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Contexto histórico

O reinado de D.Joao V, foi marcado por uma grande e significativa


viragem em termos políticos, sociais e económicos. Os principais fatores
dessa viragem foram: o termo das guerras contra Espanha e o
descobrimento do ouro do Brasil. Ate ao ano de 1750, morte do rei
Magnânimo, Portugal viveu numa época de paz e de estabilidade
económica, e também em aspetos políticos e sócias.
No entanto, a 1 de novembro de 1755, durante o reinado de D.José I,
ocorreu o grande terramoto de Lisboa, no qual destruiu a cidade. A
reconstrução de Lisboa estava no comando do Marquês de Pombal, onde
fora fortemente influenciado pelo Iluminismo e ,ao mesmo tempo, iniciou-
se uma época de modernização, com reformas politicas econômicas e
educacionais. Deu – se inicio a uma monarquia absoluta , no qual impõe
despotismo á nobreza.
Em 1757, Marquês de Pombal expulsa os Jesuítas de Portugal. Os jesuítas
eram detentores de uma grande parte da administração do país, tendo assim
ao seu cargo maior parte da educação do país e , no qual, fortalecimento
lugar na Igreja em Portugal. No ano seguinte, Marquês de Pombal ordenou
a destruição de réus feitas pelos padres e foram criadas aulas régias do
ensino laicizado , que levou a criação de mais um atributo, o subsídio
literário.
Marquês de Pombal fortaleceu o sistema defensivo meridional
estabelecendo sistema de fortificação Santa Catarina e enviou reforços que
resulta5am na assinatura do Tratado de Madri , em 1750 e de Santo
Idefonso , em 1777. Nesse mesmo ano, o rei morre e Portugal passou a ser
governada sua filha, D.Maria I. A rainha procurou anular a política do
marquês e quando demolidores perseguido pela rainha até á sua morte.
Em 1807, o exército do general Napoleão Bonaparte invade Portugal, por
não ter participado no Bloqueio Continental que ocorreu no mesmo ano e
pelo reino manter o apoio que tinha da Grã-Bretanha, chamada a Guerra
das Laranjas. Porém quando chegaram a Portugal todos os planos do
general tinham fracassado, pois a família real tinha fugido para o Brasil,
onde deixaram Portugal nas mãos de uma regência.
A seguir as invasões, no início do século XX, Portugal viveu uma grande
crise, originada pela fuga da família real , pelas invasões francesas, pelo
pacto colonial e pela abertura do Brasil ao comércio mundial.

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Vida musical portuguesa

O período da História da música deu-se entre os séculos XVIII e XIX. A


vida musical portuguesa foi dominada pela música vocal de raíz italiana e ,
enquanto se cultivava esse género, a música instrumental e os concertos
eram mais desvalorizados. Com a chegada de D.João V ao trono dá-se,
como já referido, uma grande viragem , principalmente, na música desta
época.
A renovação da vida musical portuguesa está diretamente ligada á Reforma
da Capela Real e em 1713 uma instituição adjacente, chamada de
Seminário da Patriarcal, constrói a principal escola de música em Portugal.
Em 1729, tambem foi criada no convento de Santa Catarina de Ribamar
uma escola de cantochão dedicada ao ensino do canto capucho ( espécie de
harmonização ligada ás melodias gregorianas ) e era dirigida por Giovanni
Giorgi.
Dos bolseiros para Roma , que foram atribuídas à Capela Real, 3 deles
eram portugueses: António Teixeira- capelão e examinador de cantochão
da Patriarcal; João Rodrigo Esteves-mestre de Seminário da Patriarcal;
Francisco António de Almeida-organista da Capela Real. A principal
característica que se via na obras dos 3 bolseiros era que todos usavam o
Barroco religioso romano, acompanhado por instrumentos no estilo
concertante. A obra de António Teixeira ‘Te Deum’ era onde se notava
mais pois era constituída por uma orquestra e por vários coros .A música
romana, já referida, era associada ao Marquês das Fontes do Papa Real.
Francisco António de Almeida dedicou-se á oratória, e uma das suas obras
é La Giuditta (1726), no qual esta lembra uma expressividade nobre e
intensa da ópera de Haendel.
Os primeiros anos do reinado de D.João V foram marcados por
festividades da família real onde se mostravam números de zarzuelas
espanholas, tipo de ópera que remontava ao séc. XVII. Com a chegada de
Domenico Scarlatti a Portugal as festividades começaram a apresentar
serenatas, caracterizado como um género semioperático italiano, cantado
sem cenário, nem guarda-roupa.
A Cidade de Pontifica passou a ser uma das maiores cidades de musica da
Europa nos inícios do século XIX. Surge uma orquestra de corte onde
integravam músicos italianos, catalães e boémios e entre eles destaca-se o

