquisa.
4 - Teses e dissertações
Prefira teses e dissertações concluídas em universidades reconhecidas.
Atualmente, os bancos de teses e dissertações se multiplicam e é fácil o acesso a
esse tipo de publicação via download. Porém, cuidado para não copiar a estrutura
e conteúdo da revisão elaborada por outros alunos. Isso seria um erro grave. Um
PLÁGIO. E isso é crime, como veremos no item 12 desta obra.
Reunindo Ideias
O principal objetivo de uma revisão bibliográfica é reunir ideias de diferentes
fontes, visando construir uma nova teoria ou uma nova visão sobre um assunto já
conhecido.
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Os tipos básicos de composição são (a) reunir ideias comuns, (b) conectar
ideias complementares entre si, (c) comparar ideias divergentes ou opostas. Veja:
1 - Reunindo ideias comuns: Os dois autores relacionados falam do mesmo
aspecto do tema e concordam com ele.
2 - Conectando ideias complementares: Os dois autores se complementam.
3 - Comparando ideias divergentes: Os autores são radicalmente contrários em
seus pontos de vista.
Erros Comuns
Errar é humano, mas quem corrigirá seu trabalho não leva em
consideração este tipo de fato. Sendo assim, consulte sempre o seu orientador e
reveja as correções necessárias, cuidando-se para não cometer algum dos erros
abaixo:
• Fazer uma revisão muito pequena e utilizar poucos autores, seja por pressa,
falta de tempo ou desinteresse. É importante que você elenque os autores
essenciais e os inclua no seu trabalho;
• Não esquecer as áreas afins;
• Deixar as referências incompletas ou erradas indica que você na realidade
não conseguiu encontrar um fio condutor nas obras que consultou;
• Deixar de resumir claramente os autores principais revisados na literatura –
você deve sempre tentar facilitar a vida do leitor, oferecendo resumos ou
esquemas que ajudem a entender o assunto que está sendo abordado;
• Não colocar as conclusões de forma que reúna as ideias principais abordadas
no texto.
• Má organização do material – revisão com seções muito curtas de um ou dois
parágrafos apenas, com repetição de ideias ou no estilo de “ficha-de-leitura”,
ou sem uma estrutura ou lógica identificável de apresentação;
• O referencial teórico utilizado deve ser ao mesmo tempo enxuto e completo.
Você deve fazer uma revisão dos seus estudos e de todos os autores
relevantes que estejam diretamente relacionados ao seu tema;
• Dê prioridade a obras recentes, posto que artigos ou livros com mais de 50
anos costumam estar desatualizados. Contudo, evite o excesso de apud. Se
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as obras principais são mais antigas, é preferível lê-las a ficar citando autores
que outros autores citam;
• Dê prioridade (nesta ordem) a (i) artigos publicados em revistas e periódicos
internacionais, (ii) artigos publicados em revistas e periódicos nacionais
reconhecidos, (iii) livros publicados por bons editores, (iv) teses e
dissertações de mestrado e doutorado, (v) anais de conferências e seminários
internacionais, (vi) anais de conferências e seminários nacionais;
• Jamais tente interpretar ou adaptar ideias de outros autores fazendo com que
elas fiquem parecidas com as suas ou reforcem-nas. O referencial teórico
apresenta as ideias dos autores;
• Evite o uso exagerado de citações literais sem comentários. O excesso de
citações literais significa que você não se deu ao trabalho de sintetizar,
conectar, reunir ideias de diferentes autores e construir seu próprio texto.
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UNIDADE 9: A LEITURA
Formatação do texto
Formate o texto em folha A4, margem superior 3,0 cm, inferior 2,0 cm,
margem esquerda 3,0 cm, margem direita 2,0 cm. Parágrafo com recuo de 1,5
cm, fonte Arial ou Times New Roman 12 pt, espaçamento 1,5 entre linhas.
Não use quebra de páginas, as quais devem ser usadas apenas se o
layout da página for alterado (passar de retrato para paisagem e voltar para
retrato, por exemplo).
Títulos devem ser justificados à esquerda. Deixe uma linha entre texto –
título – texto. Isso ajuda a destacar os títulos das seções e subseções.
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Como resumir:
• É aconselhável, em uma primeira leitura, fazer um esboço do texto
tentando captar o plano geral da obra e seu desenvolvimento;
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Tipos de Resumo
Dependendo do caráter do trabalho que pretende realizar, o resumo pode
ser:
a) Indicativo ou descritivo – Quando faz referência às partes mais importantes do
texto. Utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante
da obra. Não é simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não
dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua natureza, forma e
propósito.
b) Informativo ou analítico – Quando contêm todas as informações principais
apresentadas no texto e permite dispensar a leitura deste último; portanto, é mais
amplo do que indicativo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais
ideias do autor, salientando os objetivos e o assunto, os métodos e as técnicas;
os resultados e as conclusões. Sendo uma apresentação do texto, esse tipo de
resumo não deve conter comentários pessoais ou de quem fez o resumo; quando
cita as do autor, cita-as entre aspas. Da mesma forma que na redação das fichas,
procura-se evitar expressões tais como: o autor disse, segundo o autor, ou sendo
ele a seguir, este livro, ou seja todas as palavras supérfluas. Deve-se dar
preferência à forma impessoal.
Crítico – Quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a crítica da forma,
no que se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento
da lógica da demonstração, da técnica de apresentação das ideias principais. No
resumo crítico não pode haver citações. (DEMO, 2002 e ECO, 2005).
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Resenha Crítica
Conceito – é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura,
resumo, crítica e formulação de conceito de valor do livro. (DEMO, 2002 e ECO,
2005).
• Finalidade – apresentação de uma síntese das ideias fundamentais da
obra.
• Requisitos básicos – conhecimento completo da obra:
- capacidade de formular juízo de valor;
- fidelidade ao pensamento do autor.
• Estrutura da Resenha:
a) Referência bibliográfica (ABNT);
b) Credenciais do autor-nacionalidade, formação acadêmica, obras, entre outros;
c) Digesto
• Resumo das principais ideias expressas pelo autor;
• Descrição sintética do conteúdo dos capítulos ou partes em que se divide a
obra;
d) Conclusões do autor;
e) Crítica do resenhista;
• Julgamento da obra – Coerência entre a posição central e a explicação,
discussão e demonstração. Adequado emprego dos métodos e técnicas
específicos.
• Mérito da obra – Originalidade e contribuição para a ciência.
Estilo empregado – Conciso, objetivo, simples, claro, entre outros. (DEMO, 2002 e
ECO, 2005).
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Buscas na Internet
Numa pequena viagem histórica constatamos que no passado as
informações eram transmitidas oralmente. Com o surgimento da escrita, essas
informações passaram a ser representadas graficamente. Hoje vemos um
excesso de informação em todo lugar e a todo o momento.
Atualmente, estamos na chamada Era da Informação. Nessa nova Era,
assistimos ao processamento das informações: temos um dado que se torna
informação que nos leva a ter e construir o conhecimento que nos traz
competência propiciando maior criatividade.
Pesquisas indicam que, atualmente, mais de 90% das novas informações
nascem de forma digital. A Internet transformou-se na Biblioteca da humanidade,
onde é possível acessar toda e qualquer informação e conhecimento já
produzidos pelo homem.
Porém, é preciso saber fazê-lo. Para tanto, temos as ferramentas de busca
e os bancos de dados.
1 - Ferramentas de busca
Ferramenta de busca é um site que permite a pesquisa sobre um
determinado tema, conteúdo, ou mesmo outro site quando você não sabe o
endereço.
Exemplos: www.cade.com.br, www.altavista.com, www.google.com.br.
Para acessar, digite na barra de endereço www.google.com.br e siga as
orientações abaixo:
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Barra de endereço do
navegador
Na janela que se abre no meio da tela, digite a palavra ou expressão que procura,
para procurar uma expressão com mais clareza, digite-a entre aspas.
49
Para uma pesquisa mais avançada, é possível efetuar diversos filtros. Para tanto,
clique no link pesquisa avançada:
Ou ainda, podemos utilizar o botão estou com sorte. O site retornado pelo
Google será aquele mais consultado.