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genovês Pietro Giorgio Avondano, fundando dinastias instrumentais e da
orquestra real até inícios do século XIX.
Em 1719, Domenico Scarlatti abandona Roma e entra a serviço das cortes
portuguesas, onde esteve ligado à Capela Real e Patriarcal, escrevendo 3
obras para vozes e Baixo-Contínuo. A serenata começou a ser bastante
utilizada e fizeram-se recitais de música pública e privada, com
representações de teatro espanhol, bailes e jogos de cartas. A estas
diversões junta-se os saraus musicais por Alessandro Paghetti (1733).
Em 1735, dá-se a inauguração do primeiro teatro público de ópera da
Capital, Accademia alla Piazza della Trinita , com Farnace de Metastasio .
Os espetáculos de ópera em Portugal continham cantores italianos e
ganharam uma grande admiração por parte do público pela novidade da
representação de danças. No entanto, nesses bailados haviam uma
separação entre sexos, onde as mulheres eram proibidas de se vestir de
homem, e várias damas alugavam o teatro para recitais particulares.
Em 1738, a Academia da Trindade é substituída pelo Teatro da Rua dos
Condes, onde se ouviam obras de compositores como Rinaldo di Capua e
Leonardo Leo. O interesse pela ópera e pelos textos de Metastasio estão
relacionados à introdução de um género clássico e anti barroco. Destacou-
se Alexandre de Gusmão, defensor do teatro francês e o conde de Ericeira.
Ao longo do reinado, só foram representadas 6 óperas na corte, todas com
género cómico. Uma delas era de Francisco António de Almeida: La
pazienza di Socrate, adaptado por Alexandre Gusmão. Em 1733, D.João V
não assistiu a representações de La pazienza di Socrate, porém em 1739
assistiu á estreia de La Spinalba ovvero il vecchio matto do mesmo autor.
Chega a Portugal a opera seria, onde o Teatro do Bairro Alto irá começar a
apresentar espetáculos de marionetas em forma de ópera. Sobrevive , no
mesmo sítio, a música em cena, constituída por árias, duetos, recitativos e
coros intercalados com textos falados. António Teixeira era um cultor
competente do estilo operático italiano. As obras de António José da Silva
eram tambem representadas no mesmo sítio e que integravam membros da
nobreza e da burguesia, e misturadas de personagens sérias e cómicas
refletindo a tradição do teatro espanhol.
Em 1742, o rei Magnânimo proíbe as representações teatrais em Lisboa,
mas em 1747 só as oratórias e as festas na Igreja passaram a ser permitidas.
A prática amadora estava relacionada com as Cantatas humanas de Jayme

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de la Te y Sagau, escritas para uma ou duas vozes a solo com Baixo-
Contínuo.
José Carlos Seixas era um dos mais importantes compositores de música
para tecla . Veio para Lisboa ao 16 anos e foi nomeado organista da Capela
Real e Patriarcal. As suas sonatas representam a 1ª fase do
desenvolvimento das sonatas para cravo de transição do Barroca para o pré-
clássico.