Clique na imagem
para visualizar na
resolução maior
2 – Banco de dados
Os bancos de dados são locais onde se armazenam e organizam uma
miríade de dados dispostos em registros semelhantes. Facilitam a recuperação da
informação desejada, seja bibliográfica, catalográfica ou referencial.
No Brasil, o portal de base de dados visa reunir e possibilitar o acesso aos
diversos arquivos eletrônicos da produção científica nacional e localiza-se no
seguinte endereço: www5.prossiga.br/basesdedados/índex.html
3 – Biblioteca online
Nossa instituição também faz parte dessa revolução midiática e, nesse
intuito, criou-se uma Biblioteca online para que você possa realizar suas
pesquisas. Para acessá-la, entre no nosso site e, após o cadastro ser efetivado,
acesse o Portal do aluno, local onde você terá acesso a toda a sua situação
acadêmica.
56
Não plagiarás!
Esta frase, bem como o subtítulo desse capítulo configuram-se plágios,
haja vista que, o que muitos chamariam de paráfrase, não deixa de ser plágio,
quando não citada a fonte.
Segundo o dicionário Aurélio (2008), plágio é "assinar ou apresentar como
sua, obra artística ou científica de outrem". Etmologicamente, a origem da palavra
serve como ilustradora cabal desse conceito que ela carrega, posto que, vem do
grego (através do latim) 'plagios', cujo significado seria 'obliquo’, 'trapaceiro'.
Porém, não é apenas esse conceito que a palavra carrega. Pode-se dizer
em uma versão moderna que plagiar é uma atitude de quem se poderia dizer e
ser "fracassado", posto que, uma pessoa que copia obra de outra, sem
autorização e sem citação da fonte, somente o faz por total incompetência e
incapacidade de fazer, ela mesma, a sua própria obra. Cabendo aqui um
acréscimo, haja vista, que o plágio revela desonestidade intelectual por ser ilegal,
mesmo quando autorizado.
Sendo assim, mesmo quando não vai parar nos tribunais, plagiar é uma
atitude condenável. Mas, parece que isso não é evidente para todos, o que é uma
lástima.
Outras definições são encontradas no Merriam-Webster Online Dictionary,
onde plagiar é:
60
Além desses, existem vários tipos de plágio que se pode cometer, tais
como: o plágio direto, quando se copia de uma fonte integral, palavra por palavra
não indicando que é uma citação e sem fazer nenhuma referência ao autor; o
empréstimo, quando se toma emprestado o trabalho de outro estudante, sem a
devida indicação do verdadeiro autor, tornando-se um plágio direto; o mosaico,
quando se utiliza um texto de outra autoria, mudando algumas palavras dos
parágrafos originais, podendo ser classificados como paráfrases, portanto, sem
61
4
O sistema anglo-saxão do copyright difere do de direito de autor: de um lado, tem-se um direito à cópia
(copyright) ou direito de reprodução, do outro, um direito de autor; neste, o foco está na pessoa do direito (o
autor); naquele, no objeto do direito (a obra) e na prerrogativa patrimonial de se poder copiar.
Deve-se perceber as diferenças entre o direito autoral de origem romano-germânica, com base no sistema
continental europeu do chamado Civil Law e o sistema anglo-americano do copyright baseado no Common
Law, havendo por característica diferencial, o fato que o Direito Autoral tem por escopo fundamental a
proteção do criador e ao contrário, o Copyright protege a obra em si, ou seja, o produto, dando ênfase a
vertente econômica, a exploração patrimonial das obras através do direito de reprodução.
Fonte: http://www.acrimda.com.br/matter.php?id=15. Acesso em: 20 Jun. 2009.
65
Umberto Eco (2007) em seu livro “Como se faz uma tese em ciências
humanas”, oferece ótimas dicas para não se copiar por erro ou ignorância
(excluindo a má-fé). Siga as recomendações desse livro, no qual o professor
italiano relaciona diversos exemplos bastante claros de uma “falsa paráfrase”,
uma “paráfrase honesta” e uma “paráfrase textual que evite o plágio”.
Na Apostila de Métodos e Técnicas de Pesquisa, oferecemos todas as
orientações necessárias para a pesquisa e elaboração do Artigo Científico,
principalmente no que tange à citações e referências. O aluno deve ler e manter a
apostila a postos, durante toda a elaboração do seu TCC.
Diante do exposto, a palavra mágica é ética. A Academia de Ciência não
precisaria se preocupar com o plágio se os profissionais cumprissem o código de
ética. De nada adianta incluir a Ética como disciplina dos currículos acadêmicos,
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APÊNDICES DO CAPÍTULO
1.1 - Citação: copiar, integralmente, ou seja, palavra por palavra, um texto, frase
ou palavra que alguém disse, escreveu ou criou. Em um texto, uma citação deve
ser indicada e ressaltada por aspas no início e no fim da citação ou, quando a
citação é longa, a mesma deve ser colocada em um parágrafo separado por dois
espaços antes e depois do texto principal, em fonte com tamanho menor e
recuado à direita 4,0 cm. A fonte da citação (autor, data e página) precisa, ainda,
ser referenciada, seja no próprio texto (em chamada anterior ou posterior a ela)
ou em nota de rodapé.
1.3 - Paráfrase: o autor do texto reescreve, com suas palavras, algo que sua
fonte disse. O objetivo de se parafrasear, ao invés de citar, é escrever ou
reescrever o assunto numa linguagem que o público leitor irá compreender ou
identificar mais facilmente. Por exemplo, artigos em revistas populares de ciência,
tais como, a Superinteressante, frequentemente parafraseiam artigos de
periódicos científicos. Essa é uma atividade intelectual importante, pois,
demonstra que se compreende aquilo que se leu e se é capaz de trabalhar com
aquele material. Conquanto, uma paráfrase deve ser, impreterivelmente,
referenciada, posto que, em não sendo, será um caso de plágio tanto quanto uma
cópia integral sem referência da fonte. Quando se diz algo com suas próprias
palavras não quer dizer que esse algo é seu.
68
1.4 - Resumo: parecido com a paráfrase, o resumo de uma fonte é feito com as
próprias palavras de outrem, mas é de outra fonte, ou seja, obrigatoriamente deve
ser referendado, ou acorrerá em plágio.
2.1. Plágio mosaico: esse é o tipo de plágio mais comum. O Escritor não faz uma
cópia da fonte diretamente, mas muda umas poucas palavras em cada sentença,
sem dar crédito ao autor original. Esses parágrafos ou sentenças não são
citações, mas estão tão próximas de sê-las que eles deveriam ter sido citados ou,
se eles foram modificados o bastante para serem classificados como paráfrases,
deveria ter sido feita a referência à fonte.
autor de alguns desses trechos queira, poderá processar o escritor do mesmo por
plágio.
2.6. Plágio integral: tomar de outro autor um texto completo e assiná-lo como
sendo de sua autoria.
2.7. Plágio parcial: tomar emprestado de outro autor, partes de um texto e incluí-
las em um texto seu, sem as devidas citações e referências.
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e
documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2003.
BRASIL, Eliete Mari Doncato; SANTOS, Carla Inês Costa dos. Elaboração de
trabalhos Técnico-científicos. São Leopoldo: UNISINOS, 2007.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
ECO, Humberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 19 ed. São Paulo:
Perspectiva, 2007.
GANDELMAN, Henrique. O que você precisa saber sobre direitos autorais. São
Paulo: Senac, 2004.
______. Gutenberg à internet : Direitos Autorais das Origens à Era Digital. São
Paulo: Record, 2007.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2002.
MORO, Mirella. A arte de escrever Artigos Científicos. Disponível em:
<www.inf.ufrgs.br/~mirella/Dicas.html.> Acesso em: 2 ago. 2009.
RAMOS, Paulo; RAMOS, Magda Maria; BUSNELLO, Saul José. Manual prático
de metodologia da pesquisa: artigo, resenha, monografia, dissertação e tese.
Blumenau: Acadêmica, 2003.