A vida musical nos reinados de D.José e D.Maria I


Com a subida de D.José ao trono em 1750,, dá-se um novo período na
história da música portuguesa. O rei começou a organizar um espaço
operático de corte, contratando os melhores cantores de Itália e arquitetos
teatrais , tais como Giovano Carlo Sicini Bibiena, que chega em 1752
(começando a construir um teatro provisório no Paço da Ribeira, no Teatro
do Forte) e David Perez. A Ópera do Tejo foi inaugurado a 31 de março de
1755 com a representação de Alsssandro nell’Indie de David Perez.
Continuou-se a contratar cantores italianos, mas que agora serviam a
Capela Real e sendo vozes femininas, vindo tambem bailarinos, músicos e
partituras.
A Real Câmara era constituída principalmente por músicos italianos,
espanhóis e germânicos. José Sasportes dizia que o facto de so usarem
homens afastava os melhores dançarinos, onde se recusavam a vestir de
mulheres ou travestis e o que impediu o desenvolvimento do bailado
feminino.
A partir de 1763 o ópera buffa tornou-se mais popular, mas a corte
portuguesa continuou a interessar-se pela opera seria. Niccolò Jommelli
foi um importante agente do estilo dramático e os aspetos importantes das
suas obras que influenciaram os portugueses foram a vasta utilização de
recitativos acompanhados pela orquestra, a substituição de árias finais em
cenas dramáticas.
Pedro António Avondano, filho de Pietro Giorgio Avondano, era violinista
da Real Câmara e responsável pela reorganização da cidade de Lisboa .
João de Sousa Carvalho sucessor de David Perez, é o mais destacado
compositor português da época e estudo com Jerónimo Francisco de Lima.
Em 1793, inaugura-se o Teatro de .Carlos, onde terminaria o ciclo da ópera
de corte. Os Teatros Altos e da Rua dos Condes começam a representar
óperas italianas e bailados e representação de cantoras : Cecília Rosa,

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Isabel Ifigénia e Luísa Rosa de Aguiar ( uma das maiores cantoras
europeias ).
Entre 1790 e 1792surge um novo estilo de ópera dirigido por António Leal
Moreira. Nesta altura a atuação das mulheres tinha sido novamente
proibida nos teatros públicos, mantendo-se até ao fim do século, em
Lisboa.
A influência da ópera italiana determinou estilo da música religiosa
portuguesa produzida do século XVIII. Os seus principais autores eram
David Perez ( autor de Mattutini dei Morti;1774) e Niccolò Jommelli (
autor da Missa de Requiem). Além da música vocal religiosa, ouvia-se
também durante as cerimónias música instrumental profano, incluindo
violino, flauta e trompa.
Autores de música religiosa destacaram-se: Luciano Xavier dos Santos(
organista e mestre da Capela Rela de Bemposta), José Joaquim dos Santos
(mestre do Seminário da Patriarcal) e António da Silva Gomes e Oliveira
(organista da Real Capela de Ajuda) . Representam diferentes aspetos do
estilo pré-clássico com influência italiana, chamado o style galant,
contrastando o virtuosismos na música vocal solística e a expressividade
sentimental. O principal compositor português de música orquestral é
Pedro António Avondano e tambem componha música para bailados das
óperas de corte. Autor de cinco oratórias três das quais ainda se conservam:
Morte d’Abel, Gioas re di Giudá e Il sacrifizio d’Isaac, no qual tiveram um
grande sucesso em Hamburgo com iniciativa de dois burgueses, os irmãos
Schuback.
Em 1780, foram usadas pelas cortes coleções de trios, quartetos, quintetos e
serenatas de Haydn e Boccherini , mas o único compositor português era
foi João Pedro de Almeida Mota.
A partir de 1770 dá-se uma maior importância a um género de canção mais
sentimental chamado de modinha, importado do Brasil por Domingos
Caldas Barbosa, associada a um género de bailado afro-brasileira, o
lundum.
‘Quem nunca ouviu cantar modinhas ignora as mais voluptuosas e
feiticeiras melodias que jamais existiram desde o tempo dos
Sibaritas. São lânguidos e interrompidos compassos, como se o
fôlego nos faltasse por excesso de enlevo e a alma anelasse
despedir-se-nos do corpo para se unir àquilo a que mais queremos.
Pueril e descuidadamente ganham-nos sorrateiras a alma antes que

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tenhamos tempo de a defendermos contra a sua enervante influência.
Supomos estar a ingerir leite e estamos a ingerir veneno.’ (Beckford,
1770,p.147)

Na segunda metade so século XVIII, o cravo passa a ser substituído mesmo


sendo oficializado. Por exemplo representado na obra de Francisco Xavier
Baptista: Minuetti per Cembalo, uma das poucas que publicaram em
Portugal do século XVIII.

Conclusão
Ao longo de todo este século , podemos ver que a história da música
portuguesa sofreu várias alterações e que teve ,também vaias influências de
povos, principalmente do povo romano. Podemos também observar que nos
finas do século XVIII o comércio musical foi desenvolvendo cada vez mais
trazendo mais novidades, fundamentalmente para a Capital.

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