73
UNIVERSIA BRASIL. Como lidar com o plágio em sala de aula. Disponível em:
<http://www.universia.com.br/materia>. Acesso em: 2 ago. 2009.
Bibliografia de apoio
CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B.
Magne. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CHAUÍ, M. Primeira filosofia: aspectos da história da filosofia. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
CYRINO, H; PENHA, C. Filosofia hoje. 2. ed. Campinas: Papirus, 1992.
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ANEXOS
ANEXO A: Orientações para busca de Artigos Científicos no scielo.
RESUMO
A partir de uma revisão teórica sobre o tema Antropologia da Informação, produziu-se um
levantamento de textos sobre o tema através do instrumento de pesquisa Google, dos quais oito
foram selecionados para verificar como cada um deles abordou a articulação entre antropologia e
informação. Diversos no formato, extensão e abordagem, os textos partem de uma preocupação
geral - como o ser humano, em seu processo cotidiano de produção de cultura, está envolvido, se
relaciona e sofre o impacto das tecnologias de informação para seguir caminhos particulares:
desde discutir como a antropologia pode ajudar a entender os especialistas em tecnologia da
informação junto aos demais grupos que integram a esfera produtiva da ‘cultura informacional’, até
discutir como, ao longo da história, as tecnologias de informação reconfiguraram e mesmo
potencializaram o trabalho da antropologia. A revisão inclui ainda uma descrição da trajetória da
antropologia e do conhecimento para o entendimento das relações sociais no ciberespaço; a
combinação de metodologias das ciências sociais e da antropologia para o estudo de
organizações hipermidiáticas e uma leitura da cibercultura à luz dos conceitos e ideias de Walter
Benjamin. A diversidade dos resultados confirma as múltiplas diretrizes, apontadas na revisão
teórica, para a discussão do tema na Ciência da Informação.
RESUMO
A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal. É considerada, sem dúvida
alguma, um grande problema da sociedade moderna e globalizada, atingindo elevadas proporções
entre a população infantil. Sedentarismo, alimentação inadequada, hábitos alimentares
equivocados dos pais, entre outros, são alguns dos fatores responsáveis pelo aumento na
incidência da obesidade nesta fase do ciclo da vida. A obesidade infantil é considerada uma forte
indicação de sua permanência na fase adulta, com os conseqüentes riscos de doenças
cardiovasculares e diabetes. Pode acarretar, também, distúrbios psicológicos, isolamento,
depressão e baixa auto-estima. Portanto, intervenções para a prevenção da obesidade devem ter
como foco, principalmente, orientações para prática de uma alimentação saudável e de atividade
física. Esta pesquisa tem por objetivo, através de revisão bibliográfica, avaliar as causas da
obesidade em crianças, suas conseqüências na fase adulta, a melhor forma de tratamento e
prevenção.
Palavras chave: obesidade infantil, alimentação saudável, atividade física.
.http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/sare/article/view/215. Vol 3 - n 01 – 2008.
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ANEXO E
ANEXO F
Yahoo!
O Yahoo! respeita a propriedade intelectual dos autores de qualquer conteúdo disponível na internet,
por isso pedimos a nossos usuários que façam o mesmo. O Yahoo! pode, de acordo com seus
Termos de Serviço, e nas circunstâncias apropriadas, desabilitar ou encerrar, sem aviso prévio, as
contas de usuários que estejam desrespeitando direitos de propriedade intelectual de terceiros.
Se você tem razões para acreditar que seus direitos autorais foram violados, entre em contato com o
Yahoo!, dando as seguintes informações:
Para informar sobre alguma violação de direitos autorais, entre em contato conosco:
Copyright © 2003 Yahoo! do Brasil Internet Ltda. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Termos de Serviço
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ANEXO G
Sites que devem ser consultados por aqueles que desejam conhecer as leis
sobre direitos autorais e suas implicações, bem como, não desejam plagiar.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5988.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm#art115
https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L9609.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
http://www.fd.uc.pt/CI/CEE/OI/OMPI/convencao_berna_obras_literarias-PT.htm
http://www.wipo.int/treaties/en/ip/berne/trtdocs_wo001.html
http://www.wipo.int/
ANEXO H